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O elefante sempre esteve no meio da sala

20 Novembro, 2009

É longa a lista de personalidades com responsabilidades que ao longo do ano de 2009 não viram, ou fingiram que não viram, o descalabro das contas públicas. Entre elas encontram-se o primeiro-ministro, o ministro das finanças, todos os membros do governo, jornalistas especializados em economia, académicos (incluindo economistas) e analistas políticos. Há excepções? Há. Mas são muito poucas. Este ano a opinião pública esteve dominada por apparatchiks. A maior parte dos directores de jornais, dos responsáveis editoriais das TVs, dos moderadores de programas de debate e dos responsáveis pelas grandes entrevistas a políticos foram cúmplices.

110 comentários leave one →
  1. Aborígene permalink
    20 Novembro, 2009 14:13

    Por acaso são os mesmos do multiculturalismo dos bons “genes” que são precisos…
    Já agora o Cavaco deveria explicar isso da BOA e MÁ MOEDA relativamente aos imigrantes rapidamente nacionalizados por nossa conta e EMIGRANTES…

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  2. JJPereira permalink
    20 Novembro, 2009 14:32

    Um caneiro a céu aberto, em que, à deriva, boiam o zézito & Ca…

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  3. 20 Novembro, 2009 14:33

    Escrito há 1 ano:

    «FMI já cá está»

    http://norteamos.blogspot.com/2008/11/o-fmi-j-c-est-o-norte-salvou-se.html

    José Silva
    Economista

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  4. tina permalink
    20 Novembro, 2009 14:35

    Bem observado João. Para além das contas públicas, essa gente toda é responsável por fechar os olhos à trafulhice e mediocridade do presente governo. Nunca me esquecerei do programa Prós e Contras do Freeport em que os únicos da oposição eram o CAA e o Paulo Morais e estavam na plateia! Nunca mais vi nenhum programa porque depois disso, fico enjoada só de ver a cara dela.

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  5. 20 Novembro, 2009 14:42

    Media e Comunicações
    CDS-PP quer ouvir ERC no Parlamento
    Pedro Mota Soares acusa Governo de coloca publicidade nos jornais de acordo com critérios políticos

    O CDS-PP vai requerer a presença da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) no Parlamento. O objectivo é esclarecer «notícias que dizem que o Governo coloca publicidade nos jornais de acordo com critérios políticos».

    «O CDS vai chamar ao Parlamento a Entidade Reguladora porque há notícias que dizem que o Governo, a administração pública e empresas públicas, têm vindo a colocar publicidade de acordo com critérios políticos e não com o critério que é o único que podemos aceitar que é o critério objectivo das audiências», disse o deputado Pedro Mota Soares, em declarações aos jornalistas citado pela Lusa.

    Pedro Mota Soares frisou ainda que quer questionar a ERC sobre se «está ou não disponível e se tem a capacidade para fazer a monitorização da publicidade que o Estado coloca».
    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/media-e-comunicacoes/cds-pp-erc-parlamento-governo-pedro-mota-soares-entidade-reguladora-para-a-comunicacao-social/1104662-5239.html

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  6. Zeca permalink
    20 Novembro, 2009 15:15

    O analista de economia da TVI é a figura mais vergonhosa nesse aspecto. Mas toda essa gente mete nojo.

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  7. 20 Novembro, 2009 15:19

    João,

    Falar é fácil. Pode começar por pegar nos números da execução orçamental e mostrar que era de facto óbvio há cinco ou seis meses que o défice iria atingir os 8%. Aproveite e envie os cálculos à OCDE e FMI, que na altura também previram valores em linha com a projecção do Governo.

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  8. tina permalink
    20 Novembro, 2009 15:31

    “Pode começar por pegar nos números da execução orçamental e mostrar que era de facto óbvio há cinco ou seis meses que o défice iria atingir os 8%.”

    ahahaha, em Setembro, mesmo antes das eleições, Sócrates ainda garantia que o défice não passaria de 5,9%. Quando já havia muitos peritos a dizer que seria impossível, o governo insistia nos 5,9%.

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  9. 20 Novembro, 2009 15:32

    Tina,

    Quando parar de se rir de forma alarva pode explicar as suas contas. Se não souber, peça aos “especialistas”.

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  10. 20 Novembro, 2009 15:35

    Olhe que a foto que ilustra o post não deve ser do agrado do seu “colega” CAA.
    Aqui há dias, ele censurou-me um comentário por eu dizer que a Fátinha é socretina, veja lá.
    Se não se põe a pau, o dito CAA ainda lhe corta o post…

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  11. tina permalink
    20 Novembro, 2009 15:42

    Compreendo que o meu riso o tenha irritado. Aqui vai:

    Défice previsto é de 5,9%, diz Sócrates
    23 Julho, 2009 – 18:06
    O défice de 2009 ficará dentro da média europeia, 5,9%, segundo afirmou esta quinta-feira o secretário-geral do PS, José Sócrates. O primeiro-ministro lembrou que as contas públicas são certificadas por três entidades.José Sócrates afirmou que o défice público português em 2009 não vai ultrapassar a média europeia (5,9%), lembrando que as contas do défice público português «não são da responsabilidade do Governo», são certificadas por três entidades distintas.

    O Banco de Portugal, o Instituto Nacional de Estatística (INE) e a Direcção Geral do Orçamento são as entidades responsáveis que realizam as contas do défice público e, segundo José Sócrates, é preciso «confiar nas instituições públicas» portuguesas, que fazem «um trabalho sério».

    Em resposta a Manuela Ferreira Leite, que pede que o Orçamento deste ano seja auditado pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República, José Sócrates afirma que este não é o Governo anterior em que a certificação das contas era apenas feita pelo Executivo, através da Direcção Geral do Orçamento.

    O primeiro-ministro assumiu que este ano o défice vai crescer, sendo a previsão de 5,9%, no entanto, realçou que é uma tendência que se vai verificar em «todos os países do mundo», noticia a Lusa.”

    Portanto em Julho de 2009 Sócrates insiste num défice de 5,9% quando já ninguém acreditava que era possível. MFL pediu uma auditoria e ele recusou porque sabia que a verdade seria revelada.

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  12. 20 Novembro, 2009 15:47

    Pelo que a Tina escreve, a única pessoa que o dizia era a Manuela Ferreira Leite. Enfim, cada um tem os profetas que quer.

    Já agora, o que me irrita não é o seu riso mas sim a petulância de pensar que, cu alapado na cadeira, consegue prever o défice com seis meses de antecedência e quem não conseguir é palerma ou mal intencionado. Por isso, volto a repetir: pegue nos dados da execução orçamental e mostre, por A+B, que a derrapagem era expectável.

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  13. tina permalink
    20 Novembro, 2009 15:54

    Bem, você é que não lê os jornais porque já na altura havia mais gente a dizer o mesmo. E escusa de insistir com 6 meses de antecedência, não é preciso ir tão longe, com 1/2 meses de antecedência eles ainda garantiam o mesmo! Entretanto a UE disse logo que era 8%!… Mas que governo é este que não sabe fazer as próprias contas e é preciso virem os outros dizer-lhes os números certos?

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  14. Anti-Chulos permalink
    20 Novembro, 2009 15:56

    Durante cinco anos tivemos que ouvir e aguentar os panegíricos dos governantes, de muitos economistas, financeiros, banqueiros e comentadores às putativas «reformas» que diziam que estavam a ser feitas.

    Nas televisões, revistas e jornais esses pavões incultos debitaram asneiras e mais asneiras.

    Agora meteram o rabo entre as pernas e alguns oportunidades já começam de novo a especular sobre novos cenários.

    Essa fauna contribui para pôr Portugal no fundo.

    Arruinaram a economia e deram cabo das empresas e dos contribuintes.

    Deviam ser todos despedidos por incompetência e aldrabice intelectual.

    É um nojo ver esses comentadores «economistas» que andaram a gabar as reformas do Zézito!

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  15. tina permalink
    20 Novembro, 2009 16:02

    Petulante e mentiroso é o governo:

    “Finanças reafirmam défice de 5,9% e dizem que líder do PSD “está distraída” – Jornal de Notícias – 23-07-2009 18:07
    O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, rejeitou hoje, quinta-feira, as críticas da líder do PSD, garantindo que “o défice vai ficar nos 5,9 por cento do PIB este ano” e lembrando que “o valor já foi anunciado no Parlamento a 1 de Julho”.”

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  16. lucklucky permalink
    20 Novembro, 2009 16:04

    Os maiores culpados do estado do País são a maioria dos Jornalistas, mas não é só de 2009 é muito pior porque não vem só deste ano. Vem desde o Governo Guterres. São eles que dão a maioria da informação(a maioria errada) aos portugueses para escolherem, são eles que formam a bitola por onde passa a aceitação ou não dos nossos políticos quando começam e são eles que declararam os vencedores que são passíveis de serem Poder. É deles também a escolha da futilidade dos corninhos do ministro serem razão para despedimento mas não as asneiras do mesmo ministro com o dinheiro dos Portugueses.É deles deixarem passar a demissão de um Primeiro Ministro sem explicações do Presidente.
    Como a maioria são de Esquerda, fogem dos números e da matemática – os números são coisas insensíveis para uma cultura narcisista, romântica e preocupada com a aparência. Os resultados estão à vista: A Bancarrota. E a Bancarrota é só o começo pois os Portugueses tarde e más horas perceberão que foram enganados pela informação errada que receberam e a reacção pode ser qualquer.

