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Dança da chuva

16 Novembro, 2010

Nos últimos dias o governo explorou várias formas de resolver os problemas financeiros do país:

  • Hugo Chavez vai comprar produtos portugueses
  • Os chineses vão comprar dívida portuguesa e investir nas empresas portuguesas
  • Timor vai comprar dívida portuguesa

Estas soluções seguem todas o mesmo fio condutor: Portugal não precisa de mudar, os portugueses não precisam de fazer qualquer esforço e o governo só tem que ser responsabilizado pelas coisas boas.

21 comentários leave one →
  1. balde-de-cal permalink
    16 Novembro, 2010 10:18

    o pedinte-mor (pm) anda a saldar o fascismo socialista e os contribuintes do rectângulo.
    do António botas ao zé sapatilhas vai longa distância.
    nacionalizem os bens dos que lesaram os contribuintes

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  2. lucklucky permalink
    16 Novembro, 2010 11:03

    Nem foi o Governo do PS que agora não passa de um cadáver putrefacto que arrisca contaminar todo o País.
    Foram os jornalistas tontos. No Publico até veio uma delirante peça sobre Sines. Daquelas que se vê que foram colocadas para levantar o moral, obviamente dentro daquele entendimento bacoco de que grandes planos e obras é que resolvem os problemas do País.

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  3. Antonio Maria permalink
    16 Novembro, 2010 11:04

    O problema é o euro – Pronto
    A lêr com atenção:
    http://www.bloomberg.com/news/2010-11-16/euro-dominos-will-fall-until-currency-is-split-commentary-by-matthew-lynn.html

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  4. 16 Novembro, 2010 11:23

    “os portugueses não precisam de fazer qualquer esforço”, esta passagem a rematar a demagogia joanina é um hino à estupidez.

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  5. será permalink
    16 Novembro, 2010 11:58

    «No decorrer deste ano, os subsídios de reintegração na vida activa de 55 ex-deputados custaram cerca de 716 mil euros aos cofres da Assembleia da República»

    assim é dificil…tadinhos que precisam de tapete gordo para aparar a queda;
    percebe-se porque o caa pretende comprar lugar de deputado no ppd

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  6. 16 Novembro, 2010 11:59

    Esforço faço eu todos os dias para me levantar, quando a temperatura tem um só algarismo.

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  7. JCA permalink
    16 Novembro, 2010 12:18

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    Hoje Rampui apresentou-se inadvertidamente como mais outro ‘apóstolo do apocalipse’.
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    Nem acaba o Euro nem a União Europeia se desintegra. Sequer algum País será obrigado a saír da UE a menos que o decida unilateralmente.
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    Os primeiros altamente prejudicados seriam os Países Ricos da Europa, em especial a Alemanha, a França e a Holanda.
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    O que seria dá riqueza destes Países rodeados de Países ‘hostis’ ? Iam vender a quem os produtos que agora vendem à Europeia ? Como sobreviveriam com a concorrência dos agora PIIGS, e não só, alavancados pelo know-how e capitais asiàticos e americanos ?
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    Onde iria parar a Banca Alemã, Francesa etc ? Acabem lá com o teatro e resolvam os problemas internos da União Europeia sem mentalidade de Colonizadores (mais ricos) – Colonizados (mais pobres).
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    Os primeiros a cairem seriam os mais ricos no caso de desintegração europeia e fim do euro. Todo o dinheiro emprestado aos mais pobres da Europa regressou aos emprestadores mais ricos sob a forma de importações, palavra estranha dentro duma dita União que até obrigou todos a comerem maçãs do mesmo tamanho …..
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    ‘Engenharias’ para ‘milagres economicos’ que para serem implantados não hesitaram em estimular as ‘corruption bubles’ das ‘elites’ e governanças dos ‘engenheirados’.
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    Em vez de prosseguir o rumo do isolacionismo face à nova vaga mundial irreversivel, a UE tem que resolver a ‘corruption buble’ que organizou nos PIIGS. Tem de inventar um novo modelo de Banca com nova flexibilidade aactualizada com o Tempo Hoje. Emitir muito mais ‘coins and notes’ directamente aos Cidadãos pela via social. Exactamente o contrário do que está a fazer. Revolucionar a politica fiscal e dos impostos para a tornar todos os Paises da UE competitiva. Encarar mesmo uma politica protecionista sem hesitações. Não pode continuar a auto-destruir-se e a corroer-se por dentro fazendo harakiri.
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    è bom não brincar com o fogo

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  8. lucklucky permalink
    16 Novembro, 2010 12:35

    JCA são os outros que têm a perder mais se não comprarem produtos de qualidade.
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    O presente crescimento económico Alemão não se deve à Europa, deve-se ás exportações para fora da Europa.

