No armário
11 Outubro, 2008
Ontem realizaram-se dois casamentos gay à porta do Parlamento. Um dos noivos dizia que se tratava de uma acção de protesto em nome de todos os gay que não tinham coragem de dar a cara. Ou seja, o problema dos homossexuais portugueses não é não poderem casar. O problema é que, se pudessem casar, teriam que casar em segredo, o que poderia fazer aumentar os casos de bigamia.
134 comentários
leave one →
Quantos heterossexuais foram casar às portas do Parlamento, com televisões a filmar?
Logo, devem haver milhões de casos de bigamia nos casais heterossexuais.
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Na verdade é um bocado estranho ver como nestes tempos ainda tanta gente se incomoda com a homossexualidade. É de espantar.
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“teriam que casar em segredo”
Ter o casamento registado na conservatória parece-lhe “segredo”? Sabe que o casamento é um acto público?
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UUUahhhhhhh!!!
Que sono
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Com que então.. ah! Foram apanhados os blasfemos.
Ainda ontem diziam que não percebiam como era possível no meio da enorme crise económico andar a AR ocupada com o problema da minoria homossexual e hoje já dois balsfemos fazem dois postes sobre a minoria?
Atão e a crise? Hoje foi de folga?
(brincadera e picanço)
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Com os casamentos gay vai acontecer o mesmo que com a liberalização do aborto: vão chatear tanto, vão ser tão estúpidos, que, uma destas legislaturas, a lei vai mesmo ser aprovada. Depois, meia dúzia de gatos pingados sem qualquer relevância social, vai exercer um direito absurdo e escandaloso.
O casamento tem de ter regras básicas que são as previstas no Código Civil! Não foi o legislador que as inventou, tiveram uma evolução de séculos! Porque é que eu não posso casar com a minha filha, quando ela tiver 16 anos? Porque é que eu não posso casar com a minha mãe? Porque é que eu não posso casar com o meu Pai? Porque é que eu (casado) não posso casar com a minha vizinha do lado?
Haja Paciência para suportar esta Repúbliqueta das Bananas e dos Bananas!
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Que bela bosta de posta Miranda.
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Mas não foi sempre assim. Rex Noster era costume dantes o casamento entre irmaos nas realezas. Assim a lei evoluiu. Porque é que não vai evoluir adequando-se. O Rex Noster Liber não pode casar com a sua filha mas também não pode ter relaçoes sexuais com a sua filha o mãe. Porque é que alguém que pode viver, amar e ter sexo com determinada pessoa legalmente e sem nenhum constrangimento moral ou da sociedade, não há-de poder casar com ela?
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Vão bardam…..
Quantos portugueses, hoje, não têm uma sopa quente?
Quantos portugueses, hoje, não têm onde dormir?
Quantos portugueses, hoje, não compram os medicamentos, porque não têm dinheiro?
….erda.
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8. Anónimo:
O Rex Noster Liber não pode casar com a sua filha mas também não pode ter relaçoes sexuais com a sua filha ou mãe.
O Anónimo pode indicar que artigo do Código Penal (ou outro código com força de Lei) diz isso?
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10 Joaquim Amado Lopes. Podia mas acontece que não disse a palavra mágica. Por isso faça o que eu faria para lhe responder. Vá ao google. Procure por incesto código penal portugal e encontrará o que pretende.
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Tanta “igualdade” exigida dá vontade de perguntar:
Onde é que meteram o “direito à diferença“?
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Para o amigo Rex Noster Liber Est:
Caso não saiba, o incesto tem consequências biológicas bastante graves. Não se tratam de “questões morais forjadas ao longo de séculos”. Aliás, a própria biblia refere tranquilamente diversas relações incestuosas.
O que se passa é que ao longo da evolução humama, alguém notou “Eh lá, se aquele tiver relações com a filha ou com a irmã, sai um filho deficiente. Se calhar não é lá muito boa ideia.”
É tão má ideia “casar” com a irmã como, digamos, atirar-se de cabeça de um penhasco, isto em termos evolutivos para a espécie. Daí esse “tabu” do incesto.
Quanto a idades, número de mulheres (ou maridos) envolvidos, são tudo convenções. Sabe com que idade se casava no tempo dos nossos reis? E sabia que ainda hoje em dia há sítios no mundo onde é perfeitamente legítimo casar com mais do que uma mulher? Pois é.
São convenções sociais. Que evoluem (a palavra é mesmo essa) com o passar do tempo. Já chegámos à conclusão que casar com uma criança menor de 18 anos não é propriamente o mais indicado, as convenções de outros tempos parecem-nos “atrasadas” e “sem pés nem cabeça”. Mas
Ora o casamento entre homossexuais não é mais do que uma dessas evoluções. Imagine que em lugar de homossexuais, estava-se antes a falar de casais “interraciais” (um homem branco e uma mulher negra, por exemplo, ou vice-versa). Pode parecer ridículo proibir tal coisa (ou então não, não conheço a sua opinião acerca do assunto), mas o que é facto é que essa proibição já existiu nos EUA. E também foram invocadas os mesmos motivos: “há regras para o casamento! o casamento não é como as pessoas quiserem! o casamento é sagrado!” E de certeza que alguém deve ter dito que a bíblia proíbe o casamento entre pretos e brancos. Mas a verdade é que o facto de ser possível o casamento interracial não foi o fim do mundo ocidental.
Ah, espere lá, então o problema é a “imagem” do casamento, enquanto bastião pilar da sociedade ocidental, que ficará para sempre corrompido com a maricagem a casar? Bom, nesse caso acho que é muito pior para a imagem do casamento as situações de violência doméstica, continuada, repetida, cobarde e nojenta, que inúmeras mulheres têm que passar só porque “o casamento é para sempre e tem que se aturar tudo ao nosso marido”.
Se gosto do folclore que os/as homossexuais costumam fazer à volta das suas reinvindicações? Não acho particular piada. Mas também não gosto da forma como os trabalhadores vêm para a rua fazer greves estrategicamente às sextas-feiras, lixando a vida ao resto dos “palermas” que têm que ir trabalhar. Cada grupo tem a sua forma de estar e de reinvindicar. Desde que não me venham aqui bater à porta, ou incomodar-me quando ando na rua, por mim podem fazer o que quiserem.
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Para o J (9)
Se está tão preocupado com todas essas questões, então aconselho-o a não descansar e não fazer mais nada durante toda a sua vida enquanto houver um português sem sopa, sem medicamentos e sem ter onde dormir.
E depois dos portugueses, talvez queira também tratar dos africanos, dos chineses, enfim, de todos os pobres todos do mundo.
Ou melhor, e para condizer mais com a situação actual, não faça mais nada enquanto não passar a crise financeira mundial. Não coma, não durma, não mije, não vá trabalhar, enquanto isto tudo não se resolver. Sob pena de alguém o mandar badamerda porque está a tratar de assuntos que são de infinitamente menor importância do que a crise financeira.
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Ah e outra coisa: da mesma forma como aconteceu no caso do aborto (e que vai acontecer no caso da eutanásia, mais tarde ou mais cedo), só porque alguma coisa passa a ser permitida, não quer dizer que vos vão a casa arrastar-vos pelos cabelos para terem um aborto ou para casarem com um maricas.
