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Desemprego

31 Agosto, 2010

Em 2005, quando prometeu 150 mil empregos Sócrates estava a especular com o ciclo económico. Se tudo tivesse corrido como no ciclo económico anterior, o governo não precisaria de mexer uma palha para que fossem criados os tais 150 mil empregos. O desemprego teria descido para 4%-5% e o governo teria feito um brilharete. Como o ciclo económico não correu como o anterior, os abrantes agora celebram uma aparente estabilização do desemprego nos níveis mais elevados de sempre (que eles conseguem ver na variação mensal do desemprego — é preciso surfar o random walk). Mas nem isso lhes corre bem.

(Gráfico orginal com os dados do desemprego é do Luís Aguiar-Conraria)

75 comentários leave one →
  1. Amador permalink
    31 Agosto, 2010 14:12

    Ficamos com a impressao que o problema do desemprego so existe em Portugal. Nos Estados Unidos estamos com 10%!!!!

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  2. 31 Agosto, 2010 14:21

    A taxa de desemprego não é uma forma justa de “medir” o cumprimento da promessa de José Sócrates, pois dadas as reformas feitas na segurança social mesmo que o número de postos de trabalho criados fosse igual ao número de postos de trabalho destruídos, a taxa de desemprego aumentaria.

    Assim sendo, o texto estaria muito correcto e justo se o gráfico ilustrativo fosse o dos empregos criados/destruídos. Tal gráfico seria menos convincente que este.

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  3. Toni permalink
    31 Agosto, 2010 14:28

    Os Mirandas também podem consultar
    http://www.meionorte.com/noticias,desemprego-bate-recorde-na-europa,90935.html

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  4. JoaoMiranda permalink*
    31 Agosto, 2010 14:31

    ««A taxa de desemprego não é uma forma justa de “medir” o cumprimento da promessa de José Sócrates»»

    Claro que é. Pelo simples facto de que o que ele prometeu foi reduzir o desemprego. Isso já foi mais que discutido.

    Pode confirmar aqui:

    Sócrates promete recuperar 150 mil empregos
    10 JAN 05
    José Sócrates prometeu, esta segunda-feira, recuperar no período de uma legislatura os 150 mil empregos perdidos nos últimos três anos pelos governos PSD/CDS-PP, caso os socialistas vençam as eleições legislativas de 20 de Fevereiro.

    http://tsf.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=770341

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  5. JoaoMiranda permalink*
    31 Agosto, 2010 14:32

    Caro Toni,

    Explique lá o seu argumento. Será qualquer coisa como “o desemprego também aumentou noutros sítios logo o nosso Primeiro-Ministro fez muito bem em prometer 150 mil empregos”?

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  6. Alves permalink
    31 Agosto, 2010 14:35

    Estão a falar de “emprego” ou de “trabalho”? Porque nem sempre coincidem…

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  7. razia permalink
    31 Agosto, 2010 14:41

    #2

    Isso teria algum fundamento se sócrates tivesse prometido 150000 empregos e ao mesmo tempo avisado para a possibilidade de serem destruídos outros 150000 empregos no mesmo período.

    Obviamente sócrates só prometeu a primeira.

    Como qualquer vendedor de banha da cobra.

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  8. Toni permalink
    31 Agosto, 2010 14:47

    Caro Miranda você tem toda a razão, o socrates esqueceu-se foi de prometer uma grande crise internacional, para subverter todos os indicadores de 2009, 2010 e futuro e não ter que criar os tais empregos, isso é que foi uma grande marotice dele.

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  9. 31 Agosto, 2010 14:47

    João Miranda:

    Se na legislatura anterior o desemprego aumentou fruto do facto da destruição de postos de trabalho ter sido superior à sua criação, e alguém promete fazer o oposto – criar mais postos de trabalho que aqueles que são destruídos, é face a esta meta que os seus esforços devem ser avaliados.

    Uma discussão é se a idade da reforma deveria de facto ter aumentado, fazendo com que numa situação em que o número de postos de trabalho se mantivesse constante o desemprego aumentasse. Podemos discordar desta medida e culpar parte do desemprego actual a quem a fez passar; ou concordar com a medida por tornar o sistema mais sustentável.
    A este respeito tenho mais dúvidas do que certezas.

    Outra discussão diferente é a da meta do número de postos de trabalho criados. Essa não se mede pela taxa de desemprego, porque mesmo que a taxa de desemprego se mantivesse constante e tivessem sido criados esses postos de trabalho a mais dos que tivessem sido destruídos, a promessa (a que eles chamam “objectivo”…) teria sido cumprida (“alcançado”…). Porque obviamente é diferente ter uma taxa de desemprego numa situação em que alegadamente a segurança social está numa situação “sustentável” e em última análise pode voltar à situação anterior e diminuir muito rapidamente o desemprego sem que mais postos de trabalho sejam criados, ou ter a mesma taxa de desemprego numa situação em que de acordo com muitos a segurança social está numa situação “insustentável”. Por isso, o benefício de criar postos de trabalho vale por si, não é irrelevante numa situação em que a taxa de desemprego se mantém constante. Assim, se fossem prometidos X postos de trabalho a mais dos destruídos, poder-se-ia dizer honestamente que teria sido cumprida a promessa de criar esses postos de trabalho mesmo que a taxa de desemprego se mantivesse constante.

