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“Norte triste, enojado e revoltado” *

19 Junho, 2010
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«Eu não sei bem o que é o Norte. O conceito deve ter sido inventado pelos centralistas que olham o mapa do país na vertical e pasmam com as terras ‘lá de cima’. Na visão lerdamente afunilada dos que crêem na bondade de um só centro de decisão nacional, o Norte é uma espécie de mapa cor-de-rosa, indefinido e distante, cujo começo se dará mais ou menos após Santarém e se estenderá até aos arrabaldes de Helsínquia.

Os lugares do Norte são muito diferentes entre si. Contudo, para a estreiteza centralista o Norte é uno, tipificado numa amálgama caricatural e com nomes estranhos apodados em rábulas de Fedorentos e quejandos. Porque o centralismo é feito do cultivo esmerado da ignorância sobre o outro e do seu granjeio trocista para o riso fácil dos afins.

Quando estudava em Lisboa, uma colega tão bonita quanto asnática perguntou-me: “Ai és do Porto, que giro! Eu tenho lá um amigo, o Pedro, conheces?”. Meio atónito, consegui balbuciar que sim: “Deve ser aquele que vive ao lado das fotocópias…”. Ela, claro, não percebeu e ficou feliz pela integral consonância da sua ideiazinha com o seu pequeno Mundo. Hoje, imagino-a num alto cargo num qualquer ministério a tomar decisões de monta sobre o tal Porto e aquele Norte que nunca conseguirá entender.

Depois, julgam que o Porto é capital desse Norte que fantasiam – o Porto não é capital de coisa nenhuma a não ser de si próprio, da sua diferença, do orgulho da Inquisição que nunca lá ficou, da memória dos grandes comerciantes que ali mandavam e que faziam leis para si próprios não permitindo que os nobres pernoitassem na sua cidade nem obedecendo a regras que viessem de fora. O Porto sempre teve como ambição mais elevada que o deixassem em paz para se poder governar a si mesmo e não aos outros.

Na geografia, o Norte corresponderá à região acima do Douro a que se juntarão outras, como Lamego, que fazem daquele rio e do seu modo de ser. Mas as terras que estão para lá do Marão guardam discrepâncias essenciais face às litorais – no bom e no pior. O litoral é muito mais desenvolvido, o Entre-Douro-e-Minho e Trás-os-Montes estão cada vez mais esquecidos. A população afasta-se, com razão, desses lugares onde as auto-estradas já chegam mas de onde foge a Administração. Hospitais, escolas, polícia, tribunais e os serviços essenciais que o Estado guarda quase só para si, todos se vão embora porque, dizem, já não há gente para servir. Por sua vez, as pessoas que restam, abalam para outros lugares porque já não há serviços que lhes valham. Porque o Estado centralista em que jazemos votou o interior ao destino enfraquecido de ser uma área vocacionada para o plantio de eucaliptos e o apascento de cabras e ovelhas…

Porto, Viana, Aveiro e Braga têm de ser a voz daqueles a quem o centralismo tornou afónicos.

O Norte está doente. Mas o mal não vem de si, apenas. O dinheiro do Estado quase não aconchega as suas primeiras necessidades. O dinheiro da Europa é desviado para engrossar a região mais rica do país com pretextos espúrios.

E há episódios simbólicos – o Governo do mesmo partido que fez as auto-estradas que juravam sem custos para o utilizador, agora, com veemência igual, impõe que as ditas SCUT sejam pagas. Mas não por todos. Sobretudo no tal Norte. Outras regiões, bem mais ricas, ficaram isentas. Mas Aveiro, Porto, Viana e Braga foram premiados com portagens em nome de um princípio logicamente esburacado.

Há cinquenta anos, Salazar quis portajar a ponte Arrábida sobre o Douro – até fizeram as cabines. Apesar de existir uma ditadura que sabia ser feroz, a região levantou-se e não o consentiu.

Que Sócrates não submeta onde Salazar recuou.

* Notícias Magazine de hoje

60 comentários leave one →
  1. 19 Junho, 2010 20:58

    “O Norte é mais Português que Portugal. As minhotas são as raparigas mais bonitas do País. O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela. As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram.

    Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas.

    Mais verdades.
    No Norte a comida é melhor.
    O vinho é melhor.
    O serviço é melhor.
    Os preços são mais baixos.
    Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia
    Estas são as verdades do Norte de Portugal

    Mas há uma verdade maior.
    É que só o Norte existe. O Sul não existe.
    As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et caetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta.

    Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte.
    No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista?
    No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro.
    Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país

    Não haja enganos.
    Não falam do Norte para separá-lo de Portugal.
    Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal.

    Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal.
    Mas o Norte é onde Portugal começa.
    Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo.

    Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte.

    Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa.
    Mais ou menos peninsular, ou insular.

    É esta a verdade. ”

    (continua)
    Miguel Esteves Cardoso

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  2. 19 Junho, 2010 20:59

    (continuação)
    “Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul – falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve – falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente.

    No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa.

    O Norte cheira a dinheiro e a alecrim.

    O asseio não é asséptico – cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade.

    Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas.

    O Norte é feminino.

    O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso.

    As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos.
    Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas.

    São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente.

    Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial.

    Só descomposturas, e mimos, e carinhos.

    O Norte é a nossa verdade.

    Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores.
    Depois percebi.

    Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o “O Norte”.

    Defendem o “Norte” em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular – o nome da sua terrinha – para poder pertencer a uma terra maior, é comovente.

    No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita.
    O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar.

    O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer “Portugal” e “Portugueses”. No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como “Norte”. Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos?”

    Escrito por Miguel Esteves Cardoso

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  3. Anónimo permalink
    19 Junho, 2010 21:04

    “Nós somos os máiores”, dizem os morcões embevecidos para o espelho, com o sebo da aldeia ainda a brilhar no cabelo. O auto-elogio fica um pouco mal não?

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  4. 19 Junho, 2010 21:09

    É um muito interessante e dissecável texto do MEC !
    De acordo com quase tudo o que ele vê e sente no Norte.
    E como assinala, bem, CAAmorim, “o Porto não é capital de coisa nenhuma a não ser de si próprio”.

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  5. J.F.Transmontano/beirão permalink
    19 Junho, 2010 21:09

    Norte para aqui, e norte para ali, afinal o que é o norte?

    Defenição:

    Norte, conhecido também por setentrião, setentrional ou boreal, geográfica ou astronomicamente, é uma direcção/direção fundamentada no sentido de rotação do planeta e o ponto zero dos quatro pontos cardeais.

    Ou seja, o norte é isto, o ponto cardeal, mais nada.

    O problema é que estes regionalistas fanáticos do porto não lhes chega mandar no seu burgo, ou seja, Porto e área metropolitana, na melhor das hipóteses distrito do Porto, esta gente não quer poder, quer muito poder, adoptou a táctica castelhana de roubar designações históricas para colonizar novos povos, ou castelhanos roubaram o nome ibérico e espanhol para lançar o seu domínio sobre nós, eles roubam o ponto cardeal e geográfico que é o norte do pais, e vêm estão com este norte politizado à volta do Pinto da costa e do Porto clube, para tentar meter no barco deles os Trasmontanos e minhotos, para ver se com isto ganham a massa critica necessária para poderem lançar o pais no caos e numa guerra fratricida norte sul, que só existe na cabeça destes portistas regionalistas do porto.

    Essa guerra que o Porto e o Pinto da Costa comprou com lisboa, ou melhor com todo o pais, com as suas afirmações divisionistas dos mouros, e todas as baboseiras que disse, agora o Porto que a trave sozinho, se não que não se metessem em apertos.