Não se preocupem, porque só porque algo passa a ser permitido, não quer dizer que seja *obrigatório*.
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Desafio
Estou farto, farto de andar por blogs e mais blogs a escrever as mesmas coisas nas caixas de comentários, por isso, escrevo aqui e espero que os envolvidos visitem regularmente o Technorati.
Caros membros do 31 da Armada, do Cachimbo de Magritte, do Blasfémias e de todos os blogues que se auto-intitulam de “direita conservadora” a escrever um post com um, um único argumento válido que demonstre que é eticamente condenável duas pessoas do mesmo sexo assinarem um contrato em que se comprometam a amar-se mutuamente. Quem tiver coragem, que aceite o desafio.
oafilhado.blogspot.com
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o Blasfémias não se autointitula de «direita conservadora».
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Eu não disse que o fazia, se ler bem, eu não digo nada disso, mas como é, esse texto vai sair ou não?
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Porque é que a maricagem gozou durante anos com os hetero dizendo que duas pessoas que se amam não precisam de um papel ? e agora estão histéricos para obter o mesmo papel…dizem que é por causa dos bens patrimoniais em caso de morte….mas afinal não é o amor, mas uma visão economicista que os move ?
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Joao Carlos, já pensou que se calhar está a julgar o todo pela parte? E depois, eu sempre achei que os supostos heteros que falam mal dos homos devem ter alguma coisa mal resolvida… não sei…
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««Caros membros do 31 da Armada, do Cachimbo de Magritte, do Blasfémias e de todos os blogues que se auto-intitulam de “direita conservadora” a escrever um post com um, um único argumento válido que demonstre que é eticamente condenável duas pessoas do mesmo sexo assinarem um contrato em que se comprometam a amar-se mutuamente. »»
Não é preciso mudar a lei para que duas pessoas do mesmo sexo possam assinar um contrato em que se comprometam a amar-se mutuamente.
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Tanta confusão por meia-dúzia de tipos gostarem de levar no cu. E os que gostam de apanhar nas orelhas? São enteados?
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Enfim, exigem no casamento uma vagina e um pénis.
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Um de fato e outro de vestido de noiva? Como se escolhe? De moeda ao ar? Ou foram nus com umas correias à volta? Levaram flores de laranjeira?
São diferentes e afinal querem ser iguais?
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JM, se calhar o contrato do casamento não é livre, mas sim imposto pelo estado. aliás, essa é uma das muitas frentes de batalha daqueles que defendem que o estado não deve ter um peso exagerado na sociedade.
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««JM, se calhar o contrato do casamento não é livre, mas sim imposto pelo estado. aliás, essa é uma das muitas frentes de batalha daqueles que defendem que o estado não deve ter um peso exagerado na sociedade.»»
Não percebo então o que é que se ganha com o alargamento de um mau contrato a mais pessoas.
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Bicha que é bicha gosta de variar, sempre ouvi dizer.
Não percebo, portanto, esta reivindicação do casamento, mas também não vejo grande mal na coisa.
Estou é cheio de curiosidade pela luta seguinte, que ou muito me engano ou vai ser a do divórcio gay na hora. Isto é, a bicha casa-se no Finalmente e vai divorciar-se ao Bric. Nem mais.
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Uma pergunta:
De acordo com a nova lei do casamento, no que diz respeito à culpa, qual é a diferença entre o casamento e a união de facto?
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É o único que existe. Se o contrato é mau então retiramo-lo a toda a gente…
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Para além disso, eu não disse que era mau caro JM, disse apenas que era imposto pelo estado, não é sinónimo
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««É o único que existe. Se o contrato é mau então retiramo-lo a toda a gente…»»
Mas ele pode não ser mau para toda a gente. Porque é que não deixa em paz quem gosta deste contrato tal como está e cria outro com outro nome para os restantes?
««Para além disso, eu não disse que era mau caro JM, disse apenas que era imposto pelo estado, não é sinónimo»»
Mas parece-me que o facto de ser “imposto pelo estado” é um problema que não é resolvido pelo casamento gay. Aliás, todos os problemas gerais levantados a propósito do casamento gay não é resolvido pelo casamento gay:
– liberdade contratual: o casamento gay não resolve
– disponibilidade dos bens: o casamento gay não resolve
– igualdade perante a lei: o casamento gay não resolve
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Mas ele pode não ser mau para toda a gente. Porque é que não deixa em paz quem gosta deste contrato tal como está e cria outro com outro nome para os restantes?
E porque é que os gays que gostam deste contrato não o podem usar?
E eu nunca disse que o facto de ser importo pelo estado é um problema de qualquer especie. O que eu estou a defender é que o estado deve permitir que os homossexuais usem o contrato que a lei impõe. Das duas uma, ou eu não me sei explicar ou o João não me quer perceber…
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««E porque é que os gays que gostam deste contrato não o podem usar?»»
Se o usarem passa a ser outro contrato.
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E além disso querem importar os seus amores arranjados no estrangeiro.O “diploma” de casamento dará a “nacionalidade”.Vai ser um fartote.Do 2º melhor acolhimento de estarngeiros e sua nacionalização, porque somos ricos para burro, teremos o melhor acolhimento de paneleiros…
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Então no MNE o pessoal já deve ter os diplomas todos prontinhos.Eficientes para burro…vamos ter gays das mais desvairadas paragens… altos espadaudos e com grandes instrumentos…
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Porque é que passa a ser outro contrato?
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O contrato não passa a ser outro, passa é a ser celebrado com pessoas diferentes. Porque raio é que é preciso alterar o contrato para que os homossexuais lhe acedam?
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Putas na economia, Polícias nos costumes.
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««O contrato não passa a ser outro, passa é a ser celebrado com pessoas diferentes. Porque raio é que é preciso alterar o contrato para que os homossexuais lhe acedam?»»
Porque o contrato não é um mero contrato. É um certificado que certifica um tipo de relação com determinados custos para lhe aceder. Se as regras de acesso forem modificadas o certificado passa a certificar uma coisa diferente daquilo que certificava.
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Também nesse caso como se alteraram as regras para o fim do contrato isso então significa que o certificado já certifica outra coisa completamente diferente. Grande coisa. Bora lá a modificar as regras de acesso que o assunto chateia.
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Repare, mas se tudo se mantiver e a única coisa a alterar-se for a possibilidade de pessoas do mesmo sexo lhe acederem, o contrato continua a certificar a mesma coisa: um casamento entre duas PESSOAS
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««Repare, mas se tudo se mantiver e a única coisa a alterar-se for a possibilidade de pessoas do mesmo sexo lhe acederem, o contrato continua a certificar a mesma coisa: um casamento entre duas PESSOAS»»
Nope. Actualmente o certificado certifica uma união entre pessoas do mesmo sexo. Se a alteração for feita passa a certificar uma união entre pessoas de qualquer sexo. Se acha que é mesma coisa …
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««Também nesse caso como se alteraram as regras para o fim do contrato isso então significa que o certificado já certifica outra coisa completamente diferente.»»
Esse é um bom argumento contra a alteração das regras de divórcio. Quem quiser regras de divórcio mais facilitadas deve pedir outro contrato em vez de estragar o contrato de que as outras pessoas até gostam.
