Recordando o manifesto pela despesa pública
Em Junho de 2009 um conjunto de personalidades defendia que Portugal para sair da crise tinha que aumentar o investimento (gerador de emprego mas não necessariamente de retorno financeiro) e a despesa pública:
Nesse sentido, para além da intervenção reguladora no sistema financeiro, a estratégia pública mais eficaz assenta numa política orçamental que assuma o papel positivo da despesa e sobretudo do investimento, única forma de garantir que a procura é dinamizada e que os impactos sociais desfavoráveis da crise são minimizados. Os recursos públicos devem ser prioritariamente canalizados para projectos com impactos favoráveis no emprego, no ambiente e no reforço da coesão territorial e social: reabilitação do parque habitacional, expansão da utilização de energias renováveis, modernização da rede eléctrica, projectos de investimento em infra-estruturas de transporte úteis, com destaque para a rede ferroviária, investimentos na protecção social que combatam a pobreza e que promovam a melhoria dos serviços públicos essenciais como saúde, justiça e educação.
Este manifesto, escrito há apenas 6 meses, é, pela sua capacidade de prever os problemas futuros, um motivo de orgulho, quer para os académicos signatários, quer para toda a academia nacional. Felizmente, o nome dos signatários ficou registado para a posteridade.
Concordo plenamente – é preciso investimento público para criar emprego e alavancar a economia.
O resto são tretas.
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A lista dos autores está muito difícil de ler. Aqui vai, com um nome por linha e por ordem alfabética.
Adriano Pimpão, Economista, Professor Catedrático, Universidade do Algarve
Alexandre Azevedo Pinto, Economista, Investigador, Faculdade de Economia da Universidade do Porto
Ana Cordeiro Santos, Economista, Investigadora, Centro de Estudos Sociais
Ana Narciso Costa, Economista, Professora Auxiliar, ISCTE-IUL
André Freire, Politólogo, Professor Auxiliar, ISCTE
António Romão, Economista, Professor Catedrático, ISEG-UTL
António Simões Lopes, Economista, Professor Catedrático, ISEG
Artur Cristóvão, Professor Catedrático, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Boaventura de Sousa Santos, Sociólogo, Professor Catedrático, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Carlos Bastien, Economista, Professor Associado, ISEG
Carlos Figueiredo, Economista
Carlos Fortuna, Sociólogo, Professor Catedrático, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Carlos Santos, Economista, Professor Auxiliar, Universidade Católica Portuguesa
Francisco Louçã, Economista, Professor Catedrático, ISEG
Fátima Ferreiro, Professora Auxiliar, Departamento de Economia, ISCTE-IUL
Isabel Carvalho Guerra, Socióloga, Professora Catedrática
Jorge Bateira, Economista, doutorando, Universidade de Manchester
Jorge Gaspar, Geógrafo, Professor Catedrático, Universidade de Lisboa
Jorge Vala, Psicólogo Social, Investigador
José Castro Caldas, Economista, Investigador, Centro de Estudos Sociais
José Manuel Henriques, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL
José Manuel Rolo, Economista, Investigador, Instituto de Ciências Sociais
José Penedos, Gestor
José Reis, Economista, Professor Catedrático, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
João Castro Caldas, Engenheiro Agrónomo, Professor Catedrático, Departamento de Economia Agrária e Sociologia Rural do Instituto Superior de Agronomia
João Galamba, Economista, doutorando em filosofia, FCSH-UNL
João Guerreiro, Economista, Professor Catedrático, Universidade do Algarve
João Leão, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL
João Pinto e Castro, Economista e Gestor
João Rodrigues, Economista, doutorando, Universidade de Manchester
João Tolda, Economista, Professor Auxiliar, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Luis Francisco Carvalho, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL
Manuel Belo Moreira, Engenheiro Agrónomo, Professor Catedrático, Departamento de Economia Agrária e Sociologia Rural, Instituto Superior de Agronomia
Manuel Branco, Economista, Professor Associado, Universidade de Évora
Manuel Brandão Alves, Economista, Professor Catedrático, ISEG
Margarida Chagas Lopes, Economista, Professora Auxiliar, ISEG
Margarida Proença, Economista, Professora Catedrática, Escola de Economia e Gestão, Universidade do Minho
Mário Murteira, Economista, Professor Emérito, ISCTE- IUL
Mário Rui Silva, Economista, Professor Associado, Faculdade de Economia do Porto
Mário Vale, Geógrafo, Professor Associado, Universidade de Lisboa.
