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Outro instrumento do centralismo – o Magalhães

29 Dezembro, 2009
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F. é proprietário de um estabelecimento de equipamentos de escritório – mobiliário e produtos informáticos de grande consumo – numa pequena cidade do interior. Crianças e jovens em idade escolar eram os destinatários de grande parte das suas vendas. Com um empregado e o apoio da patroa na gestão administrativa, tinha a estrutura q.b. para levar o negócio a bom porto.

Há cerca de ano e meio as vendas de computadores começaram inexplicavelmente a baixar. E vieram continuamente a deslizar para os valores quase nulos de agora. Motivo: as centenas de milhares de Magalhães distribuídos gratuitamente nas escolas, em proveito exclusivo da J.P. Sá Couto.

As vendas de material informático de F. resumem-se agora a software e a pequenos componentes e equipamentos periféricos. Há 6 meses dispensou o empregado e neste ano lectivo mudou o filho de um colégio particular para a escola pública. Poupou nas propinas e ainda ganhou um Magalhães. Tem em stock alguns PCs que já são monos e que teria dificuldade em escoar, mesmo gratuitamente. Não conhece ninguém com filhos que não tenha Magalhães em casa: os que comprariam computador se não fosse oferecido e os que jamais pensaram em adquiri-lo.

Faça-se a extrapolação deste caso a nível nacional e imaginem-se os negócios destruídos, o desemprego criado pelo Magalhães e a irracionalidade pedagógica de viciar prematuramente crianças em joguinhos imbecis. Entretanto, a facturação da J. P. Sá Couto , para onde se transferiram os negócios de centenas ou milhares de PMEs, subiu em 2008 mais de 1.000%. Esta empresa não disponibiliza as contas no seu site, mas se considerarmos que o grosso das suas vendas decorrem do projecto Magalhães, isto significa, na prática, que a maior parte da sua produção é subsidiada. Ou seja, o valor acrescentado que a empresa gera (o seu contributo para o PIB) é seguramente negativo. Se a isto somarmos os empregos destruídos, o panorama é ainda mais negro.

O centralismo também passa por aqui, por uma economia crescentemente planificada, tanto mais pobre quanto mais dirigida e sujeita aos caprichos pseudo-modernistas de um 1º ministro de cariz fascizante.

78 comentários leave one →
  1. 29 Dezembro, 2009 00:27

    É bestial, de besta, o que este minino de oiro tem feito pelo país. Um jovem conhecido meu estabeleceu-se com uma empresa de venda de material de informática e consultadoria em escolas e empresas, em sociedade com outro jovem. O pai foi seu fiador, pessoa de poucas posses. Este jovem (trabalhador!) garantia, desta forma, o seu sustento. Tinha planos para se emancipar economicamente dos pais e possivelmente casar e constituir um núcleo familiar.
    Há uns meses foi forçado a encerrar as portas do seu negócio. O pai, seu fiador, arca com as prestações mensais ao banco. Instala-se uma desesperança neste jovem. Felizmente, teve o apoio dos pais (volta a viver em casa).
    Este é um caso que conheço bem.
    Quantos casos destes existirão pelo país? Seguramente, muitos.

    É, claramente, TERRORISMO!!!

    Um escândalo!

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  2. carlos graça permalink
    29 Dezembro, 2009 00:29

    Excelente análise.

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  3. 29 Dezembro, 2009 00:37

    «uma economia crescentemente planificada e sujeita aos caprichos pseudo-modernistas de um 1º ministro* de cariz fascizante»
    Estava a ler o texto, ali pelo meio comecei a ver um procedimento que me lembrava de algum modo um regime do antigo Leste europeu.
    Pese a minha antiga tendência para votar no PS.
    Vejamos o que aqui temos, para lá do texto:
    “PEQUENOS MAGALHÃES”
    Novos Magalhães só depois da Páscoa de 2010. Um peculiar método de ser português: amadorismo e improviso nos mais altos níveis da administração/governo. Dos custos do novo equipamento escolar e das deficiências com que foi aplicado, sem uma adequada preparação dos professores e das instalações eléctricas de muitas escolas.
    Estranha forma de governar em Portugal, neste caso ao nível de dois ministérios, Educação e Finanças, sob a batuta do respectivo primeiro-ministro.
    Mas estamos em Portugal. Um processo desta envergadura teria num país normal, levado a um prolongado trabalho de reflexão (concluir pela vantagem do objectivo), de estudo (aplicação nas salas de aulas e custos, quer da adaptação das escolas quer do equipamento), um ano de preparação das instalações e de formação dos professores, seguido da sua implementação com os alunos. E de uma introdução anual no orçamento do Estado, evitando assim o resultado criado, quer com a União Europeia (ausência de um concurso internacional), quer com as escolas (sem o equipamento no início das aulas).
    Mas o Governo é grande e o Improviso o seu profeta.
    A bem do Regime.
    * Paulo Rangel, qualificou há dias o PM como um adolescente.
    Temo bem que isto, mais imaturidade e incompetência, tenha sido apanágio de não poucos PM do reino.
    PS: últimas: nos Açores, tem havido crianças a vender os Magalhães por cinco euros.
    Very peculiar, Portugal.

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  4. tric permalink
    29 Dezembro, 2009 00:39

    “Rezemos para que a Grécia não caia e para que Sócrates sofra um acidente e saia do cockpit.”

    http://o-lidador.blogspot.com/2009/12/tgv-e-nuvens-negras.html#links

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  5. 29 Dezembro, 2009 00:55

    Os xuxas sabem-na toda. Descobriram uma excelente maneira de agradar à populaça: dar computadores. Os alunos ficam contentes, porque enquanto estão a mexer naquilo não têm de estudar. Os pais ainda mais, porque enquanto os filhos estão entretidos não os chateiam. É só vantagens. Parvos são os professores que ainda andam nas escolas a tentar ensinar alguma coisa. Vale mesmo a pena, com a concorrência desse computador é o mesmo que tentar vender gelo no árctico.