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Sabe o que lhe digo JM, o JM não quer que o contrato seja aberto aos gays por um qualquer motivo que desconheço e está a tentar prová-lo de forma completamente disparatada. Diga-me de que modo é que o contrato em si fica alterado por mais pessoas entrarem. Os direitos ficam diferentes para os cônjuges? O os deveres? Nada muda, apenas o acesso ao contrato e isso não mudaria em nada os contratos assinados pelos heterossexuais…
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Liberais
Ah Ah Ah Ah !!!!!!
Porque raio os homossexuais não podem ter a liberdade de celebrar aquele específico tipo de contrato, seja ele bom, mau ou assim-assim ?
Que tem o João Miranda a ver com isso?
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««Diga-me de que modo é que o contrato em si fica alterado por mais pessoas entrarem.»»
Mas afinal se o contrato for alargado a mais pessoas passa ou não a certificar uma coisa diferente?
««Nada muda, apenas o acesso ao contrato e isso não mudaria em nada os contratos assinados pelos heterossexuais…»»
Mudaria o valor do contrato enquanto certificado. O contrato passaria a certificar uma coisa diferente de quando foi assinado.
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««Porque raio os homossexuais não podem ter a liberdade de celebrar aquele específico tipo de contrato, seja ele bom, mau ou assim-assim ?»»
Os homossexuais podem assinar os contratos que entenderem. Não podem é deturpar o significado dos contratos que outras pessoas já assinaram. O problema de alguns raciocínios ingénuos é que fingem não perceber que para além das opções livres de cada um, o que os homossexuais exigem é ter acesso a um certificado que não certifica actualmente aquilo que eles querem ver certificado.
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Portanto se eu celebrar um contrato de compra e venda de um carro e alguém fizer um contrato de compra e venda de uma mota o meu fica alterado. O meu carro fica com três rodas?
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Se fosse um problema de liberdade contratual, os homossexuais não exigiriam nem os privilégios do casamento nem o nome “casamento”. O nome “casamento” nada tem a ver com liberdade contratual. Tem a ver com uma tentativa de deturpar o significado simbólico original do casamento.
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E qual era o significado simbólico original do casamento?
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««Portanto se eu celebrar um contrato de compra e venda de um carro e alguém fizer um contrato de compra e venda de uma mota o meu fica alterado.»«
O contrato de compra e venda de uma mota é um contrato de compra e venda de mota e não um contrato de compra e venda de um carro. São contratos diferentes para produtos diferentes. Os homossexuais não querem um contrato diferente para uma união diferente. Querem o mesmo contrato e querem que as suas uniões adquiram por lei o estatuto social que não conseguiram obter por reconhecimento social.
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««E qual era o significado simbólico original do casamento?»»
É o significado que as pessoas lhe dão deram. O significado que as pessoas lhe dão muda de cada vez que o contrato é deturpado.
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Vai me dizer que há algo de sagrado no casamento civil? Isso existe no matrimónio religioso! Eu acho que o problema do JM e de outros é estar a confundir as coisas. Acha mesmo que uma pessoa casada actualmente irá sentir que o seu casamento tem menos valor apenas pq pessoas do mesmo sexo assinaram um contrato igual? O que o JM defende é apenas uma segregação maior: criar um casamento para heteros e outro para homos…
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O caro anónimo deve ter passado uns 10 minutos a pensar nisto, se tanto. Por isso ainda não percebeu que o que está em causa não é um significado específico do casamento, mas o facto de o significado social do casamento depender das respectivas regras. Se as regras mudam, o significado muda, com custos para quem se casou e para quem usa o casamento como um sinal com conteúdo informativo. Para que o casamento desempenhe a sua função de certificado, as regras não podem estar a mudar por conveniencia de uma pequena minoria. Se essa minoria tem falta de liberdade contratual, deve exigir liberdade contratual. O que não pode é exigir acesso a um certificado que actualmente não certifica uniões homo.
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Bom, atendendo a que se “entregava” uma mulher com um dote, diria que foi muito deturpado.
Porque não podem os homossexuais atribuirem-lhe o significado que querem e os outros manterem o significado actual que, na sua opinião, varia de pessoa para pessoa?
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Diga-me então o que é que o casamento certifica e o seu significado social tão poderosos que a entrada dos homossexuais na coisa ia alterar por completo. É que o JM está há que tempos a falar do certificado e do significado mas ainda nao disse quais eram.
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Vamos lá ver se eu entendo. O Joao Miranda quer dizer o seguinte. O significado social muda porque se alguém disser “eu sou casado” uma pessoa não consegue saber se ele é heterossexual ou homossexual. Porque pode estar casado com alguém do mesmo ou de outro sexo. Mas isso nao me parece nada de importante. Os solteiros não andam com um certificado a dizer se são homo ou heterosexuais e não morrem por isso.
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««Vai me dizer que há algo de sagrado no casamento civil? »»
é irrelevante se é sagrado ou não. Cada um julgará por si. É para isso que serve a liberdade. O que é relevante é que “casamento” é um certificado com regras específicas. Não é possível mudar as regras sem destruir o valor do casamento enquanto certificado.
««Isso existe no matrimónio religioso! Eu acho que o problema do JM e de outros é estar a confundir as coisas.»»
Creio que o seu problema é não perceber a função certificadora do casamento estatal, confundindo essa função com uma função religiosa.
A atribuição do estatuto de “banco” ou de “seguradora” também tem uma função certificadora. Não há nenhuma religião nisso. Não me parece é que se deva atribuir o estatuto de seguradora a um banco, simplesmente porque as pessoas habituaram-se e reconhecem determinadas características a uma seguradora que os bancos não têm.
««Acha mesmo que uma pessoa casada actualmente irá sentir que o seu casamento tem menos valor apenas pq pessoas do mesmo sexo assinaram um contrato igual?»»
Como é evidente, o valor do certificado de casamento decresce pelo simples facto de não certificar o que as pessoas estão habituadas a que certifique. Da mesma forma que a marca Coca-Cola perderia valor se a Coca-Cola passasse a chamar Coca-Cola a um sumo de laranja.
«« O que o JM defende é apenas uma segregação maior: criar um casamento para heteros e outro para homos…»»
Defendo que os certificados não devem ser deturpados. O contrário seria uma fraude. Da mesma forma que defendo que foi uma asneira chamar mestrado aos novos mestrados de Bolonha.
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.. acho eu que uma pessoa não se casa para ter um certificado que lhe garante ser reconhecido como heterossexual. Portanto se isso mudar ninguém vai ficar incomodado por tal facto. Bora lá a mudar a coisa que os homossexuais querem casar e ter casa.
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««Vamos lá ver se eu entendo. O Joao Miranda quer dizer o seguinte. O significado social muda porque se alguém disser “eu sou casado” uma pessoa não consegue saber se ele é heterossexual ou homossexual. Porque pode estar casado com alguém do mesmo ou de outro sexo. Mas isso nao me parece nada de importante.»»
Não lhe parece a si. Outras pessoas terão todo o direito à estabilidade dos certificados.