    Para mim, norte centro ou sul, são apenas pontos cardeais como este ou oeste, e tentar criar uma identidade de nortenho, quando ela não existe, nem corresponde a identidade de quem vive pelos menos no Minho e em Trás-os-Montes é um crime de lesa pátria que esta gente está a tentar levar pela frente, e que no futuro vai com certeza ser chamada a contas pelo que anda atentar fazer ao nosso Portugal, com o objectivo doentio e patológico de lançar o pais no caos, e não só.

    Cada vez mais me convenço, e depois do que vou lendo aqui no blasfémias e noutros blogs, que existem outros objectivos por detrás deste pérfido mapa das 5 regiões, que é o de depois de divididos sermos todos enfiados à pressão numa federação com sede em madrid, que é esse o plano do traidor iberista do Sócrates, não tenham dúvidas meus amigos, o TGV, mundias de futebol “ibéricos” e não luso espanhóis entre outros atentados á nossa soberania, como fecho de serviços em zonas de fronteira têm como objectivo a nossa perda de independência a curto/médio prazo, em favor de uma federação com sede me madrid.

    Se ainda se pensasse dividir o pais no mapa das 8, 10 ou 11 regiões, com Minho, Trás-os-Montes, Porto e douro litoral, as diversas beiras, Ribatejo, Lisboa e extremadura, os Alentejo e o Algarve, ai ainda dava para pensar e discutir o assunto, com seriedade, visto que assim se regionaliza o pais num formato que respeita a identidade cultural e social dos Portugueses, agora em cinco regiões seria suicídio nacional, e seria criar novos centralismos no pais.

    Para alem do mais, o Porto, não é de certeza a zona do pais mais prejudicada, a nível de infraestruturas viárias acesso que foram feitas nos últimos anos em torno do Porto, entre outros investimentos, agora o Porto não é capital do pais, a capital do pais é lisboa, e o problema é que esta gente do Porto não se convence disso, parece que querem ser eles a capital do pais, Lisboa é capital de Portugal há quase 800 anos, não o é há dois dias, e esta gente tem que meter isto na cabeça de vez.

    As portagens infelizmente pagam-se no porto, Coimbra. Lisboa e Faro, em relação ao TGV ai a coisa muda de figura, e o Porto tem razão, mas o sócrates parou-o apenas para que os regionalistas do porto fossem aos arames, para ver se assim divide isto melhor.
    Eu acho que estes regionalistas do Porto deviam era olhar para o Rui Rio, um grande presidente de câmara, mas um homem que na minha opinião pensa o pais, e que não usa esse retórica estafada do norte, para qui e para ali.

    Pensem lá no que seria, se agora no que é o Alentejo, o Algarve e parte de Setúbal que está incluída na estremadura resolvessem criar uma Região Sul, os seja, acabavam com a identidade dos algarvios e dos Alentejanos, e imaginem diziam , a capital da região sul é Setúbal, ou seja, os Algarvios e os alentejanos ninguém os calava, isto é o mesmo que o Porto quer fazer a minhotos e transmontanos, ou seja, acabar com a identidade deles.

    Ma se esta hipotética região sul, tivesse por exemplo sede em Évora, os algarvios não queriam, ou o contrário, sede em faro, ai era os alentejanos que recusavam, ou seja, com isto eu quero dizer que cada macaco no seu galho.

    A regionalizar há que regionalizar de vez, no mapa das 10 ou 11 regiões respeitando a identidade cultural e social de todos os portugueses, para criar novos centralismos então que fique tudo como está, que para mim serve.

    O norte dos fanáticos regionalistas do Porto acaba em Gondomar.

    Trás-os-Montes não é norte, é simplesmente Trás-os-Montes.

    Norte é porto.

    Para lá do marão mandam os que lá estão.

    Viva Portugal.

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  6. 19 Junho, 2010 21:11

    Quanto ao texto de CAAmorim, é bom e próprio dum portuense “triste, enojado e revoltado”.
    Parcialmente de acordo.

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  7. 19 Junho, 2010 21:20

    A “matéria” Regionalização (cinco zonas administrativas e não só o Norte), tem de ser muito bem discutida, entendida e…conhecidos os seus fautores e candidatos à governação regional…
    Depois, terá de ser novamente rediscutida e referendada.

    Outros motivos existem para ser contestada e desapoiada, mas um dos principais é a falta de confiança nesta “classe” de políticos locais, regionais ou…nos que estando em Lisboa mas oriundos da “província” e já com todos os defeitos e manhas, candidatar-se-iam ou oferecer-se-iam para lugares de destaque regional…

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  8. 19 Junho, 2010 21:28

    8,

    Incomodo ? Óptimo !
    Vá-se coçando. De alto a baixo.

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  9. 19 Junho, 2010 21:36

    CAA,

    Tu não sabes o que é o Norte.
    Conta lá à gente o que é o Centro.

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  10. 19 Junho, 2010 21:38

    Só incomoda quem tem alguma coisa dentro da cabeça. Não é, infelizmente, o seu caso. Limita-se a rastejar – e o mais grave é que, a maior parte das vezes, nem deve saber porquê.
    Repito: antes a Zazie.

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  11. J.F.Transmontano/beirão permalink
    19 Junho, 2010 21:39

    Regionalização e e uso abusivo da palavra Norte, que basicamente como já explicado não passa de um ponto cardeal, como Este, Oeste ou Sul, é directamente proporcional à clubite em torno do FCP.

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  12. 19 Junho, 2010 21:52

    11,

    v. é tolinho !!! Eu, a “rastejar” ?

    Seu parvalhão: e v. tem alguma coisinha dentro do cerebrosinho ao escrever o seu # 8 ?

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  13. john permalink
    19 Junho, 2010 21:58

    Que beleza de texto você aí colocou, J. É do MEC e diz já tudo, um portento de visão, mas que regalo de texto e que sorte logo aqui vir aportar, como a abrir, alegrando o coração.

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  14. smile permalink
    19 Junho, 2010 22:03

    O norte é uma região cujos habitantes, por tradição, não se deixam governar, mas vão-se governando uns melhor outros pior. Mas por culpa de um governo central que não desenvolve mas espolia! Muitos têm de abandonar a sua TERRA, para melhorar as agruras do dia-a-dia.
    Mas esta tradição das elites de se governarem bem, evitando ser governadas não criou tradições de liderança, o que faz com que seja impossível aparecer um reivindicação regional a uma só voz

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  15. 19 Junho, 2010 22:03

    13,
    A única coisa que sabe fazer, além de bajular, é chamar nomes a quem o contraria.
    Vá-se catar, dando largas à manifesta pobreza de espírito!

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  16. Brioso permalink
    19 Junho, 2010 22:07

    Vamos retalhar o problema da corrupção, das cunhas e do nepotismo e depois vê-se.

    Já há exemplos de regionalização em Portugal. Açores e Madeira. E deu em quê?

    Caciquismo, despesismo, defeciências de liberdade.

    Quem é que paga a conta?

    Como se não nos bastasse aturar um Alberto João, agora íamos arranjar mais uns poucos aqui no continente.

    Para além disso é bom lembrar oa senhor CAA que o pais está em pré-falencia.

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  17. john permalink
    19 Junho, 2010 22:08

    E que fanatismo ali pelo #5.

    Então que centro e norte e sul, com maiúsculas que seja, não passa de pontos cardeais…

    O centro da casa é um ponto cardeal. OP Sul de Portugal é um ponto cardeal. O Norte de Portugal é um ponto cardeal.

    Não refere o Minho, Trás-os-Montes e o Douro, não é um ponto cardeal, como o Pólo Ártico, a Noruega e umas ilhas acima da Siubéria. Aliás tudo vizinho ali do Tramontano.

    E é triste ser-se invejoso, despeitado, provinciano a mais, por não se poder com o vizinho.

    É, porque um homem do Porto fala em Norte, o Pinto da CVosta que seja, aqui-del-rei, que nos estão a roubar, a usar-nos, sem nossa licença.