    “Falar é fácil. Pode começar por pegar nos números da execução orçamental e mostrar que era de facto óbvio há cinco ou seis meses que o défice iria atingir os 8%. Aproveite e envie os cálculos à OCDE e FMI, que na altura também previram valores em linha com a projecção do Governo.”

    Só pode estar a gozar. Antes da crise já o País não era sustentável e você ainda vem falar do depois…
    Não “viu” as vendas de carros a caírem a pique mais de 20%, as vendas de habitações e toda a economia baixar 5-30% nos mais diversos indicadores há um ano atrás. Exportações em queda, mais o que se passa em Espanha?
    Que raio esperava que acontecesse? Quedas da economia dessa ordem implicam caso o Governo escolha dopar a economia com ainda mais dívida um défice muito mais alto. E não é tudo, temos ainda dívida escondida das Empresas Publicas. Só nas Estradas de Portugal estão o equivalente a 10% do PIB, a RTP da senhora Fátima é outro caso sério.

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  17. Amonino permalink
    20 Novembro, 2009 16:05

    .
    Numa parte do Mundo (a crise não é mundial) uns dizem que se está a sair da Recessão (etapa financeira que ainda deixa longe a saída da Crise que reside na força de impulso da Economia Portuguesa cada vez mais fraco), outros que não:
    .
    Société Générale has advised clients to be ready for a possible “global economic collapse” over the next two years, mapping a strategy of defensive investments to avoid wealth destruction.
    .
    http://www.telegraph.co.uk/finance/economics/6599281/Societe-Generale-tells-clients-how-to-prepare-for-global-collapse.html
    .
    O actual orçamento rectificativo é d facto o ponto de rotura. Evitável. Defendi desde o inicio a Crise que a solução passava pela Amnistia Fiscal completa e pela forte baixa de todos os impostos, ou pelo, reagrupamento de tudo incluindo a Segurança Social pela colecta em 2 Impostos unicos. Um, o Imposto Nacional Unico incidindo só sobre o Consumo. Outro, o Imposto Nacional de Segurança Social, também colectado sobre tudo o facturado internamente.
    .
    Nem metade se gastaria dos 4 mil milhões que o Estado agora vai pedir emprestado porque se quiz deixar MAJESTATICAMENTE cair numa situação em que nem sequer tem dinheiro para pagar vencimentos aos Funcionarios Publicos.
    .
    Muitas Empresas que encerraram estariam a funcionar, muitos milhares de desempregados teriam continuado com o seu Posto de Trabalho, as exportações tinham subido fortemente, não estariamos na situação de que recuperar o tecido economico perdido é sempre tarefa herculea e muito demorada, havia dinheiro para mais investimento.
    .
    Em vez de se reacender a Economia, apagou-se a Riqueza Nacional.
    .
    É o sinal muito certo que o ponto de rotura foi atingido, um “no-return point”.
    .

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  18. 20 Novembro, 2009 16:07

    «E escusa de insistir com 6 meses de antecedência, não é preciso ir tão longe, com 1/2 meses de antecedência eles ainda garantiam o mesmo! Entretanto a UE disse logo que era 8%?»

    A UE disse isso há duas semanas.

    Portanto, não foi há um ou dois meses, como a Tina dá a entender. Foi apenas uma semana antes de o próprio Governo o admitir.

    De qualquer forma, repare que o FMI previu há cerca de um mês que o défice atingiria 6,9% e a OCDE apontou ainda ontem para 5,1%. Como vê, não são só os académicos, jornalistas e economistas que se enganam. As instituições internacionais que a Tina tanto cita também o fazem.

    De resto, continuo à espera dos seus números. A Tina e o JM podem juntar-se e mostrar-nos com alguns cálculos como era óbvio o elefante de que falam. Até lá, é só atirar barro à parede. Mas nem sempre cola.

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  19. 20 Novembro, 2009 16:11

    “Só pode estar a gozar. Antes da crise já o País não era sustentável e você ainda vem falar do depois…”

    Lucklucky, endosso-lhe o mesmo desafio. Vá à DGO e mostre que o défice vai ser de 8%. Digo isto porque presumo que, não sendo de esquerda, goste de números e de matemática e não de especulação e barro na parede.

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  20. tina permalink
    20 Novembro, 2009 16:14

    Então CG explique lá como havia tanta gente a dizer que não seria, incluindo Ferreira Leite, e como é que a UE “adivinhou” logo que seria de 8%.

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  21. Filipe permalink
    20 Novembro, 2009 16:15

    “O elefante sempre esteve no meio da sala”

    Gostei do titulo, se os governos tivessem “cognomes” o anterior seria o governo Copperfield.

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  22. tina permalink
    20 Novembro, 2009 16:19

    “Foi apenas uma semana antes de o próprio Governo o admitir.”

    Confrontado, claro que teve de dizer alguma coisa.

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  23. Anónimo permalink
    20 Novembro, 2009 16:20

    19/11/09 Rigor #26 Sr. João Miranda não tome o que a seguir vai escrito, como uma esperteza saloia da minha parte, mas ontem em Rigor #26, aqui no Blasfémias, me referia ao assunto nos mesmos moldes. Toda a gente que refere gaba o governo do PS, e os seus ministros, e ninguem os escrutina. Deixam-nos andar completamente em roda livre. Que o defice vai ficar perto dos 10% ou mais, já não deixa duvidas aos mais atentos. Mas essa certeza só a vamos ter lá para finais de Março. Entretanto ainda tenho esperança que os partidos da oposição não se deixem enredar em falsos ” interesses do povo portugues”, e se Teixeira dos Santos mais uma vez não tiver a honestidade de dizer toda a verdade sobre o estado das finanças publicas, tenham a coragem de todos eles apresentarem as respectivas moções de censura, e mandem de vez este governo para a rua. Esse sim, é o verdadeiro Interesse Nacional. Como tambem previ ontem aqui no Blasfémias, os telejornais das TVs, apenas referiram o relatório da OCDE, para dizer que no próximo ano vamos crescer mais , e calaram o mais importante que é a referencia ao anémico crescimento da nossa economia, de 2011, a 2017.

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  24. tina permalink
    20 Novembro, 2009 16:24

    “De qualquer forma, repare que o FMI previu há cerca de um mês que o défice atingiria 6,9% e a OCDE apontou ainda ontem para 5,1%”

    É óbvio que a OCDE não sabe fazer contas! O FMI esteve lá perto, 1,2% de diferença. O que não se compreende é como o próprio governo pode fazer um erro de 2,1%!…

    Deviam saber que eram números falsos e foi por isso que Sócrates recusou a auditoria a MFL.

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  25. Eduardo F. permalink
    20 Novembro, 2009 16:26

    Para que a justiça seja efectiva há excepções à bovinidade geral que devem ser assinaladas quanto aos economistas, ainda que em diversos graus, pedindo desculpa àqueles que, por esquecimento, não menciono:

    Medina Carreira
    Luís Campos e Cunha
    Manuela Ferreira Leite
    Daniel Bessa
    José Silva Lopes
    Ernâni Lopes
    João Duque
    Braga de Macedo
    Augusto Mateus
    António Borges
    Henrique Neto
    António Bagão Félix
    Manuel Arcanjo

    Relativamente aos jornalistas da área económica, a reacção adequada e generalizada é shame on them. Desde Nicolau Santos, no Expresso, António Costa no Diário Económico, Camilo Lourenço nos variados canais, Helena Garrido no Jornal de Negócios, Peres Metello na TVI, Luís Ferreira Lopes na SIC, etc, etc. Honra seja feita a Francisco Sarsfield Cabral que foi dos primeiros a falar logo que viu. Quase todos os outros, depois de verem, só muito depois, moderadamente, começaram a falar. Triste, muito triste.

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  26. Kolchak permalink
    20 Novembro, 2009 16:43

    O Dr. Pacheco Pereira tem toda a razão quando escreve sobre a dependência dos «media», em face do Poder Político. A III.ª República arrisca-se a desaparecer, graças ao jornalismo «caciquista» e ditatorial que nos invadiu!

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  27. 20 Novembro, 2009 16:43

    vinha cá pôr este elo, que tem umas informações inquietantes sobre o que ainda nos pode vir esperar em matéria de economia global, mas um anónimo aí a cima já o lá pôs… só me resta acrescenter um outro elo com uma tradução em francês do mesmo artigo:

    http://www.telegraph.co.uk/finance/economics/6599281/Societe-Generale-tells-clients-how-to-prepare-for-global-collapse.html

    http://www.mondialisation.ca/index.php?context=va&aid=16184

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  28. anti-comuna permalink
    20 Novembro, 2009 16:48

    Esta é para o QG:

    Vá ver o colapso das receitas fiscais no primeiro quadrimestre e extrapole. Não é preciso ser-se génio em finanças públicas. O que é preciso é ser-se honesto e sério. Coisa que pouco abunda por aqui.

    Faça as continhas extrapole.

    O burro do Teixeira dos Santos é que enganou os tansos do costume, dizendo que “estava tudo dentro dos padrões de segurança”, quando a queda as receitas já iam com uma queda de 20%.

