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RecDep do Minivero

20 Julho, 2009

20 de Julho de 2009:

«na última legislatura, o Governo “fez um esforço ao nível dos impostos, baixando em um ponto a taxa máxima do IVA”» (aqui)

Vale a pena recordar a cronologia completa:

3 de Janeiro de 2005:

«O secretário-geral do PS, José Sócrates, admitiu, esta segunda-feira, que poderá mexer nos impostos, se for eleito primeiro-ministro, mas assegurou que não aumentará o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Visivelmente irritado com a notícia do Diário de Notícias, que avança que o PS, caso venha a ganhar as eleições, pondera aumentar a taxa máxima do IVA de 19 para 20 por cento, o secretário-geral socialista rejeitou a notícia classificando-a de «falsa». (aqui)

24 de Maio de 2005:

O Governo decide aumentar o IVA para 21 por cento. (aqui)

27 de Março de 2008 (depois de 3 anos a 21%)

Governo decide baixar o IVA para 20% (aqui)

20 de Julho de 2009:

«na última legislatura, o Governo “fez um esforço ao nível dos impostos, baixando em um ponto a taxa máxima do IVA”»

14 comentários leave one →
  1. 20 Julho, 2009 20:51

    Caro Carlos Miranda

    Perante a clareza dos factos e datas que aqui apresenta, só posso dizer que este “post” apresenta a verdade como um punho!

    Se dúvidas houvesse quanto aos jogos retóricos e florais feitos pelo suposto engenheiro (de obras “feitas”, queiram perdoar), estes elementos são matéria suficiente para ponderar na altura de votar …

    A novilíngua que aqui se apresenta é a da mentira e da encenação. Mas também temos um português digno das “Novas Oportunidades” que nos deve fazer pensar que, em parte, a classe política se transformou numa enorme massa ignara digna de uma escória de refugo

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  2. Basico permalink
    20 Julho, 2009 21:02

    Eu nao entendo como e que se pode ter o descaramento de se dizer o seguinte a uma plateia de pessoas com mais do que a quarta classe sem que alguem se levante e diga, COMO? PODIA REPETIR SE FAZ FAVOR?

    “Espero que as empresas compreendam que não devem pedir ao Governo que coloque em causa o que conquistou nos últimos três anos: contas públicas equilibradas.”

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  3. carlos graça permalink
    20 Julho, 2009 21:20

    a comédia continua….

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  4. olhão permalink
    20 Julho, 2009 21:44

    É básico!
    “A Portugal Telecom teve de adquirir a rede fixa ao Estado por 365 milhões de euros, numa operação que, em conjunto com a concessão da CREL à Brisa, permitiu ao Estado e a Ferreira Leite respeitar os 3% de défice.

    Em 2003, a opção da ministra para respeitar os 3% de défice foi a venda de 11 mil milhões de euros de dívidas fiscais por 1,75 mil milhões.

    Essa venda da rede fixa do Estado à PT originou uma acção de Bruxelas contra o Estado português por ter entregue por adjudicação directa sem concurso, a rede fixa. A comissão Europeia acusava Portugal de com essa venda directa violar a directiva europeia da concorrência.

    Política de verdade:
    – vender 11 mil milhões…por 1,75 mil milhões – minha nossa!!! E o Estado não foi defraudado?
    – adjudicação directa sem concurso – Sócrates, não pode ser acusado, até, teve uma boa mestra!
    Tenham pudor…

    Em nome da Política (da) Verdade, CL, e se recordasse, também, a cronologia completa, da governação, da agora pretendente a PM. Talvez fosse construtivamente hilariante?
    Digo eu, não sei…

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  5. 20 Julho, 2009 21:47

    Falta de vergonha na cara.

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  6. Anónimo permalink
    20 Julho, 2009 22:21

    tá incompleto, e o aumento que a milkoisa fez. esqueceram que o iva no princípio do século era 17%.

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  7. 20 Julho, 2009 22:32

    Ó Olhão, tás a precisar de óculos, pá. E vê-se que, de finanças públicas, não pescas nada.

    Achas que os 11.000 milhões de coisas irrecuperáveis por 1.750 milhões foi pouco, para cumprir um objectivo de guilhotina? Olha, Olhão, faz tu,… Gorda! Mas não peças ajuda a esta corja de ignorantes e incompetentes so-cretinos.

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  8. Anónimo permalink
    20 Julho, 2009 22:57

    mister ed, se eram irrecuperáveis, as garantias eram brinde.

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  9. Paulo Nunes permalink
    21 Julho, 2009 00:16

    Já não é poouco, mas se fosse só isso…

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  10. Paulo Nunes permalink
    21 Julho, 2009 00:21

    Palavras para quê…

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  11. K2ou3 permalink
    21 Julho, 2009 03:53

    Isto já pede, eu já pesso, uma intervenção das Nações Unidas.

    A tortura psicológica, que já começa a ser fisica, e as sevicias aos Portugueses, já se justifica.

    E a tropa nada de sair!.

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  12. Basico permalink
    21 Julho, 2009 10:47

    Execução orçamental
    Défice quadruplica no primeiro semestre de 2009
    O défice orçamental do subsector Estado cresceu quase quatro vezes nos primeiros seis meses do ano, tendo atingido os 7.305 milhões de euros.

    ——————————————————————————–

    Raquel Martins
    raquelmartins@negocios.pt

    O défice orçamental do subsector Estado cresceu quase quatro vezes nos primeiros seis meses do ano, tendo atingido os 7.305 milhões de euros.

    De acordo com a síntese de execução orçamental de Junho, publicada pela Direcção-Geral do Orçamento, o agravamento do défice em 5.404 milhões de euros, face ao mesmo período do ano passado, ficou a dever-se essencialmente à quebra das receitas fiscais, mas também ao aumento da despesa.

    Ao todo a receita caiu 20,7%, passando de 20.312 milhões de euros no primeiro semestre de 2008 para os 16.105 milhões de euros em 2009. Esta contracção foi justificada pela redução de 21,6% registada nas receitas fiscais, que ascenderam a 13.855 milhões de euros

    A despesa, por seu turno, cresceu 5,4% relativamente ao período homólogo, tendo ascendido a 23.410 milhões de euros.

    Segundo a DGO, o grau de execução é da ordem dos 47,6%, estando aquém do padrão de segurança.

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  13. olhão permalink
    21 Julho, 2009 15:25

    #7
    Ponha os neurónios a funcionar, se é que os tem e, assuma a sua ignorância!
    Os 11 mil milhões só não foram recuperados por incompetência.

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  14. alexandra permalink
    21 Julho, 2009 18:15

    o sr engenheiro não mentiu, a noticia que ia aumentar de 19% para 20% veio a provar-se efectivamente falsa!

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