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Climategate e a transparência do método científico

26 Novembro, 2009

Willis Eschenbach’s FOI Request

People seem to be missing the real issue in the CRU emails. Gavin over at realclimate keeps distracting people by saying the issue is the scientists being nasty to each other, and what Trenberth said, and the Nature “trick”, and the like. Those are side trails. To me, the main issue is the frontal attack on the heart of science, which is transparency.

Science works by one person making a claim, and backing it up with the data and methods that they used to make the claim. Other scientists attack the work by (among other things) trying to replicate the first scientist’s work. If they can’t replicate it, it doesn’t stand. So blocking the FOIA allowed Phil Jones to claim that his temperature record (HadCRUT3) was valid science.

This is not just trivial gamesmanship, this is central to the very idea of scientific inquiry. This is an attack on the heart of science, by keeping people who disagree with you from ever checking your work and seeing if your math is correct.

19 comentários leave one →
  1. tina permalink
    26 Novembro, 2009 14:15

    “So blocking the FOIA allowed Phil Jones to claim that his temperature record (HadCRUT3) was valid science.”

    Mas mesmo assim deram-lhe credibilidade. O que mostra como os media podem inventar uma realidade paralela, manipular tudo e todos. Depois temos de esperar pelos resultados na prática para ver qual é a verdade afinal. (tal como o governo de Sócrates)

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  2. Anónimo permalink
    26 Novembro, 2009 14:29

    Para quem não percebeu:
    As pessoas parecem estar faltando o verdadeiro problema nos e-mails CRU. Gavin cargo no RealClimate mantém distrair as pessoas dizendo que o problema é que os cientistas ser desagradável para os outros, eo que disse Trenberth, ea Natureza “truque”, e assim por diante. Essas são pistas laterais. Para mim, a questão principal é o ataque frontal sobre o coração da ciência, que é a transparência.

    A ciência funciona por uma pessoa que faz uma reclamação, e apoiando-o com os dados e os métodos que eles usaram para fazer a reivindicação. Outros cientistas atacar o trabalho (entre outras coisas) que tentam replicar o trabalho do cientista primeiro. Se eles não podem se replicar, ele não resiste. Então, bloqueando a FOIA permitido Phil Jones a afirmar que o seu recorde de temperatura (HadCRUT3) foi a ciência válida.

    Este não é apenas gamesmanship trivial, isto é fulcral para a própria idéia de investigação científica. Este é um ataque ao coração da ciência, por manter as pessoas que discordam de você sempre de verificar o seu trabalho e ver se sua matemática está correta.

    Traduzido pela maquineta de traduções do Google.

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  3. Aborigene permalink
    26 Novembro, 2009 14:51

    É isto lé fora e cá dentro a africanização.Onde andam os dados das nacionalização caridosas anuais?Acreditam naquela do agora ministro da economia de que “só” deixam entrar não sei quantos milhares de imigrantes?Então e as dezenas e dezenas de milhar de “jovens” que são matriculados nas escolas e que ao fim de 6 anos dos quais 3 podem ser em prisão que ficam “portugueses”?E cheios de diferenças e desigualdades… que os pobres e trabalhadores a seguir pagam com as “discriminações” positivas e contribuinte é “arrastado” pelo fisco…
    O que fazem esses nossos “compatriotas”?Trabalham?Pagam as rendas de casa?Pagam a electricidade que consomem?
    A propaganda dos tempos modernos é assim… tudo o que seja o bata-abaixismo no “nacional” é que é bom…

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  4. 26 Novembro, 2009 14:54

    A transparência do método científico só o é se for independente.
    Porque a ciência pela ciência é puramente académica. E mesmo assim com decisões selectivas de quem o faz.
    Passa apenas para o plano tecnológico o que é economicamente rentável.
    Qualquer avanço contra os lobbies estabelecidos é “não-ciência”.
    Por quem corre João Miranda?

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  5. Aborigene permalink
    26 Novembro, 2009 14:56

    Nisso e na preponderância religiosa católica… que bonszinhos são os evangélicos para não falar da religião da paz… esses islâmicos tão tolerantes na terra deles e que aqui são perseguidos… coitadinhos nem minaretes nas mesquitas os deixam fazer.E ainda mais grave não os deixam ir rezar naquilo que já foi mesquita…
    Traidores são aqueles que andam a fazer inginharias sociais no tubo de ensaio em que transformaram Portugal.A traição esquece uma coisa:todas as traições ficam registadas e que lhes pode acontecer ao que fizeram aos antigos “fassistas”!

