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Falta consistência no combate ao centralismo

28 Dezembro, 2009
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A Câmara e a Junta Metropolitana do Porto são as Instituições mais bem posicionadas para combater o centralismo. Mas para que o combate seja credível, há que direccioná-lo para causas que valham a pena e ter a mira sempre apontada aos instrumentos do centralismo.

O “circo” do Red Bull não faz parte desssas boas causas. Atrai multidões e televisões, um estímulo orgástico para os políticos, mas os seus efeitos são efémeros, esgotam-se em 2 dias. E os benefícios económicos para o país decorrentes da sua realização, não são claros nem evidentes.

A gestão autónoma e local do Aeroporto Sá Carneiro (ASC) é uma causa que vale a pena. Porque localmente se consegue, de uma forma mais eficaz, rendibilizar um equipamento sub-utilizado; porque um crescimento sustentado do tráfego no aeroporto tem um impacto económico recorrente em toda a região; porque a gestão autónoma implicará investimentos reduzidos, ou nulos, se concessionada a privados; porque a autonomização do ASC iria institucionalizar a concorrência interna entre aeroportos e destruir o instrumento do centralismo, neste caso a ANA; last, but not the least, o sucesso de uma gestão autónoma, pelos benefícios públicos que daí adviriam, constituiria um factor de credibilização dos agentes políticos locais e faria baixar o cepticismo quanto às virtudes da Autonomia Regional.

Os benefícios de uma “boa causa” como a referida são efectivos e perenes, mas pouco perceptíveis, dado ocorrerem de forma contínua ao longo do tempo; os benefícios do Red Bull são em grande medida ilusórios, instantâneos, mas facilmente perceptíveis como gigantescos face ao enorme “estardalhaço” (mediático e não só) do evento. Ou seja, era fundamental um esforço de comunicação por parte dos líderes políticos das “boas causas” e do seu impacto continuado em toda a economia regional. No caso do ASC, não seria tarefa de grande envergadura e seria relativamente fácil convencer a opinião pública dos benefícios perenes da causa.

A política-espectáculo dispensa porém tamanhos esforços. Por isso esta indignação caricata tem tão boa recepção, em blogues ou em jornais, mas é inconsequente e não muda estruturalmente nada. Não me custa nada a crer na hiper-concentração dos subsídios em Lisboa relatada neste comunicado da Câmara do Porto, mas isso é o normal e porventura o objectivo da actividade do Turismo de Portugal e de todos os outros Institutos Públicos sedeados na capital, que não passam de instrumentos do centralismo. Por isso o mais racional seria que a Câmara e os deputados do Porto se batessem pela extinção imediata do Turismo de Portugal e abdicassem dessa postura indigna e ridícula de pedincharem um maior quinhão de subsídios. Como o concelho de Lisboa está muito longe de cobrar 61% dos impostos totais e recebe 61% das verbas do Turismo de Portugal, a simples extinção deste geraria de imediato um maior equilíbrio na distribuição dos recursos. De resto, a única coisa que há em comum entre os coretos de Lisboa, o campeonato dos Pasteleiros, a Red Bull Air Race, o Fantasporto ou qualquer outro evento recreativo-cultural, é que nenhum deve ser subsidiado com um cêntimo que seja de fundos públicos.

Dito de outra forma, o turismo é uma actividade económica e, como tal, deve ser auto-sustentável, como qualquer outra actividade virada para o mercado. Mas isto não é entendível por mentalidades centralistas como são as da maioria da nossa classe política (e não só). Daí que o combate ao centralismo seja tão inconsistente.

101 comentários leave one →
  1. Eduardo Costa permalink
    28 Dezembro, 2009 13:27

    O turismo torna as pessoas muito putas e preguiçosas. Além de que encarece os géneros e baixa a qualidade dos restaurantes. È cumulativamente globalizador e nivelizante – ao mais baixo nível. Além disso destrói as praias e o avilta os centros históricos

    Considerá-lo uma “actividade económica” pode ser uma ortodoxia do economnês, mas na realidade é uma praga para todos nós, à excepção da mafia hoteleira e da restauração e dos que alugam casas.

    Que se lixe o turismo!

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  2. Eduardo Costa permalink
    28 Dezembro, 2009 13:28

    O Red Bull é adrenalina para as massas, e só mesmo uns palonfos é que podem defender aquela bodega.

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  3. Carlos permalink
    28 Dezembro, 2009 13:37

    É pá, deixem-se de merdas. O que é que isso interessa? Não há problemas mais importantes?

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  4. António Alves permalink
    28 Dezembro, 2009 13:38

    Muito bem. Apoiado. Concordo totalmente com tudo o que escreveu. Mas o amigo esquece-se de um pormenor (melhor seria dizer PORMAIOR): a causa Redbull tem muito mais visibilidade mediática e tem um poder de mobilização da população porque é muito mais simples e emocional. O mundo é o que é e a humanidade muda demasiado lentamente (leva séculos). Logo, a causa Redbull é uma excelente causa para mobilizar para o combate contra o centralismo e por esse meio atingir os objectivos que vossa senhoria enumerou. Por exemplo, a Redbull é um excelente pretexto para pedir a extinção o Instituto do Turismo de “Portugal”. Uma coisa são os nossos desejos outra é a realidade. É com a realidade que devemos lidar e com os seus instrumentos que devemos agir.

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  5. Carlos permalink
    28 Dezembro, 2009 13:39

    Digo mais, o Eduardo Costa #1 é que tem razão. Feche-se esta merda toda e guardem-se as praias do Algarve e os campos de gólf para os portugueses.

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  6. anónimo permalink
    28 Dezembro, 2009 13:53

    o belarmino.com quer o aeroporto de borla e vende pouco red bull nas mercearias, já tinhamos dado por isso com menos tanga.

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  7. anti-comuna permalink
    28 Dezembro, 2009 14:04

    A maioria dos exemplos que estão na ordem do dia são anedóticos mas reais do tipo de centralismo existente em Portugal.

    Mas o pior deste centralismo não são essas verbas públicas destinadas ao turismo. Isso são migalhas da despesa pública. O pior deste centralismo está no condicionamento dos mercados para beneficiar Lisboa. Dois pequenos exemplos: OPA da SONAE à Portual Telecom e distorções do mercado financeiro em prol de alguns grupos ligados ao poder políticos de Lisboa.

    Quando a SONAE faz uma OPA à PT quem decidiu arruinar o sucesso da aquisição? O poder político aliado ao Grupo BES. O poder político continua a ter uma coutada para dar empregos e o BES continua a facturar meilhões em comissões, gerados pelo grupo PT.

    Claro que assim, impedindo na secretaria o próprio mercado de funcionar, Lisboa consegue continuar a ter um PIB per cápita superior à média europeia. Não por mérito próprio mas devido à cultura corrupta do poder político da capital.

    É claro que este é o exemplo mais gritante do porquê que o Norte não consegue competir com a capital.

    O outro exemplo está nos artificialismos criados no nosso mercado financeiro em prol de grupos financeiros sedeados na capital. O caso mais evidente é o do BCP. Sem o poder político (e o músculo financeiro da CGD) hoje o BCP não existia. Estava desmembrado e vendido pelos demais actores de mercado. Desta forma mantêm-se um aborto económico com o dinheiro dos contribuintes, pela via da CGD. (O próprio Ulrich já se apercebeu que o mercado não funciona, mas apenas na aparência e até já espirrou publicamente contra o problema da má regulação do mercado, operada a partir do Banco de Portugal.)

    Mas há muitos mais exemplos. Mas outro emblemático, da inveja de Lisboa pelo sucesso alheio, que a leva a destruir, está na forma acéfala como se mudou a BDP para a BVL, que hoje até já nem existe, sendo apenas uma delegação da NYSE, via Euronext. A BDP foi uma criação de sucesso do Norte, muito devido a uma figura hoje esquecida, João Paulo Peixoto. Mas lisboa teve inveja do sucesso do Porto e não descansou enquanto não levou para a capital o mercado de derivados. Levaram-no e destruiram-no. Hoje nem a NYSE o consegue ressuscitar.

    Estes são alguns exemplos do porquê que Lisboa é mais rica que o Norte. Porque rouba o sucesso alheio, usa de artifícios pouco salutares para combater o sucesso alheio e é incapaz de criar riqueza, apenas a roubar. E a inveja é tanta em Lisboa, que ainda hoje os ignorantes usam os ferraris nas garagens para acusar o Norte da sua sina. Quando na verdade, raro é o empresário que tem um ferrari e tem as empresas em dificuldades. O ferrari na garagem é uma decorrência do sucesso não do gamaço, como em Lisboa. Coisa que em Lisboa não conseguem compreender, claro. Eles continuam com a mentalidade: se tem muito é porque roubou. Tal é a cultura empresarial da capital.

    É claro que este centralismo não se combate com a regionalização. Ou acaso a SONAE conseguiria mudar o rumo dos acontecimentos se houvesse mais um AJJ no Porto? Claro que não. Os regionalistas estão apenas atentos à espuma não às correntes que provocam o rebentar na praia.

    anti-comuna

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  8. 28 Dezembro, 2009 14:15

    Viva Anti-comuna, bons olhos o (re)leiam. Bom Ano para si onde estiver, porque por cá…

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  9. Lisboeta permalink
    28 Dezembro, 2009 14:15

    LR

    em que é que o porto e o norte têm sido prejudicados ?

    O que é que falta aí fazer, com o dinheiro das pessoas do Sul e de Lisboa ?

    Não têm autoestradas (de borla) ?
    Não têm universidades (a maior concentração do país)?
    Não têm hospitais (mais e melhores que os cá de baixo) ?
    Não têm investimento em transportes ?
    Não têm investimentos em tecnologia ?

    Não vos falta nada !

    Dois exemplos :

    Sintra que é o 2º maior concelho do País, a caminho e ser o 1º, com 500 mil habitantes, não tem UM UNICO hospital, clamando as suas gentes por ele há anos. O que ouvimos hoje ? Que gaia, que já tem hospital e está a dois passos do porto, que tem vários, vai ter um Hospital novo, ou seja mais de 300 milhões de investimento.

    As portagens das autoestras da região de Lisboa vão aumentar quase todas elas, já no inicio do ano, e os bimbos, que têm a mania que produzem muito, choram para continuarem a chular o resto do país e não pagarem portagens.

    Essa coisa do Centralismo é uma treta, o não investimento no norte é uma mentira e uma falácia,, e a questão é tão sómente esta : o norte e o porto querem é chular o país e o resto da população e que toda a gente lhes preste vassalagem.

    O grande problema disto é que, perante a noticia de hoje da construção de um mega hospital em gaia com o meu dinheiro, as pessoas cá de baixo, de Sintra e do Seixal, por exemplo, deveriam vir para a rua chamar chulos aos bimbos e exigir que os Hospitais de Sintra e do Seixal sejam feitos em detrimento do de gaia. Isto para haver um minimo de justiça !

    Quero mais uma vez dar os meus parabéns ao presidente da Camara de Lisboa por ter retirado o Red Bull aos bimbos e passá-lo para Lisboa, só desejando que não se fique por aqui, porque os Lisboetas e os Sulistas estão fartos de andarem a subsidiar a parolice dos nortistas.