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  9. JCA permalink
    16 Novembro, 2010 12:51

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    Luck, perspectivadas em contrapartidas de importações de fora da Europa para que mercado de compra na Europa ? Dum só País ou do conjunto da União Europeia ? A força exportadora e importadora da Europa é ser vista de fora como uma ‘união’, um conjunto em que ‘é tudo o mesmo’ identificado pela mesma moeda comum. Mas questão que nos interessa é se internamente está mesmo a funcionar como é vista de fora.
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  10. anti-comuna permalink
    16 Novembro, 2010 13:49

    “O que seria dá riqueza destes Países rodeados de Países ‘hostis’ ? Iam vender a quem os produtos que agora vendem à Europeia ? Como sobreviveriam com a concorrência dos agora PIIGS, e não só, alavancados pelo know-how e capitais asiàticos e americanos ?”

    Em todo o mundo em desenvolvimento, em especial na China. É bom começarem a ler os dados antes de se mandar postas de pescada.

    A Alemanha está a fazer tudo para que entremos nos eixos, mesmo que sacrifique as suas exportações para a periferia, no curto prazo. Ou pensam que a austeridade nos periféricos não afecta as exportações alemãs?

    O problema é que não se analisa os dados e os factos que realmente contam. Por exemplo, as exportações para o Brasil e para a China estão a crescer a um ritmo, que duplicam a quase cada 18 meses. Os alemães sabem analisar dados, os demais andam mais preocupados em propagar teorias e projectar suas ideias.

    Veja-se o caso da famosa alemã Montblanc. Sabe por acaso qual o mercado maior e que mais cresce fora da Europa? E isto é apenas um exemplo do que os alemães andam a fazer.

    Fiem-se na propaganda anglo-saxónica e não abram os olhos, não.

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  11. anti-comuna permalink
    16 Novembro, 2010 14:02

    O Eurostat publicou isto hoje:
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    “September 2010
    Euro area external trade surplus 2.9 bn euro
    11.7 bn euro deficit for EU27”
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    In http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/6-15112010-BP/EN/6-15112010-BP-EN.PDF
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    Note-se que a Zona €uro tem um superávit ao passo que o chamado EU27 tem um défice comercial. E porquê? Sobretudo pela Inglaterra, que seguindo o padrão de consumo americano, em vez de reformas económicas, estimulam o consumo privado. Daí o seu enorme défice comercial e uma inflação fora de controlo.
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    Mais o que diz o Eurostat:
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    “EU27 trade with all its major partners grew in January-August 2010 compared with January-August 2009. The most notable increases were recorded for exports to Brazil (+54%), China (+39%) and Turkey (+36%), and for imports from Russia (+42%), China (+28%) and India (+27%).
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    The EU27 trade surplus increased with the USA (+45.3 bn euro in January-August 2010 compared with +26.9 bn in January-August 2009), Switzerland (+12.0 bn compared with +9.1 bn) and Turkey (+10.9 bn compared with +4.8 bn). The EU27 trade deficit increased with China (-103.8 bn compared with -85.2 bn), Russia (-47.4 bn compared with -29.3 bn), Norway (-24.5 bn compared with -21.9 bn) and South Korea (-8.1 bn compared with -7.5 bn), and remained nearly stable with Japan (-14.0 bn compared with -13.9 bn).”
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    Aqui se nota que a Europa está cada vez mais a exportar para fora da Europa. Logo à cabeça, para os USA, que não aguentam a nossa pedalada.
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    Depois para o Brasil, China e Turquia. A taxas verdadeiramente elevadas, o que é espectacular.
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    Onde mais sofremos? Nas importações dos países “petro-energéticos”, como Rússia, Noruega, etc.
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    Portanto, a Europa está a diversificar os seus mercados e a penetrar neles de um modo espectacular. A começar pela Alemanha, que assim pode “sacrificar” as suas exportações para a periferia europeia porque consegue exportar para o resto do mundo. É uma jogada de alto risco deles, mas é a única para transformar a Europa numa máquina económica verdadeiramente ultra-competitiva.
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    É claro que custa aos periféricos, terem que aprender a governar-se e a apostar mais em reformas estruturais e menos em ilusões despesistas, como impulsionar o crescimento económica pela via do consumo, como fazem ingleses e americanos. Mas quanto mais depressa os periféricos aprenderem a governar-se, mais rápido sairemos da crise e mais rápido poderemos ultrapassar a crise que deverá implodir com o dólar americano.