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  6. Ulissipo permalink
    26 Novembro, 2009 15:07

    A sagrada ciência e os seus sacerdotes! Com o seu trivial pursuit de formulação de hipótese, experimentação da dita , confirmação.

    When will you leave us alone?

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  7. JP Ribeiro permalink
    26 Novembro, 2009 15:45

    É SIMPLESMENTE ASCOROSO FAZER CIENCIA COM UMA AGENDA POLITICA. DISSIMULADA OU NÃO, É ASCOROSO. PORQUE É A NEGAÇÃO DA CIENCIA E DO MÉTODO CIENTIFICO.

    Pensava que até o piscoiso entendia isso, mas parece que não.

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  8. Ricardo Martins permalink
    26 Novembro, 2009 15:50

    Re: CRU data accessibility.

    National Meteorological Services (NMSs) have different rules on data exchange. The World Meteorological Organization (WMO) organizes the exchange of “basic data”, i.e. data that are needed for weather forecasts. For details on these see WMO resolution number 40 (see http://bit.ly/8jOjX1).

    This document acknowledges that WMO member states can place restrictions on the dissemination of data to third parties “for reasons such as national laws or costs of production”. These restrictions are only supposed to apply to commercial use, the research and education community is supposed to have free access to all the data.

    Now, for researchers this sounds open and fine. In practice it hasn’t proved to be so.

    Most NMSs also can distribute all sorts of data that are classified as “additional data and products”. Restrictions can be placed on these. These special data and products (which can range from regular weather data from a specific station to maps of rain intensity based on satellite and radar data). Many nations do place restrictions on such data (see link for additional data on above WMO-40 webpage for details).

    The reasons for restricting access is often commercial, NMSs are often required by law to have substantial income from commercial sources, in other cases it can be for national security reasons, but in many cases (in my experience) the reasons simply seem to be “because we can”.

    What has this got to do with CRU? The data that CRU needs for their data base comes from entities that restrict access to much of their data. And even better, since the UK has submitted an exception for additional data, some nations that otherwise would provide data without question will not provide data to the UK. I know this from experience, since my nation (Iceland) did send in such conditions and for years I had problem getting certain data from the US.

    The ideal, that all data should be free and open is unfortunately not adhered to by a large portion of the meteorological community. Probably only a small portion of the CRU data is “locked” but the end effect is that all their data becomes closed. It is not their fault, and I am sure that they dislike them as much as any other researcher who has tried to get access to all data from stations in region X in country Y.

    These restrictions end up by wasting resources and hurting everyone. The research community (CRU included) and the public are the victims. If you don’t like it, write to you NMSs and urge them to open all their data.

    o McIntyre tem toda a razão em afirmar o que diz, mas como sempre, da parte do climate audit há uma tentaiva de ofoscução de certas coisas para que o publico que tenha ideias pre-concebidas, JoaoMiranda incluido, fiquem com uma ideia errada.
    Se querem mesmo, mesmo saber de transparência, principalmente nos dados, chateiem o NMS e não o HadCRU, pois este retira os seus dados do NMS.

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  9. 26 Novembro, 2009 16:01

    #7.
    eheheh
    Que raio de interpretação fez do meu texto (4)?
    Até parece ser do clube dos “Xamanomes”.

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  10. Anónimo permalink
    26 Novembro, 2009 16:20

    Cá para mim, o JM está para a teoria do aquecimento global, assim como a inquisição esteve para a teoria do heliocentrismo

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  11. lucklucky permalink
    26 Novembro, 2009 16:23

    Há vários “Real Issues” nos emails da UEA-CRU:

    Uma é a já falada: Secretismo

    Outras:

    2- Qualidade da investigação. Os dados do clima que fabricaram os gráficos das temperaturas foram “perdidos”.

    3- Manipulação de dados. Mais um de muitos exemplos: http://www.nzclimatescience.org.nz/images/PDFs/global_warming_nz2.pdf

    4- Conspiração para afastar cépticos de revistas Cientificas e tornar o Peer-Review algo só para os amigos.

    5- Manipulação dos media falando falando com “amigos” na BBC e New York Times.