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  10. Kolchak permalink
    28 Dezembro, 2009 14:25

    Esta conversa do «Red Bull» é totalmente ridícula. A cidade do Porto vive, desde sempre, uma luta desesperada para ser idêntica a Lisboa. Ora, como todos sabem, Lisboa está muito longe de ser um exemplo a seguir, seja no que for.
    Eu sou de um pequeno e isolado Concelho do Norte do Distrito de Viseu, integrante da Região Demarcada do Douro. Dei-me conta, há alguns meses atrás – confesso que antes o desconhecia por completo! – do seguinte e constrangedor facto, num País que, em 1973, fazia gigantescas barragens em África! – a última estrada nacional que foi construída na minha Terra, data de 1883! Era Rei de Portugal, o Sr. D. Luís I!
    Pergunto-me: alguma vez, os ilustres escritores deste blogue – quase todos portuenses e regionalistas -, que dão pomposos títulos aos seus Textos como: «Falta consistência no combate ao centralismo», fizeram a menor ideia do que é o centralismo de Lisboa e do PORTO?

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  11. anti-comuna permalink
    28 Dezembro, 2009 14:30

    “Bom Ano para si onde estiver, porque por cá…”

    Bom ano para si também e para os seus. Que 2010 lhe traga do melhor que mais anseia.

    De vez em quando venho ao meu Norte. E estou no Norte. 😉 Mas sempre que venho só me apetece chorar, tal o empobrecimento acelerado a que estamos condenados, por não exigirmos o fim do centralismo lisboeta.

    Mas cá vai-se lutando, como sempre, que há mais marés que marinheiros.

    Um abraço para si.

    anti-comuna

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  12. anti-comuna permalink
    28 Dezembro, 2009 14:32

    “o norte e o porto querem é chular o país e o resto da população e que toda a gente lhes preste vassalagem.”

    Pressuponho que se pedirmos a Independência, Vc. virá fazer campanha pelo sim, não é verdade? Oferecço-çhe estadia no dia que tal acontecer. 🙂

    anti-comuna

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  13. anónimo permalink
    28 Dezembro, 2009 14:34

    áh! o stº. belarmino.com, esse grande criador de riqueza. o dinheiro que vão gastar em carris dava para o gajo remodelar as caixas das mercearias todas e aí o pimba nacional subia em flecha.

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  14. honni soit qui mal y pense permalink
    28 Dezembro, 2009 14:37

    O Eduardo Costa é que disse a verdade.

    Estou FARTO de ver os telejornais a eudeusar o “pitoresco” o “eventeiro” … parece que este País só tem uma actividade … não digo economica … pois também acho um completo aviltamento esta m…. do turismo e dos chulos que vem isso como a arvore das patacas , e os spas e as merdas conexas da estetica clinic e actividades de porcaria .. e os golfes etc e tais .

    Este País pode não ter sustentabilidade , mas tenhamos vergonha ,ou vamos lá de uma vez por todas , assumir que na verdade somos desde 25 de Abril de 1974 , umas putas e uns servos de toalhinha na mão a servir os basbaques que nos visitam.

    A Isabel dos Santos é que sabe, e nos trata como merecemos … e ainda é só o começo.

    Norte , Sul ? o que é isso … somos é todos uns escravos .O Red Bull é para entreter

    Pão e Circo . A velha receita .

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  15. honni soit qui mal y pense permalink
    28 Dezembro, 2009 14:38

    Falidos !!!!!!

    Como os gregos ou pior … e sem o(uzo)

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  16. Mr. Hyde permalink
    28 Dezembro, 2009 14:39

    Orgástico, caro LR, se se estiver a referir ao que se leva de melhor desta vida. Ou não? 🙂

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  17. 28 Dezembro, 2009 14:40

    “Pressuponho que se pedirmos a Independência, Vc. virá fazer campanha pelo sim, não é verdade? Oferecço-çhe estadia no dia que tal acontecer. :)”

    Far-lhe-ei concorrência na oferta. Estou tb cada vez mais do lado da secessão.

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  18. anti-comuna permalink
    28 Dezembro, 2009 14:45

    “Far-lhe-ei concorrência na oferta. Estou tb cada vez mais do lado da secessão.”

    Esse é para mim o verdadeiro caminho. Não há outro. Nós temos mão-de-obra e espírito de risco e sacrifício, que depois são glosados no sul. Os nossos empresários. E é o que precisamos. Os nossos empresários em competição aberta com o exterior, não têm medo. Podem falhar, mas não desistem. E não andam em choradinhos por protecções políticas, como agora se vê com a OPA dos brasileiros à CIMPOR.

    Eu cheguei a essa conclusão: só a Independência do Norte garante a nossa sobrevivência. Se não, continuaremos a ser tratados como meros africanos de segunda, tal é a mentalidade desta gente.

    anti-comuna

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  19. anónimo permalink
    28 Dezembro, 2009 14:50

    devem ser bons a exportar francesinhas

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  20. per caso permalink
    28 Dezembro, 2009 15:04

    O problema número um deste país, de momento, é, di-lo Miguel Catroga, a personalidade tiranizante, quixotesca, egoísta, perigosa, gastadora, deste primeiro ministro.

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  21. lucklucky permalink
    28 Dezembro, 2009 15:05

    Muito Bem, assim é que se começa a combater o centralismo. Chamar Poder -ou seja Liberdade- e consequente Responsabilidade para os próprios.

    Lisboeta você afinal não tem nada contra os “chulos” desde que sejam da sua área.

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  22. Flores permalink
    28 Dezembro, 2009 15:08

    Combate ao centralismo do LFM:

    Linha de TGV Porto-Madrid. Ainda a falar só na possíbilidade de descentralizar para logo centralizar na sua área (claro, que quereis seus mouros?)

    Menezes responsabiliza Governo pelos quatro anos de atraso no TGV

    Por Lusa, PÚBLICO
    24.03.2009

    Luís Filipe Menezes responsabilizou hoje o Governo do PS pelo “atraso de quatro anos” na construção de uma linha ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Porto. “Os projectos deste Governo estão, no mínimo, quatro anos atrasados. Há quatro anos tínhamos os projectos mais avançados”, afirmou Menezes no Porto, à margem de um almoço com empresários promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola.

    O social-democrata, que participou no almoço na qualidade de presidente do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, salientou que os consórcios concorrentes à construção das linhas de alta velocidade estão a repercutir no custo das obras as condições desfavoráveis de financiamento que a banca actualmente exige.

    “O Governo tem esse pecado às costas. Deixou que esta conjuntura lhe caísse às costas”, afirmou Menezes. O ex-líder do PSD destacou ainda que “há mercadorias que chegam a demorar dois ou três dias a chegar do Porto a Lisboa”, porque a capacidade da linha-férrea entre as duas cidades está esgotada. Na conferência perante os empresários, Luís Filipe Menezes considerou “incontornável” a ligação Lisboa-Madrid em alta velocidade e disse que “gostaria” de uma ligação Porto-Madrid.

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  23. Anónimo permalink
    28 Dezembro, 2009 15:09

    #20,

    E a importar brasileiras para os bares de alterne.

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  24. Lisboeta permalink
    28 Dezembro, 2009 15:10

    Anti-comuna e LR

    estou ansioso que o tal dia da secessão ou da independência chegue, e depressa.

    Claro que isso me dá vontade de rir, porque vocês acenam com essa bandeira para chularem um bocado mais.

    Como é evidente, vocês são gente que só têm garganta, porque no fundo não têm onde cair mortos, e sabem disso. Logo essa treta da secessão é letra.

    Acho que o país lhes dá importância de mais, muito mais do que aquilo que realmente valem.

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  25. 28 Dezembro, 2009 15:10

    Mr. Hyde (#17),

    “Orgástico, caro LR, se se estiver a referir ao que se leva de melhor desta vida. Ou não? :)”

    Obrigado pelo reparo. Já corrigido o gravíssimo erro ortográfico.

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  26. 28 Dezembro, 2009 15:16

    Suponho que nunca fiz turismo e muito tenho viajado. E não sou caixeiro viajante.
    Sempre que vou a um país, vou com um objectivo definido, mesmo que seja descansar e não fazer nada. Ou se há alguma coisa a fazer é a integração na comunidade local. Viver seus hábitos e costumes para ser um deles.
    O Turismo agenciado é um pré-fabricado folclórico de costumes locais para consumo de tótós.

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  27. Marafado de Buliquei-me permalink
    28 Dezembro, 2009 15:21

    Carago……… tanta letra, tanta letra… ide trabalhar, azeiteiros

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  28. Aperta-me as mamas permalink
    28 Dezembro, 2009 15:44

    “Quando a SONAE faz uma OPA à PT quem decidiu arruinar o sucesso da aquisição? O poder político aliado ao Grupo BES. …impedindo na secretaria o próprio mercado de funcionar…”

    Ele há cada tótó. Se bem me recordo, quem queria ganhar na secretaria (OPA) o que no mercado não conseguiu (comunicações móveis) era o senhor Belmiro. Não conseguiu impôr a Optimus, que continua residual e então tentou a OPA para ficar com a TMN.
    Ainda não entenderam que essa vossa cruzada pelo mercado é só servir de idiota util?

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  29. Anónimo permalink
    28 Dezembro, 2009 15:53

    10. Kolchak «Pergunto-me: alguma vez, os ilustres escritores deste blogue – quase todos portuenses e regionalistas -, que dão pomposos títulos aos seus Textos como: «Falta consistência no combate ao centralismo», fizeram a menor ideia do que é o centralismo de Lisboa e do PORTO?»

    Ora aí está! Um abraço de Braga.

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  30. Anónimo permalink
    28 Dezembro, 2009 15:58

    25.Lisboeta disse
    28 Dezembro, 2009 às 3:10 pm

    «estou ansioso que o tal dia da secessão ou da independência chegue, e depressa.»

    Acabava-se a tua mama em 2 tempos meu grande bimbo. Vai ver o contributo do Norte para o PIB e depois anda cá dizer qq coisa meu chulo de merda.

    «Claro que isso me dá vontade de rir, porque vocês acenam com essa bandeira para chularem um bocado mais.»

    Deves ter estudado na Independente otário. Cabrões de merda que andaram a desviar fundos comunitários do norte para a merdonca do TGV, aeroportos e pontes em lisboa.

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  31. anti-comuna permalink
    28 Dezembro, 2009 16:06

    “Como é evidente, vocês são gente que só têm garganta, porque no fundo não têm onde cair mortos, e sabem disso. Logo essa treta da secessão é letra.”

    Vamos ver se é mesmo assim, dentro de poucos anos. O Norte quando se levanta o país estremece. Basta recordar os poucos momentos da história de Portugal dos últimos séculos em que isto “abanou” a sério.

    “Se bem me recordo, quem queria ganhar na secretaria (OPA) o que no mercado não conseguiu (comunicações móveis) era o senhor Belmiro.”

    Ah! Uma OPA é usar a secretaria. Muito inteligente, o meu amigo. Eu, como sabe, sou tótó. Ainda não cheguei a essa parte, que usar uma OPA é ganhar na secretaria.

    Olhe, onde aprendeu isso tudo? Na Escola de Negócios do Biafra? Ou do Intendente? ehehehhehehh

    Mas se vier a Independência, há duas áreas que Lisboa vai-se ajoelhar: energia e recursos hídricos. Vamos ver depois se se safam. ahhahahahahh

    anti-comuna

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  32. Galécia permalink
    28 Dezembro, 2009 16:08

    GALÉCIA!!!