Nuno Teles, Economista, doutorando, School of Oriental and African Studies, Universidade de Londres
Paulo Areosa Feio, Geógrafo, Dirigente da Administração Pública
Pedro Adão e Silva, Politólogo, ISCTE
Pedro Costa, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL
Pedro Hespanha, Sociólogo, Professor Associado, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Pedro Nuno Santos, Economista
Raul Lopes, Economista, Professor Associado, ISCTE-IUL
Ricardo Paes Mamede, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL
Tiago Mata, Historiador e Economista, Universidade de Amesterdão
Tiago Santos Pereira, Investigador, Centro de Estudos Sociais
Vitor Neves, Economista, Professor Auxiliar, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Álvaro Domingues, Geógrafo, Professor Associado, Faculdade da Arquitectura da Universidade do Porto
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Oops! A ordem dos árbitros não é facturária.
Assim está melhor:
Adriano Pimpão, Economista, Professor Catedrático, Universidade do Algarve
Alexandre Azevedo Pinto, Economista, Investigador, Faculdade de Economia da Universidade do Porto
Álvaro Domingues, Geógrafo, Professor Associado, Faculdade da Arquitectura da Universidade do Porto
Ana Cordeiro Santos, Economista, Investigadora, Centro de Estudos Sociais
Ana Narciso Costa, Economista, Professora Auxiliar, ISCTE-IUL
André Freire, Politólogo, Professor Auxiliar, ISCTE
António Romão, Economista, Professor Catedrático, ISEG-UTL
António Simões Lopes, Economista, Professor Catedrático, ISEG
Artur Cristóvão, Professor Catedrático, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Boaventura de Sousa Santos, Sociólogo, Professor Catedrático, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Carlos Bastien, Economista, Professor Associado, ISEG
Carlos Figueiredo, Economista
Carlos Fortuna, Sociólogo, Professor Catedrático, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Carlos Santos, Economista, Professor Auxiliar, Universidade Católica Portuguesa
Francisco Louçã, Economista, Professor Catedrático, ISEG
Fátima Ferreiro, Professora Auxiliar, Departamento de Economia, ISCTE-IUL
Isabel Carvalho Guerra, Socióloga, Professora Catedrática
Jorge Bateira, Economista, doutorando, Universidade de Manchester
Jorge Gaspar, Geógrafo, Professor Catedrático, Universidade de Lisboa
Jorge Vala, Psicólogo Social, Investigador
José Castro Caldas, Economista, Investigador, Centro de Estudos Sociais
José Manuel Henriques, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL
José Manuel Rolo, Economista, Investigador, Instituto de Ciências Sociais
José Penedos, Gestor
José Reis, Economista, Professor Catedrático, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
João Castro Caldas, Engenheiro Agrónomo, Professor Catedrático, Departamento de Economia Agrária e Sociologia Rural do Instituto Superior de Agronomia
João Galamba, Economista, doutorando em filosofia, FCSH-UNL
João Guerreiro, Economista, Professor Catedrático, Universidade do Algarve
João Leão, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL
João Pinto e Castro, Economista e Gestor
João Rodrigues, Economista, doutorando, Universidade de Manchester
João Tolda, Economista, Professor Auxiliar, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Luis Francisco Carvalho, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL
Manuel Belo Moreira, Engenheiro Agrónomo, Professor Catedrático, Departamento de Economia Agrária e Sociologia Rural, Instituto Superior de Agronomia
Manuel Branco, Economista, Professor Associado, Universidade de Évora
Manuel Brandão Alves, Economista, Professor Catedrático, ISEG
Margarida Chagas Lopes, Economista, Professora Auxiliar, ISEG
Margarida Proença, Economista, Professora Catedrática, Escola de Economia e Gestão, Universidade do Minho
Mário Murteira, Economista, Professor Emérito, ISCTE- IUL
Mário Rui Silva, Economista, Professor Associado, Faculdade de Economia do Porto
Mário Vale, Geógrafo, Professor Associado, Universidade de Lisboa.
