“Tristes tretas” *
Pacheco Pereira (JPP), no blogue do leitismo encarniçado, o ‘Jamais’, veio com uma ‘tese’ que até enfada de tão expectável: o período Sócrates tem de findar “nem que seja apenas para inverter algumas políticas“. Num tom quase épico, JPP diz que os erros recentes do PSD têm de ser esquecidos, já que “é o país que está primeiro“.
Ou seja, quem tudo fez para excluir os que não eram leitistas acirrados, o guru, cujas lindas ideias levaram à divisão do PSD em vésperas de eleições, surge, agora, a apelar à unidade que ajudou a destruir.
O pior desta justificação é a aflição que anuncia – julgavam que o calor de Agosto lhes permitiria sanear à vontade e escolher os Pretos do costume. Correu mal. Dia após dia este infeliz PSD deixa fugir a vitória que Paulo Rangel lhe pôs nas mãos.
Esquisito. O Blasfémias passa ao lado da polémica que envolve eventuais escutas ilegais.
Olhem que isto é sério. Muito sério.
anti-comuna
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O Rangel não lhes pôs nada nas mãos… O povo pôs e eles apressaram-se a apropriar-se do mérito que não têm!!!
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o rangel é mais do mesmo, calhou-lhe o totoeleições sem saber ler, escrever ou fazer por isso. cada vez que abriu, pouco, a boca foi para dizer asneira ou calúniar e a campanha foi feita pelos média do costume. agradeçam à gerosidade do tio belarmino.com, merceeiros associados, crespos, carreiras, cerejos, tvi & shó guedes e mais à crise que bem manipulados engordaram o be + pcp.
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Um verdadeiro burlão…
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A imagem com três “indicadores” está brilhante.
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Bolas.. quase 5 dias seguidos e completos sr CAA. quase quase..
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Curioso, já escrevi diversos comentários nesse “Jamais”… mas nunca aparecem.
Será porque não estou de acordo (no caso) das listas de deputados???
Cambada…!!!
Ah, sou militante do PSD!!!
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Ah, já me esquecia.
Quem ganhou as Europeias foi tão e somente Paulo Rangel, e não aquela senhora da família Adams ( sem ofensa à dita família, certamente…) que aparece na página de abertura do sítio do PSD…
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-Se porventura o líder do PSD ainda fosse Luís Filipe Menezes, ou outro, no caso das directas terem sido ganhas por Pedro Passos Coelho ou Pedro Santana Lopes, assistiriamos directamente da Marmeleira a um apelar à união do partido, ou antes ao lançamento de “O paradoxo do ornitorrinco vol. II”?
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Rangel é mauzinho como se viu pelos flip flops. Manuela mauzinha. Sócrates é o desastre .As políticas nos últimos anos foram consistentes quer venham do PS ou PSD+CDS : Mais Estado.
Os resultados estão á vista.
Como o PC e o Bloco ainda querem mais Estado…o futuro da III Republica é insustentável, a única diferença é em quanto tempo.
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Excelente post.
É desta que JPP se irrita e vai mesmo atacar o CAA para ele ficar muito feliz.
Para começar atira-lhe com as setenta edições em outras tantas línguas do Das Kapital: Kritik der politischen Ökonomie que deve ter na Marmeleira e mal CAA se levante antes da fatidica contagem leva logo com o Charakteranalyse.
CAA não se vai ficar e no chão amanda-lhe com os estatutos do FCP levando em anexo o relatório de contas da SAD e aquelas páginas do Correio da Manhã onde se anunciam moças completas que fazem tudo.
Quem vai ganhar?
Aposte.
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O Ze Pacheco, andava no “contra”, deram-lhe o lugar de Ministro da Cultura, num futuro, mirabolante, governo do PPD e virou-se.
Chama-se a isto flexibilidade na “espinha”
Tirou lugar ao “espuma”
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Era o meu refresco preferido
Era bom, mas faliu, era na estrada para Caneças
É periodo de beber a Seven Up
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e na continuidade da política de verdade do PPSD e de MFLeite, mais a oportuna paranoia presidencial…
“Colaboração entre Belém e Ferreira Leite assumida em site do PSD
A sugestão feita por dirigentes socialistas que assessores de Cavaco Silva participam na elaboração do programa eleitoral do PSD, e que motivou em Belém a suspeita de «escutas» feitas pelo Governo, já era assumida no site de campanha do PSD desde 7 de Agosto”
continua aqui:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=145621
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Depois
É o futuro do Pais entregue a esta mulher e ao resto da tralha??
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Muito bom. Em poucas palavras disse tudo sobre o assunto. Parabens.
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«O programa do PSD foi feito com base nas contribuições do Fórum Portugal de Verdade, com base nos contributos do Instituto Sá Carneiro e do Gabinete de Estudos do PSD, tudo organismos que não têm assessores» de Cavaco, defendeu.
Desculpa farrapada -então como é o Presidente , que é de todos os portugueses, sabia, que o programa era feito ISC^?
É obra a advinhação
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Parece evidente que a alternância no poder, vital na democracia, teria de contar com Paulo Rangel à frente do PSD.
A figura cinzenta/craquelure de Ferreira Leite, com Aguiar Branco e António Preto, fazem da laranja um amarelo-sépia.
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http://www.cbc.ca/mrl3/8752/news/features/durham-portugal081020.wmv
Querem vêr que é aldrabice?
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O Pacheco Pereira tem toda a razão. Toda. E só espanta quem ainda defende este espantalho de virtudes governativas feitas de aparências, enganos e aldrabices. O pior PM que Portugal jamais teve ou terá, mesmo profetizando desgraças putativas.
Como dizia o Churchill, é possível enganar muitos durante algum tempo; poucos durante mais tempo mas ninguém o tempo todo.
Pelos vistos, por aqui ainda se vi na segunda fase…
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O Paulo Rangel é apenas uma figura que caiu no goto dos eleitores para as europeias. Nada mais. Não tem qualidades evidentes que o predestinem a uma melhor prestação se estivesse à frente de um governo.
Esta senhora Manuela, ao menos, não engana ninguém e vai ao sabor do vento que vai passando e que lhe conta notícias do nosso país.
E o vento, às vezes, cala a desgraça. O vento nada lhe diz…
O poeta que escreveu isto que vai glosado, é outra desgraça.
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Por falar de incongruências do JPP, que tal esta aqui
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#21. “Esta senhora Manuela, ao menos, não engana ninguém… “
Com Laranjina-C.
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Antes a Manuela do que o loiro sócrates.Tenho azar a pintadores de cabelo loiro o que é que querem…
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Colocar o problema na escolha entre o mau e o quase tão mau não é sério.
O PSD podia ter ganho isto à vontade. Mas são tão maus como o Sócrates e provaram-no com a porcaria das listas e do programa que fizeram.
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Mas quanto ao Pacheco Pereira do ISCTE depois da grande marcha da Marmeleira até á sede do PSD espera-se aquele toque maiosta da “limpeza contrarevolucionária” ou mesmo extinção da cópia da Academia das Ciências da ex-URSS que se intitula ISCTE.Dalá tem saido o cortar a “raíz ao pensamento”, a africanização e em vias de sair a subsidiação geral da paneleiragem…
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Para mim crime contra a nação tem que ter castigo.Gajo que faça asneira tem que pagar.
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“Tenho azar a pintadores de cabelo loiro o que é que querem…”
o paulo tem bué de sucksexo nas retretes das gasolineiras.
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José M Silva,
Do link que colocou, vale a pena transcrever estas palavras do (antigo) Pacheco Pereira: “renovar significa escolher pessoas que mostrem ter uma intransigência grande com a corrupção. Não basta serem honestas e sérias, o que muita gente é na política. É preciso ir mais longe, dada a natureza do meio e das suas tentações, é preciso não pactuar com quem seja menos honesto.”
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“Para mim crime contra a nação tem que ter castigo.Gajo que faça asneira tem que pagar.”
bora lá fazer uma lista
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a próxima invenção do professor pacheco será uma ventoínha com o símbolo do psd
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Ressabiamento e saga, continuam:
para alguns militantes e simpatizantes do PPD; para uns poucos que têm feito vida política, administrativa e autárquica sob o emblema do PPD; para independentes que nada seriam socialmente sem a ‘colagem’ ao PPD; para putativos candidatos afastados; para (des)iludidos post decisões de MFLeite; para liberais, protoliberais, postliberais, préliberais, neoliberais que (garantem) votariam no PPD, passou a ser mais importante penalizar esse partido e MFLeite, do que (se coerentes fossem com o que têm dito e escrito)), afastar Sócrates e este PS-de-Sócrates.
MFL errou ao colocar APreto e HLopes da Costa nas listas — Óbvio.
MFL teve toda a legitimidade para não incluir PPCoelho ou MRelvas — Ou não ?
A MFL provavelmente teriam tecido críticas suaves (e a ‘questão’ estaria hoje arrumada !?), se ao incluir AP e HLC, tivesse ‘contrabalançado’ com PPC e MR como cabeças de lista…
Teriam PPC e MR aceite esses lugares(!?!) e uma vez eleitos, pares-entre-pares na futura Assembleia da República, esquecido tão ‘inconvenientes’ colegas ?
Quem nos garante se PPCoelho (ou LFMenezes) fosse líder do PPD, não convidaria o ‘operacional’ AP e HLC para a lista por Lisboa ? — ‘tudo’ e todos os críticos da actual direção dos sociais democratas estariam hoje activíssimos ? ‘Colariam’ pública e despudoradamente o arguido AP a PPC ?
PPC (ou LFM) convidaria MFLeite para cabeça de lista por Lisboa ?
Quem prometeu lugares a quem(se prestou, aceitou ou se insinuou) já se imaginava eleito na ARepública, ou em autarquias ?, mas…afinal, pelas incidências (in)esperadas, acordou para uma realidade perturbante ?
Quem, quantos (entre os actuais críticos de MFL), se candidatos em lugares elegíveis, insurgir-se-iam desde há dias e ainda hoje, por encontrarem na futura bancada parlamentar AP e HLC ?, ou nas autarquias de topo o controverso, ‘desprezível’ ou inábil A ou B ?
Para quem tem criticado ferozmente Sócrates, a sua vida privada e pública, o seu trajecto como político profissional, o seu governo, o PS-de-Sócrates(e toda uma evidente quantidade de gente que tem abusado do poder), é, hoje, mais importante retirá-los de S.Bento, dos ministérios, dos governos civis, das CCDR’s, ou penalizar MFLeite e o PPD ?
Para quem tem duvidado das reais capacidades de Sócrates e presumido um futuro inconsequente, perigoso e periclitante para o país se o PS vencesse as Legislativas, todo esse cenário é preferível à vitória de MFL e do PPD ? — onde está a coerência ? Onde paira a ‘preocupação’ pelos mais desfavorecidos ?
Não por acaso, de MFlores a MRelvas e de mais uns quantos militantes ou independentes, têm surgido quase diariamente afirmações e insinuações que não votam no PPD ou se afastarão dos próximos actos eleitorais — compreende-se: uma vitória do PS seria bem-vinda para refazerem a vida autárquica e/ou partidária. E convocarem eleições com um desatinado epicentro na Lapa.
O país “que se lixe” — a notoriedade local, regional ou nacional, ‘o lugar’ e o usufruto do ‘lugar’ é, para certos políticos ou protopolíticos, muito mais importante do que o cidadão comum.
Assim sendo, estarão já acesas umas velinhas, prometidas umas rezas e escolhido o champagne, SE O PS-DE-SÓCRATES DERROTAR MFLeite+JPPereira+JPABranco+RRio+ABorges+quem os apoiar.
Os casos APreto, HLCosta, PPCoelho e MRelvas são mais importantes do que o futuro do país.
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“cujas lindas ideias levaram à divisão do PSD em vésperas de eleições, surge, agora, a apelar à unidade que ajudou a destruir.”
Unidade no PSD? Quando?
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O argumento que Pacheco Pereira invoca a favor do voto no PSD é o de que é preciso tirar Sócrates do poder, porque ele é pior do que Ferreira Leite, e inverter as suas políticas. E mais não diz porque é tudo muito simples, claro e meridiano. Na sua cabeça claro está.
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Andam por aqui liberais que ficaram sem patrono.Uma chatice.Mas com jeito e com a ajuda de colegas da esquerda inda podem tentar vida no BE…
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A estupidez, ignorância e natural incultura está apontada para o que uma sociedade decente e culta deveria respeitar e enaltecer: o facto de JPPereira residir numa aldeia e à população desta ter proporcionado(*) momentos extraordinários de cultura(**); possuir uma extraordinária biblioteca e notáveis E CONSULTÁVEIS arquivos.
(*) Conferências-debates com Mário Soares ou Ramalho Eanes, Vasco Graça Moura, entre outros.
(**) Biblioteca popular montada e dinamizada (encontros com escritores, por exemplo) por sua esposa, Teresa Calçada.
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“Os casos APreto, HLCosta, PPCoelho e MRelvas são mais importantes do que o futuro do país.”
MJRB,
A questão é que este PSD ainda não disse nada do que quer para o futuro do país, e nem vai dizer, a não ser que é preciso correr Sócrates do poder para pôr lá Manuela Ferreira Leite mais a sua tralha cavaquista, mais os filhos dos autarcas, mais uns amigos “operacionais” acusados de crimes muito graves, que aguardam julgamento. E porque é preciso correr com Sócrates, porque ele é suspeito de muita coisa na comunicação social. Agora o PS até anda a escutar Cavaco, pois descobriu – obviamente sem ler a notícia disso mesmo que vinha no Sol e mesmo o site oficial do PSD – que estes andam a ajudar a fazer o programa do PSD (que deve ser muito complexo …). Curiosamente, o país não parece muito importado com isso e a PGR diz que ainda ninguém se queixou.
E ainda só estamos a meio de Agosto.
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Em acordo com o MJRB.
Muita batata teria o CAA que comer para chegar aos calcanhares do Pacheco Pereira.Isto de inteligência não é para todos e a inveja é muito feia.Dedique-se à gula,senhor,ficará mais satisfeito e não fará fracas figuras.Estes professores da faculdade são muito fraquinhos.Como diziam os sábios “Fechem-se as Universidades”.Há muita biblioteca para aprender…
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Ó 38 Maria
Por mim acho que pelo menos o ISCTE deve ser fechado…
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O Paulo Rangel é apenas uma figura que caiu no goto dos eleitores para as europeias. Nada mais. Não tem qualidades evidentes que o predestinem a uma melhor prestação se estivesse à frente de um governo. – José
Lembro que todas as propostas de Rangel nas europeias – repito: todas – foram criticadas aqui no Blasfémias por serem estatizantes ou por qualquer outra razão. Basta ver nos arquivos. É por isso que este post tem particular graça.
Dito isto, o CAA é uma escolha feliz para o programa da RTP-N onde debate com o amigo Rangel e, de vez em quando, com o futuro candidato a Santarém pelo PS. A ERC deve estar feliz com tanto pluralismo.
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E relativamente a rapaziada descontente:O verdadeiro poder está na ponta das baionetas.Se quiserem fazer reviralhos têm que ter tropas…
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É dura, de facto, a vida de um aparelhista. Num breve retrato, o post linkado retrata as razões dos “passionários” no exemplo desse estadista Moita Flores, também ele muito crítico de JPP:
http://novo-rumo.blogs.sapo.pt/36466.html
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Rb, 37
Quem lhe garante que, se o PS vencesse as Legislativas, iria cumprir o seu programa e promessas eleitorais ?
(Não tardará o programa do PPD).
Sócrates não tem muitíssima ‘tralha’ socialista e independentes para ‘alimentar’ ?
Não há autarcas socialistas que colocam filhos e outros familiares e amigos em lugares elegíveis ou quase, na AR e nas autarquias ?
O PS é um partido-modelo ? Impoluto ? Aconselhável ?
Constataremos quem-escuta-quem, com que frequência, e quais as “matérias” escutadas.
Note: se é que existiram escutas — há muita maneira de ‘escutar’, dentre elas a colocação de A ou B em eventos sociais ou políticos, telemóveis ligados, etc, etc. Espero que a presidência da república emita ‘sinais’ sobre o caso.
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ó mjrb! voltaste? da última vez que te vi dizias cobras e lagartos do amorim e que nunca mais comentavas aqui. se calhar algum pinta paredes se apropriou do teu nome, porque tu não eras gajo para voltar com a palavra atrás.
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MJRB,
Se me der um motivo válido para votar em Ferreira Leite que não seja o de eliminar a figura de Sócrates – que pelos vistos criou muitos anti-corpos na sociedade portuguesa – eu até posso pensar no assunto.
Quanto ao “disparate de verão” e aos alegados infiltrados em comitivas a ouvir conversas em que não eram chamados, só me dá para parafrasear um dos ilustres comentadores desta caixa: – lolololololol.
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Rb, 45
Não tenho que lhe dar conselhos nem motivos para votar no PPD. Acresce que Vc. sabe muito bem que não votaria em MFLeite. Nem precisa pensar sobre o ‘assunto’.
Quanto muito, sugiro-lhe que leia o programa desse partido, quando ele surgir.
Vc. tem direito a acreditar que não houve escutas, e que tudo na política é cristalino, linear.