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  33. Jorge Paulo permalink
    28 Dezembro, 2009 16:12

    Embora do sul, sou um apaixonado do Porto, e do Norte em geral, especialmente do Minho. Tambem não simpatizo com o poder socretino, antes pelo contrario. E acho que o sec de estado do Turismo é incompetente, não percebe nada do assunto. E tambem concordo que o norte de Portugal está a ser prejudicado em relação a Lisboa e arredores. Mas quanto ao assunto Red bull, acho que os homens do Norte, estão a querer cavalgar a onda do descontentamento, e do facto de Lisboa ficar com a parte de leão. Temos que acreditar que a Red Bull possa pensar que o estuario do Tejo tem melhores condições para o evento em causa que o Douro, entre Gaia e a espantosa Ribeira do Porto. Assim sendo, penso que as muitas razões de queixa que o Norte possa ter, e tem, em relação ao centralismo de Lisboa, não estão a ser bem defendidas com este caso, cuja organização depende acima de tudo da vontade da Red Bull. Não se cansem de reinvindicar aquilo a que se acham com direito, de denunciar os sistematicos desvios de dinheiros de todo o País para a região de Lisboa, mas esta, a Red Bull Race, é uma batalha perdida. E acho engraçado que Pinto da Costa se tenha referido ao assunto, não com a costumeira agrecividade em relação a Lisboa, mas para dar uma bicada no Rui Rio; e na semana seguinte ter convidado o respectivo presidente da Camara para o jantar de Natal do FCP.

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  34. 28 Dezembro, 2009 16:14

    “10. Kolchak «Pergunto-me: alguma vez, os ilustres escritores deste blogue – quase todos portuenses e regionalistas -, que dão pomposos títulos aos seus Textos como: «Falta consistência no combate ao centralismo», fizeram a menor ideia do que é o centralismo de Lisboa e do PORTO?»”

    Precisamente! A regionalização é fundamental para que cada um defenda os seus interesses e trente resolver, com a amior proximidade possível (é a lógica da subsidiariedade que está consagrada constitucionalmente) os seus problemas. Isso tem que ver com a auto-responsabilização…

    Por isso, o seu comentário e desabafo, é uma prova elequoente da necessidade de se regionalizar (à semelhança da grande maioria dos Estados-membros da União, com os quais gostamos de nos comparar).

    PS – Sem embargo do que atrás escrevi, importa, também, dizer o seguinte: grande parte do que o Porto reclama – nomeadaente, a descentralziação administrativa ou regionalização – é em seu pr+orpio benefício (natural e legitimamente) mas, reflexamente, em benefício de todo o país. Não é verdade que não se conheçam os problemas maiores de outraS ZONAS e interioridades (alguns deles quaase irresolúveis, em certas regiões). Infelizmente, quem tem que se mexer (e em Lisboa há menos necessidde disso mesmo) conhece bem esses problemas. Mas, já agora e falando de auto-responsabilização, quem cultiva o “mito de Lisboa capital do império (que já se foi)”? Quem se opôs politicamente à regionalização, em 1998? Recordo-me dos dirigentes locais de Viseu, por exemplo…Recordo-me muito bem da posição de Fernando Ruas, por exemplo….

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  35. 28 Dezembro, 2009 16:35

    Caros LR e AC,

    “A actual crise beneficiará o Norte e prejudicará Lisboa: tese já é suportada por dados empíricos” http://www.porto.taf.net/dp/node/6423

    Caro LR,
    Se substituir no seu texto RedBull por Regionalização, tem conclusão idêntica. A sua argumentação parece a do marido enganado que contrata um detective que consegue provar que a mulher foi de facto para o motel mas depois na hora H quando se preparava para fotografar a cama a fotografia sai preta porque desligaram a luz. O marido enganado diz: Que azar, nunca se terá provas do que efectivamente aconteceu !!!
    O seu relativismo é prejudicial. Este caso, mesmo que menor, confirma a regra. O relevante é a regra e não o caso. A sua argumentação é tristemente lisboeta…

    Caro AC, faz falta a sua capacidade de detecção da subtil sabotagem que a oligarquia lisboeta exerce sobre o resto de Portugal.

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  36. Sarkastiko permalink
    28 Dezembro, 2009 16:36

    #33… Prefiro o termo latim: Callaecia. O problema é que 40 anos de ditadura a fazer lavagem cerebral á plebe fez com que quase toda a gente pense que somos todos Lusitanos (ou Lusitasnos ou Lusitansos)… Assim isto só lá vai ao sitio se comecar em Espanha o desmembramento (ja faltou mais)… Vejam o referendo que houve na Catalunya…

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  37. Kolchak permalink
    28 Dezembro, 2009 16:51

    PMF:

    Sabe porque é que no Distrito de Viseu se votou contra a Regionalização? Porque, desde sempre, sabemos que, se Lisboa a nós pouco nos diz; o Porto, então, nada seria capaz de fazer pelo desenvolvimento do interior do País (mal por mal, antes Pombal, diz o nosso Povo!). O Porto o que quer mesmo, são «Casas da Música» e afins para dizimar o depauperado erário público!
    Tudo o resto é, como em Lisboa, «paisagem para passar o Fim-de-Semana!»

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  38. anti-comuna permalink
    28 Dezembro, 2009 16:56

    O Norte não precisa de Lisboa para nada. E a concentração de recursos financeiros estatais na Lisboa e Vale do Tejo decorre de práticas centralistas, típicas de quem olha para o país como uma mera extensão do poderio lisboeta.

    O principal problema não está no poder ou falta dele, em termos políticos. Pelo menos na forma tecno-organizativa que nos querem vender como regionalização. De nada vale criar estruturas semelhantes à Madeira e Açores quando, por exemplo, os espaço aéreo português é gerido com Lisboa como pilar deste sistema de gestão actual. A Madeira e os Açores têm limitações a nível de expansão dos seus corredores a´reos porque são gerios em Lisboa e na óptica do famoso hinterland alfqacinha. E tanto os Açores como Madeira de nada se servem do seu estatuto político para confrontarem esta nova problemática, que tem importantes funções na cadeia logística, por exemplo.

    Para o Norte conseguir fugir à lógica centralista lisboeta, não basta a ANA ser gerida a partir do Porto. Tem que ser gerida sob uma lógica aberta e concorrencial, coisa que a regionalização não resolve os problemas. Apenas o agravam, pela compra do silêncio por parte das admnistrações centrais. O problema está na falta de abertura dos mercados e não apenas detenção do voto e respectivo poder político.

    Pelo contrário, nas sociedades de hoje, quantos mais lugares elegíveis pior o funcionamento dos mercados, logo gestão estatista e sempre decorrente da caça ao contribuinte e não mola para o desenvolvimento. Implantar a regionalização é assegurar mais poder aos burrocratas do costume, dominados pela lógica estatsta e corporativa. Ou seja, no fundo, é redestribuir apenas poder tecnoburocrata, aumentando os poderes da admnistração pública, pois hinguém quer perder poder. A sociedade civil seria a principal vítima de uma regionalização. A prova evidente está nos exemplos da Madeira e dos Açores.

    Quando me apontam os exemplos do exterior, eu digo apenas o seguinte: conhecem alguma sociedade latina onde a regionalização funciona favor da sociedade civil?

    É que de nada vale quererem usar exemplos de países onde existe elevada administração pública mas existe também mecanismos de controlo por parte da sociedade civil, destes mesmos poderes regionais. E mesmo alguns exemplos, como a Dinamarca, a lógica é retirar poderes às regiões e os concentrar a nível central, decorrentes das chamadas economias de escala, como eles gostam de o dizer.

    Não existe nenhum país do mundo onde a regionalização existe na lógica que em Portugal o querem fazer crer. Quase todos os países europeus têm problemas internos a nível da chamada legitimidade nacional. Desde a Dinamarca até à Inglaterra, os países estão em acelerada dissolução. É que há cada vez mais problemas económicos decorrentes de uma maior integração económica mundial que os países são incapazes de responder. Daí que a lógica é a criação dos chamados poderes transnacionais e a tentativa de sobreviver neste processo económico através das especifidades locais. Nomeadamente através da chamada política de clusterização nacional. Até na Suécia tal acontece, quando os locais se apercebem que, mortos os seus porta-estandartes na industria automóvel, se especializam em nichos de mercados p4recisamente neste sector industrial. No caso sueco, em motores de carros, por exemplo.

    O Norte tem alguns cluters mas incipientes. E são incipientes porque as decisões tomadas em Lisboa o prejudicam. Começa logo pelo preço da energia eléctrica, um dos componentes maiores da estrutura de custos da industria moderna e de capital intensivo. Como o sul é incapaz de produzir energia eléctrica a custos competitivos, como o Norte, a industria do Norte sofre a desvantagem de subsidiar o sul, pagando preços mais altos do que os custos de produção poderiam permitir. Só aqui o Norte é prejudicado pelo sul “marroquino”.

    Mas há mais. Como os custos do Estado são cada vez mais elevados, é a Norte que os custos maiores destes novos custos mais se sentem. A industria do Norte, além de se reconverter sob uma tempestade económica internacional, tem que erigir vantagens competitivas, sob a forma de margens financeiras maiores, num contexto de custos artificiais mais elevados. Podemos falar nos custos e descontos para a Seg. Social, como no custo da água, electricidade, telecomunicações, etc. A industria do Norte sofre choques externos e internos. Claro que as reconversões demoram tempo mas com esta pressão sobre os seus custos, é impossível assegurar a viabilidade económica quando existem artificialismos a empolarem os seus custos operativos.

    Para cúmulo da estupidez imposta por Lisboa está na subida artificial do salário mínimo. É claro que não é bom apenas cobrar o salário mínimo e até podem dizer que se as empresas não conseguem pagar o salário mínimo não merecem sobreviver. Isto na teoria é fácil de o dizer. E afinal eu sou a favor da existência do próprio salário minimo. Mas quando se vive uma crise económica internacional de elevada profundidade, impor uma subida dos custos salariais muito acima da produtividade só provoca desemprego. Porque os demais custos operativos também sobem bastante, asfixiando as já periclitantes margens operacionais das empresas. Quando tudo sobe e as vendas não têm a mesma subida no nível de preços, as empresas fecham.

    O problema é que os empregos destruídos, dos tais do salário minimo nacional ou pouco mais, não voltam mais. E aquelas gentes, acima dos 45 anos, que trabalham neste tipo de industrias, acabado o fundo de desempego, ficam na miséria, porque não econtram outro emprego. E entretanto vai-se destruindo as bases de uma clusterização integrada, mas que não pode reconverter-se atempo, porque entretantto, os betinhos a sul acham que estas empresas não merecem sobreviver. Mas quem tem 50 anos e não tem mais subsídio de desemprego, vive de quê? Para os betinhos teóricos, façam o favor de estudar com alguma acuidadde o que se está a passar no Vale do Lima, do Vale do Ave e do Sousa. E vejam a miséria que se está a agravar porque não se criam empregos para os que estão a sert destruídos.

    Ora o Norte precisa de instrumentos políticos que entendam os problemas fundamentais económicos do seu tecido produtivo. E só o conseguirá com a Independência e não a regionalização. A menos que pensemos que iremos transformar o Norte nuns novos parasitas, como a Madeira ou Açores.

    O Norte precisa de evitar o que se sucedeu no mundo anglo-saxonico: que é reconverter as suas industrias para as de maior valor acrescentado e não os destruir, só porque os salários actuais são baixos. Lisboa pode pensar que vamos ter fábricas de chips no Norte mas só tal acontecerá se for um processo de baixo para cima e não de cima para baixo. A falência da antiga Siemens, depois Infeneon, mostra que só os subsídios não chegam para construir um cluster. É preciso mais. Muito mais que meros subsídios.