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  6. 29 Dezembro, 2009 00:55

    4 # Tric

    Um AVC vinha mesmo a calhar.

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  7. Cfe permalink
    29 Dezembro, 2009 00:56

    Excelente.

    Fica por explicar como se deu o apoio a instalação de uma grande multinacional de móveis no anterior governo desse senhor: lembro-me de ver num jornal uma notícia de que um viaduto de acesso a uma loja seria pago pelo estado.

    Não sei nada de concreto mas cheira-me a esturro o fato de abrirem 9 lojas em processo subsequente a abertura de uma fábrica sabendo nós da dificuldade que são a abertura de grandes espaços comerciais num país tão pequeno.

    Logo Portugal um país com centenas de pequenas empresas de mobiliário…

    Eu, na minha pequena empresa subsidio com o dinheiro de meus impostos um colega…

    PS 1: O cliente alvo de minhacempresa não é o mesmo da que é referida o caso.
    PS 2: Não tenho provas de nenhum ilicito apenas, e sobretudo, questionamento de opções políticas

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  8. ҈ɒsnoɟ əp oʇuıd səʇɒɹɔoɟ҈ permalink
    29 Dezembro, 2009 00:56

    Mas houve tanto cuidado em escolher a JPSacouto no Norte, carago!
    O que a gente teria de ouvir se fosse a JPMouraria da Amadora…

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  9. ҈ɒsnoɟ əp oʇuıd səʇɒɹɔoɟ҈ permalink
    29 Dezembro, 2009 01:00

    #6 Levy

    AVC não é acrónimo de Acidente Vascular Cerebral?
    Só AV não resulta. É preciso mesmo o C.

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  10. 29 Dezembro, 2009 01:05

    Caro LR,

    Mais um exemplo de uma péssima decisão ainda que, admitamos, tomada com a melhor das intenções (a tal “fé” de que falava num outro comentário).

    Mas não me parece que seja exemplo de “centralismo”. É exemplo, isso sim, de péssimo governo e, no caso, com incidência em todas as micro(nano)-empresas deste país. Só ganhou a J.P. Sá Couto que, por acaso, até tem sede no Porto.

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  11. 29 Dezembro, 2009 01:06

    9 # focrates pinto de fousa

    Precisamente.

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  12. Anónimo permalink
    29 Dezembro, 2009 01:15

    concordo que dar de mão beijada as coisas a determinada empresa é caca. e sacanice sobretudo quando o fim último é viciar os putos na net e criar uma necessidade de consumo que não existia.
    mas …essas crianças a quem deram pcs muito provavelmente não os iriam comprar. e não duram nadinha.

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  13. 29 Dezembro, 2009 01:24

    Caro Eduardo F.,

    Eu quero lá saber se a sede da JPSá Couto é no Porto ou em Vila Real de Stº António. O grande crime foi a machadada no negócio da distribuição de computadores e a uniformização de pôr todas as criancinhas deste país (de)formadas em TICs em vez de aprenderem a ler, escrever e contar. Tudo isto ocorre por força de uma decisão central de um pseudo-iluminado com laivos de modernismo novo-riquista. É centralismo do mais retinto, pouco importando se o beneficiário está a norte ou a sul.
    Ao contrário do que se lê em muitos comentários asininos que por aqui aparecem, a nossa crítica ao centralismo está muito longe de ser “portocêntrica”.

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  14. 29 Dezembro, 2009 01:26

    O PLANO!

    Há Um Plano! Obviamente!

    “O plano persegue dois objectivos: tornar a educação pública mais barata e fornecer mão-de-obra dócil, conformada e ignorante para uma economia centrada em serviços rotineiros, com pouco valor e sem nenhuma criatividade. No mercado mundial globalizado, é esse o papel que cabe a Portugal no concerto das Nações”.

    E as DREs as DGDIC e toda as outras “parideiras de pedagogia” que nascem e medram entre entre o Governo e as Escolas, apenas conseguem sobreviver enquanto esse Plano for executado. Melhor, existem para executar esse Plano. Uma educação pública de qualidade (irrelevante se prestada por escolas públicas ou privadas) tem por missão formar cidadãos esclarecidos. Homens e mulheres com iniciativa, com capacidade de agir, de produzir, de competir, enfim, cidadãos capazes de tomar decisões por si próprios, de se respeitarem, de respeitarem os outros, de lutar pelos seus direitos, de cumprir as leis.
    Ah! E de recusarem a subsidiodependência
    http://www.educacaosa.blogspot.com/2009/12/ha-um-plano-obviamente.html
    A nossa tarefa é a de denunciar e travar a degradação do ensino.

    A venezualização de Portugal tem de ser travada. E tem de ser travada na escola para que o recurso à subsidiodependência, ao conformismo, à mão estendida, ao facilitismo acabe.

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  15. 29 Dezembro, 2009 01:41

    Os portugueses conhecem o percurso “académico” do minino de oiro (…) O tipo está aplicar as suas teorias, sobre o assunto fruto do tal seu percurso “académico” (!), a UM MILHÃO E OITOCENTOS MIL CRIANÇAS E JOVENS PORTUGUESES, envolvendo, directamente, mais de 50% da população portuguesa (dois pais)!

    Se existe sector, em que num qualquer país normal (isto não é um país, muito menos normal), a população imporia que tal NUNCA acontecesse seria o da Educação porque é a base de tudo, de todo o tipo de desenvolvimento social económico cultural. De tudo.

    Afinal, os paneleiros dos portugueses andam é a maltratar e humilhar professores (parece que os únicos preocupados com o total descalabro que se avizinha – QUAL TGV QUAL M**** COMPARADO COM A EDUCAÇÂO) em vez de virem para a rua e espatifarem o minino de oiro e a trupe toda.

