Eu gosto das agências de rating
6 Julho, 2011
As agências de rating são como os colunistas dos jornais: podemos não gostar delas, mas têm influência. Mas só têm a influência que as pessoas lhes quiserem dar. Não emitem empréstimos, não lançam impostos, nem encomendam TGV’s. Só fanáticos desorientados (e keynesianos empedernidos) podem querer acabar com elas e criar umas agências estatais ou europeias “independentes” no seu lugar. Era a mesma coisa que substituir os colunistas, livres mas polémicos e passíveis de erro, pelos ministros (ou comissários europeus) bem comportadinhos e, por regra, mais faltosos à verdade do que verdadeiros…
60 comentários
leave one →
Na língua portuguesa, da última vez que verifiquei, não se escrevem plurais com apóstrofo. Mesmo que sejam siglas. É um hábito irritante, cada vez mais frequente, isto dos CD’s, DVD’s, TGV’s e por aí fora. Está errado, ponto.
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“Mas só têm a influência que as pessoas lhes quiserem dar. ”
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Mais uma oportunidade que perdeu para estar calado. lololololol
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Aqui há uns dias andavam todos a dizer: “Nós não somos a Grécia, nós não somos a Grécia!”
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Mas olhem que eles até se solidarizam connosco:
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“O ministro grego dos Negócios Estrangeiros, Stavros Lambridinis, criticou hoje a “loucura” das agências de notação financeira, um dia depois de a Moody’s ter anunciado um “downgrade” da dívida soberana de Portugal.”
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In http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=494555
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Quando nos colocam ao nivel do Zimbabwue ou do Vietnam acho que até o anti-comuna poderia parar um bocadinho para pensar.
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Claro. Mas quando um colunista se engana, nao manda 10000 pessoas para o desemprego…
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“Vietnam acho que até o anti-comuna poderia parar um bocadinho para pensar.”
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Eu já parei para pensar. E não sou o único:
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“Andrew Garthwaite, do Credit Suisse, conta com um ‘haircut’ de 30% na dívida pública portuguesa.
“Teríamos ficado chocados se Portugal não tivesse sido reduzido para a classificação de lixo e ainda mais chocados se não entrar em incumprimento (sendo evidente que lhe chamaremos outra coisa)”, escreveu Andrew Garthwaite, do Credit Suisse, numa nota citada no Financial Times.”
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In http://economico.sapo.pt/noticias/ficaremos-chocados-se-portugal-nao-entrar-em-incumprimento_122106.html
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Quem tem um descontrolo da despesa aumenta impostos em vez de cortar na despesa, agravando a recessão portuguesa…
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A Moodys pode estar a ser oportunista neste downgrade, mas devem estar a ver o mesmo problema que eu. Então vão agravar mais a recessão, implodindo o conusmo privado, para arrecadar mais 800 milhões de um lado e perder do outro? Sem atacar o problema de fundo: desocntrolo da despesa pública?
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Acha mesmo que eu não pensei? Se calhar Vcs. é que ainda não pensaram. Acham que isto vai lá apenas com gamaço às familias para alimentar o monstro estatal. Assim… Aguentem-se!
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E olhe esta minha previsão, que daqui a uns meses se verá se tenho ou não tenho razão:
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Portanto, não atirem as culpas para o exterior. Atirem nos coelhinhos, que andam a brincar com isto.
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Ah! E eu não especulo na dívida portuguesa. Portanto, curtos só noutros instrumentos.
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E o que está a acontecer não me surpreende nada. Nadinha. Era exptectável.
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Director de agência da ONU pede extinção de agências de rating .
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Os EUA há muito que são lixo tóxico, mas ninguém dá por isso…
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” “Mas só têm a influência que as pessoas lhes quiserem dar. ”
Mais uma oportunidade que perdeu para estar calado. lololololol ” (AC)
MAS QUE GIRO. Elas só têm a importância que nós, os idiotas, lhes damos. É para registar.
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Curiosamente, ninguém acusou as agências de rating de enganarem os investidores anos a fio. Levaram anos a classificar a dívida portuguesa como AAA, apesar de saltar à vista que isto ia dar no que deu.
