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De facto.

12 Outubro, 2008
by

Desafia-nos o Tiago Moreira Ramalho, no Afilhado:

“…desafio-vos a escrever um post com um, um único argumento válido que demonstre que é eticamente condenável duas pessoas do mesmo sexo assinarem um contrato em que se comprometam a amar-se mutuamente. Quem tiver coragem, que aceite o desafio.”

Será impossível porque estou de acordo com o Tiago. Não é eticamente condenável duas pessoas do mesmo sexo assinarem um contrato em que se comprometam a amar-se mutuamente. Ou três do mesmo sexo. Ou duas de um sexo e uma de outro. Ou quatro, com todas as combinações. Julgo que todos os colaboradores deste blogue, sem excepção, são a favor da liberdade contratual.

Como é que o Tiago acha que devemos chamar, por exemplo, a um contrato entre 5 pessoas, 3 dum sexo, uma de outro e um transgender, que prometem amar-se todos uns aos outros, eterna e mutuamente?

139 comentários leave one →
  1. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 11:59

    Eles chama casamento. Nos países em que se casam com mais de uma mulher chamam-lhe casamento.

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  2. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 12:02

    O cinismo misturado com ódio dá sempre bons argumentos.

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  3. 12 Outubro, 2008 12:04

    “Eles chamam casamento.”

    Chamam casamento islâmico. E cá, como é que devemos chamar?

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  4. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 12:06

    O casamento civil
    O casamento não seria católico, não era da igreja

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  5. 12 Outubro, 2008 12:07

    Em vez de um casamento com cinco pessoas, serão cinco casamentos.
    Nos States até há casos de pessoas que casam duas e três vezes com a mesma pessoa, depois de se divorciarem da mesma.
    Se o contrato for rentável, porque não ?

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  6. EMS permalink
    12 Outubro, 2008 12:09

    «Chamam casamento islâmico. E cá, como é que devemos chamar?»

    Nepias. Eles lá chamam simplesmente casamento.

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  7. 12 Outubro, 2008 12:09

    “O cinismo misturado com ódio dá sempre bons argumentos.”

    Não, não dá. O ódio tolda a razão. A mania da perseguição também.

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  8. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 12:09

    Resposta: como devemos chamar, não sei.
    Mas chamamos a isso “paneleirice”.

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  9. 12 Outubro, 2008 12:12

    “Nepias. Eles lá chamam simplesmente casamento.”

    Está a fazer confusão. Um homem pode casar-se com duas mulheres, mas são dois casamentos distintos. As mulheres não são casadas uma com a outra.

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  10. OLP permalink
    12 Outubro, 2008 12:17

    Vou reler o Corão sobre essa matéria.
    Na medida em que este mundo “cristianizado capitalista em colapso” está a cair de podre nada melhor que adoptar as regras simples de uma cultura mais avançada, justa e a unica capaz de fazer frente a esta decadencia.

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  11. EMS permalink
    12 Outubro, 2008 12:21

    «Está a fazer confusão. Um homem pode casar-se com duas mulheres, mas são dois casamentos distintos. As mulheres não são casadas uma com a outra.»

    Não estou a ver onde possa estar a fazer confusão.
    O Moamehd contrai união com a Aicha. A esse processo chama-se casamento.
    Dois dias depois o Moamehd contrai união com a Zubaida, e a esse processo continua-se a chamar casamento.

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  12. 12 Outubro, 2008 12:22

    Se as mulheres casarem umas com as outras, o problema é delas.
    Mas já há dildos com boas imitações.

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  13. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 12:22

    Resumindo. O casamento naõ pode ser entre duas pessoas do mesmo sexo porque os burocratas não deixam. Tem de ser outro contrato com outro nome. A burocracia sempre a ganhar.

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  14. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 12:36

    Que maluqueira, tudo doido, com esta crise talvez se volte à pré-história e à promiscuidade, que estou vendo aqui.

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  15. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 12:41

    Como devemos chamar?
    Não há nome possível, por que se trata de um conjunto vazio! Vazio do dito “amor”, vazio de ética, vazio de tudo! Simplesmente se trata de gozo carnal. Não tem mais qualquer um substracto. E isso é animalesco. Paneleirice.

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  16. 12 Outubro, 2008 12:44

    Caro jcd.

    Este post não me parece que abone muito a favor aqui do Blasfémias.
    A forma como coloca a questão, nem sei que lhe diga ….

    Será da chuva que temos neste fim-de-semana?
    Vá lá …

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  17. 12 Outubro, 2008 12:46

    Clap, clap, clap.

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  18. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 12:47

    o anónimo 15 é mesmo estranho!

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  19. 12 Outubro, 2008 12:53

    O casamento de homossexuais, não se trata de uma questão de ética. Trata-se de ser anti-constitucional

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  20. Manuel Vaz permalink
    12 Outubro, 2008 12:54

    Toda a problemática aqui levantada é facilmente ultrapassada com um documento de um médico de mudança de sexo. No casamento, a conferência dos BIs não inclui calças abaixo ou saias acima.

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  21. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 12:57

    Amor carnal, é isso mesmo, normalmente até nem se querem casar porque o que vem à rede é peixe. São os bi, é preciso é despejar.

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  22. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 13:01

    Esta coisa só se resolvia de uma forma. Era se os partidos da esquerda , o BE principalmente, fosse contra. Sugiro que o BE seja contra o casamento dos homossexuais. Assim os da direita, pelo menso os liberais que não fossem obcecados pela igreja, eram a favor e daí a um passo a coisa já estava. Depois o BE.. nananana enganei-vos, nós também somos a favor… nananana

    E prontos … only we need is love.

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  23. 12 Outubro, 2008 13:07

    Os blasfemos têm a capacidade que invejo de dar a volta às questões com uma pinta do caraças. JCD, o meu raciocínio é simples e peço-lhe que, caso me responda, me responda directamente e não puxe a conversa para outro lado:

    A necessidade de uma lei reside na necessidade de regular a sociedade, impedindo que uma ou mais pessoas cause qualquer dano a outra ou outras pessoas. No caso do casamento homossexual está a proibir-se por proibir, dado que o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo não causa qualquer dano a qualquer outra pessoa para além das duas envolvidas (ao contrário da adopção, razão pela qual sou contra).
    O casamento tal como o conhecemos não poderia envolver 37 pessoas porque uma das clausulas é a fidelidade, por isso, nesse caso, teria mesmo de se criar um contrato diferente. No caso dos homossexuais, não. Consegui explicar-me?

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  24. 12 Outubro, 2008 13:10

    Luis Melo, o que disse é do mais falacioso que se faz por aí, os meus parabéns. Eu lembro-lhe uma coisa: a constituição não é nenhuma bíblia, o que a constituição diz pode ser errado (razão pela qual se fazem revisões). A lei deve ser consequência da reflexão e não o contrário, por isso, se pensa que pelo facto de ser inconstitucional (que não sei se é) os gays não podem ter o direito ao casamento, desengane-se.

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  25. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 13:11

    ««No caso do casamento homossexual está a proibir-se por proibir, dado que o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo não causa qualquer dano a qualquer outra pessoa para além das duas envolvidas (ao contrário da adopção, razão pela qual sou contra).»»

