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Contratação de Inverno

1 Fevereiro, 2010
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Ora bem, se está aberta a época de contratações e muito embora diabolizemos estas delimitações temporais do mercado, nós, como seus fervorosos defensores, aproveitamos todas as “nesgas” para nele actuar. Isto após rigorosa triagem a partir de short lists que vão sendo elaboradas pelos nossos “olheiros”, com base nos exigentíssimos critérios de selecção que lhes fixamos. Os nossos Estatutos – nunca escritos mas religiosamente respeitados por todos – impõem que a dita triagem seja feita em GCB (Grandioso Concílio Blasfemo). Mas só depois de calmamente deglutidos o faisão e o leitão, regados a Esporão e digeridos a Licor Beirão, para então, devidamente refastelados e sempre de copo na mão, se encetar a discussão. Para tal se prepara o ambiente, purificando-se a atmosfera com o saboroso e naturalíssimo teor de vários Cohibas e Montecristos do camarada Fidel.

O último GCB realizou-se há cerca de 3 meses em pleno coração das Antas, o único local do país de onde não há fugas de informação. Isto não obstante toda a enorme trepidação sísmica que então se fez sentir na zona, porque, como diria o Poeta, tal andava o tumulto levantado, dos Blasfemos no Concílio consagrado.

– F. não pode ser, que é um retinto centralista – vetava o JM – prefiro S.;

– Nem pensar, esse está feito com os negócios do urbanismo – rejeitava o PM – convidemos antes o B;

– Esse tipo é católico e ainda por cima crente! – vociferava o CAA – antes o J;

– Era só o que faltava, admitirmos um gajo socialista e maçon – recusava taxativamente o Gabriel – porque não o M?;

– Esquece! – reagi eu abruptamente – então íamos meter alguém que agora defende o “circo” do Rui Rio? Prefiro o R.;

– Decididamente, vocês só propõem euro-cépticos – escandalizava-se o PMF;

– Pior do que isso, só sugerem “andrades” – acrescentava o JCD, enrolado num provocatório e enjoativo cachecol verde.

Entretanto o CL e o JPLN, que integram a nossa ala mais sensual (de bom senso, entenda-se), procuravam debalde pôr alguma ordem na balbúrdia: aquele, embora perito informático, suava as estopinhas com a gestão das short lists no portátil, com contínuos acrescentos, “deletes” e reposições; este, procurando manter a sua habitual postura de gentleman, lá conseguiu a custo propor a implementação de um sistema de avaliação, no meio de uma tosse convulsa provocada pelo intenso nublado dos puros.

O tradicional espírito de contradição blasfemo não se fez esperar:

– Oh homem, mas que ideia mais socretina!;

– Realmente, não pretendemos contratar professores;

– E depois, isso exigiria um Regulamento a preceito e nós somos visceralmente anti-regulamentares;

– E quem redigiria uma tal monstruosidade? Nem daqui a um ano estaria pronto.

Duas caixas de charutos, várias garrafas, já não me recordo propriamente de quê e muita maledicência depois, questiona a Helena do canto menos enfumarado da sala, com o seu melodioso sotaque alfacinha e num tom de voz com tanto de firme como de enfado:

– Oh meninos, e se convidássemos o Zé Manel?!!!

– Quem é esse tipo? Não consta das short lists.

– O do Público!

Nova carrada de contraditório, eivada de escárnio e mal dizer:

– É gajo do sistema;

– Foi demasiado “bushista” e pró-invasão do Iraque;

– Fez fretes ao Cavaco;

– É parco no uso da blasfémia;

– Parece pedir licença para ser liberal;

– Fomos sempre segregados pelo Público, apesar de nos lerem;

– E apostaria que várias vezes nos plagiaram.

De novo a Helena, num tom ainda mais firme e enfadado:

– Ok, vocês acabam de lhe reconhecer alguns prós e para todos os outros só enunciaram contras. Posso formalizar-lhe o convite?

Fosse por convicção, pelo cansaço ou, sobretudo, pela força da persuasão feminina, o nome foi votado por unanimidade sem qualquer questão adicional sobre o seu pedigree.

Transmitido o convite a após quase um trimestre de reflexão (que isto de ser Blasfemo é profissão de alto risco), José Manuel Fernandes é, desde há uma semana (o tempo que me levou a completar esta posta introdutória, n vezes retomada, face à necessidade de inúmeras pesquisas nas profundezas da memória – debilitada, vá lá saber-se porquê – para a elaboração de uma Acta rigorosa), a nossa contratação de Inverno.

