Cassete Sócrates (corrigido)
“Estamos a fazer investimento público, como as barragens …” [as barragens são investimento privado. O Estado até recebe dinheiro pelas concessões]
“optamos por um défice elevado em 2009 para combater a crise …” [não houve opção nenhuma. As receitas simplesmente caíram a pique]
“usamos o défice para investimento público em barragens, hospitais, escolas …” [barragens foram pagas por privados, os hospitais por PPPs e as escolas por desorçamentação via Parque Escolar]
“usamos o défice para combater a crise …” [o défice deve-se sobretudo a perda de receita]
“já baixei o défice e sei como o fazer …” [de 2005 a 2007 baixou o défice à custa do aumento de impostos]
“foi o défice que salvou o mundo do colapso financeiro …” [o défice americano foi usado para salvar empresas falidas e estimular a procura, o português nem isso. O défice português deve-se em primeiro lugar a perda de receita. Aumento das despesas com desemprego, aumento dos salários públicos também ajudaram. Só uma pequena fracção do défice é que serviu de estímulo keynesiano]
“o défice salvou a banca …” [em Portugal faliram dois bancos, salvos pela CGD e por garantias públicas, mas nada disso contribuiu significativamente para o défice de 2009]
“o endividamento externo resolve-se com energias alternativas … assim não precisamos de nos endividar para comprar petróleo” [energia eléctrica produz-se a partir de gás natural e não de petróleo. O país tem que endividar para importar geradores eólicos]
“o saldo da balança tecnológica é positivo” [estamos a falar de um volume de exportações de 1000 milhões de euros (0.65% do PIB) e de um saldo de 65 milhões de euros (0.04% do PIB)]
Falar mal toda a gente sabe, apresentar soluções é mais difícil.
Na realidade é só para muito poucos.
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Este é o grande João Miranda que eu admiro.
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#1
Só pode estar a referir-se a Sócrates.
Ele “falou mal”,
não “apresentou soluções”,
mostrou não “ser dos poucos” que o podem fazer.
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Ácido. E mais ácido não há. O “mau tempo” continua, felizmente, com o João Miranda.
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“de 2005 a 2007 baixou o défice à custa do aumento de impostos”
E por desorçamentação, ou por outras palavras vigarices legais como fazem todos os Países Europeus, embora só os Gregos apanhem na cabeça por aquilo que todos fazem. As PPP-Parcerias Publico Privadas e EP Empresas Publicas como a Parque Escolar ficam de fora do défice.
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Brilhante João. Desmascarou perfeitamente a linguagem de Sócrates. Ele gere o país usando estas premissas falsas e é por isso que os resultados na prática são extremamente DESASTROSOS.
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Mais do mesmo.
JM isto é apenas e tão só…mais do mesmo.
Como dizia o Jel…precisa-se de “IDEIAS PARA O PAÌS” isso sim.
Quero lá saber da repetição sistemática da k7 sócrates !
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“As PPP-Parcerias Publico Privadas e EP Empresas Publicas como a Parque Escolar ficam de fora do défice.”
Sócrates é um especialista em enganar. Tal como as off-shores que criou para a sua mãe comprar o apartamento, etc. Ele julga que com o país também pode fazer truques de malabarismo financeiro e que ninguém dá por ela.
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Se o défice é assim tão virtuoso, pra quê acabar com ele?
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A mansão de Vale e Azevedo em Londres estará para alugar?
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“Falar mal toda a gente sabe, apresentar soluções é mais difícil.”
Mas tantas vezes que já se apontaram soluções: não gastar dinheiro em alternativas estratégicas, obras megalómanas e projectos sem retorno, baixar os impostos para estimular a economia, diminuir o peso do Estado… Sócrates faz tudo ao contrário!
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“Energias alternativas” refere-se sobretudo à energia hidroeléctrica. E se não podemos importar tecnologia para aumentar a nossa independência energética, se calhar é melhor voltarmos às lâmpadas de azeite.
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“…se calhar é melhor voltarmos às lâmpadas de azeite.”
as mercearias da fundação manuel dos santos já vendem pão com caroços de azeitona, é o prenúncio do barrete.
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miranda! qualquer que seja a solução é sempre criticável e não percebo porque é que não se suicida ou emigra, sempre era menos um a mamar do estado e postar nas horas serviço.