    E por esta razão, na verdade muito simples – a promessa foi relativa aos postos de trabalho, não à taxa de desemprego – o cumprimento ou não da promessa deve ser aferido verificando a criação/destruição líquida de postos de trabalho.

    É menos convincente, mas é mais justo.

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  10. 31 Agosto, 2010 14:53

    «Isso teria algum fundamento se sócrates tivesse prometido 150000 empregos e ao mesmo tempo avisado para a possibilidade de serem destruídos outros 150000 empregos no mesmo período.»

    Não. A promessa de Sócrates foi relativa à criação “líquida” de postos de trabalho.

    Por isso é evidente que se no mesmo período tivessem sido criados e destruídos 150000 empregos, a criação líquida de postos de trabalho teria sido nula e Sócrates não teria cumprido a sua promessa.

    A crítica do João Miranda é, na verdade, mais profunda e mais justa (não fosse o gráfico, esse já menos justo) – Sócrates estava a contar com a tendência natural da economia para depois colher os louros de algo que não teria sido, em grande medida, fruto da sua responsabilidade.

    Genial em termos políticos, mas saiu-lhe o tiro pela culatra. A tendência da economia mundial foi a oposta, e a “promessa” ficou por cumprir. Se é verdade que esta destruição de postos de trabalho não foi culpa de Sócrates, também é verdade que grande parte do cumprimento da sua promessa, que esteve quase a acontecer (a criação líquida de emprego chegou aos 130000 no espaço da primeira legislatura) também não foi da sua responsabilidade, mas sim da conjuntura favorável (até à grande explosão…).

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  11. JoaoMiranda permalink*
    31 Agosto, 2010 14:54

    ««Caro Miranda você tem toda a razão, o socrates esqueceu-se foi de prometer uma grande crise internacional, para subverter todos os indicadores de 2009, 2010 e futuro e não ter que criar os tais empregos, isso é que foi uma grande marotice dele.»»

    é o problema de quem faz promessas que não pode cumprir. Corre sempre mal.

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  12. JoaoMiranda permalink*
    31 Agosto, 2010 15:02

    ««A promessa de Sócrates foi relativa à criação “líquida” de postos de trabalho.»»

    Promessa de Sócrates foi relativa ao empregos perdidos na legislatura anterior. Esses empregos perdidos eram então percebidos por toda a gente como “aumento do desemprego”. Sócrates não é ingénuo e sabia disso. Essa sua reinterpretação do que ele disse é uma esperteza que a dada altura os abrantes também tentaram. Mas não resultou. O governo Sócrates nunca conseguiu criação “líquida” de 150 mil postos de trabalho. Até nesse critério falhou.

    Para alem de que essa tal criação líquida de postos de trabalho conseguida à custa da expansão do tempo de serviço de determinados trabalhadores não encaixa no conceito de “recuperar no período de uma legislatura os 150 mil empregos perdidos nos últimos três anos pelos governos PSD/CDS-PP”. Neste “contexto”, recuperar é entendido pelo eleitor como “voltar a dar emprego a quem o tinha”. Aliás, toda a gente interpretou essa promessa na época como uma promessa de dar emprego a quem o perdeu. E o próprio Sócrates sabia disso e não o desmentiu. Nunca foi interpretada como uma promessa de criar emprego mas mantendo ou aumentando a taxa de desemprego.

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  13. fidel permalink
    31 Agosto, 2010 15:06

    por muito que os camaradas socialistas tentem suavizar o tamanho de mais uma das vigarices do camarada engenheiro a verdade é que esta promessa dita à posteriori de “objectivo” foi feita na sequencia de uma critica relativa ao nível de desemprego então verificado e que foi classificado pelo dito camarada de vergonhoso.
    A pergunta que quero deixar aos camaradas socialistas é: como classificar o actual nível de desemprego verificado em Portugal?
    Gostaria também de ouvir agora o camarada Sampaio, esse grande republicano democrata e um dos responsáveis pelo golpe que entregou de bandeja o poder ao bando do camarada engenheiro José.

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  14. Licas permalink
    31 Agosto, 2010 15:22

    1.Amador disse
    31 Agosto, 2010 às 2:12 pm
    Ficamos com a impressao que o problema do desemprego so existe em Portugal. Nos Estados Unidos estamos com 10%!!!!
    ***********

    Que será que temos a ver com os OUTROS? Num processo estocástico não basta ver a tendencia dos últimos trimestres para se extrapolar para o futuro : se ssim fosse qualquer um seria perito em previsão económica.
    Da * qualidade * dos nossos técnicos se pode inferir da bronca fenomenal do Sócrates quanto aos 150000 novos empregos: PM que além de cretino, é ignorate em todas as matérias relativas à governação: um assumido VENDEDOR DE BANHA DE COBRA.

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  15. Licas permalink
    31 Agosto, 2010 15:35

    8.Toni disse
    31 Agosto, 2010 às 2:47 pm
    Caro Miranda você tem toda a razão,
    ********

    Que parvoice. . . : ” O que faltou ao pm foi esquecer-se encomendar uma crlse internacional ” . . .
    Aos socretinos tudo serve para o desculpalizá-lo.