Nuno Teles, Economista, doutorando, School of Oriental and African Studies, Universidade de Londres
Paulo Areosa Feio, Geógrafo, Dirigente da Administração Pública
Pedro Adão e Silva, Politólogo, ISCTE
Pedro Costa, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL
Pedro Hespanha, Sociólogo, Professor Associado, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Pedro Nuno Santos, Economista
Raul Lopes, Economista, Professor Associado, ISCTE-IUL
Ricardo Paes Mamede, Economista, Professor Auxiliar, ISCTE-IUL
Tiago Mata, Historiador e Economista, Universidade de Amesterdão
Tiago Santos Pereira, Investigador, Centro de Estudos Sociais
Vitor Neves, Economista, Professor Auxiliar, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
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Política económica socratina & apaniguados:
«Quando a receita não funciona, não se muda a prescrição, aumenta-se a dose».
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Falta aí o nome do piscoiso, ou é algum dos heterónimos?
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Ainda não vi nem ouvi o Galamba pronunciar-se sobre o OE/2010. Vão lá ler o que génio Teixeira dos Santos diz no Expresso de hoje acerca do investimento publico. Há 3 meses concordava com esse manifesto; agora diz que não há dinheiro para obras publicas. Esses Srs Drs mencionados na listagem acima, perderam uma boa ocasião de estarem calados. O Salazar mandou calcetar as estradas nacionais, e com isso deu emprego a umas dezenas de milhar de portugueses desempregados. Mas pagava-lhes 2$50 por dia( vinte e cinco tostões, em dinheiro antigo; hoje seria pouco mais de um centimo). É uma solução desse tipo que esses ilustres senhores preconizam para Portugal. Só que as autoestradas, e os tgvs, não são para alavancar a economia nacional. São para encher os bolsos do Mota, e cª lda.
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Circunscrevendo a análise aos economistas, não deixa de ser relevante a concentração de ISEG e ISCTE. Tenham em atenção este pormenor (apesar de haver excepções como João Duque e Cantiga Esteves) quando pensarem nos vossos filhos à entrada na universidade.
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Fez bem o JM em recordá-los porque eles merecem. Investimento estruturante. Claro que isso obriga a saber onde se quer ir.
já agora: investimento na ferrovia, não quer dizer TGV.
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Do que se antigamente se chamava preâmbulo e agora se denomina de “sumário executivo” da proposta de orçamento de estado para 2010 (os realces são meus):
«No sentido de fomentar a poupança interna e, simultaneamente, a colocação de dívida pública junto das famílias, irão ser disponibilizadas obrigações do tesouro para particulares, um novo produto financeiro destinado ao mercado de retalho de médio/longo prazo.
O Governo espera, com esta Proposta do Orçamento do Estado para 2010, honrar a confiança que os portugueses nele depositaram para esta difícil legislatura. Esse contrato de confiança é essencial para ultrapassarmos juntos as dificuldades e para garantirmos o desenvolvimento económico e social do nosso País.»
Lembrando-me do que aconteceu com o regime dos certificados de aforro, pergunto-me que esperança depositará o governo em mais esta “medida”? Pensará que somos todos uma cambada de bestas?
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Coitados dos alunos do ISEG e do ISCTE…
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Felizmente, o nome dos signatários ficou registado para a posteridade.
Mas a malta come muito queijo (até sem dar por isso, nas pizas e nos amburgueres) e depois esquece-se com muita facilidade dos nomes dos lambe-botas.
Até porque o lambe-botismo já é aceite como coisa absolutamente natural por esta sociedade de gente que treinou a coluna vertebral a curvar-se muito para a frente mantendo a zona sacro-ilíaca bem erguida…
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Vi o nome do Penedos mas não o do amigo Vara.O sucateiro esse não ti nha classe para assinar no meio da “nobreza”
Reparem que tirando um pimpão do marrocos português aquilo é tudo ISCTE e ISEG outra merda a precisar de ser extinta pelos vistos…
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O ISCTE e pelos vistos o ISEG constituiram-se em herdeiras da “academia das ciências” Patrice Lumumba da ex-URSS.
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Se não fossem as agências de rating, seriam cabeças de vento como estas a levar-nos à miséria total.
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#16
É verdade, Tina. Mas as agências de rating só avisam, não mudam o caminho em que vamos.