    6- Paranóia 1 – A alguém que é um “loose cannon” nem é preciso ser céptico não se pode dar dados científicos públicos porque não se tem a certeza do que vai dizer. A morte de um céptico são boas notícias.

    7- Negação da Ciência – É preferível destruir dados científicos públicos do que entregá-los a cépticos. E estes só os querem para descobrir Erros.

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  12. Ricardo Martins permalink
    26 Novembro, 2009 16:30

    gostei principalmente da parte dos mails:
    “Quite frankly, Tom, having spent nearly 10 months of my life addressing the serious scientific flaws in the Douglass et al. IJoC paper, I am unwilling to waste more of my time fulfilling the intrusive and frivolous requests of Steven McIntyre. The supreme irony is that Mr. McIntyre has focused his attention on our IJoC paper rather than the Douglass et al. IJoC paper which we criticized. As you know, Douglass et
    al. relied on a seriously flawed statistical test, and reached incorrect conclusions on the basis of that flawed test.”

    Dá para ver o estilo do Mcintyre. Ao invés de ser uma ferramenta util na correcção de erros nos dados, está a lançar muita areia no climate audite para que a maior parte do tempo os investigadores andem numa de rebater acusações falsas ou verdadeiras, perdendo assim muito tempo, tempo esse que poderia ser usado a fazer uma coisa que não me lembro… ah! a investigar.

    É pena, muita pena… raramente as pessoas leiem as coisas no contexto devido. E infelizmente não notaram que o McIntyre et al. fez de tudo para colocar o pessoal neste catch-22. “Ou divulgamos e perdemos tempo em investigação e depois não se mostram resultados, ou fechamos para não perder tempo e acusam-nos de falhas no processo cientifico”.
    É este o tipo de investigação cientifica que querem?

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  13. tina permalink
    26 Novembro, 2009 16:44

    Artigo de Fernando Gabriel

    Mais uma vez, temos muito gosto em divulgar junto dos nossos leitores um excelente artigo de Fernando Gabriel, publicado no Diário Económico de 25/11/09. Aqui fica, na íntegra, com a devida vénia ao autor.

    Um conhecido aforismo de George Orwell resume a ambição subjacente à política das alterações climáticas: quem controla o passado, controla o futuro e quem controla o presente, controla o passado.

    Os defensores da tese da actividade humana como a causa do aquecimento global controlam o presente da discussão política e pretendem controlar o futuro político da humanidade. O que não se sabia era até onde estavam dispostos a ir na tentativa de controlar o passado.

    Na última semana ficámos a saber, depois de ‘hackers’ terem retirado cerca de 1000 e-mails e 3000 documentos das bases da Climate Research Unit (CRU) da Universidade de East Anglia.

    O director do CRU coordena o HadCrut, uma unidade conjunta com o Hadley Centre for Climate Prediction and Research, que é uma das quatro fontes de dados do IPCC. Os documentos extraídos do CRU mostram de forma transparente a existência de manipulações dos dados de temperatura, de forma a ocultar variações “inconvenientes” à tese do aquecimento global.

    Mostram também que há uma campanha deliberada de limitação do livre inquérito científico nesta matéria, através de ataques à reputação de cientistas com posições contrárias, do boicote à publicação de artigos e da viciação do processo de peer review.

    Em suma, o que transparece destes documentos é o desprezo de cientistas com um papel crucial no IPCC por princípios éticos básicos e pela honestidade intelectual, subordinando a investigação à obtenção de resultados que promovam uma causa política. Só surpreende a ingenuidade, ou impunidade, com que estas manobras são discutidas por alguns dos intervenientes: o resto não.

    Nos últimos anos, pelo menos dois pedidos de cedência de dados ao abrigo da lei de liberdade de informação foram recusados pelo HadCrut, o último dos quais com a inusitada justificação que a divulgação dos dados podia “causar danos às relações internacionais”.

    Pela primeira vez, registos de temperatura ascenderam à categoria de segredo de Estado. O CRU fez tudo para evitar a divulgação dos dados e chegou mesmo a declarar que parte das séries tinha sido “perdida”. Agora compreendem-se melhor os motivos do pânico.

    Num editorial invulgarmente desonesto, o Financial Times tenta limitar os estragos e atribui aos que exigem mais transparência na investigação delírios de uma “vasta conspiração”. Não é vasta. A peça central da política do aquecimento global é o relatório do IPCC de 2007, em particular o capítulo 9, apresentado como o “consenso de 2500 cientistas”.