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  16. Toni permalink
    31 Agosto, 2010 15:43

    Boa tarde para si tambem licas comentador dos comentadores, vejo que continua no bom caminho educado como sempre.

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  17. Eleutério Viegas permalink
    31 Agosto, 2010 15:44

    Ainda discutem sobre as promessas do bandalho só cretino? Isto já cansa, pá. Ainda os jornais, têm que ter certo número de páginas, têm que sair todos os dias, para eles entendo que o vigarista da bandalheira seja um “conteúdo”. Mas num blogue? Se é para repisar o que já estamos cansados, não vale a pena. Só se servir o objectivo de correr de vez com este fdp. Não me parece que seja este o caso.

    Ainda deu a oportunidade de virem para aqui uns pseudo-economistas só cretinos com conversas de deltas e marginais e da América do palhaço “moreno” mandar umas “bocas”-

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  18. João Vasco permalink
    31 Agosto, 2010 16:09

    João Miranda:

    Parece-me razoável assumir que muitos interpretaram a promessa de criação de postos de trabalho como uma promessa de diminuição do desemprego. E em grande medida essa interpretação faz sentido visto que, em situações normais com variações demográficas lentas e o sistema de segurança social estável ambas as coisas coincidem. Neste contexto, se em política vigorasse a total honestidade, a total ausência de propaganda e demagogia, poderíamos estar a discutir se Sócrates deveria ter avisado: «Cuidado, eu prometo a criação líquida de 150 000 postos de trabalho, mas também prometo reformar a segurança social de forma a torná-la sustentável, visto que nem toda esta criação de postos de trabalho se vai reflectir na diminuição da taxa de desemprego». Eu argumentaria que ele não teria obrigação moral de fazer este aviso, mas daria ouvidos a quem quisesse argumentar que tal silêncio seria enganador na gritante omissão, e que não deveria ser apenas a oposição a alertá-lo, mas o próprio.

    Mas muito mais enganador que esta omissão é mostrar um gráfico de desemprego para mostrar o não cumprimento da promessa de Sócrates. Em rigor poderíamos usar esse gráfico para ilustrar o não cumprimento da alegada percepção popular da promessa de Sócrates. Mas, assumindo que os 150 000 postos de trabalho tinham sido criados, parece-me mais enganador alegar que a promessa não foi cumprida com um gráfico de desemprego, do que a omissão inicial de que a criação de postos de trabalho poderia não resultar toda ela na diminuição do desemprego.

    Devo dizer, pelo tom com que outros comentadores comentam as minhas palavras, que este alerta é feito por uma questão de justiça, e não por qualquer tentativa de proteger José Sócrates, que gostaria de ver demitido da direcção do PS desde há algum tempo. Não me custa admitir que ele muitas vezes usa e abusa da demagogia, muito mais do que aquilo que eu considero adequado ou próprio de alguém razoavelmente honesto, o que infelizmente também posso dizer de grande parte dos políticos mais importantes dos outros partidos (há excepções). E, reforço, no essencial até concordo com a crítica do João Miranda. No essencial é possível dizer que Sócrates não cumpriu esta promessa, e responder à alegação de que tal se deve à crise com a alegação de que nesse caso o seu cumprimento também se deveria mais à conjuntura que às políticas.

    Mas acho que é da mais elementar justiça que quando alguém promete A seja julgado pelo cumprimento de A, e não por aquilo que outros, alegadamente, terão entendido que A significava.

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  19. JoaoMiranda permalink*
    31 Agosto, 2010 16:24

    Caro João Vasco,

    Este é o gráfico correcto para avaliar a promessa de Sócrates porque no contexto em que ele a fez todos a interpretaram como uma promessa de devolver emprego a quem a tinha perdido. Apresentar um gráfico do emprego é que seria enganador porque seria aceitar a interpretação abrantina feita a posteriori. Seria ignorar que na política o que conta são as percepções que as promessas intencionalmente geram. Ou acha que sócrates quando fez aquela promessa não sabia que ela seria interpretada como uma promessa de redução de desemprego? Toda ela está concebida para criar essa percepção. Por exemplo, Sócrates não disse “prometo criar 150 mil empregos”. Sórates disse “prometo recuperar 150 mil empregos”. Existe uma diferença muito grande entre essas duas formulações. A segunda visa garantir aos desempregados que terão emprego.

    Julgar os políticos à luz dos equívocos que eles intencionalmente criam para não serem responsabilizados ao mesmo tempo que criam expectativas infundadas nos eleitores é que nada tem a ver com a justiça.

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  20. 31 Agosto, 2010 16:35

    As pantominices ficam para quem as propõe e interpreta. Sócrates, já sabíamos, é mestre na coisa.

    Todavia, o mais importante parece-me ser a interpretação inquestionável dos 20 anos graficados: o desemprego instalou-se entre nós e, enquanto tendência, não tem parado de se agravar nos últimos 10 anos atingindo agora níveis record de cerca de 11%.

