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A responsabilidade é do governo – II

5 Outubro, 2010

É preciso lata! Vem o Silva Pereira defender que o PSD devia dar  «uma mensagem de confiança, de estabilidade nos nossos instrumentos financeiros para resolver as questões do deficit, da dívida, do desequilíbrio das contas públicas» Mas que confiança se pode ter em quem não consegue e não quer explicar o que falhou?

Que «estabilidade» se pode ter nos «instrumentos financeiros» se não conseguem, nem querem explicar porque serão necessárias novas medidas de austeridade? E essa de «resolver as questões do deficit, da dívida, do desequilíbrio das contas públicas» é piada de mau gosto, vocês, que nunca resolveram coisa nenhuma, que sempre aumentaram a despesa e sacaram mais receita e acharam que isso era solução. Digam lá, para ver se conseguem alguma credibilidade: onde é que falharam? Onde está o buraco? O que é que correu mal? Sem essa resposta,bem  podem insistir na propaganda, mas apenas ficam mais ridículos.

19 comentários leave one →
  1. vitor permalink
    5 Outubro, 2010 22:18

    Eu só votarei PSD nas próximas eleições se PPC chumbar este orçamento conforme foi proposto por este desgoverno calamitoso.

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  2. Rui Rocha permalink
    5 Outubro, 2010 22:24

    Então, é fácil. Uma parte deve-se à questão dos submarinos. A outra… bem, a outra também ainda não veio à superfície!

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  3. PMP permalink
    5 Outubro, 2010 22:25

    A incompetência e irresponsabilidade do Primeiro Ministro actual é um foco de atenção dos mercados finaneciros e provoca um aumento dos juros pagos por Portugal.
    É um dever do PSD e de PPC votar contra este orçamento e propor cortes profundos no desperdicio do sector público.

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  4. Licas permalink
    5 Outubro, 2010 22:25

    vê lá Pedro Passos Coelho: tu chumba-me o Orçamento, SENÃO . . .
    ( Mais um imbecil para o molho . . .)

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  5. lica permalink
    5 Outubro, 2010 22:36

    quanto mais cresce o nariz ao sócrates mais crescem tambem as orelhas ao ppc

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  6. Rui Rocha permalink
    5 Outubro, 2010 22:49

    A mim a irresponsabilidade e falta de carácter de Sócrates y sus muchachos causa-me já tanto fastio que, para os tirar de lá, vou votar PPC nem que ele faça 4 cambalhotas e 2 flic-flacs. Quem atura esta pandilha há 6 anos também atura 4 de PPC. Depois, logo se vê…

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  7. Rui Rocha permalink
    5 Outubro, 2010 22:53

    E estou-me nas tintas para o que PPC faça em relação ao orçamento. Qual é a importância do orçamento enquanto Sócrates governar? Tem o valor de um documento que nunca se cumpre: zero.

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  8. Licas permalink
    5 Outubro, 2010 22:55

    Sócrates primeiro auto-vitimiza-se com a crise mundial , depois transfere a responsabilidade
    do chumbo do Orçamento . . . para a Oposição (???) quando quem foi o responsável verdadeiro
    do despesismo/negligência foi ele !!! Estes semi-engenheiro é um CASO CLÍNICO, olá se é . . .

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  9. lucklucky permalink
    5 Outubro, 2010 22:55

    O título deveria ser Irresponsabilidade é do Governo.

    Os Orçamento de Sócrates e Teixeira dos Santos “tecnico competente” são sempre algo para deitar fora como diz o Rui Rocha.
    Por essa razão PPC deve votar contra obviamente.

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  10. 5 Outubro, 2010 23:12

    Num rectângulo mal acabado
    após tantas centúrias passadas
    perdura um país desabado
    por políticas embaraçadas…

    Com o buraco bem cavado
    por tamanha incompetência,
    o desastre é comprovado
    por desprezível prepotência.

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  11. Rui Rocha permalink
    5 Outubro, 2010 23:20

    O Teixeira dos Santos ainda é o maior culpado. As consequências negativas de ter um primeiro-ministro incompetente podem ser supridas por um ministro das finanças preparado. Infelizmente, e como já escrevi em outro lugar, TS revelou-se apenas um excelente ilusionista: sempre que pensa no défice, faz levitar a despesa.

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  12. Confrade permalink
    5 Outubro, 2010 23:35

    é um enjoo ouvir o Silva Pereira

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  13. JLeme permalink
    6 Outubro, 2010 03:33

    O homem não é um TS. Excelente ilusionista define perfeitamente o Teixeira dos Santos…
    José

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  14. 6 Outubro, 2010 03:48

    Na verdade, é preciso ter muito pouco de vergonha dizer o que ele disse com ar sério e compenetrado.
    Levam o País quase à bancarrota, são uns corruptos até à medula, cúmulo da incompetência e da ineptidão, gozam à grande com as mordomias do Estado à custa dos contribuintes e ainda atiram a responsabilidade para outros.
    Merecia uma réplica contundente de alguém PPC/PSD

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  15. PMP permalink
    6 Outubro, 2010 09:35

    O PSD e o PPC não devem seguir o canto da sereia dos cavaquistas, devem fazer cair o governo.
    As medidas de José Socrates têm folga e vão permitir-lhe aparecer no Verão de 2011 com a situação do défice sob controle e permitir baixar os impostos na proposta de orçamento para 2012.

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  16. dragão azul permalink
    6 Outubro, 2010 12:46

    Só se o PPC for muito parvo é que cai na patranha do Sr. Eng.

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  17. Bandarra permalink
    6 Outubro, 2010 15:56

    Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas
    esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.

    Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo
    epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da
    Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No
    último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença
    psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas
    perturbações durante a vida.

    Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com
    impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência,
    urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das
    crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens
    infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos
    dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos
    os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na
    escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos
    terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade
    de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural
    que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos,
    criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.

    Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze
    anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100
    casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo
    das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres
    humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas
    sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém
    maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa,
    deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos
    ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de
    alimentos.

    Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez
    mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família.
    Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença
    prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e
    produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de
    três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a
    casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma
    mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão
    cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três
    anos.

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  18. 6 Outubro, 2010 23:05

    Pessoalmente, prefiro “o topete” a “a lata”. Em qualquer caso, vergonha não há nenhuma por aqueles lados. Mas isso não me parece que constitua novidade alguma.

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  19. Ribas permalink
    8 Outubro, 2010 17:38

    Depois de ter escrito um email de indignação onde certos sectores do Estado muito desperdiçam e essa entidade pública me ter aplicado um ano de inactividade profissional e um Tribunal me condenar apenas porque escrevi esse mail com uma multa de 2200£, resta-me esperar que este barco se afunde mais ainda e a leme os politicos que temos

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