    Sucede que o capítulo crucial tem apenas 53 autores. Desses, 38% são ingleses e um quinto do total são cientistas do CRU. Dos artigos científicos aí citados, 70% têm como co-autores os 53 cientistas envolvidos: vasta conspiração ou uma rede social com grandes afinidades intelectuais e ideológicas?

    O potencial de descrédito para a investigação científica é o resultado da tentativa de utilização do ambientalismo para concretizar uma velha obsessão progressista: a instauração de um governo mundial, assessorado por “peritos” capazes de controlar o futuro e prevenir todos os males. Na cabeça dos crentes, a grandeza do propósito justifica os meios. Orwell sabia do que falava.

    (tirado de Mitos Climáticos, obrigada Rui)

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  14. Ricardo Martins permalink
    26 Novembro, 2009 16:46

    tina, (citation needed) nesse rapazola.

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  15. OLP permalink
    26 Novembro, 2009 16:46

    Tornem os data transparentes.
    Não digam que perderam
    Não digam que é por razoes de estabilidade politica externa.
    Sejam sérios.
    Só depois disso se pode argumentar.
    As pessoas não querem é que cerca de 50 cientistas controlem toda a informaçao digam que são 2500

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  16. tina permalink
    26 Novembro, 2009 16:56

    “As pessoas não querem é que cerca de 50 cientistas controlem toda a informaçao digam que são 2500”

    Não seja tão meticuloso OLP. 50, 2500, que diferença faz? Ai, estes cépticos têm o pensamento tão miudinho!..

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  17. OLP permalink
    26 Novembro, 2009 18:47

    Sabe o que me assusta mais Tina?
    è que já se vê mais que um destes cientistas em entrevistas usar George W Bush como argumento de confirmação de que o aquecimento é uma realidade.
    Se chegamos a isto aonde vamos parar?

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  18. tina permalink
    26 Novembro, 2009 20:45

    OLP, não se preocupe. Há um ditado em inglês, “the guy in the white hat (the good guy) always wins”. Este escandâlo prova isso uma vez mais. Mais tarde ou mais cedo, os bandidos são sempre apanhados e postos na cadeia.

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  19. 26 Novembro, 2009 22:48

    Autópsia do Aquecimento Global
    Ecotretas
    http://ecotretas.blogspot.com/2009/11/autopsia-do-aquecimento-global.html

    Enquanto se discute se o Aquecimento Global morreu ou não, para mim ele já está na morgue. Prontinho para a autópsia. O Aquecimento Global teve uma vida curta, tendo tido alguns irmãos mais velhos, mas nasceu verdadeiramente a 23 de Junho de 1988. O pai foi o James Hansen, que provocou o parto desligando os sistemas do ar condicionado do Congresso dos Estados Unidos. O miúdo cresceu rapidamente durante a década de 90, e antes dos 10 anos já era um superdotado, tendo terminado o primeiro ciclo com Kyoto. Como teenager, cresceu intelectualmente, tendo atingido a maioridade em 2006, com o filme “A Verdade Inconveniente”. Em 2009 morreu de morte súbita, aparentemente de enfarte alarmista.

    A morte ainda não foi reconhecida pelos seus fãs, que já anseiam pelo regresso do seu Elvis. Também ainda não apareceu na secção de necrologia da maioria dos media, pois estes continuam subjugados ao lápis azul da censura politicamente correcta. Quando este bebé nasceu, era assim que se vivia atrás do muro: as pessoas começavam a saber o que se passava do outro lado, mas não passava nada na imprensa oficial. Tal como quando o Titanic se afundou, a banda continua a tocar, na expectativa de que nada possa terminar a viagem com rumo para Copenhaga!

    O que se seguirá só pode ter um caminho: Temperature Data Wants To Be Free! Já começaram a surgir algumas vontades nesse sentido, de que se destaca a vontade de tornar este processo open-source. O processo do open-source já provou ao mundo que é uma forma muito interessante de evolução, e todos poderiam contribuir para o esforço, mutando-se o código genético do Aquecimento Global, feito em Fortran, por formas de codificação mais modernas. Certamente, a geração do Aquecimento Global perecerá, incluindo o meio-irmão do Peer-Review, que será substituído na hierarquia por um processo mais aberto e distribuído!

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