    Por outro lado, se olharmos esta evolução em simultâneo com a do produto (ver aqui) mais facilmente perceberemos que, ao contrário do que nos têm vendido, os nossos problemas já vinham bem de antes do eclodir da crise de 2008/2009.

    Em resumo, temos uma economia estagnada, com níveis de endividamento perante o exterior gigantescos e todavia a continuar a crescer assustadoramente, que não evidencia capacidade de crescer e, portanto, nessas circunstâncias, os níveis de desemprego não poderão descer. É esta, em poucas palavras, a armadilha em que nos deixámos enredar.

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  21. anti-Dantas permalink
    31 Agosto, 2010 16:44

    Oiça lá sr Miranda, você está em condições de dizer que se fosse um governo de qualquer outro partido o desemprego seria 4 ou 5%?
    É verdade que Sócrates prometeu e não cumpriu. Será que você armado em Zandinga conseguiria naquela data prever a crise pela qual estamos a passar?
    Deixe-se de baboseiras!

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  22. anti-Dantas permalink
    31 Agosto, 2010 16:58

    Sócrates promete recuperar 150 mil empregos
    10 JAN 05
    José Sócrates prometeu, esta segunda-feira, recuperar no período de uma legislatura os 150 mil empregos perdidos nos últimos três anos pelos governos PSD/CDS-PP, caso os socialistas vençam as eleições legislativas de 20 de Fevereiro.

    http://tsf.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=770341

    Vamos especular um pouco seguindo a lógica:
    Durante o governo acima referido perderam-se 150 mil postos de trabalho sem a crise que surgiu como consequência do sub prime! A ser assim, esse mesmo governo, se estivesse a governar hoje, não só não teria quase 11% de desempregados como teria criado esses tais 150 mil postos de trabalho.
    Deixem-me aplaudir eh eh!

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  23. 31 Agosto, 2010 17:00

    Contra este panorama, o governo lança mão da mesma receita que tão bons resultados(!) tem dado: mais “estímulos”, mais subsídios, mais magalhães, mais eólicas, mais tgvs e… claro, mais impostos! É caso para dizer: é uma receita que não vai falhar! Menos crescimento, mais endividamento, mais desemprego… podemos disso estar certos.

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  24. Tiradentes permalink
    31 Agosto, 2010 17:25

    Poxa pá ….mas ele não vai contratar lá as 150.000 cabritos contra os incêndios?
    Eduardo F por favor deixe de ser tão deprimente …e realista.

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  25. Luis permalink
    31 Agosto, 2010 17:49

    Pode não haver qualquer relação entre o numero de empregos criados e a taxa de desemprego, é o cu e as calças. O número de empregos é um número de pessoas empregadas em cada momento. A taxa de desemprego é o número de pessoas à procura de emprego em relação à população activa em cada momento, valor este muito dependente das variações demográficas (saldo natural, migrações, etc.) e das políticas da segurança social (idade da reforma, por exemplo). Neste sentido, o emprego pode subir e a taxa de desemprego também, num dado período de tempo, fruto por exemplo do aumento da população activa via aumento da imigração, que foi o que aconteceu por exemplo entre 2005 e 2008. Mas para chegar a estas conclusões tem que se analisar dados e cruzar informação, o que nem sempre possível, dado o pouco tempo disponível para cumprir o objectivo de fazer uma determinado número de postas por dia, para gáudio de muitos acéfalos e bovinos seguidores.

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  26. lucklucky permalink
    31 Agosto, 2010 17:51

    Falta contabilizar os desempregados em cursos…novas oportunidades…

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  27. 31 Agosto, 2010 17:57

    Na mesma altura foram prometidos a cada idoso 300 €. O que foi entendido, por muitos eleitores, como 300 € a acrescentar à pensão que já recebiam. Ninguém explicou que apenas lhes seria atribuida a diferença entre a pensão e os prometidos 300 €, para além de ser exigida, a quem demandasse a diferença, a denuncia das contas bancárias e dos haveres dos filhos.

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  28. Luis permalink
    31 Agosto, 2010 17:58

    Ou seja, é perfeitamente possível recuperar 150.000 empregos e mesmo assim a taxa de desemprego continuar a subir, basta saber um pouco de matemática. E por acaso entre 2005 e 2008 foi isto que sucedeu: aumento do emprego (com a recuperaçao de grande parte dos 150.000 postos de trabalho anteriormente perdidos) mas subida simultanea da população activa, não permitindo a taxa de desemprego tirar quaisquer conclusões sobre a evolução registada no número de postos de trabalho criados.

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  29. 31 Agosto, 2010 18:11

    Que não sabe fazer, ensina.
    Senhor João Miranda ensine-nos lá quais as suas medidas para acabar com o desemprego.
    Duas apenas, por favor.

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  30. Anti Socialista permalink
    31 Agosto, 2010 18:13

    Como já disse noutro post, metade do país está parado por razões de ordem cultural ou social. O grande culpado é o povo português, eu não gosto de paternalismos de Estado, mas precisamos de um líder carismático que puxe as orelhas ao povo. Por isso, uma Monarquia poderia ser parte da solução. Quanto aos despedimentos, a minha família precisa de despedir metade dos empregados e é obrigada a pensar duas vezes por causa da indemnização. Nem é por causa de problemas de tesouraria, mas os que lá estão são pouco produtivos e pouco educados, o ideal seria serem substituídos por pessoas com um perfil mais adequado. Mas a lei inibe a existência de um maior dinamismo no mercado de trabalho.

