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A ler:

27 Janeiro, 2009

(porque alguém de facto leu, ao invés de tanto jornalista que se ficou pelos takes da Lusa)

O “alegado” estudo da OCDE sobre a Educação, por Carlos Nunes Lopes

Parte I, Parte II, Parte III, Parte IV, Parte V, Parte VI,

25 comentários leave one →
  1. rxc permalink
    27 Janeiro, 2009 19:17

    Vou ler com atenção e possivelmente esclarecer muitas dúvidas que me surgiram quando vi o PM tão cheio de si próprio e da sua ministra Rodrigues.

    Já pensou na inutilidade crescente que a maioria dos pasquins cá do burgo tão visivelmente demonstram ter? Então quando se tratam de temas além fronteiras, chega a ser confrangedor a falta de pesquisa e análise crítica ao relação ao que lêem dos takes da Lusa…

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  2. Anónimo permalink
    27 Janeiro, 2009 19:18

    Somos um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio,
    fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas somos capazes de sacudir as moscas …’ Guerra Junqueiro escrito em 1886

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  3. 27 Janeiro, 2009 19:30

    Impressionante, não é?
    Relacionado:
    http://fliscorno.blogspot.com/2009/01/auto-elogio-ou-gabarolice-como-se-diz.html

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  4. rxc permalink
    27 Janeiro, 2009 19:31

    Quanto tempo falta para bater no fundo? Ou já não dá para descermos mais? Eu bem lhe chamo prestidigitador há mais de um ano, mas o povo parece gostar tanto que o vai pôr lá outra vez…

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  5. Anónimo permalink
    27 Janeiro, 2009 19:47

    Que estranho levantarem suspeitas sobre a imparcialidade daquelas pessoas que assinam o estudo!!

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  6. Anónimo permalink
    27 Janeiro, 2009 19:48

    O regime de Caracas é uma fantochada, mas o nosso parece querer abrir um poço no fundo de cada poço. Dizem que o tio tem problemas neurológicos?

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  7. 27 Janeiro, 2009 19:52

    «Que estranho levantarem suspeitas sobre a imparcialidade daquelas pessoas que assinam o estudo!!»

    Grande momento manela lol

    (nova entrada no diccionário luso-acordográfico: momento manela adj., ironia que ninguém percebeu)

    PS: este comentário que acabo de escrever é muito bom (classificação OCDE atribuída por mim mesmo)

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  8. Anónimo permalink
    27 Janeiro, 2009 19:53

    Daqui até a uma farsa é só uma questão de semântica.

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  9. 27 Janeiro, 2009 21:16

    Até conseguem tirar conclusões sobre o novo modelo de gestão dos agrupamentos que… ainda não foi aplicado. Brilhante!

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  10. Pi-Erre permalink
    27 Janeiro, 2009 21:32

    Obama já começa a zapaterar.

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  11. 27 Janeiro, 2009 21:40

    A quem diga que o estudo foi pago PS.

    Valha-nos Deus é mesmo para mentecaptos.

    O Ingles, ao meu sobrinho é dado por uma professora de historia, alias 70% do professorado é desta disciplina.

    Isso não tem culpa o 1 ministro Cavaco não sabia mais, nunca reformou uma coisa que seja, por isso, teve 10 anos no governo, não bateu o record de Salazar porque os seus partidarios tambem queriam comer da canja…10 anos comparados aos 40 de Estaline, que não espumava da boca, em comtrapartida, tinha grandes flatuencias, tinha gases na barriga e em Gulag.

    Hoje fiquei de lições, mas não vou à Oral

    Cada um, á sua maneira e cada um seguiu o seu caminho.

    Aonde é que voces pensam que Sinatra se inspirou?

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  12. 27 Janeiro, 2009 21:41

    Jornalistas? O que eu li no Público é trabalho de Relações Públicas. O estudo está na Internete e basta 5 minutos a dar uma vista de olhos aos Anexos para se perceber o que aquilo é. Um frete certamente bem pago, para contrapor às avaliações habitualmente desastrosas que as organizações internacionais fazem dos resultados do ensino em Portugal. Mas dizem as sondagens que 40% vamos votar outra vez neles. Vá-se lá saber porquê?

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  13. José permalink
    27 Janeiro, 2009 21:49

    Muito bom, o trabalho do 31 da Armada. Desmontagem, desconstrução exemplar.

    Parabéns. O Público devia publicar amanhã na primeira página

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  14. 27 Janeiro, 2009 21:59

    A voragem propagandística
    que sobre nos impele,
    baseia-se em informação estatística
    que alguma realidade repele.

    A noção do ridículo
    tornou-se miseravelmente usual,
    o pobre mediático espectáculo
    é por demais trivial.

    Os fatos por medida
    não são para toda a gente,
    a educação é iludida
    por um estudo subserviente.

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  15. 27 Janeiro, 2009 22:30

    ocde ou oecd?
    onde está publicado o “elogioso” relatório, deborah?

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  16. MJP permalink
    27 Janeiro, 2009 22:33

    Agradeço a honradez de publicar este post. Devia ser normal, mas quando se fala de Maria de Lurdes Rodrigues e professores, os critérios são mais emotivos que racionais.
    Só algumas achegas: o modelo de gestão ainda não foi aplicado mas já é avaliado; os programas do 1º ciclo são de 2004, mas este estudo elogia as alterações sofridas nos últimos 3 anos.
    Depois desta amostra, talvez comecem a pensar que o que vem do ministério da educação e parecia simpático e evidente talvez tenha como fundo um lodaçal.