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Ó 45
Terminar com o endividamento externo não chega?A malta andar a endividar-se para tratar dos males do mundo?Porra se só este argumento não chega…
PS
Por mim gajo que gastasse mais do que está orçamentado DEVIA ir logo PRESO!
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44,
Há dias, não escrevi “cobras e lagartos” nem insultei o Mr. CAA.
Não estou ‘zangado’ com Mr. CAA, porque entendo e respeito opiniões divergentes das minhas.
Contudo, Mr. CAA foi longe demais ao designar como “acéfalos” quem dele discorda sobre o caso MFL-AP. Acontecem momentos infelizes, quem os não tem ?
Entendi retirar-me de cena nesse dia/momento.
Hoje, voltei a abordar o tema. Fá-lo-ei sempre que quiser.
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Lusitânea,
Como é que eu sei que a Ferreira Leite que agora diz que vai riscar o TGV é a mesma Ferreira Leite que o dizia ser prioritário, quando estava no governo. Tem alguma dúvida que o PSD no governo não será o mesmo da oposição. É que o passado vai-nos ensinando algumas coisas e este PSD leitista é demasiado requentado.
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MJRB,
Bem me parecia que não seria capaz de argumentar em favor do PSD. Quanto ao programa do PSD, deve estar muito complicado, vão ter que o fazer às escondidas e falar em código para fugir aos espiões do PS, escutas e assim. E sobretudo muito cuidado nos jantares em ver bem quem é que se senta à mesa sem ter sido convidado. Que o Sócrates, qual Deus, está a ver tudo.
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“Entendi retirar-me de cena nesse dia/momento.”
qual martini santana
“Hoje, voltei a abordar o tema. Fá-lo-ei sempre que quiser”
be my guest, no hard feelings
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Os olheiros do PSD que levem a mensagem a quem anda a fazer o programa:
-Que se acabe o endividamento externo para consumo e coisas inúteis ou prejudiciais
-Que “risquem/rasguem” ou limpem o rabinho se preferirem à lei da nacionalidade
-Nova lei da imigração que dê prioridade ao que é nacional…
São 4 votos que ganham ou perdem…e muitas campanhas negras que ficam ou não na gaveta…
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51,
Iésse hai dú, véri uel tanque iú.
Contentinho com esta resposta tipo inglês técnico ?
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E acabaram-se as “interpretações” da vontade popular nas costas do pessoal pagante!
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CAA,
Não deixe que as suas amizades/inimizades lhe turvem a análise.
É uma qualidade ser amigo do nosso amigo, mas não é por isso que o Rangel passou a ser o trunfo do PSD. Tal como não é por isso que o P. Morais foi um bom vereador na CMP.
O mesmo, em sentido contrário, se aplica aos seus “ódios” de estimação JPP e RR: não é por isso que tudo o que dizem ou fazem está errado.
Só no Benfica é que o CAA tem razão: que percam sempre! 😉
Cumprimentos.
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Andam todos ao mesmo: tachos e panelas…os dmagagos só procuram enganar o pagode com a promesa de pão e circo..nada mais…Boas fférias em Lagos CAA…
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Rb, 50
Mas eu já lhe disse que não me compete argumentar a favor do programa do PPD !
Vc., se quiser, é que o lerá e entenderá.
Não milito –nem militarei !– no PPD nem em nenhum partido.
Com a mesma frontalidade e certeza: jamais(!!) votaria no PS e muito menos neste PS-de-Sócrates & friends…
Em quem votarei nas Legislativas ? — neste momento não sei. Certamente no partido que possa desalojar Sócrates e toda uma camarilha indigente, oportunista e abusadora.
Em quem votarei nas Autárquicas ? — no Rúben Carvalho(porque é o candidato que mais sabe de Lisboa !) e para a Junta de Freguesia, no candidato do PPD, porque é o melhor de todos.
Como Vc. notará, não tenho constrangimentos, penso apoiar o melhor.
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Eu recusava-me a ter aulas com semelhante pessoa.
Não me diz nada a sua fraseologia
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“jamais(!!) votaria no PS e muito menos neste PS-de-Sócrates & friends…” – MJRB
Ok, está no seu mais do que legítimo direito. Acontece que, pelo que escreve, me parece que o MJRB estará inclinado para votar no PSD-de-Leite & Friends, por isso, reveja bem essa sua admirável independência, porque a emenda pode ser pior que o soneto. Já agora, e acredite se quiser, também lhe posso dizer que nunca militei em qualquer partido político, nem tão pouco alguma vez tive qualquer coisa a ver com a política, a não ser a diversão que me dá comentar em blogues e exprimir as minhas opiniões políticas, sobretudo nestas alturas. Apesar disso, sou muitas vezes conotado de assessor do governo (era bom, era) ou coisas bem piores. Normal, num país que se alimenta da inveja e da suspeita de tudo e todos.
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Mr./Miss Rb 59,
Sim, estou ‘inclinado’ a votar no PPD para as Legislativas.
Será um voto absolutamente livre para aquilatar e ajuizar o desempenho desse governo que também terá… os seus friends. Todos os governos têm friends especiais. Infelizmente a sociedade portuguesa assim permite e sobretudo os mega-investidores aproveitam.
Nada tenho a ver com política, e muito menos partidária…
…pelo que, ninguém poderá acusar-me de ser “assessor” do governo ou “coisas bem piores”, ao contrário do que lhe acontece.
Intrigou-me (passe o termo), a parte final do seu parágrafo: “assessor do governo(era bom, era)” — “era bom era” ? Não recusaria tal estatuto e usufruto. Antes isso, do que “coisas bem piores”…
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“A imagem com três “indicadores” está brilhante.”
Só se for no seu ecrã. No meu tem o mesmo brilho das outras.
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Assiste razao ao CAA, perante o demagogo que trocou o Porto por Lisboa…é certo que vota nos 2 lados, penso eu, é um feeling.
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Só agora reparei na fotografia-colagem que ilustra este post de Mr. CAA: JPPereira tem 3-três-3 dedos içados !, pelo que perfaz, 7-sete-7 dedos !
Premonitório: 3-três-3 vitórias. A nas Europeias(*) já está ! Nas Legislativas, daqui a trinta e nove dias ! Nas Autárquicas, de hoje a 52 dias !
(*) Paulo Rangel foi um (in)esperado bom chefe da bancada parlamentar. Mas a vitória do PPD nas Europeias não se deveu (só) a ele. Aconteceu porque uma quantidade significativa de descontestes com Sócrates, com o seu governo e com o PS, JUNTOU o seu voto aos militantes do PPD para penalizar os ‘socialistas’.
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Bem me parecia que não seria capaz de argumentar em favor do PSD – RB
Para mim, é bastante fácil:
1) Desagravamento fiscal das PME`s;
2) Extinguir o programa de elefantes brancos (leia-se, obras públicas) do PS;
3) Liberalizar os contratos a termo (consta das propostas do Instituto Sá Carneiro);
4) Acabar com a divisão a meio da classe dos professores, reduzir a burocracia nas escolas e modificar o estatuto do aluno, no sentido de maior exigência (cfr. declarações de MFL aos jornalistas na sequência dos debates de educação que antecedem a publicação do programa).
Mesmo que as propostas se reduzissem às duas primeiras, já valeria a pena.
Dito isto, estou à espera que o Rb elenque detalhadamente as razões que o levam a votar no PS.
Não deve exigir aos outros o que não é capaz de fazer para o seu partido…
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62,
Faça uma denúncia à Comissão Nacional de Eleições…
Azar seu: estava ‘passado’, desatinado, no momento em que escreveu a denúncia…
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CAA- Encarniçado defensor do Sókas!
Os ziguezagues “ideológicos” de CAA são o espelho do desespero de quem vê fugir a hipótese de um tachito.
Grande dilema: LFM? Sókas? Sókas? LFM?
E agora com LFM júnior na A.R. é a raiva total!
TRAÍDO! Tanto post, tanto CM a atirar-se a MFL, a cantar loas a LFM e……nada!
Pesadelos…
nem dorme.
Paciência.
tem que lamber mais as botas ao Sókas.
Os xuxas pedintes são tantos q tá difícil.
Os pesadelos não te deixam dormir, mas não desanimes.
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JPacheco Pereira foi professor do Ensino Secundário. Hoje, entre outras e imensas actividades, é professor CONVIDADO do departamento de Sociologia do ISCTE, “sítio” que trezanda a um fedor descomunal de ratos, ratas e ratazanas. Consta que o socretino estaria inscrito, no dito “sítio” como doutorando ou coisa parecida. Nunca foi desmentido.
Numa simples conversa de café, logo após a tomada de posse de MLR, fui informada por uma “colega” do departamento do “sítio” (não convidada!), sobre a personagem que iria assumir a pasta de Educação – sobre o valor académico e de carácter/personalidade. Todos sabem de quem se trata, ela e o namorado o tal Rui Pena Pires, outra “individualidade” inqualificável para qualquer intelectual que se preze ou pessoa de bem.
JPacheco Pereira defendeu a actuação desta “coisa”, com unhas e dentes, durante toda a legislatura. Até pelo simples facto de CONHECER o “sítio” e os personagens trágicos (cómicos) deveria se ter abstido (no mínimo!!!) de se pronunciar.
NÃO O FEZ.
Aliás, MFL fez algumas intervenções iniciais apoiando a “coisa” e Cª de pulhas.
Sabendo-se que um dos sectores de actuação urgente, por parte de um próximo governo, é a Educação … o que está a fazer JPacheco Pereira “coladito” a MFL?
Aguarda-se o programa eleitoral do PSD a ser tornado público no final de Agosto!
Quanto à questão (P)artido (S)ócrates v.s. PSD, somente por má fé se compara JS com MFL. O primeiro é fax.
Entre um fax e uma democrata NÃO OSCILO.
Claro. Defendo a democracia.
Nesse ponto concordo com JPP. Neste momento, o que está NA PRIMEIRA LINHA EM CAUSA é a defesa da democracia.
Ou alguém acredita caso JS ganhasse as eleições, as pessoas que se expressam livremente (ainda neste momento) teriam oportunidade de o continuar a fazer, de forma livre?
A Democracia em Portugal foi posta em causa, nestes quatro anos e tal.
“Isso”, chega-me, para Dia 27 de Setembro saber em quem Não Vou Votar.
Há quatro partidos políticos democráticos. Pode-se escolher de acordo com a opção partidária.
Bem bom.
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#67
O ISCTE é o antro do PPedros, Ferrinho, Vieira da Silva e outros que tais.
E o tal Prof. que denunciou q a pedofilia tinha lá um grupinho…..com fotocópias e tudo
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Ooops errata
PPedroso
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A pergunta “como é que os dirigentes do PS sabem o que fazem ou não fazem os assessores do Presidente?” já tem resposta. O “Semanário” contou e o PSD espalhou. O Sol recorda (via Jugular). Esperam-se explicações de fontes apressadas de Belém e da direcção do jornal “Público”, que inventou o caso Watergate mais curto e idiota da história.
Os assessores do Cavaco andam aqui…
http://arrastao.org/sem-categoria/isto-nao-me-sai-da-cabeca-como-raio-e-que-eles-foram-descobrir-um-segredo-tao-bem-guardado/#comments
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Mr. Rui Matos, 70
…E se, afinal, não houver “fumo sem fogo” ?
…E se, Cavaco Silva souber toda essa verdade ?
Vc. não estranha o silêncio da Presidência da República ? Esse silêncio corresponderá a um ‘sinal’ incómodo e comprovativo de algo ?
Eu, estranhei o que CSilva (ainda em férias) disse há dias: “estou atento ao que se passa (???) e se necessário falarei aos portugueses” (+- isto).
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pugrama leitoral da velha para eleições e revisão em alta caso governe
1) Desagravamento fiscal das PME`s;
aumento do pagamento por conta e do iva para 30%, se já fiz uma vez posso voltar a fazer.
2) Extinguir o programa de elefantes brancos (leia-se, obras públicas) do PS;
relançamento dos projectos e concursos para tgv e aerocochete, a crise já passou e quem disse jamais foram eles.
3) Liberalizar os contratos a termo (consta das propostas do Instituto Sá Carneiro);
com a falta de emprego eles aceitam qualquer coisa e se não liberlizar também não faz mal, já cá canta.
4) Acabar com a divisão a meio da classe dos professores, reduzir a burocracia nas escolas e modificar o estatuto do aluno, no sentido de maior exigência (cfr. declarações de MFL aos jornalistas na sequência dos debates de educação que antecedem a publicação do programa).
continua a bandalheira e reforça-se a avaliação dos alunos para disfarçar. evita-se chatice e manifs.
tens razão, nas duas últimas nem vale a pena mexer.
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Social media and the internet do not spread democracy
Social Media sites such as Twitter and Facebook cannot guarantee global democracy, says Andrew Keen.
http://www.telegraph.co.uk/technology/social-media/6049066/Social-media-and-the-internet-do-not-spread-democracy..html
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A informatica é um “passador de feijão” dizia a minha avó enquanto apertava o pilão contra o passador para esmagar o feijão que iria fazer a sopa com couves galegas e ‘torinha’ (não se excitem os mais sensiveis, são umas rodelas de chouriço).
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A informática é o mesmo que o panfletarismo dos seculos passados. Ajuda a fazer opinião. Nada mais. Em vez dos stenciles “gestetner”, dos offsets ou das pinchagens de parede, a informatica é o eterno grito da alma dos povos que molda o mundo contra os paralticos intelectuaqis, académicos e financeiros.
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O Tempo maqrcha sempre contra ter ou não ter o Poder, ser ou não ser elite transitórioa no Poder. É a maravilha do Mundo que alberga uns falantes e comunicantes que o mudam permanentemente contra as “desgraças” e os “salvadores das desgraças”.
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Apenas no Tempo por hoje, entremeado dos nossos jovens sonhadores e dos nossos mais velhotes entendedores. Não são Poder, mas serão já.
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Interessante para os embasbacados terem alguma oportunidade de reflectirem, em especial os com menos cabelitos brancos que se estão a perder num sonho que não é o deles.
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É tudo por hoje.
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(in)justiça de fafe (66),
Primeiro pensei que V. era apenas distraído. Logo, lê pouco – e mal – e entende pior ainda para se permitir expelir a atoarda de me supor socratista:
http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=25197&e_id=&c_id=7&dif=tv
http://www.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=25197&e_id=&c_id=7&dif=tv&dataP=2009-07-08
Depois pensei melhor. Não se trata apenas de menor entendimento – V. é realmente uma grande besta no sentido queirosiano da expressão.
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Rb, 37
Programas? Não estamos farto de programas para os quais de um modo geral os pp se estão cagando depois de eleitos?
Que começam por prometer tudo e mais alguma coisa?
Pode um pp ou um futuro governo, prometer criar empregos, a não ser na Administração Pública?
Neste momento, retenho duas afirmações da velha senhora:
“Olhem por quem mais precisa”
“Prometam apenas o que puderem cumprir”
Eleitor da margem esquerda (habitualmente)
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ou seja simplificadamente, ouvi on Salazart a dizer que Portugal não sev salvava se tal e tal. E Portugal NAO ACABOU, os portugueses cá estão.
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Ouvi o Marcelo dizer que não nos salvamos se tal e tal. E Portugal NAO ACABOU, os portugueses cá estão.
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Ouvi os do PREC dizerem que Portugal não se salvava se tal e tal. E Portugal NAO ACABOU, os portugueses cá estão.
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Ouvi outros a seguir dizerem que Portugal não se salvava se tal e tal. E Portugal NAO ACABOU, os portugueses cá estão.
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Ora, já são tantos anos a ouvir mitos que o novo mito de um hoje anquilosado que “não se podem baixar impostos” é mais outro mito dos eternos salvadores para Portugais virtuais da treta que equivale a profetizarem “o nosso sonho intelectual e elitista é sermos o carro vassoura da União Europeia”. Para isso não botamos abaixo.
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Mas 2009 sugere evidências a suceder. Entretanto quem partidariamente tiver olho para se encaixar ……
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#75 – ““Olhem por quem mais precisa”
“Prometam apenas o que puderem cumprir”
Eleitor da margem esquerda (habitualmente
manual eleitoral psd distribuido ontém, façam-se passar por votantes da esquerda que vão votar na velha por estarem fartos de partidos mentirosos. nota: o psd não é um partido, é uma associação de recreio e verdade patrocinada pela presidência da república.
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O CAA ainda perde tempo com injustiças de Fafe e trá-lá-lá. Deixe lá as dialeticas do “preto e do branco, de Socrates e do outro que em Atenas fazia a cama”. Isso já ardeu tudo.
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O Tempo agora é morder o Futuro. Limpidez, luz. O Passado estrebucha sempre quando o NOVO entra. Não perca Tempo com choradinhos de alcova para embalar romances.
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Se quiser, obviamente. Liberdade acima de tudo.
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“Correu mal”, diz o CAA.
Deve ter consultado a Maya.
Espere mas é pela noite de 27 de Setembro… e até lá deixe-se de patetices.
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#79, Ana está á espera de quê na noite de 27 de Setembro ? Quem espera ainda não sabe … Parece. Ajude-me com o seu esclarecimento.
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(in)justiça de fafe (66),
Quem se mete com o CAA leva, por isso é que o JPP está caladinho e nunca lhe responde.
O CAA quando vem a Lisboa fazer um programa para fingir que estão no Porto fica sempre muito irritado.