    Afinal o Tiago defendo o casamento gay, mas não aceita que os gay tenham os mesmos direitos que os casais hetero. O casamento gay será um casamento diferente do casamento hetero. Ainda não percebi porque é que não aceita que se lhe chame outra coisa. Já que não é a mesma coisa …

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  26. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 13:13

    ««O casamento tal como o conhecemos não poderia envolver 37 pessoas porque uma das clausulas é a fidelidade, por isso, nesse caso, teria mesmo de se criar um contrato diferente.»»

    Prevê a fidelidade, prevê que os noivos têm sexo diferente, prevê a possibilidade de adopção conjunta etc.

    Pelo seu próprio raciocínio, qualquer outro contrato que não tenha todas estas características deve ser um contrato diferente.

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  27. 12 Outubro, 2008 13:17

    Muito sinceramente não sei por onde começar.

    “Afinal o Tiago defendo o casamento gay, mas não aceita que os gay tenham os mesmos direitos que os casais hetero. O casamento gay será um casamento diferente do casamento hetero. Ainda não percebi porque é que não aceita que se lhe chame outra coisa. Já que não é a mesma coisa …”

    Nem todos os casais hetero têm direito a adoptar, há uma pipinha de motivos que pode impedir um adopção. O direito a adoptar não vem com o casamento, mas sim com a reunião de determinadas condições para o fazer.

    «Prevê a fidelidade, prevê que os noivos têm sexo diferente, prevê a possibilidade de adopção conjunta etc.
    Pelo seu próprio raciocínio, qualquer outro contrato que não tenha todas estas características deve ser um contrato diferente.»

    Disto que escreveu a unica coisa certa é que prevê a fidelidade. A presunção de que os noivos têm de ter sexos diferentes vem simplesmente pelo hábito, mas que eu saiba, em termos legais, não são marido e mulher mas sim cônjuges. O inexistência do direito à adopção pelo simples facto de casar expliquei no tópico anterior.

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  28. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 13:22

    ««Nem todos os casais hetero têm direito a adoptar,»»

    Todos os casais hetero têm direito a candidatar-se à adopção conjunta. Isso decorre imediatamente do casamento. O que o Tiago defende é que o casamento gay não confira o mesmo direito.

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  29. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 13:23

    ««A presunção de que os noivos têm de ter sexos diferentes vem simplesmente pelo hábito»»

    E o hábito não é (deve ser) uma fonte de direito?

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  30. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 13:25

    Já agora, o item da fidelidade também decorre do hábito. Pode-se eliminar essa exigência do contrato. Na prática, esse efeito será atingido quando for aprovado o divórcio sem culpa que o PS defende.

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  31. 12 Outubro, 2008 13:25

    «Todos os casais hetero têm direito a candidatar-se à adopção conjunta. Isso decorre imediatamente do casamento. O que o Tiago defende é que o casamento não confira o mesmo direito.»

    Por mim pode dar-se o direito a candidatarem-se à adopção, apenas acho que nunca deveria ser aceite o pedido pelo mesmo motivo que sou contra a adopção por pessoas singulares: não haveria estabilidade na educação da criança. Ou seja, os casais homossexuais casados poderiam candidatar-se, mas, por serem ambos do mesmo sexo, nunca reuniriam as condições necessárias para poder educar de forma estável uma criança, razão pela qual o pedido deveria ser negado.

    P.S.: vejo que deixaram de parte a discussão dos 37 elementos dentro de um casamento, parece que estavam mesmo errados…

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  32. lucklucky permalink
    12 Outubro, 2008 13:25

    “O casamento tal como o conhecemos não poderia envolver 37 pessoas porque uma das clausulas é a fidelidade, por isso, nesse caso, teria mesmo de se criar um contrato diferente.”

    É? Como é que uma das clausulas é a fidelidade? Segundo os termos em vigor deixou de haver culpa sequer. Um contrato sem penalizações por incumprimento é uma ficção.

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  33. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 13:28

    ««Por mim pode dar-se o direito a candidatarem-se à adopção, apenas acho que nunca deveria ser aceite o pedido pelo mesmo motivo que sou contra a adopção por pessoas singulares: não haveria estabilidade na educação da criança. »»

    Ou seja, na opinião do Tiago a atribuição do certificado “casamento” a dois gays é enganador porque dos casais gay não se pode ter o mesmo tipo de expectativas que se tem em relação aos casais hetero.

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  34. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 13:35

    Então têm o PS, com maioria absoluta, com o engenheiro Sócrates à frente do país e votaram contra e vêm chatear-me a mim e a população com estas tretas. Muitos deles são casados, será que se divorciam e casam em segundas núpcias. Eles não assumem e depois querem casar-se, poucos casamentos se realizariam, de certeza.

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  35. 12 Outubro, 2008 13:36

    “Ou seja, na opinião do Tiago a atribuição do certificado “casamento” a dois gays é enganador porque dos casais gay não se pode ter o mesmo tipo de expectativas que se tem em relação aos casais hetero.”

    Para não falar na biologia, essa ciência homofóbica castradora da liberdade de reprodução homossexual.

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  36. Mula da comprativa permalink
    12 Outubro, 2008 13:39

    Acho que sedeveria elevar o nível da discussão.E a fotografia que ilustra o post dá uma pista.Que os defensores dos casamentos gays tenham que convencer primeiro os seus outros amigos do iluminismo oriental e depois que venham tentar convencer os bárbaros…

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  37. 12 Outubro, 2008 13:42

    Não é enganador simplesmente porque a função do casamento (oficialização da relação) fica assegurada. O casal pobre sem condições para adoptar uma criança também tem um certificado enganador?

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  38. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 13:42

    Os dois casais de lésbicas que conheço são mulheres que não encontraram homens de jeito, esses homens, por sua vez, por distúrbios sexuais e por falta de liderança (que quereriam ter) acabam por gostar de ser possuidos. Vamos chamar as coisas pelos seus nomes

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  39. 12 Outubro, 2008 13:44

    “O casal pobre sem condições para adoptar uma criança também tem um certificado enganador?”

    A pobreza não é uma condição permanente.

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  40. 12 Outubro, 2008 13:46

    Não é uma condição permanente na teoria, mas vamos supor que um casal se mantém pobre toda a vida e por toda a vida não consegue reunir condições para adoptar uma criança, o seu certificado foi enganador?

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  41. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 13:46

    Coisa horrorosa. Nem cedem um milimetro e continuam a bater na mesma tecla do contrato que não pode ser para pessoas do mesmo sexo poque muda o significado do contracto. Puxa vida. Que o melhor é desistir de argumentar. Qualquer argumento é invalidado pela fé. E estão com a fé no contrato e no que vem lá escrito. Tem de ser um homem e uma mulher. E é assim e é assim. Isto é que um liberalismo para caramba.

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  42. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 13:47

    ««Não é enganador simplesmente porque a função do casamento (oficialização da relação) fica assegurada.»»

    O casamento tem muitas funções e não apenas aquela que o Tiago lhe quer dar.

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  43. 12 Outubro, 2008 13:49

    Dê-me exemplos de funções do casamento que fiquem comprometidas pelo facto de os homossexuais lhe poderem aceder… (direito de exclusividade não conta!)

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  44. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 13:50

    ««O casal pobre sem condições para adoptar uma criança também tem um certificado enganador?»»

    Não, porque o casamento não é considerado um certificado de riqueza.

    Já agora, não estou a ver porque é que a pobreza deve impedir a adopção.

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  45. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 13:51

    Só vos digo uma coisa… ujnca mais me digam queois liberais. Vou ali e já venho… arre!!!