    O Norte não precisa de meros subsídios. Não. Precisa de tempo e estruturas políticas que compreendam que os seus clusters estão em crise e a tentarem sobreviver e mudar num contexto de díficil ambiente exterior. O caso do sector do calçado mostra que são precisos anos para fazer tal reconversão.E é preciso tempo, mas os betinhos de Lisboa acham que o que é preciso é acabar com essas empresas. E os desempregados? r4esposta desses novos tótós: subsídios de desemprego. Mas quem irá pagar esses subsídios de desemprego? E durante quanto tempo?

    O Norte não pode ter gente com 50 anos, que estão desempregados e sem subsídio de desemprego, com uma má perspectiva de vida. E o centralismo alfacinha, assente na sua teoria da parasitagem, só leva a que o Norte sofra mais do que devia. Mas isto só se resolve com a Independência, não com regionalizações que são apenas delírios artificiais de quem quer voltar a ter no Porto, aquilo que perdeu para Lisboa.

    anti-comuna

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  39. JoaoL permalink
    28 Dezembro, 2009 17:12

    Esta conversa de Lisboa contra o Porto e vice-versa só serve para o jogo de certos senhores (tipo Pinto da Costa) que lucram com estas guerrinhas parvas e infantis.

    Lisboa tem obras megalómanas sim senhor, mas o Porto também. Veja-se a Casa da Música que ultrapassou tudo, prazos, custos, birras, etc. e que no fim ficou com com vários ‘problemas’ ( não é possível realizarem-se espétaculos de ópera, por exemplo, porque não tem fosso para orquestra … )

    E o Aeroporto Sá Carneiro que está sobredimensionado até lá para 3027, porque os meninos “mereciam” um aeroporto melhor que o de Lisboa e fizeram um enorme estardalhaço até a ANA desistir por cansaço.

    Além disso o Porto está muito mais bem servido de acessos e de vias de cintura que Lisboa, logo, qualidade de vida.

    Eu não sou de Lisboa nem do Porto, mas acho que se está a fazer um jogo que interessa a muitos que não interessam nada.

    O importante é que nós somos um país bastante homogéneo e devemos dar graças por isso. Somos o país mais antigo da Europa com as mesmas fronteiras! Falamos todos a mesma língua! Etc.

    Os problemas do país são os que todos sabemos. Governo ( ou desgoverno ), economia,…

    Sejam amiguinhos….

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  40. honni soit qui mal y pense permalink
    28 Dezembro, 2009 17:12

    ó … eu sou de Lisboa mas não podia estar mais de acordo consigo

    podem devolver os subsidios de desemprego da malta daí e os rsi tb ?

    a gente assim compra 3 red bulls air race do camandro … e mais os os pasteis de belem certficados e as miúdas do elefante … temos um cluster do fdap

    querem a auto europa ?

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  41. Galécia permalink
    28 Dezembro, 2009 17:14

    «Sabe porque é que no Distrito de Viseu se votou contra a Regionalização? Porque, desde sempre, sabemos que, se Lisboa a nós pouco nos diz; o Porto, então, nada seria capaz de fazer pelo desenvolvimento do interior do País (mal por mal, antes Pombal, diz o nosso Povo!). O Porto o que quer mesmo, são «Casas da Música» e afins para dizimar o depauperado erário público!
    Tudo o resto é, como em Lisboa, «paisagem para passar o Fim-de-Semana!»

    é por pensarem assim que praticamente acabarão por se extinguir. por alguma razão tras-os-montes e alto douro se estão a transformar num deserto humano apesar do enorme potencial que tẽm. “mal por mal, antes Pombal, diz o nosso Povo – diz enquanto houver povo, coisa que não durará muito tempo a deixar de existir.

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  42. honni soit qui mal y pense permalink
    28 Dezembro, 2009 17:22

    o cluster daí é o quê afinal ?

    as tripas ? as francezinhas ?

    ó pá estamos todos é fodidos, se a Isabel dos Santos não nos compra esta merda , para poder ir pagando as prestações sociais dos Nossos deserdados da terra que um dia saem das favelas … do aleixo tb

    metam lá a regionalização no saco e vamos lá é a estudar a serio , a ser indispensáveis como bons técnicos… e a ir fuçar em Angola, no Dubai ou aonde der para tirar rendimento desta vida … os ianques e brits fuçam na Saudi Arabia em compounds fechados … porque são bons profissionais … aqui só prosperam aqueles encostados aos Orçamentos do Estado ou Autarquias … o resto finge que vive e conta …

    ainda alguns vão ter saudades do tempo em que de G3 na mão defendiam qq coisa de lógico … apesar de errado no tempo … toca é a estudar a sério e ir lá daqui para fora …

    aqui … vemos todos os dias na tv que é só “merdinhas” de eventos é que estão a dar para “fingir” que Portugal está no mapa …

    está é no mapa da chulice turistica e do trafico de droga e de gajas para o putedo … isso sim

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  43. honni soit qui mal y pense permalink
    28 Dezembro, 2009 17:24

    43

    trás os montes e douro … é pasto para resorts no futuro … amigo

    isso é o destino de socretino que nos governa … isso e as eolicas da martifer

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  44. Lisboeta permalink
    28 Dezembro, 2009 17:26

    No ver destes bimbos a coisa é assim :

    Lisboa não pode receber fundos do QREN.

    Lisboa não pode receber fundos do Estado.

    Lisboa não pode receber fundos de Empresas.

    Lisboa não pode fazer nada.

    O porto, pelo contrário, já pode ter acesso a tudo isto.

    Aliás, no ver dos bimbos, o resto do país tem uma espécie de obrigação histórica de contribuir para o bem estar dos bimbos.

    Tem também o dever de lhes prestar vassalagem.

    Tem também de ter medo que eles “se levantem”.

    Não pode correr o risco de a bimbalhada um dia pedir a independência, o que seria uma pena.

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  45. 28 Dezembro, 2009 17:33

    O AC,

    você também está a divagar !

    Como indiquei no link, a reestruturação do tecido produtivo a Norte está em marcha e já se nota nas estatísticas de 2007 e 2008. Precisamente porque o modelo de alavancagem lisboeta faliu. Não esquecer que Lisboa concentra 2/3 do crédito privado…

    e relativamente ao emprego, é simples: Basta que a economia pratrocinada pelo Estado (administração pública, EDPs, banca, etc) deixe de criar ofertas de emprego apenas em Lisboa.

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  46. anti-comuna permalink
    28 Dezembro, 2009 17:35

    “o cluster daí é o quê afinal ? ”

    Existem alguns clusters no Norte que têm futuro. A começar pelo têxtil e a acabar no calçado. Mas que precisam tempo. Tempo e poderes públicos que os compreendam e não os atrapalhem.

    No passado houve um cluster da energia, que Lisboa acabou por destruir em 75. Só as vantagens competitivas das potencialidades energéticas permitiam ao Norte beneficiar de uma almofada que lhe permitiria aguentar os choques externos de um modo mais atempado. Mas não. Qual foi a lógica centralista, após o 25 de Abril? Nacionalizar tudo e gerir isto tudo a partir dos interesses, recém instalados, do Sul.

    O problema é que o Michael Porter veio a Portugal dizer umas verdades de La Palice mas que depois só algumas alminhas levaram a sério. Mas não faltam estudos de economistas alemães a mostrarem o porquê que o mundo anglosaxonico está errado. Brenner, por exemplo, ná lógica alemã, não se farta de publicar coisas que os nossos decisores públicos nem devem conhecer. (um exemplo: http://www.informaworld.com/smpp/content~content=a768573160 )

    Esta crise está a ser um poderoso incentivo aos demais países para analisarem com atenção a reconversão alemã. De facto, apesar de tudo, é a Alemanha o país mais forte, que se dá ao luxo de querer construir um supermarco, porque o seu tecido produtivo se está a reconverter. Mas é um processo que demora tempo e demorou tempo. Desde a crise de 91 que a Alemanha se virou para um tipo de pensamento diferente daquele importado dos USA e do RU. Quando essas sociedades se regozijavam com os aparentes sucessos económicos, cuspindo no modelo alemão, que diziam que estava esgotado, hoje descobrem que perderam músculo industrial e a ilusão financeira do crédito lhes matou o bhom tecido produtivo.

    E o Norte precisa de entender que é o modelo alemão que está certo e não o lisboeta/casino financeiro. Mas é preciso que os decisores políticos entendam os problemas do Norte. E não uma imagem do Norte, criada em Lisboa, que depois nos atrofia. Essa é a pura verdade.

    anti-comuna

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  47. anti-comuna permalink
    28 Dezembro, 2009 17:39

    “Como indiquei no link, a reestruturação do tecido produtivo a Norte está em marcha e já se nota nas estatísticas de 2007 e 2008.”

    Está em marcha desde 1978. O Norte tem as suas industrias em profunda reconversão, desde pelo menos 1978.

    Mas o problema é que se está a destruir muito mais que a reconstruir. A prova disso está nos próprios números oficiais do desemprego. Mas se incluirmos as gentes que já nem empregam procuram porque não se cria trabalho para elas…

    Ou o Norte acorda ou vamos pagar bem caro deixarmos a política económica nas mãos do… Grupo Espirito Santo. É tão simples como isto.

    anti-comuna

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  48. Anonimix permalink
    28 Dezembro, 2009 17:59

    Este lisboeta (46), não é lisboeta, é benfiquista.
    Se o clube fosse Sport Madeira e Benfica, era madeirense.

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  49. 28 Dezembro, 2009 18:21

    José Silva (#36),

    “Se substituir no seu texto RedBull por Regionalização, tem conclusão idêntica.”

    ??????

    “O seu relativismo é prejudicial. Este caso, mesmo que menor, confirma a regra. O relevante é a regra e não o caso. A sua argumentação é tristemente lisboeta…”

    Leu bem o que escrevi? Não só esta, mas a posta que acima linkei?

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  50. Taparta permalink
    28 Dezembro, 2009 18:27

    Bimbos do Porto, sois uns alarves!

    Estes regionalistas só falam do Porto. Isso não é regionalizar. O que que querem é mudar a capital de Lisboa para o Porto.

    E os transmontanos? E os beirões? E os Alentejanos e Algarvios?

