Comecei a pensar nisto
21 Maio, 2009
quando o João Mesquita morreu. A certeza ganhei-a hoje com a morte do Benard da Costa: a vantagem de ter um blogue com caixa de comentários livre é que no dia em que morrermos podem fazer-nos os elogios xaroposos do costume mas aquilo que nos chamaram ninguém nos tira.
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23 comentários
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BLASFÉMIAS 
Absolutamente de acordo.
Uma figura pública, neste país, pode, num ápice, passar de ‘bestial’ a ‘besta’ e em alguns casos novamente ‘bestial’; de competente a incompetente.
Quanto ao João Benard da Costa, um extraordinário intelectual e homem do cinema.
E escrevia, e pensava maravilhosamente !
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Perdoem o lugar comum, mas estamos hoje verdadeiramente mais pobres.
Que descanse em paz.
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“a vantagem de ter um blogue com caixa de comentários livre”
censura! deus me livre. ou será penálti?
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João Mesquita ??
O árbitro de futebol ??
Peço desculpa mas não conheço
O Benard da Costa ???
Um poço de cultura
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Porque é que o Mesquita, que deus lhe guarde ei alma, não tem link ???
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Atrelar esse tal de Mesquita ao grande Benard, é assim a modos que pornográfico.
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O João Mesquita a que me refiro foi jornalista. No fim da vida escreveu um livro sobre a Académica
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Em fitas somos os maiores.
Morreu o Bernard? estavam á espera de quê? que ele fosse para os Infantis do Atletico de Alcantara.
Benza-me Deus, tanta hipocrisia
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Apanhei esta;
escreveu Jordi Joan (La Vanguardia)¹:
‘Mención especial merecen los carteles de Ferreira Leite que jalonan las carreteras portuguesas. “Não desista. Todos somos precisos”, reza. Pero la desolada foto en blanco y negro de la candidata, sin maquillar, podría hacer pensar a los turistas que visitan el Algarve que se trata del mensaje de una asociación de apoyo a la tercera edad o de prevención del suicidio.’
Isso diz-se, de quem vai ser a 1ª Ministra, é septuagenaria, mas que diabo..um pouquito de consideração.
São uns mas Linguas estes catalanes
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http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=086C8E29-0120-4F03-BF57-2F6C441D0F7E&channelid=00000009-0000-0000-0000-000000000009
Os homens do dr alfarroba , estão á espera que os safem da golpada .
No melhor, equipa Americana da Warner ja ca esta, para fazerem a Golpada á Portuguesa
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#7#
Ahhhhhh !!!!
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Eu apanhei esta no La Vanguardia
“Mención especial merecen los carteles de Ferreira Leite que jalonan las carreteras portuguesas. “Não desista. Todos somos precisos”, reza. Pero la desolada foto en blanco y negro de la candidata, sin maquillar, podría hacer pensar a los turistas que visitan el Algarve que se trata del mensaje de una asociación de apoyo a la tercera edad o de prevención del suicidio.”
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Tenham respeito
A Helena Matos não o respeita nem o merece
Tenham paciência abstenham-se de comentários torpes em nome do Homem e do Intelectual
Não o conhecem tudo bem
Mais do que isso é abominável
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“Não desista. Todos somos precisos”…..
– reza. Pero la desolada foto en blanco y negro de la candidata, sin maquillar, podría hacer pensar a los turistas que visitan el Algarve que se trata del mensaje de una asociación de apoyo a la tercera edad o de prevención del suicidio –
Ainda eles não conhecem o “farinha Maizena”
Não prestegiam o País.
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Este J. Bénard da Costa, será o mesmo que, já em pleno séc. XXI, decretou uma norma interna em que se arrogava o poder de ler – violar – toda a correspondência recebida por funcionários da Cinemateca?
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não deixa em paz nem quem já morreu?
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O que diria a sempre atenta a estas coisas helenafmatos se um qualquer director geral decidisse poder ler toda a correspondência recebida pelos funcionários do organismo que administra, e o dito fosse de esquerda, por exemplo?
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Comparar J Mesquita com o cavalheiro que reinou na sua (dele) Cinemateca é totalmente despropositado.
Mas em Portugal é assim: parece que se um indíviduo for culto, inteligente, escrever bem e for vagamente indefinido em matéria política – como era o caso de J. Bénard da Costa – perdoam-se-lhe todas as faltas que for cometendo.
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“Acredito que, após a sua morte, ele me tenha organizado as coisas para nos reencontrarmos no céu”
disse Manoel de Oliveira
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Que descanse em paz..belas crónicas que ele escreveu…
morre-se nada
quando chega a vez
é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos
morre-se tudo
quando não é o justo momento
e não é nunca
esse momento
Mia Couto
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Mr. Vítor Costa, 17
“vagamente indefinido em matéria política”, JBénard da Costa ?
Aconselho-o a saber mais sobre o que ele fez, disse e escreveu.
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João Bénard da Costa é, para mim, um símbolo da inveja que tenho dos lisboetas. Porque sendo portuense anos a fio me roía com os notáveis ciclos de cinema que ia organizando na “sua” Cinemateca.
Filmes que não andavam pelo circuito comercial. Aos quais hoje temos acesso em DVD, mas que há 20 anos eram inacessíveis ao comum dos cinéfilos portuenses.
Divulgou alguns desses filmes na RTP2. Dreyer, Mizoguchi, Sternberg. Mas também Ford e Wyler.
Bénard da Costa é o Sr. Cinema. Descanse em paz.
PS: felizmente não apareceu nenhum desa(tina)do a dizer que os filmes que divulgava eram chatos.
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Lamento profundamente a morte de JBC.
Gentleman de antigos pergaminhos, criado entre tias idosas solteiras e avós que falavam biaxinho e vestiam de negro, no seio de uma família de nome sonante na Lisboa pardacenta de outros tempos, JBC soube dizer “não” quando isso era perigoso e impróprio para os que o rodeavam. Foi um cavaleiro-andante que conseguiu, sempre, manter o respeito à sua roda.
Para mim, são suficientes os seus artigos sobre filmes no “Independente” – neles, éramos transportados para dentro do écran, tu cá, tu lá com os intervenientes, em momentos de puro deleite mesmo para não aficionados.
O que escreveu foi génial.
Até já, João Bénard…ver-nos-emos por aí.
Digo eu…
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