Seria bom as pessoas entenderem que elas são um género de conselheiros para os investidores. Quem, entre os críticos destas agências, aconselharia, de boa-fé, alguém a investir na dívida portuguesa? Quem, de entre estes críticos, pensaria que o gestor de, por exemplo, um Fundo de Pensões (pode ser a deles) deveria investir o dinheiro da sua reforma dos seus futuros pensionistas na dívida portuguesa?
E já pensaram que se não devêssemos dinheiro não precisávamos destas agências (a quem, aliás, pagamos)?
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As ditas “agências de rating” são, como o próprio nome indica, AGÊNCIAS DE RATOS E RATAZANAS!!!
São muito menos idóneas do que se imagina e geram suspeitas.
Provavelmente devem estar envolvidas em operações de LAVAGEM DE DINHEIRO e devem ser especialistas na ARTE DE FUGIR AO FISCO!!! Quem sabe em que CRIMES FINANCEIROS não estarão envolvidas…
Por outro lado, não se esqueçam de que essas agências de sanguessugas e agiotas chamaram “LIXO” ao nosso país!!! Se fossemos um país mais poderoso, já essas ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS estavam em tribunal!!! Quem OFENDE uma nação não deve ficar impune – é caso para, no mínimo, uma ACÇÃO EM TRIBUNAL!!!
E nós, o que fazemos quanto a isso? Ficamo-nos? Será que temos “sangue de barata”? Vamos deixar que esses mafiosos continuem a ofender o nosso país?!
Se não tomarmos medidas, amanhã vão chamar-nos todos os nomes que lhes vierem à cabeça!
Uma coisa ninguém nos tira da cabeça: AS AGÊNCIAS DE RATING SÃO SUSPEITAS DA PRÁTICA E ENCOBRIMENTO DE CRIMES ECONÓMICOS! Quem sabe se não serão também de outros ainda mais graves…
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até “ultra-liberais” empedernidos sabem que há corrupção nas agências e “interesses obscuros”. Mas no caso de Portugal é evidente que a situação senão é lixo por aí anda. Graças aos brilhantes administradores, políticos e banqueiros portugueses.
psicanalises.blogspot
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“Levaram anos a classificar a dívida portuguesa como AAA, apesar de saltar à vista que isto ia dar no que deu”
pq pensavam que a Alemanha ia pagar tudo. Pensaram mal.
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O jornal de economia Handelsblatt também aborda o tema, dizendo que a Moody’s “não confia nas medidas de poupança do Governo português”.
O jmf1957 é confiado dos logros das agencias de rating portanto e dado que a Moody´s e uma agencia de rating entao pode deducirse que o jmf1957 nao confia “nas medidas…
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“colunistas, livres mas polémicos e passíveis de erro”
É o teu caso, é o teu caso, mas raramente te enganas …e já não enganas ninguém!!!
Cerdo.
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EU… nem por isso! Ouvi os comentários de José Gomes Ferreira na SIC, Jornal das 13, há pouco. Foi claro, elucidativo, explícito e perceptível para todos. É fácil perceber o que querem as agências de raiting. Não é por acaso que são todas americanas e uma outra canadiana. Pena é que a Europa não tenha dirigentes capazes, a começar pelo Presidente Durão Barroso. Como me vêm à memória grandes nomes de dirigentes europeus!
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Este é outro que mete para a veia.
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Que tal falar de culinária ou mundo animal, para variar e não escrever asneiras?
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Mas gosta. Ele gosta muito das “agências de rating’s” whatever isso seja e para que sirva.
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O que é preciso é gostar.
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O Vice-Presidente da Moddys é claro como a água. Doi? Claro que doi. Mas dois, porque este governo pôs-se a jeito.
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“Não acredita que o novo programa de Governo vai cortar a despesa necessária para cumprir as metas do défice?