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««.. acho eu que uma pessoa não se casa para ter um certificado que lhe garante ser reconhecido como heterossexual. »»
As pessoas que casam limitam-se a usar um certificado que é suposto ser estável. A forma como as pessoas usam certificados estáveis é um problema de cada um. Parece-me no entanto que 3 coisas são evidentes:
– um certificado para o ser tem que ser estável
– os certificados desempenham funções sociais úteis e a utilidade social de um certificado diminui com a sua instabilidade
– ninguém tem direito a um certificado falso, logo os homossexuais só têm direito à liberdade contratual e a um certificado que não se confunda com os que já existem.
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“Outras pessoas terão todo o direito à estabilidade dos certificados”
Eu pensava que essas outras pessoas tirando alguns casos aqui e ali, morassem todas lá para o Irão. Mas se calhar não. Enfim lá tenho que concordar. Se calhar há mais fundamentalistas por cá do que eu pensava. Uma pessoa nem entende a sociedade em que vive e depois apanha destas surpresas.
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Não me respondeu à pergunta:
Diga-me então o que é que o casamento certifica e o seu significado social tão poderosos que a entrada dos homossexuais na coisa ia alterar por completo. É que o JM está há que tempos a falar do certificado e do significado mas ainda nao disse quais eram.
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E os contratos são imutáveis. Devem então os funcionários públicos continuar a não ser avaliados, a subirem por tempo de serviço etc.
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O João Miranda nem anarco-capitalista é. É um conservador e fundamentalista de mercado ao melhor estilo redneck.
A posição do João Miranda, usando raciocínios do próprio, seria abolir o casamento civil e permitir que duas pessoas possam adoptar o contrato que bem quiserem, incluindo a guarda de filhos decorrente da adopção. É ou não é assim?!!
Então o Estado deve vedar liberdades ao ser humano porque já catalogou um contracto-tipo que ninguém pode reproduzir e que não se pode alterar porque se está a alterar o significado para outros que já o assinaram? Que palhaçada…
Muito gosta o JM de impor cânones privados sob a falsa capa da neutralidade do Estado (que não defende)! Que logro!
Cumprimentos
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“Da mesma forma que defendo que foi uma asneira chamar mestrado aos novos mestrados de Bolonha.”
Asneira porquê, já agora?
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Reading by numbers…se a economia é assim tão importante poorque razão não se matem os velhos que são um peso morto. os deficientes que não produtivos..começem a idade laboral aos 14 anos..reforma aos 80..ordenados de 100 euros..adoro a china capitalista…
Já agora bquem defende a bestialidade…amor com animais…liberdade sexual a 100 por cento…a pedofilia era relativamente consentida na Grécia…
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“Tem a ver com uma tentativa de deturpar o significado simbólico original do casamento.”
O JM acerta na mouche, o que aliás explica a ânsia com que a esquerda patrocina estas causas.
Engels falava do “casamento burguês” e escreveu que “A primeira divisão do trabalho é a que se fez entre o homem e a mulher para a procriação
dos filhos. Hoje posso acrescentar: o primeiro antagonismo de classes que apareceu na história coincide com
o desenvolvimento do antagonismo entre o homem e a mulher, na monogamia; e a primeira opressão de
classes, com a opressão do sexo feminino pelo masculino”
E fala no ” antigo lar comunista, que compreendia numerosos casais com seus filhos, a direção do lar, confiada às mulheres”
“Quando os meios de produção passarem a ser propriedade comum, a família individual deixará de ser a unidade econômica da sociedade. O trato e a educação das crianças tornar-se-ão público; a sociedade cuidará, com o mesmo empenho, de todos os filhos, sejam legítimos ou naturais”
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Alguém se lembra que no tempo dos apóstolos a poligamia era praticada…e que o casamento dos padres era comum até julgo ao século XII…tudo muda..só a memória é que é curta..
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Perdoem a falta de capacidade, mas nao percebo onde é que o Lidador e o escrotorectal querem chegar com os comentários… =S
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O sexo oral é probido em alguns estados americanos e o sexo anal igualmente…a questão é a formatação das mentes..no tempo da Grécia antiga o corpo masculino era por definição o ideal de beleza…olhem a estatuária…quantos dos filósofos não tinham amantes adolescentes…é tudo uma questão de formatação…nada mais ..quer dizer no século passado até aos anos 50 as actrizes de cinema queriam-se cheinhas…uma escanzelada era posta fora co mraríssimas excepções..hoje ser belo é ser magro..por alguma razão a norexia é problema da nossa sociedade ocidental..
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se calhar por comentários como esse…
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««Eu pensava que essas outras pessoas tirando alguns casos aqui e ali, morassem todas lá para o Irão.»»
Não é preciso ir ao Irão para encontrar pessoas que defenem a estabilidade dos certificados. Veja-se, por exemplo, a existência no mundo ocidental de normas sobre marcas e sobre a designação de actividades económicas.
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««Diga-me então o que é que o casamento certifica »»
Já le expliquei que aquilo que um certificado certifica é decidido em liberdade por cada um. Os certificados certificam coisas diferentes para pessoas diferentes. O que é importante é que as regras de concessão do certificado sejam estáveis.
««e o seu significado social tão poderosos que a entrada dos homossexuais na coisa ia alterar por completo. »»
É um dado objectivo que o alargamento do casamento aos homossexuais altera as regras de concessão do certificado violando o princípio de que um certificado deve ter regras constantes. Essa alteração não precisa de ser “por completo”. Basta que haja uma alteração de regras, mesmo que essa alteração seja parcial.
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Já reparou que não diz nada de concreto? Estou a perguntar-lhe directamente o que é que o certificado do casamento certifica para que essa certificação seja posta em causa com a admissibilidade dos homossexuais ao casamento como o conhecemos. É difícil para si apresentar um argumento sério. Começo a achar que é apenas implicanço com os coitados, são uma minoria por isso que se dane. É o mal das democracias, o único há que dizê-lo: só se preocupam com as maiorias. Vou acabar com esta espécie de debate… Continuemos a tirar direitos às minorias que é assim que deve ser, até que depois as costuras rebentam, aconteceu em muitos lados…
uma boa noite JoãoMiranda,
Tiago Moreira Ramalho
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««Já reparou que não diz nada de concreto? Estou a perguntar-lhe directamente o que é que o certificado do casamento certifica para que essa certificação seja posta em causa com a admissibilidade dos homossexuais ao casamento como o conhecemos.»»
O seu problema é que não percebe a teoria da certificação. O que é que a marca Coca Cola certifica? Obviamente, certifica coisas diferentes para pessoas diferentes, pelo simples facto que a forma como as pessoas vêem Coca Cola de forma subjectiva. Mas a verdade é que as pessoas sabem, pela marca, que aquilo não é Pepsi (marca a que atribuem outras características subjectivas). Com o casamento é a mesma coisa. Não interessa que características é que o casamento certifica porque para cada pessoa ele certifica coisas diferentes. O que interessa é que cada pessoa possa ter a certeza que aquilo não é outra coisa.
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“Porque é que eu não posso casar com a minha filha, quando ela tiver 16 anos? Porque é que eu não posso casar com a minha mãe? Porque é que eu não posso casar com o meu Pai? Porque é que eu (casado) não posso casar com a minha vizinha do lado?”