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««“Energias alternativas” refere-se sobretudo à energia hidroeléctrica. »»
Nope. No discurso de Sócrates, refere-se mesmo a eólicas. Ele já defende essa desde muito antes de lançar a construção das barragens. De qualquer das formas, o potencial hidroeléctrico está no limite. Restam as eólicas.
««E se não podemos importar tecnologia para aumentar a nossa independência energética»»
Poder, podemos. Não podemos é dizer que isso reduz o endividamento.
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Caro João,
Onde foi buscar o nº do volume de exportações de tecnologia?
Conheço várias empresas que exportam bem mais de 1 milhão de euros…
O nº global nacional deve ser bem superior.
Quanto ao resto, estamos de acordo.
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«« qualquer que seja a solução »»
“solução” é algo que resolve um problema. quando não resolve não é solulção. Retórica de Sócrates não é solução para nada.
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««Onde foi buscar o nº do volume de exportações de tecnologia?»»
Erro meu. Já está corrigido.
Dados em:
http://www.pordata.pt/azap_runtime/?n=4
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“A energia eléctrica produz-se a partir de gás natural e não de petróleo. ”
Ao menos podiam ter investido a sério numa Central Nuclear.
Não temos outra alternativa.
Porque é que ninguém assume isso?
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o miranda têm a solução mas não diz a ninguém, porque se disser deixa de ser solução. já ouvi parecido a propósito de um programa de governo, formato a5, que afinal não foi sufragado porque não existia.
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3.Alcalino disse
24 Fevereiro, 2010 às 12:13 pm
Então chegue-se á frente e comece por dar aqui algumas soluções
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Óprimo, Mr. João Miranda !
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Hoje há mais. Sócrates está a utilizar a rede de fibra óptica da iniciativa das empresas de comunicações já há muito em força no terreno, para depois dizer que foi ele quem fez as redes de nova geração.
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ó miranda limpas-me os comentários por não te chamar primo?
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Brilhante. Completamente na mouche e não há como contrariar
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é o novo mata-mouches biológico, se acertar com o frasco na melga talvez a mate.
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a brigada dos besuntas ataca de novo com argumentos brilhantes e tratamento por primo.
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João Miranda, estou de acordo com as suas palavras.
Só a um pequeno pormenor, ainda não esclareceu “os planos e esquemas” referidos numm dos seus post.
A noividade é que Manuel Ferreira Leite pelos vistos já sabia do “famoso” negócio, peos vistos até apoiava, porque será?
VIVA PORTUGAL
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# ó anónimo 14, saberá que o número dos que emigram é já equivalente aos dos anos 60 e 70? Desta vez são tipos jovens que não têem ilusões nem cunhas do psi 20, não se deixam trapacear, sobreviveram ao eduquês e às novas oportunidades, oferecem mérito, carpacidade, eficácia, nada têem que ver com os anónimos assessores do zézinho que procuram confundir nos blogs livres, pisgaram-se, têem o direito a serem felizes.
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Júpiter 29,
Muito bem !
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Uma magistral desmontagem feita pelo Dr.João Miranda.
Conclusão: assim se prova que o Sócrates é um mentiroso e nada sabe sobre nada. Um ignorante, portanto.
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É naturalíssimo que, no «fim de festa», os políticos desesperados, se agarrem
a uma qualquer «cassete» e aos seus últimos e desesperados apoiantes.
Por exemplo: em 1974 não reuniu Marcello Caetano a famosa «Brigada do reumático» que lhe manifestou um apoio incondicional? Rui Patrício, ministro dos negócios estrangeiros, não defendia na ONU que os Portugueses iam ficar em África para sempre?
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Pordata, a Base de Dados sobre Portugal Contemporâneo.
Tabelas e diversos gráficos
«Destes gráficos decorrem algumas leituras:
a despesa tem estado sempre a cima da receita;
em 2004 (Santana Lopes), a despesa continuou a aumentar mas a a receita não aumentou – défice explicado;
em 2005-2008 (José Sócrates), a despesa continuou a aumentar mas a um ritmo inferior; por outro lado a receita aumentou ao ritmo pré-2004 (numa leitura visual, parece-me até que aumentou a um ritmo superior ao anterior a 2004, mas isto precisa de confirmação) – diminuição do défice explicada;
há dois picos (2001 e 2004) onde o défice disparou; o primeiro por aumento da despesa, o segundo por baixar a receita;
os impostos sobre as famílias e sobre as empresas estiveram em quebra entre 2000-2004 e começaram a subir após 2005;
as receitas de capital são nitidamente inferiores às receitas vindas de impostos sobre o rendimento e património, impostos sobre a produção e a importação e contribuições sociais;
as transferências da União Europeia são parte uma parte menor face ao total da receita.