    Este mesmo idiota Teixeira dos Santos (tido como excelente técnico, mas que nunca vi nada dele feito fora dos lugares do Estados e dos tachos conseguidos pelas cunhas partidárias) foi co-responsável pelo descalabro de 1995 a 1999. Em 2005 a 2009 faz o mesmo número malabarista, só enganando cá dentro, porque fora de Portugal ele é considerado dos piores ministros. Em termos técnicos, que em Portugal tanto o gabam, é sempre “reprovado” pelo FT.

    Mas pronto, o Teixeira dos Santos faz parte do “círculo do Porto” (com Baganhas, Elisas Ferreiras, Freires de Sousa, etc.), que da FEP foram construindo uma imagem que nunca teve aderência com a realidade.

    Este Teixeira dos Santos, segundo me dizem (eu nunca fui seu aluno, graças a deus!) era conhecido pelo pastelão. Mau professor, arrogante e com a mania que vinha de lá de fora com a pedra filosofal.

    Portanto, tansos há tantos em Portugal.

    anti-comuna

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  29. tina permalink
    20 Novembro, 2009 16:49

    “Nem metade se gastaria dos 4 mil milhões que o Estado agora vai pedir emprestado porque se quiz deixar MAJESTATICAMENTE cair numa situação em que nem sequer tem dinheiro para pagar vencimentos aos Funcionarios Publicos.”

    Incrível. Primeiro aumenta-lhes o salário e agora não tem dinheiro para lhes pagar. Meu Deus, isto é um circo completo!…

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  30. tina permalink
    20 Novembro, 2009 16:53

    Bem explicado Anti-Comuna. Assim se compreende porque MFL e outros já sabiam que o défice nunca poderia ser de 5,9%.

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  31. Anónimo permalink
    20 Novembro, 2009 17:00

    Há uma regra entre os académicos da Faculdade de Economia do Porto, que é evitarem criticar-se uns, aos demais. Pior. Elogiam-se e criaram uma espécie de lobbye paralelo, para controlarem determinados lugares no Estado. É vê-los nas empresas públicas, nalgumas administrações com importantes ligações ao Estado, etc.

    O CAA, outro que tentou colar-se à capelinha, elogiou sempre este abóbora ministro. Percebe-se a lógica: façamos no Porto como fazem em Lisboa. Uma espécie de caciquismo à moda portuguesa.

    É por isso que nunca se vê grandes debates públicos entre os académicos portugueses. A maioria são tão parasitas como os políticos que temos. São as merdas de élite que abunda em Portugal. Salamalaque para aqui, salamaleque pra acolá, esfregam-se uns aos demais, porque assim vão mantendo tachos e privilégios. “Scratch my back and I do the same on yours.”

    O Luckyluck pensa que a imprensa é a maior culpada. É certo que a imprensa deve ser quase tão corrupta como a classe política, mas os avisos do descalabro deveriam ser feitos por quem mais competência técnica têm: académicos. Por exemplo.

    Este país é assim. Uma completa miséria em termos intelectuais, funcionam por bandos e fazem política é pelas costas. Tal como os mafiosos. Porque, publicamente, eles passam a vida a eologiar-se uns aos outros. lolololol Uma pobreza intelectual, típico de sociedades atávicas e dependentes do parasitismo.

    anti-comuna

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  32. anti-comuna permalink
    20 Novembro, 2009 17:03

    Há uma regra entre de parte dos académicos da Faculdade de Economia do Porto, que é evitarem criticar-se uns, aos demais publicamente. Pior. Elogiam-se e criaram uma espécie de lobby paralelo, para controlarem determinados lugares no Estado. É vê-los nas empresas públicas, nalgumas administrações com importantes ligações ao Estado, etc.

    O CAA, outro que tentou colar-se à capelinha, elogiou sempre este abóbora ministro. Percebe-se a lógica: façamos no Porto como fazem em Lisboa. Uma espécie de caciquismo à moda portuguesa.

    É por isso que nunca se vê grandes debates públicos entre os académicos portugueses. A maioria são tão parasitas como os políticos que temos. São as merdas de élite que abunda em Portugal. Salamalaque para aqui, salamaleque pra acolá, esfregam-se uns aos demais, porque assim vão mantendo tachos e privilégios. “Scratch my back and I do the same on yours.”

    O Luckyluck pensa que a imprensa é a maior culpada. É certo que a imprensa deve ser quase tão corrupta como a classe política, mas os avisos do descalabro deveriam ser feitos por quem mais competência técnica tem: académicos. Por exemplo.

    Este país é assim. Uma completa miséria em termos intelectuais, funcionam por bandos e fazem política é pelas costas. Tal como os mafiosos. Porque, publicamente, eles passam a vida a eologiar-se uns aos outros. lolololol Uma pobreza intelectual, típico de sociedades atávicas e dependentes do parasitismo.

    anti-comuna

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  33. OLP permalink
    20 Novembro, 2009 17:04

    O défice ( o elefante) chegou onde chegou e embora digam que ele sempre esteve no meio da sala e ninguém o tenha querido ver há ainda uma questão de tamanho que todos não querem nem ver enm discutir e que é a do TAMANHO.
    Há uns anos atrás criticou-se e bem as receitas extraordinárias.
    Porque será que agora não se fala das “despesas extraordinárias”?
    Querem começar a somar as dívidas que foram passadas para as empresas como a EP?
    Podem começar a fazer esse exercício mas não se suicidem a meio por tomarem consciência do TAMANHO do elefante.

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  34. 20 Novembro, 2009 17:05

    e mais… o elefante era tão grande que ninguém o via… felizmente que temos um PR muito versado em economia e com longa experiência governativa que não hesitou em deixar de lado as suas preocupações com a asfixia democrática e as escutas e mais não sei quê a Belém!…

    agora, jornalismo, neste país, é coisa que não há!… anda tudo a fazer de conta e à espreita de coisas que vendam! vendidos, todos!…

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  35. 20 Novembro, 2009 17:06

    Tina,

    “É óbvio que a OCDE não sabe fazer contas! O FMI esteve lá perto, 1,2% de diferença.”

    Já tinha percebido que a Tina primeiro escolhe as conclusões que deseja e que depois escolhe a instituição as corrobora. Ao nível da honestidade intelectual está mais ou menos no patamar do Socras.

    Anti-comuna,

    “Vá ver o colapso das receitas fiscais no primeiro quadrimestre e extrapole. Não é preciso ser-se génio em finanças públicas.”

    Não é assim tão simples. Há diferenças na óptica contabilística (contabilidade pública na DGO, contabilidade nacional no apuramento do défice para Bruxelas), sazonalidade, antecipação de reembolsos que dificultam esse exercício.

    E, mesmo que faça esse exercício, vai chegar a um valor diferente de 8%.

    Note que eu não estou a dizer que não seria possível intuir derrapagem do défice olhando para os números da DGO e do IGCP. Só estou a mostrar como esse exercício é muito mais complexo do que o que o JM faz crer.

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  36. lucklucky permalink
    20 Novembro, 2009 17:07

    CG as contas da DGO só se saberão dentro de um ano. E só depois de bem peneiradas.

    Temos o equivalente a 10% do PIB de divida nas Estradas de Portugal não veio do défice escondido? A RTP ?
    Este ano a Dívida Publica(isto é sem contar a que está dentro das empresas publicas)e ainda não chegámos ao fim do ano aumentou 1500 Euros de dívida por Português(contas a 10 milhões de Portugueses) ou seja à volta de 9% o aumento de divida. Se continuarmos assim dentro de 5 anos cada Português deverá quase 20000 Euros sem contar com a que está dentro das empresas publicas. E é de esperar um grande salto da dívida já no mês de Novembro que ainda não está referido.

    Click to access 07Novembro.pdf

    No fim do ano passado Dez2008 cada Português(10 milhões) devia via Governo 11463 Euros, este mês 12978 Euros. Sem contar com Empresas Públicas. Como curiosidade em Janeiro de 2004(mais antiga referência no site) cada Português devia via Governo 7947 Euros. Só para se perceber a trajectória galopante em pouco mais de 6 anos os Governos conseguirão duplicar a Dívida. É obra.

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  37. lucklucky permalink
    20 Novembro, 2009 17:08

    Pelo desculpa pelo link errado o correcto é este: http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2009/Bol_Mensal/11Novembro.pdf

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  38. anti-comuna permalink
    20 Novembro, 2009 17:10

    “Não é assim tão simples. Há diferenças na óptica contabilística (contabilidade pública na DGO, contabilidade nacional no apuramento do défice para Bruxelas), sazonalidade, antecipação de reembolsos que dificultam esse exercício.”

    Pois, pois. E o prof. Barata deu-me 10 em algebra, porque eu sou mesmo nabo a fazer contas. É mesmo defeito, não é feitio.

    Mas olhe, lá. Se Vc. vem-me com essas tretas, como agora quer exigir aos demais que façam um exercicio de “tiro ao alvo”, com alguma precisão? lololololol

    Compreendi-o perfeitamente. Olhe, eu escrevi para aqui que o défice ia ser acima dos 6%. Depois, à medida que ia vendo o descalabro, atirei para perto dos 10%. Não devo falhar por muito, mesmo incluindo os truqes destes gajos.

    Mas enfim. É o país que temos.

    anti-comuna

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  39. tina permalink
    20 Novembro, 2009 17:10

    Governo Aldrabão Sócrates e Teixeira Santos Lda.