    É que AS CRIANÇAS E JOVENS NÃO SE SABEM DEFENDER.

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  16. 29 Dezembro, 2009 02:02

    Caro LR,

    Perdoar-me-á mas não consigo entender porque baptiza de exemplo de “centralismo” (mais) esta idiotice governamental. Uma palermice semelhante poderia ser feita por uma qualquer região ou, até, município ou frequesia. A diferença estaria apenas na escala da coisa o que, em más decisões, concordo, seria uma forma de as mitigar. Mas, mutatis mutandis, o mesmo se passaria nas “boas” decisões quando estivessem em causa “efeitos de escala”.

    Ou acaso estará a defender que o governo central se remeta especialmente (exclusivamente?) às tradicionais funções do Estado? Se está, acompanho-o nessa quest pois é uma discussão fundamental de que muito pouco se fala de forma organizada. Por exemplo, assim como sou favorável à extinção do Ministério da Economia (a que o Turismo de Portugal pertence), também considero urgente o desmantelamento do Ministério da Educação (e não estou a ser excessivo com as palavras) com a correspondente devolução às escolas e aos municípios, do poder efectivo sobre o seu governo, currículo, recrutamento de professores, etc. Com exames nacionais incidindo sobre os “mínimos” curriculares a nível nacional.

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  17. Bimbo permalink
    29 Dezembro, 2009 02:23

    “Com exames nacionais incidindo sobre os “mínimos” curriculares a nível nacional.”

    Organizados pela Associação Nacional de Municípios?

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  18. 29 Dezembro, 2009 02:32

    Bimbo,

    Organizados pelo pequeno núcleo “nacional” a que se reduziria o actual Ministério da Educação.

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  19. Levas permalink
    29 Dezembro, 2009 02:41

    .

    Mais vírgula menos vírgula, mais centro menos períferia, creio que todos quantos têm a cabecinha arrumada estão de acordo.
    O problema é conseguir levar o barco a bom porto e expelir, exterminar os bandos de malfeitores que estão deliberedamente a destruir Portugal.
    Infelizmente, parece só haver uma solução: pegar em armas e destoçá-los.
    É violência? Pois é… E por que não?

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  20. Kowalski permalink
    29 Dezembro, 2009 02:42

    Grandes eventos de propaganda socretinos:
    Um milhão e 250 mil euros foi quanto o estado investiu, há mais de um ano, naquilo que dizia ser um projecto pioneiro, em termos mundiais, no campo das energias alternativas. Um milhão e 250 mil euros para a construção do Parque de Ondas da Aguçadoura. Nós por cá fomos agora ver o que é feito do projecto e que energia foi já produzida através das ondas do mar, 15 meses depois do anúncio.
    http://sic.sapo.pt/programasinformacao/scripts/VideoPlayer.aspx?ch=nos%20por%20ca&videoId=B8244ECD-0190-4E74-AEC6-0B812A31E945

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  21. 29 Dezembro, 2009 02:45

    Caro Eduardo F.,

    “Perdoar-me-á mas não consigo entender porque baptiza de exemplo de “centralismo” (mais) esta idiotice governamental. Uma palermice semelhante poderia ser feita por uma qualquer região ou, até, município ou frequesia.”

    É verdade, mas à pequena escala, a palermice afectaria apenas alguns.

    “A diferença estaria apenas na escala da coisa o que, em más decisões, concordo, seria uma forma de as mitigar. Mas, mutatis mutandis, o mesmo se passaria nas “boas” decisões quando estivessem em causa “efeitos de escala”.

    Quanto maior a escala e portanto o nº de destinatários, tanto menor a probabilidade de haver boas decisões. E a presunção de que se tem a melhor solução que serve a toda a gente, que se é detentor da verdade, é centralismo do mais retrógrado, com laivos de totalitarismo.

    “Ou acaso estará a defender que o governo central se remeta especialmente (exclusivamente?) às tradicionais funções do Estado? (…)”

    Não era esse o objectivo da posta, mas estamos de acordo no essencial.

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  22. Levas permalink
    29 Dezembro, 2009 02:56

    .

    Houve um idiota qualquer que escreveu esta beleza:

    «Legalizar o casamento gay ao mesmo tempo que se afasta a possibilidade de adopção por esses novos casais equivale a querer fazer omeletas proibindo que se partam ovos.»

    O que será que esse louco quererá na dele?
    Será que trolha não percebe que legalizar as duas asneiras é uma bestialidade?
    E o Povo admite isto?
    A tiro, à faca, à dentada, à mocada tem que se acabar com esta sacanagem toda.

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  23. 29 Dezembro, 2009 03:03

    # 16

    Colocar A QUESTÃO ESSENCIAL DO PAÍS nos termos a que a coloca é, no mínimo, idiota.

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  24. 29 Dezembro, 2009 03:05

    # 16

    MUNICÍPIOS? Vive, por acaso, no mesmo país que eu vivo?

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  25. Baptista permalink
    29 Dezembro, 2009 03:10

    Eduardo F.,discordo completamente da sua visão de Ensino.
    Tudo o que depende de autarquias é mediocre,quando não péssimo.
    Gente mal preparada,gente ignorante e larápios com abundância são a substância autárquica.
    Mas nem é por isso.A excelência do Ensino passa por um plano nacional,coordenado e dinamizado por um núcleo de experts,não me refiro á lama do ISCTE.

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  26. 29 Dezembro, 2009 03:15

    Que resta à Europa se não for o Conhecimento? A Cultura das suas gentes? O desenvolvimento de cada país dependerá, totalmente, do investimento BEM DIRECCIONADO que seja realizado na ~base de tudo – NA EDUCAÇÃO.