São os ares da capital.
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Caro Doutor Amorim,
Não percebo como é que pode defender que a inclusão de Passos Coelho, por exemplo, nas listas do PSD seja uma boa ideia. Sendo Passos Coelho “incontrolavel” como já foi demonstrado, eu estaria à espera de comportamentos semelhantes ao do deputado Limiano. Já estou a ver Passos Coelho a usar o seu lugar de deputado para atacar MFL como fez durantes muitos meses. Com a agravante de não poder ser demitido. Será mais interessante ter Passos Coelho como secretário de estado, onde se pisar o risco vai para o olho da rua.
Percebeu?
Cumprimentos,
Paulo
PS: Já agora o meu amigo vai votar nestas eleições? Ou vai fazer birrinha e ultimanente o jogo do Sócrates?
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Maria 38,
Só agora notei que não lhe respondi.
Em momento algum eu colocaria em causa o nível intelectual de Mr. CAA e jamais(!) quereria insinuar, sugerir uma ‘disputa’ para “chegar aos calacanhares” de JPPereira.
Mr. CAA tem as suas razões para contestar JPP, nas quais não devo intrometer-me, discorda quase sistematicamente dele (quem sou eu para o inibir ?), e está numa evidente luta contra MFleite e seus apoiantes mais chegados — direitos adquiridos numa Democracia e…num blog.
Também não creio, sinceramente, que Mr. CAA esteja a contestar MFL e o PPD porque “quis um tacho”, entretanto ‘inexistente’.
O meu reparo neste aspecto, no comentário #32, não é para Mr. CAA, mas sim para três cavaleiros, perdão, cavalheiros, que conheço e já se imaginavam na Assembleia da República e numa Câmara.
(Esta minha opinião é por óbvio própria dum “acéfalo” que não consegue distinguir Sócrates de MFLeite. Nem tem memória do que Sócrates prometeu e não cumpriu, do que Sócrates abusou, do que Sócrates mentiu, do que Sócrates é).
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Quarta-feira, 19 de Agosto de 2009
Rui Paulo, um operacional … do Câmara de Comuns
As notícias que hoje vêm a público, resultante das acusações que o gabinete do Primeiro-ministro estará a “espiar” o Palácio de Belém, envolvendo o nome do Rui Paulo Figueiredo no tal suposto processo de “vigia”, foram para mim esclarecedoras.
Conheci o Rui Paulo quando fomos vereadores, em lados opostos, na Câmara Municipal de Lisboa. Desde essa altura que mantivemos um bom relacionamento, quer pessoal como político. Fui diversas vezes desafiado pelo Rui Paulo, na sua qualidade de presidente do Instituto Transatlântico Democrático, para colaborar com o ITD, o que só não aconteceu por não ter disponibilidade para tal, com excepção de um documento de análise a proposta de lei eleitoral autárquica.
Só quem não conhece o Rui Paulo é que pode achar que ele iria e participaria numa comitiva sem ser na forma protocolar devida.
Relativamente ao facto central em questão, a tal vigilância de S. Bento a Belém, a ser verdade, com processos obscuros, é grave. Sendo através da monitorização e da atenção, é política.
A crítica feita por dirigentes do PS à suposta colaboração de membros da Casa Civil com o PSD, é politiqueira, ponto. Fica-lhes mal. Durante as presidências de Soares e Sampaio tal não aconteceu com o PS? Duvido.
Também existe, hoje, uma notícia que tenta demonstrar que um site oficial do PSD assume a tal colaboração. Mais um momento surrealista, visto tratar-se de uma notícia colocada, como tantas outras, numa secção devidamente identificada como “imprensa”.
Não posso deixar de analisar a novela toda com as notícias de hoje. E estas são surrealistas. Meter no mesmo saco a Tese de Mestrado do Rui Paulo, onde analisou a governação de Cavaco Silva e a opinião que aqui no Câmara vai colocando, é de inspiração maquiavélica pela negativa.
Mas vejamos algo de positivo. Publicidade gratuita aqui para o Câmara de Comuns. Só por isso valeu a pena. Obrigado Rui.
Sem a premissão do Rodrigo de Carvalho da Camara dos Comuns
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Mr. Paulo, 82
Muito provavelmente, PPCoelho se deputado, NO TEMPO CERTO iria colocar-se contra MFLeite.
E se o PPD tivesse uma maioria relativa ou dependente…seria o cenário ideal para PPC+Ângelo+Menezes…
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84,
O que é, ou o que foi o Instituto Transatlântico Democrático ?
Desde já, grato pelo esclarecimento
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Ora vamos lá continuar com a tal foçha A4 com 25 medidas a tomar imediatamente a seguir a ganhar as eleições,
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além do i) FISCO/IMPOSTOS (Amnistia Fiscal, Baixa Geral de Impostos e Reforma para eliminação da maioria dos Impostos) e ii) ENERGIAS (Liberalização completa) já claramente esclarecido em posts anteriores vamos ao seguinte,
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iii)
A questão do Justicialismo e do abuso da exploração do medo dalguns Cidadãos mais sensíveis e timoratos.
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Depois de tantos séculos de experimentalismo, ainda está por provar que a pena de morte, a prisão perpétua, as penas de mão dura tenham acabado a criminalidade. Ou sequer reduzido.
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Antes pelo contrário quando a única opção é pena de morte/prisão perpétua/mão pesada a violência nada tem a perder em exceder-se porque nada ganha entre autocontrolar-se ou liquidar.
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Nenhum País com justicialistas reduziu a violência do crime. Ela continua impune e insolúvel. Nem os regimes de elites abusadoras da força contra todos os Cidadãos, nazismo ou fascismo
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Na base da questão o MEDO dalguns Cidadãos que não são matriz racional para soluções legais equilibradas. E o que é o Equilibrado ? Trabalhar com a psicologia do criminoso, jogar com ela, quem não tem nada a perder joga nos extremos. Qualquer um. A base do raciocínio dual que não resolve a solução. Há mais raciocínios além do simples dualista.
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Isto não significa o facilitismo ou o escandaloso de não isolar da sociedade o demasiado evidente. Apenas o bom senso, o equilíbrio contra os extremistas accionados por medos ou fantasmas pessoais que felizmente não são nem de pêro a maioria dos Portugueses que sempre se souberam defender se necessário.
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Afinal há projectos alternativos que RESOLVEM PORTUGAL. Infelizmente não estão a residir nos Partidos, no Sistema. A Democracia, Liberalismo com Direitos Sociais intocaveis, é o a seguir, chova ou faça sol. É a força do TEMPO que ninguém vence ou adia.
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Entretanto aí para a equipe do “bota baixo-estatista-profetas das engracias”;
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a IRLANDA semelhante a Portugal em população, posição geografica nos extemos da Europa, e especialmente com um vizinho 2 vizinhos gigantes (Inglaterra e Atlantico. como nós Espanha e Atlântico),
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é um dos 3 Paises da União Europeia que ousou, conseguiu, que a Balança Comercial já esteja positiva,
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apenas. Em termos da ENERGIA POLITICA para saír rapidamente da Crise para a vanguarda da Europa está tudo dito
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O CAA tem é inveja de nao ter sido convidado para ajudar a elaborar o programa do PSD.
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“nao ter sido convidado para ajudar a elaborar o programa do PSD”
qual programa? só se for o manual de guerrilha leitoral que sai ontém.
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MJRB,
” … aquilatar e ajuizar o desempenho desse governo que também terá… os seus friends …”
Então não conhece a gente do PSD que quer regressar ao poder. Estiveram no governo, com os resultados desastrosos conhecidos, há bem pouco tempo.
“Nada tenho a ver com política, e muito menos partidária … pelo que, ninguém poderá acusar-me de ser “assessor” do governo ou “coisas bem piores”, ao contrário do que lhe acontece.”
Eu também não tenho e por isso continuo sem saber porque é isso me acontece. OU melhor até entendo, quem não tem argumentos parte para o ataque pessoal. Neste Portugal de desconfiados e de suspeitos de tudo e mais alguma coisa é normal.
Quanto ao era bom era, ser assessor, que não percebeu, era apenas uma piada, melhoraria o volume da minha carteira mas de longe não constitui meu anseio, nem muito menos capacidade.
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José Barros,
Mais logo respondo-lhe com todo o gosto.
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Não percebo o desespero do CAA com uma possível vitória de Manuela…
Este CAA, no fundo, é tão so-cretino como os metralhas que fazem parte da entourage oficial do sokas.
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É o novo CAPITALISMO. A seguir virá para a folha A4,
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iv) Saude,
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v) Educação, Ensino Secundario, serve para quê ?
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vi) Ensino Universitário, destina-se a quê ?
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vii) Investimento Publico, o que é melhor para o Capitalismo esclarecido: Baixa de Impostos versus Aumento do Poder de Compra ou Actual Carga Fiscal susceptivel de mais aumentos versus Cidadãos mais Pobres ?
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viii) Justiça: o que é Crime ?
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ix) Regionalização
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x) O que é um politico em Democracia ? O que é representar os Cidadãos ? Os poderes politicos.
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A MENTIRA COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA
Em 2006, o governo de Sócrates, contratou a CAPGEMINI, que é uma das maiores empresas do
mundo de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo Comparativo de Sistemas de
Remuneração entre os Sectores Público e Privado”. E as conclusões a que esta empresa
chegou desagradaram o governo de tal forma que ele fez desaparecer o estudo apesar do seu
elevado custo para o erário público (em 2006, na Assembleia da República, durante o
debate do Orçamento do Estado, em que participamos, solicitamos ao ministro das Finanças
que fornecesse o estudo aos deputados, o que ele recusou). Segundo o estudo da CAPGEMINI,
por categorias profissionais as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública
eram inferiores aos do sector privado nas seguintes percentagens: (1) Grupo técnico :
entre -188% e -156%; (2) Grupo Técnico-profissional: entre -75% e -46%; (3) Grupo
administrativo: entre -89% e -55%; (4) Grupo de auxiliares : entre -19% e – 27%; (5)
Grupo de operários : entre -26% e -65%. O estudo divulgado pelo Banco de Portugal apenas
analisa por categorias profissionais um grupo de trabalhadores: os com formação superior.
E, em relação a este grupo, chega a conclusões opostas às divulgadas pelos média.
Segundo o Banco de Portugal, os salários destes trabalhadores eram em 2005, em média,
inferiores aos do sector privado em -5,9% (quadro 4, pág. 76). E há profissões em que a
penalização é muito maior. Por ex., os salários dos trabalhadores de informática da
Administração Pública eram inferiores aos do sector privado em -13,8%; os dos economistas
em -18,6%; e os salários dos não especialistas em -9,3%. Se a análise for feita para os
trabalhadores do 3º Quartil, portanto os com formação superior e com qualificação mais
elevada, a penalização sobe de -5,9%, referida anteriormente, para -25,9%. Portanto, os
salários destes trabalhadores da Administração Pública são, em média, inferiores em
-25,9% do sector privado segundo o próprio estudo do Banco de Portugal. E no período
2005/2008, a desigualdade salarial agravou-se ainda mais, pois os salários na Função
Pública aumentaram apenas 7,5%, enquanto os do sector privado subiram 13,5%. A questão
que se coloca agora é esta: Terão os órgãos de comunicação que divulgaram aquela noticia
falsa, manipulando assim a opinião pública, a honestidade de a corrigir informando com
objectividade os seus leitores? . Vamos ver.
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A MENTIRA COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA
É falso que o salário mensal na Administração Pública seja superior, em 75%,ao do sector
privado como divulgaram os media
RESUMO DESTE ESTUDO DE EUGÉNIO ROSA, ECONOMISTA
Na semana de 13/17 de Julho de 2009, a Agência Lusa, e depois a maioria dos órgãos de
comunicação, incluindo a TV, acabaram por colaborar numa gigantesca operação de
manipulação da opinião pública. Para isso, foi utilizado um estudo divulgado no Boletim
Económico – Verão de 2009 do Banco de Portugal, que, segundo os autores da noticia,
provava que “os funcionários públicos auferem um salário mensal claramente acima dos seus
congéneres do sector privado e o diferencial aumentou ao longo do tempo, passando de 50%
em 1996 para quase 75% em 2005” Desta forma, ficava justificada a politica deste governo
contra os “privilegiados” da Administração Pública (uma ajuda para a campanha eleitoral
de Sócrates), por um lado, e, por outro lado, preparava-se já a opinião pública para que
o futuro governo continuasse a reduzir as condições de vida destes trabalhadores. Uma
análise objectiva de todo o estudo do Banco de Portugal, e não apenas de alguns dados
retirados do seu contexto, revela que a notícia dada pelos media é falsa.
Na pág. 65 do referido estudo do Banco de Portugal encontra-se a passagem anterior que
foi utilizada pelos media no seu ataque à Administração Pública. Mas logo a seguir, na
pág. 66, do mesmo estudo chama-se a atenção que “ Os diferenciais brutos que temos vindo
a referir podem ser indicadores erróneos de desigualdade salarial, já que remunerações
mais elevadas podem ser justificadas, por exemplo, por uma maior dotação de capital
humano”, ou seja, por uma maior escolaridade e qualificação. E logo na mesma página do
estudo refere-se que “a proporção de funcionários públicos que reportam educação
universitária ronda os 50% em 2005, enquanto no sector privado esta corresponde a pouco
mais de 10%”. Mas tudo isto foi ocultados pelos media.
Utilizando os valores dos rendimentos auferidos pelos trabalhadores por conta de outrem
de acordo com o seu nível de escolaridade obtidos através do “Inquérito às despesas das
famílias 2005/2008” realizado pelo INE, e tendo em conta a percentagem de trabalhadores
no sector público e no sector privado em cada nível de escolaridade, conclui-se que só o
efeito da escolaridade mais elevada que existe na Administração Pública, explica que o
salário médio ponderado anual nesta seja superior em 58% ao do sector privado. Por outras
palavras, devido ao facto de 50% dos trabalhadores da Administração Pública terem
formação superior, enquanto no sector privado são apenas 10%, e como os trabalhadores com
formação superior auferem, em média, um salário muito mais elevado do que aqueles que
apenas possuem o ensino básico ou secundário, o salário médio ponderado na Administração
Pública teria de ser superior em 58% ao do sector privado.
Mas as razões das diferenças salariais não resultam apenas do efeito escolaridade. Na
pág. 68 do estudo reconhece-se “que a disparidade salarial bruta entre os dois sectores
apresentada na última secção é largamente explicada pelas diferenças nas características
da mão de obra”. Assim, segundo o estudo divulgado pelo Banco de Portugal, devido a essas
características verifica-se, “em termos do salário mensal, que a diferença passou de 10%
em 1996, para 15% ou um pouco mais na década que se seguiu” (pág. 68), portanto valores
muito inferiores aos 50% e 75% divulgados pelos media. E mesmo esta diferença 15% não
corresponde à realidade.
Em 2006, o governo de Sócrates, contratou a CAPGEMINI, que é uma das maiores empresas do
mundo de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo Comparativo de Sistemas de
Remuneração entre os Sectores Público e Privado”. E as conclusões a que esta empresa
chegou desagradaram o governo de tal forma que ele fez desaparecer o estudo apesar do seu
elevado custo para o erário público (em 2006, na Assembleia da República, durante o
debate do Orçamento do Estado, em que participamos, solicitamos ao ministro das Finanças
que fornecesse o estudo aos deputados, o que ele recusou). Segundo o estudo da CAPGEMINI,
por categorias profissionais as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública
eram inferiores aos do sector privado nas seguintes percentagens: (1) Grupo técnico :
entre -188% e -156%; (2) Grupo Técnico-profissional: entre -75% e -46%; (3) Grupo
administrativo: entre -89% e -55%; (4) Grupo de auxiliares : entre -19% e – 27%; (5)
Grupo de operários : entre -26% e -65%. O estudo divulgado pelo Banco de Portugal apenas
analisa por categorias profissionais um grupo de trabalhadores: os com formação superior.
E, em relação a este grupo, chega a conclusões opostas às divulgadas pelos média.
Segundo o Banco de Portugal, os salários destes trabalhadores eram em 2005, em média,
inferiores aos do sector privado em -5,9% (quadro 4, pág. 76). E há profissões em que a
penalização é muito maior. Por ex., os salários dos trabalhadores de informática da
Administração Pública eram inferiores aos do sector privado em -13,8%; os dos economistas
em -18,6%; e os salários dos não especialistas em -9,3%. Se a análise for feita para os
trabalhadores do 3º Quartil, portanto os com formação superior e com qualificação mais
elevada, a penalização sobe de -5,9%, referida anteriormente, para -25,9%. Portanto, os
salários destes trabalhadores da Administração Pública são, em média, inferiores em
-25,9% do sector privado segundo o próprio estudo do Banco de Portugal. E no período
2005/2008, a desigualdade salarial agravou-se ainda mais, pois os salários na Função
Pública aumentaram apenas 7,5%, enquanto os do sector privado subiram 13,5%. A questão
que se coloca agora é esta: Terão os órgãos de comunicação que divulgaram aquela noticia
falsa, manipulando assim a opinião pública, a honestidade de a corrigir informando com
objectividade os seus leitores? . Vamos ver.
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Mr./Miss Rb, 91
Conheço alguns que passaram pelo poder ao tempo de Cavaco e de Barroso. Com desempenhos razoáveis e muito bons.