A sua entrada insere-se na nova filosofia de contratações desta loja. Nascida e crescida apenas com ilustres desconhecidos, provenientes e quase todos dissidentes das “escolas de formação” de várias “academias políticas”, vai-se consolidando, desde a entrada da Helena, com a contratação de “craques consagrados”. Foi assim com o Pedro Arroja, com o Paulo Morais e agora com a nossa novel “estrela galáctica”.

José Manuel Fernandes é sobejamente conhecido e já visto, ouvido ou lido por qualquer pessoa letrada deste país. Meio médico e meio biólogo de formação (um valor acrescentado nesta Torre de Babel), entrou nas lides políticas pelas bandas da UDP e do PC(R). Parafraseando Miguel Veiga, o seu passado marxizante, comunizante e anarquisante, constituem garantia de um indivíduo bem formado; o renegar de tais veleidades extremistas antes dos 30, garantem a inexistência de qualquer traço de imbecilidade no seu carácter.

Não obstante a sua dupla formação científica, optou desde cedo pela profissão de jornalista, tendo-se estreado no extremista “A Voz do Povo” que, apesar disso (ou por isso), se revelou uma escola de futuros “craques” do jornalismo tuga. Fez parte do grupo de “desertores” do Expresso que fundou o Público, onde se guindou a Director, cargo que ocupou durante mais de uma década e que abandonou há poucos meses por (ainda) obscuras razões, a principal das quais seria uma secreta aposta no nosso convite… Pelo meio, foi ganhando umas medalhas com que os jornalistas se vão premiando entre si, escrevendo uns livritos sobre património natural e cultural (e venham agora acusar-nos de ostracismo cultural…) e colaborando com algumas revistas de referência, entre as quais a prestigiada “Nova Cidadania”, uma publicação dos liberais queques e betinhos da nossa praça.

É claro que o homem tem os seus “contras”, que não conseguimos escrutinar atempadamente, face ao fim abrupto da discussão acima relatada, imposto pela Helena. Desde logo a sua imperdoável faceta de “lampião” (ao que isto chegou!!!), muito embora disfarçada com um envergonhado “não entusiasta”, postura que não serve de atenuante e nem sequer consolará o JCD; mas vamos reforçar a vigilância e garantimos que as cores azuis (fundacionalmente mescladas com um valoroso “remendo axadrezado”) continuarão dominantes por estas bandas (e não só…). A monitorar ainda, a sua opção de “católico não praticante” (porventura maioritária por aqui), mas com recentes e frequentes ataques de misticismo, que indicia estarmos perante um futuro crente (en garde, CAA!!!).

Mas o que verdadeiramente releva e lhe assegura todo o potencial de Blasfemo, é a sua inequívoca capacidade de fazer opinião e de afrontar o establishment, o que tem acontecido há mais de uma década. Como bem o atesta este artigo louvaminhas e que tresanda a “encomenda” do Libération, a considerá-lo o melhor inimigo de Sócrates. Numa vertente mais egoísta, o seu ingresso é-me especialmente gratificante: a partir de agora, deixo de ser o elemento “menos jovem” desta Confraria

Bem vindo Zé Manel e toca a blasfemar! Na certeza de que nesta loja, Sócrates, Cavaco ou Belmiro não metem prego nem estopa.

83 comentários leave one →
  1. A. Ventura permalink
    1 Fevereiro, 2010 19:42

    José Manuel Fernandes, a última grande revelação entre os escribas «patetas-alegres».

    sic transit

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  2. José permalink
    1 Fevereiro, 2010 19:44

    Hummm…estou para ver. Estou para ver a “afrontar o “establishment”.

    De qualquer modo, parabéns.

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  3. Laranjada.Ovarense permalink
    1 Fevereiro, 2010 19:50

    Afinfa-lhes … que é preciso!

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  4. Ou nós ou o Palhaço permalink
    1 Fevereiro, 2010 19:52

    Se o Palhaço pudesse fechar esta praça da Liberdade já tinha fechado.

    E ontem falaram em «liberdade» nas comemorações da «ética republicana»!!!!

    Ou nós ou o Palhaço!

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  5. Outside permalink
    1 Fevereiro, 2010 19:53

    JMF ???

    Uiii !!!