    Aldrabamos tudo o que for preciso. Depois damos a desculpa que não sabiamos que ia ser tudo tão mau. Damos um aumento à função pública, depois dizemos que não sabiamos que a crise ia ser tão grande. Asseguramos que o défice será de 5,9%, para logo a seguir dizer que não sabiamos que as receitas iam ser tão más. Fica toda a gente e nós ganhamos as eleições. Sucesso garantido!…

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  40. lucklucky permalink
    20 Novembro, 2009 17:10

    Oops mais um erro a dívida aumentou 1100 Euros desde Dezembro 2008 não 1500 uma vez que o valor correcto de Dez2008 é de 11846.3 e não 11463

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  41. 20 Novembro, 2009 17:13

    Tudo o que esta cambada bandalha do “governo” toca mete nojo…

    É por isso que a Manuela fez a campanha que fez: “Ou acreditam no que eu digo e votam em mim para tentar limpar toda esta sujidade” ou fiquem com estes “amigos”, e eles que limpem! E fez bem, para não se cair novamente na dança de 2002-2004, com a herança jeitosa do beiçolas guterres a ser atribuída aos governos Barroso-Santana, com aquele PR da xuxalhada a “vigiar”…

    O pior é que estes bandalhos são completas nulidades… O Financial Times é que sabe, mas ultimamente anda um bocado ensonado. O teixeira é mesmo o medalha de lixo tóxico do campeonato de MFs europeus! Nunca deixou de o ser.

    E “isto” vai ao fundo, vai.

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  42. tina permalink
    20 Novembro, 2009 17:17

    “Só estou a mostrar como esse exercício é muito mais complexo do que o que o JM faz crer.”

    Só se for para os socialistas porque a Manuela Ferreira Leite já sabia, o Anti-comuna já sabia, a UE já sabia…

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  43. 20 Novembro, 2009 17:19

    Lucklucky,

    “CG as contas da DGO só se saberão dentro de um ano. E só depois de bem peneiradas.”

    A DGO publica mensalmente sínteses de execução orçamental. Tem lá disponíveis no site. Quanto à dívida do SPE, não aparece nas contas do défice.

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  44. 20 Novembro, 2009 17:20

    Tina,

    “Só se for para os socialistas porque a Manuela Ferreira Leite já sabia, o Anti-comuna já sabia, a UE já sabia…”

    E a OCDE não sabia, o FMI não sabia…

    Ó Tina, eu pensei que era falta de honestidade. Afinal é de neurónios…

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  45. tina permalink
    20 Novembro, 2009 17:21

    E claro, os socialistas também já sabiam e foi por isso que recusaram a auditoria. Tão simples quanto isso.

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  46. 20 Novembro, 2009 17:22

    Anti,

    “Mas olhe, lá. Se Vc. vem-me com essas tretas, como agora quer exigir aos demais que façam um exercicio de “tiro ao alvo”, com alguma precisão? lololololol”

    Pois, é complicado. Daí que me pareça ridículo acusar “académicos, jornalistas e economistas” de não terem antecipado isto. Se é um exercício complicado, o que quer que lhe faça?

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  47. 20 Novembro, 2009 17:23

    “E claro, os socialistas também já sabiam e foi por isso que recusaram a auditoria.”

    o défice já é auditado pelo INE. A UTAO tem dois elementos. O que escapa aos 30 e 40 elementos do INE não vai seguramente ser apurado pelos gatos pingados da UTAO. Mas força, continue a alardear ignorância.

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  48. tina permalink
    20 Novembro, 2009 17:24

    CG, você é que tem falat de neurónios. Então se o valor do défice é de 8% (agora até Teixeira a Santos admite isso) como se pode dar alguma credibilidade aos que falharam por muito?

    A não ser que o seu argumento seja de que os cálculos são tão difíceis que não vale a pena avançar com um valor. Claro que os que erraram é porque mentem ou são muito burros.

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  49. tina permalink
    20 Novembro, 2009 17:26

    Pelos vistos o INE é extremamente incompetente e assim se percebe que MFL tenha pedido outra auditoria.

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  50. 20 Novembro, 2009 17:32

    Tina,

    É fácil atribuir credibilidade a posteriori. Mas o que é relevante para este post é se era possível saber a priori quem é que teria razão – OCDE, FMI, Comissão. Eu defendo que não e que o cálculo do défice é um assunto complexo.

    Esta questão foi bem explorada pelo João Miranda quando escreveu uns posts acerca da facilidade de prever a crise económica. Na altura, disse o óbvio: a posterior, é sempre facílimo atribuir razão e encontrar idiotas em tudo quanto é lado.

    Claro que a Tina também é muito selectiva em relação aos posts do JM que gosta de idolatrar…

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  51. anti-comuna permalink
    20 Novembro, 2009 17:33

    É raro ver-se debates públicos em Portugal, entre académicos. E quando surgem, raros, tão raros, que o último que me lembre que chegou ás páginas dos jornais, envolveu o Campos e Cunha.

    E quando surgem debates públicos, normalmente é porque são desaguisados pessoais, pois os detalhes teóricos e os argumentos académicos apenas são arma de arremesso. É assim em sociedades atávicas e atrasadas. Não há o gosto do debate pelo debate. Do gosto pela diferença. Do pensamento fora da caixinha.

    E os académicos que temos, pelo que vou vendo, gostam é de fazer fretes políticos. Isso sim. o resto é tão pobre como aqueles que eles se julgam elevar: o Povo. Pelo menos este, nos cafés, chega a ser mais acutilante que os nossos académicos.

    Veja-se o debate público em Portugal. Os comentadores na maioria são jornalistas ou ex-jornalistas. Mais uns trocos para o bolso dos amigos. Os comentadores económicos quase sempre engajados a partidos políticos. (Estou a lembrar-me do pior comentador económico que eu vi na minha vida: o Metello. Ainda mais “loiro” que os que surgem na CNBC! lolololol) Ou são, moda agora, “politólogos”, que depois são membros de candidaturas políticas, assessores, etc. Sem um minimo de isenção possível, mesmo que o desejem.

    Portanto, isto funciona tudo em rede, como agora é moda dizer-se entre jornalistas. Fazem bandos, colam-se uns aos demais, e subindo um, sobem mais alguns, ajudando-se, para conseguirem irem longe.

    Enfim. Uma tristeza. A blogosfera, ainda, é das melhores coisinhas que se vê. Mas mesmo na blogosfera, os mecanismos são semelhantes. Criticam-se sempre os mesmos, debate-se sempre com os demais do costume, fazem capelinhas, joguinhos de espelho, etc.

    A Joana do Semiramis, foi das melhores cosinhas que eu vi na blogosfera. Só foi reconhecida depois de desaparecer. Tal como no resto do país.

    E, enfim, tudo vai cantando e rindo.

    Mas entre o que se vê e o que acontecia pelas alturas do Botas… Quase nada evoluiu.

    anti-comuna

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  52. tina permalink
    20 Novembro, 2009 17:37

    Se é assim tão difícil, como se explica que Teixeira Santos e Sócrates garantam a pés juntos que será de 5,9% e chamam distraída a MFL quando esta questiona? Só pode haver uma explicação: ou são muito burros ou mentem. Ora, eu acredito que sejam burros, mas não tanto assim. Por isso só resta a segunda hipótese.

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  53. 20 Novembro, 2009 17:42

    Tina, recordo-lhe que o post não é sobre a honestidade do PM mas acerca da possibilidade de um auditor externo controlar correctamente o valor do défice. Umas aulas de lógica não lhe caíam mal.

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  54. anti-comuna permalink
    20 Novembro, 2009 17:42

    “Daí que me pareça ridículo acusar “académicos, jornalistas e economistas” de não terem antecipado isto. Se é um exercício complicado, o que quer que lhe faça?”

    Não faça nada. Deixe-se ir com eles. Vai muito bem. ehheheehh

    Mas era previsivel, com alguma margem de erro, esta catástrofe das contas públicas. Podemos não acertar à milésima, mas podemos dar intervalos, do desastre que, já por Abril/Maio era previsivel.

    O que se passa é que tudo tem medo de dizer a verdade aos portugueses. Dizem logo: bota-abaixista! profeta da desgraça! “assessor do Santna Lopes!”.

    Pensa que é mentira? Fui acusado disso mesmo quando tentava demonstrar que estamos a ir para o precipicio, e ainda andava todo o mundo embeiçado pelo Pinócrates.

    Mas, como se costuma dizer: é perder tempo. Não vale a pena perder tempo com quem só quer ser enganado. Lá está a teoria dos tansos felizes. Devem viver melhor enganando-se a si mesmo, vivendo no mundo das ilusões.

    Que era previsivel este colapso das contas públicas, era. Com exactidão, impossível. Mas entre prever um défice de 3% e já ir próximo dos 9%… E note-se, que estes gajos sabem melhor que todos nós, o que por lá se passa. Mas quando se é aldrabão e vigarista por natureza, que só lhe interessa o poder pelo poder, os números são detalhes. O importante é enganar tudo e todos para se manter no poder. Ás tantas fazem lembrar o Berlusconi, que já terá admitido, que no dia em que perder o poder, é engavetado. E pelo que tenho visto, o desespero deles é tanto, as mentiras muitas e os truques que fazem… Pffff!