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  46. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 13:52

    ««Dê-me exemplos de funções do casamento que fiquem comprometidas pelo facto de os homossexuais lhe poderem aceder…»»

    Já lhe expliquei que a função certificadora do casamento é afectada pela alteração de regras. O Tiago já o confirmou ao admitir que o casamento deixa de certificar casais com potencial para adoptar.

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  47. 12 Outubro, 2008 13:52

    «Não, porque o casamento não é considerado um certificado de riqueza.

    Já agora, não estou a ver porque é que a pobreza deve impedir a adopção.»

    Pelo que escreveu vê-se que nao me percebeu. O que o JM disse há pouco é que se um casal homossexual não tiver o direito a adoptar o certificado é enganador. O que eu disse foi: um casal pobre que não possa adoptar por ser pobre também tem um certificado enganador?
    A pobreza não só deve como compromete a adopção, simplesmente pelo mesmo modo que a pobreza pode levar à retirada dos filhos às famílias biológicas: sabe que passar fome não é uma coisa muito saudável, nomeadamente para as crianças…

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  48. 12 Outubro, 2008 13:54

    Mas o casamento já certificava casais sem potencial para adoptar, por isso não haveria alteração nesse aspecto. Estou a pedir-lhe um exemplo concreto, se não mo dá é porque não o tem, se não o tem a discussão é completamente distituída de significado dado uma das partes estar a adoptar uma posição, perdoe-me a expressão, “teimosa”

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  49. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 14:03

    ««Mas o casamento já certificava casais sem potencial para adoptar, »»

    A lei reconhece potencial para adoptar em conjunto a todos os casados. É isso que significa a certificação. Através dessa certificação eliminam-se logo à partida milhões de pares de candidatos.

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  50. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 14:04

    ««Estou a pedir-lhe um exemplo concreto»»

    Eu já lhe dei um exemplo: certificação.

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  51. 12 Outubro, 2008 14:08

    «A lei reconhece potencial para adoptar em conjunto a todos os casados. É isso que significa a certificação. Através dessa certificação eliminam-se logo à partida milhões de pares de candidatos.»

    Já lhe disse que por mim a candidatura de casais homossexuais é possível, acho é que não deve ser aceite, do mesmo modo que acho que casais pobres devem poder candidatar-se…

    «Eu já lhe dei um exemplo: certificação.»

    De quê?

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  52. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 14:09

    Uma pessoa não precisa de estar casado para adoptar. O casamento não cefica nada absolutamente nada sobre adopção. Solteiros também podem adoptar. Viuvos também.
    Que argumentos de chacha essa do cotrato e mudança de significado. Mesmo de burocrata. Mesmo irritante. Uma pessoa perde paciencia.

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  53. 12 Outubro, 2008 14:10

    Um papel, portanto !

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  54. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 14:10

    E o contracto de casamento não é certificado.
    Certificado é outra coisa. Se é burocrata ao menos seja burocrata mesmo.

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  55. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 14:10

    ««O que o JM disse há pouco é que se um casal homossexual não tiver o direito a adoptar o certificado é enganador. O que eu disse foi: um casal pobre que não possa adoptar por ser pobre também tem um certificado enganador?»»

    Prece que o Tiago não percebeu porque é que o certificado é enganador. Para que servem os certificados? Para facilitar a discriminação na vida social. Para que serve o certificado “casamento” no caso da adopção? Serve para identificar candidatos com maior potencial para a adopção conjunta. Quer isso dizer que todas os casados vão adoptar. Não. Quer apenas dizer que se nos focarmos nos casais o trabalho de selecção é mais fácil do que se nos focarmos em todos. E porque é que o casamento é um bom cetificado? Porque entre outras coisas elimina logo à partida os gays (que o Tiago acha que não devem adoptar). Se os gays puderem casar o certificado “casamento” torna-se melhor ou pior? De acordo com o Tiago piora porque passam a existir casais gay que antes eram filtrados na primeira fase e que agora terão que ser filtrados numa fase posterior.

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  56. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 14:13

    «« Solteiros também podem adoptar.»»

    Primeiro, não podem adoptar em conjunto com outra pessoa. Segundo, têm muito mais dificuldade em adoptar porque a falta de casamento é certificado que os prejudica no processo de selecção.

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  57. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 14:14

    «« «Eu já lhe dei um exemplo: certificação.»

    De quê?»»

    Também já lhe expliquei isso. Recomendo-lhe a releitura desta discussão e da do post anterior.

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  58. 12 Outubro, 2008 14:14

    É uma questão de filtragem.

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  59. 12 Outubro, 2008 14:16

    http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/eu+e/familia/filhos/SER_processo+de+adopcao.htm

    “Quem pode requerer?
    ADOPÇÃO PLENA

    -Duas pessoas casadas ou em união de facto há mais de 4 anos e não separadas judicialmente de pessoas e bens ou de facto, se ambas tiverem mais de 25 anos;
    -Uma pessoa se tiver:
    mais de 30 anos;
    mais de 25 anos, se o menor for filho do cônjuge do adoptante;
    -Só pode adoptar quem não tiver mais de 60 anos á data em que o menor lhe tenha sido confiado, excepto se este for filho do cônjuge.
    -A partir dos 50 anos, a diferença de idades entre o adoptante e o adoptado não pode ser superior a 50 anos, excepto se o menor a adoptar for filho do cônjuge do adoptante ou em situações especiais.”

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  60. 12 Outubro, 2008 14:18

    Casamento.

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  61. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 14:19

    “Primeiro, não podem adoptar em conjunto com outra pessoa. Segundo, têm muito mais dificuldade em adoptar porque a falta de casamento é certificado que os prejudica no processo de selecção”

    E depois?
    Oh minha nossa. E o que é que isso tem a ver? Isso não invalida o facto de o contracto de casamento não certificar nada de nada. Zero. Desconversa.

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  62. 12 Outubro, 2008 14:20

    Simples, arruma-se em poucas palavras.

    Porque é um capricho que não atinge apenas 2 pessoas do mesmo sexo mas a base de atribuição de parentesco.

    Dois homens ou duas mulheres casados tem como tradução serem considerados família e, a partir daqui, não é coisa que os afecte apenas a eles.

    Se quiserem fazer o que as famílias fazem, então vão poder usar fornecedores extra-matrimoniais (meros escravos sem os benefícios do casório) para lhes fornecerem criancinhas- barrigas de aluger, bancos de esperma ou pior- clonagens.

    E depois, o que sair daqui, não diz respeito aos 2 tarados caprcihosos e egoístas que estes anormais dos lobbyes querem tornar privilegiados com direito de pernada. São também as criancinhas, que não pediram aberrações destas.

    E nenhum desses espantalhos egoístas vai ficar cá para responder pelas consequências.

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  63. 12 Outubro, 2008 14:21

    Este é mais um exemplo que o caos que o neoliberalismo causa na banca tem como paralelo o caos que a esquerdalhada totalitária e fracturante anda a causar no mundo.

    Leiam o Baudrillard, seus palermas.

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  64. 12 Outubro, 2008 14:24

    É p mundo do simulacro, o mundo barbie de plástico, o duplo que se auto-emula e auto-institucionaliza- e tudo feito de ar, de palavras.

    Quando esta merda se materializar não vão ser apenas os países a desaparecerem por terem bancas maiores que o PIB, vai ser o sentido da própria humanidade a crashar.