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Implementar na totalidade os objectivos do Governo para a redução do défice, tal como definidos no acordo de empréstimo da ‘troika’, será um desafio muito grande para o Governo. Primeiro, a consolidação orçamental do programa é, em si, muito grande, superior a 10% do PIB. Segundo, na nossa opinião, os riscos às previsões de crescimento apontam para uma revisão em baixa. E um crescimento económico mais fraco do que o esperado pode comprometer os objectivos de redução do défice do Executivo. Finalmente, vemos uma possibilidade, não negligenciável, de que o sector bancário vai precisar de apoio além do que consta no acordo de empréstimo da ‘troika’. Qualquer injecção de capital adicional no sistema bancário pelo Governo aumentaria a dívida pública.
O novo imposto não ajuda a garantir o cumprimento das metas orçamentais?
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Reconhecemos o empenho do Governo para atingir as suas metas de redução do défice, tal como demonstrado pelas medidas anunciadas a 30 de Junho. Mas a Moody’s assume uma perspectiva de médio prazo quando atribui os ‘ratings’ e está preocupada que nesse horizonte temporal, que os desafios que se apresentam ao Governo em cumprir as suas metas integralmente são significativos.
O corte de ‘rating’ de hoje é influenciado pela solução encontrada para a Grécia?
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O ‘rating’ é influenciado pela abordagem envolvente das autoridades europeias e da crescente probabilidade de que vão necessitar da participação dos credores do sector privado como pré-condição para um apoio adicional aos membros da zona euro.”
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In http://economico.sapo.pt/noticias/banca-vai-precisar-de-apoio-alem-do-que-consta-na-troika_122086.html
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” E um crescimento económico mais fraco do que o esperado pode comprometer os objectivos de redução do défice do Executivo”
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“Mas a Moody’s assume uma perspectiva de médio prazo quando atribui os ‘ratings’ e está preocupada que nesse horizonte temporal, que os desafios que se apresentam ao Governo em cumprir as suas metas integralmente são significativos.”
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“O ‘rating’ é influenciado pela abordagem envolvente das autoridades europeias e da crescente probabilidade de que vão necessitar da participação dos credores do sector privado como pré-condição para um apoio adicional aos membros da zona euro.”
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Quexem-se, queixem-se. Mas quem se pôs a jeito foram os portugueses. Muitos que agora criticam estas agências de rating eram os que gozaram até, quando uns gajos de Coimbra fizeram queixa na PGR. Agora, engulam, que é para aprenderem a ter juizo.
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Eleitor,
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Queixar-se do fiscal em vez da forma do avaliado é comum nos países latinos. Pensemos nisto: se Portugal não tivesse tido a pandilha depois do 25/04 a sacar o que podia (e que aliás motivou duas visitas do FMI antes de decorridos dez anos da Revolução dos Cromos), e continuássemos a pagar a dívida, hoje teríamos um excelente AAA e os cofres cheios para qualquer contingência.
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A dívida externa não aumentou no tempo do Cavaco (manteve-se, o que já é mau), e a dívida externa líquida diminuiu até 10% do PIB, segudo dois gráficos que vi. A falência de Portugal não tem a cara da Moody’s ou da Standard and Poor, mas do José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, o qual se escapou para fora de portas, certamente para não ter de receber intimações da justiça portuguesa.
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Conselho: tirem os Euros dos bancos e guardem debaixo do colchão, antes que se transformem em Escudos Novos ou haja poupança automática à la Collor de Mello.
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E se fossemos almoçar?
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Estou a ficar mais contente.
Aqueles bagões, miras, helenas, laranjas e laranjinas, etc., que ontem diziam que não devíamos diabolizar as empresas de rating (estávamos no governo Sócrates) porque elas tinham toda a razão, agora inverteram o tiro (estamos no governo Passos) e dizem, à boca cheia, que essas mesmas empresas são injustas, imorais e não sei quê mais. Valha-nos que o jmf mantém a mesma posição. Será porque o Governo Passos cortou uns pózinhos (muito poucos, muito poucos) nas viagens, nos secretários adjuntos da segurança social ou no número de ministros? Ou será porque a Manela Guedes evitou que o Bairrão fosse para o Governo? Ou porque o Nobre fosse um barrete nunca visto? Ou porque o telefone do Moedas, o tal que fazia milagres financeiros com o tele, se avariou no dia 5 de Junho? Ou porque o Passos já começou a mentir?