    Estoirou a bolha !

    O Exmo. vem à procura de armas de destruição maciça por estes lados ?

    Eheheh…quanta felicidade deve estar espelhada no olhar de HM. O seu “herói” a seu lado para ajudar ao pastorício.

    Estranha-se…porém já não se entranha há muito tempo atrás, numa galáxia distante!

    Bem Vindo se vier por bem mas cautela qu há ovelhas negras por cá à solta que não se moldam com qualquer cajado!

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  6. José Barros permalink
    1 Fevereiro, 2010 19:53

    Excelente contratação. O JMF é uma das poucas pessoas livres que restam na comunicação social portuguesa, com todos os prejuízos que isso lhe acarreta, sem o mínimo sinal de indignação dos defensores do Estado de Direito que por aí pululam.

    Pouco importa se é ou não liberal. Tem o bom senso indispensável neste hospício que é a opinião pública portuguesa, o que é muito nos tempos que correm.

    Quanto ao post, faço notar a ausência de menção ao boavisteirismo do Gabriel Silva. Mancha imperdoável num excelente texto.:)

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  7. Romão permalink
    1 Fevereiro, 2010 20:00

    O Piscoiso disse que mudou de Jornal quando o Público estava sob alçada de JMF. Pode ser que tenhamos a mesma sorte e que agora mude de blog. Era uma espécie de higiene mental que, só por si, justificava a contratação.

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  8. 1 Fevereiro, 2010 20:07

    “José Manuel Fernandes era acusado – e bem acusado – de não criar climas de consenso no jornal”. – Belmiro in Visão.

    Vou já buscar uma pandeireta para lhe atirar no primeiro post.

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  9. 1 Fevereiro, 2010 20:11

    #7. Romão,
    Sabe qual é a diferença? É que ao “Público” enviei comentários replicando os editoriais JMF que nunca foram publicados.
    Aqui vai ter de gramar.
    Quanto à sua higiene mental, não me meto na sua vida privada.

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  10. 1 Fevereiro, 2010 20:13

    Aqui vai ter de gramar.

    Vereremos, não tem conta os posts eliminados pelos democratas blasfemos.

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  11. 1 Fevereiro, 2010 20:16

    A primeira coisa que lhe vou perguntar é se foi ele mesmo o autor de uns comentários no Aspirina B onde se insurgia contra os anónimos e garantia que se tinha identificado, por ter escrito o e.mail do Público.

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  12. 1 Fevereiro, 2010 20:18

    Guardei essa conversa surrealista entre o JMF que afirmava ser o original e maluco do situacionista do Valupi que não é retardado mental e respondeu com humor que a situação merecia.

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  13. Zenóbio permalink
    1 Fevereiro, 2010 20:18

    Helena Matos + JMF – agora só falta a E. Mucznick para se instalar o consulado da Israel.

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  14. 1 Fevereiro, 2010 20:18

    Caro José Barros,

    “Quanto ao post, faço notar a ausência de menção ao boavisteirismo do Gabriel Silva. Mancha imperdoável num excelente texto.:)”

    De facto imperdoável, mas já introduzi uma indispensável adenda – mais vale tarde do que nunca.
    Grato pela recomendação.

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  15. veterinário de piscoisos permalink
    1 Fevereiro, 2010 20:19

    Não consigo dissipar completamente a dúvida: um desequilibrado ou um avençado? eis a questão.
    Para avençado é pobre no discurso e raso de argumentos;para maluco já nem lhe falta a boina,mas os malucos são mais puros.

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  16. 1 Fevereiro, 2010 20:21

    Está aqui .

    É mais uma de antologia nestas palhaçadas blogosféricas.

    Fiquei intrigada e gostava mesmo de saber se foi o JMF quem escreveu o que lá está, com a tal prova genuína de dar a cara por saber escrever o e-mail do Pùblico.

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  17. 1 Fevereiro, 2010 20:24

    Tal como a Helena Matos, vai escarrapachar aqui a página do Público, dois dias depois de a termos lido no jornal.

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  18. anonimo permalink
    1 Fevereiro, 2010 20:24

    contratado há 3 semanas e ainda não fez nada, deve sair coisa tipo paulo morais, um poste por mês com uma linha de texto copiada do último artgo do cm. para a próxima contratem o crespo, dá um bom boxing bag.

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  19. Romão permalink
    1 Fevereiro, 2010 20:27

    #9.