    Ó homem, vá dar um passeio a Espanha. Se não, curtir-se de banho no Douro, com a água fresca, cedinho.
    E leu o Miguel Esteves Cardoso, dos primeiros dois textos? Pois aprenda com ele, ganhe noção de espaço, visão, não seja mesquinho, que é feio.

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  18. 19 Junho, 2010 22:10

    18,

    …Eu, é que “chamo nomes” a quem me contraria ?
    v. é que, sem colocar uma ideia, uma opinião, tem por norma, sob várias “identificações”, provocar e tentar achincalhar A, B ou C…

    Pobreza de espírito tem v., que não admite um comentário diferente do que tenta perceber e não é capaz de, com a mesma “identificação”, entrar no debate…
    O seu mundo deve ser, todo ele, muito mirradinho…

    Seu pateta: eu…e logo eu !, “bajulo” quem ?

    (Paciência a minha para aturar estupores !)

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  19. Galaico permalink
    19 Junho, 2010 22:15

    Cessessão de Lisboa já.

    O Porto nada tem a ver com esses mouros Lx e vale do Tejo, somos Galaicos.

    Acabou a mama.

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  20. john permalink
    19 Junho, 2010 22:16

    Sulista de #15 chama os outros pelo nome que se
    conhece a si mesmo, pelo cheiro e, sulista, diz
    ele, que é parvo, além de porco caseiro desses
    de em honra ao menino jejus se abatem pelo Natal.

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  21. Anónimo permalink
    19 Junho, 2010 22:19

    CAA, V. ainda vive no Norte…Atente no post acima de JMF e deixe-se lá de N e de S.

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  22. john permalink
    19 Junho, 2010 22:21

    #8
    Na, pior que a sarna há-de ser o dermas, que,
    por sinal, sem progresso, se anda há muito a tratar.

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  23. Batista permalink
    19 Junho, 2010 22:38

    Caro john, voce não engana ninguém, deixe de usar vários nomes, percebe-se bem que você só quer incendiar, para isso primeiro é o jonh, depois o sulista, e por fim o galaico a pedir a secessão de lisboa.

    Depois o senhor CAA não se cansa dos seus post’s sobre regionalização, que é apresentada como a cura para todos os males.

    Se isto está assim com um governo central, agora imagine o que seria com muitos.

    Quando se trata de incompetência, substituir um grande incompetente por vários mais pequenos, não resolve nada.

    Arranjar um governo alternativo já é difícil, arranjar muitos é impossível.

    Um país minúsculo e a fazerem a apologia de caciques da bola.

    Só visto!

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  24. Pedro Guilherme permalink
    19 Junho, 2010 22:47

    Giro giro é ler um artigo com muito que se lhe diga e aparecem logo os parvalhões: sulistas centralistas e lisboetas aglutinados e os panascas transmontanos que preferem vergar a cerviz ao terreiro do paço a lutar pela sua região.
    Felizmente há NORTENHOS! Um dia ainda teremos a nossa Nação. Afinal, para que precisamos da chulice centralista?

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  25. desnorte permalink
    19 Junho, 2010 22:55

    O norte destes burlescos é o estádio das antas e a rua circundante.
    O caciquismo já mostrou do que era capaz.Parece que uns milhões saíram da Câmara do Porto para subsidiar o norte destes demagogos.Perguntem ao Nuno Cardoso por eles.

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  26. 20 Junho, 2010 00:12

    É mesmo isso, o norte é assim, o pessoal também…
    … menos os traidores, que renegam a sua terra quando arranjam tacho na capital.

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  27. J.F.Transmontano/beirão permalink
    20 Junho, 2010 01:13

    27.Pedro Guilherme disse
    19 Junho, 2010 às 10:47 pm

    O chefe, sou omentador “residente” do Blasfémias, limito-me a expor a minha argumentação e sempre fui educado com toda a gente, e por isso agradecia o mesmo de si, não vou descer ao seu nível, nem entrar em dialogo com separatistas, mas tenho direito de réplica, e a mim parece-me queo único pandeleiro aqui deve ser você visto que renega á pátria, e diz que o porto é a sua nação.

    Eu só tenho uma nação, um hino e uma bandeira, a minha nação é Portugal, a minha região é Trás-os-Montes, o Porto é uma cidade Portuguesa, uma grande cidade sem dúvida, contudo gente como você e que defendem ideias separatistas para Portugal prejudicam mais o Porto do que o beneficiam, porque põem o resto dos Portugueses de sobreaviso para as vossas intenções, na verdade vocês não querem regionalizar nada, querem dividir para criar a Gálecia, isso mesmo afirmam aqui, como o tal de Galaico do comentário 22.

    Eu acima de tudo sou Português depois sou Transmontano, e como tal defendo Trás-os-Montes desta tentativa de colonização que o Porto e os Portistas a maior deles motivados pela politização do futebol, tentativa este que visa acabar com a identidade Transmontana, este sim incrustada na sociedade Portuguesa, desde o sec XIV, existem Transmontanos há 500 anos, e se você for a chaves, vila rela, Bragança, Mirandela, Murça, vila pouca, Mogadouro, etc, as pessoas designam.-se por Transmontanas e com orgulho, e não do norte.

    Essa identidade de “nortenho” que vocês estão a tentar criar com base na politização do futebol em torno do FCP e do maior cacique da bola de todos os tempos, o PC, tem pouco mais de uma dezena de anos, e a existir, é o que eu digo não passa de Gondomar, na melhor das hipóteses corresponde aos limites do distrito do Porto.

    Como já disse considero Portugal um estado nação uno, o único existente na Europa, sendo por isso totalmente contra regionalização no mapa iberista das 5 regiões , contudo se ela for discutida seriamente no mapa das 8 ou 10 regiões, sem nortes, centros, ou suis, com Transmontanos, Beirões, Alentejanos, Ribatejanos, Algarvios, minhotos, respeitandoa identidade histórico-cultural e social de todos os Portugueses ai admito discuti-la, agora nada de vocês do Porto que passam á a vida a falar do centralismo lisboeta, não se armarem em novos centralistas e novos colonizadores dos Transmontanos, alto e para o baile.

    Para alem do mais, a regionalização para fazer sentido, tem que ser feita do litoral para o interior, ai é que poderão estar as assimetrias regionais, não é do Porto para Lisboa, isso seria criar novas lisboas que vocês tanto abominam.

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  28. Carlos Miguel permalink
    20 Junho, 2010 01:57

    Quando é que as pessoas que não concordam com os centralistas nem com os que invejam o FCP, se colectam em Espanha?
    Os jogos Olimpicos foram em Barcelona não em Madrid, a Expo foi em Sevilha não em Madrid, ou seja, a maioria dos eventos são repartidos por toda a Espanha e não são realizados na Capital (Futebol, taça de Espanha; Automobilismo, Fórmula 1; Motociclismo; Vela; etc.)

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  29. Ricco Filho permalink
    20 Junho, 2010 09:04

    Não há dúvida que a alma portuguesa está no Norte. O resto (do Norte para baixo) é só maneirismos, estrangeirismos e muita parolice ignorante.

    NOTA: Infelizmente, não sou do Norte.

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  30. 20 Junho, 2010 09:41

    Os diálogos MJRB/Zazie fazem-me lembrar a dupla Patilhas/Ventoínha.
    Sem tirar nem pôr (embora a Zazie, pelo menos, ainda tenha algum conhecimento daquilo sobre que escreve).

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  31. RVB permalink
    20 Junho, 2010 11:56

    Sempre a mesma coisa! Porque raío é que as pessoas insistem com o Pinto da Costa?!? FODASSE!

    Ele é presidente do FCPorto, mais nada! Como se vê mt bem na votação para a CMPorto. É extraordinário como muitos adeptos do SLBenfica, no seu afã de quererem ver o Pinto da Costa como presidente de algo mais que o FCPorto e no seu ódio/inveja/crítica tão português, misturam futebol e política ao mesmo tempo que acusam os portistas de o fazerem. É realmente paradoxal!