    Enfim. bebo mais um bagacinho, que isto só lá vai com o meu doping. eheheheh

    anti-comuna

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  55. Marcus Aurelius permalink
    20 Novembro, 2009 17:45

    Até um merceeiro faz contas melhor que alguns analfabetos mentais que aqui comentam. E um comentador para a área da Economia na TVI chegou ontem à conclusão que Dívida ao Estrangeiro (Externa/ Líquida) ultrapassa 100% do PIB nacional. Ainda temos que fazer uma auditoria a este défice martelado e a muito do endividamento escondido em Empresas do Sector Publico por estes mentirosos. Nem quero falar da forma como se calcula o índice da Taxa de Desemprego nesta pocilga. A dívida ocultada das Empresas Publicas deve por endividamento em números inimagináveis. Este “camone” também não sabe como é que durante alguns anos este Des(governo) andou com malabarismos contabilísticos para reduzir o défice, não contando com o aumento BRUTAL da carga fiscal nunca jamais visto aqui na Ilha A(o)cidental. E falavam para aí uns palermas das “mais valias” utilizadas pela MFL para evitar que Portugal não recebesse mais a ponta de um corno da UE. É só ver as “maroscas” nos Orçamentos deste último executivo que andou lá a “pastar” 4,5 anos para ver afinal que estes anormais falam, falam, falam mas fazem 100x pior. O Constâncio do FED é outro que precisa de férias no estrangeiro porque é um perfeito pateta, um dos vampiros de topo da Corrupção em Portugal. Outro que chegou muito atrasado ao Endividamento Mental!

    Neste momento, fala-se muito da dívida externa portuguesa. No entanto, aqueles que só agora mostram tanta preocupação, durante muitos anos ignoraram essa mesma dívida, embora ela já estivesse a crescer a um ritmo muito elevado. Entre 2004 e 2009, o valor do PIB em Portugal aumentou, em valores nominais, ou seja, sem entrar com o efeito da subida de preços, 13,6%, enquanto a dívida externa liquida cresceu 78,6%. Em milhões de euros, o PIB aumentou 19.608 milhões de euros, enquanto a dívida cresceu 72.484 milhões de euros, ou seja, 3,7 vezes mais.

    No entanto, para se conhecer o verdadeiro endívidamento do País é necessário analisar os valores da dívida Bruta Total ao estrangeiro, ou seja, do Passivo Total do País, portanto antes de se deduzir o valor do Activo do País, ou seja, daquilo que Portugal tem de haver do estrangeiro. Em 2006, A dívida Externa Bruta atingia 402.857,4 milhões de euros, ou seja, era 3,2 vezes superior à dívida Externa Liquida que era, nessa altura, de 125.833,5 milhões de euros. E em Março de 2009, a dívida Externa Bruta tinha aumentado para 451.520,4 milhões de euros, ou seja, um valor 2,8 vezes superior ao PIB previsto para 2009.. Portanto, para se poder ter uma ideia clara e verdadeira da dimensão de endívidamento de Portugal ao estrangeiro não é suficiente conhecer apenas os valores da dívida Externa Liquida, como é normalmente feito.

    Concluindo, estes SOCRETINOS ainda não entenderam que o problema da Dívida Externa é deveras muito mais grave do que já se fala, pois fala-se unicamente na DÍVIDA LÍQUIDA e não da DÍVIDA TOTAL BRUTA que é muito… mas muito mais ELEVADA atingindo números extremamente preocupantes.

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  56. tina permalink
    20 Novembro, 2009 17:49

    CG,

    Percebo, ficou sem argumentos, agora inventa e quer impôr regras. Exactamente como Sócrates faz, não responde às perguntas e ainda por cima é arrogante. É uma coisa que vos está na massa do sangue não é? Bem, não estarei aqui para ouvir a resposta, a qual também não me interessa sequer minimamente. Ciao.

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  57. 20 Novembro, 2009 18:03

    Anti-comuna, por curiosidade fui fazer o exercício de projecção que propôs. De acordo com os números conhecidos até Setembro, o défice público deverá acabar o ano em torno dos 7,2% (já consideradas as operações de activos financeiros e de privatizações).

    Tina, a única regra que eu impus fui a do pensamento lógico. Claro que não foi inocente: desde o início da discussão que reparei que esta é uma regra que a Tina tem dificuldade em seguir.

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  58. Eduardo F. permalink
    20 Novembro, 2009 18:05

    O comentador CG pretende fazer crer a alguns incautos que, nomeadamente em Maio (altura do rectificativo) não era possível extrapolar o desastre a que estamos a assistir (défice público mas, ainda mais escandalosamente, as monstruosas novas necessidades de financiamento). Ora sucede que era e mais: como se veio a verificar, as estimativas para o crescimento económico até foram sendo revistas “em alta” pelo que nem a acção dos “estabilizadores automáticos” pode ser chamada à colação.

    Vergonha, vergonha! Não há um mínimo de decência e a mistificação parece não ter limites como o demonstra mais esta invençãozeca de um orçamento “redistributivo” que leva o incauto parolo a ficar agradecido pois o mesmo até parece configurar um orçamento à Robin Hood!

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  59. 20 Novembro, 2009 18:06

    Rectifico: são 6,1%. E onde se lê “consideradas” deverá ler-se “descontadas”, já que as respectivas alterações não contam para efeitos de défice.

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  60. 20 Novembro, 2009 18:13

    É engraçado que estejamos há tanto tempo nisto e ainda não tenha visto ninguém a fazer as contas que, ouço a cada 5 minutos, são facílimas de fazer. Bom, vou aguardar, então.

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  61. JCP permalink
    20 Novembro, 2009 18:36

    Oh Miranda! Já fez as contas?
    Então explique aqui aos não académicos como sustenta aquilo que diz…
    Tenha coragem e demonstre que percebe alguma coisa do assunto que fala! Ou, se calha, não! E pode pedir a ajuda da (Ernes)Tina, do Eduardo, do Anti-Comuna, etc,etc…
    Oh CG, não vale ajudar!

    PS: o Miranda foi o único que conseguiu prever a crise económico-financeira, portanto não precisa de ajuda para estas coisas… números é com ele!

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  62. 20 Novembro, 2009 18:46

    «excepções à bovinidade geral»
    De facto, começa-se a ver que em vez do Velho do Restelo, começamos a ver diariamente dois ou três na TV e dezenas de economistas na imprensa a fazer de VR.
    Irá algo de podre neste reino da Dinamarca?
    Para quem trabalham Mr Almerindo das auto-estradas, ou os Engenheiros da RAVE?
    Projecções de passageiros para 2033*.

    Corredor Porto-Madrid: fluxo de viagens na AV, de 9.400.461 passageiros.
    Procura nacional – 4.172.194 / Internacional – 632.963 / Espanha – 4.595.304

    Corredor Lisboa-Madrid: 9.312.077
    Procura nacional – 819.494 / Internacional – 2.772.571 / Espanha – 5.720.011

    Pesem os percursos em Espanha, desdobremos os 9.3 Mp/ano: 25 mil diários / 12.500 em cada sentido / se com 12 comboios/dia, por exemplo das sete ás dezanove, 1.000 (mil) utilizadores em cada um.
    Para que demografia (20 milhões de habitantes em Portugal?) e para que economia (sem o avião e sem o automóvel?). Ou para que lisboetas e portuenses possam ir ás compras ou almoçar em Madrid?

    *Título do dia: Portugal em empobrecimento contínuo até 2017.
    Coragem portugueses, que depois será pior.

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  63. 20 Novembro, 2009 18:59

    Sinceramente, tanto ‘lambebotismo’ neste pobre país afocinhado no pântano socialista, enoja-me!

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  64. 20 Novembro, 2009 19:29

    Aleluia, os blasfemos aperceberam-se da presença do elefante. Resta aos autores deste blog explicar porque é que todos os Media, em sã competição liberal, mentiram em uníssono.

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  65. jose martins permalink
    20 Novembro, 2009 19:39

    Ó tina que governo é este?é o governo que os portugueses quiseram por muita dor de corno que vos cause.

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  66. jose martins permalink
    20 Novembro, 2009 19:44

    ójb.só os portugueses é que viajam?

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  67. 20 Novembro, 2009 19:53

    66,

    “é o governo que os portugueses quiseram”

    Ignorava que “os portugueses” eram tão poucos…
    A verdade é esta: a maioria dos portugueses não votou neste Governo, sabia?

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  68. Marcus Aurelius permalink
    20 Novembro, 2009 19:58

    AVENTAIS = BPN = PINÓQUIO CORRUPTO INCOMPETENTE = LOUREIRO E O LIVRO MENINO D´OIRO = OLIVEIRA COSTA = FIGO PESETERO = SCOLARI XULECO

    OLHA VEJAM QUEM SÃO OS DOIS MAFIOSOS NA FOTO:

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  69. lucklucky permalink
    20 Novembro, 2009 20:14

    “A DGO publica mensalmente sínteses de execução orçamental. Tem lá disponíveis no site. Quanto à dívida do SPE, não aparece nas contas do défice.”