    E a crashar por se ter tornado contra-natura.

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  65. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 14:24

    Zazie uma pessoa não precisa de estar casado para adoptar. Esses “espantalhos egoístas se quisere adoptar podem candidatar-se a adopção. Egoísta é a zazie. E nem vou perder tempo a explicar.

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  66. JoaoMiranda permalink*
    12 Outubro, 2008 14:25

    ««Isso não invalida o facto de o contracto de casamento não certificar nada de nada. »»

    Essa é a sua opinião. Não parece ser a opinião dos próprios gays que fazem questão de aceder ao casamento e não a um contrato com outro nome. O papel certificador é de tal forma importante que são so próprios gays que não aceitam “uniões civis” ou outra coisa parecida. Eles querem que a coisa se chame “casamento”.

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  67. 12 Outubro, 2008 14:27

    V. nao sabe ler

    O que e que eu escrevi

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  68. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 14:35

    O contracto não é um certificado. Certificado de casamento passa a igreja.

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  69. 12 Outubro, 2008 14:36

    E O JM fez a pergunta pertinente.

    Porque isto é tão válido para o casalinho contra-natura a querer fazer de casal de matrimónio como um harém. O harem até é mais natural- é viável- este harem é inviável- não foi feito para a função.

    E nada disto tem a ver com adopções- porque, se tem, então não podem dizer que é o casamento que lhes falta para se tornarem iguais ao que nunca poderão ser iguais.

    É a palhaçada da Loretta da Vida de Brian a lutar contra a opressão de ter nascido homem e sem trompas.

    Só que esta palhaçada é precisamente da mesma ordem do simulacro da finança- da mesma ordem do simulacro da sociedade espectáculo.

    E estes imbecis que passam a vida a ir buscar todos os pensadores anti-sestemáticos que falaram há muito disto, agora escondem-nos- preferem macaquear na sociedade todo o darwinismo económico dos neoliberais.

    São duas faces da mesma moeda- o mundo contra-natura onde cada um impõe o seu capricho contra a natureza.

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  70. 12 Outubro, 2008 14:38

    Não diga asneiras, não meta a Igreja onde não foi chamada. Leia, informe-se, pense, antes de fazer de papagaio.

    Leiam o Baudrillard, palermóides. Leiam-no que bem que sempre o citaram para tudo e agora o enfiam na prateleira.

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  71. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 14:38

    Se calhar haviam de querer outra coisa!
    Quer dizer quando as mulheres tiveram direito a votar ou a assinar contratos, os contratos e os votos mudaram de nome. Foram eleitas presidente ou ministra e mudou de nome… ora bolas.

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  72. 12 Outubro, 2008 14:42

    Exacto- o que os gays querem é o estatuto igual. Para, a partir daí afirmarem que têm direito a fazer o mesmo.

    A mentira e o contra-natura está neste truque. E isto nem é coisa de gays. Seria um insulto dizer que corresponde a aspirações dos homossexuais, enquanto um todo social.

    Corresponde sim, aos anseios caóticos e oportunistas dos simpatizantes- dos auto-eleitos representantes deles.

    E isto é que deve ser escaqueirado. Porque, em última instãncia, estes lobbyes o que querem é poleiro, com merdas de voto por caprichos de calendários pequeno-burgueses de passrelle, e proselitismo- para fazerem da desordem uma nova ordem

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  73. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 14:42

    ” o mundo contra-natura onde cada um impõe o seu capricho contra a natureza”

    olhe zazie, o meu gato é gay … o que faço? Ele é contra-natura? Não pode ver um gato e não liga a gatas. Sempre foi assim.

    A zazie não sabe que na natureza tambémm os animais nem sempre procuram o sexo oposto?

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  74. 12 Outubro, 2008 14:43

    Este anónimo é mongo- compara o direito de voto das mulheres com o “direito” de choco de paneleiros.

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  75. 12 Outubro, 2008 14:44

    Realmente, isto está mesmo a pedir uma catástrofe higienista.

    Sempre foi assim- a natureza acaba por repor o equilíbrio. E todas as civilizações acabam…

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  76. 12 Outubro, 2008 14:46

    È pá, se vs. agora já se comparam aos animais, acho bem- acho que até deviam pedir uma reserva assim à Quinta Ecológica para se ir lá ver os espécimes desnaturados.

    Comparem-se às baratas, e fiquem por aí em tudo que é mesmo esse o v. lugar na natureza.

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  77. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 14:49

    ~Quem é que a zazie julga que é para me andar aqui a insultar? A senhora não ve que estraga qualquer discussao. Porque não vai insultar para outro lado e para de usar palavras como imbecis, palermoides, mongos.. Não tm vegonha na cara? A discussão já é suficientemente quente, irritante, paa aparecer aqui uma participante que não se comporta nemm temm modos civilizados. Volto depois.

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  78. 12 Outubro, 2008 14:50

    E os mongos comparam-se aos animais como sinónimo que estas reivindicações são o futuro da humanidade.

    Nem se percebe porque é que não se reivindicam regressionistas- afinal é para a barbárie que tendem e a dita “espiritualidade” tem tão pouco de inteligente que bastaria copiar os momentos de exorcização e desordem dos carnavais.

    Estas coisas sempre foram feitas nesses momentos de mundo às avessas para que a ordem se renovasse- agora querem um mundo apenas com a desordem feita ordem- e ainda têm o desplante de se revindicarem anti-burgueses.

    São precisamente a mesma utopia do manerbund nazi. Também ele feito de homossexuais e mesnadas homo, a dominarem o mundo.

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  79. 12 Outubro, 2008 14:53

    Mas é bom que se diga com todas as letras que esta também foi a utopia nazi- o manerbund das seitas homossexuais.

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  80. Carlos III permalink
    12 Outubro, 2008 14:54

    Confesso que fico perplexo perante a dimensão que está a tingir todo este arrazoado. Sem tomar partido, alinho algumas reflexões:
    1 – Antigamente, na província, onde os casos de mancebia eram mais frequentes do que se supunha, também se dizia “assinar os papéis” em vez de “casar”.
    2 – Não sei dizer se o contrato entre “gays” deve ou não ser considerado um contrato de casamento, mas é óbvio que, mais do que uma definição jurídica, os “gays” pretendem obter a consideração social e moral que tradicionalmente se associa ao casamento. Conseguirão? Não sei.
    Recordo, porém, que apesar do casamento civil existir, salvo erro, desde 1910, os círculos de católicos praticantes (uma minoria, reconheço, mas esses é que são os verdadeiros católicos) distinguem sempre e muito claramente os casamentos civis dos religiosos.
    3 – Mais interessante será observar dentro de mais algum tempo os efeitos desse contrato, designadamente os divórcios “gay”; ao exercício dos “poderes paternais”; a gestão do património comum, etc., etc. Prevejo um elevadíssimo nível de conflitualidade, muito superior ao que hoje existe nos divórcios “hetero”, estes, aliás, sempre em número crescente. Mas essa conflitualidade será um problema exclusivo da comunidade gay.

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  81. 12 Outubro, 2008 14:59

    Realmente, quem escolhe um nick desses pensa por esse lado. Nem vale a pena.

    Por aqui já respondi a esse tal que achou que tinha estaleca para lançar algum desafio teórico.

    A prova é que isto é uma menoridade mental e só por baixo é que conseguem vender estes pacotes.