Porque é que eu, mesmo que me separe da minha mulher, não me posso casar com a minha amante?
[ops, afinal já posso]
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“O seu problema é que não percebe a teoria da certificação.”
Aqui a grande questão é exactamente essa – se o casamento é um contrato ou um certificado.
eu acho que é apenas um contrato. O que escrevi há uns tempos:
Bem, qual é a função de uma “marca”, ou de um “certificado de origem”? É garantir aos consumidores que eles estão a comprar o que julgam que estão a comprar. Assim, vender vinho de Lagoa como sendo “Vinho do Porto” é uma fraude, já que se está a enganar o cliente.
Ora, esta lógica das “marcas” não faz sentido para o casamento – se duas pessoas (ou 37, tanto faz) contraírem entre si uma união contratual com cláusulas não convencionais e a chamarem de “casamento”, quem é que está a ser defraudado? Afinal, em principio todos os signatários do contrato sabem que as cláusulas que lá estão não são as normais (p.ex., de certeza que os participantes num casamento entre homossexuais sabem que estão a participar num casamento entre homossexuais*). Admito que talvez se pudesse considerar “fraude” se A prometer a B que se casa com ele/ela e depois apresentar-lhe um “contrato de casamento” com cláusulas completamente diferentes do que B entende por “casamento”, mas aí a fraude não estaria no contrato mas na promessa (que, de qualquer forma, penso que não tem valor jurídico).
*E, se não souberem, a “fraude” não estará no contrato de casamento em sim, mas nos antecedentes
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“Procure por incesto código penal portugal e encontrará o que pretende.”
Não encontrei nada.
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««Ora, esta lógica das “marcas” não faz sentido para o casamento – se duas pessoas (ou 37, tanto faz) contraírem entre si uma união contratual com cláusulas não convencionais e a chamarem de “casamento”, quem é que está a ser defraudado? »»
Há dois problemas:
– uma fraude relativamente a terceiros (no caso o casamento gay a fraude é cometida pelo Estado)
– uma alteração dos certificados já existentes (porque estes passam a confundir-se com outros que são parecidos mas que não têm o mesmo significado social)
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Acho até estranho que se minimize o papel do casamento enquanto certificado. A pressão social dos mais velhos para que os jovens casem (um fenómeno social facilmente observável) deve-se quase exclusivamente a esse papel certificador.
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Esta discussão dá vontade de rir. Os “homo” e os “hetero” podem pintar-se da cor que entenderem e chamarem “casamento” ao que quiserem que, na prática, haverá sempre um fosso enorme entre um casamento de pessoas do mesmo sexo e casamento de pessoas de sexo diferente. Há várias misérias na vida (a morte, a pobreza, a burrice, a beleza, a sorte, etc.) que nunca ninguém conseguirá alterar por decreto. Compreendo e respeito a ansia de consideração social dos “homo”, mas por essa via nunca lá vão chegar.
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bigamia? ó tuga palerma!
qual é o teu problema, ó imb, perdão, investigador das moléculas? tugosas…
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o Tino (das rãns?) é o protótipo do tuguês que está a poluir o ambiente. Como o ambiente é muito mais precioso que os tugueses…
nota: não sou gay e gosto de mulheres.
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Por vossa vontade ” Mr Sulu” não se tinha casado, nem Ellen deGeneris.
Shame on you!
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“- uma fraude relativamente a terceiros (no caso o casamento gay a fraude é cometida pelo Estado)”
E como é que os terceiros que não estão envolvidos no casamento podem estar a ser defraudados por uma coisa que não os afecta?
“- uma alteração dos certificados já existentes (porque estes passam a confundir-se com outros que são parecidos mas que não têm o mesmo significado social)”
Essa parte só faz sentido se se aceitar a ideia de que o casamento é um certificado, que é exactamente o que eu estou a contestar.
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CASAMENTOS.. MARCAS… MEUS CAROS VOCÊS COMPLICAM O QUE É FÁCIL A LIBERDADE DE CADA UM DEVE SER DE CADA UM..PONTO..EUN PESSOALMENTE NÃO ENTENDO OS HOMOS MAS RESPEITO-OS..COM TANTA GAIJA BOA..MAS ENFIM SÃO ESCoLHAS DE VIDA..E A NÃO SER QUE ENTRE EM CONFLICTO COM A LEI OU NÃO RESPEITE A SOCIEDADE PORQUE NÃO?
È PRECISO DIZER QUE AS PEssoas esquecem-se o estigma que tinham os filhos de casais divorciados ..e isso duropu até aos anos 70 e tais..hoje está ultrapassado..como eu já disse é uma questão de formatação social e religiosa…por muito ue hoje se diga ..eu sou liberal penso diferente..talvez mas a formatação de séculos e séculos leva o seu tempo a desaparecer..olhem os direitos das mulheres..num cantão suiço só em finais de 80 as mulheres puderam votar..e a escravidão só no século XIX começou a extinguir-se..
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««E como é que os terceiros que não estão envolvidos no casamento podem estar a ser defraudados por uma coisa que não os afecta?»»
Claro que afecta. O casamento funciona como uma certificação pública de uma relação. Grande parte das pessoas casa por causa dessa certificação.
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Escumalha (merda) como os Tinos (das rãs?) um dia (se calhar está próximo) têm de dar (o) espaço. PORQUE O ESPAÇO É VITAL.
nota: só gosto de mulheres, lindas e inteligentes, de preferência louras e altas, sobretudo não portuguesas (brrrrrr!!! horrible!!!), e detesto quando os gays se começam a atirar a mim. Irritam-me mesmo, apesar de todo o respeito que me merecem pq cada um gosta do que gosta (ao contrário desse Tino – das râs? que para mim está abaixo de rã). Um dia até dei umas estaladas num deles (ainda que não fosse só por se ter atiado a mim…).
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“Acho até estranho que se minimize o papel do casamento enquanto certificado.”
E o casamento, nesse caso, certifica exactamente o quê?
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««E o casamento, nesse caso, certifica exactamente o quê?»»
Ver comentário 76.
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Aliás, porque é que os homossexuais querem casar? Parte da resposta é: acreditam que se tiverem o mesmo certificado que os hetero, terão o mesmo reconhecimento público.
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O José Barros não percebeu. Não se trata de reduzir o valor do certificado por si só. Trata-se de alterar o significado do certificado. É como os certificados de mestrado. Há 10 anos certificavam um nível de estudos mais avançado do que certificam agora. É um problema de fraude. – JM (comentário retirado de uma caixa de comentários anterior)
Mas por que razão é que o casamento é um certificado e o voto eleitoral ou o contrato de trabalho não são? E por que razão o JM não caracteriza as reformas que permitiram o divórcio e a igualdade entre homens e mulheres no casamento do pós-25 de Abril como uma fraude?
Vale lembrar o comentário de um antigo Professor de Direito que dizia a um seu aluno: “a sua tese tem ideias boas e ideias originais. O problema é que as “boas” não são originais e as “originais” não são boas.
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Tugueses merdosos, Tinosos, rançosos:
Cada um é livre de escolher, de viver, de casar, com quem quer. Bomba em cima dos talibãs (e parecidos)! Merdosos Tinosos!