    Se traulitares aquelas patacoadas costumeiras da Escola Malucos do Riso o máximo que conseguirás imprimir é um tédio em segundo grau. Já as tuas “opiniões fundamentadas” são como a tua toalha de mesa. Contenta-te com o posto de aspirante a chihuahua e não tentes dar o passo maior que a perna que ainda te faz doer a cabeça

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  20. 1 Fevereiro, 2010 20:30

    Esse episódio do Valupi está a preocupar-me, por ele ser acusado de não dar a cara, por JMF.

    É que eu dou a cara mas não o nome.
    Para evitar sarilhos vou dando o número dos sapatos: 44.

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  21. Ou nós ou o Palhaço permalink
    1 Fevereiro, 2010 20:30

    O Piscoiso já mudou de nick e até pôs capacete!

    Eh pá vai bugiar para o largo da rataria rosa!

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  22. 1 Fevereiro, 2010 20:44

    É curioso que JMF ainda não pariu nenhum post e já tem uma claque a estender-lhe a passadeira, com insultos aos discordantes.

    Promete!

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  23. tina permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:00

    Blasfémias, the last outpost.

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  24. Anónimo permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:05

    aconselho ao JMF que vista burka quando por cá passar. já ouço os yes man a afiar as facas.
    e é uma bela surpresa , pois é.

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  25. JoaoMiranda permalink*
    1 Fevereiro, 2010 21:05

    ««É curioso que JMF ainda não pariu nenhum post e já tem uma claque a estender-lhe a passadeira, com insultos aos discordantes.»»

    Curioso. O JMF ainda não escreveu nenhum post e o Piscoiso já se auto-indentifica como discordante.

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  26. 1 Fevereiro, 2010 21:19

    MUITO BEM-VINDO !

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  27. A. R permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:27

    Vão cair aqui agora as milícias bloguianas e os Avatares do regime da Bancarrota, dos Magalhães, dos Varas e dos cheques para bebes com o “dinheiro do PS”.

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  28. a prima do picoiso permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:29

    # Vê se te enxergas, enquanto bobo não te esmeras, enquanto servil não desmereces. JMF está acima de comentários pífios, não esperes resposta excepto de mim e das tias. Continuarás a tê-las até ao dia que está a chegar, nesse dia piras-te, viras a casaca e mostras-te um verdadiero democrata e confessarás que estavas a passar por crise de andropausa. Nós sabemos.

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  29. 1 Fevereiro, 2010 21:31

    «Excelente contratação»
    Quando se retratar do seu lindo papel
    com o Iraque de George W. Bush.

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  30. Pi-Erre permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:36

    Seria muito bom se a vinda de JFM conseguisse afastar daqui os piscoisos, os apparatchiks, os lambebotistas e outros parasitas socretinos que conspurcam este blogue.

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  31. 1 Fevereiro, 2010 21:37

    # 29. Essa foi cínica.

    Assim também eu dava os parabéns

    ahahahahahahah

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  32. Pi-Erre permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:37

    JMF, claro.

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  33. 1 Fevereiro, 2010 21:39

    Para afastar só fazendo como a vedeta da casa- o JPLN que tranca comentários e tretas que ninguém lê.

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  34. Cáustico permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:39

    Que seja bem-vindo esse tal de José Manuel Fernandes.
    Mas cuidado Zé Manel: aqui a coisa é a muque. E sem bridão.

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  35. 1 Fevereiro, 2010 21:41

    #25. O JMF ainda não escreveu nenhum post e o Piscoiso já se auto-indentifica como discordante. – JM

    eheheh
    Discordar dos posts dele não posso porque não há posts.
    Discordo invariavelmente do que escreve no Público e das tretas que diz na TV.
    Mas também não sou eu que lhe pago.

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  36. Cáustico permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:42

    E pelos vistos também não limpam a bosta.

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  37. Vale de Lobos permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:42

    Aqui vai uma sugestão de trabalho para um post do JMF: O que é feito dos assessores dos ministros do anterior governo? Onde foram colocados? o que estão a fazer? Cem dias passaram e não vi nada sobre isto. Será que regressaram humildemente às suas origens?

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  38. Pi-Erre permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:42

    Seria muito bom se a vinda de JFM conseguisse afastar daqui os piscoisos, os apparatchiks, os lambebotistas e outros parasitas socretinos que conspurcam este blogue.