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Discurso de Salazar no momento de entrar definitivamente para o governo como Ministro das Finanças.
Salazar foi chamado novamente em 1928, devido ao falhanço das negociações de um empréstimo de 12 milhões de libras, devido à não aceitação pelo governo português das condições draconianas impostas pela Sociedade das Nações para aprovar o empréstimo.
Neste discurso Salazar explicita claramente quais foram as suas exigências para aceitar regressar ao governo, e que não é mais do que a instauração de uma Ditadura das finanças, acabando proferindo a célebre frase: “sei muito bem o que quero e para onde vou.”
Em 5 de Julho de 1932 foi nomeado Chefe do Governo, lugar que manteve até 6 de Setembro de 1968.
SR. PRESIDENTE DO MINISTÉRIO *:
Duas palavras apenas, neste momento que V. Exa., os meus ilustres colegas e tantas pessoas amigas quiseram tornar excepcionalmente solene.
Agradeço a V. Exa. o convite que me fez para sobraçar a pasta das Finanças, firmado no voto unânime do Conselho de Ministros, e as palavras amáveis que me dirigiu. Não tem que agradecer-me ter aceitado o encargo, porque representa para mim tão grande sacrifício que por favor ou amabilidade o não faria a ninguém. Faço-o ao meu País como dever de consciência, friamente, serenamente cumprido.
Não tomaria, apesar de tudo, sobre mim esta pesada tarefa, se não tivesse a certeza de que ao menos poderia ser útil a minha acção, e de que estavam asseguradas as condições dum trabalho eficiente. V. Exa. dá aqui testemunho de que o Conselho de Ministros teve perfeita unanimidade de vistas a este respeito e assentou numa forma de íntima colaboração com o Ministério das Finanças, sacrificando mesmo nalguns casos outros problemas à resolução do problema financeiro, dominante no actual momento. Esse método de trabalho reduziu-se aos quatro pontos seguintes:
a)que cada Ministério se compromete a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhes seja atribuída pelo Ministério das Finanças;
b) que as medidas tomadas pelos vários Ministérios, com repercussão directa nas receitas ou despesas do Estado, serão previamente discutidas e ajustadas com o Ministério das Finanças;
c) que o Ministério das Finanças pode opor o seu «veto» a todos os aumentos de despesa corrente ou ordinária, e ás despesas de fomento para que se não realizem as operações de crédito indispensáveis;
d) que o Ministério das Finanças se compromete a colaborar com os diferentes Ministérios nas medidas relativas a reduções de despesas ou arrecadação de receitas, para que se possam organizar, tanto quanto possível, segundo critérios uniformes.
Estes princípios rígidos, que vão orientar o trabalho comum, mostram a vontade decidida de regularizar por uma vez a nossa vida financeira e com ela a vida económica nacional.
Debalde porém se esperaria que milagrosamente, por efeito de varinha mágica, mudassem as circunstâncias da vida portuguesa. Pouco mesmo se conseguiria se o País não estivesse disposto a todos os sacrifícios necessários e a acompanhar-me com confiança na minha inteligência e na minha honestidade – confiança absoluta mas serena, calma, sem entusiasmos exagerados nem desânimos depressivos. Eu o elucidarei sobre o caminho que penso trilhar, sobre os motivos e a significação de tudo que não seja claro de si próprio; ele terá sempre ao seu dispor todos os elementos necessários ao juízo da situação.
Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses. No mais, que o País estude, represente, reclame, discuta, mas que obedeça quando se chegar à altura de mandar.
A acção do Ministério das Finanças será nestes primeiros tempos quási exclusivamente administrativa, não devendo prestar larga, colaboração ao Diário do Governo. Não se julgue porém que estar calado é o mesmo que estar inactivo.
Agradeço a todas as pessoas que quiseram ter a gentileza de assistir à minha posse a sua amabilidade. Asseguro-lhes que não tiro desse acto vaidade ou glória, mas aprecio a simpatia com que me acompanham e tomo-a como um incentivo mais para a obra que se vai iniciar.
