Mercado
13 Junho, 2009
O Presidente da República considerou exagerado o preço pago por uma multinacional espanhola a uma multinacional britânica por um produto português. Sobre o facto obsceno de muitas empresas portuguesas do mesmo ramo não pagarem salários, nem uma palavra.
25 comentários
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se calhar pensa que tem direito a vetar o negócio.
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E sobre o facto de o fisco, quantas vezes impiedoso (e bem diga-se) com empresas “normais”, não tocar em clubes de futebol também nem uma palavra. Só agora mexeu com o Amadora recusando mais uma manobra de protelamento da falência em que se encontra há muito. De resto é a inanição e a intocabilidade em nome de um serviço social que não é mais que uma máquina trituradora do futuro de muitos jovens que ambicionam ser ronaldos mas que na sua maioria acabam aos 30 anos sem saberem fazer mais nada que dar pontapés numa bola, profissão para que já estão acabados.
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E sobre o facto de o fisco, quantas vezes impiedoso (e bem diga-se) com empresas “normais”, não tocar em clubes de futebol também nem uma palavra. Só agora mexeu com o Amadora recusando mais uma manobra de protelamento da falência em que se encontra há muito. De resto é a inanição e a intocabilidade em nome de um serviço social que não é mais que uma máquina trituradora do futuro de muitos jovens que ambicionam ser ronaldos mas que na sua maioria acabam aos 30 anos sem saberem fazer mais nada que dar pontapés numa bola, profissão para que já estão acabados.
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lá vai o sporting ter que devolver os 2 milhões.
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o bpn tem um valor superior e quanto aos cortumes não se pronúnciou.
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acho que tentou vender o arelvas para treinador do real madrid, mas levou sopa.
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Os comentários do PR sobre esse assunto estiveram ao nível de um tum jogador de sueca num banco de Jardim da Praça da Républica.
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Não há mais nada importante, em Portugal, desde quinta-feira ?
Só a transferência de Ronaldo ?
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Semelhante ao facto, obsceno, de o Real Madrid pagar 93 milhões e tal ao Manchester pelo Ronaldo da Silva, enquanto ali um tubarão, nas distritais de Leiria, marcar 60 golos durante a época, quase a custo zero, e nem o Porto, o Benfica ou o Sporting ainda terem olhado para o atleta, ao menos de soslaio.
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Per Caso,
Já ouvi Manuel Fernandes falar nesse jogador, mas não memorizei o nome. Como se chama ?
E tem ‘pé-canhão’ ?, tão necessário neste tipo de empastelado futebol português ?
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Muito bem! Há uma tendência irresistível em Portugal para meter o nariz no dinheiro e na vida dos outros.
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Mr. Carlos Loureiro,
Não compete ao PR falar sobre os salários em atraso no futebol tuga.
Foi-lhe colocado o ‘caso’ Ronaldo, e respondeu.
Naquele momento, se se tivesse lembrado dos clubes devedores, podia tecer um comentário. Moderado. Não um ‘alerta’ e muito menos uma interferência, mas tão-só um afecto, uma solidariedade.
Não façamos desse não-comentário, um ‘caso’….
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Lucklucky, 11
Não só os portugueses espreitam por ‘baixo do colchão’ do vizinho ou imaginam o que serão por exemplo e só 5000 Euros contadinhos…
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Muito bem! Há uma tendência irresistível em Portugal para meter o nariz no dinheiro e na vida dos outros.
Mas qual meter o nariz ? Já não se pode pensar pela própria cabeça e dar uma opinião ? Você e o Loureiro não fazem mais nada o dia todo, e qual é a chatice ? São valores que metem nojo a muita gente, a mim também, e graças a Deus posso dizê-lo quantas vezes me apetecer !
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Ó Loureiro, você anda a coleccionar tudo o que o presidente diz?
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Quando é que Presidente da República é transferido?
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Mas Cavaco não chegou ao nível de alguém que, no site do Programa de Alimentação Mundial da ONU, acaba de observar que com a quantia a gastar em Ronaldo poderiam ser financiadas 520 milhões de refeições escolares:
http://www.wfp.org/stories/cristiano-ronaldo-520000-school-meals
O autor do artigo não fez o cálculo de quantas refeições poderiam ser pagas com os salários dos funcionários do Programa.
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“O Presidente da República considerou exagerado o preço pago por uma multinacional espanhola a uma multinacional britânica por um produto português. Sobre o facto obsceno de muitas empresas portuguesas do mesmo ramo não pagarem salários, nem uma palavra.”
… e?