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  32. Anónimo permalink
    20 Junho, 2010 12:17

    Miguel Esteves Cardoso – Tanto fala do norte mas vive não vive lá. Porquê?
    Pedro Paços Coelho – Cresceu no Norte (em Vila-Real) mas não vive lá. Porquê?

    Os nortistas vêm para o sul para mamar.
    Não vejo os do sul a irem para o norte para fazer a mesma coisa.

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  33. Barradas permalink
    20 Junho, 2010 14:39

    Por mais que vos custe toda a gente sabe, que falar de ragionalização, norte, fcp e pinto da costa é tudo farinha do mesmo saco.

    O vosso norte orbita num raio de 30/40 km em torno do estádio das antas, o resto é Minho e Trás-os-Montes que como aqui já alguem disse e bem não é norte, norte é Porto e pouco mais.

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  34. Anónimo permalink
    20 Junho, 2010 14:40

    Convem não confundir o Norte, de que eu apesar de Alentejano gosto muito, com o Porto, que é o que muito boa gente anda a fazer.
    Aceito e acredito, que o Porto e o Norte, teem sido descriminados e prejudicados pelo Terreiro do Paço. Mas o que muitos que andam a defender a regionalização querem, é construir o “Terreiro do Paço” do Porto em relação ao resto do Norte; vão a Braga, Barcelos, Famalicão, ou Viana do Castelo perguntar se é o que eles querem.
    Portanto a questão da coragem, é o Porto dizer ao Norte aquilo que pretende.

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  35. Anónimo permalink
    20 Junho, 2010 15:56

    O grunho não sabe onde é o Norte. Só sabe onde fica as Ãuntas, carago.

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  36. Rxc permalink
    20 Junho, 2010 18:11

    34, exactamente. O que essa tripeiragem quer é um Terreiro do Paço nos Aliados.
    E para o merdas do 29, passe aqui no Oeste a armar-se em fino que lhe acertam o passo, monte de estrume. Olhe que não falta paneleiragem aí por cima também, não precisa de se indignar com os maneirismos da metrópole.

    Em TODO o lado há gente boa e trabalhadora. É isso que alguns grunhos anafados se esquecem…

    nota: a Península Ibérica este toda ocupada pelos “mouros” (que muito de bom trouxeram ao território, felizmente), tirando uma faixa nas Astúrias. Suponho que seja tudo descendente desses bravos resistentes cristãos aí no Norte…

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  37. Galécia permalink
    20 Junho, 2010 23:01

    “Para lá do marão mandam os que lá estão.”

    Não está lá quase ninguém.

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  38. J.F.Transmontano/beirão permalink
    21 Junho, 2010 00:24

    19.Galaico disse
    19 Junho, 2010 às 10:15 pm

    37.Galécia disse
    20 Junho, 2010 às 11:01 pm

    É isto que esta gente do Porto quer com a regionalização do pais, eles querem ressuscitar a galecia por isso insistem tanto no norte, para eles nem pensar noutro mapas que não o das 5 regiões, fugindo a sete pés do mapa das 8 ou 10 regiões, é que se for no mapa das 8 ou 10 regiões eles já não podem juntar-se com os galegos e ressuscitar a gallecia morta e enterra à mais de 1500 anos.

    Como que se isto fosse possível.

    Esta gente defende a secessão de Lisboa e vivem na fantasia grotesca de ressuscitar a galecia, como se isso fosse possível e os espanhóis deixassem, para nos mantermos como pais independente temos que estar unidos, sabe deusa dificuldade que vivemos para nos aguentar assim, divididos, então íamos direitinhos a uma federação com sede em madrid.

    Por isto é que nunca se pode permitir que o pais seja regionalizado, no mapa das 5 regiões, para não dar aos Porto e estes indivíduos o controle sob tudo o que esta acima do douro, porque como se pode ver o objectivo desta gente não é retalhar, mas sim dividir e balcanizar Portugal.
    Os Transmontanos não são assim tão poucos como os regionalistas fanáticos secessionistas do Porto querem fazer crer, Trás-os-Montes tem segundo os dados do ultimo censo do INE de 2001 445186 habitantes, mais que o Algarve que se fica pelos 395218 habitantes, o Alentejo conta com 535753 habitantes mas tem uma área muito maior.

    O norte dos fanáticos regionalistas do Porto acaba em Gondomar.

    Trás-os-Montes não é norte, é simplesmente Trás-os-Montes.

    Norte é porto.

    Para lá do marão mandam os que lá estão.

    Viva Portugal.

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  39. 21 Junho, 2010 10:59

    J.F.Transmontano/beirão

    És como um esteio ó costa.

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  40. Centrista permalink
    21 Junho, 2010 11:47

    “Os nortistas vêm para o sul para mamar.
    Não vejo os do sul a irem para o norte para fazer a mesma coisa.”

    Nem podia ser diferente: a “mama” está em Lisboa.

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  41. galécia permalink
    21 Junho, 2010 13:29

    se os pra lá do marão mandassem alguma coisa não estariam na merda que estão. são é lacaios de lisboa.

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  42. 21 Junho, 2010 16:32

    J.F.Transmontano/beirão disse

    … para nos mantermos como pais independente temos que estar unidos, sabe deusa dificuldade que vivemos para nos aguentar assim, divididos, então íamos direitinhos a uma federação com sede em madrid.

    Toma como negativo que uma federação com sede em Madrid seria negativa. Esquece que Madrid tem uma política de governação regional equilibrada, coisa que não existe em Portugal. E se o Porto, por força de uma componente de serviços maior, apesar de definhando, vai mantendo o seu nível de vida, o Minho foi profundamente esquecido por sucessivas administrações centrais, e sofre agora o golpe de misericórdia das portagens nas SCUT. Uma zona que começava a recuperar, por ligação à Galiza (por muito que lhe custe, é a realidade), vê agora os custos de produção subirem consideravelmente, por ignorância, continuada e repetida ignorância, do governo de Lisboa (mais um).

    Conclui que Pinto da Costa lidera o movimento regionalista. Falso. Pinto da Costa afecta as gentes do Porto mas não afecta as gentes do Norte. Se o movimento secessionista surge é puramente responsabilidade de séculos de desgoverno, de que as gentes do Norte se querem livrar — mais até gentes do Minho do que do restante Norte, porque Trás-os-montes desertifica e definha, e o Porto vai-se aguentando.

    A identidade nacional de nada nos serve se não houver pão para a boca. E não foi Pinto da Costa que provocou o desabe económico do Norte. Foi século e meio de desgoverno, desde as Conferências do Casino até aos dias de hoje que se governa com centro em Lx, criando um país macrocéfalo e acéfalo, paradigma de vacuidade.

    Qualquer grande nação tem um centro legislativo e um ou mais centros produtivos. Nós decidimos dispensar os centros produtivos. Estaríamos melhor com capital Castelhana? Lisboa não. Todo o Norte sim, e provavelmente todo o país que não Lisboa. Agora, antes de puxar do argumento teológico e dogmático da Identidade Nacional, por favor coloque a mão na consciência e tente desconstruir o raciocínio acima.

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  43. 21 Junho, 2010 20:43

    nem mais. Bom escrito.

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  44. J.F.Transmontano/beirão permalink
    21 Junho, 2010 23:04

    K disse
    21 Junho, 2010 às 4:32 pm
    J.F.Transmontano/beirão disse

    O sua resposta apenas vem dar razão à minha desconfiança e há de muitos Portugueses patriotas e responsáveis que os cérebros, os mentores e os fanáticos regionalistas do Porto estão feitos com Espanha.