    Não está em discussão se é pública, privada ou cooperativa. NA EDUCAÇÃO.

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  27. Baptista permalink
    29 Dezembro, 2009 03:18

    Se tiver fundo de verdade…é forte.E a imprensa nem fala nisto.
    http://www.grifo.com.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=287&Itemid=1

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  28. 29 Dezembro, 2009 03:26

    # 26

    A Educação não precisa de mais “espertos”. Necessita que a deixem em PAZ para que os excelentes professores que trabalham nas escolas portuguesas TRABALHEM com os seus alunos. Basta de tanto “espertos” que nunca deram aulas ou se algum dia o fizeram fugiram da sala de aula como o diabo foge da cruz.
    NUNCA um professor (experts da Educação e os seus únicos agentes)desempenharam POR UMA ÚNICA VEZ funções governativas no sector. Qualquer m**** é chamado a falar de Educação. Conhece algum professor a falar de Educação nos meios de comunicação social?
    NEM UM!

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  29. Comentador Acidental permalink
    29 Dezembro, 2009 03:32

    O fantástico é que a venda de portáteis tem aumentado em Portugal. Não creio que essa realidade comova nenhum dos anteriores comentadores ou o autor do post, mas a realidade é que com ou sem Magalhães os computadores vendem-se MAIS agora que dantes.
    E para mim não é preferível que em vez da ser a JPSáCouto a aumentar as vendas fossem empresas chinesas ou coreanas ou americanas (com fábricas na china)a venderem os computadores, a ficarem com os empregos e os lucros, mas enfim, voces lá sabem…
    Agora o melhor dos comentários é o usar computadores sem saber ler ou escrever… o comentador só usa para jogos, right? os putos tb, mas nos intervalos o mensager não funciona só por voz.
    Eu até ia comprar um Vaio pró meu puto, o sacana do socras é que anda a oferecer computadores aos pobres, fdp do xuxa.

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  30. 29 Dezembro, 2009 03:42

    29 # anonimo

    Chapelada. Eu não diria melhor. Na Educação é só treinadores de bancada.

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  31. 29 Dezembro, 2009 03:43

    30 #

    “O fantástico é que a venda de portáteis tem aumentado em Portugal.”

    Ai sim? Então demonstre lá isso.

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  32. Luís permalink
    29 Dezembro, 2009 03:46

    l

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  33. 29 Dezembro, 2009 03:46

    5 euros é quanto vale um computador Magalhães no mercado paralelo

    Há computadores Magalhães a ser vendidos por esse preço na Ilha de São Miguel, Açores, por crianças, ou em troca de brinquedos.

    As crianças que os receberam nas suas escolas, muitas delas oriundas de bairros carenciados, fazem negócio, trocando o computador por dinheiro ou por brinquedos.

    A troca pode ser efectuada por uma bicicleta ou por um carro-de-esferas – disseram algumas crianças à Antena 1 / Açores.

    Quanto ao dinheiro, a venda pode ser concretizada entre os 5 e os 30 euros, porque, disse uma criança ” é para a Mãe fazer a sua vida, para comer ou até mesmo para brincar.
    ww1.rtp.pt/acores/index.php?article=12210&visual=3&layout=10&tm=7

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  34. Anónimo permalink
    29 Dezembro, 2009 04:03

    32.Levy disse
    29 Dezembro, 2009 às 3:43 am
    30 #

    “O fantástico é que a venda de portáteis tem aumentado em Portugal.”

    Ai sim? Então demonstre lá isso.

    Vendas de PC aumentaram 3,6 % no 3º Trimestre deste ano
    por Lusa02 Dezembro 2009

    As vendas de computadores aumentaram 3,6 por cento no terceiro trimestre em Portugal para as 394,5 mil unidades, com a HP a liderar o mercado com 115 mil unidades vendidas, divulgou hoje a consultora IDC.

    Segundo o relatório “IDC EMEA PC Tracker”, foram vendidas no mercado nacional mais 13.800 unidades em termos homólogos, tendo a Toshiba liderado o segmento dos portáteis com 74,3 mil unidades, seguida pela HP com 71.500 unidades.

    No terceiro trimestre deste ano, as vendas de portáteis aumentaram 2,4 por cento e as dos desktop registaram um crescimento de 8,9 por cento, face a igual período do ano passado.

    O director da área de Investigação e Consultoria da IDC, Gabriel Coimbra, sublinhou que apesar do “enfraquecimento das vendas de portáteis devido ao natural abrandamento das entregas dos programas e.Escola e e.Escolinha, o mercado dos desktop mostrou um dinamismo considerável influenciado sobretudo pela entrega das últimas unidades no âmbito do Plano Tecnológico da Educação”.

    No top do ranking da IDC, a HP lidera o mercado nacional de computadores com uma quota de mercado de 29,1 por cento, registando um crescimento de 31,5 por cento, seguida pela Toshiba, cuja quota de mercado é de 18,8 por cento e crescimento de 38,9 por cento face ao terceiro trimestre do ano passado.

    Em terceiro lugar ficou a Acer com 58,6 mil unidades vendidas no terceiro trimestre de 2009, correspondendo a um crescimento de 59,4 por cento, e na quarta posição a JP Sá Couto que cresceu 18,2 por cento, com 42 mil unidades vendidas. A Asus ocupa a quinta posição com 33,7 mil unidades vendidas, correspondentes a uma quebra de 56,5 por cento.

    No segmento de portáteis, a Toshiba liderou o mercado nacional, com uma quota do mercado de 23,4 por cento e um crescimento de 38,9 por cento, seguida pela HP que detém uma quota de mercado de 22,5 por cento e registou um crescimento de 27,1 por cento no terceiro trimestre de 2009.