    Eu sei que publica e também a sei a fiabilidade e o valor do que lá está escrito e a sua representatividade. A pergunta era retórica.
    Os estragos da loucura vão se ver no próximo ano, aliás com a dôr de financiamentos mais caros e dívida de curto prazo para pagar.
    Temos um Ministro das Finanças que tem o desplante de dizer que continua a gastar como gastava no passado porque no futuro as coisas vão melhorar. É como um novo desempregado que agora faz biscates mas continua a comprar Mercedes endividando-se porque no futuro vai ter de novo um bom emprego. Fui despedido mas não há razão para deixar de gastar.
    Vale e Azevedo é que representa bem a nossa classe Política-Jornalista e a nós que também temos culpa.

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  70. Eduardo F. permalink
    20 Novembro, 2009 20:56

    Outro dos surpreendidos com o valor do défice é Víctor Constâncio. Por que razão será que não estou surpreendido?

    De qualquer modo, e enquanto pondera a apresentação de candidatura a vice-presidente do BCE, lá foi avisando que, com este valor do défice e em especial com a drástica quebra (mas estavam todos a dormir?) das receitas em 2010 vão ter que ser tomadas medidas de contenção, não excluindo acções do lado das receitas, isto é, aumentos de impostos.

    Já agora não se esqueçam das sucessivas promessas de Teixeira dos Santos que não iria haver aumentos de impostos em 2010…

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  71. lucklucky permalink
    20 Novembro, 2009 21:09

    Para se perceber a qualidade do jornalismo e não só Português, uma parte do correio electrónico da University of East Anglia – Hadley Climatic Research Centre foi lançada na rede por alguém que diz que a verdade se deve saber. Lá mostra várias manipulações, como o sistema de peer review é facilmente corrompido e como a obrigação de informar outros cientistas e de disponibilizar os dados é constantemente sabotada e indícios de fraude científica.

    Breaking News Story: CRU has apparently been hacked – hundreds of files released

    http://www.climateaudit.org/

    http://rogerpielkejr.blogspot.com/2009/11/cru-gate-climate-conspiracy-or-much-ado.html#comments

    Nos media Portugueses nada é dito sobre isto. Se fossem e-mails semelhantes entre Bush e uma Petrolífera já estariam todos em cima. Resumindo, só aparecerá nos media Portugueses se aparecer em Medias internacionais.

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  72. 20 Novembro, 2009 21:10

    Caro Eduardo F.

    Parabéns pelo boneco novo. Era óbvio que o peluche estava fora de prazo… e este é mais bem humorado, se bem que um bocado vermelhusco!

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  73. tina permalink
    20 Novembro, 2009 21:29

    “Ó tina que governo é este?é o governo que os portugueses quiseram por muita dor de corno que vos cause.”

    Isso não é assim. Foram portugueses debilitados aqueles que escolheram este governo. Aqueles que por ignorância ou agradecimento votaram neste governo. A quem foram dadas oferendas pessoais, que acreditaram no paleio de Sócrates. Qualquer pessoa elucidada vê logo por todos os indicadores económicos, sem uma ÚNICA EXCEPÇÃO, que este governo está a governar muito mal o país. Seja de índice económico ou qualquer outro. Colocando-nos atrás do países MAIS POBRES DA EUROPA, ainda mais pobres do que nós.

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  74. 20 Novembro, 2009 21:30

    Bom tema o jornalismo, sobretudo com as revelações de JAS, sobre as pressões que o “Sol” terá sofrido para não publicar novas revelações sobre o Caso Freeport.

    O problema do jornalismo é o da dependência da publicidade e a forma como isso pode resultar em condicionamento da liberdade editorial.

    De facto desde que a imprensa, nomeadamente a escrita,deixou de ser suportada pelas vendas da tiragem e passou a viver da publicidade e das tangas “marketeiras” dos talheres, dos livros e dos DVDs, caiu nas mãos do poder dos anunciantes.

    Daí pensar que a imprensa escrita já não pode cumprir hoje a nobre missão que outrora teve de informar com independência e liberdade.

    Está demasiado condicionada. Entre nós os exemplos da TVI e do DN, veremos o que vai acontecer com o Público, comprovam-no.

    Mas quando se fecha uma porta abre-se sempre uma janela. A janela aberta é a “blogosfera”, sobretudo quando consegue resistir à tentação da edição e das caixas anti-sépticas.

    É por aí que pode passar o incómodo da verdade sem condicionamentos. A verdade necessária numa sociedade que criou uma rede de dependências tão complexa, que chega a dar às pessoas a impressão de gozarem de uma liberdade que já perderam.

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  75. anónimo permalink
    20 Novembro, 2009 21:41

    #75 – não era o saraiva que dizia eleger e destituir primeiros ministros? agora queixa-se que foi à falência por o primeiro ministro não ceder à chantagem.

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  76. tina permalink
    20 Novembro, 2009 21:46

    #75 – não era o saraiva que dizia eleger e destituir primeiros ministros? agora queixa-se que foi à falência por o primeiro ministro não ceder à chantagem.

    É que este primeiro ministro é de um carácter especial. É um primeiro ministro mafioso por natureza que conseguiu estabelecer uma máfia à sua volta.

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  77. tina permalink
    20 Novembro, 2009 21:58

    Ainda não perceberam que estamos a ser governados pela Máfia? Assim um tipo de Máfia do Estado? É preciso eu fazer desenhos?

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  78. lucklucky permalink
    20 Novembro, 2009 22:08

    No meu post #72 Correcção:University of East Anglia – Climatic Research Unit e não Hadley Center.

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  79. 20 Novembro, 2009 22:11

    #78

    “Ainda não perceberam que estamos a ser governados pela Máfia? Assim um tipo de Máfia do Estado? É preciso eu fazer desenhos?”

    Ó Tina acho que aqui já todos perceberam isso. Excepto, é claro, a dupla sertaneja composta pelo Piscoiso e o Cá Estou!

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  80. 20 Novembro, 2009 22:15

    isto é um país sem rei nem roque, mas se o governo xuxalista é medíocre e medíocre o ministro das finanças comparado com os homólogos europeus, isto sendo o melhor que o tugal já teve depois do botas, nem sei como seria com a dona Ferreira Leite… nem quero imaginar… como dizia o outro, fujam, não só da justiça de merda que temos, mas de toda a mediocridade ambiente que funciona como um travão, como um imenso lodaçal de que corporações e cabeças “pensantes” se alimentam:

    “Há dias os jornais anunciavam o assassinato de uma jovem funcionária de um “callcenter” em Coimbra. Trabalhava ali apesar de ser mestre em biologia.”

    http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=397041

    “E por que é que o potencial de pagamento da economia nacional não evolui favoravelmente? Alguns argumentos radicam na aplicação dos meios provenientes do exterior. Ao invés de afectá-los à ampliação da capacidade produtiva, isto é, investimento produtivo, foram destinados ao investimento em habitação própria, que aumenta a qualidade de vida das famílias, mas não é reprodutivo. Pelo lado do Estado, nos últimos anos, o investimento público tem definhado, subjazendo à expansão das necessidades de financiamento estatal, o aumento das despesas correntes, com ênfase para as de carácter social. Assim, também neste caso, os fundos obtidos no exterior não foram alocados a funções reprodutivas. Consequentemente, o reembolso dos empréstimos contraídos ao exterior, na medida em que estes não alargaram a capacidade de gerar meios para prover ao seu pagamento, significa que, futuramente, a geração actual e/ou as seguintes terão de baixar o seu patamar de consumo para satisfazer as responsabilidades associadas ao serviço da dívida.”

    http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=397281

    “Sente-se primeiro. Esfregue bem os olhos. Agora leia: a banca de investimento está a ter os melhores lucros de sempre. Já se beliscou? Sim, não é um sonho. Mas pode ser o princípio de um pesadelo.”

    http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=395217

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  81. tina permalink
    20 Novembro, 2009 22:28

    “mas se o governo xuxalista é medíocre e medíocre o ministro das finanças comparado com os homólogos europeus, isto sendo o melhor que o tugal já teve depois do botas, nem sei como seria com a dona Ferreira Leite… ”

    mas quem disse que ele foi o melhor que Portugal teve? MFL foi muito melhor, pelo menos o défice esteve sempre sob controlo. Claro, congelou o salário da função pública em vez de lhes dar um aumento muito superior à inflação. Mas não é melhor assim do que dar um grande aumento e não ter dinheiro para pagar a não ser que nos endividemos ainda mais? Será que somos assim tao pobrezinhos que agora temos de viver de esmolas como o governos de Sócrates quer?

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  82. tina permalink
    20 Novembro, 2009 22:35

    “Pelo lado do Estado, nos últimos anos, o investimento público tem definhado, subjazendo à expansão das necessidades de financiamento estatal, o aumento das despesas correntes, com ênfase para as de carácter social.”

    Como pode dizer isso se o governo insiste tanto no TGV, um projecto totalmente fora da dimensão de Portugal, como já foi explicado muitas vezes, que só contribuirá mais para o endividamento do país e consequente empobrecimento?

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  83. tina permalink
    20 Novembro, 2009 22:49

    Sócrates e Teixiera Santos julgavam que a receita era simples. Espreme-se mais aos ricos, distribui-se pelos pobres e assim ficamos eternamente no poder. Depois veio a crise, e os ricos, que já estavam tão esprimidos, não aguentaram a pressão. É só empresas a fechar, desemprego. Não acreditem em nenhuma medida que o governo apregoa a favor dos empresários, dos trabalahdores independentes, dos proprietários, etc. Por cada medida a favor, tem 2 más consequências de que eles não falam. Essas más consequências destinam-se unicamnete a encher os cofres do Estado. O resultado está à vista.