    Basta pegar na História, na Filosofia, na Literatura e nada. Reduzem-se à insignificancia daquilo que são- modas de passerelle- simulacros de espectáculo- lobbies para partilha de poder.

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  82. Mula da comprativa permalink
    12 Outubro, 2008 15:00

    Boa! NAZI=paneleirto!e Lésbica!
    Actuam da mesma maneira!Só que vestidos de cor de rosa…

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  83. 12 Outubro, 2008 15:02

    São mesmo o exemplo mais grotesco a que se podia ter aportado- Meia dúzia de imbecis arrivistas, enfiados em partidos ex-revolucionários, que agora andam para aí que nem bufarinheiros de feira a vender quinquilharia ideológica.

    E seguidos de mongos, de estropiados mentais a tocarem o bombo.

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  84. 12 Outubro, 2008 15:03

    Baudrillard é um fotógrafo.

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  85. escrotorectal permalink
    12 Outubro, 2008 15:06

    E você é a iluminada a enviada á terra de Deus que irá expurgar todos os males…e se deus fosse homosexual..como é que descalçava a bota?
    Por acaso você fala tanto de mongos que penso que tem como amante algum..sei lá um daqueles que se baba sempre lubrifica melhor…a única diferença entre você e o Himmler é que você felizmente não têm os meios …

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  86. escrotorectal permalink
    12 Outubro, 2008 15:07

    Veja o Carnivale..

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  87. 12 Outubro, 2008 15:08

    Dentro de 15 anos quero ver as bloquistas de burka. Aí rio-me eu.

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  88. escrotorectal permalink
    12 Outubro, 2008 15:10

    JÁ AGORA NÃO SOU HOMO E NEM GOSTO DOS HOMOS MAS ACHO QUE COMO TODOS TÊM DIREITO A EXISTIREM..DESDE QUE NÃO QUEIRAM PREGAR A SUA SUPERIORIDADE MORAL..AÍ PARA..LEVAR NO CU É COM ELES AGORA QUERERERM DIZER QUE A FORMA DE VIDA DELES É SUPERIOR…..INFELIZMENT ALGUNS SÃO ASSIM E EXISTE UM LOBY GAY NAS UNIVERSIDADES, CULTURA E POLITICA QUE ME IRRITA MAS NÃO É POR ISSO QUE DESEJO QUE VÃO PARAR A TREBLINKA…

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  89. escrotorectal permalink
    12 Outubro, 2008 15:11

    qUAL BURKA…QUERO VER É QUANDO FOR CONSAGRADA A EXCISÃO DO CLITÓRIS…UI…

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  90. escrotorectal permalink
    12 Outubro, 2008 15:12

    lá se vai o prazer…eheheh

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  91. escrotorectal permalink
    12 Outubro, 2008 15:20

    Já agora Leonardo da Vinci era paneleiro e até sofreu perseguições por isso e isso faz dele uma personagem obscura e a riscar do mapa…

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  92. 12 Outubro, 2008 15:33

    A sério isto é falar para surdos… Tenho pena, tinha os blasfemos como pessoas minimamente “open minded” e inteligentes… Vocês pura e simplesmente não querem que os gays se casem ou melhor, não querem ter o mesmo contrato que eles por serem diferentes deles, o que é absurdo. Vou dar-lhe um exemplo antes de largar a discussão que, como toda a gente já percebeu, não vai dar a lado nenhum:

    Dentro do casamento como instituição, o JM tem o casamento por comunhao e outro por separaçao de bens adquiridos. Acha que deviam ter nomes diferentes? dentro dos pactos sociais das empresas existem milhentos contratos possiveis e todos se chamam “pacto social”. O que o JM e pelos vistos os outros blasfemos propõem é simplesmente a troca de uma discriminação por outra. É a ditadura da maioria que impossibilita as minorias de ter os direitos que, pelo facto de serem pessoas, deveriam ter… Não vou para aqui dizer que vocês são liberais de chacha porque para mim a palavra “liberal” ou “conservador” não tem muito significado, não temos de pensar sempre como os liberais pensariam ou como os conservadores pensariam. Apenas acho que não deveríamos pensar o contrário de uma certa facção apenas porque sim. Posso dizer-lhe que não tenho cá afinidades com a “esquerda progressista”, sou contra o aborto e a eutanásia, sou contra a adopção de crianças por parte de homossexuais, no entanto, nesta questão, sentir-me-ia nojento se apoiasse a onda nacional (que não existe só em Portugal) contra os direitos da minoria gay. Faz-me lembrar o que se fazia aos judeus na Alemanha nazi: eram uma minoria e como a maioria não gostava deles, pura e simplesmente lixava-lhes a vida. Começo cada vez a achar que estes debates não levam a coisa nenhuma, os verdadeiros debates fazem-se na cabeça de cada um, num eu contra mim onde não somos teimosos nem dogmáticos. Quando entrámos no debate viemos com ideias pre-concebidas e pelos vistos nenhum de nós está disposto a dar razão ao outro (e olhe que eu não lhe dou razão apenas por não dar, não lhe dou razão porque não me deu um único argumento plausível. se reparar, nas caixas de comentários, todos os que concordam consigo fazem apenas comentários homofóbicos (acertei em tudo?), mas não citam nenhum dos seus argumentos). Não vou, por isso, aborrecê-lo com esta tentativa de lhe tentar mostrar um outro lado. Se quiser, pense sozinho na questão no tal debate completamente individual e chegue às conclusões que chegar ou que quiser chegar… Não me interessa muito. Tudo o que eu queria era um argumento no verdadeiro sentido da palavra e isso não obtive aqui. Já lá vão umas horas, por isso, mais vale desistir. De qualquer modo, temos ambos o direito à diferença e, por isso, a pensar diferente. Resta saber quem está certo.

    cumprimentos,

    TMR

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  93. 12 Outubro, 2008 15:46

    «e olhe que eu não lhe dou razão apenas por não dar, não lhe dou razão porque não me deu um único argumento plausível»

    deve ler-se:

    «e olhe que eu não lhe dou razão, não por não querer dar, mas porque não me deu um único argumento plausível»

    da primeira forma estava um pouco confuso…

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  94. Paulo Quintela permalink
    12 Outubro, 2008 16:20

    Pessoalmente, não acho que o “casamento” entre homosexuais seja inconstitucional. Acho que faz parte da cultura e hábitos de um povo. Em Portugal por exemplo, as relações extra conjugais sempre foram um bocado mais perseguidas, a crer no exemplo de Camilo Castelo Branco. E ele esteve preso e ela não, ahah. Porque ela era casada e ele não. Ou ele era homem e ela não. Não conheço os pormenores do processo mas só vejo essas possibilidades.
    Mas é minha opinião pessoal.
    Acho que um dia será aprovado, e a discusão será entre o casamento ser entre pessoas do mesmo sexo, e uma situação à Inglesa com uma união de facto mais reforçada, digamos. Que perante a constituição, não vejo por onde pegar nomeadamente no artigo n 13.

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  95. EMS permalink
    12 Outubro, 2008 16:31

    Paulo Quintela, desculpe-me ser mesquinho ao ponto de lhe estragar a teoria, mas a Ana Placido foi presa.
    Quanto ao resto, até concordo, mas parece que não bem é isso que eles querem.

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  96. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 16:37

    Acho que já chega de conversa fiada. Estes mongos procuram o quê? Carnivalis? Tão defensores das suas causas “intimistas” e simultâneamente tão cobardes… Chego a duvidar se merecem os pais que os colocou neste mundo!