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  17. Johnny Maynard permalink
    27 Janeiro, 2009 22:34

    Pois

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  18. Levy permalink
    27 Janeiro, 2009 23:34

    Na educação já são muito poucas as coisas que não são autenticas farsas. A maior delas é a avaliação dos alunos. O rei vai mais do que nu, mas a tutela insiste na politica do faz de conta: têm de passar todos, mesmo que não saibam escrever o nome. O ME deveria assumir de uma vez por todas em lei que os alunos não podem chumbar. Em vez de andar a fazer pressões muito pouco legitimas sobre os professores e a fazer insinuações, como se faziam hoje no jornal público, (quando diziam que “a retenção é uma boa desculpa para quem não sabe ensinar”). Esta é a linha de fundo de Maria de Lurdes Rodrigues: se chumbam, é porque os professores não sabem ensinar. Os professores são os bodes expiatórios do costume. Esta tecnica já vem desde o tempo de Guterres: se há algum aluno que não passa de ano, o onus passa automaticamente para o professor. Isto só tem provocado 2 coisas: a desautorização de quem ensina e a desresponsablização de quem deveria aprender. Cada vez custa mais e é mais penoso tentar ir contra uma ideologia de estado totalitária. Nunca na vida pensei que tivesse de viver debaixo de uma.

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  19. lucklucky permalink
    27 Janeiro, 2009 23:45

    Assim se vê e percebe a “qualidade” do “Jornalismo” RTP, Lusa & Co…

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  20. 28 Janeiro, 2009 02:25

    Presumindo que os peritos tenham sido contratados por ajuste directo, breve o preço do relatório terá de estás no site da transparência…

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  21. 28 Janeiro, 2009 17:33

    Sócrates apertado, esta tarde, na AR, a propósito da encenação em torno do falso Relatório da OCDE

    Esta tarde, na AR, Sócrates foi interpelado por Paulo Rangel acerca da montagem da encenação do Relatório dito da OCDE que, afinal, não é da OCDE. Sócrates insistiu, esta tarde, na encenação. Não foi capaz de dizer, preto no branco, que o Relatório não é da OCDE. Manteve a encenação: leu o nome da chefe de divisão de educação da OCDE, sem referir que estava a citar o nome da autora do prefácio do Relatório e não o nome da autora do Relatório. Desmascarado por Paulo Rangel, Sócrates teve de admitir que acabara de ler o nome, não da autora do Relatório, mas da prefaciadora. Desmascarado por Paulo Rangel, José Sócrates não foi capaz de explicar por que razão enganou os portugueses, ao afirmar, ontem, que o Relatório seria da OCDE. Sócrates não tem emenda: é uma questão de carácter. Insistiu, esta tarde, na AR, na ideia de que o Relatório foi feito por peritos internacionais independentes, esquecendo que um dos autores é o actual Presidente do CCAP, um organismo na dependência directa da ministra da educação. Ignorou, também, que a OCDE não teve absolutamente nada que ver com o Relatório. Não foi capaz nem quis comentar o facto de os autores do Relatório se terem limitado a ouvir 7 municípios, 6 socialistas e 1 independente (Gondomar). Não quis comentar, nem podia, o facto de o Relatório se ter baseado num relatório prévio preparado pelos serviços centrais do ME. Também não comentou o facto de os autores do Relatório terem consultado 4 peritos nacionais, todos eles com posições públicas favoráveis às políticas educativas do Governo. Sócrates é incapaz de admitir um erro. Manteve a sua proverbial arrogância e falta de educação. Não tem emenda. Não tem nível para ser primeiro-ministro.

    http://www.profblog.org/

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  22. Tribunus permalink
    28 Janeiro, 2009 19:11

    Hoje assisti a 3 obescinidades!
    1- Socrates teve a desfaçatez de gritar na assembleia, para os deputados do seu partido e os outros, que o relatório, que o fez andar com a ministra da educação ( que colaborou na farsa, portanto sabia que o relatório não foi emitido pela OCDE) era a prova de que a OCDE, reconhecia os méritos da educação em Portugal. Foi desmentido, mostrou-se desorientado, mas como bom aldrabão insistiu. Achei estranho que a mesma OCDE, nos colocou na amargura financeira, perde-se tempo a escrever que eramos porreiros pá!
    2- Um jornalista do Expresso disse na SIC noticias, que o Socrates tinha sido formidavel na sua presença no parlamento,
    mais uma obescenidade!
    3-Na RTPN, um tipo que costuma a fazer comentários, que nem me lembro do nome saiu-se a dizer que todos os deputados que inquiriram Socrates foram muito bem com excepção de Rangel, que se mostrou inseguro, nervoso e com um olhar de ódio para
    Socrates! quem não estaria nervoso, a ter que chamar aldrabão ao 1ºministro?
    Final- a má educação de Socrates está cada vez mais refinada, e a lata de mentir aos potugueses, que o vão ver no telejornal, que um documento era de uma origem e ele è de outra mostra que o tipo não olha a meios para atingir os fins!
    Que pensar de Friportus?

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  23. 1 Fevereiro, 2009 19:04

    VIVEMOS NO PAÍS DA MENTIRA… PAÍS DAS NOVAS OPORTUNIDADES…. DA FALSIDADE…
    A VERDADE FOI ULTRAPASSADA PELA FARSA, PELA MENTIRA, PELO MEDO, PELO COMPADRIO, PELOS INCOMPETENTES….
    exemplos de incompetência temos que chegue, de cima para baixo: desde a Ministra da Educação aos Secretários de Estado da Educação com a anuência e cumplicidade de o maior dos INCOMPETENTES : O Primeiro-Ministro .

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