Temos que suspender a democracia para evitar uma democracia suspensa
Diz o FNV: “Mais interessante é a ideia de que qualquer qualquer governo de gestão é melhor do que um governo minoritário, legitimado pelo voto, que responde perante o parlamento. Os revolucionários, é verdade, costumam exibir este tipo de desprezo pela democracia burguesa.”
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É irónico que o FNV escreva isto para defender que um partido da oposição deve abdicar de se opor e aceitar tudo o que o governo quiser meter no orçamento. Para evitar um governo de gestão sem legitimidade eleitoral o PSD deve abdicar da sua legitimidade eleitoral. Para evitar um governo que não responde perante o Parlamento, o Parlamento não deve questionar o orçamento deste governo. Em nome da legitimidade do voto e da fiscalização parlamentar devemos abdicar da legitimidade do voto e da fiscalização parlamentar.
É incrível como a sociedade portuguesa está bovinizada.
Nos Prós&Prós da RTP1 estão a tentar fazer uma verdadeira lavagem de cérebro aos portugueses.
Estão todos a dizer que a merda do orçamento mentiroso do Sócrates deve ser aprovado e que o Sócrates deve continuar, etc. e tal.
Mas ninguém desmascara por que é que chegámos aonde chegámos (BANCARROTA) e que é da responsabilidade do actual Primeiro-Ministro que há muito tempo anda a gozar com a vida concreta dos portugueses mais trabalhadores e humildes.
Há crime e não vai haver castigo?
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FNV parece que não notou que o PS não teve maioria.
Quanto à RTP , Arlindo demonstra como seria uma medida de higiene vendê-la ou fechá-la.
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Para variar, vi o P&C desta noite. E vi lá os marretas quase todos. Achei piada quando o Eanes disse aquela da “cara de pau” e fiquei surpreendido de ver na assistêncis dois ou três fulanos que julgava não andarem metidos com aquela cambada.
Sim, conheci o trombudo que deu um belo impulso à Delta – e por quanto?… – como me espantei com a presença dos tais a darem uma gargalhada monumental justamente por causa de nomenzinho da cara de pau.
Merdas…
Nuno
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correcção ao comentário anterior:
… justamente por causa de homenzinho da cara de pau.
Nuno
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O que eu ainda não percebi é o que pretendem fazer (que não dependa da vontade de Sócrates, claro, como ele demitir-se ou não) no dia seguinte à decisão sobre o orçamento. Quer seja aprovado, quer seja chumbado, o que se pretende que se faça? E em que é que aprovar ou chumbar o orçamento altera a relação de forças existente?
Francamente, ainda hoje li que Passos Coelho terá dito ontem que se não fossem as presidenciais estaria a discutir uma moção de censura ao Governo. Outra vez a rábula do “agarrem-me, se não eu bato-lhe”?
Francamento não percebo (nem percebo o João Miranda a fazer posts que parecem do CAA).
A questão essencial é esta: todos os que passaram a campanha eleitoral a falar dos imensos defeitos políticos de Manuela Ferreira Leite (que existem) e dos vários erros maiores que cometeu (que os cometeu), em vez de focar a atenção no apodrecimento da situação, acham que o país estaria melhor ou pior com Manuela Ferreira Leite como primeira ministra?
Se acham que de facto é indiferente para o país que o último ano tenha sido o que foi, sendo Sócrates ou Manuela Ferreira Leite o chefe do Governo, não percebo a sanha com que gritam agora que o fundamental é remover Sócrates.
Se acham que não teria sido indiferente ter um ou outro como primeiro ministro, talvez devessem parar dois segundos sobre a vossa responsabilidade na situação e perceber que não basta gritar muito alto que as coisas devem ser assim ou assado para elas passarem a ser assim ou assado.
henrique pereira dos santos
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Todos os dias escrevem contra a carga fiscal. Poi bem, agora, têm o PS, que não se importa que a carga fiscal aumente; o PSD, que não quer que a carga fiscal aumente; e o CDS, que quer que a carga fiscal diminua para baixo de 35%. E continuam a escrever sobre o PSD?
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“em vez de focar a atenção no apodrecimento da situação, acham que o país estaria melhor ou pior com Manuela Ferreira Leite como primeira ministra?”
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Talvez a senhora tivesse vergonha na cara na melhor das hipóteses. Mas como em Dezembro de 2009 dizia que o défice de 9% não era prioritário e noutras ocasiões o seu contrário tudo poderia vir dali inclusive não cortar nada como Sócrates.
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É importante ter um Governo que guie o FMI para não aumentar os impostos e destruir o que resta da economia.
É importante tirar poder ao Governo. E isso só acontece se o Governo perder €€€€€’s.
E o PS e Sócrates sobre a capa do FMI poderão fazer muito coisa má. Muito má.
A partir do FMI chegar, o Governo Sócrates pode limitar-se a dizer: foi o FMI que deixou,aceitou, mesmo para coisas que o FMI nada disse.
A partir do momento em que tem a caução do FMI e com jornalistas parvos na sua maioria a olhar como boi para palácio será caçada livre.
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Continuo a não perceber qual a razão de quererem ilibar a priori o Sócrates
da situação financeira e economista actual que ele provocou, condição prévia para
se congeminar uma SAÍDA para a CRISE.
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Se o PSD apresentar uma lista de cortes no valor do aumento do IVA e o Sócrates recusar, quem fica com o ónus é o Sócrates.
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