Ó jmf, são muitos casos em tão poucos dias de governo. Não acha?
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Anti-Comuna,
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Vamos imaginar que tem razão, e que as agências de notação são umas incompetentes e interesseiras salafrárias. Vamos imaginar que até não sabem nada sobre a situação real dos países, sobre os pontos positivos. Vamos imaginar que os seus analistas utilizam caracóis ou polvos para classificar e avaliar as contas públicas. Vamos imaginar que até há um escabroso plano para lixar o Euro, usando a Grécia e Portugal como moeda de arremesso.
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Imaginando isto, de que é que isso nos vale? Vamos clamar aqui d’el presidente do BCE? Vamos chamar escroques a essas agências? Quem nos dará ouvidos? Que temos para mostrar que desacredite as agências, caro Anti-Comuna, em vez de confirmar o seu veredicto?
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Os investidores escutam as agências, e elas têm uma reputação a manter. Se falharem demais, ninguém as quer ouvir e elas desaparecerão por si. O facto de serem ouvidas é mostra de que geralmente acertam nos seus diagnósticos. Nada, portanto, nos vale gritar «ladrão». Mais vale de uma vez por todas provar erradas todas essas agências através de uma redução efectiva de despesa e de abolição de institutos, fundações, obras públicas e empresas deficitárias.
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A economia agradece. A Europa também. E as agências não terão nada a ganhar nem a perder em verificar os resultados, e constarão de futuras notações.
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Esta comparação das ARs com os colonistas é intelectualmente débil! Verdadeiramente …
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isto só lá vai com 1 governo PS + PSD durante 1 década e sobretudo com 1 Presidente que não seja o Sr. Silva
tic-tac; tic-tac; tic-tac……..
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Caro Colaço, basta-me lembrar as notações de Portugal quando já andavamos ás voltas com os défices e o mau crescimento económico. Na altura (e ninguém berrava) acusava as agências de rating do que quer que seja. Embora era evidente a sua incompetência, os seus conflitos de interesses, etc, com o caso subprime a ser a mais giganetsca fraude que as agências participaram. (E ainda há processos nos USA contra elas, que estaão para serem resolvidos.)
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Mas o facto de se criticar as agências não nos iliba de não nos metermos a jeito, já que elas são pagas pelos seus clientes para aferir do risco de cada emissão. Bem ou mal, até agora todos aceitaram este jogo. Se o aceitamos, temos que nos conformos em cumprir as regras.
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No entanto, elas agora batem no euro com razão, mas não batem em emissores com problemas semelhantes. À cabeça, os próprios americanos e os ingleses. Agoram andam ás turras com os chineses, porque os chineses decidram usar agências domésticas e mandaram á fava estas agências controladas por americamos.
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Mas mesmo que sejam corruptas, mas sabendo-se que as regras são como são e aceites por todos, nós só temos que as cumprir. E não cumprimos. Eles, a Moody´s estão a ser rigorosos connosco embora não o sejam com outros. Mas a culpa é nossa, porque nos pomos a jeito.
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Nunca na Europa houve a preocupação de investigar os ataques ao Euro, investigar os mercados OTC, a complexa relação entre alguns hedge funds e os bancos de Investimento americanos, a relação entre estes e a Reserva Federal, etc. Pelo contrário. Na Europa achavam isso teoria da conspiração, quando era evidente para muitos agentes do mercado, que havia estranhas ocorrências nos mercados, determinadas noticias, rumores, etc. E nos mercados como na política, não há coincidências.
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Agora é que a Europa e alguns tugas acordaram para o problema? Pois fazem mal. Porque andam muitos a comer o sono, quando o que está em causa, nisto tudo, é muito grande complexo. É que, o Imperío Americamo depende do dollar. E o dollar perdendo o estatutdo para o €uro, é o império que se desmorona. Ora, nem é preciso ser muito desconfiado para vermos que o modus operandi e os motivos coincidem. E o resto é história.