Nota (mto) importante: só gosto de mulheres, lindas e se possível inteligentes (excepto das tuguesas que não são bem mulheres e mto menos inteligentes).
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miranda, o castrador das ideias dos outros.
prefiro capador
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Odeio-vos tugueses.
Odeio-vos porque vocês são uns vermes rasteiros. A vossa grande, enorme, imensa, sorte é que eu não tenho uma palavra a dizer. E se tivesse não a diria…
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Outra questão: se para os gays, isto não é uma guerra por um certificado que confere reconhecimento social, porque é que não aceitam um contrato com os mesmos direitos, mas com outra designação?
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Se o usarem passa a ser outro contrato. – JM
Isso é o mesmo que dizer que no fim da escravatura o contrato de trabalho deixou de ser um “contrato de trabalho”, porque os pretos passaram a usá-lo, alterando a natureza do contrato.
Equivale a dizer que o voto deixou de ser “voto”, porque as mulheres passaram a exercer o direito correspondente, alterando o seu significado.
Traduz-se na ideia de que os alemães de leste não deviam ser alemães, porque alcançando a cidadania alemã estariam a alterar o significado de se ser nacional desse país.
Etc, etc, etc…
Enfim, estamos ao nível da argumentação de uma criança, de um fanático religioso ou de um MRPP.
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Por exemplo, porque é que o Miguel Vale de Almeida se opõe ao mesmo contrato com o nome diferente:
http://blog.miguelvaledealmeida.net/?cat=14
Porque isto é uma batalha pela certificação igual do que é diferente.
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««Isso é o mesmo que dizer que no fim da escravatura o contrato de trabalho deixou de ser um “contrato de trabalho”, porque os pretos passaram a usá-lo, alterando a natureza do contrato.»»
A escravtura nem sequer impedia os negros de fazer contratos.
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Pior… investigador rancoroso por nao ter lugar de catedráico…
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««Equivale a dizer que o voto deixou de ser “voto”, porque as mulheres passaram a exercer o direito correspondente, alterando o seu significado.»»
Mas o voto desempenha alguma função certificadora? Ou os contratos de trabalho?
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««Enfim, estamos ao nível da argumentação de uma criança, de um fanático religioso ou de um MRPP.»»
Este tipo de argumento está a que nível?
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Certifica a pessoa como membro integrante de uma sociedade e dos sus direitos inerentes..por essa ideia até o ADN serviria de certificador..
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(…) Grande parte das pessoas casa por causa dessa certificação (…)
factos, onde estão? “grande parte”? que parte? os licenciados da Católica? as caixas do Modelo? os bloguers? os HenriqueNetos da praça?
definição de certificação, segundo JM:
“O que interessa é que cada pessoa possa ter a certeza que aquilo não é outra coisa”
os mais de 200mil casamentos em Espanha devem de facto estar preocupados com a certificção, tipo ISO 14999, pelo facto de 1% desses casamentos ser entre pessoas do mesmo sexo.
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xtremis 13 Diz:
“Caso não saiba, o incesto tem consequências biológicas bastante graves. Não se tratam de “questões morais forjadas ao longo de séculos”.”
Bem, a verdade é que no casamento entre pessoas do mesmo sexo as consequências do incesto que refere o extremis não se põem. Assim sendo, porque não reclamam já os defensores do casamento gay, um upgrade das suas reivindicações?
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“Mas o voto desempenha alguma função certificadora? Ou os contratos de trabalho?”
Esse é que é o busílis da questão (se o casamento tem alguma função certificadora). Mas eu também nunca percebi muito bem porque é que as pessoas se casam, logo talvez a minha opinião não seja muito relevante.
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O seu problema é que não percebe a teoria da certificação. – JM
Não sabia que havia uma teoria, mas, agora que sei, confesso-me leigo nessa matéria.
Em todo o caso, o JM desafia um princípio liberal básico: a de que as pessoas são racionais. Quando muito, a única consequência do casamento homossexual será a de os agentes livremente fazerem uma distinção social entre o casamento heterossexual e o casamento homossexual, no mesmo sentido de que um curso na Clássica ou na Católica não é o mesmo que o curso na Independente ou na Lusófona. Sendo a diferença entre os dois casamentos imediatamente perceptível (tratar-se pessoas do mesmo ou de sexo diferente), a distinção social existirá ou não consoante as pessoas lhe dêem ou não relevância. Se derem, rapidamente a distinção social se estabelecerá. Pelo que o problema do certificado – falso pelo facto de ninguém estar minimamente preocupado com o assunto – é também facilmente resolúvel. Com a diferença de que, num cenário desse tipo, poderá existir a distinção social (no reconhecimento da menor valia de um casamento entre pessoas do mesmo sexo), mas já não a lesão de direitos negativos de um grupo de pessoas. Só boas razões para defender a possibilidade de os homossexuais se casarem, portanto.
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Quanto à questão do casamento versus outra-coisa-com-os-mesmos-direitos-mas-outro-nome, eu cá suspeito que, se essa coisa for aprovada, toda a gente irá chamar a isso à mesma “casamento”…
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“Quantos portugueses, hoje, não têm uma sopa quente?
Quantos portugueses, hoje, não têm onde dormir?
Quantos portugueses, hoje, não compram os medicamentos, porque não têm dinheiro?
….erda.”
Pois!!! Anadam para aqui armados em europeus mas o mundo já começou a perceber quem de facto são, e o que são…
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Só uma questão, o autor deste post é o mesmo João Miranda que escreveu no DN, há tempos, um artigo acerca da juventude estar afastada da política? Dizendo que isso era bom? Se é, cito-o no meu livro http://avarinhamagicadevalentimloureiro.blogspot.com/
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Mas o voto desempenha alguma função certificadora? Ou os contratos de trabalho? – JM
Se o casamento tem um papel certificador, não vejo por que razão negar esse papel a outras instituições como o voto universal, o trabalho ou a nacionalidade. Repito, os alemães de leste perturbaram em alguma coisa os direitos dos outros alemães pelo facto de acederem à nacionalidade alemã? Ou seja, o JM é que tem de explicar por que razão o casamento é diferente – no seu suposto papel de certificação – de outras instituições sociais como o trabalho, o voto ou a cidadania. Até agora, não conseguiu convencer ninguém disso.
E – repito – mesmo que tal papel certificador fosse atribuído ao casamento, haveria que perguntar por que razão o casamento não deixou de se chamar casamento depois de as mulheres passarem a ter os mesmos direitos do homem ou de o divórcio ter sido permitido depois do 25 de Abril.
Por último, caberia ainda responder por que razão o certificado há-de mudar e perder valor se o canudo universitário de um aluno da Clássica ou da Católica não deixa de ter valor pelo facto de os alunos da Independente também se licenciarem. Ou seja: por que razão a solução para a perda do valor de certificado tem de ser estatal (através da proibição do casamento homossexual) quando as pessoas podem facilmente distinguir socialmente os casais heterossexuais dos casais homossexuais?
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««Não sabia que havia uma teoria, mas, agora que sei, confesso-me leigo nessa matéria.»»
Pois. Isso talvez explique frases como esta:
“Enfim, estamos ao nível da argumentação de uma criança, de um fanático religioso ou de um MRPP.”