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  97. "Felgueiras é que é a verdade" permalink
    12 Outubro, 2008 17:06

    Essa é fácil:

    Chamam-se “joint ventures”, aqui na linguagem dos blasfemos.

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  98. 12 Outubro, 2008 17:38

    Mas a grande imbecilidade é comparar esta treta do casamento com dádivas de amor ou perseguições a homossexuais.

    O primeiro é uma instituição que não foi feita para dar amor; a segunda nada tem a ver com macaquices de casório.

    Não existe um único motivo para que o casório gay seja considerado como algo necessário à liberdade sexual.

    Nenhuma. Apenas uma alteração gratuita a irresponsável na atribuição de parentesco. Coisa que nunca existiu desde que o mundo é mundo. Nunca 2 pessoas do mesmo sexo foram tidas por pai e mãe. E, para pares de afrodisíacos do IRS existem muitos mais contratos. Nem sequer precisavam de reivindicar sexo. Se a questão é a habitação conjunta, então também muitos irmãos e irmãs ou amigos e parentes que vivem juntos tinham direito a chamar a isso casório.

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  99. 12 Outubro, 2008 17:41

    Até porque as pessoas f***** e f***** bem cedo e não chamam a isso os “casamentos”.

    Só faltava agora inventarem o kamasutra do casório gay
    “:OP

    São mesmo uns tristes. E dizem que isto é para serem mais respeitados- cá para mim é porque gostam de ser troçados.
    É mais um exibicionismo para a lista.

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  100. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 17:44

    Isto só acaba com a ajuda de “Deus”. No dia em que o papa decidir que pode casar os homossexuais na igreja. Há pessoas completamente tijolos.

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  101. 12 Outubro, 2008 17:45

    É claro que quem devia ser obrigado a fazer de noivo de Santo António, eram os palhaços (meia-dúzia) dos militantes que pegam nos megafones e se acham no direito de alterar as socieades sem existir a menor expressão social de qualquer necessidade disso.

    Isto agora é assim- quem tem megafone mais poderoso e pata no poder, manda. E altera o mundo a seu prazer.

    Filhos de uma grande cabra. Depois queixem-se que estão a gerar os opostos- as militâncias anti isto tudo. Estão pois- porque tudo o que é feito contra a maioria, gera reacção tendente a manter o equilíbrio.

    Desiquilibrados mentais não são cidadãos e muito menos têm qualquer direito a falar por toda a gente.
    Ninguém lhes passou qualquer procuração.

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  102. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 17:49

    “Desiquilibrados mentais não são cidadãos e muito menos têm qualquer direito a falar por toda a gente.”

    Então porque não se cala, zazie? Santa Engrácia!

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  103. 12 Outubro, 2008 17:49

    Eu queria ver o que é esses idiotas dos psicos, que toda a vida andaram com o complexo de Édipo na bocarra, e que vivem disso, têm agora a dizer para um futuro onde as crianças possam chamar mãe a e mãe b a dois gajos. Ou o inverso.

    É que queria ver como justificam a profissão. Então o que aconteceu ao Feud?

    O que aconteceu a toda a psicanálise que até conseguiu honras de Estado e ter assento nos tribunais para as atribuições de paternidade?

    Foi para o lixo?

    E quem é que mediu as consequências de algo que nunca foi feito?

    Ou as crianças não contam e que se lixem porque não dão voto?

    É que isto tem de ser desmontado como um capricho egoísta em tudo idêntico ao darwinismo da lei do mais forte- da lei do euzinho emplumado- o colectivo não existe- só existem seitas.

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  104. dragão azul permalink
    12 Outubro, 2008 17:50

    Para quem tivesse dúvidas, aqui elas ficam dissipadas.
    Este país e quem nele mora têm, sem sombra de dúvidas, as prioridades trocadas. Estamos num cenário de crise económica, que ninguém ainda sabe verdadeiramente aonde vai parar. Mas isso o que é que interessa. Interessante mesmo são os chamados temas fracturantes e um certo alucinado do mundo do futebol, que quer organizar um campeonato do mundo.

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  105. 12 Outubro, 2008 17:51

    Tens alguma coisa para dizer, ó mongo ignaro?

    Não tens, porque tu és apenas um estropiado mental no cortejo.

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  106. 12 Outubro, 2008 17:52

    É a prova que a esquerda não existe.

    De certo modo até é bom- a esquerdalhada ficou reduzida ao circo.

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  107. 12 Outubro, 2008 17:55

    As grandes causas populares, as grandes utopias dos famélicos da terra acabaram em circo de betos burguesoides citadinos, a lutarem por mais tachos e privilégios dentro do status quo.

    Até o underground desaparece- estes anormais querem ser burgueses e com muito respeitinho- o respeitinho das aparências burguesóides e dos discontos no IRS

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  108. 12 Outubro, 2008 17:55

    descontos

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  109. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 17:57

    Pelo caminho que isto vai parece que um dos negócios mais seguros é esse do mundial de futebol. Se calhar era melhor não o deixar escapar. Mas isso também não sou eu que sei avaliar. Não devia era ser rejeitado sem pensar 2 , 3 ou 5 vezes.

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  110. 12 Outubro, 2008 17:59

    Assim sim, os gays (panascas em português) do Bloco poderiam casar-se!

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  111. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 18:04

    Apoiado

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  112. 12 Outubro, 2008 18:09

    São os cagots pós-modernos. Os mesmos da revolução francesa. Agora a viverem da mama da caricatura da democracia.

    Cagots de fatiota nova, enxoval e conta poupança-habitação para abater no casório. O afrodisíaco é que não muda- sempre o tacho, sempre o poder, sempre o carcanhol, substituirem-se no lugar do inimigo.

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  113. 12 Outubro, 2008 18:09

    “Piscoiso Diz:
    12 Outubro, 2008 às 12:22 pm
    Se as mulheres casarem umas com as outras, o problema é delas.
    Mas já há dildos com boas imitações”.

    Fala a experiência, é?

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  114. Miguel Lopes permalink
    12 Outubro, 2008 18:11

    “Como é que o Tiago acha que devemos chamar, por exemplo, a um contrato entre 5 pessoas, 3 dum sexo, uma de outro e um transgender, que prometem amar-se todos uns aos outros, eterna e mutuamente?”

    Chama-se casamento.

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  115. portela menos 1 permalink
    12 Outubro, 2008 18:12

    JM, e não só, so discutem e argumentam até ao momento em que se lhes coloca o dedo na ferida; vem isto a propósito do post anterior (armário) em que JM desapareceu da discussão para reentrar no mesmo tema, agora acompanhada da claque mais reaccionária e obscura.
    No post sobre “armário” colocaram-lhe várias vezes a mesma questão (José Barros Diz: 12 Outubro, 2008 às 1:18 am ) e JM respondeu sempre com a … teoria da certificação!
    Não fosse este tema importante e sério, também diria como no comentário #22.