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Para quem, como eu, que defendo o euro e Portugal, custa-me. Mas não me cabe a mim dizer quem pode estar a lixar isto tudo. Eu jogo o jogo consoante aquilo que me parece que está acontecer. Umas vezes acerto, outros erro. Mas não deixo de dizer o que penso, mesmo que os meus interesses até estejam em contradição. As pessoas é que dormem bastante com os olhos abertos. As autoridades competentes que investiguem e peçam ajuda a operadores de mercado que lhes dêm pistas. Porque há gente disposta a dizer-lhes onde estão as potenciais provas de uma grande conspraição.
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Tantos erros! Mil desculpas a todos pelos meus erros abagaçados. (Ai o bagacinho….)
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Então o tal “Governo credível” não ia logo fazer parar a descida do rating? O Moedas diz que até sobem logo que os Mercados INCORPOREM:
Cromos do neo liberalismo tuga O MOEDAS DE TROCOS
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com a do subsidio de natal mais umas que ‘são precisas, o sacrificio’ o desemprego manda-se a brincar para os cerca de 20% em 2012. O efeito de contagio (quiçá a tal ‘mao invisivel’). No Natal arrasam-se as Empresas diretamente expostas ao Consumo Natalicio; a seguir ‘por tabela’ levam as outras. Pois.
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Afinal porque é que há tnatos ‘paninhos quentes’ para cortar ‘bulddozer’ nas despesas ? De tal forma que se lixe o Desemprego (uma familia, emprestimos à Banca, vida de filhos, escola, mais despesas na Saude etc atrés de cada desempregado) ? Que se lixem os otarios dos Empresários que foram nabos, não souberam viver do Estado ?
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‘Siga a rusga, bota a musica, mais uma modinha, toca a dançar’, segue o mesmo bailarico, mandam os mandantes do grupo folclorico.
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Tá bem.
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Atendendo às primeiras acçoes deste novo governo este “anuncio” vem mesmo a a calhar.
É preciso que aqueles senhores percebam que isto não vai lá com boa vontade. E é importantíssimo perceber que não podem desperdiçar o capital político que tem .O OE vem aí. Trabalhem.
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O que nos vale è a credibilidade de certos opinadores do Blasfemias estar ao nivel das Moody’s.
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E porém a Europa podia deixar-se de frases mais ou menos pomposas, a respeito, e, face ao dólar fraco do papel moeda à barta, tomar o seu rumo, ditar as leis que lhe compete, assente no euro infalivelmente mais forte que essas empresas de rating tanto almejam afundar, ao serviço dos piratas da finança.
E o nosso governo, nosos governos, bem o dizem PCP como o BE, cada dia mais se vê, não fazem mais que lhes descer as calças, quais pelintras, pôr-se a jeito.
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A coisa é tão anedótica, que eles davam-se ao luxo de apostar na queda das acções portuguesas antes das publicações das noatações e fecho das posições, pouco tempo depois. E essa informação está na própria CMVM e nas próprias instituições que foram shortadas pelos fundos de investimento.
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Mas ninguém na CMVM nota estas curiosas coincidências? Um modus operandi repetitivo, como a gozar na cara com as nossas autoridades?
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E ninguém em Portugal inicia uma investigação sobre este modus operandi? Ou proibia o short de acções, quando era evidente que tinha que haver concertação entre as agências de rating e esses fundos de investimento?
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Mas muitos riam-se. Até gozaram com aqueles gajos de Coimbra que fizeram queixa na PGR. No entanto, sem o saberem se calhar, estavam certos. Até poderiam não ter provas mas reparavam que algo de errado acontecia.
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Mas não só em Portugal. Eu cheguei a ver um documento que tentava provar que o Estado espanhol estava a manipular as estatísticas, no sentido de esconder a falência do próprio estado espanhol. Um documento falso, com o intuito de gerar o medo e o pânico nos detentores da dívida, já que as próprias agências de rating são muito fracas e só mesmo em termos legais é que se é obrigado a seguir as suas orientações.
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Mas então, este documento não deveria ser investigado pelas autoridades espanholas?