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  31. JoaoMiranda permalink*
    31 Agosto, 2010 18:28

    ««Ou seja, é perfeitamente possível recuperar 150.000 empregos e mesmo assim a taxa de desemprego continuar a subir,»»

    Não estamos a discutir matemática. Estamos a discutir política. Quando um líder político promete em vésperas de eleições “recuperar no período de uma legislatura os 150 mil empregos perdidos nos últimos três anos pelos governos PSD/CDS-PP” não está a brincar à matemática. Está a prometer que vai baixar o desemprego para níveis de 2001.

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  32. 31 Agosto, 2010 18:57

    Agradecia que alguém me explicasse isto….

    QUANTO VALE UM FILHO EM PORTUGAL E EM ESPANHA PARA EFEITOS DE DEDUÇÃO FISCAL?

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  33. 31 Agosto, 2010 18:58

    «A raiz do mal reside no facto de se insistir demasiadamente que no êxito da competição está a principal fonte de felicidade»

    Bertrand Russell

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  34. 31 Agosto, 2010 19:17

    Não acertam/os uma.
    «Em 2005, quando prometeu 150 mil empregos…»
    Como no governo Guterres, os seus amanuenses tentavam calar as oposições, ao bolsarem sobre a reduzida taxa de desemprego na Lusitânia, final dos anos 90.
    Quando à nossa volta, a saber, por toda a Eurolândia, os níveis de desemprego eram o que eram. Nos paraísos que nos apontavam como modelos.
    Ontem como hoje, a discutir o sexo dos anjos.
    Quando o que espera o rectângulo, é uma taxa de desemprego semelhante à de Espanha (20%).
    Mas nada como enganar-mo-nos a nós próprios.
    Torna-se assim mais fácil, enganar o eleitorado, os outros.
    E assim chegamos à repetição da história do século XIX, agora como comédia. Democrática.

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  35. lucklucky permalink
    31 Agosto, 2010 19:19

    “Senhor João Miranda ensine-nos lá quais as suas medidas para acabar com o desemprego.
    Duas apenas, por favor.”

    Mudar de uma cultura socialiista, que incentiva a dependencia e ataca cada inovação e diferença.

    Possível 4 dias de trabalho por semana ou equivalente.

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  36. duarte permalink
    31 Agosto, 2010 19:22

    O Socas não mentiu.
    Os 150 000 empregos prometidos foram criados…para os boys do partido.

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  37. 31 Agosto, 2010 20:05

    Mas afinal o que é que ele prometeu?
    Cento e cinquenta mil empregos,
    ou um gráfico mais porreiro que o do Miranda?

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  38. 31 Agosto, 2010 20:51

    Caro João Vasco #2,

    Se usarmos a métrica de postos de trabalho líquidos criados na economia, como propõe, os resultados não são melhores. É que nesse caso passa a ter de lidar também com a enorme emigração de portugueses, sobretudo do norte e centro, que tem acontecido nos últimos anos.

    Em todo o caso, o João Miranda tem razão. Aliás, eu iria mais longe. Eu esperava que o Governo conseguisse criar 150.000 postos de trabalho adicionais aos que a economia geraria por si só.

    O que vejo é a criação de milhares de tachos para boys, e a correspondente enorme destruição de postos de trabalho que isso acarreta.

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  39. 31 Agosto, 2010 20:55

    “Senhor João Miranda ensine-nos lá quais as suas medidas para acabar com o desemprego.
    Duas apenas, por favor.”

    Acabar com o desemprego? Totalmente?
    Só conheço duas:
    – Trabalho compulsivo
    – Genocídio

    Menos drástico, só se for despedir o PM e correr a pontapé a pandilha socialista e dessocializar os despedimentos.

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  40. Licas permalink
    31 Agosto, 2010 21:03

    semana ou equivalente.

    34.Piscoiso disse
    31 Agosto, 2010 às 8:05 pm
    Mas afinal o que é que ele prometeu?
    Cento e cinquenta mil empregos,
    ou um gráfico mais porreiro que o do Miranda?
    ***********

    Porra!!!
    Se ele tivesse prometido que o
    que aconteceria seria o desenprego a acelerar e que constantemente mês após mês fechariam MILHARES DE EMPRESAS ergunto qual seria a sua votação nas Eleições Legislativas.

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  41. Licas permalink
    31 Agosto, 2010 21:04

    ______pergunto_____

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  42. 31 Agosto, 2010 21:10

    “Senhor João Miranda ensine-nos lá quais as suas medidas para acabar com o desemprego.
    Duas apenas, por favor.”

    1ª Reduzir a tributação das empresas;
    2ª Reduzir a tributação dos rendimentos (cada vez mais insignificantes) das pessoas;
    3º Acabar com o salário mínimo;
    4º Acabar com a falsa protecção do trabalho, por via de leis supostamente protectoras do emprego que obrigam qualquer empresário mediano a pensaer 50 vezes antes de contratar um porteiro;
    5º Acabar com as limitações dos horários de abertura do comércio;
    6º Reduzir drasticamente as taxas pagas aos poderes públicos para a abertura dos estabelecimentos de comércio e de serviços;
    7º Não roubar os cidadãos e as empresas com a tributação dos combustíveis e da energia;
    8º Deixar funcionar o livre mercado e a concorrência.