    Cambada de ursos

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  51. 28 Dezembro, 2009 18:28

    Ac,

    O Norte vive no sector dos Bens e Serviços Transaccionáveis. Lisboa vive dos não transaccionáveis (Adm pública, banca, comunicações, média, gestão da energia, representação das multinacionais). Alem do maisa sua rentabilidade baseava na alta alavancagem (2/3 do crédito concedido). Este modelo faliu desde 2007. Por isso o PIB do Norte começou a aproximar-se do PIB de Lisboa a partir dai, como refere a Lusa no artigo que linkei. Evidentemente que não se consegue recuparar apenas em 2 anos, uma tendência que dura há décadas. Mas o Norte está e sempre esteve no caminho certo, uma economia baseada no verdadeiro capitalismo, shumpetereano, tipo alemão. Por exemplo a Alert exporta serviços de alguma tecnologia para meio mundo, tem menos de 10 anos de existência e uma dimensão equivalente à Unicer. E lá está, nada deve de favores à administração central ou local. Eis a história recente do sector do calçado:

    Nicolau Santos no caderno de Economia do semanário Expresso do passado sábado:
    .
    “Uma história de sucesso”, um extracto:
    .
    “Nos últimos anos, o sector português de calçado protagoniza uma relativamente desconhecida história de grande sucesso. A revolução aconteceu quando a indústria se viu confrontada com a saída massiva das grandes empresas internacionais de calçado como resultado das profundas alterações do mercado mundial, nomeadamente a queda das últimas barreiras ao comércio e a afirmação de grandes países produtores como a China. Ao contrário do que poderia ter acontecido, os produtores nacionais de calçado reagiram. Reequiparam tecnologicamente as suas empresas, orientaram-se para segmentos de mercado de maior valor acrescentado (Portugal apresenta uma forte especialização no segmento do calçado de couro e, dentro deste, no calçado para senhora, segmentos tendencialmente de maior valor acrescentado) e, em vez de aceitarem ser meros replicadores de modelos concebidos por quem os subcontratava, muitos deles criaram as suas próprias marcas…”

    http://balancedscorecard.blogspot.com/2009/12/nao-e-novidade-para-este-blogue.html

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  52. 28 Dezembro, 2009 18:34

    Caro LR,

    A sua abordagem é bizantina !!!! Por muito que o RBAR seja «Circo» inútil e caro, o relevante é o padrão de comportamentos da administração central. Afirmar que este caso não é importante é errado. PMF e AAlves dizem o mesmo mais acima. Parece mesmo o enganado: O detective não conseguiu a prova definitiva da infidelidade e o enganado nega todos os indícios. Ou melhor parecem os pobres socráticos que não querem interpretar todos os indícios de vigarice e incompetência do engenheiro ao domingo. Enfim.

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  53. Jorge Paulo permalink
    28 Dezembro, 2009 18:38

    O problema do Norte é o problema de Portugal: uma politica economica baseada no chicoespertismo, baixos salários, e pouca formação. Quem é o homem mais rico de Portugal? Américo Amorim. Ganhou o dinheiro aonde? na industria? não . Na especulação financeira. O 2º mais rico? Belmiro Azevedo. Ganhou o dinheiro aonde? Na industria? não. A Sonae industria está praticamente falida. Ganhou o dinheiro com especulação financeira, e com os supermercados. E os industriais do Norte dos texteis e do calçado ganharam fortunas com trabalho infantil, e subempreiteiros que eram familias inteiras a trabalhar para eles em garagens, e vãos de escadas. Quando vieram os chineses, as empresas foram praticamente todas à falencia, mas eles continuam a comprar carrinhos de 150 mil euros porque foram dezenas de anos a encherem o bandulho. Mas os outros, os que trabalhavam pra eles estão ou no desemprego, ou na miséria, porque agora nem a hipotese da emigração teem. Portanto, este é o retrato do Norte e do Portugal do seculo XXI: um País à deriva, que só vai parar no fundo do mar. Por isso, acho toda esta polémica desnecessaria, mais um sintoma daquilo que nós somos: uns provincianos, que nunca mais aprendemos a separar a arvore da floresta.

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  54. smile permalink
    28 Dezembro, 2009 18:39

    O Porto faz ao norte o que Lisboa faz a todo o país, saca o dinheiro todo em seu proveito, e o resultado é a transformação do país num deserto com dois pequenos oásis, verdadeiras ilhas de corrupção e trafico de influências.
    Tal como uma prostituta Lisboa também tem o seu chulo que se chama Porto.
    Os nossos políticos dizem assim: vamos fornicar 1000milhões de euros em Lisboa, surge logo uma voz: – Então também temos que fornicar 330 milhões no Porto.
    O Porto vive do erário público como Lisboa e não consegue produzir lideranças tal como o resto do país. Os notáveis do Porto resumem-se ao Presidente do FCP e as suas aventuras com uma ou outra tripeida ( não confundir com tripeira ).

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  55. 28 Dezembro, 2009 18:49

    De facto no Porto há alguma imitação de Lisboa. Porem em muito menor escala e não representativa da economia. Portanto, 5556= banalidades.

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  56. 28 Dezembro, 2009 18:54

    55=56= banalidades.

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  57. Jorge Paulo permalink
    28 Dezembro, 2009 19:03

    #58 José Slva Mais um que só vê a arvore; ainda por cima tem a mania que é esperto. Parece mesmo quase um “homem do norte”.

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  58. anti-comuna permalink
    28 Dezembro, 2009 19:04

    “Por isso o PIB do Norte começou a aproximar-se do PIB de Lisboa a partir dai, como refere a Lusa no artigo que linkei. ”

    Cuidado com os raciocinios conjunturais e não estruturais. Há outra coisa (se bem que Vc. concorda comigo, mas outros podem não compreender a súmula do problema). O Norte vai criar muitos empregos no sector dos serviços, muitas vezes não associados a bens transaccionáveis. Marketing, publicidade, promoções comerciais televisivas, etc. são tudo serviços que serão cada vez mais integradas nos bens chamados transaccionáveis. Sem falar nos tradicionais contabilidades e consultoria, por exemplo.

    Vc. quer referir especificamente ao sector rent seeking. Esse sim, está em maus lençois mas não descure o poder de, coercivamente, o poder político em Lisboa parasitar o resto do país para manter as suas mordomias. Quer um exemplo banal e ilucidativo? A RTP!

    O Norte vai ter que aumentar e muito o sector dos serviços, mas que são integrantes dos tais bens (ou serviços) transaccionáveis.

    Esta crise afecta sobretudo o rent seeking e como o Norte está em reconversão, aparentemente, mas só na aparência, é que o PIB a Norte se aproximou de Lisboa. Aliás, meta-lhe uma análise a 13 anos, como o próprio artigo o mostra, o Norte foi o que mais empobreceu.

    Esta reconversão dos chamados sectores tradicionais implica destruir muito emprego que não é assimilável pelos serviços. Isto é dramático, que tem de ter uma resposta por parte da sociedade. A lógica deveria ser criar mais condições para que surjam empresas em garagens. Como antigamente. (A Microsoft não nasceu numa garagem? Não é silicon valey uma meca das empresas nascidas em garagens? Que cá são denegridas?)

    É que eu, por muito que deseje, não poderei meter um ex-operário fabril numa produtora de conteúdos, por exemplo. Por muito que o deseje, eu sei que é quase impossível. E esta gente (que comigo trabalhou, por exemplo, pois fui operário fabril na mocidade) não consegue dar o salto. Nem com formação enlatada lá vai. O mercado de trabalho olha para as ditas Novas Oportunidades e sabe que é lixo propagandístico.

    Que empregos vamos criar para integrar socialmente e economicamente aqueles que, com 50 anos, toda a vida trabalharam na industria e agora não têm empregos? Só através de muitos outros empregos, ditos mal pagos. Ou vamos meter um ex-operário fabril a desenhar peças de avião? Está tudo maluco.

    anti-comuna

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  59. Jorge Paulo permalink
    28 Dezembro, 2009 19:17

    #60 Anti-comuna Em Portugal já se estava com grandes dificuldades para criar novos empregos nos serviços para recem licenciados. Agora imagine-se o que se vai fazer com mais de meio milhão de pessoas desempregadas, com idades na maior parte das vezes superiores a 45 anos e sem capacidade nenhuma de receberem formação porque passaram a vida a fazer trabalhos rotineiros, e mal remunerados. Essa é a grande tragédia social que nenhum politico ou comentador tem coragem de abordar. O que vai ser a vida dessas pessoas quando deixarem de ter direito ao magro subsidio de desemprego? As mulheres não podem todas ir trabalhar a dias, e os homens engraxar sapatos.

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  60. anti-comuna permalink
    28 Dezembro, 2009 19:34

    “O que vai ser a vida dessas pessoas quando deixarem de ter direito ao magro subsidio de desemprego? As mulheres não podem todas ir trabalhar a dias, e os homens engraxar sapatos.”

    Esta realidade já acontece. Ainda a semana passada soube que um casal sobrevive com o trabalho de limpeza a dias num condominio de um prédio. E estamos a falar de pessoas saudáveis e com vontade de trabalhar. Mas sobrevivem à custa dessas duas horas diárias e das ajudas dos seus filhos. O que em termos sociais é dramático. Aquela gente não consegue compreender que têm que ser ajudados pelos filhos, quando toda a vida fizeram o contrário e até consideram normal.

    Estes dramas, ao contrário do que Vc. pensa, já é comum. Tão comum e tão envergonhado, que só quem tem confiança com aquelas pessoas, consegue descobrir o drama das suas vidas. E não é um locutor de TV ou um estatistico que vai conseguir com que aquelas pessoas se abram e mostrem a miséria económica em que vivem.

    Só quem por lá anda e consegue aceder ao que por debaixo das telhas se passa pode contar. Infelizmente, toda a vez que me desloco a determinadas zonas, sinto uma tristeza pessoal enorme. Porque são pessoas que comigo conviveram, seja na escola ou até no trabalho. São as minhas gentes. Glup!

    anti-comuna

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  61. 28 Dezembro, 2009 19:56

    José Silva,

    “A sua abordagem é bizantina !!!! Por muito que o RBAR seja «Circo» inútil e caro, o relevante é o padrão de comportamentos da administração central. Afirmar que este caso não é importante é errado. PMF e AAlves dizem o mesmo mais acima. Parece mesmo o enganado: O detective não conseguiu a prova definitiva da infidelidade e o enganado nega todos os indícios.”

    Oh homem, eu não estou preocupado em comprovar algo (a “infidelidade”) que para mim é um dado adquirido há muito. Mas das más intenções podem às vezes decorrer benefícios. E terem levado daqui o “estafermo” da RBAR é um deles. A minha dúvida é que o “nosso” poder local saiba aplicar os recursos em algo que valha a pena (vg., a lutar pela autonomização do ASC).

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  62. zangado permalink
    28 Dezembro, 2009 20:29

    Em Lisboa, como em qualquer lado, há gente inteligente e informada que sabe que o resto do País, principalmente o Norte (incluindo o Porto e a região até Aveiro e Viseu), é sistematicamente discriminado, desviando-se descaradamente verbas destinadas a esses locais para a zona de Lisboa, como acontece com as verbas do QREN. Infelizmente, há outros ignorantes e malcriados que, lá por essa cidade ser a capital, acham bem que o resto do país seja prejudicado em seu benefício.Ora, a mentalidade tradicional lisboeta é caracterizada pela inveja e pelo servilismo com os superiores e pelo despotismo para com os “inferiores” como consideram os outros portugueses da “província”, incluindo o Porto, criticando os valores, formas de falar e de pensar dos outros e considerando-se um modelo a seguir. Como as várias televisões estão lá instaladas vemos e ouvimos os comportamentos, vocábulos e sotaque lisboetas a imperar nessas televisões e a colonizar o resto dos habitantes, desde as aldeias do interior às cidades desse interior ou do litoral.
    Quem não aceita esse colonialismo e imperialismo centralista só tem duas hipóteses: ou se mantém submisso (vendendo-se a troco de lugares na política e administração) ou, então, começa a pensar que afinal a unidade nacional não existe e que Portugal Norte é o nosso futuro e Lisboa e arredores fiquem sózinhos ou com o sul. Da maneira que isto está, regionalizar já não chega, é preciso autonomia e até autodeterminação. Assim Lisboa fica como quer e as pessoas do Norte poderão viver melhor sem serem dirigidas por governos estrangeiros de Lisboa, como tem acontecido.Dantes não havia esta forma de pensar mas têm aumentado os partidários desta solução, que libertará certos comentadores malcriados acima do Porto e do Norte; eles que fiquem com Lisboa e que nos deixem de vez em paz!