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E não houve um rimor propagandeado por um trader de um conhecido banco de investimento americano, no sentido que Portugal iria, nas horas seguintes, decalarar um defalut? E sendo um rumor lançado para gerar o pànico, o gajo veio desculpar-se foi um erro dele. E ninguém prende um filho da puta destes?
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Não falta para aí coisas do arco da velha. No entanto, há sempre aqueles que acreditam que nestas coisas não há corrupção, ilegalidades, crimes, etc. E se não com a cooperação das autoridades americanas, pelo menos com o beneplácito, fechando os olhos a estes ataques contra a Europa.
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Enfim, mas nós pusemo-nos a jeito, não foi? Agora corrijamos os nossos erros antes que nos esfarelem ainda mais.
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Para mim o verdadeiramente alucinante neste processo tem sido a conduta dos bancos portugueses.
Chegámos a este ponto com uma dívida privada várias vezes superior ao PIB sem ninguém abrir os olhos? Ainda ontem queriam empanturrar o tuga com mais crédito ao consumo, mais construção e mais tudo e de repente apercebem-se que afinal estamos falidos? Só em Abril (umas semanas após o chumbo do PEC IV!) é que percebem que precisamos de ajuda internacional, quando há mais de um ano que tinham os mercados fechados e eles sem abrir a boca?
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“Mas só têm a influência que as pessoas lhes quiserem dar. ”
Não vejo onde está o erro… O problema para quem se senta à mesa do orçamento está em que os mangas que têm o cacau pelos vistos acreditam nelas… Mas porque são burros, não há outra explicação.
Aqui o mangas (eu) só pediu dinheiro uma vez e chegou. Como não tenciona voltar a pedir está-se realengamente nas tintas para os badamecos que andam p’raí a dizer que ele está falido. Falem à vontade!
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é realmente preciso viver noutro mundo para achar que as agências de rating são como os “colunistas livres mas polémicos e passíveis de erro”. Peço desculpa, mas só mesmo um idiota pode achar que as agências de rating são independentes de interesses.
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Caro JMF, está enganado em algumas coisas que aqui escreve. Existem várias disposições legais que obrigam a que os ratings das agências tenham impactos reais, independentemente da nossa vontade. Por exemplo, certos tipos de fundos de pensões são impedidos de ter em carteira obrigações abaixo de um determinado nível de rating. Assim sendo, uma descida de rating obriga automaticamente a uma recomposição dos activos, que obriga à venda das obrigações portuguesas, fazendo com que a sua cotação desça ou, o que é o mesmo, a taxa de juro implícita aumente.
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É ingénuo, este governo, um anjinho, quando lhes baixa as calças ainda mais do que lhe dizem, à espera de ouvir, babado, olha como ele é bonzinho. E merece ir à cadeia aprender a discreção natural, que não se dê mais do que nos roubem, à força, caramba.
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Se bem percebi, JMF compara a importância das agências de rating e a sua avaliação aos colunistas de jornais e à sua opinião. !!!???
Ensandeceu ??? Abusou do scotch ??? …ou delira ?
A importância das agências…e a sua influÊncia (real e imediata) nos mercados…comparada à opinião de colunistas de jornal (cuja opinião, pelo menos no seu caso, é verdadeiramente irrelevante e insipiente, pelo menos para mim).
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Este post, ao invés dos de JM neste tema que considero puro materialismo de valores, monoteista do Deus Mercado, é nem patético, nem imoral…é tão só absurdo (à Pacheco) como pedante/arrogante.
JMF, V. felizmente, nunca teve tamanha importância, por muito que lha queiram dar.
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Zazie, o que me aconselhas de literatura sobre a declaração de balfour? o mandato britânico na Palestina?
Sem ser revisionismo…
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Zazie, o que me aconselhas de literatura sobre a declaração de balfour? o mandato britânico na Palestina?
Sem ser revisionismo…
Alguém tem alguma ideia?
R.
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E chamem-lhe ‘parede’ à tempestade de areia, se não vêem além da amostra, do exemplo, a par de tornados, enchentes, como pragas do Egito, da ira de deus contra os maus, os piratas, invasores de povos, contra os belicistas assassinos, exploradores da finança que nos rouba todos dias?