    Para este tipo de gente movida por um ódio patológico e doentio à parte de Portugal que fica abaixo do douro, a quem designam de mouros, e especialmente a Lisboa motivado pela politização do futebol, para este tipo de gente tudo é preferível a estar sob o domínio de Lisboa, mesmo serem castelhanizados e mandados desde madrid, isto para mim não configura mais nada que traição á pátria.

    Depois a Espanha, não é como Portugal um estado nação, a Espanha é um conjunto de nações amordaçadas que querem soltar-se do domínio castelhano, basta ver os dois referendos feitos na Catalunha em Dezembro de 2009 e em Março deste ano em que cerca de 95 % dos inquiridos votaram favoravelmente à independência da Catalunha, dos bascos nem se fala, e os galegos, que tratem também da sua independência, e parece-me um contra censo muito grande que quando os que lá estão dentro da Espanha querem sair, quererem os portugueses entrar ao fim de 900 anos, para um pais com uma taxa de desemprego de mais de 20 %, só de loucos movidos por um ódio patológico a Lisboa.

    A mim choca-me ver regionalistas fanáticos do Porto como esse senhor que se denomina Galécia, que deve ser mais um dos que vive na fantasia grotesca de ressuscitar a Galécia, mas ao mesmo tempo não deve perceber nada de história de Portugal e com certeza desconhece que quando franceses e espanhóis nos atacavam à 200 anos nas guerras napoleónicas, os exércitos que provocaram a queda da Ponte das Barcas ai no Porto, que provocou a morte de centenas de Portugueses Portuenses, esses exércitos estavam aquartelados na Galiza, era disto que se deviam lembrar antes de viram par aqui falar da Galiza ou de galécias defuntas desde 476 dc, queda do império romano, ou seja, há mais de um milénio e meio.

    Também lhe digo que não misture as coisas, esse norte que você fala não passa da área metropolitana do Porto, o resto são minhotos e transmontanos, em relação ao nível de vida ele baixou para todos, tanto em Lisboa como em Beja, como em Faro, Porto ou Viseu, seja onde for, os Portugueses têm que se mentalizar que não podem viver acima das suas possibilidades e daquilo que produzem.

    Os Alemães têm o nível de vida que têm, mas trabalham 10 horas por dia, ou mais, reformam-se aos 67 anos, e há flexibilidade laboral, em Portugal é o que se sabe, trabalhamos 8 horas e sempre a mandar vir, reforma ao 65 anos, para alguns muito antes, e comunistas nas ruas a toda a hora.

    As scut’s infelizmente vão-se pagar em todo o lado, não me admira que no Porto não gostem de pagar, ninguém gosta, e esta palhaçada dos chips é de por as pessoas com o cabelos no ar, sem dúvida.

    Mas em vez de virem par aqui aproveitar as scut’s para falar de regionalização, deviam era por aqui post’s a exigir o cancelamento do TGV, com isso equilibravam-se as contas do estado e já não era necessário portagens, mas isso os regionalista do Porto não fazem, não percebo porque, ou melhor ate percebo, muitos estão feitos com Espanha.

    Em relação ao Pinto da Costa, esse senhor tem feito desse clube uma espécie de partido politico, quando se devia limitar a praticar futebol, e toda a gente sabe que o fanatismo regionalista é directamente proporcional com o fanatismo clubistico em torno do FCP, e todos os fanáticos regionalistas do Ps ao PSD são portistas, o Assis estava no jantar dos deputados portistas do PS com o pinto da costa, bem se tentou esconder das câmaras mas não conseguiu.

    Em relação á desertificação esse é um fenómeno que afecta todo o interior, de Trás-os-Montes á serra Algarvia, e que este governo se prepara para aumentar ainda mais com os fechos de escolas cegos, mas este governo esta cá para destruir o pais mais nada, Sócrates esta ao serviço de Espanha, não fosse essa a sua principal prioridade.

    O facto de o interior do pais estar em geral a desertificar, prova que a regionalização para fazer sentido, e para ser discutida seriamente, tem que o ser no mapa das 8 ou 10, eu apesar de ser contra a regionalização por principio neste modelo admito discutila, agora no mapa iberista das 5 regiões nem pensar, contudo os regionalistas do porto fogem do mapa das 8 ou 10 regiões como o diabo da cruz, porque assim não tinham o poder que querem para lançar o pais no caos e na balcanização.

    Regionalizar no mapa das 5 regiões, era criar novos centralismos e colonialismos que pelos vistos vocês do Porto tanto abominam, não vos fica bem falar de colonialismo e depois querem vocês pratica-lo nos transmontanos.

    Cada macaco no se galho.

    Em relação ao pão para a boca, esse anda tão escasso em Portugal como na grande maioria dos países da Europa, é o que lhe digo, grande parte dos europeus habituou-se a viver a crédito, mas os tempos do dinheiro fácil já lá vão, por isso temos que nos adaptar à nova realidade. Em relação ao pinto da costa, não foi ele que fechou as fabricas, nem eu lhe imputei isso, eu apenas disse que ele desde há 10 ou 15 anos para cá nada mais tem feito que tentar dividir Portugal, alimentar ódios por Lisboa, e tenta fazer do FCP uma arma de arremesso politico.

    As fabricas e as multinacionais fecharam aqui, e na generalidade dos países da Europa ocidental e mudaram-se para a Europa de leste, e para a Ásia onde a mão de obra é mais barata, a globalização e a união Europeia têm destas coisas infelizmente, por isso não misture isso com regionalização e centralismo, se as fabricas fechassem no Porto e abrissem em Lisboa ai podia usar esse argumento, assim não faz o mínimo sentido, mas vocês usam tudo e mais alguma coisa para falar de regionalização, é o vosso hobby preferido.

    Para finalizar, no Porto que bem conheço há gente boa e patriota que amam o seu pais no seu todo de Bragança a Faro, que não se espelha nem se identifica com o que esta minoria de radicais extremistas que vêm para aqui falar de movimentos secessionistas, motivados pela politização do futebol, que têm em comum têm o facto de ser adeptos do FCP, gente esta mal intencionada que quer destruir este pais, e que está sem dúvida a denegrir a imagem do Porto, uns pagos por Espanha, outros vivem na fantasia grotesca de ressuscitar a galecia, coitados, no mínimo ignorantes, como que se Espanha algum dia o permitisse, na península ou a Portugal e Espanha, ou há ibéria, parece que você prefere a ibéria, isto para mim é traição à pátria.

    As suas afirmações são o espelho disto mesmo, visto que admite preferir ser governado madrid, e vem falar de secessão e outras barbaridades, felizmente este tipo de gente representa apenas uma minoria de fanáticos regionalistas, e caciques da bola, e não o Porto em geral, este tipo de afirmações como as que fez num pais governado por patriotas e com uns serviços secretos operantes, davam lugar no mínimo a que você estivesse referenciado.

    Por fim nada de misturas e confusões, escusa de usar a expressão de Porto e restaste norte, o seu norte acaba em Gondomar, na melhor das hipóteses distrito do Porto, Trás-os-Montes não é norte, é Trás-os-Montes, norte é Porto.

    O norte dos fanáticos regionalistas do Porto acaba em Gondomar.

    Trás-os-Montes não é norte, é simplesmente Trás-os-Montes.

    Norte é porto.

    Para lá do marão mandam os que lá estão.

    Viva Portugal.

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  45. 22 Junho, 2010 14:31

    Conforme o meu temor, reflectido no lançamento final de discussão do meu texto, a sua resposta é incapaz de evitar a muleta do Patriotismo dogmático. Se não consegue evitá-lo, também posso recolocar a questão no seu registo: A Pátria existe se for sentida por todos. Não o é. O desvio constante de fundos de investimento para Lisboa reflecte falta de patriotismo.