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  12. anti-comuna permalink
    16 Novembro, 2010 14:18

    E se acham que os países do centro e nmorte da Europa dependem dos mercados periféricos para crescerem é porque não sabem a quantas anda o mundo e o resto da própria Europa.
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    Repito. Políticas de austeridade na periferia não beliscam minimamente o crescimento da Alemanha, dentro da Zona Euro ou até da Suécia, fora da Zona euro e sem terem a coroa ligada ao Euro.
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    Se os portugueses e demais periféricos estão mesmo convencidos que os seus mercados são muito importantes para os países do centro e norte da Europa, é porque estão a analisar mal. E se aquele cromo do Silva Penedo soubesse mesmo o que anda a dizer, provávelmente estaria mesmo a condenar Portugal a sair do €uro e um empobrecimento acelerado, em meia dúzia de meses.
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    Vejam la Súecia como cresce e cria emprego. E não está no €uro.
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    “Employment, job vacancies and wage sums, 3rd quarter 2010:
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    Number of employees increased 0.9 percent
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    During the third quarter 2010 the number of employed persons amounted to 4 079 800, an increase of 0.9 percent. The number of employed persons in the private sector increased by 1.8 percent and decreased in the public sector by 1.0 percent.
    .
    .
    Gross pay increased in total by 3.3 percent during the third quarter. Gross pay development was better for the private sector compared to the public sector. Gross pay increased by 4.3 percent in the private sector, while it increased 0.6 percent in the public sector. The demand for labour increased and during the second quarter there were 48 500 job openings on the labour market, an increase of 76 percent.”

    In http://www.scb.se/Pages/PressRelease____303416.aspx
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    Desconfio que muitos sabem mais sobre o que se passa nos USA que na própria europa a que pertencem. Pudera. Só devem ler imprensa/propaganda anglosaxónica. Humpf!

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  13. anti-comuna permalink
    16 Novembro, 2010 14:25

    E muitos que andam sempre que a Suécia na boca e no tal Estado Social, que analisem estes últimos dados publicados:
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    “The number of employed persons in the private sector increased by 1.8 percent and decreased in the public sector by 1.0 percent.”
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    Estão a cortar o emprego no funcionalismo público e deixar crescer o emprego no sector privado para crescer, baixar o desemprego e tornarem-se muito mais competitivo.
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    É. Estamos a falar da “social-democrta” Suécia, não é verdade?
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    Eles riem dos pataratas do sul da Europa que quiseram e querem copiar as asneiras deles, que as fizeram quando a Europa crescia a alta velocidade numa Europa em crise. Eles a sairem da armadilha em que se colocaram e nós cegos, a entrar na deles. lololololololol
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    Somos mesmo pataratas. Ou copiamos as asneiras dos escandinavos, que agora corrigem tanto as suas falhas; ou copiamos as asneiras dos americanos e ingleses. Lá está. Quem tem farelo na carola, em vez de criar um modelo próprio, imita as asneiras alheias. Pfffff!