    Na terceira posição, encontra-se a Acer, que cresceu 52,6 por cento, para 48,8 mil unidades, detendo uma quota de mercado de 15,4 por cento, e em quarto a empresa nacional JP Sá Couto com 37,1 mil unidades vendidas, correspondente a um crescimento de 26,2 por cento e uma quota de mercado de 11,7 por cneto.

    A Asus está na quinta posição, com uma quota de mercado de 10,5 por cento, tendo sofrido uma quebra de 57 por cento, ficando-se pelas 33,3 mil unidades.

    No mercado dos desktop, a liderança coube à HP com 43,4 mil unidades vendidas (39,4 por cento de crescimento), detendo uma quota de mercado de 56,5 por cento, seguindo-se em segundo a Acer, com 9,8 mil unidades vendidas e um crescimento de 104,3 por cento no terceiro trimestre de 2009.

    A JP Sá Couto, na terceira posição, sofreu uma quebra de 19,8 por cento, com 4,9 mil unidades vendidas e em quarto lugar, a Dell, com 4,1 mil unidades, correspondentes a uma quebra de 37,8 por cento.

    Na quinta posição ficou a Targa, com uma quebra de 26,2 por cento nas vendas do terceiro trimestre de 2009, ou seja, 2,9 mil unidades vendidas.

    http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1436933

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  35. levas permalink
    29 Dezembro, 2009 04:10

    .32
    Levy disse
    29 Dezembro, 2009 às 3:43 am

    Se calhar, as grandes superfícies não darão os números exactos, mas lá que se vendem mais PC’s portáteis – vulgo laptops – vendem.
    Se me disserem que, por isso mesmo, se vendem menos computadores de mesa, aí sim, já estamos de acordo – sendo certo que há muita gente que não prescinde dos dois modelos.
    Agora, não nos podemos esquecer que os aumentos devem ser aferidos à nossa escala.
    Pequenina…

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  36. 29 Dezembro, 2009 04:18

    Sociedade Matrix

    Nunca estivemos tão ligados e, no entanto, tão isolados. Perguntar a um jovem qual o meio que usaria para transmitir a outrem as suas ansiedades, medos, alegrias, frustrações, e outros estados de alma, teria como resposta mais que provável – o telemóvel ou a Internet.
    (…)
    Não há escola secundária neste país que não tenha jovens reunidos, nos intervalos, nas zonas de lazer agarrados a computadores e respectivos Messenger ou redes sociais da Internet. Em vez de comunicarem entre si, viram-se para o mundo exterior e estabelecem precárias e virtuais relações com “nicknames” sabe-se lá de onde. Sinal dos tempos. Estamos perante uma situação de patologia social grave que terá consequências funestas, pois criamos indivíduos que perante a fobia do contacto directo privilegiarão sempre um computador que, crêem eles, os liga ao mundo, mas, no entanto, os afasta de quem lhes é próximo. É o paradigma das sociedades futuras – jovens e adultos carregados de “gadgets” que lhes permitem o imediatismo relativamente a acontecimentos e pessoas do outro lado do mundo e, no entanto, profundamente solitários enfiados nas suas casas e/ou escritórios, tele-trabalhando, tele-divertindo-se, “tele-flirtando”, sem os prazeres proporcionados pelo contacto pessoal, com os abraços, os beijos, os risos, os choros e outras formas ancestrais de gregarismo. É o dealbar de uma sociedade Matrix onde tudo, mas mesmo tudo, será virtual.
    http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=528&id=25742&idSeccao=6303&Action=noticia

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  37. levas permalink
    29 Dezembro, 2009 04:19

    .

    E nestas coisas, como sempre, toda a gente se esquece que os PC’s, laptops em especial, são muito mais baratos aqui ao lado, em Espanha, com a vantagem das ofertas que são muitas.

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  38. levas permalink
    29 Dezembro, 2009 04:22

    .

    Agora de porrada para a solução do nosso problema com os chuchas (aqui não!) é que ninguém fala.
    Só conversa e fraca…

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  39. 29 Dezembro, 2009 04:32

    36 #

    “enfraquecimento das vendas de portáteis devido ao natural abrandamento das entregas dos programas e.Escola e e.Escolinha, o mercado dos desktop mostrou um dinamismo considerável influenciado sobretudo pela entrega das últimas unidades no âmbito do Plano Tecnológico da Educação”.

    Este paragrafo diz tudo. Nessas contabilidades entram os computadores oferecidos pelo Governo. Quando pedi para demonstrarem queria saber se as vendas a particulares aumentaram ou não. Se incluem nas contas as “distribuições” dos xuxas ficamos na mesma e não se contraia o que LR escreveu na posta.

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  40. Kowalski permalink
    29 Dezembro, 2009 04:46

    é normal que se vendam mais pc’s agora tendo em conta que o hardware nunca esteve tao barato como agora. basta ver o exemplo dos portateis que ha 4 anos qualquer coisa que fosse entrada de gama cusatava a volta de €1000 e agora por menos de €500 ja podemos adquirir um. E depois existem os magalhaes, e-escolas, etc. etc. etc.

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  41. levas permalink
    29 Dezembro, 2009 04:54

    .

    Então e quando é que a gente vai correr com os chuchas (aqui não, porra!)?

    Levas

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  42. Porrada nesses filhos da puta Já permalink
    29 Dezembro, 2009 06:34

    E já vai tarde!!!!

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  43. 29 Dezembro, 2009 08:00

    Um dia destes, o débil mental apalhaçado que (ainda) temos que aturar vai lançar um programa de fardas em tecido futurista (anti-sujidade, anti-transpiração e bio-degradável). Vai contratar uma empresa têxtil de um “amigo fulano” para produzir o tecido, uma de confecções do “amigo sicrano” para fazer as peças, e uma de eventos do “amigo beltrano” para as sessões de entraga dos “guarda-roupas” standardizados. Vamos assistir à falência daquelas lojas todas que são iguais em todos os centros comerciais. Talvez o comércio tradicional de vestuário resista, para servir os “nerds” que se recusem a usar as tais roupas.