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  63. Aperta-me as mamas permalink
    28 Dezembro, 2009 20:40

    Anti-comuna, você é mesmo tótó…
    Mercado, mercado! O Sr. Belmiro queria entrar nas comunicações móveis e inventou a Optimus.
    sujeitou-se ao mercado e falhou. Ponto. então engendrou outra forma (assume o papel de “secretaria”). Ponto outra vez. Agora diga lá o que quiser. Deram-lhe a chance (e este deram já é ser muito optimista) e não conseguiu ser competitivo. Logo, como sempre cá na santa terrinha, procurou a primeira brecha no sistema para se tornar monopolista e eliminar a cancorrencia. Ponto ainda outra vez. É este o liberalismo que defendem?

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  64. Lisboeta permalink
    28 Dezembro, 2009 21:18

    Diz o Zangado :

    “Em Lisboa, como em qualquer lado, há gente inteligente e informada que sabe que o resto do País, principalmente o Norte (incluindo o Porto e a região até Aveiro e Viseu), é sistematicamente discriminado, desviando-se descaradamente verbas destinadas a esses locais para a zona de Lisboa, como acontece com as verbas do QREN.”

    O que é que não existe no norte ?

    O norte e o porto têm :

    – Autoestradas tão boas ou melhores que Lisboa.

    – Unidades de Saúde (hospitais e unidades de saude familiares) muito melhores que em Lisboa. Não há práticamente nenhum concelho à volta do porto que não tenha um Hospital e várias Unidades de Saude construidas para o efeito.

    – A maior concentração de estabelecimentos de ensino universitários do país.

    – Unidades de investigação.

    – A maioria do investimento estrangeiro é desviado para o norte, em detrimento dos concelhos à volta de Lisboa e do Sul.

    A questão do investimento no norte é uma treta e uma falácia e uma mentira repetida até à exaustão para enganar parolos e sacar dinheiro dos impostos das pessoas do Sul.

    O que esses gaijos querem é que Lisboa seja asfixiada e seja impedida por decreto que competir com e de se desenvolver, como ficou provado com a porcaria das avionetas.

    Ou seja, não pode receber verbas do QREN, que têm de ir todas para o norte e para a bimbalheira, não pode receber verbas do orçamento que têm de ir todas para o norte e para a merda da bimbalheira, e não pode fazer pela vida porque isso seria competição com a merda do norfte e a merda da bimbalheira. Ou seja, Lisboa e o Sul teriam de baixar as calças e pôrem-se de cu para o
    ar virados para o norte.

    Mas o que essa gentalha de merda não diz é assim : nós vamos pagar as autoestradas que os Lisboetas pagaram e os Lisboetas vão começar a não pagar impostos, uma vez que as verbas têm de vir todas para norte.

    E diz mais o Bimbo Zangado :

    “… (o norte) começa a pensar que afinal a unidade nacional não existe e que Portugal Norte é o nosso futuro e Lisboa e arredores fiquem sózinhos ou com o sul. Da maneira que isto está, regionalizar já não chega, é preciso autonomia e até autodeterminação. Assim Lisboa fica como quer e as pessoas do Norte poderão viver melhor sem serem dirigidas por governos estrangeiros de Lisboa,”

    Meu amigo, eu como Lisboeta ponho-o já à vontade : por mim, que não preciso de bimbos para nada, e até gosto tanto deles como de bostas, vocês são livres de se porem ao fresco e de irem chular os Galegos, se eles deixarem. Como você estou-me a cagar para Unidade Nacional, desde que isso signifique ser escravo de bimbos como você.

    Era um favor que me faziam irem para a puta que vos pariu e deixarem de chular os impostos que que eu sou obrigado a pagar.

    Lisboa precisa urgentemente de escolas decentes, de hospitais decentes, de mais 2 pontes, de mais linhas de metro, de melhores infraestruturas nos concelhos à volta e não temos nada disso porque andamos a sustentar chulos a norte do mondego

    Capice ?

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  65. Anónimo permalink
    28 Dezembro, 2009 21:24

    Ó das mamas, você percebe tanto de mercado como qualquer peixeira.

    Uma OPA é uma brecha no sistema?

    Você julga que está a falar de futebol ou quê?

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  66. Anónimo permalink
    28 Dezembro, 2009 21:47

    Ó chuleco lisboeta, mas por acaso não te passa por essa cabecinha pequenina que os fundos do QREN que tinham de ir para lisboa já foram todos gastos meu tótó?

    Por mim dou-te a independência toda que queres parolo. Depois não venhas é chorar pelo dinheiro dos impostos dos 70% de população que permitem o desvario e as vaidades dos lisboetas.

    Bem podes servir de gare para o teu TGV malandro

    «O norte e o porto têm :

    – Autoestradas tão boas ou melhores que Lisboa. Anda à A3!

    «- Unidades de Saúde (hospitais e unidades de saude familiares) muito melhores que em Lisboa. Não há práticamente nenhum concelho à volta do porto que não tenha um Hospital e várias Unidades de Saude construidas para o efeito.»

    Também só deves conhecer Lisboa e Porto. E vens com uma venda…

    «- A maior concentração de estabelecimentos de ensino universitários do país.» Queres dar mais pérolas a mais porcos?

    «- Unidades de investigação.» Idem

    «- A maioria do investimento estrangeiro é desviado para o norte, em detrimento dos concelhos à volta de Lisboa e do Sul.» Mentira!

    O que esses gaijos querem é que Lisboa seja asfixiada e seja impedida por decreto que competir com e de se desenvolver, como ficou provado com a porcaria das avionetas.

    Os números do desenvolvimento por regiões dizem-te exactamente o contrário. Até dizem que o norte é a 2ª região que mais contribui para o PIB e a que tem pior nível de crescimento – 65% da média da união europeia.
    A Madeira, que tem o menor contributo para o PIB, é a 2ª região mais rica de Portugal.

    «Ou seja, não pode receber verbas do QREN, que têm de ir todas para o norte e para a bimbalheira, não pode receber verbas do orçamento que têm de ir todas para o norte e para a merda da bimbalheira, e não pode fazer pela vida porque isso seria competição com a merda do norfte e a merda da bimbalheira. Ou seja, Lisboa e o Sul teriam de baixar as calças e pôrem-se de cu para o
    ar virados para o norte.»

    De cu para o ar andam vocês desde sempre, chulos.

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  67. portodocrime permalink
    28 Dezembro, 2009 22:24

    ouvi dizer que num raio de 3km em redor do terreiro do paço,
    trabalham 30.000 funçionários públicos.
    30.000?
    fôsgaçe.

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  68. Aperta-me as mamas permalink
    28 Dezembro, 2009 23:23

    Ó Lisboeta,
    Você é completamente parvo ou que?
    Claro que no Norte há muita coisa… Feita com sangue suor e lagrimas e com um terço do custo das merdocas que vocês aí fazem. Sabe que a mesma unidade de saúde ou escola sai 3 vezes mais cara na Região de Lisboa e Vale do Tejo, ó tótó! E mesmo assim, com três vezes mais dinheiro, pouca coisa fazem. Sabe porquê, porque tem a cambada toda para sustentar. Olhe bem para o PIDDAC, seu tótó. Mas com olhos de ver. faça contas.
    Quanto ao anónimo das OPAS, é ainda mais palerma. Olha lá, haverá algum idiota que venha aqui a este blogue e que não saiba perfeitamente o que é uma OPA o que representa para a economia de mercado e o caralho mais velho. Vê lá se entendes… o que está em questão não é a OPA, é o funcionamento distorcido do liberalismo. Otário.

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  69. 29 Dezembro, 2009 00:25

    Declaração de interesses: sou algarvio de nascimento e sou contra a regionalização; não faço parte da função pública.

    Dito isto, concordo no essencial com as propostas vertidas no post de LR e que, a meu ver, importa discutir:

    1 – Desassociar o ASC da ANA gerando mercado onde hoje ele não existe, proposta que já teve aliás manifestações públicas de interesse por parte de Belmiro de Azevedo o que indica potencial de negócio e contraria certas alarvidades que se ouvem quanto ao suposto inevitável défice de exploração do ASC.

    2 – Desmantelar, de imediato, o Instituto do Turismo de Portugal como um passo muito importante para a concretização da mui necessária extinção do Ministério da Economia.

    Estas duas “pequenas” medidas fariam muito mais pelo Norte e por Portugal que boa parte da tralha guterrista e socratina “conseguiu” até hoje.

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  70. 29 Dezembro, 2009 00:44

    O que o Anti-Comuna – salvé pela sua sempre estimulante companhia! – defende aqui nestes comentários, nomeadamente o das 4:56 pm, não é um programa para um Estado do Norte. É um programa para o Estado de Portugal. A “centralização de Lisboa”, as “decisões de Lisboa”, as “escolhas de Lisboa”, não são de Lisboa, são as decisões do governo português.

    As políticas idiotas, as sobrecargas absurdas sobre o custo do factor trabalho em plena crise recorde de desempregados, as escolhas abstrusas de prioridades (TGV, NAL), a “fé” infinita na intervenção pública que, à beira do abismo, nos atira com “mais do mesmo em maior quantidade”, é tudo isto que tem que ser mudado. A Norte, ao Centro e a Sul.

    Uma língua comum, a prática inexistência de dialectos, uma cultura identitária de mais de oito séculos sem nunca ter dado lugar à criação de “regiões”, a que propósito nos levaría agora a destruir aquilo que nós temos e muitos gostariam de ter?

    É de política que necessitamos de discutir e escolher. Não de “engenharias” administrativas. Se escolhermos políticas correctas as assimetrias, naturalmente, irão reduzir-se. Basta que deixem o engenho dos empresários (do Norte, especialmente) funcionar. Menos conversas de “criação de clusters” à la Pinho ou à la Porter. Menos subsídios mas mais incentivos (não, não é contraditório!). Chega de provincianismos bacocos. Ouçam (leiam) o Anti-Comuna.

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  71. Lisboeta permalink
    29 Dezembro, 2009 01:22

    Mamalhudo

    “Sabe que a mesma unidade de saúde ou escola sai 3 vezes mais cara na Região de Lisboa e Vale do Tejo, ó tótó! E mesmo assim, com três vezes mais dinheiro, pouca coisa fazem.”

    Nâo sei porque há muito que não vejo nenhuma unidade de saude ser feita nem escola. Mas sei que são feitas aí.
    As unidades de saude aqui funcionam quase todas em predios de habitação… já há muitos anos…

    Quanto é que custou o “metro” do porto para além do previsto ? Quantos é que andaram a comer disso, nomeadamente em cartões de credito ? E a Casa da Musica ?

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  72. Não Interessa permalink
    29 Dezembro, 2009 04:09

    Este retard do Lisboeta continua a chamar chulos aos outros quando é a região de lisboa que recebe 70% dos fundos. É de imbecil ou é de imbecil? Depois diz-nos que temos auto-estradas, hospitais e universaidades – OBRIGADO – Quer dizer que mesmo sem os fundos e estruturas que são sistematicamente canalizados para Lisboa…

    “Lisboa ficou com 70% das verbas de apoio ao turismo” in JN

    a região consegue ter estruturas tão boas ou melhores que a capital do império. Quem anda a passar do orçamento então? Quem anda a chular o resto do país? Atrasado mental do caraças..