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  14. anti-comuna permalink
    16 Novembro, 2010 14:35

    Outra coisa interessante da “social-democrata” Suécia. Vejam lá quem paga a saída da crise.
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    Em Portugal são os trabalhadores privados, na Suécia são os funcionários públicos. Que além de estarem a reduzir empregos na função publica são os sacrificados nos seus salários:
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    “Gross pay development was better for the private sector compared to the public sector. Gross pay increased by 4.3 percent in the private sector, while it increased 0.6 percent in the public sector.”
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    Em Portugal é o sector privado que anda a pagar a crise para alimentar parasitas da Administração Pública. Na Suécia é o sector público que anda a pagar a crise. Na tal social-democrata Suécia.
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    É por isso que andamos a crescer 1,5% ao ano e eles já vão em 4,5% ao ano.
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    É a diferença que depois mostra porque somos uns desgraçados pedintes, por esse mundo fora.
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    É a vida, como diria o outro.

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  15. anti-comuna permalink
    16 Novembro, 2010 14:51

    Os periféricos que se armem em finos e vão ver o que lhes acontece:
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    Austria To Withhold Payment To Greek Bailout
    By Jamie Coleman || November 16, 2010 at 13:46 GMT
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    Apparently we had a little database boo-boo. Hopefully all sorted out now…
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    Sow Jones reports that Austria is withholding payment to the Greek bailout package, presumably because Greece missed its deficit target.
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    This is very bad news for the euro as bailouts ain’t bailouts if countries unilaterally withhold their contributions of their own accord.
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    In http://www.forexlive.com/146486/all/austria-to-withhold-payment-to-greek-bailout
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    Os gajos estão a ficar fartos de arrostar com os custos do despesismo, do parasitismo e da chantagem que alguns fazem, com os defualts.
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    E eu não sei quem mais precisa do €uro. Se são eles ou se somos nós. Um pedinte não pode pedir e querer arregaçado. Somos nós que precisamos deles e não tanto eles de nós.
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    Parece que anda muita gente enganadinha com o que se anda a passar por esse mundo fora, a começar pela própria Europa. E não apenas os autriacos nem finlandeses que estão a ficar fartos da crónica incapacidade de nos governarmos e criar problemas a outros.
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    Os periféricos e os portugueses que não abram os olhinhos, não. E vão ver com quantos paus se faz uma canoa.

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  16. lucklucky permalink
    16 Novembro, 2010 15:17

    anti-comuna abandone as referências mentirosas ao crescimento português. Sem contar com a Dívida o Crescimento não passa de uma mentira.
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    As estatísticas habituais estão obsoletas. Cada vez que se fala de Crescimento de um País tem de se referir o Endividamento desse País no mesmo período.

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  17. anti-comuna permalink
    16 Novembro, 2010 15:22

    “Sem contar com a Dívida o Crescimento não passa de uma mentira.”
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    É assim que analisa uma empresa? Não, pois não? ;))

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  18. GLORIOSO SLB permalink
    16 Novembro, 2010 15:40

    Sim, é como o tipo que está endividado e que corre os bancos todos a pedir cartões de crédito…

    Mas quando aplicado a um país há quem apelide este esquema de salvação nacional…

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  19. 16 Novembro, 2010 16:42

    Lucklucky, mais uma vez, apoiado.

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  20. lucklucky permalink
    16 Novembro, 2010 19:40

    É assim que analisa uma empresa? Não, pois não? ;))
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    Diga-me se o “crescimento” 1,5% PIB anual se deve aos 10% de PIB pedidos emprestados anualmente pelo Estado 🙂

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  21. anti-comuna permalink
    16 Novembro, 2010 23:30

    “Diga-me se o “crescimento” 1,5% PIB anual se deve aos 10% de PIB pedidos emprestados anualmente pelo Estado :)”
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    Nesta altura, aos prejuízos que o Estado trás, fruto da sua monstruosidade e incompetência, o que dá com um consumo público maior, retira muito mais com a parasitagem às forças vivas da economia produtiva. Esse é um dos aspectos pouco referidos do que tentou explicar o Laffen.
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    Pense assim. O dinheiro mal investido pelo Estado, só pelos custos de financiamento e maus resultados, gera rendimentos negativos que subtraem aos pontos no crescimento dos privados. Isto é, se o Estado fosse muito mais pequeno, o crescimento era muito maior. Logo, no fundo, este crescimento de 1,5% é fantástico pelo que o Estado destroi.
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    Não é por caso que se pede menos Estado e melhor Estado. Precisamente porque sem tanto Estado, o crescimento seria muito maior. ;))

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