    Mais tarde, o palhaço nojentamente estúpido e a sua pandilha ainda mais burra vão lembrar-se de outra coisa qualquer modernaça e “essencial ao desenvolvimento” para continuarmos neste processo de demência.

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  44. GovernoDeCorruptos permalink
    29 Dezembro, 2009 08:18

    http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio Crespo

    Vejam o crespo a querer fazer a folha ao Cavaco, ao mesmo tempo em que, como fiel serventuário do mano ricardo bosta, quer abrir caminho ao corrupto antónio bosta (escutas tornadas públicas mostarm-no envolvido no boicote ao julgamento da Casa Pia; e todas as semanas se pode ver, sem sombra de dúvidas, da laia que é, na quadratura do círculo, programa da estação do mano).

    Sintomático também que enquanto insinua que o Cavaco poderia ter cometido alguma trafulhice no bpn, vai buscar como exemplo a seguir o soares, que esse sim foi acusado publicamente pelo ditador josé eduardo dos santos de estar envolvido no tráfico de marfim e diamantes em Angola (e de armas, já agora!), sem que este(s) pseudo-jornalista(s) alguma vez se tenham lembrado de perguntar, a tão sinistra e vísivel criatura, qual o resultado do processo (e já agora qual o tribunal) que disse que iria instaurar, ao ditador, por difamação (era o mínimo que alguém honesto deveria fazer!)

    aqui pode-se ver também, mesmo para quem não souber qual foi o pagamento do assassino otelo pelo indulto, a sua participação no entrave ao processo Casa Pia; só para ficar por estes dois casos.

    A rataria sabe que isto está a rebentar (basta mais algum tempo no actual caminho, ou a Grécia dar o berro) e precisam de correr com o fócrates (se o fócrates deixar de ser pm agora, ou qualquer outra coisa relevante no estado, vai enterrar-se nos quilómetros de merda que tem debaixo do pescoço), dizerem “que não foi nada com eles”,”que o animal era feroz e eles não sabiam”, “que até já estavam a mudar e a crise internacional os apanhou desprevinidos”, “que é preciso continuar as reformas já em curso”, para se poderem perpetuar no poder, mas para isso precisam de tirar de lá o Cavaco e ter um chuleco da sua laia, tipo dos dois anteriores.

    E há sempre um canalhita disposto a ajudar: uns artigos contra o fócrates, directos, certeiros, personalizados (como se todo este ps não fosse cúmplice de sócrates… e dos violadores da casa pia também) que, sem que se veja logo, servem para preparar terreno ao bosta e por isso atacam fócrates (e não, no ps não há ninguém preparado para governar, se há coisa que se vê disto tudo é que aquela merda é uma associação de malfeitores duma ponta à outra e que têm de ser todos presos pelos crimes que cometem constantemente e politicamente punidos, em vez de superficialmente reciclados)e assim se troca um corrupto por outro e ainda se tenta remover o entrave que o primeiro-corrupto nunca conseguiu remover, facilitando o caminho ao novo primeiro-corrupto que se quer lá pôr, para que ele se possa perpetuar por muitos e negros anos.

    Já nem sei quem é pior, se os corruptos que (se) nos governam se os canalhas que se aproveitam para irem saltando de trincheira em trincheira, para manterem os privilégios de que gozam face a quem trabalha para sutentar isto tudo. Só a tiro nestes canalhas todos.

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  45. GovernoDeCorruptos permalink
    29 Dezembro, 2009 08:22

    http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio Crespo

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  46. tina permalink
    29 Dezembro, 2009 10:02

    Não há dúvida que é uma competição extremamente desleal. A UE deveria ter atenção a estas situações e neste caso o Estado português deveria ser punido severamente.

    Depois ainda temos de ouvir comentários de que o problema em Portugal é que não há empresários e pessoas com iniciativa. Mas realmente é preciso ser-se muito burro para abrir um negócio em Portugal. Depois disto, nenhuma firma estrangeira de informática investirá aqui. É esta a atitude deste governo em relação à livre inciativa. Muitas outras medidas demonstram o mesmo desprezo pela iniciativa privada dificultando-lhe ainda mais o caminho. AO CONTRÁRIO DE TUDO O QUE SÓCRATES DIZ.

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  47. tina permalink
    29 Dezembro, 2009 10:03

    Bom post LR. Também gostei de o ouvir no Porto Canal.

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  48. 29 Dezembro, 2009 10:08

    “Cariz fascizante” é pouco.
    Como António Barreto, eu tenho mesmo a dúvida se não se trata, pura e simplesmente, de um fascista.
    A História é rica em casos como o deste “parvenu” deslumbrado com o poder pessoal que conseguiu, sem que para isso disponha de quaisquer capacidades.
    Não corram com ele quanto antes e verão a desgraça em que o sujeitinho vai meter Portugal.

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  49. Anónimo permalink
    29 Dezembro, 2009 10:13

    Certamente o governo não contratualizou com a JPSaCouto usando qualquer critério de vantagem ou qualidade empresarial .
    Alguém conhece qual foi o critério ?
    Mas pode -se presumir que uma parte do $$ pago à JPSaCouto escorre por baixo de mão pera os cofres dos partidos e para o bolso particular de alguns .Um negócio honesto lançado por uma pessoa honesta não tem viabilidade em Portugal .Só para quem faz parte desta pandilha de vigaristas .

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  50. 29 Dezembro, 2009 10:16

    Se em vez do Magalhães,
    se distribuissem pães,
    sofria a padaria.