Conheço outros que já se imaginavam na Assembleia da República e numa autarquia — estão visceralmente contra MFLeite.
Conheço uns quantos que, por mérito, ocuparão lugares de relevo.
De acordo: muita gentinha e gentalha automassacra-se, definha (nem se dão conta disso), porque canalizam as parcas ou totais energias para a inveja, a desconfiança, a pulhice. Por tal, para eles e por eles, “vale tudo” !
Não se estranhe pois, que muita gente competente nada quer com partidos e seus apparatchiks, nem com o poder.
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RB, 91
Não se esqueça do desastroso governo de Guterres…
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Partido Socialista deixa cair Vítor Constâncio
Direcção da bancada parlamentar socialista já interiorizou ser
impossível ilibar o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio,
face aos indícios da actuação negligente daquela instituição face ao
que se passava no Banco Português de Negócios, obtidos pela comissão
parlamentar de inquérito ao chamado ‘caso BPN’.
O PS já decidiu: vai deixar cair Vítor Constâncio. O relatório final
da comissão parlamentar de inquérito ao BPN será crítico para com a
actuação do governador do Banco de Portugal neste caso. E sê-lo-á com
o consentimento da maioria socialista na comissão.
Face à acumulação de indícios na comissão de inquérito apontando para
uma actuação negligente do banco central face ao Banco Português de
Negócios, a direcção da bancada parlamentar socialista já percebeu que
é impossível ilibar Constâncio. Isto por mais importante que seja a
ligação histórica do governador ao PS (foi secretário-geral do partido
de 1986 a 1989). “É impossível não criticarmos”, admitiu ontem ao DN
um membro da direcção parlamentar socialista.
Resta agora saber as consequências políticas que terá sobre a
continuidade de Constâncio como governador a aprovação de um relatório
crítico da comissão de inquérito. Por lei, um processo de exoneração
forçada é muito complexo, tendo que passar pelo Banco Central Europeu,
que nos seus estatutos garante a independência dos chefes dos bancos
centrais face aos respectivos governos. A nomeação ocorre por proposta
do ministro das Finanças, em resolução do Conselho de Ministros.
Falhando o apoio do PS na comissão parlamentar de inquérito, isso
significa que deixa de existir o apoio do respectivo Governo. Foi um
governo do PS que nomeou Constâncio governador pela primeira vez
(Fevereiro de 2000) e foi um Governo do PS (o actual) que o reconduziu
(Maio de 2006). O consulado do ex-secretário-geral do PS à frente do
banco central “apanhou” todo o processo de degradação do BPN, que
levou à necessidade, inédita desde o período revolucionário, de o
Governo nacionalizar o banco, para evitar a sua falência. O “buraco”
no BPN está avaliado em 1800 milhões de euros.
A constatação, pelo PS, de que é impossível ilibar o governador de
responsabilidades no caso, será, no conjunto das pressões para que
Constâncio se demita, uma espécie de cereja no topo do bolo.
As vozes mais veementes defendendo que se deve demitir têm-se ouvido
no CDS. Começando por Paulo Portas, líder do partido, e acabando em
Nuno Melo, o coordenador dos deputados centristas na comissão de
inquérito. Em Novembro do ano passado, face a exigências de Portas
para que se demitisse, Constâncio respondeu: “Nada me pesa na
consciência em termos de ter cometido qualquer acto, deliberado ou por
omissão, para ter contribuído para esta situação.”
O PCP exige o mesmo. Anteontem o deputado Honório Novo, membro da
comissão parlamentar de inquérito, afirmou que “Vítor Constâncio já
tem matéria de facto e de conteúdo para ter pedido a sua demissão.”
Fê-lo quando confrontado com o facto de o Banco de Portugal ter
recusado enviar vários documentos requeridos pela Assembleia. “A
punição para o crime de desobediência qualificada está definida no
código penal com pena de prisão ou multa”, comentou o parlamentar
comunista. O Bloco também há tinha pedido a demissão do governador.
Constâncio disse ontem, no Parlamento, que a oposição lhe faz
exigências de supervisão que transformariam o banco central numa
espécie de “KGB e FBI juntos”.
Na oposição, o PSD foi, até agora, o único partido que não exigiu a
Constâncio que se demitisse. Na verdade, dentro do PSD, só o ex-líder
Luís Filipe Menezes se pronunciou nesse sentido. Em Março passado, num
jantar promovido por um blogue do Porto, o presidente da câmara de
Gaia disse que “há muito” que Constâncio se deveria ter demitido do
cargo. “Não digo que tenha tido algo a ver [com o escândalo no BPN]
mas Jorge Coelho também nada teve a ver com a queda da Ponte de
Entre-os-Rios e demitiu-se quando ela aconteceu”, disse.
Já em Janeiro do ano passado, Menezes tinha pedido o mesmo – então
ainda líder do PSD – por causa do escândalo à volta do BCP. “Queremos
saber se o governador do Banco de Portugal há três anos sabia
exactamente o mesmo que soube dias atrás quando tomou a iniciativa de
inibir um conjunto de administradores do BCP. Se isso se vier a
verificar nós vamos exigir que seja demitido, que seja afastado do seu
cargo”, disse então.
http://www.dn.sapo.pt/bolsa/interior.aspx?content_id=1246049
«A manutenção de Constâncio no Banco de Portugal anos a fio é apenas
mais um daqueles fenómenos incompreensíveis deste país.»
Cumpriu primorosamente a sua missão de câmara de ressonância do (des)governo.
O episódio do Joãozinho/Galamba vs João Gonçalves (e da reacção da canalha) ilustra o quanto foi “útil” a sua missão à frente do BdeP.
Paga Zé Povo. Cornos!
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#95 e 96,
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agradeço os dados.
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Mas o que vejo na rua nas grandes cidades, vilas e aldeias são os não recebem do Estado(lucros mensais sobre a forma de ordenado ou outros) cada vez mais POBRES sejam Cidadãos abaixo da classe media-alta sejam pequenos e medios Empresarios.
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Obviamente que os Reformados estão fóra desta analise embora as pequenas e médias pensões tenham de ser substancialmente aumentadas e a idade de reforma baixada para os 55 anos à custa da baixa à força das despesas do Estado.
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O Pacheco deve sofrer de esclerose. Com que então “deve-se esquecer…”
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Adito:
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embora nem de longe seja a minha profissão ou ganha pão, qual é a vossa opinião sobre os professores que não são do Quadro quanto à garantia de emprego no prximo ano lectivo, muitos com classificação de MUITO BOM e EXCELENTE com por exemplo 1, 2 ou 3 anos de serviço completos ?
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A “reforma” do Ensino arrastantdo esses mais frageis foram apenas usados como “cães de caça” para os caçadores do Quadro ou prestes a serem ?
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O novo Capitalismo, Direita avançada do Liberlaismo com Direitos Sociais intocàveis, também tem opinião, defende a igualdade de opotunidades e a justiça social. Não é monopolio dos colectivistas, estatistas ou das nomeklaturas satelites.
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Agora e sempre a confirmação que o PPD é um eterno saco de gatos. Só estão de acordo quando a sardinha é gorda…
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Quando o melhor que há a dizer de um partido é que se deve votar nele para inverter algumas políticas, a coisa está mesmo preta.
Até eu começo a ficar preocupada.
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Não há preocupações maiores neste momento? – Preciso de ganhar mais dinheiro porque os bens, serviços e o estado levam-me tudo. E como não trabalho numa empresa “de investimento público” estou sempre “a levar nas orelhas”.
Vida sacana.
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O Preto já está todo chamuscado. Devia pedir para ser retirado das listas para não chamuscar mais os outros. Ele deve saber fazer outra coisa, não?!
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Há certos Anónimos (e não só, e não só…) que se habituaram a vir para aqui mostrar enormes lençóis que costumam andar a vender na Feira da Ladra.
Eu, por mim, não os compro.
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Teste.
A Zazie diz que não pode comentar com este nome.
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Ele deve saber fazer outra coisa, não?!
Não, a profissão de deputado requer especialização e dedicação, não se pode perder o tempo com coisinhas.
É por isso que são chamados (julgava que eu ia dizer aquilo) profissionais de política.
O melhor exemplo é o senhor (ele gosta que lhe chamem doutor) Manuel Alegre.
Foram trinta e tal anos de grande labor.
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# 32:
grande MJBR!
É preciso um senhor de esquerda vir aqui dizer o óbvio.
Estes palermas político-partidários são a vergonha que o post mostra -uns vendidos a fazerem contas à vida e a tratar de tudo como se fosse mais um jogo da bola.
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Vou fazer o teste a ver se passa.
Não tem passado. Basta colocar link para o blogue ou nick no cabeçalho da jenelinha para ficar bloqueada.
E andei meses bloqueada de todas as formas. Há pessoas que sabem ,a começar pelo CAA a quem dei a indirecta no dia 25 de Abril ,quando sem querer deixei um smile que me identificava.
E assinava como Melusine, ou Melusine de Cronenberg.
Basta conferir até no Google.
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Pi-Erre disse
Eu também não compro os seus lencinhos.
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Ainda não apareceu o que escrevi para teste a ver se o bloqueio está activo…
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Não dá.
Tinha escrito isto com o nick zazie e link para o Cocanha:
…………
Vou fazer o teste a ver se passa.
Não tem passado. Basta colocar link para o blogue ou nick no cabeçalho da jenelinha para ficar bloqueada.
E andei meses bloqueada de todas as formas. Há pessoas que sabem ,a começar pelo CAA a quem dei a indirecta no dia 25 de Abril ,quando sem querer deixei um smile que me identificava.
E assinava como Melusine, ou Melusine de Cronenberg.
Basta conferir até no Google.
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Continuo bloqueada.Mas é um bloqueio estúpido porque nem é por IP.
Na altura- início do ano- desde que deixei de aqui aparecer, até inventar o truque de assinar Melusine que tentei do emprego e também não passava nada.
Se assinar musaranho, idem. Depois dava como zazie mas sem link para o blogue-
E experimentei nos posts da Helena Matos.
Agora voltou o bloqueio mais mongo. Mas pronto, é para condizer com a saison e eu gosto sempre de ser simpática- albarde-se o burro à vontade do dono.
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Quem é mais essa cagasentensas Zaz?
ò avozinha, o que é óbvio para si é absolutamente obnóxio para uma pessoa normal!
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Ponto um.
O ISCTE, essa catedral do opurtunisto-silvista devia ser fechado por uma questão de salubridade.
Ponto dois,
A política mantem-se ao melhor estilo futebulês – este gajo marcou o golo, aquele não distribuiu bem abola,etc.
Ponto três
A influência do casal Sócrates/namorada em portugal é maior que a do Pitt/Jolie. Escutas? Quem é que se acredita? Com este nível de ética?
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Miss Lololinhazinha, 104
O mesmo tipo de pedido tem sido feito, durante os últimos anos, por gente do PS e pelo próprio Sócrates, em relação ao PPD.
Pedido feito por quem tem maioria absoluta…
(Por outras palavras e em situações diferentes, é certo).
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“Continuo bloqueada.Mas é um bloqueio estúpido porque nem é por IP.”
Ó filha, por IP é que era estúpido mesmo. O IP muda-se quando queremos. Basta desligar o modem o voltar a ligar…
És mesmo monga!
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Est]a aqui>
no post do CAA do 25 de Abril. A Melusine a mandar a boca ao anti/censura do CAA.
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Mongo es tu, o rabeta ,.o bloqueio e feito por nicks.
Retardado mental este animal.
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Miss MJRB, 117
“O mesmo tipo de pedido tem sido feito, durante os últimos anos, por gente do PS e pelo próprio Sócrates, em relação ao PPD.”
E onde é que isso invalida o argumento?
“Quando o melhor que há a dizer de um partido é que se deve votar nele para inverter algumas políticas, a coisa está mesmo preta.”
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DW-WORLD.DE
DW-WORLD: Trabant será relançado com motor elétrico
Novo protótipo quer deixar no passado o modelo antiquado e promete motor elétrico e teto com painel solar. A novidade será apresentada em setembro no Salão do Automóvel em Frankfurt. (17.08.2009)
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Mongo a triplicar este imbecil do pide Ferreira. nem topava que eu era a melusine e nunca percebeu que nao e o IP mas o nick e link que bloqueiam.
E mesmo que fosse IP/ o pascacio, ha casos em que nao muda por desligar computa/ abecula de alterne.
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“Continuo bloqueada.Mas é um bloqueio estúpido porque nem é por IP”
acho que já nasceste assim, experimenta uma peruca castanha.
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E mister MJBR.
Um grande senhor, como ficou provado para quem tivesse duvidas.
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Expeimenta expreitar para a da tua maezinha e desorelha que eu nao aturo mongoloides.
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Ó cabra, quem disse “Continuo bloqueada.Mas é um bloqueio estúpido porque nem é por IP.” foi alguém com muita monguice.
Terá sido o cagasentensas?
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O animal do Ferreira e tao mongo que nunca percebeu que a melusine e a zazie sao a mesma pessoa.
Eu ate te saquei o Ip, uma tarde que insultavas o jose.
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Queres atenção ó cabra velha?
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Vai la chamar isso a que te pariu ou a burra de alterne que tens em casa.
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Que te cagou porque um monstro destes so cagado.
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Ó idiota, és tu que me chamas Pide, tu que ficas toda contentinha a dizer “Eu ate te saquei o Ip, uma tarde que insultavas o jose.”
Não há pachorra para uma imbecil destas.
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Expeimenta expreitar
nem pareces sopeira do asae ortográfico
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E repetindo.
As pessoas decentes conhecem/se e nao e por tribo. O MJBR e um grande senhor.
O facto de ser de esquerda ou nao entra no caso para nada, como nao entraria se fosse de direita ou o diabo a 7.
\E um grande senhor que merece todo o respeito.
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Um grande abraco ao MJBR que num unico comentario conseguiu separar o trigo do joio.
E assim que se deviam escolher os politicos.
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Foda-se.
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Esse foda/se nao e meu e do mongo…
Tudo o que aparecer a seguir em meu nome nao e da minha autoria.
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#122
“promete motor elétrico e teto com painel solar.”
Motor elétrico é um motor com letras?
Teto com painel solar é uma teta masculina?
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ó flausina! e quando assinavas cronnenberg com dois enes?
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Era para se armar em familiar do Ramalho Enes.
A dobrar.
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Ó monga estás-me a cocar o IP?
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Eu sou mesmo estúpida de nascença, mas hoje estou que nem posso: não tomei a dose, ou as gotas, sei lá, foda-se!
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“Tudo o que aparecer a seguir em meu nome nao e da minha autoria.”
ninguém falsifica produtos que ninguém comprar. presuntos & água benzida, chafurdice à discrição, apesar da última ser amiga da gripe.
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Zaz, 125
Grato, mas não sou “um grande senhor”.
Se comparado com a notoriedade social da LCaneças, com a meteórica ascenção de JGalamba, ou com o estatuto de JBerardo, não passo dum normal tuga azarado porque convencido que seria deputado-da-Nação na próxima legislatura: convidado pelo BE, fui ‘esquecido’ porque não compareci na universidade de Verão; o PC tentou convencer-me, mas como recusei ajudar na montagem da Festa do Avante, nem sequer me disseram algo mais; o PS soube do meu desalento, colocou-me num lugar elegível mas preferiu relegar-me para décimo primeiro lugar, favorecendo um representante duma “força social massacrada”; o PPD sugeriu-me o quarto lugar numa lista da diáspora, mas como se tratava da Patagónia, recusei; o CDS foi o mais compreensivo e sensato, ao sugerir-me a frequência dum curso acelerado para futuros deputados.
Estou pois, por aqui no Blasfémias, a carpir mágoas.
(Nem para suplente de deputado municipal num qualquer município me quiseram, por tal “senhor” não serei).
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Ó meu cavalo, e és tu de esquerda, foda-se!!!
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Desde que dei em namorar o Sokas, para fazer inveja à Cancra, estou nisto: sinto falta de algo pela coisa dentro, sei lá, o ké k vcs axam?
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#23,
Isso não se faz!
Arrumaste o cagasentensas para KO pelo menos uma semana!
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Ó Zazie, agora és Zaz!
Desde que andas com esse cabelo à fosga-se não dás uma pá caixa!
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A Zazie desapareceu para parte incerta, ou foi ao Casal buscar a dose?
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Pois é, a social demagogia, habituada a alternar no poder, não se preocupa com o eleitorado, aliás nem sequer tenta ao menos enganar o eleitorado.
O que interessa aos rapazes do partido, é um lugar elegível.
Faz lembrar aquelas empresas cujos gestores se envolveram em guerras intestinas pela distribuição dos prémios de produção, tendo-se borrifado entretanto para os seus clientes.
Estes clientes mal servidos foram bater às portas de outras empresas e agora a nem prémios nem vencimentos para os gestores aguerridos.
De qualquer forma, se por acaso aparece-se alguma liderança forte e respeitável, era como da última vez. Uma bomba no avião e depois uma homenagem póstuma com um aeroporto com o seu nome.
Bom desta vez era melhor uma bomba num cacilheiro e prontos, já tínhamos um bom nome para o porto de mar de Lisboa.