    E também a Zazie, mais a sua abominável verborreia.

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  39. Observador da decadência permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:43

    bah…

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  40. Cáustico permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:43

    #38
    Afinal andam a colocar a bosta na cabeça do Pi-Erre.

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  41. Cáustico permalink
    1 Fevereiro, 2010 21:48

    #38
    Não vês que se afastarem essa gente toda ficam só os lambe-cricas.

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  42. Pi-Erre permalink
    1 Fevereiro, 2010 22:03

    41 Cáustico

    E tu, ficas ou vais?

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  43. Lusitânea permalink
    1 Fevereiro, 2010 22:04

    O JMF não vai de certeza gostar dos meus comentários.Denunciadores dum internacionalismo plural bacoco que escraviza o indigenato para a rapaziada esquerdoide fazer de missionário cá dentro a construir um império de novo tipo, quer-se dizer sem exploração do branco…

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  44. Lusitânea permalink
    1 Fevereiro, 2010 22:07

    Agora branco é mesmo peça de caça de multicultural no intervalo do pagamento do imposto de palhota…

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  45. Lusitânea permalink
    1 Fevereiro, 2010 22:10

    Só mesmo os gays é que ficam satisfeitos com a situação.Adoram…

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  46. Lusitânea permalink
    1 Fevereiro, 2010 22:13

    Eu recomendo ao JMF que prepare mas é um jornal clandestino que os tempos vão maus…

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  47. 1 Fevereiro, 2010 22:15

    Por mim, preferia o X, mas vocês lá sabem …

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  48. João Neto permalink
    1 Fevereiro, 2010 22:26

    Excelente

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  49. A. Ventura permalink
    1 Fevereiro, 2010 22:29

    E não trás o Lima com ele?!…

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  50. 1 Fevereiro, 2010 22:43

    Olhem.

    Se querem começar a fazer limpeza, bloqueiem o imbecil que anda a fazer-se passar por mim.
    ———————–
    zazie do Cocanha.

    Estes desgraçados aproveitam tudo para se armarem em emplastros. Cheirou-lhes a vedeta, estão cá caídos para estas trampas.

    Já que os Blasfemos me sabem censurar quando incomodo o status quo, e alegam sempre palavrões e outras tretas, agora façam o favor de ser coerentes e bloqueiem o imbecil que anda aqui a assinar com o meu nick.

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  51. 1 Fevereiro, 2010 22:44

    Coisas públicas e coisas privadas

    Coisas públicas: um email privado trocado entre dois jornalistas do Público

    Coisas privadas: uma (suposta) conversa pública, isto é, para quem quis ouvir, num restaurante entre o PM e o seu staff.
    http://www.fliscorno.blogspot.com/2010/02/coisas-publicas-e-coisas-privadas.html

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  52. 1 Fevereiro, 2010 22:45

    Mário Crespo: sindicato exige «retratação pública»
    Caso seja verdade a conversa entre membros do Governo

    http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/ultimas-tvi24-problema-socrates-mario-crespo/1135972-4071.html

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  53. per caso permalink
    1 Fevereiro, 2010 22:47

    Prós e contras, pese embora mais os contras, que mais tem isso, se até ele, ao fim, se deixou levar p’lo Obama, adaptável como nós a este mundo transitivo, sem grande ressentimento em demasia? E manda entrar, oh, viva, lá, então, Zé Manel, a ver se pões um pó de salero en la blasfema.

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  54. João de Braga permalink
    1 Fevereiro, 2010 22:49

    Vai ser um bom motivo para que os socráticos compulsivos venham visitar este blog e criticar seja por que motivo fôr!!!! É sempre bom saber que aínda existem por aí jornalistas que não têm a língua castanha… Alguns, como no DN, ou na RTP, até se pegam à porrada quando o Sócras baixa as calças, para vêr quem é o primeiro…

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  55. per caso permalink
    1 Fevereiro, 2010 22:50

    #54

    “sindicato exige#

    é boa, sindicato lá conta para alguma coisa, e a exigir, o quê?, quando é que já exigiu, anteriormente, falou mais grosso ou fez na-a-aada?…

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  56. Pizarro permalink
    1 Fevereiro, 2010 23:21

    Uma contratação de luxo. Das únicas pessoas em Portugal que ainda sabe pensar e escrever.

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  57. 1 Fevereiro, 2010 23:29

    Parabéns Blasfémias e MFV. Um dos jornalistas que melhor escreve.