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Afinal, era só a propaganda do costume
Quando li o título, “OE 2010 agrava tributação da banca”, coloquei a possibilidade do Governo ter arrepiado o passo e decidido pôr um fim ao regime fiscal inexplicável ao abrigo do qual a banca pagou 12,8% em IRC no ano passado, uma taxa média aproximadamente igual a metade dos 25% aplicáveis a uma pequena empresa. Seria o mais lógico e o mais justo fazer com que os que mais podem contribuam para o esforço nacional de combate à crise e aos seus efeitos sobre os mais desfavorecidos. Ingenuidade minha. O título referia-se apenas a umas migalhitas a retirar aos ainda mais inexplicáveis benefícios fiscais concedidos à banca e aos bónus dos seus gestores e administradores que o Governo decidiu anunciar para conter o descontentamento crescente suscitado pelo tratamento fiscal dispensado à banca acima referido. Mantêm-no. As crises não foram inventadas para desproteger quem nem sequer conhece o significado da palavra dificuldade. Que a pague quem sempre é chamado a pagar na hora do sacrifício.
http://www.opaisdoburro.blogspot.com/2010/01/afinal-era-propaganda-do-costume.html
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Um abaixo assinado de trogloditas, charlatães e ignorantes.
Daquela lista nenhum sabe liquidar um imposto nem nunca acrecentaran qual «valor acrecentado» a esta miserável Nação!
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Não os deixem fugir é o meu conselho das arábias.
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#22
Isto está aqui por engano, não?
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Constâncio arrasa tudo: o ministro, ele, as instituições e o que mais houver; merdas que acontecem (com um asterisco)
É uma completa estupidez pensar-se, mesmo que já se tenha vivido meio século, que já se ouviu tudo, viu tudo. A enormidade, senhores, não tem limites. Saído do intervalo de tempo semanal que Deus me deu para cortar por um dia com a loucura ambiente, abro o jornal electrónico e – pumba!
«Nós*, no Banco de Portugal, não esperávamos. O Governo e o próprio Ministério das Finanças foi surpreendido com esta evolução nos últimos dois meses do ano», disse Vítor Constâncio sobre o défice de 9,3% de 2009.
Repare-se: o governador do Banco de Portugal está a explicar ao mundo que a bebedeira financeira em Portugal é de geração espontânea, ninguém sabe, ninguém estava lá, aquilo acontece… Podia ter sido aquilo, ou outra coisa qualquer… Ou então… o quê? Está Constâncio a dar o golpe de misericórdia ao Governo, ao ministro, a ele próprio, às instituições? Está, mas… também não sabe que está? Se calhar. Isto assim é lixado.
«Ninguém esperava um défice de 9,3%», resume Constâncio. Estas merdas caem nem a gente sabe bem donde. Felizmente, calhou o ano terminar no dia 31 de Dezembro, se não, apre!
* Sim. O extraordinário doutor Constâncio, o mesmo que em Fevereiro de 2005 sabia, à centésima, o que viria a ser o défice em Dezembro de 2005. Ele há coisas. Não há como estar de sobreaviso.
http://www.cachimbodemagritte.blogspot.com/2010/01/constancio-arrasa-tudo-o-ministro-ele.html
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A política económica desastrosa de Sócrates
Alexandre Relvas
12 de Agosto de 2009
http://www.ionline.pt/conteudo/17808-a-politica-economica-desastrosa-socrates
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fica registado para a posteridade que pessoas com visões parcelares não servem para nada. tudo funcionários públicos que não sairam dos corredores académicos. os betos de esquerda. e assim vai a democracia…com burros sem visão holística . nem percebem que mexem ali e estragam acolá e se calhar acolá é bem mais importante para o funcionamento do corpo todo. claro que estão bem blindados , lá nas suas torres de marfim , uns , e os outros , ainda mais burros de palas , na boa nos corredores da política. dinheiro não lhes falta , pelo menos enquanto não sangrarem tudo. o que já esteve mais longe , é verdade.
era importante arranjarmos uns sábios a sério , daqueles que viveram no smundo real e sabem de tudo. e com uma bruta memória.
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Já que apagaram o comentário #22 original, deveriam ter apagado também o meu, já que lhes desvirtuaram o sentido.
Como está, parece que estava a dizer que o meu próprio comentário estava ali por engano.
Serei como o Américo Tomaz, que já previa que iam apagar o #22, ficando por isso o novo #22 por engano, devendo por isso ser apagado?