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  84. 20 Novembro, 2009 22:50

    é pena, Tina, que só pense com um neurónio, porque às vezes até faz prova de algum bom senso… a fé pode mover montanhas, mas não é propícia à leitura objectiva da realidade!… acredite no que diz, porque é concerteza a verdade!…

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  85. tina permalink
    20 Novembro, 2009 22:58

    Quer falar de quê então?

    Do novo regime de trabalhadores independentes que obriga o empresáio a pagar segurança social aos trabalhores independentes, fazendo que o trabalho se mova para entidades colectivas e obrigando o verdadeiro trabalhador independente a fechar a acttividade? Do novo regime do arrendamento urbano que dá míseros aumentos de renda que nada servem para o proprietário “reabilitar” a sua propriedade mas por outro lado enchem os cofres do Estado com aumentos de IMI? Do abaixamento do IVA seguido de uma penalização significativa por não entrega da Declaração Anual, quando dantes nunca foi precisa nenhuma?

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  86. 20 Novembro, 2009 23:07

    Cara Tina,

    O TGV não é “um projecto totalmente fora da dimensão de Portugal”.

    Portugal tem dimensão para o TGV, as nossas finanças é que não têm.

    Noutras circunstâncias, as linhas Lisboa/Porto e Lisboa/Madrid, nas componentes passageiros e carga, justificar-se-iam.

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  87. tina permalink
    20 Novembro, 2009 23:13

    “Portugal tem dimensão para o TGV, as nossas finanças é que não têm.”

    Não é não. A manutenção do TGV é muito cara. Não estão garantido os lucros que a sustentarão e pagarão o projecto. Como podemos então ir para a frente com um projecto sem retorno?

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  88. tina permalink
    20 Novembro, 2009 23:16

    Como podemos apostar em projectos de natureza estratégica, como as renováveis, o TGV, etc. quando nem sequer temos o pão para a boca? Foi isso que este governo sempre fez. E mesmo quando é avisado um milhão de vezes, insiste no erro.

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  89. 20 Novembro, 2009 23:20

    Ó Tina,

    O METRO(Lisboa e Porto)não tem retorno, como você diz, nem a CARRIS nem a CP nem a REFER, nem a TRANSTEJO…

    O problema é um pouco mais complicado que isso. E não se esqueça nunca do transporte de mercadorias. Quando fazem as contas os críticos radicais do TGV costumam ignorar esse “pormenor”.

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  90. tina permalink
    20 Novembro, 2009 23:24

    O Metro é preciso. O TGV não. O transporte de mercadorias é para os espanhóis nos invadirem de produtos baratos dificultando ainda mais as nossas exportações?

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  91. tina permalink
    20 Novembro, 2009 23:29

    Também não percebem (tenho de explicar tudo) que são os espanhóis que vão lucrar com tudo e nós só vamos perder? O TGV serve para eles virem cá buscar turistas, aumentar exportações para Portugal e vender-nos as partes caríssimas do TGV das quais são fabricantes e nós não.

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  92. 20 Novembro, 2009 23:33

    Ó Tina,

    A mim o TGV fazia-me imenso jeito, sobretudo para Madrid. Mas para o Porto também.

    Sobretudo agora, com as medidas de segurança dos aeroportos, que nos obrigam a antecipações absurdas, sobretudo para voos curtos.

    Mas enfim, você terá as suas razões. Mas lembro-lhe que o que convém à economia nem sempre é bom para as finanças públicas.

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  93. tina permalink
    20 Novembro, 2009 23:39

    Economia? Sabe como ela crescia e bem? Seria deixar os empresários crescerem e investirem no seu ramo em vez de lhes sacar todo o dinheiro em impostos e ir investir em projectos sem retorno como escolas, TGVs, etc. Seria facilitar as leis laborais ao nível dos países concorrenciais. Assim, medidas sérias.

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  94. 20 Novembro, 2009 23:48

    Ó Tina,

    Eu sou dos sacados, disso sei de cátedra e de experiência!

    Porque é que acha que estou tão contra o engenheiro da treta? Por causa do corte dos fatos ou do tamanho do nó da gravata?

    Mesmo assim, se houvesse dinheiro, queria o TGV.

    Mas pronto, já vi que você não quer. Mas olhe, não apanhe o ALFA à espera de chegar ao Porto no horário. A probabilidade é menos de 50%!

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  95. Anónimo permalink
    21 Novembro, 2009 00:14

    “O analista de economia da TVI é a figura mais vergonhosa nesse aspecto”

    Há dias fez uma intervenção da AR em que assumia o papel de porta-voz do Governo, fazendo questão de explicar o que o senhor Sócrates queria dizer. Há muita gente a trocar Portugal inteiro pelo risco de perder o emprego.

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  96. Anónimo permalink
    21 Novembro, 2009 00:35

    A puta da fotografia, que faz “debates” entre os que são pagos para achar os orçamentos sócrates extraordinariamente bons e os que os são pagos para os acharem a grande maravilha do mundo,. bem como os outros todos da sua laia, são proxenetas que prostituem o país, a democracia e todos nós.
    A tiro em todos esses cabrões já

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  97. 21 Novembro, 2009 09:15

    O MANO PERGUNTADOR

    Por que é que o deputado do PSD Campos Ferreira não pergunta à irmã como é que se processam as relações entre os media, a publicidade e o gabinete do chefe do governo?
    http://www.portugaldospequeninos.blogspot.com/2009/11/o-mano-perguntador.html

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  98. 21 Novembro, 2009 11:16

    AB,

    “O METRO(Lisboa e Porto)não tem retorno, como você diz, nem a CARRIS nem a CP nem a REFER, nem a TRANSTEJO…”

    Portanto, continuemos a investir em coisas sem retorno…

    “O problema é um pouco mais complicado que isso. E não se esqueça nunca do transporte de mercadorias. Quando fazem as contas os críticos radicais do TGV costumam ignorar esse “pormenor”.”

    Mas desde quando é que as mercadorias “exigem” viajar a 350km/h?

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  99. Anónimo permalink
    21 Novembro, 2009 13:57

    Caro LR, sempre lhe digo (outra vez):nem tudo o que é economicamente importante é financeiramente equilibrado.

    Quanto à velocidade de transporte de mercadorias, diria que quanto mais depressa melhor. Não vejo razão para que as peças destinadas à linha de montagem da Auto Europa, tenham de viajar a uma velocidade inferior a de uma pessoa que se desloca a Madrid para ver uma exposição de Picasso ou fazer compras no Bairro Salamanca.

    Além disso o TGV não é apenas uma composição (comboio), é também a infra- estrutura onde circula e onde NÃO é obrigatório andar a 350 km/hora, aliás em Espanha o limite legal já é de 300 km/hora.

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  100. 21 Novembro, 2009 14:01

    o #100 é meu!

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  101. Amonino permalink
    21 Novembro, 2009 17:15

    .
    E ….. apesar da bancarrota onde a Governança enfiou isto tudo, continua a manter-se a unica solução que arranca com a resolução da falência nacional:
    .
    Amnistia Fiscal
    .
    Forte Baixa Geral de Impostos,
    .
    .
    E tempo imediatamente seguinte:
    .
    Eliminação de todos os Impostos substituindo-os pela colecta num Imposto Nacional Unico incidindo SÓ sobre o Consumo (toda a gente mesmo a Corrupção, 21% do PIB, passará finalmente a não fugir ao pagamento de Impostos)
    .
    Eliminação do financiamento da Segurança Social através dos Rendimentos de Empregadores e Empregados substituindo-a pelo Imposto Nacional de Segurança Social colectado sobre todas facturações nacionais (incluindo serviços bancários etc).
    .
    É especulativo e demagógico afirmar que a solução está nas Exportações. Os Portugueses têm capacidade de produzir e inovar como quisquer outros Povos. Apenas os factores de custo impedem preços competitivos ou o habitual dumping. Estão atrofiados pela carga fiscal erradissima para um Pais com um mrcado interno de 10 milhões de habitantes o que proibe preços finais competitivos no mrcado externo. Nem são apenas as exportações que reacendem o tecido produtivo nacional, é indispensavel haver muito mais poder de compra interno. Não pela via dos aumentos salariais mas pela forte baixa de impostos e revolução fiscal.
    .
    Os Sindicatos da F Publica e correlacionados estão errados na reinvidicação de aumentos salariais. Contra os interesses dos proprios F Publicos, quaisquer aumentos salariais desembocam ou em aumentos de impostos que geram um poder de compra ilusório arrasando mais o tecido produtivo nacional ou em mais emprestimos externos que conduz ao mesmo: mais desemprego, mais encerramentos empresariais, mais empobrecimento geral.
    .
    TGV, Aeroportos etc, projectos megalomanos, é mais do mesmo: cerca de 40% do que Portugal iria pedir ao Estrangeiro são sacados pelo Estado em carga fiscal. São projectos que só interessam aos Impostos. Para tal obviamente é preciso associar-se a algumas Empresas que naturalmente cobram o serviço.
    O resto é marketing (Tangas&Tretas) para vender a ideia. É claro que tem um ´sucesso feirante’, no imediato sob o PIB e sob a receita fiscal. Com apenas um SENÃO: é uma ‘apoteose’ com DINHEIRO EMPRESTADO, Endividamento=Falencia.
    .
    É o tal ponto de rotura, um ‘no-return point’.
    .
    Mas ainda vamos ter mai um pequenissimo tempo dos SONHADORES na Situação e na Oposição que não estarão descansados enquanto não conseguirem AGRAVAR cada vez mais esta FATURA NACIONAL que para já são QUATRO MIL MILHÕES DE EUROS. É a conta, o preço dos erros politicos praticados por alguns.
    .
    Nesta AR vai passar tudo. OK.
    .