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  58. 1 Fevereiro, 2010 23:32

    Parabéns ao Blasfémias pela magnífica “aquisição”.

    Só fica a faltar o Mário Crespo para que o Blasfémias passe a ser a minha homepage. 😉

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  59. 1 Fevereiro, 2010 23:50

    Já agora, não me repugnava ver a Manuela Moura Guedes na equipa do Blasfémias.
    Tem um bom remate e é muito agressiva.
    E canta!

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  60. a prima do picoiso permalink
    2 Fevereiro, 2010 00:04

    # 62, que não é fácil de te sentires repugnância já sabemos, disso até gostas. O teu tom pindérico/socrático vê-se o que fazias, a rir a rir mandavas todo o opositor da “situação” para trás das grades. A ti e outros socretinos se aplica às maravilhas as palavras de Johann Goethe:
    “Nada é mais repugnante do que a maioria, pois ela compõe-se de velhacos que se acomodam; de fracos, que se assimilam, e da massa que vai atrás de rastros, sem nem de longe saber o que quer”.

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  61. João Galrinho permalink
    2 Fevereiro, 2010 00:29

    Excelente aquisição! Mais um motivo para continuar a visitar o vosso blogue.

    http://artes-scientia-veritas.blogspot.com

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  62. 2 Fevereiro, 2010 00:31

    Permitam-me a blasfémia: então mas não era para ir para o gabinete do Barroso. Foi o que li nas blogbíblias socialistas em véspera de eleições.

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  63. lucklucky permalink
    2 Fevereiro, 2010 00:56

    Meh…Blasfemias cada vez mais Situacionista e Social-Democrata…

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  64. Anónimo permalink
    2 Fevereiro, 2010 01:22

    A nervoseira que o Piscoiso causa em tanta gente sem fazer um insulto que seja devia ser caso de estudo! Nao sei o que é, palavra.

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  65. Piscoiro permalink
    2 Fevereiro, 2010 01:32

    Não é bem nervoseira…é mais náusea.Custa crer que alguém no seu perfeito juízo defenda criminosos que lesam a pátria.

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  66. anti-liberal permalink
    2 Fevereiro, 2010 03:07

    .
    Dado o estrume do relvado, as Auntas constituem o local mais indicado para – quem queira… – falar do goberno, carago!

    anti-liberal

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  67. 2 Fevereiro, 2010 03:19

    Excelente texto, quer dizer, “acta”, caro LR.

    Bem-vindo, JMF.

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  68. Tia do Piscoiso permalink
    2 Fevereiro, 2010 03:38

    Deixa lá o teu primo em paz, filha. Realmente, só tu é que continuas a lê-lo.
    Lê-lo & Irmão. Deixa-o pra lá. Eu, e quase toda a gente, só lemos o que ele escreve quando assina com os outros trezentos heterónimos, e mesmo assim só as primeiras palavras, que aquilo nota-se logo pelo fedor quem é o autor. Lá estou eu a rimar outra vez. Mas não te apoquentes. É só um tempinho até que o grande aldrabão o aldrabe também a ele e não lhe pague. Ficará a andar para aí fugido e mal pago, enquanto que agora esteja bem pago e não fugido.

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  69. Tia do Piscoiso permalink
    2 Fevereiro, 2010 03:42

    Quanto ao JMF, quando vir a foto do craniano com o capacete da obra, e a boca tapada com pensos pouco higiénicos, passe adiante e não ligue, que é o que fazemos todos.

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  70. Euroliberal permalink
    2 Fevereiro, 2010 09:36

    Como bom ex-maoista que é, espera-se que JMF faça o seu kiri-lai-kri-kri, ou seja uma autocrítica completa em relação ao apoio manifestado à criminosa invasão do Iraque pelos terroristas cruzados e ao islmocídio aí cometido. A autocrítica é um dever revolucionário, como JMF se deve lembrar…

    De outro modo, carecerá de qualquer credibilidade para comentar na blogosfera…

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  71. pedro permalink
    2 Fevereiro, 2010 10:24

    mas voces ja têm a helena matos
    o jmf não passa de uma hm de calças

    perfiro o original
    o jmf já provou que não te coluna

    espero que o blog continue com os outros bloguistas a ter a qualidade que sempre teve
    quanto ao jmf já me fez poupar 1 euro no publico
    não se trata de contra ou a afavor do governo é a forma desonesta de actuar do jmf que me desagrada

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  72. Lopes permalink
    2 Fevereiro, 2010 12:48

    Sim, tem revelado muita “isenção” e “sabedoria”… O trabalho dele no Público foi “excelente”. :)))) Enfim. Mas continuem, que este blogue até se lê.