Previsões destas, nem o Vítor Constâncio, com os 6,32%…
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«Nós*, no Banco de Portugal, não esperávamos. O Governo e o próprio Ministério das Finanças foi surpreendido com esta evolução nos últimos dois meses do ano», disse Vítor Constâncio sobre o défice de 9,3% de 2009.”
Vítor Constâncio é um mentiroso. Paulo Portas mostrou muito simplesmente na televisão, antes das eleições, como o défice seria no mínimo de 8%. Muitos da oposição apontavam para 8% ou mais. O que acontece com este Governo é que todos já perceberam que podem mentir porque o povo é ingénuo e acredita neles. Por isso as mentiras vêm sendo cada vez mais descaradas.
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“…capacidade de prever os problemas futuros…”
É claro que se fosse um manifesto assinado por economistas da direita, certamente que eles seriam muito melhores a prever os problemas…do passado.
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Mas que trampa de financeiros temos que confessam não esperar o 9,3!
Então eles que estiveram calados durante as eleições e só depois disso vierem pedir endividamento de 5 mil milhões?
Aquela lista mais o socrates e oteixeira andam a abuasar da paciencia dos portugueses, se eles aprendem a fazer uma nova republica ninguem os para!
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#3
Muito bem-
bem como ao JM por trazer o assunto ao blasfémias.
já se sabe que os “media”, vendidos por tostões à coligação PS/BE (tá lá o Louçã, não está???) nunca iriam comprovar a mediocridade de tanto PROF CATEDRÁTICO!!!
Seria motivo para grandes gargalhadas se não estivesse em causa os poucos €€€ que os tugas ganham.
Que cara é que esses ilustres PROFs e INVESTIGADORES mostram nas “aulas” perante estas calinadas de analfabetos…rastejantes das migalhas socratinas???
E creio que ainda faltam aí alguns, como o actual Min das Obras Públicas…
DEVIAM PAGAR DO BOLSO DELES OS ENCARGOS COM O “INVESTIMENTO PÚBLICO”!!!
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# TINA
O povo acredita porque é bombardeado por quase toda a comunicação social com a propaganda tipo “vender” shampoo das mentiras socráticas.
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Como se faz receitas extraordinárias fictícias e se combate o defice com vigarice:
Abre-se uma Empresa Pública e vende-se o património do Estado a essa Empresa Pública(as empresas publicas têm responsabilidade limitada logo não fazem parte das contas a não ser quando há transferências):
“Em 2009, as vendas de património do Estado renderam 300 milhões de euros. Este tem sido um instrumento recorrente na obtenção das chamadas receitas extraordinárias. E 2010 não será excepção. A alienação de património público é a fatia de leão (mais de 400 milhões de euros) nas receitas extraordinárias previstas. Mas quem compra o património do Estado? O próprio Estado, reconhece o secretário de Estado do Tesouro e Finanças.
Carlos Costa Pina assume que praticamente toda a receita obtida no ano passado foi conseguida através da alienação de imóveis ao grupo Parpública, holding do próprio Estado. O mesmo aconteceu em anos anteriores…”
http://www.ionline.pt/conteudo/44626-estado-vende-ao-estado-conseguir-receitas-extraordinarias
É esta gente que quer controlar e regular tudo.
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Mas o emprego universal já era uma utopia, ainda há pouco, quanto mais desde que se viu que jamais pode haver emprego para todos, coisa impossível, condizente com a fertilidade a decrescer.
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com a natalidade a decrescer é que vai haver emprego universal , Per Caso.
quem julga que vai tratar dos velhotes? vai ser um mundo de gerentologistas , empregados de lares , animadores , prestadores de serviços a domicilio e tal. as reformas de uns vão ser o salário dos outros.
e ainda vai dar para umas indústrias agro alimentares e fraldas.
construção é que acho que não , já há casas para todos. estradas e carros ? podem parar de fazer , os idosos não conduzem por aí além. talvez passeiem de tgv , quem sabe?
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Ainda bem que fica para a posterioridade o nome dos .. diremos, equivocados. A prioridade não estará mal, mas a intenção de aumentar a despesa pública, essa, é lunática. Aliás, boa parte da despesa pública já é assistencial, exprimindo-se através de meprego subprodutivo face ao que seria com um “patrão” mais optimizado (privado).
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