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1898851
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Eh, e mais eu sou tal
o JMF, gosto de empresas
de rating, contra que não tenho
nada contra, só esta mania.
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Bem, o autor do Post comete os mesmos erros de analise que os socialistas que nos governaram comteram. Tal como eles, a realidade do presente não interessa.
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Todos sabemos, há muito tempo, que as politicas que os sucessivos governos da nação fizeram foi errada. Até aqui todos concordamos que, por aqule motivo, as agencias de rating pudessem ter isso em consideração. E tiveram. Ninguem discute isto. Como tambem ninguem discute que as gordurasdo estado tem que ser removidas., e portanto acções de controlo de despesa tem de continuar a ser feitas.
.Contudo, chegados ao governo, todos se vêm com enormes dificuldades em fazer determinados cortes. Qdo lá chegam ficam a perceber que do lado de fora é mais fácil governar. E porquê?
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Porque quando governamos uma nação, governamos vários aspectos da mesma. Desde logo governamos pessoas. Neste sentido, não é possivel tomar determinadas medidas que possam colocar as pessoas em situações extremas, seja a que nivel for.
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Do lado de fora, como se encontra o caro Joao Miranda, é simples resolver tudo. ENtão, corta-se 40% dos salarios das pessoas, retira-se 30% das pensoes dos velhos, reduzimos as comparticipações na saude em mais 30%, e despedimos 30% dos funcionarios publicos e… et voilá, está resolvida a questão. Não tem nada que saber, não é?
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O problema é quando saimos das estraofera e nos pomos a governar, isto é, decidir e arcar com as consequencias das decisoes. E que consequencias são essas, pergunta v.exa.?
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Bom, são as consequencias obvias de quem toma decisões precipitadas e que passam por desemprego em massa, incumprimento junto da banca em massa, violencia, desmotivação etc etc etc… na verdade medidas de austeridade que eliminem a capacidade da mão invisivel (as pessoas) se regenerar são certamente más medidas. Cortar salários, aumentar impostos sobre o rendimento são medidas equivalentes e redundam na mesmissima coisa… recessão. Sem ovos não se fazem omoletes. Jamé.
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As agencias de rating são empresas privadas pagas por clientes privados e publicos. E tem importancia. É a notação que eles emitem que me serve de base para comprar determinados produtos financeiros. .
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No entanto tudo mudou desde 2007. Tudo. Aí ficamos a perceber que as recomendações e notações eram falsas. Papeis que colapsaram foram tidos como sendo papeis AAA por essas agencias de rating. Eles afinal estavam errados e nao souberam avaliar bem as empresas… ou não quiseram fazê-lo.
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É com base nessa notação que os fundos de pensões e outros fundos tem alicercados os seus investimentos. Com esta notação serão obrigados a desfazerem-se do lixo que compraram. Nada de especial para si que ama as agencias de rating, mas diga-me lá, não acha que as decisões dessa agencia não será ela propria a causadora dos problemas.
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V.Exa. sabe aonde tecnicamente essa agencia se baseou para descer desta vez a notação?
Não me parece que saiba, porque o argumento deles tem a ver, não com o presente e tendencia aplicando as medidas actuais, mas sim com aquilo que eles acham que eventualmente pode vir a acontecer, extrapolando teorias que não se baseiam em factos, mas sim em presunções. Um supusio :).
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Parece-me, cada vez mais, que os clientes para quem essas agencias trabalham tem tido alguma influencia nas suas decisões. Eu, pessoalmente, sujeito-me ao veredicto dos meus clientes. É com eles que ganho a vidinha. Porque é que eles seriam diferentes??
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Rb
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Aqui o nosso ex-maoísta saí-se com esta: “As agências de rating são como os colunistas dos jornais.”