    A aldrabice da alteração das NUTs no último QREN para beneficiar Lisboa e Vale do Tejo reflecte falta de patriotismo. O não investimento no transporte ferroviário até Viana do Castelo e Vigo a favor de uma megalomania de TGV para Lisboa é falta de patriotismo instanciado. A insistência num aeroporto desnecessário em Lisboa não é mais do que falta de patriotismo. O portajar das SCUTs é apenas a cereja no topo do bolo. E repare que eu só recuei meia dúzia de anos. Vamos mais para trás e ainda é mais flagrante (A A1 só foi completada quase nos anos 90!!!).

    Sim, a indústria foi para fora. Era de esperar. Se fôssemos um Estado pensante, completo e com noção de pátria teríamos reagido. Dou-lhe o exemplo de Malmö e Lund na Suécia. É um bom exemplo, porque nos anos 60 e 70 viviam de indústria têxtil, que perderam para os Portugueses porque a nossa mão de obra era mais barata. Malmö é uma cidade assim mais ou menos da dimensão do Porto (tem garantidamente menos de meio milhão de habitantes).

    Sabe o que os Suecos fizeram? Desistiram da cidade? Concentraram o investimento e a esperança nos serviços centrais e burocráticos do estado em Estocolmo? Claro que não. São uma nação, verdadeira, e são, há que reconhecer, mil vezes mais espertos do que os espertalhudos dos Tugas.

    Malmö investiu em tecnologia e em formação, com muito muito dinheiro do estado Sueco. Compraram um anel de terrenos numa cidade satélite de Malmö (Lund, assim a Gondomar ou Valongo lá do sítio, que hoje lhe atrai tanto desprezo) e fundaram um parque tecnológico e uma grande incubadora de empresas. Financiaram sem limite o LTH, a universidade local e recolheram os frutos em menos de vinte anos. Só saíram da incubadora empresas como a Tetra-Pak, a Ericsson, a Alpha-Laval, a Gambro ou a Astra-Zeneca! E continua. Uma visita por lá hoje mostra dezenas e dezenas de startups, em áreas de tanto futuro como as renováveis ou a engenharia biomédica.

    Preferia ser governado por Madrid? Não dogmaticamente. Mas sei que se fosse governado por Madrid, grande parte do orçamento que hoje vai para Lisboa viria para cá e seria gerido cá. E sei que as universidades locais fariam maravilhas com esses fundos. Mesmo com cortes orçamentais drásticos, a Universidade de Aveiro, a Universidade do Porto e a Universidade do Minho fazem maravilhas. Imagino o que dali sairia se fossem orçamentadas como foi o LTH pelos Suecos.

    Claro que se estamos a discutir ódios mesquinhos, entre Lisboa e Porto ou entre Trás-os-montes e o litoral, é escusado discutir. Não vamos produzir nada. Vamos insultar adeptos de clubes, vamos insultar cidades e seus habitantes, e no final cada um leva a sua bicicleta. Daí o meu apelo para evitar o dogma do nacionalismo e do conceito de pátria. No final, todos queremos viver melhor. Só não podemos é viver melhor como as lagostas na panela, às custas uns dos outros até nos afundarmos todos. E é isso que Lisboa está a fazer ao resto do país.

    Não resisto a corrigir falsidades que incluiu no seu texto, acredito eu sem intenção:
    – Os alemães trabalham 40 ou 36 horas semanais, têm dos sindicatos mais reivindicativos da Europa, a par dos Franceses, e orgulham-se da eficiência no trabalho que lhes permite trabalhar só 40h. Não trabalham regularmente 10 horas por dia como diz.
    – O desemprego em Espanha está em linha com o Português. Nós temos 10% de desemprego porque só contamos quem se apresenta regularmente no Instituto de Emprego. Os espanhóis contam pessoas em idade activa com desemprego de até cinco anos ou com desemprego superior mas inscritos nas listas de procura de emprego. Malabarismo estatístico nosso, a-la Grega.
    – O futebol não move ninguém fora do círculo dos Super-dragões, e muito menos fora da região do Porto. Por contraponto, este sentimento regionalista sente-se de Aveiro a Viana. Acho que isso iliba o Pinto da Costa. E expande este sentimento bem para fora da região do Porto.
    – Os exércitos Napoleónicos tinham como modus-operandi saquear todas as povoações por onde passassem e obrigar homens válidos a combater por eles. É mais do que natural que estivessem baseados em todas as áreas conquistadas a norte e leste do Porto quando atacaram o Porto. Agora aqui a memória pode-me falhar, mas creio que a primeira invasão atacou primeiro Lisboa e tentou o Porto baseada em Tomar, e a segunda atacou vinda de Chaves; na terceira nem tentaram conquistar o Porto. Creio que os galegos não estiveram envolvidos, a menos que tenha sido como fornecedores de comida para o exército (como todos os povos conquistados, repito).

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  46. J.F.Transmontano/beirão permalink
    22 Junho, 2010 22:30

    45.K disse
    22 Junho, 2010 às 2:31 pm

    Em relação aos desvios de fundos, nunca me viu defender isso, pelo contrário, os fundos devem ser distribuídos pelos pais equitativamente. Também critiquei aqui o adiamento do TGV Lisboa porto em favor do TGV madridocentrico.

    O problema é que parece que você não se apercebe que Sócrates esta a fazer o que faz, apenas para acicatar os regionalistas do Porto, porque o interesse dele é dividir Portugal e para isso tem que começar a balcanizar o pais e regionalizá-lo no mapa das 5 regiões para lançar o caos no pais, e para depois nos empacotar a todos numa federação com sede em madrid, e vocês fanáticos regionalistas do porto caem e mordem o isco dele.

    Vocês tem que perceber que o Pais é desgovernado por um traidor iberista, que desde Lisboa tem feito todo para destruir este pais, Lisboa não tem culpa, é apenas uma cidade, a culpa é de quem para lá vai de fora destruir e rebentar com o pais, esse é que tem culpa, e são de todo o lado, alguns ate do Porto, Teixeira dos Bancos entre outros.

    Por isso não misture o patriotismo dos lisboetas com a governação que de lá é exercida por Portugueses de outras paragens alinhados com o ideário iberista e pagos por Espanha.

    O que vocês deviam fazer era exigir a demissão deste energúmeno traidor iberista, e propor por exemplo o Rui Rio para primeiro ministro, eu votava Rio, desde que ele não venha com o mapa iberista das 5 regiões, tem logo o meu voto, sem dúvida.

    Eu nada tenho contra o Porto em geral tenho contra uma minoria de fanáticos que vem para aqui falar de secessões e galécias, contra esse tenho de certeza, contudo por mais que lhe custe engolir este facto, a regionalização e o fanatismo em torno do FCP são duas faces de uma mesma moeda e directamente proporcionais.

    Em relação aos suecos, temos que ser realistas, Portugal ainda esta com 50 anos de atraso em relação aos países nórdicos protestantes, aprenderam a ler e a escrever quase um século antes dos Portugueses lembro-lhe apenas um facto, Bismark a partir de 1871, fundação do império alemão instituiu a segurança social, e o ensino obrigatório, em 1914 todos os alemães e os cidadãos de países protestantes sabiam ler.

    Em relação aos alemães toda agente sabe que os alemães fizeram, inúmeros sacrifícios nestes últimos anos lutaram muito pela unificação da Alemanha, trabalhavam 10 horas por dia, e alguns ainda hoje o fazem ao abrigo da flexibilidade laboral lá já implementada há muito anos e que nós ainda hoje andamos a discutir aqui em Portugal, e de que os comunas nem podem ouvir falar, isto é aprova que os países com maioria de direita é que andam para afrente,, os países de comunistas e esquerdalhos como o nosso vão na cauda da Europa.