Vejo que a ideia do caos-Santana que tinha estava errada – afinal o governo dele apenas não aumentou a receita. E confirmo que a propaganda-Sócrates do equilíbrio das contas públicas se confirma – apenas voltou a fazer o que já antes se fazia, ou seja fazer a receita acompanhar a despesa.»
http://www.fliscorno.blogspot.com/2010/02/pordata-base-de-dados-sobre-portugal.html
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Finalmente a Inês veio de decote para a comissão de ética… 🙂
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Ganda avião atrás do Artur Semedo…
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“o endividamento externo resolve-se com energias alternativas … assim não precisamos de nos endividar para comprar petróleo”
“[energia eléctrica produz-se a partir de gás natural e não de petróleo. O país tem que endividar para importar geradores eólicos]”
Caro João Miranda,
Há qualquer coisa aqui que não está bem!
Penso que o fuel (petróleo) continua a pesar muito mais que o gás na carta da produção de energia primária em Portugal.
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“#21 fado alexandrino disse
24 Fevereiro, 2010 às 1:19 pm
Então chegue-se á frente e comece por dar aqui algumas soluções”
Já muitos o fizeram. Com também já muitos andam a avisar há muito tempo que o caminho despesista deste governo devia ser alterado porque só podia ter um fim.
Mas a todas as soluções e avisos foi dado um tratamento autista.
E a todos os que não seguiam a linha do governo eram chamados nomes como bota-abaixistas ou anti-progressistas.
E agora armam-se em mete-nojo com bocas parvas como “Então chegue-se á frente e comece por dar aqui algumas soluções” ou “Falar mal toda a gente sabe, apresentar soluções é mais difícil.
Na realidade é só para muito poucos.”.
Cambada de merdas. Merecem todos os insultos que existam porque graças a vocês há todo um país que vai passar a ter uma vida desgraçada. Fizeram a merda toda e agora que estão à rasca é que vêm exigir que os outros limpem a javardice que andaram a fazer estes anos. Tarde de mais. Gente como você e esse picoiso que por aqui andam aqui há anos a mandar bocas parvas e a defender gente indefensável como se as consequências fossem inócuas. Está aqui o resultado.
Parabéns. Conseguiram foder a vida a milhões de pessoas.
Rica herança que levam desta vida.
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tema: chegue-se à frente
introdução: “Já muitos o fizeram. Com também já muitos andam a avisar há muito tempo que o caminho despesista deste governo devia ser alterado porque só podia ter um fim.”
medidas: “Cambada de merdas. Merecem todos os insultos que existam… Fizeram a merda toda …”
conclusões: ” Gente como você e esse picoiso que por aqui andam aqui há anos a mandar bocas parvas e a defender gente indefensável como se as consequências fossem inócuas. Está aqui o resultado.”
amostra da reserva moral que frequenta o sítio e alarvemente comenta.
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Se eu governasse a minha casa como esse “génio” já estava a esmolas há muito. Qualquer dona de casa fazia melhor que ele. Se os moinhos de vento fossem feitos em Portugal com tecnologia e trabalhadores portugueses isso sim era de génio, agora comprar aos outros. Que palhaços e ingnorantes!
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as percentagens do pib têm um zero a mais.
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Coitado.É um voluntarista.
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#41 corrigido
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«[energia eléctrica produz-se a partir de gás natural e não de petróleo. O país tem que endividar para importar geradores eólicos]»
Esqueceu-se do carvão (muito importante). O preço do GN é geralmente contratualizado com indexantes ligados ao preço do petróleo.
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Existem tipos no Julio de Matos por menos, o pior è que estamos a gramar este tipo como primeiro ministro sem qualificação para o logar!
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#45
Este é o problema das democracias, ter de respeitar a escolha dos outros, pelos vistos foram muitos.
Há sempre a hipotese de emigrar…
VIVA PORTUGAL
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#40
“Os famosos moinhos de vento” são feitos em que sitio?
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