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  51. NunoA permalink
    29 Dezembro, 2009 10:29

    Ridiculo e confrangedor, mas ao mesmo tempo totalmente revelador!
    E claro, é apenas uma opinião! Deixo o link abaixo para análise!

    http://www.guiadastecnologias.com/index/2009/02/20/vendas-de-portateis-em-portugal-dispararam-856-por-cento/

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  52. anónimo permalink
    29 Dezembro, 2009 10:32

    se a ignorância, má-fé e partidarite fossem taxados tinhamos superavit à custa dos laranjas & tangerinas. engolem qualquer aldrabice e ruminam asneira, como se pode ver nas pérolas acima.

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  53. Hawk permalink
    29 Dezembro, 2009 10:34

    O Socrates faz-me lembrar o Afonso Costa. Com votos ninguém o consegue tirar de lá. Gostem ou não, ainda vão ter que o aturar muito tempo.

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  54. Taparta permalink
    29 Dezembro, 2009 10:57

    Os alarves autores deste espaço foram totalmente desmentidos. Alarves e boateiros

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  55. Doe, J permalink
    29 Dezembro, 2009 11:19

    “O centralismo também passa por aqui, por uma economia crescentemente planificada, tanto mais pobre quanto mais dirigida e sujeita aos caprichos pseudo-modernistas de um 1º ministro de cariz fascizante.”

    E assim se justifica a criação de MAIS 5, ou 8, “centralistas(zinhos)” juniors?

    Acrescidos das respectivas cortes porque os centralistas(zinhos) não conseguem, certamente, canalizar a sua divina inspiração sem um “backoffice” que nunca, mas nunca, poderá ser menor que o do centralista(zinho) concorrente.

    Perguntas inocentes, (ou não):

    Que “poleiros” propõe vexa extinguir ANTES de criar estes novos? E quem os paga? Serão os malvados dos centralistas(zões) seniors? 🙂

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  56. 29 Dezembro, 2009 11:22

    Ok, excelente análise. E desta vez a empresa beneficiada é de Matosinhos. Vendo bem as coisas, o Centralismo beneficiou o Porto desta vez.

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  57. 29 Dezembro, 2009 12:47

    Tal como eu já havia afirmado aqui faz mais de 1 mês, meu caro LR:

    http://umjardimnodeserto.nireblog.com/post/2009/11/25/a-ajuda-do-governo-de-socrates-as-pequenas-empresas

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  58. DesconfiandoSempre permalink
    29 Dezembro, 2009 15:25

    #53 NunoA
    Pode ser uma opinião, mas LR prega uma patacoada e chovem impropérios.

    LR desenvolve a análise da venda de pc’s, com base na taxa de crescimento da J.P. Sá Couto e não na quota de mercado, em Portugal.

    LR não indica a taxa de crescimento de vendas,em 2009, quer de desktops quer de portáteis, face a 2008.

    LR não esclarece quantas crianças e jovens abrangidas pelos programa e-Escola e e-Escolinha não teriam acesso a um portátil de gama média ou mesmo de gama baixa. Aliás é a vertente social, a generosidade destes programas que provoca naúseas nos privilegiados. É a vida…

    Deixo os links seguintes, entre outros que encontrei, para análise:

    http://www.idc.com/portugal/press/pr_2009-12-02.jsp
    http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/electronica_de_consumo_desacelera_com_a_quebr_877256.html

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  59. Tribunus permalink
    29 Dezembro, 2009 18:53

    A estupidez do autor dos Magalhães, para alem de um roubo nas contas, è que os miudos, desvalorizam o computador, porque o acham merdoso, ou não tem idade para o mesmo, pelo que se atiraram perolas aos porcos e não vai ser por aqui que vai aumentar o interesse pela informatica e ficam-s e na estupidificação dos jogos!

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  60. Chefe permalink
    29 Dezembro, 2009 22:19

    Não dá para colocar aí no meio os malvados de Lisboa?

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  61. 30 Dezembro, 2009 00:22

    Segundo o Anónimo #26,

    «NUNCA um professor (experts da Educação e os seus únicos agentes)desempenharam POR UMA ÚNICA VEZ funções governativas no sector. Qualquer m**** é chamado a falar de Educação. Conhece algum professor a falar de Educação nos meios de comunicação social?»

    Com a ajuda, preciosa, da wikipedia concluí que, no quadro dos governos constitucionais, dos 19 (dezanove) ministros que sobraçaram a pasta da educação (alguns por mais de uma vez), 14 (catorze) tiveram ou ainda têm uma carreira no ensino como profissão principal, pelo que não vejo como a sua tese se possa sustentar. Só se optarmos pelo raciocínio inverso do que fez.

    À laia de recapitulação, deixo aqui de seguida a lista dos ministros ordenada de forma cronológica descendente. A lista termina com o saudoso Mário de Sottomayor Cardia.

    Isabel Alçada – Professora, escritora e política
    Maria de Lurdes Rodrigues – Professora universitária (ISCTE)
    Maria do Carmo Seabra – Profª. associada Faculdade de Economia – Universidade Nova de Lisboa
    David Justino – Professor universitário
    Júlio Pedrosa – Professor universitário antigo reitor da universidade de Aveiro
    Eduardo Marçal Grilo – Doutourado pelo IST, actualmente administrador da Gulbenkian
    Couto dos Santos – político e gestor
    Manuela Ferreira Leite – economista
    Diamantino Durão – Prof. universitário, ex-Presidente do IST e actual reitor Univ. Lusíada
    Roberto Carneiro – Prof. universitário
    João de Deus Pinheiro – Ex-reitor da Universidade do Minho, político
    José Augusto Seabra – Professor universitário
    Fraústo da Silva – Ex-Director do IST, foi o primeiro Reitor da Universidade Nova de Lisboa
    Vítor Crespo – Professor universitário, político
    Luís Veiga da Cunha – político, foi professor da Academia Militar
    Valente de Oliveira – professor catedrático na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
    Carlos Alberto Lloyd Braga – ex-reitor da universidade do Minho e da universidade do Algarve
    Sottomayor Cardia – político

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  62. 30 Dezembro, 2009 01:29

    # 64

    Não encontro NENHUM professor do sector da Educação na sua lista.