    Etc.

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  43. santos permalink
    31 Agosto, 2010 21:52

    Os 12 indicadores lusitanos

    1. A JUSTIÇA piorOU

    2. A EDUCAÇÃO degradOU

    3. A SAUDE infectOU

    4. A ECONOMIA encalhOU

    5. A DEFESA estupidificOU

    6. A INSEGURANÇA amedrontOU

    7. A CULTURA não cultivOU

    8. A CORRUPÇÃO alastrou

    9. A FINANÇA endividOU

    10. O DESEMPREGO disparOU

    11. O FOGO queimou

    12. SÓCRATES iluminOU

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  44. 31 Agosto, 2010 21:54

    Os alunos do senhor João Miranda já vieram dar medidas.

    Mudar de uma cultura socialiista, que incentiva a dependencia e ataca cada inovação e diferença.
    Possível 4 dias de trabalho por semana ou equivalente.

    A primeira é um estado de alma e portanto serve até para fazer cabidela.
    A segunda é boa, quem trabalha cinco dias passa a trabalhar menos um nesse dia trabalha um desempregado.
    Era isto?

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  45. Anti Socialista permalink
    31 Agosto, 2010 22:14

    #39

    Infelizmente, é a verdade. O problema, é que chegamos à conclusão que o Regime não serve. Pelo menos com actuais actores (e isto serve para a esquerda e para a pseudo-direita).

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  46. João Vasco permalink
    31 Agosto, 2010 23:03

    Centrista:

    «Se usarmos a métrica de postos de trabalho líquidos criados na economia, como propõe, os resultados não são melhores. É que nesse caso passa a ter de lidar também com a enorme emigração de portugueses, sobretudo do norte e centro, que tem acontecido nos últimos anos.»

    O meu objectivo não era defender José Sócrates, mas defender o que é justo. Nesse sentido, deveria ter sido usada essa métrica, independemente dos resultados serem melhores ou piores.

    Posto isto, a promessa de Sócrates não era de criar aos 150 000 postos de trabalho como parte da função pública (que aliás tinha prometido diminuir em 75 000 funcionários), mas sim criar condições que permitissem à economia criar 150 000 postos de trabalho (ou 225 000 visto que prometia ser responsável pela destruíção dos 75 000 mencionados…).

    Note-se que se o meu objectivo em fazer estas observações fosse defender José Sócrates, eu não concordaria com o João Miranda no ponto principal do post – Sócrates falhou redondamente. E aqueles que desculpam este falhanço com a crise esquecem que o possível cumprimento em muito se deveria a factores económicos alheios à acção de José Sócrates, pelo que existe incoerência na sua posição.

    Mas não deixa de ser pouco justo medir o cumprimento ou não da promessa por uma métrica que assume a interpretação que terão feito da promessa, e não a promessa em si. É pouco rigoroso, e enganador.

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  47. 1 Setembro, 2010 01:08

    Estas notícias também são tendenciosas… o Eurostat quer mesmo enervar o Sócrates.

    Ora rever não quer dizer que seja verdade…

    Hoje só existem 599.999… e basta morrer um para amanhã só existirem 599.998.

    Isto é suficiente para se rever em baixa…

    … mas que mania!…

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  48. 1 Setembro, 2010 01:11

    Deplorável.

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  49. 1 Setembro, 2010 02:08

    SimpleX: Sócrates sabia muitíssimo bem que para o PS vencer as legislativas em 2005 e em 2009, TINHA QUE MENTIR !
    Sabia, sabe hoje e não deixará de saber no futuro que para se manter no poder TEM QUE MENTIR ! — sobre o desemprego, sobre a economia, sobre a justiça, sobre o que fôr necessário.

    Os gráficos sobre desemprego e economia feitos em Bruxelas ou em Portugal, não lhe interessam. Por mais do que uma vez os relativizou ou, desmentiu. Os “dados”, dele e sobre qualquer “matéria” é que são, sempre, “verdadeiros”…
    (“É como Deus, está em toda a parte”. Os crentes que tenham fé.)

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  50. 1 Setembro, 2010 06:38

    Outra coisa: Como não tenho a “audiência” que o blogue blasfemias tem gostaria que, se possível, divulgassem que o plano nacional de saúde 2011-2016 está em discussão pública.