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Caro José Barros,
Em primeiro lugar ainda ninguém viu a líder do seu partido anunciar essas propostas como compromisso de governo. Ao menos para isso o programa serve. Mas vamos a isso, na mesma:
“1) Desagravamento fiscal das PME`s;”
Não sei em que é que isso consiste, mas nunca o PSD se atreveu a dizer que ia baixar impostos, e se o disser, já sabemos que o mais provável é fazer o contrário, porque eu ainda me lembro – que isto da memória também convém utilizar de vez em quando – do choque fiscal que o PSD prometeu quando subiu ao poder num governo em que Ferreira Leite era ministra das finanças – lembra-se? Portanto isso não passa de demagogia.
“2) Extinguir o programa de elefantes brancos (leia-se, obras públicas) do PS;”
Mais demagogia. Ferreira Leite já disse, em jeito de quem prepara o terreno, que os projectos podem estar de tal modo adiantados que não será possível voltar atrás. Também sabemos que há compromissos assumidos com a UE, fundos comunitários em jogo, uma longa história de estudos e indecisão que poderão pesar nessa futura decisão. Sabemos ainda as maravilhas que Ferreira Leite dizia do TGV quando era ministra das finanças e ia para a ecofin defender e assumir um projecto ainda mais dispendioso, com 5 linhas. O país não se endividou agora da noite para o dia. Se o argumento é apenas esse. Rápido, rápido, vamos ter um endividamento do país igual ao tempo em que Ferreira Leite defendia 5 linhas de TGV.
Podia ainda defender a necessidade desses investimentos para a retoma da economia, que são redes de transportes do futuro e não Centros Culturais de Belém, mas nem vale a pena.
“3) Liberalizar os contratos a termo (consta das propostas do Instituto Sá Carneiro);”
Ainda estou para ver o PSD, que ainda há pouco tempo barrava as reformas do PS alinhando com os sindicatos, ter a coragem de inserir essa proposta no seu programa eleitoral. Ou isso será para aquela agenda escondida que o José Barros defende que deve haver? Como partido de direita liberal, ficava-lhe bem, mas não acredito que o defenda num país em que se usa e abusa da precaridade no trabalho.
“4) Acabar com a divisão a meio da classe dos professores, reduzir a burocracia nas escolas e modificar o estatuto do aluno, no sentido de maior exigência (cfr. declarações de MFL aos jornalistas na sequência dos debates de educação que antecedem a publicação do programa).”
Pois. Rasgar, rasgar, rasgar, que propor alternativas dá muito trabalho, quanto mais a executá-las.
As razões para votar no PS são claras. Este governo pode ser culpado de tudo mas não de inacção em relação aos problemas estruturais do país (eternamente diagnosticados mas nunca tratados). Pode ter errado algumas vezes mas teve muitas medidas acertadas. Teve um projecto definido, ao contrário do PSD que parece nunca saber bem o que quer. Que este governo, por ser mais de esquerda, as suas políticas mais duras – mas necessárias – são mais toleradas por um eleitorado que é maioritariamente de esquerda, do por um governo de direita, nomeadfamente ao nível laboral. Que teve energia. Ferreira Leite não conseguiria fazer o papel de Sócrates quando Portugal assumiu a presidência europeia e se aprovou pelos governos o Tratado de Lisboa, por exemplo. Que tem uma liderança forte e que vai continuar a seguir o rumo que definiu, mesmo que isso custe muitos votos, como efectivamente vai custar. Chega?
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Ó CAA, você começou a falar mal do Socras quando já toda a gente falava, quando passou a ser moda, pontapear quando já está no chão. Olhe, muito antes de si era o seu colega de blogue, o JM, esse sim, com muitos tomates quando imperava muito medo e respeitinho, provavelmente até foi por isso que correram com ele do DN.
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-151
O seu comentário # 151 é dirigido a um outro comentarista do blogue, identificando-o como tendo conotação partidária, para expor um conjunto de contra argumentos. Não lhe vou responder na vez de … (compete ao próprio) mas tão só na “minha”.
“Em primeiro lugar ainda ninguém viu a líder do seu partido anunciar essas propostas como compromisso de governo. Ao menos para isso o programa serve. Mas vamos a isso, na mesma:”
Por acaso (?), eu já ouvi e, de imediato, o (P)artido do (S)ócrates plageou! Não sabe? Anda desatenta. Eu não. Aliás, o PSD viu-se obrigado a “secretizar” as suas posições, sobre as mais diversas matérias, para não ser constantemente plageado. Atitude sensata.
1) O tecido empresarial português é maioritariamente composto por PME. Trata-se de um dos grupos mais importantes na criação de riqueza nacional. Uma das ENORMES mais valias que lhe assiste é a criação de empregos. Sendo a economia portuguesa muito fragil e aberta ao exterior, este pilar de sustentabilidade da economia portuguesa foi totalmente abalado por Sócrates e Cºa. Não se trata de uma factura muito cara a pagar por todos os portugueses, é uma factura IMPOSSÍVEL de pagar e tem de ser IMEDIATAMENTE corrigida por um próximo governo.
O nível de desemprego em Portugal NÃO É COMPORTÁVEL.
Diariamente, na rua, me confronto com empreendedores e empregadores que se vêm forçados a encerrar portas. Tudo lhes é adverso em termos de política geral – desde as ASAE, impostos directos e indirectos, etc. O linchamento total de classes profissionais remediadas clientes é outro gravíssimo problema com que se debatem as PME comerciais e industriais. Ou de prestação de serviços.
Há urgência em (re)dotar o país de empresários.
O (des)governo do Sócrates criou uma mafiosa rede clientelar, apostou em grupos financeiros e económicos “amigos”. Quer exemplos? São diários. Milhentos. Os portugueses conhecem-nos um a um.
2) Conheço (muito) bem esses entraves de que fala MFL. Conheço um desses entraves, como poucas pessoas. Respondo-lhe. Está tudo JÁ cozinhado. Não sabe? Esperava-se o quê de um gangue que funciona há 4 anos e tal sem um pingo de vergonha na cara (terão cara?), sem o mínimo de princípios de moral e ética política? Não se faça, portanto, de sonsinho(a), certo? Não pega.
3)Conhece algum país do mundo onde os sindicatos não sejam um dos grandes pilares da sociedade?
Sem trabalhadores e os seus representantes (os sindicatos), não há Democracia. O ataque do gangue socretino aos mais elementares direitos de grupos profissionais estruturantes da sociedade portuguesa terá de ser com urgência corrigido por um próximo governo. De outro modo, MUITO graves convulsões sociais se perfilam.
A blindagem clientelar dirigista do Estado é um quisto a cangrenar.
Os sindicatos têm um papel central a desempenhar numa próxima legislatura.
A Social Democracia de cariz mais ou menos liberal foi totalmente construída com base em concertações com os representantes dos trabalhadores.
MFL fez bem em ouvir e dialogar com os sindicatos dos vários sectores profissionais vilmente atacados por um (des)governo dito “socialista”. Escandaloso.
4) Na Educação o próximo governo terá de rasgar tudo destes quatro bárbaros 4 anos e tal. Claro. Está na altura do sítio voltar a ser um país. A perseguição política de que foram alvo os professores é para acabar. Não acha?
Em ditadura, ou em governos musculados, é que os portadores de “luz”, ou conhecimento aos outros são aviltados e escurraçados.
Relativamente ao que profere em final, concluindo, resta-me dizer-lhe algo mais do que disse e resumo: com Salazar o país tb tinha rumo!
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.
CAA,
Quem responde ao “justiça de Fafe” como você, no sentido queiroziano do termo, é que é uma besta – e completa acrescento eu.
Nuno
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CAA,
Já que você se gaba e baba tanto por ser “liberal” podia explicar à estimável audiência o que é isso do “liberalismo”.
Nuno
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CAA,
Já agora gostava que esclarecesse, antes de me ir emboram, se é verdade que andam a fazer um coleta no Porto para ajuda o P. da Costa a pagar aos árbitros porque este ano vai ser preciso pagar mais.
Nuno
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CAA,
No #156 eu referia-me ao Fê.Cê.Pê.
Nuno
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As razões para votar no PS são claras. Este governo pode ser culpado de tudo mas não de inacção em relação aos problemas estruturais do país (eternamente diagnosticados mas nunca tratados). Pode ter errado algumas vezes mas teve muitas medidas acertada. – Rb
Desculpe, Rb, isso é um balão cheio de nada, que de claro nada tem. Dizer que o governo foi “activo” é confundir discurso com acção, propaganda com resultados. Mais, dizer que o governo fez algo relativamente àquilo a que chama “problemas estruturais” é mostrar uma alienação preocupante relativamente aos últimos quatro anos e meio.
Senão vejamos: na justiça, a única medida que se lhe conhece é reduzir a meio as férias judiciais; na educação, o único resultado é o facilitismo nos exames nacionais, traduzido na diminuição de chumbos para metade num ano, na equiparação das faltas injustificadas dos alunos às justificadas, para não falar na introdução de provas de recuperação para os faltosos, independentemente da natureza e número das faltas; continuando, na saúde despediu-se um ministro que fez alguma coisa porque estava a fazer alguma coisa, nas obras públicas conhecem-se as fundações fantasma, a utilização sistemática do ajuste directo, aumentado para 5 milhões, a confusão da localização do aeroporto, as auto-estradas que antes de começarem a ser executadas já custam o dobro do contratado, o negócio ruinoso da Liscont, a continuação do sorvedouro que são as scuts etc…, etc…que relativamente a esse ministério o historial não tem fim; passando para a administração pública, reformas: zero, conseguiram que alguns funcionários públicos, mormente professores, se reformassem por desespero relativamente às políticas do governo, o que diz muito da relação do mesmo com as classes profissionais; na economia, aumento de desemprego, diminuição do investimento estrangeiro, insolvência da principal empresa exportadora que este governo prometeu que salvava, o que também prometeu relativamente às Pirites e outros projectos anunciados com pompa e circunstância que entretanto fracassaram e se tornaram um sorvedouro de dinheiros públicos; nas finanças, aumento do endividamento, aumento do défice, que ronda provavelmente os 7%, aumento da carga fiscal, orçamentos fictícios, nacionalização de bancos.
Enfim, 4 anos e meio de maioria absoluta para chegar ao fim com resultados saídos de um filme de terror.
Acredito que o Rb tenha muitas dúvidas em relação ao PSD – eu também tenho algumas – e não queira votar no partido. Mas não vai encontrar maneira de justificar racionalmente a tese de que este governo foi “activo”, enfrentou os “problemas estruturais” ou, muito menos, que “deixou o país em melhor estado do que aquele em que o recebeu”.
E sintomático é que, quando se propôe a dizer as razões claras do voto no PS, o Rb não avance uma única medida constante do programa do partido, quando afinal o discurso dos socialistas tem sido o de que o PSD não tem programa. A razão para isso é simples: nem o Rb que defende este governo acredita nas promessas de Sócrates para a próxima legislatura. Esse é, pois, o maior sinal de descrédito do governo: já ninguém o leva a sério quando o ouve falar.
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CAA é um “liberal paradoxal”.
Tem dias.
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#151
rb disse
20 Agosto, 2009 às 12:28 am
.
Creio que você é um fanático, um ressabiado pelo PS e pelo mariconero Sócrates – ou será que anda atrás do Diogo Infante e/ou da Fernanda Câncio?
Talvez xenofilia?
Mas uma coisa é certa: você não se importa de ver Portugal caír na mais profunda miséria, numa desgraça que ultrapassa em muito aquela em qua já está por causa da porcaria da abrilada, da trampa do 25 de Abril, do comunismo do PREC e do socialismo que se lhes seguiu. Hoje, o pão que há para comer deve-se só ao muito pouco tempo que o PSD esteve no Poder.
Eu não tenho partido para votar em conscieência. Vou escolher o mal menor, o único que, dos existentes, podem salvar o Povo Português.
Nuno
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Um Governo “activo” é um desastre em qualquer parte do Mundo. São as sementes da corrupção do estatismo da dependência do Poder Político
Quanto aos Funcionários Públicos alguém me explica porque é que são aumentados quando o Estado tem défices e a dívida pública aumenta?
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…”por causa da porcaria da abrilada, da trampa do 25 de Abril, do comunismo do PREC e do socialismo que se lhes seguiu.”… Pois, de DEMOCRACIA, estamos conversados.
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Caros José Barros e RB,
o vosso debate é fantástico, pelo menos visto por alguém que está de fora. Qualquer pessoa não sectária de boa fé lê o José Barros (que defende o voto no PSD) e percebe, perfeitamente, que votar no PS é um disparate. A sua argumentação é clara e convincente. A mesma pessoa, se for ler o RB (que defende o voto no PS), percebe também que é escusado votar no PS. No essencial virá mais do mesmo, em que o mesmo é mau.
Esta é melhor caricatura da nossa actualidade política: os únicos argumentos sérios e convincentes apenas servem para não votar num dos partidos de poder. (quanto aos partidos de contra-poder…, nem vale a pena falar).
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Pois é, caro LA-C,
«o vosso debate é fantástico»
Não é nada mau, apesar de algo previsível nas razões – o pior é o lixo expelido entre esses e outros bons comentários…
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Os debates de propaganda partidária são sempre menos interessantes que os debates da bola, porque não há árbitros para bater.
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164, CAA
Por este seu comentário, conclui-se que V. não aprende nada.
A sua conversa, aqui no blogue, serve objectivamente os interesses de Sócrates, isto é, traduz um conselho permamente ao voto no PS.
Está no seu direito, embora sem qualquer corência com o seu passado.
Mas – pergunto – a que conduziria a continuidade de Sócrates à frente do Governo?
A maior desgraça para Portugal. É que não há nenhum indicador que aponte ter o País progredido nos quatro últimos anos, antes pelo contrário.
Portanto, a sua estratégia está profundamente errada e revela irresponsabilidade.
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Espero que com isto fechem o tópico porque com tanto lixo já deita cheiro.
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167,
«Por este seu comentário, conclui-se que V. não aprende nada.»
Agradeço-lhe muito o esforço em me dar uma lição.
«A sua conversa, aqui no blogue, serve objectivamente os interesses de Sócrates, isto é, traduz um conselho permamente ao voto no PS.»
Portanto, se bem percebi a conclusão a priori da sua lição, quando alguém aponta os erros crassos, as contradições de fundo dos leitistas, a sua cínica hipocrisia, está a “servir objectivamente os interesses de Sócrates”.
Donde, o que um cidadão atento e venerando deveria fazer era esquecer as contradições, fingir que não vê as hipocrisias, desculpar os erros e os saneamentos rancorosos – tudo isto em nome da ‘Política de Verdade’, sem dúvida…
Quem não percebe nada é o senhor!
Pedir o voto para o PSD desta forma cínica e boçal, como V. e JPP o fazem, é insultar a inteligência e a moral dos eleitores. É meter ao bolso, por puro oportunismo, todos os valores que dizem diferenciar este PSD e o PS de Sócrates. É igualizar os dois partidos no seu pior.
E quem não percebe esta obviedade não merece ganhar as Legislativas.
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Caro Professor Carlos Amorim,
Infelizmente, e com pena minha, discordo totalmente das suas últimas manifestações. Elevou o debate a uma questão pessoal quando se deviam discutir ideias e soluções para este país metastizado de graves problemas sociais e indignos interesses corporativos.
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O meu comentário anterior (#163) tem uma pequena gralha que muda o sentido do que quero dizer. Assim, reescrevo::
Caros José Barros e RB,
o vosso debate é fantástico, pelo menos visto por alguém que está de fora. Qualquer pessoa não sectária de boa fé lê o José Barros (que defende o voto no PSD) e percebe, perfeitamente, que votar no PS é um disparate. A sua argumentação é clara e convincente. A mesma pessoa, se for ler o RB (que defende o voto no PS), percebe também que é escusado votar no PSD. No essencial virá mais do mesmo, em que o mesmo é mau.
Esta é melhor caricatura da nossa actualidade política: os únicos argumentos sérios e convincentes apenas servem para não votar num dos partidos de poder. (quanto aos partidos de contra-poder…, nem vale a pena falar).
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TEM MESMO A CERTEZA DE QUE NOS DIAS DE HOJE EXISTE UM GOVERNO EM PORTUGAL?
Público – 11/4/2009
Se eu fosse a si não teria. Não me refiro a alguma agitação dos
ministros, a algum despacho que saia daqueles edifícios, à actividade
dos assessores de imprensa, ao fluxo perene de dinheiros e subsídios
para mil e um beneficiados. Mas alguém sabe o que fazem a maioria dos
ministros face aos problemas dos seus sectores? Sabe-se do ministro do
Trabalho, justiça lhe seja feita, e mais um ou dois ministros. Mas a
Educação está bloqueada, o Ambiente não existe, a Cultura ninguém se
lembraria que é um ministério, se não fosse Manuel Maria Carrilho
lembrar que o devia ser. O ministro da Administração Interna vai
chegar ao termo das suas funções sem perceber que não é ministro da
Justiça, e sem perceber o significado da palavra segurança. O ministro
da Justiça nem sequer preside a um ajuntamento de corporações em
guerra umas com as outras, porque nem o lugar de presidente da mesa
lhe deram. O Ministro das Finanças, um dos pilares fundamentais deste
Governo e que podia apresentar obra, assiste agora à demolição
quotidiana do que tinha conseguido com pretexto na crise, e, como já o
admitiu, governa pelas estrelas.