    José Barros Diz: 12 Outubro, 2008 às 1:18 am
    (…) Mas não respondeu a isto:
    “Se o casamento tem um papel certificador, não vejo por que razão negar esse papel a outras instituições como o voto universal, o trabalho ou a nacionalidade. Repito, os alemães de leste perturbaram em alguma coisa os direitos dos outros alemães pelo facto de acederem à nacionalidade alemã? Ou seja, o JM é que tem de explicar por que razão o casamento é diferente – no seu suposto papel de certificação – de outras instituições sociais como o trabalho, o voto ou a cidadania. Até agora, não conseguiu convencer ninguém disso.
    E – repito – mesmo que tal papel certificador fosse atribuído ao casamento, haveria que perguntar por que razão o casamento não deixou de se chamar casamento depois de as mulheres passarem a ter os mesmos direitos do homem ou de o divórcio ter sido permitido depois do 25 de Abril.
    Por último, caberia ainda responder por que razão o certificado há-de mudar e perder valor se o canudo universitário de um aluno da Clássica ou da Católica não deixa de ter valor pelo facto de os alunos da Independente também se licenciarem. Ou seja: por que razão a solução para a perda do valor de certificado tem de ser estatal (através da proibição do casamento homossexual) quando as pessoas podem facilmente distinguir socialmente os casais heterossexuais dos casais homossexuais?”
    Sendo que, não “tendo eu conhecimentos básicos para entrar na discussão”, à partida deveria ser fácil ao JM responder aos três parágrafos que acabei de citar. Fico à espera (…)

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  116. 12 Outubro, 2008 18:12

    Pode incluir o papagaio, o cão, o gato, o tamagoshi, a ovelha, as abóboras, a american pie, nisso tudo que continua a chamar-se “casamento”.

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  117. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 18:23

    Sociedade amorososexual transgenérica por quotas de responsabilidade limitada e com outros fins a determinar entre as partes?

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  118. 12 Outubro, 2008 19:17

    É a chamada “fuga para a frente”! Sabem do que se trata ( n são burros)e depois fazem- se desentendidos.

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  119. 12 Outubro, 2008 19:24

    Anonimíssimo Diz:
    12 Outubro, 2008 às 6:09 pm
    “Piscoiso Diz:
    12 Outubro, 2008 às 12:22 pm
    Se as mulheres casarem umas com as outras, o problema é delas.
    Mas já há dildos com boas imitações”.

    Fala a experiência, é?

    Tenho uma sexy-shop, onde esses produtos são muito vendidos a “Anonimíssimos”.

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  120. 12 Outubro, 2008 19:31

    Agora que retomei a leitura, já adiantada do comentarismo, gostaria de saber o que JM pensa dos certificados de habilitações num qualquer estabelecimento de ensino.
    Acha que esses certificados ficam prejudicados por haver licenciados homossexuais ?
    Ou o papel devia ter uma cor diferente ?

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  121. 12 Outubro, 2008 19:32

    Esta fotografia é extraordinária !

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  122. Anónimo permalink
    12 Outubro, 2008 19:37

    Aquele que está ali à direita, de cócoras, é o Papa,não é?

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  123. 12 Outubro, 2008 20:01

    É o padeiro. Pa dei ro. Ia a passar e foi requisitado para o clik !
    (Como a língua portuguesa é traiçoeira, não confunda com, sff)).

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  124. 12 Outubro, 2008 21:28

    Esta discussão diverte-me porque bate sempre nos mesmos pontos: o fantasma da poligamia, o horror da adopção por gays e a zoofilia… Faz-me lembrar uma outra discussão em que se confudia homossexualidade com pedofilia… Depois, se formos mais atrás, chegamos às câmaras de gás e aos campos de concentração. Ainda mais atrasado, temos as forcas e as fogueiras…

    Estamos a evoluir! Se o jcd tivesse nascido em 2020 seria um liberal. E ainda veremos um João Paulo V pedir desculpa pelos anos em que a Igreja Católica desprezou e ostracizou os gays, impedindo inclusivamente que assumissem lugares diplomáticos pela sua orientação sexual…

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  125. Paulo Quintela permalink
    12 Outubro, 2008 23:41

    EMS, desconhecia que Ana Plácido tinha sido presa, e de maneira nenhuma o acho mesquinho por corrigir tal facto.
    Quanto às relações extra conjugais serem “perseguidas”, isso mantém-se.
    Retira-se sendo assim, é ficar fora da prisão (nessse tempo) a mulher ou o elemento casado. Iam ambos presos, se cometiam adultério.

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  126. Paulo Quintela permalink
    13 Outubro, 2008 00:05

    3 – Mais interessante será observar dentro de mais algum tempo os efeitos desse contrato, designadamente os divórcios “gay”; ao exercício dos “poderes paternais”;

    Nos países em que casamentos ou equivalentes são legais, os casos de Poder Paternal são regidos pelas mesmas leis, como não podia deixar de ser, visto que o superior interesse da criança (seja lá o que isso for) está primeiro que tudo.

    Sendo assim, é igual quer o casal seja gay, ou hetereo. Tal como é igual se o casal for hetere e casado, ou hetero e viver em união de facto, o que muito gente desconhece.
    Mais, é igual se o casal for hetero, e a criança for fruto de uma noite de truca – truca.

    As leis, a jurisprudênciaa, e a praxis (regras não escritas que os juízes fazem em casos de Poder Paternal ) é sempre igual. Seja divórcio, união de facto, ou noite de truca – truca.

    Como tal, será igual para casais gays.

    Lá fora, alguns problemas se levantam. Por exemplo, se se dá sempre primazia às mães em metade dos países ocidentais (matriarcado) como EUA, Portugal, Espanha e UK por exemplo, como fazer quando há “duas mães” ?

    A resposta, varia, mas geralmente existem duas soluções.
    Como as crianças de casais de lésbicas por exemplo, nascem de inseminação artificial, só uma é mãe biológica. A outra é companheira da mãe, ou mãe “afectiva” quem quiser chamar assim.
    Lá fora, ou costumam dar a guarda conjunta, ou costuma dar 26-4 a favor da mãe biológica.

    Prevejo um elevadíssimo nível de conflitualidade, muito superior ao que hoje existe nos divórcios “hetero”, estes, aliás, sempre em número crescente.

    Não tenho números exactos, mas por vários casos que conheço de VÁRIAS fontes, embora a maioria sejam de casais de lésbicas , em tribunal os litígios são exactamente iguais. Todos os argumentos valem, e “as mães” portam-se tal como os casais hetero.

    Mas essa conflitualidade será um problema exclusivo da comunidade gay.

    1- As crianças não são gay. São crianças.

    2- O sofrimento de uma pessoa homo por excesso de litigio (para mim geralmente devido a más leis e más doutrinas feministas radicais e machistas também) devido a filhos, a mim em nada me deixa feliz, pelo contrário.

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  127. 13 Outubro, 2008 00:43

    Mas quem disse que eles apenas podem adoptar? Para adoptar até a legislação actual permite e ninguém precisa de ser casado.

    Mas em casando o que é que impede de arranjarem filhos por inseminação de outrem ou barrigas de aluguer?

    Qual é o lugar destes terceiros no dito casamento?
    O filho é filho de 2 homens e a mulher que o fornece é o quê?

    Até parece que nem sabem o que isto já está a dar lá fora.

    Ainda há pouco tempo foram as duas lésbicas a quem o bombeiro foreneceu o esperma. Depois andaram a brincar aos papás e às mamãs com a criança feita assim.

    Quando se fartaram da brincadeira e se separaram foram para tribunal e entregaram o filho ao bombeiro.

    Realmente é para este mundo que v.s trabalham. E com o maior descaramento, hipocrisia e impunidade.