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  73. 2 Fevereiro, 2010 14:11

    O Pisca a Coisa já comprou um “pau” para “malhar” no JMF.

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  74. 2 Fevereiro, 2010 14:14

    kiri-lai-kri-kri?

    ahahahahaha

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  75. 2 Fevereiro, 2010 21:24

    depois do pm o jmf? a blasfémia já não é o que era… estão a perder qualidades e independência dia após dia…

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  76. 3 Fevereiro, 2010 00:54

    E tem outra coisa boa: é mais um ex-maoista recauchutado à pressa na direita aqui no blasfémias…

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  77. ECD permalink
    16 Fevereiro, 2010 12:16

    Mesmo não sendo um leitor frequente do Blasfémias não posso deixar de assinalar a “contratação” de José Manuel Fernandes. Recordo o que sobre ele disse à Visão o Engº Belmiro de Azevedo.

    VISÃO

    QUINTA-FEIRA, JANEIRO 28, 2010

    Faltou-lhe autoridade… não é uma vítima da asfixia democrática…

    Belmiro de Azevedo aproveita a entrevista à Visão para dar conta das dores de cabeça que o Público lhe provoca, ao mesmo tempo que esclarece as razões por que José Manuel Fernandes, esse editorialista polémico, foi afastado da direcção do jornal. A palavra a Belmiro:
    – Na «guerra» entre Cavaco e Sócrates, o pano de fundo foi o seu jornal. O então director do Público tinha uma agenda política escondida?

    – [Silêncio] Não sei… Para nós, ter um jornal é serviço cívico. Não para influenciar, que fique claro. Mas está a ficar caro, muito caro. E há jornalistas que abusam. Devia haver directores mais fortes para que, de facto, se passasse uma imagem de independência.

    – A saída de José Manuel Fernandes foi lida como cedência da Sonae ao Governo…

    – Errado. Não houve cedência, mas sim uma guerra entre jornalistas, com culpas para as partes. Um director pode sentir-se cansado. Terá sido uma das razões, pois José Manuel Fernandes deixou de lutar para liderar. Ele era acusado – e bem acusado – de não criar climas de consenso no jornal. Deixou-se desautorizar.

    – As razões de saída foram então internas e não propriamente políticas?

    – Cansaço, se quiser. Provavelmente, concluiu, com o andar do tempo – e ele reconhece – que podia ter feito melhor. Perdeu poder. E quando um director, seja de que empresa for, deixa de mandar com alguma firmeza, cada dia que passa é pior. Ele concluiu que se tinha esgotado o seu tempo. Continua a colaborar, agora na qualidade de comentador. Escreve mais ou menos da mesma maneira, mas já não tem responsabilidade na linha editorial.

    (…)

    – Vai continuar a financiar o Público?

    – Não digo isso. Há um programa para equilibrar aquilo, tentando dar mais força ao digital, em três ou quatro anos. É um sorvedouro de dinheiro e há-de ter um fim. Se me pergunta: é para o ano? Não é. Daqui por dois anos? Provavelmente, também não. Mas tem limites. De cada vez que o Público não ganha dinheiro, ponho-o eu. E isto cansa.

    – Pode vender…

    – Ninguém dá dinheiro que se veja pelos jornais, a não ser por motivações políticas. Houve uma transacção por um balúrdio de massa de um jornal que dá sempre prejuízo! Quem paga por algo que não gera dinheiro? Qual a motivação?
    É, ninguém se mete em jornais “a não ser por motivações políticas”, salvo, é óbvio, a Sonae, que o faz por “serviço cívico”.

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  78. Maria** permalink
    27 Fevereiro, 2010 06:16

    onde se escreve sobre carácter e virtude, mas sem ligar assim muito á difamação que corrompe a virtude.:

    José manuel fernandes escreveu mais um dos seus artigos e eu fui ler porque gosto de ler os artigos do José manuel fernandes. É um artigo longo e muito interessante, que me suscitou duas ou três ideias que quis registar aqui no meu blogue.

    http://bit.ly/bRgHUY

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