    “Por último, analisando as proporções das comparticipações em função das verbas de investimentos com candidaturas aprovadas, constata-se, ainda, que o distrito de Lisboa é o único em que a comparticipação do Turismo de Portugal excede os 50% do investimento elegível para os incentivos. Enquanto que, por exemplo, o instituto apenas comparticipa 5% dos investimentos no Porto ou 4,5% em Faro, no caso de Lisboa, 54% das verbas necessárias para os investimentos turísticos são asseguradas pelo organismo público. ”

    Andamos a brincar com estes parolinhos o mais que viajaram foi até ao Seixal para ver os treinos da Instituição..

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  73. anti-liberal permalink
    29 Dezembro, 2009 05:38

    .
    O confronto entre os poderes de Lisboa e Porto não podem ser analisados com tanta leviandade. São sociedades estruturalmente diferentes que muito dificilmente tenderão a convergir.
    Estamos numa fase em que o povo do norte, embora mais bimbo, começa a “sentir” que está a ser enganado e a começar um estado de revolta. Tal como a seguir ao PREC, essa reacção tende a alastrar e há-de chegar às Beiras – Viseu – e a Lisboa. Mas o Minha não alinha com o Porto e essa província devia chamar-se o celeiro da Nação.
    Lembrei-me agora do travão de Rio Maior e há muito para estudar do que aí aconteceu.
    Mas agora a guerra é outra e nem sequer há tropa, fandanga e sem o ser, metida no assunto. Isto é, se calhar também hão-de querer molhar a sopa mas os motivos são outros – agora é o Povo com fome e a sentir-se gozado.
    Não vivo cá mas regresso logo que tal se dê. Pode dar jeito, pelo menos, para dar umas bofetadas.

    Nuno

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  74. honni soit qui mal y pense permalink
    29 Dezembro, 2009 10:11

    muito pouca coerência afinal …

    primeiro havia diferenças entre o norte e o sul , agora está tudo tramado para conseguir empregar os desempregados de 50 anos e os jovens ( burros com cartão de eleitor ) que saem das universidades.

    Norte e Sul completamente f……

    modelo alemão ? o que é isso ? as maquinetas que os chineses ainda precisam e que ainda não conseguiram copiar para manter niveis de 11% de crescimento ao ano

    falam de fundos e trapalhadas … clusters … o inimitável de facto e por acaso da natureza , e ainda não copiados é de facto a merda do turismo , os vinhos e pouco mais …uns queijos e umas trapalhadas de denominação de origem não copiadas em Guangzou ou Xiniang

    o destino a sério era de facto estudar, constituir um tecido minimal empresarial de topo naquilo que reduzida investigação tecnologica lusa conseguisse promover , o resto é formar bons técnicos e ir para fora do País ganhar a vida

    de resto aqui ficam os velhos reformados , e os empregados do turismo e dos mall do amorim e quejandos , lá para fora vai o resto da população activa fuçar

    queriam um império ? ora aí têm no que deu

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  75. 29 Dezembro, 2009 11:19

    caro 76,

    a sua visão pessimista é claramente lisboeta. aqui a Norte não faltam PMEs que os chineses não conseguem imitar: Alert, Efacec, Ndrive, Bial, etc. Portugal é ainda viável. Venha ao Norte. É preciso é acabar com o pensamento lisboeta, claramente insustentável e irrealista.

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  76. Lisboeta permalink
    29 Dezembro, 2009 11:55

    Não Interessa

    vai mamar meu. O norte leva quase todas as verbas. Diz-me lá o que é que nâo se fez aí.

    Torno-te a dizer : aqui ao lado de Lisboa há um concelho, Sintra, que é o 2º maior do País, com 500 mil habitantes, completamente esquecido pelo Governo, e que recebe um milésimo do que recebe a Tripalheira. Sintra é contribuinte liquido e as suas gentes trabalham para encher os cus gordos dos bimbos. Andamos aqui há 20 anos a clamar por um Hospital, porque o unico que temos fica a 10 kms, serve 800 mil pessoas, e quando lá vamos estamos horas para sermos atendidos. E o que se passou ? O Governo em vez de fazer justiça e contruir a merda do Hospital que tanta falta nos faz, vai fazer um mega Hospital em Vila NOva de Gaia, que já tem um e está paredes meias com vários.

    Ou seja, o Hospital de Vila Nova de Gaia vai ser construido com dinheiros ROUBADOS aos Sintrenses e às pessoas do Sul. O mesmo se está a passar com o hospital do Seixal.

    O Investimento estrangeiro, e a criação de clusters é tudo desviado para os bimbos. Está a acontecer isso com as eólicas, com a nova fábrica de bateria para carros eléctricos,etc..

    Nunca vi um investimento em unidades de ensino, de investigação, de coisa nenhuma por parte do Governo Central, em Sintra.

    Vocês são chulos !!!!!!!!!!

    E por falar no turismo, compara o que a Bimbalheira contribui para o Estado e para os vossos cus gordos de bimbos e o que a Região de Lisboa contribui. Se Lisboa é a principal REgião de Turismo do País, porque é a que mais dinheiro gera, tem de receber mais, como é que tu querias que fosse, meu bimbo ?

    José Silva

    “a sua visão pessimista é claramente lisboeta. aqui a Norte não faltam PMEs que os chineses não conseguem imitar: Alert, Efacec, Ndrive, Bial, etc. Portugal é ainda viável. Venha ao Norte. É preciso é acabar com o pensamento lisboeta, claramente insustentável e irrealista.”

    Pois, aqui na região de Lisboa, tb temos PMEs que os chineses não conseguem imitar, só algumas : Hovione, Novabase, YDreams, outSystems, etc..

    Repito novamente o que disse :

    A questão de que o norte é esquecido pelo Estado é FALSA ! É uma MENTIRA repetida pela bimbalhada até à exaustão para parecer verdade, e para justificar a CHULICE e o ROUBO de dinheiros publicos, por parte dos bimbos, ao resto dos Portugueses, nomeadamente dos dos Sul.

    Os bimbos não pagam portagem em várias auto-estradas, não querem pagar, e aqui na REgião de Lisboa, e na zona de SEtúbal, uma zona com altos indices de desemprego, as portagens vão subrio já a partir de Janeiro.

    Os bimbos são chulos, e são vigaristas por natureza !

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  77. honni soit qui mal y pense permalink
    29 Dezembro, 2009 12:02

    caro 77, vejo bem daqui as fabriquetas aí a fecharem tal como por todo o lado … ponha lá os seus desempregados do Norte na Efacec , Alert , Ndrive a ver se deixamos de pagar o subsidio de desemprego sff

    pessimista !!!???

    realista amigo , e português já agora

    é ver como as empresas fecham e já não abrem mais porque os empregos foram para leste ou para a asia , e como a fantochada da formação não consegur suster os niveis de desemprego

    acha que meia duzia de empresas vão segurar os 10 % de desempregados ou os idiotas estagios na função pública do socretino para os jovens mortos de fome licenciados … mesmo aí no seu dito Norte optimista , sustentável e realista

    e quando a carga fiscal para sustentar os rsi e os subsidios de toda esta gente , mais as obras faroonicas for INSUSTENTÁVEL , para onde você acha que vai a Efacec , a Alert , a Ndrive ?

    PME`s estão a morrer , em Portugal não têm á atracção pelo risco sobretudo nas novas gerações , ninguem quer ter empresas e empregados a não ser os colossos da distribuição e os nababos do turismo e quejandos , o resto é um rol de chatices

    Portugal é viável se os portugueses perceberem que têm de bater com os cornos nos livros , e estudar a sério , não nestas merdas que apenas servem para contentar os paizinhos que votam e se contentarem em depositar os filhos nos extracurriculares até ás 19 horas … meia dúzia de empreas de topo que possam haver não empregam esta multidão … há que ser mesmo bom e ganhar o posto de trabalho onde houver … e se tiver de ser em Angola , na Arabia Saudita ou no Dubai … seja

    no aleixo ou vale do ave deve haver muito optimistas tb como você

    o barco é o mesmo , ou caimos na real e enfrentamos os problemas ou afundamos … todos

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  78. Jorge Paulo permalink
    29 Dezembro, 2009 12:33

    #79 Finalmente alguem com bom senso. 100% de acordo.

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  79. 29 Dezembro, 2009 16:52

    Caro 79,

    O meu Morte é lamurioso, mas sustentavel e empreendedor;
    Os 4 milhoes de emigrantes pelo mundo tem origem a Norte;
    Não falta nortenho emigrados em Lisboa;
    No Norte não se reclama por aeroportos, TGV ou outras obras faraónicas;
    O Norte e o Centro tem balança comercial equilibrada. Lisboa não.
    Lisboa tem 2/3 do crédito privado em Portugal;
    A Norte pede-se que Lisboa nos para de roubar futuro, oportunidades, quadros, negócios, e já agora RBAR.
    A Norte sempre houve desemprego acima da média.
    O Norte está a aproximar-se da média nacional desde 2007. Lisboa também. Isto é, o Norte melhora, quando Lisboa já não pode prosseguir o seu modelo de economia alavancada… Por sua vez, o PIB de Lisboa começou a regredir desde 2007.

    O Norte já vive como vive há decadas e estando mal tem sobrevivido. A crise e a descrença apenas é novidade para lisboetas.
    O desemprego e empobrecimento só é novidade para os distraidos e provincianos lisboetas que julgavam que iriam ser uma capital mundial…

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  80. 29 Dezembro, 2009 16:57

    A crise actual representa o fim das economias alvancadas com excesso de crédito investido em bens e serviços não transaccionáveis. Lisboa representa isso em Portugal. Lisboa tem 2/3 do crédito privado. Lisboa é a sede da administração pública e das empresas com patrocínio estatal.

    No Norte e Centro exporta-se. Há PMEs que fabricam e exportam. Há fornecedores de serviços que exportam. Quando não há trabalho emigra-se, para Lisboa, litoral, Europa ou cria-se negócios. Aqui ainda há capitalismo e não os neo-liberalismos das PPP.

    É óbvio que o desalento vem dos que tinham excesso de expectativas. É a vida.

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  81. honni soit qui mal y pense permalink
    29 Dezembro, 2009 17:14

    81

    caro amigo , você está a ver as coisas mesmo ao nível do Estádio do Dragão , eu cá português me confessei .

    não alimento paranóias como aquela que lhe tolda o raciocinio …

    se acha isso , muito bem !!!!

    peçam lá a secessão , deitem lá um tiro de canhão no forte sumter do governo civil local e resolva lá as suas chatices … não mande cá para baixo os seus deserdados do aleixo e vale do ave , ponha lá esse pessoal na Efacec , Alert e Ndrive

    tenha um bom ano e relaxe que a malta a sul da sua baraca , não tem dois chifres e come erva , olhe que trabalha como você tem familia e paga impostos

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  82. honni soit qui mal y pense permalink
    29 Dezembro, 2009 17:18

    82

    espero que não esteja desalentado aí dentro do BPP do Norte , é no que dá o excesso de expectativas

    esqueceu-se da malta laboriosa das Ilhas … comé ? tb são culpados do credito mal parado ?

    o sul começa aonde ? queriamos pôr uma placa tá !!!