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  128. 13 Outubro, 2008 00:46

    De caminho nao se esquecam de acabar com essa famigerada profissao de psicos e de os proibir de ainda terem estatuto no tribunal e palavra a dar nos casos de atribuicao de poder paternal.

    Se a psicanalise acabou entao acabem tambem com quem vive dela e dos edipos e todas esses estudos que ainda ha anos eram lei.

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  129. tancredo permalink
    13 Outubro, 2008 00:47

    Tratamento igual, para o que é igual.Um casal hetero é diferente de um casal homo.Se querem reivindicar igualdade fiscal,lembro-lhes que os filhos dos outros merecem respito.Estou convicto que nem sequer é um acto inconstitucional.E que tal um dos elementos desse pretenso casal, mudar de sexo?Segundo dizem por aí, nessas relações, existem atitudes de macho e fêmea.

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  130. 13 Outubro, 2008 01:14

    E que tal deixarem cada um viver de acordo com os seus valores, amores e diferenças?

    Von

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  131. 13 Outubro, 2008 03:04

    É isso mesmo- cada qual viver com as suas diferenças. Eles é que as querem negar.

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  132. 13 Outubro, 2008 10:19

    Abolição do estado civil JÁ !

    Quanto à poligamia, não havendo vícios da vontade não tenho nada a opor. É lá com eles.

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  133. escrotorectal permalink
    13 Outubro, 2008 10:35

    EPORQUE NÃO ENRABARMO-NOS TODOS EM ORGIA …E OLHEM QUE PELO EU TENHO VISTO AQUI EXISTEM PESSOAS DE QUE A FOME É TANTA -ESTaR NO COMPUTador até ás 6 da manhã não é saudável sexualamente falando-que atÉ com dildos gatos cães galinhas….

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  134. 13 Outubro, 2008 14:55

    1. é pena que se continue a reduzir a poligamia ao islamismo (comentários lá em cima). e nem sequer é preciso ler o Baudrillard para evitar isso …
    2. a questão da “fidelidade” é um must- invocar a fidelidade como componente de um casamento monogâmico e negá-la num outro tipo de casamento (poligâmico como empiria, em grupo como o exemplo – escatológico? – do post) é de bradar aos céus. A gente não escreve só do que sabe, somos bloguistas, mas há limites para abanarmos a nossa ignorância
    3. o meu blog político favorito sempre foi o jaquinzinhos. Obrigado por este post – clarividente, heurístico
    4. o casamento do post chama-se (chamar-se-ia) “casamento em grupo”. Está na teoria (não no Baudrillard), basta ler os antigos de XIX e até inícios de XX – convém ler, para botar figura nos blogs [ainda que nos founding fathers não havia registo de teorização sobre transexuais]. É desconhecido da realidade histórica, mas serviu para tentar explicar a evolução dos sistemas de parentesco e casamento.
    E é óbvio que não há obstáculo intelectual nenhum, apenas a hipocrisia discriminatória, para que não seja permitido, desde que entre adultos conscientes e consentindo. Será esse, evidentemente, o futuro: primeiro a bigamia, depois a poligamia generalizada (ou seja, cada conjugue casar com vários outros simultaamente), finalmente o fim das barreiras do incesto – é isso que prevejo como passos históricos da luta contra as barreiras sociais
    5. contra mim falo, mas qualquer forma de casamento (homossexual, colectivo, orgiástico, onanista, heterossexual) é muito melhor do que a caixa de comentários do Blasfémias. Que coisa … que gente. Casai-vos

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  135. 13 Outubro, 2008 15:18

    Cônjuge

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  136. a-n-o-n-i-m-o permalink
    13 Outubro, 2008 23:54

    e porque tem os gays de querer aceder a algo que nunca lhes esteve destinado? podem gozar da mesma protecçao que os heteros, mas desculpem…casamento nao se vos destina, inventem la uma palavrita e um instituto juridico proprio, ok? ou copiem pelos gatos fedorentos…vrnieeck…ai esta um bom nome…

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  137. Levy permalink
    14 Outubro, 2008 01:21

    “Por mim pode dar-se o direito a candidatarem-se à adopção, apenas acho que nunca deveria ser aceite o pedido pelo mesmo motivo que sou contra a adopção por pessoas singulares: não haveria estabilidade na educação da criança.”

    Em que é que se baseia para afirmar isto?

    Conheço dezenas de crianças com pais heteros e que estabilidade na educação é coisa que não têm de certeza. Alias até me atrevo a dizer que não têm sequer educação.

    Crianças que estão em instituições (cerca de 16 mil) também não tem quem as eduque.
    A questão da adopção não deve ser posta nos direitos de que adopta, mas sim em que vai ser adoptado. Há uma série de condições que devem ser cumpridas. SE dois homens, ou duas mulheres, ou um homem e uma mulher, ou um homem só, ou uma mulher só, as cumprirem, não sei porque não hão-de adoptar.

    Mas isto é desviar o assunto, porque a adopção não está no centro da discussão, uma vez que o casamento não é condição para ela ocorrer, qualquer solteiro pode adoptar uma criança.

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  138. Levy permalink
    14 Outubro, 2008 01:24

    Em relação aos homossexuais,

    Tiago Moreira Ramalho está para a adopção, como João Miranda está para o casamento.

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  139. Armanda Barbosa permalink
    14 Outubro, 2008 15:51

    Até me dá uma coisa a ler estes comentários que aqui estão…

    Passo a vida a ouvir dizer que os homossexuais sao anti-natura, pois, não devem ser porque na natureza existem imensos animais gays.
    Depois há quem diga que a homossexualidade é uma doença, supostamente o cérebro de um gay é mais parecido com o de uma mulher do que com o de um homem, como não considero ser mulher uma doença, também não me parece que ser gay o seja…
    Depois esta fita toda com os homossexuais é apenas porque sempre fomos educados de que o normal é homem com mulher, mas há paises em que as pessoas também são educadas que o normal é levar porrada do marido, matar as filhas a nascença e cortar clitoris, só porque são educadas assim isso é o correcto???? obvio que não.
    O unico motivo lógico para os gays não poderem adoptar, não é o facto de existirem duas pessoas do mesmo sexo numa casa, não é o facto de faltar uma figura feminina ou masculina, (até porque imensas crianças sao criadas pela mae e pela avo por exemplo e não sao mais nem menos por isso), e nem sequer é o facto da instabilidade mas sim o facto de haver pessoas preconceituosas que nao saberiam educar os filhos de que ser homossexual não é ser mais ou menos do que as outras pessoas, e como nao sabem educar os filhos assim, as crianças adoptadas por homossexuais seriam sempre “perseguidas” na escola, porque as crianças sao sempre demasiado directas.

    Não considero os homossexuais mais ou menos do que eu, nem acho que apenas porque nasci hetero devo ter mais direitos do que eles. A igreja não aceitar casamentos gay’s ainda entendo tendo em conta que eles nem os preservativos aceitam, agora os gays nao poderem casar no civil é ridiculo. Nem todos os gays querem casar, assim como nem todos os hetero’s o querem, no entanto ha gays que sonham com isso a vida toda, assim cm a heteros que o fazem.
    E um casamento gay nao prejudica ninguem, deixem de ser preconceituosos e ridiculos, porque não ha outro nome.

    Sempre ouvi dizer “nao se escolhe quem se ama” se isto é valido para os hetero porque é que nao é valido para os gays? só porque não fomos educados assim? Se calhar está na altura de o sermos..

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