Diferença entre reprovar e aprovar o OE
Se o OE 2011 for “chumbado”, teremos cá o FMI daqui a 1 mês. Irá naturalmente supervisionar a gestão orçamental e, em pouco tempo, descobrirá muita despesa escondida. Nas fundações, nos institutos, nas empresas públicas e municipais, nas PPPs recém constituídas e que ainda ninguém conhece, nas toneladas de facturas “em conferência” que representarão milhões em despesa diferida. Casos como este, com justificações identicamente esfarrapadas, haverá aos montes. As medidas previstas neste orçamento revelar-se-ão insuficientes e serão necessários mais cortes e/ou aumento de impostos.
Se o OE 2011 for aprovado, o FMI virá daqui a meio ano, depois de a execução orçamental dos primeiros meses revelar (mais uma vez) uma despesa em crescendo, a taxa de juro disparar para cima de 7%, o BCE ter “fechado a torneira”. Entretanto, Sócrates andou obsessiva e exclusivamente a comprar votos. O “buraco” estará muito mais fundo e o FMI exigirá medidas ainda mais draconianas que poderão ser letais.
O que será preferível? Tratamento de choque já ou esperamos que se descubra petróleo?
Qual das duas hipóteses é o tratamento draconiano?
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Pronto, já clarifiquei – ainda mais – o texto.
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Ainda ontem falei disto com um amigo meu. O que o Partido Socialista tem medo é que o FMI venha para cá e descubra a causa do descalabro. Ao contrário do que muitos possam pensar, o FMI não vêm a Portugal para fazer, apenas, meia dúzia de coisas. Irá ser uma reforma estrutural das nossas finanças e da nossa económica, e inclusivé, arrisco-me a dizer, uma reforma política dos nossos (des)governantes.
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O que é o almoço amanhã?
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Aristófanes nas Nuvens
‘observa o mundo com o olho do cu’
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De qualquer modo o Inenarrável está feito. Espero sinceramente que seja preso em breve porque motivos parece que os haverá. É só esperar um pouco, tal como com o Vale e Azevedo.
No dia em que tal suceder, será um dia de festa para a Justiça em Portugal, porque será a primeira vez que se fará justiça com este tipo de salafrários.
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LR,
Tem toda a razão. É o medo de que o FMI ponha a descoberto o despesismo e compadrio nas PPP’s e em muitas entidades do sector publico alargado, que fez o Sócrates lançar a campanha vergonhosa (com o apoio de certos cavaquistas) para a viabilização do orçamento antes dele ser apresentado.
Se PPC for medianamente inteligente estará neste momento a perceber todo o esquema e a preparar a abstenção na generalidade para depois reprovar o aumento de IVA na especialidade, por contrapartida de cortes adicionais de pouco mais de mil milhões num orçamento de mais de 80 mil milhões.
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Piscoiso
Com o FMI cá mais difícil lhe será depois continuar a almoçar à custa do Orçamento.
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Mais cedo ou mais tarde o país vai entrar em bancarrota. Portugal já não tem economia para conseguir pagar o que deve. A manchete do “i” há semanas, com o título “Tempestade perfeita” aplica-se em cheio. A via dos impostos ficará sempre abaixo do previsto, porque as falências vão aumentar, destruindo empresas que por isso vão deixar de pagar impostos, e atirando ainda mais milhares de pessoas para o desemprego, que por sua vez vão deixar de pagar IRS e sobrecarregar ainda mais as despesas sociais do Estado. Há dez anos que se anda a aumentar carga fiscal para NADA. Isto tinha de chegar a um ponto em que ia dar um estouro, e de caminho a maior tragédia é que vai vitimizar empresas viáveis e gente que quer trabalhar.
Entretanto, é mesmo necessário rever a Constituição deste regime. Ou por acaso é normal que só porque há eleições presidenciais em Janeiro, só se possam realizar eleições legislativas em Maio?? Para quê ter uma constituição tão pedante e palavrosa mas que é completamente imprática (perdõem-me o “brasileiro”). São precisos três meses para um presidente tomar posse para quê? Não pode haver dissolução da AR três meses antes e depois das presidenciais e assim temos de aguentar um governo moribundo e descredibilizado, que cada dia mais que passa no poder só prejudica o país. Será que os senhores deputados podiam mudar estas terceiromundices do texto fundamental, de uma vez por todas?
Hoje o Sócrates lá aproveitou mais uma vez para fazer de emplastro, desta vez com a “easy jet” na Portela. Só gostava de saber se se pretende mesmo que o país continue com uma companhia áerea de bandeira. Devemos ser a favor da concorrência, mas também não é preciso exagerar. Até porque os 2000 mil empregos que os ingleses dizem ir criar, não compensam de certeza as dezenas de milhares de postos de trabalho que se perdem se a TAP falir. É o que acontece quando não há política, apenas propaganda.
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O orçamento irá passar para dar espaço ao Aníbal C Silva poder ser candidato.
Por mim isto é a “crónica de uma morte anunciada”……
Nos últimos 200 anos há uma revolta em Portugal em média a cada 40 anos (1974….?).
até lá!
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Cá está.
O D saiu de serviço, entrou o Piscoiso.
Tudo pelo grande impostador!
Vai ser o 2º cognome mais engaçado da nossa História.
O 1º é D. Fernando, o Formoso.
O 2 é Faxeng. Sócrates, o Impostador.
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um verdadeiro empreendedor:
http://www.esquerda.net/artigo/quem-foi-champalimaud
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Por favor façam lá um post sobre outra coisa qualquer, até pode ser sobre as francesinhas.
Deixem os vosso fieis leitores descansar um bocadinho.
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Venha o FMI. Os inenarráveis não querem porque como está, continua a servi-los.
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Acho que o Pessoal não quer o FMI por vergonha…
Esquecem-se que portugal é um País do Terceiro mundo
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Farto deles Todos
Posted 18 Outubro, 2010 at 23:00
Onde vc se engana é que não tenho almoços à custa do orçamento.
Limpe as lentes dos preconceitos.
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Um PSD com tomates votaria contra e acabávamos já com isto. Mas o PSD quer ganhar as próximas eleições para substituir o PS, como tem acontecido desde 74. Não pode correr riscos de ser acusado de alguma maldade que nos venham a fazer. Mas a maior maldade é o PS continuar a governar: Mas para o PSD a maior maldade é não ser capaz de substituir o PS. Entretanto, o “interesse nacional” vai ficar no buraco do cu. Façam bom proveito, cambada de cobardes oportunistas.
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Não há FMI que consiga ser tão mau como este Governo. Venha ele de uma vez por todas e acabe com o completo desgoverno dos dinheiros públicos, com os jobs for the boys e com os escandalosos benefícios concedidos a empresas que depois retribuem tamanha gentileza garantindo empregos principescamente remunerados aos membros do Governo, quando estes acabam os seus mandatos. Só com o FMI é que os portugueses ficariam finalmente a saber como vai este quase milenar país.
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FMI Já.
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Lionheart
“… há dez anos que se anda a aumentar a carga fiscal…”
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É verdade, mas convém ter a noção de quanto se andou a aumentar.
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http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/setupModifyTableLayout.do
Carga fiscal em % do PIB
Portugal 2009/41,6 – 2008/43,2 – 2007/43,2 – 2006/42,3 – 2005/41,6 – 2004/43,1 – 2003/42,5 – 2002/41,4 – 2001/40,1 – 2000/40,2
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deixem entrar o F M I para este alertar os portugueses do que ainda teremos de pagar pela má gestao do socialistas nestes ultimos quinze anos
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