Quando não se tem conhecimentos básicos para entrar na discussão, sobra a arrogância.
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José Barros Diz:
12 Outubro, 2008 às 12:15 am
(…) Não sabia que havia uma teoria, mas, agora que sei, confesso-me leigo nessa matéria (…)
Não se deixe abater com os argumentos de JM.
Segundo sei não existe uma “teoria” da certificação. Existe um Negócio que consiste em certificar empresas, serviços, produtos, escolas … nos mais variados campos de actividade. Chamar Teoria à certificação feita pelas organizações/empresas certificadoras e misturar isso com um “certificado ao casamento”, só pode decorrer de um certo pedantismo intelectual, aplicado à recusa de aplicação de direitos/liberdades a Todos os cidadãos.
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Quando não se tem conhecimentos básicos para entrar na discussão, sobra a arrogância. – JM
Eu diria que a primeira parte da frase citada é um bom exemplo disso.
Mas não respondeu a isto:
“Se o casamento tem um papel certificador, não vejo por que razão negar esse papel a outras instituições como o voto universal, o trabalho ou a nacionalidade. Repito, os alemães de leste perturbaram em alguma coisa os direitos dos outros alemães pelo facto de acederem à nacionalidade alemã? Ou seja, o JM é que tem de explicar por que razão o casamento é diferente – no seu suposto papel de certificação – de outras instituições sociais como o trabalho, o voto ou a cidadania. Até agora, não conseguiu convencer ninguém disso.
E – repito – mesmo que tal papel certificador fosse atribuído ao casamento, haveria que perguntar por que razão o casamento não deixou de se chamar casamento depois de as mulheres passarem a ter os mesmos direitos do homem ou de o divórcio ter sido permitido depois do 25 de Abril.
Por último, caberia ainda responder por que razão o certificado há-de mudar e perder valor se o canudo universitário de um aluno da Clássica ou da Católica não deixa de ter valor pelo facto de os alunos da Independente também se licenciarem. Ou seja: por que razão a solução para a perda do valor de certificado tem de ser estatal (através da proibição do casamento homossexual) quando as pessoas podem facilmente distinguir socialmente os casais heterossexuais dos casais homossexuais?”
Sendo que, não “tendo eu conhecimentos básicos para entrar na discussão”, à partida deveria ser fácil ao JM responder aos três parágrafos que acabei de citar. Fico à espera.
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A “Teoria da Certificação” faz parte do “Manual do Burocrata”.
É uma das várias manobras dilatórias ao dispor da burocracia.
Alguns posts do JM são mesmo um Certificado de Existência.
Sem ele não sabíamos que fazia posts.
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“Actualmente o certificado certifica uma união entre pessoas do mesmo sexo. Se a alteração for feita passa a certificar uma união entre pessoas de qualquer sexo.”
Bem, se o João Miranda ao olhar para um casal, precisa de um certificado para perceber se são do mesmo sexo ou de sexo diferente, estamos conversados.
O João Miranda está a confundir o que é certificado com quem é certificado. Para quem acusa os outros de não saber de teoria de certificação (para evitar responder a argumentos válidos como em 108), pelos vistos também tem muito a aprender.
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Ainda a respeito da natureza do casamento:
a) Se considerarmos o casamento o contrato, isso quer dizer que a sua função é estabelecer direitos e deveres mútuos entre os nubentes
b) Se considerarmos o casamento um certificado, isso quer dizer que a sua função é garantir a terceiros a existência de uma dada relação entre os nubentes
Eu não consigo muito bem perceber qual a lógica da suposta função b) do casamento – para que é que terceiros precisam de um certificado que lhes garanta que duas pessoas estabeleceram entre si uma dada relação? Na verdade, parece-me que, para terceiros, até seria mais útil um certificado de não-casamento…
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Convém dar o devido desconto ao João Miranda já que é ele quem carrega as expensas do debate, a braços com a homérica tarefa de racionalizar a homofobia de que está impregnado até à medula dos ossos.
Depois de trezentas postas a meias com a Helena Matos sobre um assunto que aparentemente não valia os tomates de um grilo, chegámos à fase dos certificados, que é como quem diz, ao desespero ou a um bom bosquejo de tudo o que foi escrito até aqui.
Apesar de tudo, o tentame dos certificados foi do mais sagaz e catita que tenho visto por aí. Maior rebuço na argumentação ao contrário da Helena Matos e respectiva vesânia, feroz defensora dos homossexuais muçulmanos e zeladora dos superiores interesses das crianças cuja imagem foi explorada em flyers para a promoção de filmes LBGT. É só boas intenções. Ela está para os direitos dos homossexuais como a Sarah Palin está para os direitos das mulheres nos países com quem não se pode dialogar porque andam a desequilibrar o sistema e coiso.
Se lhe servir de consolo, duvido que fizesse melhor figura no seu lugar ou na sua infatigável produção de argumentos que justifiquem o injustificável.
Cumprimentos
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Miguel Madeira, #117
Nunca viu num filme o homem gritar em público a plenos pulmões: “Eu amo esta mulher”, ou “Quero que sejas a minha mulher até ao fim dos meus dias”? Para que serve isto? Para mostrar ao mundo esse amor, a vontade de partilhar uma vida inteira e o compromisso de exclusividade. Provavelmente, no entender do Miguel, isto não faz sentido nenhum. Mas olhe que para a maioria das pessoas faz. Para mim faz. E para a mulher no filme faz toda a diferença também… 🙂 No fundo, é isto o casamento (enquanto certificado): uma comunicação ao mundo de amor, partilha e exclusividade. O casamento certifica, no mínimo, isso tudo. Pelo menos, é essa a intenção. E que é útil a terceiros: “É melhor não me atirar àquela mulher porque tem anel de casamento e eu não quero sarilhos”…
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Quanto ao argumento de que a lei actual discrimina os homossexuais, ele faz tanto sentido como dizer que a lei actual discrimina os muçulmanos, pois ela proíbe a poligamia. E a Constituição também diz que ninguém pode ser discriminado por causa da sua religião. Ora, a lei não discrimina nem homossexuais nem muçulmanos, pois todos podem casar: o homossexual com alguém do sexo oposto e o muçulmano só com uma mulher… Paciência…
O casamento é um contrato entre um casal e a sociedade, que atribui ao primeiro direitos e deveres. A tentativa de alargar (i.e. perverter) o casamento civil de modo a abranger uniões homossexuais é tentar criar um (novo e diferente) contrato entre casais homossexuais e a sociedade igual à que esta ao longo de séculos achou por bem celebrar com casais heterossexuais. Esta é uma tentativa de forjar artificialmente um novo contrato igual a um já existente, que é natural. O que é impossível, uma vez que a sociedade nunca poderá conceder o mesmo estatuto a ambos os contratos, mesmo que a lei lhes atribua o mesmo nome. É, pois, uma espécie de engenharia social; o Estado a querer fazer o papel da sociedade. Não posso estar mais contra isso.
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No meu comentário anterior, devia ter escrito “a qual atribui” em vez de “que atribui”, para ficar claro que é a sociedade — formalizando-o através do casamento — que reconhece ou atribui esses direitos e deveres aos casados.