    Tenho um tio que esteve emigrado na Alemanha desde 76, e conheço minimamente a realidade da Alemanha, a lei laboral foi alterada em 91 ou 93 para as 40 horas semanais, mas antes trabalhavam, 10 horas, outros ate mais, faziam 8 horas e tinham que fazer horas extras, e não eram só os emigras, eram todos, é preciso não esquecer que a Alemanha teve que pagar elevadas indemnizações de guerra e teve que reconstruir o pais, e isso saiu tudo do lombo aos alemães, não foi a mais ninguém.

    Em relação aos ódios mesquinhos, eu não tenho ódio nenhum pelo porto nem por qualquer outra parte do pais, vocês do porto é que usam a termonologia dos mouros, e esse tipo de divisionismos e cultivam um ódio patológico por Lisboa. Eu não alimento nenhum ódio pelo Porto, Porto é Portugal, defendo apenas Trás-os-Montes do colonialismo que o Portoe os fanáticos regionalistas separatistas do Porto querem exercer sobre os transmontanos com esta palhaçada do norte que acaba em Gondomar, ficávamos mal falar de centralismo e colonialismo de Lisboa e depois querem-se vocês aramar em colonialistas dos transmontanos.

    Apenas lhe digo que cada macaco no seu galho.

    Eu sou por principio contra a regionalização, Portugal é um estado nação, contudo se ele for apresentada no mapa das 8 ou 10 regiões, respeitando a identidade histórico-cultural e social dos portugueses, ai estou disposto a discuti-la.

    Mas deixem-se vocês de nortes e suis, e comessem a falar de Porto e douro litoral, ai considero-a uma discussão séria.

    Em relação aos seus amigos, galegos, faziam parte do exercito que invadiu Portugal, e davam de comer, beber e guarida aos exercito invasor que durante semana esteve aquartelado em Oimbra, perto de Chaves, dai atacaram Chaves, tomaram momentaneamente a cidade, mas o general silveira rechaçou-os, e eles seguiram para Braga de braga para o Porto e deu-se o desastre da ponte das barcas, o Porto de cidade invicta só o nome, mais nada.

    E foi para Galiza que retiraram sempre os espanhóis e franceses quando precisaram, por isso não venha defender os galegos, nem os espanhóiseles não foram ocupados por Napoleão nesta altura, nesta altura eram aliados contra Portugal, mais tarde quando Napoleão nomeou o seu irmão rei de Espanha, ai é que começaram os problemas.

    As outras duas invasões foram sempre pela beira, por almeida e segura, castelo branco, com os transmontanos eles viram logo que não faziam farinha, nunca ouviu faslar dos fossados transmontanos, e dos capitais de ordenanças transmontanos, e dos saques e da forma como desbarataram completamente as aldeias galegas da raia, os galegos são uns fdp’s, conspiraram contra nós, e atacaram-nos, nos tratamos da nosso independência, eles que tratem da deles, não quiseram ser Portugueses, t^me o que merecçem são espanhois e castelhanozados.

    Para finalizar mentira é o senhor dizer que o desemprego em Espanha é como em Portugal, nunca na vida, a taxa de desemprego em Espanha já passa de 20 %, em Portugal é de cerca de 10%, mais caricato ainda é o argumento que usa de que em Portugal a taxa é menor que em Espanha porque as pessoas não estão inscritas no centro de emprego, e na Espanha estão?

    Deve ser parar rir, se a diferença fosse mínima ainda podia ter alguma lógica, agora 10 % percentuais, para além do mais toda agente se inscreve no centro de desemprego seja onde for, que é a maneira de receber uns trocos pelos menos no tempo que dura o subsidio, poupe-me a argumentos destes.

    Isto demonstra que você é um defensor de Espanha, tal como a grande maioria dos regionalistas separatistas do Porto, encabeçados por Meneses e companhia, o tal que quer por os Portugueses a aprender castelhano desde aprimária, e defende tgv’s madridocentricos, anda feito com a prisa, o traidor iberista.

    O norte dos fanáticos regionalistas do Porto acaba em Gondomar.

    Trás-os-Montes não é norte, é simplesmente Trás-os-Montes.

    Norte é porto.

    Para lá do marão mandam os que lá estão.

    Viva Portugal.

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  47. Chefe permalink
    22 Junho, 2010 22:39

    Muito gosta esta gente de bajulamento, não crescem mesmo… Ai “Norte”

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  48. Tounessa permalink
    22 Junho, 2010 23:58

    Sou do sul, mais precisamente do Alentejo, 1/3 de Portugal em território mas o com menos população, visto conhecer Portugal de lés a lés, e quase todos os dias, posso afirmar com toda a clareza o seguinte:

    – A definição conceptual de Norte – Sul é demasiado simplista:

    Relativamente ao Norte mesmo sabendo que actua muito unido, também sabemos que existem varias correntes, o litoral e o interior, deixo o resto das explicações para os homens do norte, não sei o suficiente para opinar mais.

    Quanto ao centro, bom parece que não existe na realidade, os mais perto do norte sentem o norte, os mais perto de Lisboa sente o sul até ao rio Tejo.

    Quanto ao Sul propriamente dito, bom ai é mais complexo, pois talvez existam 2 ou 3 sul diferentes

    Passo a explicar: o 1º deles é o mais corrente aquele que o norte sempre ataca e muito bem, o da grande Lisboa e areas subjacentes ao tejo, +- 100 a norte Tejo e 50 km a sul tejo.

    A terra dos totos e betos do burocratas e dos cebozos, a terra onde a merda pode ser facilmente gente, visto lá ninguem os conhecer quando chegam, e depois é facil aquilo é tudo ao molho e fé em Deus, com o devido respeito.

    A terra que gasta a riqueza do pais em luxo e fausto, ninguem tem duvidas que as gentes do norte são outra loiça mais genuina.

    O Segundo Sul, bom esse é o Alentejo que foi esquecido há muito e o Algarve que também nunca foi bem tratado, e este Sul meus caros na sua maioria não tem sentimento anti norte, pelo contrário apoia o norte nas suas tertulias de opinião e nas sua forma de estar, nos identificamos muito mais com eles que com Lisboa e centro,e destesta os totos de Lisboa que chegam ao Alentejo e pensam que aqui é tudo casinhas brancas e pastores, que eu saiba há muito que aqui também abriram escolas e Universidades.

    E este Sul que nada tem a ver com o outro sul com da capital, este sul é mais rural tal como muitas zonas do interior nortenho, este sul ainda preserva alguns valores dignos tal como muitas zonas do norte.

    Aqui não somos Sulistas e Elitistas, tal como os alfacinhas e afins, aqui somos SUL-Sulistas e não elitistas, somos gente digna e honesta e sentimos Portugal tal como o norte sente, é pena sermos tão poucos porque com a travessia do deserto que nos foi imposta, imigramos e emigramos por mundo fora e hoje somos tão poucos que não contamos, e se não fosse estarmos no caminho do Algarve nem estradas tinhamos.

    Conclusão: que se cuide a Capital e os Politicos e burocratas da treta que robam todos os dias o pão da regiões para gastarem em luxos na capital e roubarem o resto para si e amigos.

    Talvez mais cedo do possa ser esperado tal como Saramago dizia e muito bem, mesmo não sendo eu grande apreciador da sua orientação politica; que Portugal estaria na fase final da sua vida.

    O Sul, Baixo Alentejo e Algarve estamos preparados, temos tudo para mandar Lisboa é fava e juntarmo-nos á Andaluzia, com sevilha como capital.

    O norte que se junte á Galiza e que nasça uma grande nação, têm tudo não necessitam de Lisboa para nada.

    E Lisboa e afins que fiquem com o resto e gastem só o que é seu.

    Quando vai acontecer ???

    Devo estar doido ???