Há um governante que trabalha muito. O ministro dos Assuntos
Parlamentares, que tutela a televisão, a rádio e a propaganda. No seu
ministério e no gabinete do primeiro-ministro, trabalha-se 24 horas
por dia e em todos os azimutes. Seria, aliás, interessante saber se um
blogue anónimo “corporativo” feito por assessores usando arquivos
governamentais e que tem o objectivo de popularizar os temas da
propaganda, fazer contrapropaganda e desinformação bastante
profissionalizada, se bem que sem grande sucesso, depende desse
ministro ou do gabinete do primeiro-ministro. Aí trabalha-se em tempo
quase real, mas governar só residualmente. No Governo está tudo em
estado de estupor. Estudar os assuntos, identificar e resolver os
problemas, implementar um programa, fazer qualquer coisinha por um
país que está numa profunda, muito profunda crise, não se usa nem se
pratica. A culpa salvífica é da “crise”, que é tratada como uma
desculpa útil e pouco mais.
Há dois dias aconteceu mais um exemplo daquilo que digo. Liga-se a
televisão e lá vem o habitual “momento Chávez” quotidiano do
primeiro-ministro. Já toda a gente percebeu que o primeiro-ministro
incorpora todos os dias na sua agenda um pretexto para um comício de
três ou quatro minutos no prime time televisivo, que tem como
objectivo ou a propaganda directa de si próprio ou do seu Governo, ou
uma resposta às críticas da oposição. Todos os dias, insisto, todos os
dias, a narrativa da propaganda governamental desenrola-se aos nossos
olhos como se fosse uma notícia, quando é apenas um puro tempo de
antena. Se estivéssemos num país em que a comunicação social se
regesse por critérios jornalísticos, como não há qualquer conteúdo
informativo, o primeiro-ministro ficaria a falar para os seus
convidados de casting. Ou, pior ainda, as suas declarações seriam
tratadas no âmbito do puro conflito político e seguidas de uma
resposta nos mesmos termos noticiosos da oposição.
Mas cá, estes “momentos Chávez” são tratados como matéria informativa
e noticiosa e passados com reverência, em particular pela RTP. Por
isso, a malfeitoria e o abuso são recompensados. Por isso, todos os
dias o staff do primeiro-ministro prepara-lhe uma TV opportunity,
porque já não estamos em tempo de photo opportunities. São precisas
imagens em movimento, luz e cor. E como para o primeiro-ministro esta
é a verdadeira “saída para a crise”, ele desloca-se onde for preciso,
gasta o tempo que for preciso, apenas para aparecer às oito horas num
telejornal, fresco e desempoeirado, a anunciar coisa nenhuma, a fazer
coisa nenhuma, a não ser propaganda. Propaganda que todos pagamos e
muito caro, através dos nossos impostos.
Se fizermos uma antologia destes “momentos Chávez”, e um dia ela será
feita, percebe-se muito bem a montagem, a cuidada preparação da
colocação do homem, o vestuário, a voz e o discurso, o sítio onde são
permitidas as câmaras, o controlo absoluto do cenário para que não
haja qualquer interrupção, qualquer incomodidade, qualquer pergunta
impertinente que estrague o objectivo do acto de propaganda. É por
isso que a meia dúzia de manifestantes da CGTP à entrada perturbam
tanto o primeiro-ministro. Escolhe-se as montanhas bravias sobre os
vales dos rios que serão destruídos, para falar das barragens, as
máquinas de uma fábrica para falar dos subsídios à indústria.
Prepara-se uns powerpoints, ou, melhor ainda, uns filmes com efeitos
especiais de computador para que se reforce a imagem positiva do que
se anuncia, como se tudo já estivesse feito. As televisões obedientes
e acríticas passam-nos, apesar de serem puro tempo de antena. Ninguém
se questiona. Jornalistas formados numa escola de espectáculo e
marketing acham normal passar propaganda em vez de darem notícias.
Não vemos se a barragem existe, ou se o estaleiro já está avançado,
não vemos se a fábrica está a laborar em pleno, ou se os operários
vivem de um peculiar subsídio de desemprego a que se chama “formação”,
não vemos quase nada, porque não há nada para ver. Os anúncios de boca
cheia sucedem-
-se uns aos outros, os prazos são sempre para amanhã, os beneficiários
envolvidos são sempre milhares, mas não conta para nada que os
anúncios não passem de anúncios – a energia das ondas está em terra,
avariada, tudo indica que, definitivamente; as minas de Aljustrel, que
já deviam estar a laborar, promessa e prazo do primeiro-ministro, não
se sabe quando começam a fazê-lo; a Qimonda já estava salva nas
respostas bélicas e arrogantes no Parlamento, mas está fechada; o
aeroporto da Ota já tinha um filme com os aviões a levantar do Oeste,
mas não há aeroporto nenhum, não é no Oeste, nenhum avião de lá
levantou e ainda nada começou; os telespectadores já viram a alta
velocidade a voar sobre carris, e um filme do tipo da Guerra das
Estrelas (ou será a Toy Story?) com os comboios moderníssimos a entrar
em estações mais ou menos espaciais. Espreme-se e sai quase nada de um
governo que teve excepcionais condições para fazer obra.
Quando uma coisa não corre bem, é rapidamente esquecida para que
apenas a memória das boas imagens subsista intacta. O Magalhães
começou a dar problemas, acabaram as sessões de entregas e avançou o
silêncio. Qualquer pessoa conhecedora dos problemas do nosso ensino,
das nossas escolas, da pedagogia no ensino básico, da nossa condição
social, do tipo de problemas de manutenção e do ritmo da renovação
tecnológica sabe do enorme desperdício que é o programa Um Aluno Um
Computador naquelas idades e com aquelas ideias num ambiente de
completa impreparação. Sabe que a maioria dos computadores
distribuídos está longe, muito longe, de ter servido para qualquer dos
objectivos pretendidos, porque à cabeça todo o programa era
desadaptado, foi feito em cima do joelho para servir a propaganda
governativa, e, daqui a um ano, tudo já estará obsoleto ou avariado. O
dumping de um computador do Terceiro Mundo para um país europeu, que é
o que significou o Classmate transformado em Magalhães, talvez permita
vender os restos à Líbia ou à Venezuela, mas neste último caso já se
percebeu que será quase a fundo perdido. Silêncio.
É por isso que poucas coisas revelam mais esta ausência de governação
no meio de um crise gravíssima do que um primeiro-ministro que mais
uma vez foi à Central Fotovoltaica da Amareleja, a pretexto de uma
visita de estudantes estrangeiros numa iniciativa paga pelo próprio
Governo (o ministro da Economia considerou má educação querer saber
quanto custou), e que funcionaram como casting para a sua aparição
diária na televisão. Como é óbvio, falou em português para estudantes
que não percebem a língua, mesmo sendo suposto haver tradução. Mas não
era para eles que falava, era para nós. Era o “momento Chávez” de dia.
Aquilo a que hoje se resume a governação. Historiador
Pacheco Pereira
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“o pior é o lixo expelido entre esses e outros bons comentários…”
Mas os maus fígados também são sintoma de um post certeiro.
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Quebrar a espinha aos professores para dar cabo do Ensino
O último golpe no Ensino está a ser dado com as obras nas escolas.
As inúmeras escolas em obras e o martírio que isso vai representar para toda a população
escolar, mormente para os professores a quem continuará a ser exigido ensino de qualidade
(ai, ai, e a avaliação?!) mas que dêem as aulas em contentores como se de lixo, perdão,
como lixo que são! Eles e os alunos!
Os professores e alunos deste país são lixo, e como lixo são tratados, está tudo bem!
Porque se os professores e alunos não fossem lixo, recusar-se-iam a ser metidos em
contentores. Não só por não serem lixo, mas porque o lixo também adoece, e contentores
com ares condicionados manhosos são meio caminho andado para a propagação de doenças,
para mais em período de epidemia gripal.
Os porcos da famosa gripe A1N1 vão ser trancados em contentores!
E porquê? Perguntar-se-ão os leitores. Por duas razões:
1.Negociatas, como até os merdia já descobriram
2.Dar o golpe de misericórdia no Ensino
Em relação aos professores, alvos a atingir para desmantelar por completo o que restava
do sistema de ensino, foram tomadas sucessivas medidas para os destruir:
1.Congelamento de carreiras, quase ninguém mais subiu na carreira o que permitiu ao
governo economizar imenso nos ordenados dos professores e outros funcionários em idêntica
situação.
2.A quase totalidade dos professores efectivos foi «precarizada», com excepção dos poucos
que ascenderam à categoria de «titulares». A criação desta categoria serviu para mascarar
a despromoção. Os professores do Quadro de Nomeação Definitiva passaram a meros
Professores do Quadro de Escola, dispensáveis.
3.Com o objectivo de criar critérios de dispensa dos professores, foi introduzida a
famigerada Avaliação de Desempenho do tipo chileno mas que os próprios chilenos recusaram.
4.Contentorização dos professores (e seus alunos) por causa de obras absolutamente
desnecessárias na maioria das escolas «intervencionadas», quando o que se justificaria
seria a construção de novas escolas.
Só espero que a próxima investida contra os professores não seja metê-los em campos de
concentração, mas vendo bem…
http://www.inerte.horabsurda.org/?p=3568
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Auto-estradas 57 por cento mais caras do que as propostas iniciais
No conjunto das seis concessões de auto-estradas que já foram
adjudicadas, a diferença entre a proposta inicial e a final, que
sucede à fase de negociações dos concursos, é em média de 57 por
cento, apesar de todos os cadernos de encargos referirem que os
valores finais não podem resultar em condições menos vantajosas para o
concedente Estradas de Portugal, noticia hoje o Jornal de Negócios.
Em causa estão as concessões Transmontana, Douro Interior, Baixo
Alentejo, Baixo Tejo, Litoral Oeste e Algarve Litoral.
Entretanto, a comissão de avaliação chumbou as adjudicações da
Auto-Estrada do Centro e da Auto-Estrada do Pinhal Interior, sendo
estes os dois únicos casos em que os concursos ficaram suspensos com a
justificação da disparidade entre as propostas iniciais e as propostas
finais.
Nas seis concessões que já tinham sido adjudicadas, a do Baixo Tejo é
aquela em que a distância entre a proposta inicial e a que resultou da
fase de negociação é maior, chegando aos 167,8 por cento: o
agrupamento liderado pela Brisa acabou por contratualizar a concessão
por um valor de 309 milhões de euros, quando a proposta inicial
apontava para um esforço financeiro líquido para a Estradas de
Portugal de 115 milhões de euros.
O argumento invocado para que estas seis adjudicações tenham sido
feitas foi a crise financeira, que levou ao aumento dos custos com os
empréstimos desde o lançamento dos concursos, entre finais de 2007 e
inícios de 2008, e as respectivas adjudicações entre o final de 2008 e
o primeiro semestre de 2009.
No entanto, desta vez a comissão de avaliação do concurso para a
Auto-Estrada do Centro considerou “ilegal” a adjudicação dessa
concessão ao consórcio liderado pela Mota-Engil, com base numa
diferença de 120 por cento entre a proposta apresentada na primeira
fase do concurso e a fase de negociações. O relatório final ainda é
desconhecido, mas tudo aponta para a anulação do concurso, indica o
jornal.
Quanto à concessão do Pinhal Interior, houve um agravamento de 59,6
por cento na proposta da Mota-Engil, classificada em primeiro lugar, e
a Estradas de Portugal quer abrir uma nova fase de negociações com
propostas financeiras mais baixas.
A Caixa Geral de Depósitos financiou as seis concessões já adjudicadas.
http://www.economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1395577
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Moniz confirma interferências do Governo
PSD considera que declarações de Moniz sobre a sua relação com o actual Executivo mostram
de forma clara um “vício” de S. Bento de “intervir onde não devia”
O deputado social-democrata Luís Campos Ferreira afirmou ontem ao DN que “José Eduardo
Moniz vem destapar de uma forma clara e transparente o que toda a gente desconfiava, que
o Governo tinha o vício de interferir onde não devia”. Esta reacção surge na sequência da
entrevista ontem publicada pelo 24 Horas na qual o ex-director geral da TVI afirma que,
“indiscutivelmente, este Governo é, de todos aqueles com que eu tive de lidar ao longo de
onze anos, o mais complicado de todos”.
O parlamentar do PSD, especialista nos assuntos relativos à comunicação social, lembra
que José Sócrates já fez saber que perfilha o conceito de “liberdade de imprensa
respeitosa para com o poder”. Luís Campos Ferreira considera o testemunho de José Eduardo
Moniz da TVI muito importante, visto que “sentiu na pele as tentativas de interferência”.
Sobre esta questão, Moniz adianta na entrevista, feita pelo pivô da TVI Pedro Pinto, que
“este Governo denotou um refinamento que nunca tinha visto”. O agora vice-presidente da
Ongoing defende que “para se estar no sector de media e no jornalismo tem que se estar
preparado para enfrentar todas as consequências inerentes a isso”, aludindo às
“investidas dos agentes políticos” com o objectivo “de controlar e condicionar a
actividade dos jornalistas”. O ex-director-geral defende que “uma empresa de comunicação
social tem que ser um bloco inexpugnável” e aponta as dificuldades financeiras como
aspecto fragilizador.
O DN tentou ao longo da tarde, e sem sucesso, ouvir o PS sobre as palavras de José
Eduardo Moniz. O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, não quis
comentar a entrevista. Esta atitude contrasta com o que aconteceu noutras ocasiões. Em
Fevereiro, durante o Congresso do PS em Espinho, José Sócrates desferiu um forte ataque à
TVI e ao Jornal Nacional – 6.ª Feira, apresentado por Manuela Moura Guedes. E em Abril,
em entrevista à RTP1, o primeiro-ministro afirmou mesmo que “aquilo não é um telejornal,
é uma caça ao homem, um telejornal travestido, feito de ódio e perseguição”. Estas
afirmações levaram José Eduardo Moniz a reagir, no dia seguinte, na abertura do Jornal
Nacional, anunciando um processo judicial contra José Sócrates por usar “processos de
intimação de jornalistas”.
A entrevista ontem publicada serviu ainda para Moniz falar dos projectos na Ongoing (ver
texto ao lado), arrumar com o caso Benfica e lançar uma mensagem para a TVI, que “precisa
de tranquilidade” para continuar o seu caminho.
http://www.dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1332549&seccao=Media
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(#174)O mais preocupante é que o objectivo primeiro de todas essas resoluções é diplomar, sem qualquer respeito pela educação e conhecimento, o maior número de crianças (e adultos).
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#144 MJBR,
Como é óbvio tudo o que foi escrito a seguir, em nome da zazie, não é meu.
É esse retardado mental do Ferreira da Carvalhosa.
Até ao dia da desinfecção não estou para aturar estas grunhices.
Vou caçar gárgulas, que esta trampa a que chamam “alternância democrática” é coisa demasiado foleira para o meu gosto.
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E “Correu mal. Dia após dia este infeliz PSD deixa fugir a vitória que Paulo Rangel lhe pôs nas mãos.”
Dia após dia, andei eu, à exaustão, a repetir isto. Ninguém entendeu, parece, não quis saber, para vir o CAA, ser preciso vir agora S Ex.cia lembrá-lo, como se não estivesse a meio metro do nariz de qualquer mortal, jpp que seja, o mais que visto.
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Para lermos um comentário sólido, consistente e acutilantemente certeiro temos que retornar à caixa de comentário #32 (texto excelente de MJRB).
Em Política fazem-se opções.
O momento actual do país é de molde a escolher entre os mais preparados e competentes e aqueles que, persitente e reiteradamente, vêm mentindo aos eleitores de forma despudorada.
A escolha é entre quem tem uma folha de serviço honesta e séria e quem nem um “curso superior” soube tirar com mérito, esforço e trabalho (pedindo agora aos Portugueses – e algumas classes profissionais – atributos que nunca soube ter na vida!).
A escolha é entre quem tem a frontalidade e a coragem de ter sentido de liderança, mesmo que isso lhe possa “roubar” votos …
Por uma vez, por uma eleição, meçam os prós e os contras e percebam que, não sendo MFL uma política de espectáculo, nem tendo a hipocrisia e a insídia de outros, não actua como uma “marketeer”, mas como uma pessoa responsável!
Notas para reflexão:
As listas do PS à AR (http://www.ps.pt/legislativas/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=45&Itemid=37) apresentam as seguintes virtualidades:´
– Onde estão João Cravinho (exilado e proscrito), as Alegristas (Teresa Portugal, Júlia Caré e Eugénia Alho), Eduardo Ferro Rodrigues (na OCDE?!) e outros opositores internos?
Esta lista mostra a unidade do PS para “reformar” (mesmo) Portugal
– Laurentino Dias (o zeloso Presidente da Assembleia Muncipal de Fafe ou deverei dizer Secretário de Estado do Desporto?
http://psdfafe.blogspot.com/2007/12/psd-pede-demisso-de-laurentino-dias.html)
A propósito parece que foi dirigente da AD Fafe durante vários anos e pugnou sempre pela transparência no futebol …
– Luís Amado (cabeça de lista em Leiria) e Carlos Zorrinho (por Évora, coordenador do Plano Tecnológico)
Estes mandatos serão para cumprir? Ou é “jogo duplo”?