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Xtremis [13],
“(…) Caso não saiba, o incesto tem consequências biológicas bastante graves. Não se tratam de “questões morais forjadas ao longo de séculos”. Aliás, a própria biblia refere tranquilamente diversas relações incestuosas.
O que se passa é que ao longo da evolução humama, alguém notou “Eh lá, se aquele tiver relações com a filha ou com a irmã, sai um filho deficiente. Se calhar não é lá muito boa ideia.”
É tão má ideia “casar” com a irmã como, digamos, atirar-se de cabeça de um penhasco, isto em termos evolutivos para a espécie. Daí esse “tabu” do incesto (…)”
Pegando nos argumentos que tanto foram usados para ridicularizar Manuela Ferreira Leite, “os casamentos não servem para a procriação”. Ou já se esqueceram daquilo que disseram há duas semanas?
Se eu fosse uma pessoa maldosa aproveitaria para perguntar: e como serão os filhos resultantes de uma relação homossexual? Mas como não sou maldoso, não vou perguntar.
Mas aproveito para perguntar: uma vez que a proibição dos casamentos entre pais e filhos ou entre irmãos assenta, EXCLUSIVAMENTE, na questão de saúde pública, se a mãe for infértil, fizer uma laqueação de trompas ou usar métodos contraceptivos ininterruptamente, já admite a hipótese de casamento com o próprio filho?
Outra pergunta: uma vez que a proibição dos casamentos entre pais e filhos ou entre irmãos assenta, EXCLUSIVAMENTE, na questão de saúde pública, também concorda com a proibição de casamentos entre seropositivos ou entre pessoas portadoras de trissomia 21?
Eu pergunto: concordam com os CASAMENTOS entre irmãos ou entre pais e filhos (e não com as GRAVIDEZES entre irmãos ou entre pais e filhos)?
Até porque a possibilidade de uma gravidez fruto de uma relação incestuosa também é possível sem que haja casamento.
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««Bem, se o João Miranda ao olhar para um casal, precisa de um certificado para perceber se são do mesmo sexo ou de sexo diferente, estamos conversados.»»
Esse argumento tem tanta pertinência como o seguinte:
Bem, se o PMS ao olhar para um copo de cola precisa de um certificado para perceber se é Pepsi ou Coca-Cola, estamos conversados.
Quantos comentários vão ser necessários para lhe explicar que cada um tem o direito de usar os certificados como entender e que o Estado apenas tem a obrigação de não alterar as regras da certificação? É assim tão dificil de perceber que um certificado preciso e estável é mais útil (para o que quer que as pessoas o queiram usar) que um certificado vago e instável?
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escrotorectal [87]
“(…) como eu já disse é uma questão de formatação social e religiosa (…)”
Os Senhores da I República também pensavam assim e trataram de acabar com os feriados religiosos (inclusivé o Natal) e com o casamento católico (valendo unicamente o civil). O povo que se formatasse às leis.
Queriam ser modernaços. Queriam ser radicalmente laicos.
ERRARAM: a I República implodiu exactamente por essa intransigência e por esse desprezo pelas características do povo.
A Constituição de 76 corrigiu esse erro e fez-se uma concordata com o Vaticano.
Se num povo composto por 100 pessoas, 95 tiverem uma determinada característica ou hábito, este não pode ser ignorado em nome de uma qualquer ideologia política.
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Em nome da minoria pedófila exijo que o casamaneto seja permitido entre o adulto e um criança de 7 anos. Em nome da maior religião do mundo exijo que o casamanto passa a permitir um homem casar com várias mulheres. Em nome dos adeptos do sexo em grupo exijo que o casamanto seja permitido entre vários adultos do mesmos sexo ou de sexos diferentes…..se é tudo uma questão relativista vamos a isso….
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Os maricas ( desculpem o politicamente incorrecto )não se sentem bem na sua pele, ou sequer confortáveis na sua sexualidade…deve ser por isso que querem que a sociedade adopte à força as suas inclinações, impondo a aceitação legislativa do casamanto. E quem não concorda é atrasado mental ou intolerante ou homofóbico.Desculpem lá, mas a sociedade na sua maioria ainda não é comandada pelas vossas ameaças…..
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Pinto Diz:
“Se eu fosse uma pessoa maldosa aproveitaria para perguntar: e como serão os filhos resultantes de uma relação homossexual?”
Um valente sarilho. Mas o que é que isso interessa à comunidade homossexual quando o intuito é, sobretudo, a provocação?
Hoje é o casamento, amanhã será a adopção, depois uma quotas e a seguir logo se vê.
Já agora, e visto que o ultimo argumento em voga têm a ver com a impossibilidade na transmissão dos bens próprios em caso de morte, porquê tanto empenho com o casamento quando a questão tem sobretudo a ver com a rigidez do direito sucessório e/ou a regulamentação incompleta (inexistente?) das uniões de facto?
Se atacassem este problema directamente conseguiriam, certamente, bastante mais apoios. Mas como aqui o nível de provocação dificilmente chega aos mínimos exigidos para ser considerada uma “causa fracturante”, é uma hipótese que se não põe.
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João Miranda: já que retirou o comentário de um tal Tino, Tino esse que inspirado no seu post entrou pela brejeirice labrega, que por turno instigou a minha indignação demasiado víncada nos meus comentários, seria apropriado retirar também os meus, porque deixaram de ter alvo.
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Claro que o seu post deu azo a tugueses como o Tino (que entretanto desapareceu) e agora, numa versão que se pretende mais civilizadita (se calhar é o mesmo…), o Amilcar chegar aqui e começar um comentário com “Os maricas” e, logo de seguida, para tentar demonstrar que é um tipo dotado de “densidade” e o que pretendeu não foi exovalhar os gays mas quebrar o ele acha ser o “politicamente correcto”, pedir desculpa. Chico-espertismo que se pretende intelectual…
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““Se eu fosse uma pessoa maldosa aproveitaria para perguntar: e como serão os filhos resultantes de uma relação homossexual?”
Um valente sarilho. Mas o que é que isso interessa à comunidade homossexual quando o intuito é, sobretudo, a provocação? (…)”
Anónimo, leu só essa frase ou o texto todo? Leia tudo,se não se importar, para conseguir perceber a frase.
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“Em nome da minoria pedófila exijo que o casamaneto seja permitido entre o adulto e um criança de 7 anos.”
Vá para um país mulçumano…
suponho que queria dizer casamento…
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Acabei de me certificar de que o JM ainda não respondeu aos argumentos do (meu) comentário 115. Eu que tinhas tantas esperanças de aprender com um verdadeiro teórico da certificação que tanto me certificou de que estava enganado e não percebia nada de certificação.
Ora bolas. Começo a pensar que a licenciatura em certificação é uma espécie de “inglês técnico”, que se tira com um trabalho aprovado ao fim-de-semana. É caso para perguntar: quem certifica os teóricos da certificação?
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“Bem, se o PMS ao olhar para um copo de cola precisa de um certificado para perceber se é Pepsi ou Coca-Cola, estamos conversados.”
Mas o que certifica o casamento entre 2 pessoas, não é um documento emitido pelas conservatórias e que se chama CERTIDÃO DE CASAMENTO?
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