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  83. honni soit qui mal y pense permalink
    29 Dezembro, 2009 17:19

    tenham juízo e vejam as coisas como deve ser

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  84. JoaoL permalink
    29 Dezembro, 2009 17:21

    A Efacec parece-me bem. Também ha outras, claro.

    A Alert foi feita com dinheiro DADO pelo governo socialista, e até se começou a investigar como foi dado e depois parou tudo e esqueceu. A seguir talvez tenham pernas para andar, porque além de “trabalharem” para a “nossa” Saúde, também começaram a vender qualquer coisa para fora ( unidades de saúde de um estado do Brasil e também algumas unidades em Itália, que eu saiba ).

    Quanto ao governo, ele “trabalha” em Lisboa, mas os ministros são muitos deles do norte ( o engenheiro, o das finanças, etc. ). Se eles coçam para dentro é por culpa dos que os lá puseram ( tanto dos que votaram neles como dos que nem se deram ao trabalho de lá ir… ).

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  85. 29 Dezembro, 2009 17:53

    JoaoL,
    Conhece a história da raposa que dizia que as uvas eram verdes ?

    honni soit qui mal y pense,
    Quando se prova que há portugueses de 1ª e de 2ª, já somos todos portugueses, não é ? Fuga para a frente, não é ?

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  86. Pax Julio permalink
    29 Dezembro, 2009 18:15

    Duas clarificações:
    – A casa da música não tem fosso para orquestra, necessário para a ópera, porque isso prejudicaria a acústica para o outro tipo de actividades. No Porto, porque felizmente ainda alguma da forte cultura musical que existia no princípio do século XX, preferiu-se um equipamento excepcional (ao melhor do mundo) para algumas actividades, do que razoável mas incluindo ópera – para a qual haveria salas sempre bem melhores na cidade.

    – O Aeroporto Sá Carneiro não tem excesso de capacidade – a 2ª fase de expansão está prevista para 2011.

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  87. Pax Julio permalink
    29 Dezembro, 2009 18:22

    Eu, que sou de Beja, acho incrível que exista gente em Viseu ou Braga que acredita que o Porto é centralista.

    Hão de me dizer que ministério ou organismo público tão centralista está sedeado no Porto… o único que conheço, o AICEP, está no Porto apenas no papel pois tem a sua direcção…em Lisboa.

    E as gentes e políticos do Porto, não estando a isso obrigados, têm lutado pela linha do Tua, pelo Metro e linha do Minho, pelas ligações rodoviárias a Bragança, pelas SCUTs em Aveiro e Minho, pela desconcentração das decisões pelo país, e pela adopção de modelos de concorrência em vez do compadrio estatal centralista.

    O problema destas personagens é outro: não suportam que num regime de real concorrência entre as cidades-região, o Porto lhes possa ser superior.

    E ironia das ironias, não perceberam ainda que Braga e Viseu fazem parte da Área Metropolitana que vai de Viseu a Viana, e que tem como núcleo o Porto. Papalvos.

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  88. Não Interessa permalink
    29 Dezembro, 2009 19:07

    E não é que o jumento continua a dizer que o Porto recebe muito quando se lhe mostra que Lisboa recebe 70% dos fundos e já aqui lhe mostraram a contribuição da zona Norte para o PIB.

    Arre que “Lisboeta” é atrasado mental.

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  89. Lisboeta permalink
    29 Dezembro, 2009 21:40

    Pax Julio

    acredito tanto que sejas de Beja como eu seja padre. E se és, és uma alentejano burreco. Quer dizer, vens para aqui defender o que não é teu ? Deixa estar que a bimbalhada está-se a preocupar muito com o Alentejo e como os alentejanos. Aquela gentalha bimbalhoca só não vos suga se não puder. Aquilo é tudo merda meu. Abre os olhos.

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  90. Não Interessa permalink
    30 Dezembro, 2009 00:26

    Que imbecil. Um salva de palmas para este animal, se faz favor!

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  91. Pax Julio permalink
    30 Dezembro, 2009 10:58

    Caro ‘lisboeta’,

    Quem me suga são os canalhas de Lisboa (leia-se Estado Central, não o povo lisboeta). E o Porto tem feito muito mais para defender um país livre e com desenvolvimento harmonioso do que Lisboa. E nesse sentido, sim, defende o Alentejo.

    Lisboa-cidade até na região de Lisboa e Vale do Tejo é centralista. É por isso que Sintra não tem nada do que referes. Até na região de Lisboa, é Lisboa que tem que ter tudo. Basta ver que as duas universidades públicas da região estão em Lisboa-cidade. Não podia estar uma delas em Sintra, como exiges?

    A única coisa que Lisboa defende fora das suas fronteiras é a margem sul do Tejo. O resto é tratado como colónia.

    Eu sou português e não gosto de ver Portugal a ser tratado como colónia de Lisboa. E se os nortenhos lutam contra isto, não vejo porque motivo não deverão ter a ajuda de Alentejanos como eu. Juntos somos mais fortes. E sinceramente, até Lisboa teria a ganhar em juntar-se a esta luta. Talvez ajudasse a acabar com aquele 3º mundo que é a Amadora e Almada.

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  92. Pax Julio permalink
    30 Dezembro, 2009 11:03

    O facto é que se 70% dos apoios foi para Lisboa, nenhuma outra região teve direito à sua justa parte. Todo o Portugal-Colónia foi prejudicado.

    Mas eu percebo o teu problema com ter Alentejanos a coincidir com o ponto de vista do Norte. Quando o país se juntar contra o gamanço de Lisboa, acaba-se a mama.

    Dá jeito dizer que só os nortenhos protestam. Mas isso não é verdade. No Alentejo protesta-se e no Algarve protesta-se muito – mas o Algarve não tem voz. Neste país da treta, só o Porto tem voz, e só às vezes.

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  93. honni soit qui mal y pense permalink
    30 Dezembro, 2009 15:35

    87

    vozes de burro não chegam ao céu …

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  94. honni soit qui mal y pense permalink
    30 Dezembro, 2009 15:37

    Se a Grécia entrar em bancarrota, Portugal não dura mais que umas semanas. E continua-se a discutir uniões de facto e casamentos?

    De acordo com as notícias desta semana, o governo está empenhado na actualização do regime jurídico do casamento. O PSD está empenhado em ouvir escutas telefónicas para aferir o carácter moral do primeiro-ministro. O PCP e o BE estão empenhados em que os mesmos magistrados que não conseguem guardar o segredo de justiça possam ter acesso às contas bancárias de qualquer pessoa, e a persigam se acharem que ela tem mais dinheiro do que devia. O CDS-PP está empenhado em tornar-se imprescindível nos jogos políticos da Assembleia da República. E os deputados estão empenhados em insultarem-se uns aos outros.

    Se me permitem, e se não os distraio demasiado destes afazeres, gostava de recordar aos nossos governantes uns pequenos detalhes. 548 mil portugueses estão desempregados. Cerca de 1,850 milhões de portugueses recebem pensão de velhice, 300 mil recebem pensão de invalidez, e 380 mil recebem o rendimento social de inserção. Para apoiar estes 3,078 milhões de portugueses, trabalham somente 5,020 milhões de portugueses. Por sua vez, a remuneração mensal média de um trabalhador, depois de impostos, está algures entre os 720 e os 820 euros. Na população activa, por cada pessoa com um curso superior, existem duas pessoas que têm menos do que a quarta classe.

    Talvez estes detalhes da vida das pessoas não sejam demasiado importantes para quem tem o olho na Europa. Mas, em Outubro, Portugal só exportou 2856 milhões de euros em bens; importou 4502 milhões. A riqueza que produzimos num ano não chega para pagar o que devemos aos estrangeiros. De bons alunos vaidosos nas cimeiras internacionais, seria bom que os nossos líderes se preparassem para o novo papel de convidado que foge para a casa de banho quando se aproxima um credor.

    Quatro países na UE estão com problemas financeiros semelhantes aos de Portugal, de acordo com as taxas de juro que têm de pagar aos credores. O Reino Unido e a Irlanda responderam com medidas dolorosas, que na Irlanda incluem cortes no salário dos funcionários públicos até 20%. A Grécia e a Itália, tal como Portugal, preferem assobiar para o lado. Os especuladores já começaram a atacar a dívida grega e fala-se do risco iminente de bancarrota do país. Se a Grécia cair, Portugal não dura mais que umas semanas.

    Eu sei que, infelizmente, muitos comentadores estão há décadas a anunciar o fim da nossa economia, pelo que os governantes estão habituados a ignorar estes avisos. Mas depois de olhar para estes factos, como é que quem jurou servir Portugal pode passar o tempo a distinguir uniões de facto e casamentos, ou obcecado em saber se José Sócrates trata o amigo por “Mando” ou “Varinha”?

    Ricardo Reis

    Professor de Economia, Universidade de Columbia

    JORNAL I | 12.12.2009

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  95. honni soit qui mal y pense permalink
    30 Dezembro, 2009 15:38

    87

    suponho que os 5,020 milhões que trabalham são os do seu bairro

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  96. Pax Julio permalink
    30 Dezembro, 2009 17:30

    JoaoL, a Alert está nos EUA, Brasil, Africa do Sul, Malásia, Indonésia, Singapura, Arábia Saudita, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Holanda e Eslováquia.

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  97. honni soit qui mal y pense permalink
    31 Dezembro, 2009 18:29

    diga lá á malta da Alert para empregar os 600 e tal da Delphi da Guarda que “Hoje” ficaram no desemprego

    foram fazer o que para esses países todos ?

    a Guarda é aonde ?

    bom ano para todos os desempregados … do Norte ao Sul , a Alert vos arranjará ocupação certamente

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  98. zangado permalink
    1 Janeiro, 2010 22:00

    O comentador que se intitula “lisboeta” só sabe insultar o que mostra o seu baixo nível cultural e de educação. Faz inúmeras afirmações, claramente falsas, sobre o Norte e o que aqui existe ou não, e acha que Lisboa, Sintra e outros concelhos vizinhos pouco recebem e deviam receber muito mais! Como pode ser tão ignorante se basta consultar os dados oficiais deste governo para perceber as gritantes e ofensivas disparidades na atribuição das verbas do estado e da União Europeia, não respeitando as regras para a sua distribuição e aplicando quase todo o dinheiro possível em Lisboa e arredores. Qualquer habitante informado do Norte, Alentejo , Algarve e Ilhas sabe isto, como qualquer lisboeta que seja sério. Mas esse não sabe consultar uma estatística e não sei como consegue ver o que não existe. O que há de bom no Norte é quase tudo à nossa custa, com poucas verbas públicas e sem comparação possível com o que os governos têm sempre aplicado em Lisboa. Como não tem argumentos credíveis, refugia-se nos insultos alarves do bas-fond lisboeta que se compraz em imitar ou frequentar.
    Com gente desta não há diálogo possível, pois o pior cego é o que não quer ver. Quanto à sua linguagem, denota claramente falta de educação, típica de um pataqueiro que diz pagar impostos que vêm para o Norte, o que só pode ser verdade para alguém completamente fora da realidade portuguesa. Gente dessa laia não merece resposta!

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  99. José PEDRO permalink
    4 Janeiro, 2010 16:36

    ´E PREECISO ACORDAR O REGIONALISMO NAS PESSOAS ;

    QUE SEJA COM A “CAUSA ” DO RED BULL OU OUTRA O MAIS IMPORTANTE É POR NOVAMENTE O REGINALISMO NA ORDEM DO DIA A TODOS OS NIVEIS ;

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