– Maria de Lurdes Rodrigues (círculo da Europa, em 2º lugar)
Onde está o lugar de destaque para a “Ministra Maravilha” – Ana Jorge encabeça a lista em Coimbra para desdém de Vítor Baptista …
– Fernando Teixeira dos Santos (candidato à Ass Municipal do Porto) e Augusto Santos Silva (candidato à Ass Municipal de Gondomar)
Duplas candidaturas autárquicas-legisltivas (nem vale a pena dizer que isto credibiliza a política, pois não?)
– José Sócrates (Sokas) em Castelo Branco
Vale a pena falar em processos judiciais e acusações?
Mas por “escrúpulo democrático” ainda ninguém reparou em nada …
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José Barros,
Antes de mais, queria dizer-lhe que ontem depois de rebater as suas razões para votar no PSD – e não pode ficar sem reparo que o José Barros não as voltou a defender – devo dizer que já não tive tempo, nem pachorra, para relatar alguns dos méritos que este governo teve. De facto, torna-se demasiado extenso, fazê-lo num simples comentário.
“dizer que o governo fez algo relativamente àquilo a que chama “problemas estruturais” é mostrar uma alienação preocupante relativamente aos últimos quatro anos e meio”
Não é não senhor. Veja por exemplo o enorme alcance da reforma da segurança social. Foi preciso coragem para elevar a idade da reforma e para assim procurar resolver ou pelo menos amenizar um dos problema estruturante da nossa sociedade, causado pelo aumento da esperança de vida e consequente envelhecimento da população. E esta reforma só terá reflexos num futuro distante e custou seguramente votos no PS, o que mostra o seu sentido de responsabilidade.
O mesmo se pode dizer com as reformas do parque hospitalar e escolar, que também revelaram coragem, determinação e capacidade de decisão deste governo e do primeiro ministro.
Ainda com a reforma da AP ao acabar com privilégios injustificados como eram o caso dos subsistemas de saúde e outros, ao reduzir FP, etc.
“na justiça, a única medida que se lhe conhece é reduzir a meio as férias judiciais”
Completamente ao lado da realidade. Exs: Reforma da lei do arrendamento. Reforma do processo civil. Reforma das custas. Reforma do processo penal. Reforma da acção executiva. Reforma da lei do divórcio. Enorme revolução nos registos e notariado. Ao nível da introdução das novas tecnologias. Hoje é possível fazerse uma enormidade de procedimentos através de um simples computador com internet, com todas as comodidades e elevada redução de custos inerente. Hoje já não é necessário escritura para uma série de actos. Houve portanto profundas reformas. A meu ver, neste capítulo o governo até pecou por excesso. Confesso que não gosto do estilo sinistro deste MJ, mas tenho pavor do que pode vir aí com Ferreira Leite, quando me lembro de Celeste Cardona, seguramente, a pior ministra de sempre que tivemos na justiça.
Na educação este governo também fez algumas coisas dignas de registo: a continuação dos manuais escolares de ano para ano; a escola a tempo inteiro; o inglês no básico; os computadores magalhães; etc.
Na avaliação dos professores, mais um dos eternos problemas do país que nunca foi tratado, este governo abriu caminhos para que o futuro. O modelo de avaliação não é o ideal, mas é alguma coisa. Pode-se-ia ter ido mais longe se o PSD não alinhasse com os sindicatos …
Na saúde, a reforma do parque hospitalar que já referi. Então o ministro demitido afinal já era bom? Percebo …
Na economia, não vou voltar aqui a repetir a história da crise internacional, porque já chega de falar nisso, mas não deixo de reparar que o José Barros, sendo um liberal, ache que o mau estado da nossa economia – desemprego, recessão, etc – se deve ao governo, quando a sua solução para os problemas da economia é justamente nada fazer.
Tivemos um dos melhores ministros das finanças de todos os tempos, tem alguma dúvida disso? Se tem, pergunte ao insuspeito CAA. E para ser minimamente justo na ação deste governo é preciso distinguir os dois períodos: antes e depois da crise internacional. Em relação ao desemprego sugiro que leia o post do João Miranda de ontem.
Noto que o José Barros não abordou as questões sociais, certamente porque o PSD não tem nada a dizer sobre este assunto e um seu governo – provavelmente com o CDS – não irá certamente desagravar o fosso existente entre riscos e pobres. Este governo aumentou o salário mínimo como nunca se tinha visto e a longo prazo; instituiu o complemento salarial para idosos, diversificou a rede de creches; incentivos à natalidade; etc, etc. Isto para não falar das questões da igualdade, IVG e outras, sendo que neste capítulo propõe-se ir mais longe na próxima legislatura e apostar mais na cultura, um défice que espero seja combatido a sério, porque sem cultura este país não se salva, como está à vista nestas caixas de comentários …
“O estado do país está pior do que há 4 anos atrás.”
Em muitos níveis não estará. Na economia, está Portugal e está o resto do mundo ainda opior como bem sabe. E pergunto-lhe, o que melhorou no país quando este PSD que agora quer voltar ao governo melhorou. E o que vai fazer para isso no futuro? Vou ficar sem resposta, certamente.
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Caro LA-C,
Dou-lhe alguma razão no comentário que fez ao meu debate com o José Barros, que de fantástico não deve ter assim muito.
No entanto, se se trata de escolher o menos mau, antes prefiro um governo com uma matriz de esquerda do que de direita, pelas más experiências anteriores que temos tido e por ver que apesar de tudo, casos como o BPN, que nos custam e custarão largos milhões, medram com mais facilidade no PSD. É o que me parece.
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A população está farta e cansada de José Sócrates. O tipo está queimado.
O primeiro sinal foi dado com o cartão amarelo das eleições Europeias – todos os restantes partidos políticos ganharam!
Vai votar nas próximas eleições, em massa, contra ele e o resto do gangue que se apoderou quase e completamente dos bens da colectividade (a favor de interesses de pessoas e de grupos) e tenta por todos os modos asfixiar a Liberdade Individual de cada português. A Democracia esteve em perigo nestes últimos quatro anos e tal.
O povo sabe-o.
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O António P. Castro (#184), julga que sou mentecapto, por concordar ocasionalmente com CAA.
É por ler gente assim, que não votarei no Partido que se quer de Leite.
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Estão em pânico com os ucranianos.
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http://www.wehavekaosinthegarden.blogspot.com/2009/08/premios-da-legislatura-miseria-e.html
«Durante este governo o subsidio à miséria tornou-se em algo natural, não a forma de acabar com a pobreza, mas numa outra forma de caridadezinha para acalmar consciências e fazer programas eleitorais. Não se escolhe o caminho de lutar contra as enormes diferenças entre ricos e pobres, escolhe-se o manter em estado de sobrevivência mínima milhões de pessoas enquanto a outros se permite e ajuda a ganharem milhões na especulação, negociatas ou simplesmente por leis feitas à sua medida. Uma época onde hipocritamente se subsistui o direito a uma vida digna pela esmola da sobrevivencia. Vieira da Silva é, neste governo, a cara desta politica e por isso ganha o Prémio, “Miséria e miseraveis”, desta legislatura»
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185, Picoiso:
“O António P. Castro (#184), julga que sou mentecapto”.
E não é só ele. Eu também julgo.
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O António P. Castro, desta vez, esqueceu-se de mudar de nick.
Eheheheh!!!
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O CAA é um homem vaidoso, pensava que conseguia influenciar a escolha para o Parlamento, pois goza de uma certa visibilidade mediática, a tender para os seus novos amigos ( na política o CAA é um pouco promiscuo) com obscuros interesses pessoais. Isso não aconteceu, o que diz e pensa o CAA nada vale e isso faz com que volte á frustração de sempre cuspindo fel e veneno da sua boca amargurada.
JPP tem que fazer um esforço maior e aqui concordo parcialmente com o CAA. É verdade que Sócrates e o PS são do pior mas o argumento do “ele é tão mau que escolham-me antes” já foi usado, veja-se como Sócrates chegou ao poder e não colhe simpatias nas cabeças que pensam por si mesmas. Há um pequeno deserto a atravessar que é até dia 27 deste mês ( o programa do PSD vale o que vale assim como os restantes) em que começa a etapa psicológica de um mês até as eleições e JPP faz o devido controlo de danos. É esperar…
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A mente de certa gente, faz da captação de votos, gente de mentecaptos.
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“Dou-lhe alguma razão no comentário que fez ao meu debate com o José Barros, que de fantástico não deve ter assim muito. No entanto, se se trata de escolher o menos mau (…)” — RB
O que o vosso debate, intelectualmente honesto, o que já vai rareando, tem de fantástico é precisamente o tornar claro a pobreza de opções que temos. É triste, mas é a realidade que enfrentamos.
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Caro Minhoto,
Boa posta.
Será que os portuguese elegem pela positiva ou pela negativa? Ganham-se ou perdem-se eleições?
No passado Sócrates ganhou porque foi o escolhido, ou porque urgia correr com Santana?
No presente será que Leite ganhará (?) porque é a escolhida, ou porque urge correr com Sócrates?
Cumprimentos,
Paulo
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“No presente será que Leite ganhará (?) porque é a escolhida, ou porque urge correr com Sócrates?”, pergunta Paulo.
Pois… Mas o que interessa é que ganhe (e vai ganhar!) e corra mesmo com esse gajo, para ele não desgraçar ainda mais o país, não acha?
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No essencial virá mais do mesmo, em que o mesmo é mau.
Esta é melhor caricatura da nossa actualidade política: os únicos argumentos sérios e convincentes apenas servem para não votar num dos partidos de poder. (quanto aos partidos de contra-poder…, nem vale a pena falar). – LA-C
Caro LA-C,
Concordo, até porque o disse no meu comentário, que os argumentos mais convincentes se prendem com a análise do legado deste governo.
Mas a conclusão de que um eventual governo do PSD seria igual a este do PS não tem base de sustentação racional.
A inclusão de candidatos arguidos é um mau sinal, que qualquer pessoa séria saberá ler e criticar. Mas é isso: um sinal. Seria abdicar da inteligência que se reduzisse a análise política à construção de cenários com base em dados tão escassos e falíveis. E é aliás dissonante com a reclamação constante de que o debate político se faça da discussão de diagnósticos e de ideias e não de pessoas e lugares.
Um bom exemplo é comparar Rangel com Ferreira Leite:
1) o primeiro tinha propostas reconhecidamente más e que foram amplamente criticadas neste blogue, entre outros, pelo João Miranda; Ferreira Leite tem um diagnóstico consensual da situação económica do país em termos de endividamento e tem, nesse particular, o mérito de o ter feito muito antes das outras forças políticas e de muitos economistas. As soluções que avança para as PME`s também são relativamente bem aceites, com a vantagem de terem sido avançadas no início do ano, quando ainda pouca gente falava na situação das empresas. O mesmo vale para a crítica às grandes obras públicas. Isto também é um sinal, mormente de capacidade de antecipação dos problemas. O que já não vale, por exemplo, em matéria de propostas de educação, que, ainda que correctas, se limitam a constatar o óbvio e a juntar o útil das medidas ao agradável dos votos dos professores.
2) Rangel ganhou as eleições por se ter tornado uma figura popular: tem jeito para a política, como o demonstram as prestações no parlamento, resposta rápida para os adversários e ganha debates; Ferreira Leite é, o mais das vezes, desastrada em termos de comunicação, teme-se, nesse sentido, o pior em matéria de debates, mas ninguém lhe tira o facto de compreender bem melhor a realidade económica do país do que Sócrates, isto a julgar, pelo menos, pelo que se passou no último ano e meio.
É por isso que me sinto bastante confortável no meu voto, mais até do que nas europeias. Até as falhas de Ferreira Leite, enquanto revelam uma dessintonia com a forma moderna de se fazer política me agradam: vejo nisso um sinal de que um governo PSD não será o de uma pessoa só, como o de Sócrates, e que previsivelmente MFL se terá de apresentar como membro de uma equipa, onde pessoas como Rangel terão um peso significativo.
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Caro Aires Vilela,
Voto no PSD por dever patriótico e sem grandes ilusões…
Cumprimentos,
Paulo
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Caro Paulo,
Eu também. E estou animado: a última sondagem (de hoje, e não é das fabricadas…) dá 39,5% ao PSD e 22,4% ao PS.
Cumprimentos também.
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Mr. Aires Vilela, 198
As sondagens, muito raramente –note, muito raramente– correspondem à realidade e…são honestas.
Depende, na maioria dos casos, de quem as encomende.
A, se estiver perdedor e se pressentir que B vai vencer, até pode, a 30 dias de distância dum acto eleitoral, ENCOMENDAR uma sondagem que lhe é desfavorável…e dela fazer uso junto do eleitorado indeciso…
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Adenda:
O PPD, se vencer, será só com mais 5 ou 6%.
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Paulo,
É isso mesmo e para sair do charco não basta não ser tão mau do que o anterior. A mim parece-me que são muito melhores e por isso devem ter especial cuidado em mostrar transparência. A inclusão do Preto e da Lopes da Costa foi um erro, o histórico não pode ser desculpa pois é urgente mudar o paradigma. O que sempre foi assim agora tem que deixar de o ser.
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Caro Rb,
Utilizo reformas no bom sentido, isto é, de medidas imprescindíveis que demonstram no terreno a sua mais-valia. Se me referisse simplesmente a medidas, então este governo, como os outros, fez imenso. O problema é que, na maior parte dos casos, fez mal. Dando de barato a bondade da reforma da segurança social, vejamos:
1) Na justiça, área que conheço melhor, o Rb elenca uma série de reformas legislativas desastrosas. A começar pelo arrendamento: não sei se o Rb sabe, mas Santana Lopes, antes de ser despedido, tinha na AR uma proposta de lei que acabava com os prazos mínimos do arrendamento e previa a possibilidade de as partes regularem o regime de extinção do contrato como quisessem (leia-se possibilidade de preverem a denúncia pelo senhorio mediante aviso prévio relativamente curto). Que fez o governo? Regressou ao modelo antigo que prevê um prazo mínimo de 5 anos para o contrato de arrendamento e um prazo de pré-aviso em caso de denúncia pelo senhorio de 5 anos. Resultado: se eu e o Rb celebrarmos um contrato de arrendamento ele não pode ter duração inferior a 5 anos, mesmo que o Rb, como inquilino, esteja de acordo em que o mesmo dure apenas 6 meses ou um 1 ano; e eu, como senhorio, não posso denunciar o contrato antes de passarem 5 anos, mesmo que o Rb estivesse de acordo em que tal fosse possível. Não posso deixar de lhe referir os males deste regime: a) rendas mais altas, porquanto o risco do senhorio continua extremamente alto, tanto mais que nem a falta da pagamento de rendas permite a resolução imediata do contrato (visto que o inquilino tem três meses para regularizar a situação); b) a daí decorrente continuação da preferência dos portugueses pelo endividamento para aquisição de casa própria; c) a degradação progressiva do parque imobiliário, tanto mais que a actualização das rendas permitida é ridícula para os senhorios que recebem 10, 20 Euros de renda por mês.
Na reforma do processo penal e do código penal, destacam-se: a) o princípio da publicidade do inquérito, medida que em matéria de investigações mais longas, designadamente, de crimes económicos, é desastrosa, porquanto dificulta enormemente a investigação criminal; b) maior dificuldade em geral da investigação criminal, porquanto foram introduzidos requisitos adicionais no regime das escutas e das buscas c) a inclusão dos crimes contra bens pessoais (por exemplo, crimes sexuais) no catálogo do crime continuado, medida que teve em mente o caso Casa Pia e que pode baixar significativamente a pena aplicável a criminosos que pratiquem violações ou abusos sexuais, o que, convenhamos, num regime com penas relativamente baixas para esses e outros crimes é inominável. Ou seja: num tempo em que todos os operadores judiciários reconhecem o excessivo garantismo das nossas leis penais, o governo reforçou ainda mais as garantias dos arguidos em prejuízo da investigação criminal, ao arrepio de tudo quanto seria recomendável. Não se mexeu nomeadamente na regra peregrina que diz que uma confissão prestada em fase de inquérito pelo arguido, acompanhado de advogado, não tem qualquer valor probatório em sede de julgamento; não se mexeu na perda de tempo que constitui a fase de instrução e que é responsável por atrasos de anos no julgamento dos processos em primeira instância.
No processo executivo, acentuou-se a desjudicialização do sistema, dando mais poderes ao agente de execução, sendo que o grande mal desta reforma, agora e no passado, é inexistência de meios no terreno para a colocar em prática: faltam agentes de execução, faltam juízos de execução (leia-se tribunais expecializados) e isso traduz-se no amontoar de processos naqueles que existem, bem como no seu atraso irreversível. Na acção executiva, o desastre dos últimos anos tem culpas repartidas entre PS e PSD.