    “São objectivos do processo de construção do PNS 2011-2016:

    A obtenção de um documento “Plano Nacional de Saúde 2011-16” que contribua com orientações estratégicas claras, dirigidas à maximização da obtenção de ganhos em saúde, de forma sustentável, contínua, monitorizável e avaliável;

    O desenvolvimento de um elevado consenso e concertação de todos os intervenientes e actores envolvidos na criação de ganhos de saúde, ou influentes no estado de saúde dos Portugueses, incluindo sectores que não tenham como objectivo primário os ganhos em saúde;

    A elaboração e discussão de estudos, pareceres e instrumentos que permitam uma compreensão integrada e abrangente do estado de saúde dos portugueses e do seu sistema de saúde, bem como a fundamentação técnico-científica das estratégias preconizadas;

    O delineamento de estratégias de saúde portuguesas que incorporem as melhores opções e recomendações nacionais e internacionais em política de saúde, resultado de uma avaliação de impacto, de um maior envolvimento de peritos nas decisões estratégicas, e do reconhecimento das boas práticas em política de saúde portuguesas a nível internacional;

    A criação de processos mais claros e eficientes de articulação entre as decisões estratégicas, a atribuição e gestão de recursos, a implementação de acções e a sua avaliação de impacto na saúde;

    A elaboração de um instrumento de envolvimento dos profissionais de saúde na melhoria contínua da qualidade e do seu desempenho, dos cidadãos na auto-promoção da saúde e de centralização do sistema de saúde no cidadão.”

    Retirado de: http://www.acs.min-saude.pt/pns2011-2016/pns-2011-2016/visao-objectivos/

    http://saudeeportugal.blogspot.com

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  51. Licas permalink
    1 Setembro, 2010 09:02

    . . . e que a santa família progrida com 5 centenas de milhares de euros nos bancos off-shore.

    A mãe = Virgem Maria
    O pai = São José
    o primo = São Tiago (Santiago)

    AMEN

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  52. 1 Setembro, 2010 09:05

    Já percebi.
    Sócrates ganhou as eleições porque prometeu 150.000 empregos.
    Afinal é simples ganhar-lhe.
    Promete-se 300.000 empregos.

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  53. lucklucky permalink
    1 Setembro, 2010 09:06

    “A segunda é boa, quem trabalha cinco dias passa a trabalhar menos um nesse dia trabalha um desempregado.
    Era isto?”

    Sim. Um dos sucessos do capitalismo é a produtividade. O aumento de produtividade permite uma la palissada que é produzir mais, mas o produzir mais tem um limite, logo os benefícios da produtividade também devem poder ser trabalhar menos uma vez que haverá menos trabalho -e ganhar menos-

    Não faz sentido um tipo estar a trabalhar 5 dias por semana para uma boa parte do ordenado ser para impostos para o subsídio de desemprego a 10% de desempregados mais ordenados de 20% de jobs for the boys socialiistas inuteís no Estado.
    É evidente que não tenho esperança que tal venha a acontecer uma vez que seria preciso uma mudança de cultura. A cultura dos Regimes Keynesianos não permite um decrescimento da actividade económica por motivos virtuosos. Logo baixam os juros para valores irresponsáveis quando não conseguem os 3% de crescimento do PIB ano…e assim fabricam bolhas que depois rebentam e é como estamos…

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  54. ferreira permalink
    1 Setembro, 2010 09:39

    A quantas empresas o governo deu apoio para o desemprego. A mulher a dias do ministério do trabalho não decide nada o caso do despedimento colectivo de 112 familias do casino estoril que com milhoes de lucros e com apoio do governo e ninguem investiga quem está por detrás desta ilegalidade que destroi 112 familias.
    Porquê tanto medo de se investigar O casino estoril quem ganha com os despedimentos ilegais neste país para enriquecer há custa dos precários.

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  55. 1 Setembro, 2010 10:02

    Naturalmente que nada tenho a ver com o comentário que o João Miranda acrescentou ao gráfico que publiquei. No entanto, merece os parabéns. Olhando para este gráfico fico a pensar quem raio é o responsável pelo marketing político dos partidos da oposição? Este gráfico, com o comentário que JMiranda acrescentou, é arrasador. Parabéns.

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  56. Anti Socialista permalink
    1 Setembro, 2010 11:29

    #55

    o patrão deve ter o direito de despedir, com ou sem lucros. Imagine a seguinte situação: tenho uma empresa com vinte empregados, compro uma máquina nova e deixo de precisar dos serviços de quatros empregados. Lá por ter lucros, deverei manter quatro salários desnecessariamente?

    Quanto aos subsídios para isto e para aquilo, em boa verdade se o Estado quiser ajudar as empresas portuguesas baixe os impostos ou ponha a Justiça a funcionar. Conheço casos que se arrastam há mais de dez anos em primeira instância. Assim não há tecido económico que resista.

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  57. 1 Setembro, 2010 11:52

    Uma pergunta: o Sócrates quando falou nos 150.000 mil postos de trabalho fez uma promessa ou disse que era um objectivo?
    E pelo gráfico pode ver-se que esse objectivo era atingivel não fosse a grave crise financeira que atingiu o MUNDO.
    O desemprego apenas aumentou, e muito, no nosso país?

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    • JoaoMiranda permalink*
      1 Setembro, 2010 12:15

      Caro D,

      Então o sócrates faz promessas (chamando-lhe objectivos) que não pode cumprir? Se um político não controla todos os factores que afectam o desemprego, porque é que assume compromissos nessa matéria?

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  58. Anti Socialista permalink
    1 Setembro, 2010 12:18

    #58

    O Mundo? Então mas o Brasil, a Índia ou a China não continuaram a crescer?