Só dão opiniões, diz ele. Eu também posso dar opiniões, e o nosso caro Zé Manel também as faz e há muito tempo – sentir-se-à ele um cronista cujas opiniões são ouvidas em tudo o mundo, com directa influência no mercado, e mesmo que me venham com a treta da independência sabem muito que isso é impossível, ninguém o é verdadeiramente, nem que seja de ideias pré-concebidas – por exemplo, crenças no Papa/Ayatollah Friedman e na Meca mercados, já nem falo de outras… Mas meras opiniões diz ele, o caro Zé Manuel Fernandes, que engraçadinho que é, agora puritano defensor da liberdade de opinião, esquecendo, por exemplo, competências como o respeito e a responsabilidade. É bom não esquecer que estas agências, que emitem opiniões não é caro Zé?, davam nota máxima a bancos que dias depois entrarem em falência, e sem que ninguém lhes tenha pedido reais responsabilidades de tal “opinião” que ditou perdas de milhares de milhões. Mas meras opiniões não é?, sabemos que sim caro Zé, sabemos que sim.
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“Mas só têm a influência que as pessoas lhes quiserem dar. Não emitem empréstimos, não lançam impostos, nem encomendam TGV’s.”
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Não exactamente – os estatutos do BCE só permitem aceitar como garantia dos seus empréstimos titulos com um rating acima de um certo nivel; logo, se as agências baixarem o rating de um pais abaixo de um certo nivel, estão impedindo os bancos desse país de se finaciarem junto do BCE dando titulos de divida pública como hipoteca.
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Foi isso que impediu o acordo que a Merkel queria, em que os bancos franceses e alemães iriam extender o prazo de pagamento da Grécia.
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Como as agências disserem que iriam classificar isso como um “default”, tornando impossivel o BCE injectar dinheiro nos bancos gregos (e, claro, provocando a bancarrota), o plano não pôde ir em frente.
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As agências são como alguns jornalistas.
Só divulgam mentiras, inverdades e manipulações.
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POIS É..
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Ler com atenção e ver mesmo para que servem as agências de rating…
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OLHA AFINAL A MODDYS JÁ TEVE EM CONTA O IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DO PASSOS CUELHO…
Novas medidas de austeridade “foram tomadas em conta” no corte do “rating”
06 Julho 2011 | 17:13
As medidas de austeridade anunciadas por Passos Coelho no debate do programa de Governo já foram “tomadas em conta” na análise que a Moody”s fez e que resultou na queda do “rating” português, disse à Lusa o vice-presidente da agência.
“O consenso político e as medidas recentemente anunciadas pelo Governo foram tomadas em conta”, disse à agência Lusa Anthony Thomas, analista sénior de risco soberano da agência de notação Moody’s.
Segundo o também vice-presidente da agência de ‘rating’, estes dois factores não foram suficientes para evitar os “riscos de deterioração”, pelo que a Moody’s considera que “o rating de Portugal está mais apropriado em Ba2″.
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Porque é isto que as agências de rating esperam de nós…nada mais…
http://zebedeudor.blogspot.com/2011/07/as-agencias-de-rating-nao-esperam-que.html
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Os gregos solidarizam-se connosco, mas nós temos feito a triste figurinha de querermos ser os meninos queridos do senhor professor. Avançamos, sozinhos, de peito feito, fingindo acreditar na “solução” que nos propõem para termos o final… dos gregos. Com água do mar menos quente.
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boa análise..
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Cortaram o rating porque sabem que estes impostos vão dar cabo do que resta da economia. Aliás em Outubro devem avançar com o corte dos restantes 50% quando se constatar que o buraco orçamental não pára de aumentar.
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As agências de rating chegam sempre atrasadas.
O drama é que a incompetência das agências de rating quando comparadas com os analfabetismo e vigarice dos comentadores e interessados as torna algo inteligentes.
Portugal já há muito deveria ser “Lixo”.
Pelo menos desde os primeiros 10%(pelo PIB ), 20% reais de défice do Estado.
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Caro Albano Morais Costa, como pode verificar, esta maralha não lhe ligou a mínima. Se calhar, estão mancomunados com as tais agencias e a sacar o mais que podem.
Não se esqueça: os socialistas são assim mesmo…
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Quem quiser dar uma “palavrinha” ao responsavel da Moody’s aqui fica o seu mail ;
anthony.thomas@moodys.com service vice president senior analyst sovereing investors service ltd
divirtam-se , como eu me diverti ….;
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