Foi-lhe feita uma pergunta e ele respondeu.
Porque é que o sr. Carlos Loureiro não critica o jornalista por não lhe ter feito outro tipo de perguntas? Vendo bem, por esta linha de pensamento, podemos criticar o Presidente da República por não ter falado sobre milhares de assuntos.
Cada vez há mais gente neste país que se não tem nada de mal para dizer, então inventa qualquer coisa.
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O PR não disse que era exagerado.. disse..”nunca me passou pela cabeça que fosse possivel..” não é bem a mesma coisa pois não?
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ena, ena! Blasfémias a discutir salários em atraso!…desvio esquerdizante ou falta de assunto?
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Já mete NOJO de tanto se falar do Ronaldo.
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A esta hora o Ronaldo, o calmeirão, está em Paris, em que não se meta nariz.
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O PR deveria nem deveria ter comentado o assunto… desceu mais 10 pontos na minha consideração (a este ritmo, vou ter de fazer uma nova escala!).
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O embaraço do Dr. Cavaco
Anda por aí uma algazarra sobre a constitucionalização do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, que ninguém entendeu até o dr. Cavaco clamar pelos (seus) poderes próprios ou institucionais. A partir daqui todos debatem, não os princípios consignados no catálogo do direito indígena que levam à presuntiva ruptura constitucional ou a singularidade das decisões interpretativas e processo de fiscalização do Tribunal Constitucional, mas a via incidental criada entre o eng. Sócrates e o dr. Cavaco. Isto é, a dimensão político-constitucional que o dr. Cavaco verbera, optimizou nalgumas criaturas uma “esperançosa” tensão e conflito entre o governo e a Presidência da República, que sendo curiosa se verdadeira não tem por ora qualquer valimento.
Na verdade o dr. Cavaco Silva assumiu, desde o início do seu mandato, navegar no discurso e na estratégia política como se de um jogo de tratasse. O paradigma desse jogo presidencial (ou a “linguagem da coisa”) seria criar um espaço único onde o eng. Sócrates em dificuldades económico-financeiras – a braços com a sua incompetência providencial e sob o servil apoio da nova garotada da União Nacional (que sabiamente juntou à sua volta) – ficasse em incómodos mas sem que a acção do Presidente da República se fizesse de todo sentir. Por isso mesmo o dr. Cavaco deu a Sócrates toda a “corda” necessária, para que não pudesse escapar. Daí que a doxa de Sócrates em torno da lenda das “reformas” caseiras, sempre muito bem desocultada via agências de comunicação, jornaleiros & outros tantos fundibulários nativos, obtivessem a eficácia observada, quer entre a elite das corporações e dos interesses quer na atemorizada quanto ignorante canalha.
Sócrates, o chefe do Partido Popular moderado (ex-PS), pode assim concretizar o maior volume de restrições de direitos fundamentais que temos memória (de comum, só ultrapassável pelo Botas de Santa Comba), principalmente nos direitos económicos e sociais consagrados em sede da Constituição, lesando grupos profissionais estruturantes da sociedade portuguesa e sem que a ordem constitucional assim abalada fosse objecto de controlo de constitucionalidade via Presidência da República. E mesmo alguns dos princípios não expressamente consagrados na Constituição, mas importante no domínio normativo constitucional – caso da original profanação do princípio da proporcionalidade (uso do poder), do curioso abandono do principio da não retroactividade ou da afrontosa violação do principio do não-retrocesso social -, o actual presidente da República, como representante da “res publica”, esquiva-se nunca ousando nem querendo exercer controlo prévio. Pelo contrário, o dr. Cavaco torna-se um meticuloso “notário” do governo, num estranho jogo de interesses económicos, sociais e políticos, jamais interpretados mas que as mezinhas tomadas contra crise financeira actual pode um dia explicar e a demagogia democrática do sr. Sócrates exemplifica.
Por tudo isto não se compreende o choro desvalido das sinecuras, dos comentadores & trovadores do regime. Nem se aceita a hipocrisia e o cinismo presentes na comunicação última de Cavaco Silva. O dr. Cavaco entrou no jogo, livremente, foi cúmplice em galanteios e em melodias febris sobre a governação, estatelando-se depois na sua própria frouxidão.
http://www.almocrevedaspetas.blogspot.com/search/label/Cavaco%20Silva
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Este Cavaco é uma nulidade.
Faz-me lembrar o Mantorras. O Mantorra não faz… o Mantorra não quer….
O Cavaco: O Presidente não pode…. O Presidente não deve…..O Presidente não se pronuncia…..
Ao nível um do outro.
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