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  102. Tribunus permalink
    21 Novembro, 2009 18:31

    Ainda se lembram dos berros do socrates com a OTA? pois esse descarado mudou para alcochete como bom aldrabão! com as contas publicas repete-se o filme ele e o ministro das finanças (dito)
    repetiram até à saciação durante 2009 todas as aldrabices que lhe surgiram na cabeça: vejamos, estamos quasi em 1 de Dezembro, muraram 360 graus! O Presidente da Republica aceita que estes aldrabões continuem a anestisear os portugueses? creio que o PR, sabe perfeitamente que Portugal está a ser ludribiado, tencionam que vão mais longe? tambem quer assumir a responsabilidade deste
    desgoverno?

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  103. 21 Novembro, 2009 20:46

    Hoje o PR andou pela Província a visitar ciclovias e outras coisas que, segundo ele, demonstram o que de positivo se está a fazer no país.

    Tudo acompanhado por discursos completamente irrelevantes, que acabarão publicados à nossa custa e para ninguém ler.

    Enquanto isso a farsa continuava a desenrolar-se em Lisboa, com o PGR a mandar arquivar as escutas apanhadas fortuitamente no “Face Oculta”.

    Já não dá para esconder o estado de degradação a que chegou o prestígio de pessoas que ocupam os mais elevados cargos da hierarquia do Estado: PM, PSTJ, PGR e o PR não encontra nada melhor para fazer do que desdramatizar, mostrando as coisas boas que se vão fazendo, por um lado, enquanto, por outro, lava as mãos declarando a sua “fatal” impossibilidade de agir em relação aos graves problemas que afectam a credibilidade do Estado

    Por favor metam outra vez um “post” com a foto da avestruz com a cabeça enterrada na areia e, desta vez, chamem-lhe Cavaco Silva.

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  104. anónimo permalink
    21 Novembro, 2009 21:13

    cavaco foi a aveiro pagar favores e animar os procuradores.

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  105. lynx09 permalink
    22 Novembro, 2009 12:51

    Afinal, toda esta conversa vai resultar em algo de benéfico para quem precisa de trabalhar e não sabe como vai ser o dia seguinte?
    Essas contas e cálculos de déficites só interessam a que tem chorudos ordenados e reformas do outro mundo.
    Que se criem condições de trabalho e se faça justiça revendo os ordenados dos trabalhadores, porque a maior parte dos patrões são uns mafiosos e uns covardes, porque só pensam nos bolsos deles e o resto que se lixe.
    Que se investiguem as contabilidades das empresas, porque os seus proprietários pagam aos trabalhadores ordenados de “caca”, que não têm nada a ver com o sinal de riqueza que ostentam.

    Obs: Nem todos os patrões são assim tão maus. Há patrões e patrõezitos
    e patrãozecos.

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  106. Amonino permalink
    22 Novembro, 2009 15:27

    .
    106#, conceptualmente no normal, olvidou que também há trabalhadores, trabalhadorzitos e trabalhardozecos. Aqui e em todo o lado.
    .
    Não é pelos aumentos salariais que se reacende o País e se PÁRA o empobrecimento continuo de TODOS. É ‘por dentro’: AUMENTO DO PODER DE COMPRA sem AUMENTOS SALARIAIS usando UMA AMNISTIA FISCAL e UMA FORTE BAIXA DE IMPOSTOS, e a seguir NÃO REFORMAS FISCAIS (remendos no casco do barco a afundar), mas UMA REVOLUÇÃO FISCAL,
    .
    e não duvide se Portugal continuar EMBASBACADO quando der por ela já é MAIS UMA VEZ TARDE: já os outros estarão a LUCRAR FORTEMENTE com a RIQUEZA NACIONAL que este NOVO RUMO produzirá fortemente no seu TEMPO UTIL.
    .

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  107. 22 Novembro, 2009 17:52

    Não sabia que havia tanta “gente” a perder tempo, a ver o “Prós e Contras”.

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  108. Anónimo permalink
    22 Novembro, 2009 18:27

    Afinal o homem ainda lá está… e continua a pensar e a dizer o que pensa:

    “Enquanto o país brama contra a justiça e a corrupção (os jornais de ontem só quase falavam disso), no centro do regime, o PSD apodrece. A derrota eleitoral e a permanência de Ferreira Leite não contribuíram, como era de prever, para uma transição regular e ordeira. Pelo contrário. A intriga ferve por toda a parte: nas distritais, no Parlamento, na direcção. Personagens completamente desconhecidas vieram à superfície na sopa turva de uma guerra civil interminável, enquanto diariamente se fazem e desfazem alianças sem programa, nem propósito e no Instituto Sá Carneiro (pobre Sá Carneiro) algumas criaturas de outro mundo se preparam para descobrir o qual é afinal a verdadeira “identidade” do partido. Não se consegue imaginar uma situação mais catastrófica.

    Pior ainda, além das grandes divisões do passado (entre a “social-democracia” da elite e o populismo das “bases”, por exemplo), apareceram agora novas divisões. Primeiro, a divisão entre a tendência para a “estabilidade” e um temporário compromisso com o PS, isto é, para o “bloco central” e a tendência para uma oposição de princípio, que paralise rapidamente o Governo e o torne inviável. Segundo, a divisão entre os que preferem dar prioridade à política económica de Sócrates (se, de facto, ela existe) e os que preferem um ataque sistemático à corrupção, supondo talvez que o PSD não será afectado. E, terceiro, a divisão entre os que se propõem ressuscitar as “regiões” (com PS, claro) e os que sensatamente têm medo de consumar o caos. No meio desta miséria, há também quem recomende, sem se rir, o misterioso exercício de “federar ideias”.

    O único candidato declarado a encabeçar a loucura vigente é Pedro Passos Coelho, um homem bem intencionado e hábil, mas manifestamente imaturo. Marcelo continua a pairar, esperando o que por aí se chama uma “vaga de fundo” ou simplesmente sem estômago para o que se exigiria dele. E Aguiar-Branco, apesar da ambição que lhe suspeitam, não passa, em teoria, de um putativo candidato. No fundo, o PSD anda à procura de um chefe e não encontra nenhum. E, não encontrando nenhum, acabará fatalmente com um chefe de acaso e de recurso, que presidirá, inerme, à sua desintegração final. A República, como incessantemente se repete, depende dos partidos. Com o PSD, já não pode contar.”

    VPV no público

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  109. 22 Novembro, 2009 18:31

    Afinal o homem ainda lá está… e continua a pensar e a dizer o que pensa:

    “Enquanto o país brama contra a justiça e a corrupção (os jornais de ontem só quase falavam disso), no centro do regime, o PSD apodrece. A derrota eleitoral e a permanência de Ferreira Leite não contribuíram, como era de prever, para uma transição regular e ordeira. Pelo contrário. A intriga ferve por toda a parte: nas distritais, no Parlamento, na direcção. Personagens completamente desconhecidas vieram à superfície na sopa turva de uma guerra civil interminável, enquanto diariamente se fazem e desfazem alianças sem programa, nem propósito e no Instituto Sá Carneiro (pobre Sá Carneiro) algumas criaturas de outro mundo se preparam para descobrir o qual é afinal a verdadeira “identidade” do partido. Não se consegue imaginar uma situação mais catastrófica.

    Pior ainda, além das grandes divisões do passado (entre a “social-democracia” da elite e o populismo das “bases”, por exemplo), apareceram agora novas divisões. Primeiro, a divisão entre a tendência para a “estabilidade” e um temporário compromisso com o PS, isto é, para o “bloco central” e a tendência para uma oposição de princípio, que paralise rapidamente o Governo e o torne inviável. Segundo, a divisão entre os que preferem dar prioridade à política económica de Sócrates (se, de facto, ela existe) e os que preferem um ataque sistemático à corrupção, supondo talvez que o PSD não será afectado. E, terceiro, a divisão entre os que se propõem ressuscitar as “regiões” (com PS, claro) e os que sensatamente têm medo de consumar o caos. No meio desta miséria, há também quem recomende, sem se rir, o misterioso exercício de “federar ideias”.

    O único candidato declarado a encabeçar a loucura vigente é Pedro Passos Coelho, um homem bem intencionado e hábil, mas manifestamente imaturo. Marcelo continua a pairar, esperando o que por aí se chama uma “vaga de fundo” ou simplesmente sem estômago para o que se exigiria dele. E Aguiar-Branco, apesar da ambição que lhe suspeitam, não passa, em teoria, de um putativo candidato. No fundo, o PSD anda à procura de um chefe e não encontra nenhum. E, não encontrando nenhum, acabará fatalmente com um chefe de acaso e de recurso, que presidirá, inerme, à sua desintegração final. A República, como incessantemente se repete, depende dos partidos. Com o PSD, já não pode contar.”

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