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  59. Tiradentes permalink
    1 Setembro, 2010 12:52

    Até que enfim que uma tia explicou direitinho ao sobrinho como se ganham as eleições.
    Receita:
    Promete-se 150.000 empregos
    Promete-se não aumentar os impostos
    Dá-se um aumento aos funcionários públicos em geral.
    Em particular a certas corporações destes funcionários dá-se mais “regalias”.
    Já é velha mas sempre resulta

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  60. jojoratazana permalink
    1 Setembro, 2010 13:07

    Continuam a especular que temos muito desemprego, nós temos pleno emprego o que temos é excesso de população.
    Só assim se entende as politicas de quem nos governou, ao longo de 30 anos.
    Que em vez de se fazerem politicas para nos tornarmos o mais auto suficientes possível, apenas se importaram em desenvolver politicas, para os grandes grupos económicos fazerem dinheiro de qualquer forma, hipotecando assim o desenvolvimento e a criação de emprego para a população.
    Sai mais barato importar os produtos.

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  61. santos permalink
    1 Setembro, 2010 13:58

    Fasquia nos 11%
    Desemprego atinge 95 pessoas por dia
    (C.M. – 01.09.2010)

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  62. Fernando permalink
    1 Setembro, 2010 14:08

    #43

    Falta a principal medida: acabar com a corrupção.

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  63. Anti Socialista permalink
    1 Setembro, 2010 14:17

    Comparar o desemprego em Portugal com o dos EUA para dizer que afinal não estamos mal porque os outros também estão mal é um erro crasso. A realidade económica dos EUA é totalmente diferente da nossa. Temos é de olhar cá para dentro e perceber por qual razão mais de metade do país «está encravado» e não produz. Enquanto não perceberem que Portugal tem um problema cultural grave não vamos lá. A Zazie e o Lucklucky saberão certamente do que estou a falar.

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  64. 1 Setembro, 2010 15:23

    A Capa do ano…não da década…

    A CAPA DO ANO…..JÁ AGORA ESPERO QUE NUNCA MAIS CRESÇA..!…

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  65. 1 Setembro, 2010 15:39

    Do livro:Não me fodam o juízo…o nosso retrato actual…espichado e escarrado…
    O logro sistemático, ligado a emoções de medo e ódio, é a marca da psicofoda colectiva, e não é difícil enumerar os sistemas políticos que funcionam desta maneira, embora as pessoas difiram, consoante as suas preferências ideológicas, no modo como descrevem cada caso particular. (…) Recorde-se que o acto de foder o juízo nunca se pode anunciar a si próprio como tal, tem sempre de se disfarçar de persuasão racional bem-intencionada e os que estão sob o seu controlo não se apercebem da sua situação real. Quem está de fora, apercebe-se, pelo menos Às vezes, mas a partir do interior tudo parece simplesmente normal (em 1984, George Orwell explorou de forma mordaz esse tema). Assim que uma pessoa começa a suspeitar de que lhe foderam o juízo, contudo, perde-se o poder, porque o logro inerente foi desmascarado. A psicofoda colectiva exige o isolamento informativo, de modo a que nada possa surgir que refute o sistema de crenças falsas impingido às vítimas; é por isto que as nações e seittas que dela dependem são sempre sociedades fechadas. A essência de uma sociedade aberta é o livre fluxo da informação. A psicofoda política esmorece son o brilho intenso da abertura informativa, porque o conhecimento frustra a manipulação. Mas as psicofodas colectivas podem manter-se durante décadas, ou mesmo séculos, se a informação for restrita, embora sejam inerentemente frágeis perante a realidade dos factos (daí a sua ferocidade). (pp. 67-69)

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  66. 1 Setembro, 2010 15:51

    Já Séneca o dizia..hoje mais do que nunca…

    FRASE SÓ APARENTEMENTE PARADOXAL ….

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  67. Licas permalink
    1 Setembro, 2010 16:26

    Quando estão no Ramadão
    Não bebem , nem mesmo comem
    Nem dão com o martelo-pilão
    Mas que vida negra , homem
    Allah vai cochilar então
    Pare que eles se desforrem
    É só foder sem razão
    Porque nos tempos que correm
    Ainda é de borla, patrão.

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  68. santos permalink
    1 Setembro, 2010 17:21

    # 69 LICAS
    autoria da novea ???

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  69. Licas permalink
    1 Setembro, 2010 18:57

    No mês santo do Ramadão
    Não á nada p´ra ninguém
    Andam todos com tesão
    Sai maldito que se vem
    Mesmo que seja com a mão.

    Uma na outra as pernas roçam
    Para o grelo estimular
    Ou então cós dedos se coçam
    Rezando pr´ó sol declinar
    Que dos minaretes se ouçam
    Ladainhas a Allah louvar

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  70. Licas permalink
    1 Setembro, 2010 19:28

    ______há_______quem se_____

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  71. 1 Setembro, 2010 20:53

    55.lucklucky disse
    1 Setembro, 2010 às 9:06 am

    Muito obrigado, em atenção aos liberais do blasfémias e especialmente ao “mudo” João Miranda não vou comentar nada das suas piedosas ideias.
    Só lembrar que não há ninguém, salvo os santos, que voluntáriamente queiram ganhar menos.

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