    Talvez, mas atenção que quando o Rei de Espanha falecer, acaba o unico elo de ligação em Espanha, o filho e a pomba não têm aprovação da maioria dos espanhois que estão fartos de monarquia, e nessa altura os sentimentos de independencia face a Madrid de muitas regiões em Espanha irá despertar de forma abrupta, e ai haverá fusões de regiões e o nascimento de novos estados.

    Assim já aconteceu nos paises dos antigo bloco de Leste, vejam quantos exemplos, muitos mesmo, a falha dos sistemas centralizados seja ele de matriz de direita ou de matriz de esquerda ou centro, o que está em causa é toda uma matriz falhada e a União Europeia é um autentico falanço, aumento de burocratas, tachos e tachinhos e cada vez mais distantes das realidades das populações e regiões é tudo no papel e no PC, calculo estatistico e já está, não há fome é a conclusão, mesmo que um tenha comido o pão todo, e o outro nada, estatisticamente não morreu ninguém á fome, porque deu meio pão a cada um, conclusão.

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  49. Chefe permalink
    23 Junho, 2010 00:08

    Você e tão alentejano como eu sou macaeense

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  50. J.F.Transmontano/beirão permalink
    23 Junho, 2010 00:27

    Onde chega a hipocrisia dos fanáticos regionalistas do porto, já se mascaram de alentejanos e tudo, só falta colocar a máscara de espanhóis, com quem andam feitos até as orelhas, que o diga o meneses, o tal que defende o ensino do castelhano desde a primária.

    O tounessa deve ser algum fanático regionalista do porto, desta vez disfarçado de alentejano, talvez o famoso centrista qualquer coisa de sulista elitista, juntando-se o MDN e o AGG e uma serie de outros pseudónimos que este mesmo individuo usa para tentar fazer crer aos outros que há muita gente a defender as ideis separatistas desta gente do Porto.

    Deves ser mais um separatista do Porto, um desses que vem para aqui falar de galécias mortas e enterradas há mais de 1500 anos.

    Deves é fazer parte do MRA Galécia, grupo de extrema direita nazista que advoga a ressuscitação da Galécia, e a destruição de Portugal e espanha.

    Sois tão maluquinhos que até dá pena.

    Pasmem-se com o video que eu vou por a seguir:

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  51. Tounessa permalink
    23 Junho, 2010 00:57

    Tou maluquinho, metade do pais já vive de costas voltadas e de frente para espanha, a metade do interior, já la compra tudo, vais ao me´dico etc… e eu é que sou maluco
    eu não defendo propriamente a separação do pais, o que digo seus burros de merda é que por este andar, com estas politicas vergonhosas e corrupção em todos os sectores só contribuem para proporcionar ideias de aceitação nesse sentido, aquilo que digo é no sentido de alertar para os perigos vizinhos, se a espanha se fragmenta ai podes crer que levas por tabela, ou seja para que percebam seus anormais totos, o pais tá a saque e tudo tá a sacar o mais que pode, enquanto vocês discutem todas noites as vossas lindas opinões na montra da blogosfera com um ar de intelectualidade que faz lembrar aqueles tenistas de fim de semana, bom equipamento, boas raquetes, tudo do bom e novinho, pois…. não jogam nada de certeza, o bom jogador tem o equipamento gasto.

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  52. J.F.Transmontano/beirão permalink
    23 Junho, 2010 00:59

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  53. Tounessa permalink
    23 Junho, 2010 01:04

    não foi disso que eu falei mongoloide, que eu saiba muitos estados separaram-se sem haver racismo, facismo ou outras ideias preversas, tens o exemplo da republica checa e a eslovaquia e muitos mais estados se separaram sem haver mortos, dando origem a mais que um estados e democráticos a mesma, burro , não percebes nada de história.

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  54. Tounessa permalink
    23 Junho, 2010 01:07

    Vai-te cultivar mais e depois logo vens para aqui comentar, radical és tu, interpretaste muito mal as minhas palavras, olha vai para o farmville é bom para aprenderes sobre cultura.

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  55. Chefe permalink
    23 Junho, 2010 01:09

    Eu por mim pode perfeitamente haver separação. Ficavamos com um enclave Galego no Grande Porto e o resto seria Portugal

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  56. J.F.Transmontano/beirão permalink
    23 Junho, 2010 01:16

    54.Tounessa disse
    23 Junho, 2010 às 1:07 am

    Em primeiro lugar por mais que tente não vou deicer de nivel e partir para o insulto.

    Depois você é um separatista do Porto disfarçado de alentajano, talvez o famoso centrista qualquer coisa de sulista elitista, juntando-se o MDN e o AGG e uma serie de outros pseudónimos que eu não me lembro que este mesmo individuo usa para tentar fazer crer aos outros que há muita gente a defender as ideis separatistas desta gente do Porto.

    No seu post defendeu a galécia, e ainda maisestapafurdio, o alentejo com sevilha, é novo reino dos almoradivas, é isso?

    Dá-me vontade rir, você, antes de mandaros outros ao médico devia ir á frente, com afirmações destas não tem outr solução.

    Por fim o video cstou a engolir e de que maneira, pois é percebo, é assim que ides sendo desmascardos cambada de separatistas.

    É para isto que quereis o norte do pinto da costa, para ressuscitar à galécia.

    Traidores.

    O norte dos fanáticos regionalistas do Porto acaba em Gondomar.

    Trás-os-Montes não é norte, é simplesmente Trás-os-Montes.

    Norte é porto.

    Para lá do marão mandam os que lá estão.

    Viva Portugal.

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  57. J.F.Transmontano/beirão permalink
    23 Junho, 2010 01:22

    A parte do vídeo que desmascara os separatistas do Porto, e o motivo pelo qual querem a tanto custo colonizar os Transmontanos, para ressuscitar a galecia é ao minuto 2:14.

    É que sem Tras-os-Montes não dá para sessuecitar a Galécia.

    Vejam e fiquem de boca aberta os objectivos dos regionalistas fanáticos/separatistas do porto.

    Traidores.

    O norte dos fanáticos regionalistas do Porto acaba em Gondomar.

    Trás-os-Montes não é norte, é simplesmente Trás-os-Montes.

    Norte é porto.

    Para lá do marão mandam os que lá estão.

    Viva Portugal.

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  58. Ana Alves permalink
    24 Junho, 2010 00:50

    -“Será isto a humanidade, Mãe?”
    Um monte de esterco a lutar por um lugar à sombra, para não derreter e não ter de enfrentar o seu próprio cheiro nauseabundo?
    Vocês metem-me todos nojo…vêm para aqui defender um talhão de terra, numa terra sem mão?
    Já tomaram consciência do tamanho do EUA, por exemplo? Pode ser o país que é, com as críticas que bem quiserem atribuir, mas são nacionalistas.
    Nós temos vergonha de ser nacionalistas. Temos todos demasiada culpa no cartório por esta droga estar como está.
    Então vamos ser regionalistas! Parece bem não? Olhamos para o pedaço de azul que está no céu, enquanto assobiamos a música dos Esquecidos.

    Sr Transmontano/Beirão: vá-se quilhar!

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  59. Ana Alves permalink
    24 Junho, 2010 00:51

    esqueci de dizer….sou do Porto sim! 🙂 e de Portugal também!

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  60. mancamula permalink
    26 Junho, 2010 00:29

    Esta visão romântica e saloia do norte é uma maravilha Como os gajos do Porto, sempre que abrem a boca, é o Norte isto, o Norte aquilo, falem por eles… A minha familia materna é Transmontana e nunca se identificaram com essa tamanquez de pensamento.
    Aquela tanga que no Norte come~se melhor, é tudo muito simpático, hospitaleiro, verdadeiro!! Ah e a mulher do Norte, ui que medo, só mitos.
    Transmontano é transmontano, não tem nada a ver com o Porto.
    Em Lisboa somos perto 300 mil transmontanos e descendentes. Certamente exaltam esse orgulho transmontano, e não essa Psicose “do Norte”.

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