    Esses são professores dos ensinos politécnico e universitário, de outro sector e de outro ministério.

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  63. 30 Dezembro, 2009 01:48

    # 64

    Os Ensinos Básico e Secundário NADA tem a ver com os Ensinos Universitário e Politécnico. Está aí um dos grandes equívocos destes trinta e tal anos. NADA.

    Imagine um professor do Ensino Básico a tutelar o ministério da Investigação e Ensino Superior. Até poderia ser um bom político e ter visão mas dificilmente entenderia o trabalho dum investigador e/ou professor duma universidade.
    Muitos dos problemas do sector dos Ensinos básico e secundário radica neste total absurdo.

    Investigue, na wikipedia, quantos ministros da Economia não são economistas, quantos ministros da Saúde não são médicos ou quantos ministros da Justiça não são de Direito, e terá a resposta.

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  64. 30 Dezembro, 2009 02:03

    Anonimo #64 conjugado com Anonimo #29,

    De onde se conclui que os professores universitários não são professores. É isso?
    Será porque nem todos chegarão alguma vez a professores catedráticos, isto é, têm de se cingir a “quotas”. Será essa a razão?

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  65. 30 Dezembro, 2009 02:03

    “Investigue, na wikipedia, quantos ministros da Economia não são economistas, quantos ministros da Saúde não são médicos ou quantos ministros da Justiça não são de Direito, e terá a resposta.”

    Se calhar esse tem sido o nosso mal, cada corporação a tratar apenas de si própria.

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  66. 30 Dezembro, 2009 02:21

    Bem, ou eu me baralhei com os números dos comentários ou desapareceram alguns deles. Deste modo, repito o que disse atrás arranjando outras referências.

    Segundo o Anónimo das 3:26 am de dia 29, conjugado com o Anónimo das 1:29 am de dia 30

    Haverá que concluir que os professores universitários não são professores. É isso?
    Será porque nem todos chegarão alguma vez a professores catedráticos, isto é, têm de se cingir a “quotas”. Será essa a razão?

    E se é certo que a tutela do Ensino Superior tem estado entregue agora a um Ministério próprio também é certo que muitas vezes, no passado, não foi assim, havendo um único Ministério.

    E, Anónimo de 30 Dezembro, 2009 às 1:48 am, não me deixo enredar na sua pequena armadilha. Já acima tinha aventado, algo que LR também alvitrou entretanto, que parte dos problemas pode residir exactamente na tentativa de resolver problemas políticos através de ministros técnicos dessas mesmas áreas.

    _______________________
    Declaração de interesses: fui professor, provisório, do Ensino Secundário, durante cinco anos lectivos seguidos, há mais de 25 anos atrás.

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  67. 30 Dezembro, 2009 02:21

    # 67

    “De onde se conclui que os professores universitários não são professores. É isso?”

    Está a querer comparar o trabalho de professores que trabalham com crianças e adolescentes do trabalho com adultos?

    “Será porque nem todos chegarão alguma vez a professores catedráticos, isto é, têm de se cingir a “quotas”. Será essa a razão?”

    Os professores dos ensinos básicos e secundários, com excepção dos que têm ~desempenham funções nos órgãos de gestão das escolas, não é hierárquica como numa universidade ou num politécnico. Não existem funções diferenciadas. Existem é professores com menos ou mais experiência de Ensino.

    Relativamente a remunerações. O antigo topo (do topo) de carreira (termo tradicional) dos docentes dos ensinos não superior era inferior ao início de carreira de um professor duma universidade ou instituto politécnico. Basta consultar as tabelas dos sindicatos, certo?

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  68. 30 Dezembro, 2009 02:23

    Anónimo 30 Dezembro, 2009 às 2:21 am

    Errado.

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  69. 30 Dezembro, 2009 02:30

    # 68

    De acordo com seu argumento, os professores do sector da Educação não serão corporativos. De facto, nota-se. Se o fossem, seriam pouco ou nada atacados pelo intendente-xuxa.

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  70. 30 Dezembro, 2009 02:41

    Anónimo (#72),

    O meu argumento é que quando se põem os professores a tratar da educação, os médicos da saúde, os juristas da justiça, os engenheiros das obras públicas, os economistas da economia, etc.,preocupar-se-ão tendencialmente muito mais com os interesses da respectiva corporação do que com os interesses de alunos, doentes, contribuintes, etc. O caso português é paradigmático: dir-se-ia que os problemas da educação têm apenas a ver com professores, os da saúde com médicos, farmacêuticos e enfermeiros, os da justiça com advogados e magistrados e por aí fora. Quem defende o cidadão???

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  71. 30 Dezembro, 2009 02:48

    “Quem defende o cidadão??? – # 73

    Estamos de acordo mas retire os professores do não superior.

    Quem defende os alunos??? Um milhão e setecentos portugueses (estimativa)
    Os pais????????????? O povo português?????????? As intelligenzias deste (des)país?????
    QUEM??????????????????????????????
    Afinal, são aqueles que ainda não se sabem defender – não são adultos.

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  72. 30 Dezembro, 2009 02:49

    # 71

    Insisto.
    Certo.

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  73. 30 Dezembro, 2009 02:59

    Anónimo (#75),

    Já reparou que a sua argumentação com o Eduardo F. é tipicamente corporativa? Só reforça a minha tese que os ministérios não podem ficar entregues às corporações.

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  74. 30 Dezembro, 2009 03:14

    # 76

    Como define «corporação»?

    Pessoas com um maior ou menor identidade entre si resultado do exercício duma mesma profissão
    Lobby

    ?

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