2) Na educação, as únicas medidas benéficas que reconheço foi o aumento de duração dos concursos públicos para os professores e a continuação dos manuais, medidas há muito exigidas e que este governo teve o mérito de introduzir. No resto: não vejo, bem pelo contrário, qualquer vantagem na introdução do inglês na primária, visto que o importante é que os alunos saibam ler, escrever e fazer contas na língua materna, o que qualquer pessoa que trabalhe na área lhe dirá que não acontece. Se os alunos não dominam o português, por maioria de razão, também não dominarão qualquer língua estrangeira. E já que fala no inglês, deixo a pergunta: sendo que o inglês não é obrigatório no décimo segundo ano, não seria preferível que os alunos tivessem mais um ano de ensino da língua no secundário, altura em que poderiam especializar ainda mais os seus conhecimentos da mesma? Relativamente ao Magalhães nem se fala: passando por cima da fundação fantasma, do ajuste directo, das dívidas fiscais da empresa de Matosinhos – tudo situações graves que não são admissíveis num país sério – a medida não tem qualquer relevância didáctica, porquanto qualquer professor lhe dirá que o computador não é um instrumento útil de ensino nessas idades, considerando a falta de preparação das crianças (muitas das quais nem ainda sabem ler e escrever), a irrelevância do software e a indisciplina que a existência de 30 computadores numa sala de aulas acarreta.
3) Economia: é inevitável que o desemprego também reflicta as políticas do governo. Desde logo, em matéria laboral, quando se agrava fiscalmente o recurso à contratação a termo ou quando se aumenta o salário mínimo, desicentivando a contratação de trabalhadores pelas empresas; ou quando, em matéria fiscal e orçamental, se agrava o IVA – e, em geral, a carga fiscal – que as empresas têm de pagar e não se permite a compensação entre as dívidas fiscais e as dívidas do Estado ou quando estas últimas não são pagas atempadamente, tudo isto contribuindo de forma conjugada para a falência das PME`s.
Dito isto, os índices económicos já eram muito desfavoráveis ao governo antes da crise mundial. O desemprego já tinha subido, o endividamento também, o crescimento mantinha-se em niveis abaixo da média europeia e muito abaixo dos 3% prometidos pelo governo. Daí que o argumento da crise mundial não explique o mau desempenho. Quanto a termos o melhor ministro das finanças, o the Economist (penso que o foi esse o jornal), considerou-o o pior ministro da zona da união europeia. Enfim, valem o que valem, qualquer uma das asserções. O que não mente são os resultados.
4) Quanto às questões sociais: o aumento do salário mínimo melhora a situação dos trabalhadores que o recebem enquanto piora a situação dos desempregados, que mais dificilmente encontram emprego, e a das empresas obrigadas a sustentar trabalho pago acima do seu valor ou, se quiser, da sua produtividade; incentivo à natalidade: presumo que esteja a falar no abono de família, cujo valor irrisório não entra nas contas de qualquer agregado familiar na hora de aumentar a prole.
Quanto à IGV, merece um comentário à parte: fui a favor da descriminalização do aborto por entender que não fazia sentido manter na lei um crime num contexto em que ninguém aceitava que as mulheres que o cometessem fossem presas. Era um contrasenso do ponto de vista penal e, convenhamos, uma injustiça para as mulheres. Daí que tenha feito campanha pelo “sim”. Mas não fiz campanha pelo subsídio público ao aborto, pelo gasto pelo contribuinte de mais de 800 Euros por IVG, pela prioridade desta operação em face de muitas outras mais graves que ficam em lista de espera nos hospitais portugueses, etc…
E isto tudo para criar um regime moralmente esquizofrénico, segundo o qual o aborto é financiado até às 10 semanas e punido com pena de prisão a partir dessa altura. Ninguém consegue justificar moralmente que o Estado subsidie algo que passados umas semanas constituiria crime.
Por último, não esqueci minimamente as propostas do PSD. As que mencionei são as que conheço, parecendo-me as mesmas correctíssimas.
A questão é se haverá coragem para as prosseguir: como não sou dado a duvidar ou a acreditar cegamente em ninguém, acredito até prova em contrário.
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O Barros não tem noção do suporte onde escreve, uma caixa de comentários. Está mesmo convencido que se vai ler os lençóis que por aqui debita, como se estivesse a publicar relatórios da qualidade das águas em Freixo de Espada à Cinta.
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Fazem favor de parar com os comentários.
CAA já publicou outro post anti-JPP.
Vão até lá desancar o intelectual.
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“O PPD, se vencer, será só com mais 5 ou 6%.”
Deus o oiça. Não convém que seja por mais.
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203. Piscoiso,
Não gosta de ler “lençois”? Compreende-se perfeitamente. É essa a “desculpa” dos que se recusam a (ou são demasiado preguiçosos para) aprender.
Não que esteja sózinho. O Partido Socretino tem feito tudo para que os nossos jovens não leiam quaisquer “lençois”. O objectivo deve ser transformar Portugal num país de “piscoisos”.
E gostei muito de ler o último “lençol” do José Barros. Tanto que vou estar mais atento ao que ele escreva. Os seus (Piscoiso) comentários, pelo contrário, só leio por acidente porque interesse não têem nenhum.
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Caro José Barros,
JUSTIÇA
Arrendamento: Tenho dúvidas de que este governo tenha alterado a proposta de lei que vinha do governo PSD/CDS. De qualquer forma, sempre digo ao José Barros, deesculpe mas não conhece a lei assim tão bem. Por acordo as partes podem estabelecer o regime de extinção do contrato que entenderem. Senão houver acordo, o senhorio tem sempre a denuncia com 5 anos de antecedência. Isto constitui uma verdadeira revolução no regime vinculístico em vigor há décadas. Com um grande reforço dos poderes do senhorio em detrimento do inquilino. Este passou apenas a poder exigir obras de conservação, é certo, mas a coisa ainda nem funciona bem por falta de instalação das comissões para o efeito. Sei que é uma pecha deste governo mas falta de meios para as leis criadas é um mal que já vem de longe e que, não duvide, vai continuar. De resto, o seu exemplo prático está inquinado pelo que disse acima.
Processo Penal: a) a questão da publicidade não é nenhum bicho de sete cabeças, meu caro, basta que o MP peça ao juiz que o processo seja secreto em requerimento devidamente fundamentado. E muito mais havia para falar sobre o embuste que é o segredo de justiça mas como deve compreender, a minha vida não é esta. b) a inclusão dos crimes contra bens pessoais (por exemplo, crimes sexuais) no catálogo do crime continuado: José Barros a alteração ao art. 31.º do CP traduziu-se numa mera plasmação na lei daquilo que já vinha sido entendido por a jurisprudência e pelos mais eminentes penalistas. E nada teve a ver, nem muito menos favorece, os arguidos do processo casa pia. Não me peça para explicar aqui porquê, pois levava-me tempo, mas se o José Barros o fizer, sem se limitar a insinuar, garanto que tambémo faço. Quanto ao mais, eu prefiro um processo penal mais garantístico do que um MP em roda livre. Ou dito doutra forma, prefiro que haja criminosos inocentados do que inocentes presos. E esta é de facto uma das diferenças entre ser de esquerda e de direita em que PS e PSD se distanciam.
Processo executivo: concordo consigo, sobretudo em que o desastre tem culpas repartidas entre PS e PSD, sendo que foi Cardona que pariu o aborto. O seu a seu dono.
EDUCAÇÃO
Folgo em vê-lo reconhecer algumas medidas correctas. O Inglês é de suma importância. Olhe, eu, por exemplo, bem gostava de saber falar melhor inglês e tenho a certeza que se desde logo, na primária e mesmo na creche, tivesse tido contacto com a língua e à sua fonética própria numa altura em que as propriedades de linguagem e os seus sons ainda se estão a desenvolver, teria sido muito mais fácil para mim gostar e aprender a língua. E ninguém dúvida da importância do inglês num mundo global como o de hoje.
2) Na educação, as únicas medidas benéficas que reconheço foi o aumento de duração dos concursos públicos para os professores e a continuação dos manuais, medidas há muito exigidas e que este governo teve o mérito de introduzir. No resto: não vejo, bem pelo contrário, qualquer vantagem na introdução do inglês na primária, visto que o importante é que os alunos saibam ler, escrever e fazer contas na língua materna, o que qualquer pessoa que trabalhe na área lhe dirá que não acontece.
Quanto ao Magalhães o José Barros parece que ainda vive no tempo do quadro e do giz, pois, quem ignora a utilização dos computadores e da internet para os alunos nos dias que correm. Os chamados infoexluídos são hoje muito menos graças a muitas das medidas deste governo. Faça-lhe essa justiça.
ECONOMIA:
Esta discussão já cansa, além de que já vai demasiado longa, limito-me a contrapor que na UE fomos dos últimos a entrar em recessão e parece que vamos ser os primeiros a sair dela. Acho que o Finantial Times também fala disto. Além disso é desonesto atribuir os méritos ou deméritos da economia ao governo quando sabemos que nesta área pouco pode fazer e que somos o país que somos. Mas que este governo conseguiu baixar os níveis do défice como nunca antes se tinha visto, é um mérito que também a direita devia ter a humildade de reconhecer.
Cumprimentos
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#. Ó Amado Lopes, vc parece não ter percebido meu comentário. A não ser que desconheça o que é o suporte da escrita.
Deve ser dos tais que não consegue escrever um SMS porque só leva 160 caracteres.
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Só agora reparei que não lê os meus comentários. Oh que chatice.
Pode crer que me vou queixar à minha tia Consuelo, que conhece pessoas no seu emprego.
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# 205
Vou corrigir … o tema educativo.
“EDUCAÇÃO
Folgo em vê-lo reconhecer algumas medidas correctas. O Inglês é de suma importância. Olhe, eu, por exemplo, bem gostava de saber falar melhor inglês e tenho a certeza que se desde logo, na primária e mesmo na creche, tivesse tido contacto com a língua e à sua fonética própria numa altura em que as propriedades de linguagem e os seus sons ainda se estão a desenvolver, teria sido muito mais fácil para mim gostar e aprender a língua. E ninguém dúvida da importância do inglês num mundo global como o de hoje.”
ERRADO. Não existe iniciação ao Inglês no 1º ciclo. O que existe é, em horário pós lectivo – extra curricular -, para os pais que não têm onde deixar os filhos ou que em determinados dias “dás-lhes jeito”, alguém que tome conta dos filhos através dumas xaxadas ou brincadeiras ministradas por uns tipos que têm jeitinho para cantigas em Inglês e tal. Regra geral.
Foi destruído tudo o que de muito bom existia, nesta matéria.
(conheço muito bem este «dossier»)
“Quanto ao Magalhães o José Barros parece que ainda vive no tempo do quadro e do giz, pois, quem ignora a utilização dos computadores e da internet para os alunos nos dias que correm.”
ERRADO. Tente colocar uma criança a andar com 5/6 meses. Force-a. Pernas arqueadas e problemas graves a muito graves físicos/motores (e de outra natureza) para o resto da vida.
Conhece algum país desenvolvido que coloque um PC nas mãos de cada criança para ela aprender a ler, escrever ou calcular?
No terceiro mundo encontra … por questões de “negócios”. Idem, em Portugal.
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No primeiro mundo as criancinhas têm os pcs que os papás lhes oferecem, não precisam de Magalhães.
Devem ser deformadas, coitadinhas.
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# 209
Não se faça de estúpido.
Os PC foram atribuídos a alunos, como equipamento de utilidade pedagógica em contexto escolar.
No primeiro mundo, as crianças têm regras impostas pelos pais. Estes, como são mais cultos, sabem o que é ou não prejudicial aos filhos.
Um PC é uma máquina que deve ser manipulada por adultos.
Nunca por crianças e no caso de adolescentes, com acompanhamento próximo por parte dos adultos.
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Caro Rb,
1) Quanto ao arrendamento, está enganado: nos contratos a termo certo, permite-se apenas ao senhorio opor-se à renovação do contrato, findo o prazo estipulado, que é, no mínimo, de 5 anos (art.1095 nº2). Para confirmar que assim é, veja o artigo 1080º no qual se diz que o disposto na subsecção dedicada à cessação do contrato tem natureza imperativa, salvo disposição em contrário, razão pela qual, não permitindo a lei expressamente às partes estipularem a livre denúncia dos contratos a termo pelo senhorio, resta a este opor-se á renovação no fim do prazo, nos termos do art.1097º. Nos contratos de duração indeterminada, vale o art. 1101º al.c), segundo o qual a denúncia tem de ser feita com a antecedência de 5 (!) anos.
Agora resta-lhe comparar a proposta de lei de Santana Lopes (há um artigo do Menezes Cordeiro em que compara as duas leis, salvo erro, na revista O Direito), que, não só acabava com os prazos mínimos, como previa a possibilidade de as partes preverem a denúncia pelo senhorio no contrato.
2) Quanto à reforma do direito penal: o Rb quer mais garantismo. Ou seja, quer continuar com processos cheios de reclamações de nulidades processuais, nulidades de prova, recursos para trás e para a frente, e que demoram quatro ou cinco anos a investigar para se chegar a julgamento e, por força do art. 355º do CPP (salvo erro), nenhuma prova valer se não for produzida em julgamento (sabendo-se que as testemunhas e arguidos desdizem nessa fase tudo o que disseram antes em inquérito perante os seus advogados e com todas as garantias).
Pois, eu não quero um processo assim. Como referi, o nosso direito penal, bem como o processual penal, na sua origem já era garantístico, tanto assim que foi copiado dos alemães, que com o complexo do nazismo são particularmente sensíveis ao garantismo. As sucessivas reformas excederam a justa medida e têm vindo a tornar a investigação criminal impossível. O que isso garante cada vez mais é a sensação de impunidade, de falta de segurança e o recurso a meios de auto-tutela.
Quanto ao resto, relativamente ao crime continuado sempre foi pacífico que só abrangia crimes patrimoniais. Foi por isso que a alteração levantou os cabelos dos agentes do sistema. E também é aplicável ao caso Casa Pia por via do princípio da aplicação retroactiva da lei penal mais favorável aos arguidos.
3) Educação: repito o que já disse, 90% das crianças não sabem escrever e ler português com um mínimo de proficiência no final da primária e o Rb quer que eu acredite que as crianças aprendem algum inglês com essas idades? Olhe, dessa medida é que se pode dizer que “é para inglês ver”.
Quanto ao Magalhães, já vários especialistas em educação adiantaram que não havia benefícios em ter computadores para crianças de 6 ou 8 anos numa sala de aulas e que tal até poderia ser prejudicial. O facto de Portugal ser país único na matéria, leva-me a pensar que poderão ter razão. Até porque não se pode dizer que seja uma ideia propriamente original. Não é só Sócrates que confunde conhecimento com meios, atribuindo propriedade mágicas aos últimos e achando que o conhecimento brotará magicamente da mera disponibilidade das tecnologias.
Quanto à economia, pois, acredite nisso. Nenhum economista lhe tem dado razão, mas sempre poderemos viver mais bem dispostos se acreditarmos que estamos no pelotão da frente em alguma coisa.
Cumprimentos,
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Caro José Barros,
Detenho-me só nas questões da justiça porque, embora seja um grande prazer e honra debater consigo, o debate já vai longo demais e o meu tempo para isto é escasso, embora não pareça.
Em relação ao arrendamento, as minhas desculpas – é o mal de se falar de cor – pois o que disse aplica-se apenas aos arrendamentos comerciais, o que não deixa de ser, também, extremamente relevante, pois que agora, alguém que queira montar um estabelecimento em prédio arrendado, além de negociar a renda tem também que negociar o prazo, sendo este elemento de grande importância dado que está em jogo um investimento que terá que ser amortizado.
Quanto aos arrendamentos habitacionais, julgo que a opção foi a certa, pois a denúncia dos 5 anos é perfeitamente razoável. Estamos a falar de habitações onde pessoas e famílias vivem, meu caro. Naturalmente elas não podem estar sujeitas à contingência do senhorio as despejar dum dia para o outro. Note-se que na lei anterior o arrendatário podia manter o seu direito durante toda a sua vida e do seu cônjuge e ainda dos descendentes que com ele vivessem. Por isso é de facto uma autêntica revolução o NRAU. Acreditar que, no tal projecto que o o JB defende, os senhorios não vão servir-se da sua posição mais forte para impor as suas condições aos inquilinos é, mais uma vez, típico de um pensamento de direita, que não quer saber das partes mais desfavorecidas.
Quanto ao processo penal parece que o JB quer voltar atrás na história e quer processos kafkianos onde as polícias e o MP podiam arrancar provas dos arguidos à força e sem o crivo de um juiz, estilo guantanamo. O problema não está no excesso de garantísmo mas sim no tempo que demoram os inquéritos e as decisões dos juízes em Portugal, que praticamente não estão sujeitos a prazos. Na área dos recursos, como bem sabe, o governo alterou a lei processual civil e penal no sentido de acelerar o andamento e de evitar o abuso da sua utilização.
O art. 30.º ainda não percebi bem qual é a sua ideia. A alteração introduzida diz que o crime continuado não se aplica aos crimes contra bens pessoais excepto se for a mesma vítima. Esta interpretação já resultava da lei anterior como entendiam jurisprudência e doutrina, muito antes, mas mesmo muito antes do processo casa pia.
Quanto ao mais, oxalá que este seu PSD requentado resolva milagrosamente a crise e todos os problemas endémicos da nossa sociedade. Tal como fez no passado …
Cumprimentos,
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O que para aqui vai… folgo em ver que o Pacheco Pereira continua a incomodar muita gente. Num país de socretinos não admira que cultura e erudição façam as raivinhas dos medíocres.
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Thank goodness some bloggers can still write. Thank you for this blog post..
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