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Nenhuma economia consegue financiar o Estado Social

2 Fevereiro, 2012
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Despesas sociais a crescerem sistematicamente de forma mais acelerada que o produto são insustentáveis. Nas democracias, constituiram, desde o pós II Guerra Mundial, o argumentário preferido dos políticos para a compra de votos. No imediato, a nova despesa é sempre muito atractiva para o eleitor beneficiário, ao contrário do aumento de impostos necessário para financiá-la. Assim, no curto prazo financia-se o acréscimo de despesa com dívida, deixando o odioso do inevitável agravamento de tributação para os políticos que vierem a seguir. Mas estes também foram eleitos com base em programas de maior despesa, jamais a prometerem aumentos de impostos. Que ocorrerão inevitavelmente, mas nunca em montante suficiente para cobrirem os défices e reduzirem a dívida que entretanto se foi acumulando para níveis estratosféricos.

Falta crescimento económico, lamuriam-se constantemente os políticos. Mas este tem um travão cada vez mais bloqueador nas crescentes e asfixiantes cargas fiscais. E estas só podem baixar depois de se cortar fortemente nas despesas, cujo crescimento ao longo de décadas permitiu a instalação de fortíssimos interesses de vária ordem, aos quais todos os políticos estão hipotecados.

E assim chegámos aqui. A decadência do Ocidente tem muito a ver com isto.

84 comentários leave one →
  1. 2 Fevereiro, 2012 20:41

    Nem mais. Daí a permanente necessidade de revisitar os “bonecos” de Medina Carreira.

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  2. Arlindo da Costa permalink
    2 Fevereiro, 2012 20:52

    Errado.
    Nenhum Estado Social consegue financiar a Economia.

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  3. the lost horizon permalink
    2 Fevereiro, 2012 20:53

    A decadência do Ocidente acontece porque existem políticas sociais que custam dinheiro, certo?

    Então vamos acabar com isso e entregar esse dinheiro a quem, aos donos de Portugal — a quem todos os políticos estão hipotecados — para o porem onde, nos paraísos fiscais? Não é verdade que o tuga capitalista mor, pôs o nosso dinheiro na Holanda?
    O Ocidente para deixar de ser decadente deve acabar com as suas políticas sociais, é isso? Esta tirada é digna do sr Passos Coelho, e o tema até pode aparecer aqui, porque sim!

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  4. Arlindo da Costa permalink
    2 Fevereiro, 2012 20:58

    Alguém ali em cima citou o Medina Carreira.
    Mas será que este blogue agora vai dedicar-se à Astrologia?
    Para isso a Maya é cinco estrêlas!…

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  5. 2 Fevereiro, 2012 21:16

    “Mas este (o crescimento económico) tem um travão cada vez mais bloqueador nas crescentes e asfixiantes cargas fiscais. E estas só podem baixar depois de se cortar fortemente nas despesas, cujo crescimento ao longo de décadas permitiu a instalação de fortíssimos interesses de vária ordem, aos quais todos os políticos estão hipotecados”.
    .
    Ora aí está. De uma penada, o LR aponta os erros da política europeia de combate à crise e mostra como é no crescimento económico que é necessário por a tónica. Claro que não sou tão otimista, porque as opções de investimento em setores como a especulação imobiliária, a distribuição e os produtos financeiros, nada tiveram que ver com “crescentes e asfixiantes cargas fiscais”. De qualquer modo o que diz já chega para se perceber que o estado Social (ou o que dele existe entre nós) é mais vítima do que vilão.

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  6. Joaquim Amado Lopes permalink
    2 Fevereiro, 2012 21:27

    Curto, objectivo e certeiro. Os meus parabéns, LR.
    .
    Infelizmente, Portugal tem mais do que a justa dose de imbecis (aqui soberbamente representados pelo troll “Arlindo da Costa”, pseudónimo do “estudante parisiense”) e acabamos por, colectivamente, termos exactamente o que merecemos.

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  7. José Manuel Moreira permalink
    2 Fevereiro, 2012 21:55

    Excelente. Parabéns L. R., jmm

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  8. Zebedeu Flautista permalink
    2 Fevereiro, 2012 22:37

    Eu estou muito preocupado com este (des)Governo. Aqui à atrasado (expressão bonita) num belo discurso o douto ministro das finanças Vítor Gaspar balbuciou que o Estado Social é uma mais-valia e que não está em causa e o homem não mente! Para todos ficarmos contentes o melhor era partir o país em três.Uma parte comunista, outra social-democrata e por fim uma liberal minarquista.

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  9. PMP permalink
    2 Fevereiro, 2012 22:38

    O que os gráficos mostram é que o PIB desses paises está sempre a crescer .
    .
    Afinal onde não há problema nenhum !!!
    .
    O Estado Social auto-financia-se pelo aumento do PIB !!!
    Países mais saudaveis, mais educados e com mais consumo !!
    ,
    Macroeconomia elementar !!!

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  10. João Santos permalink
    2 Fevereiro, 2012 23:10

    O modelo de estado social mais avançado do planeta é o escandinavo.
    E por lá é feio comprar votos.

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  11. 3 Fevereiro, 2012 00:03

    PMP,
    .
    “O que os gráficos mostram é que o PIB desses paises está sempre a crescer .
    Afinal onde não há problema nenhum !!!
    O Estado Social auto-financia-se pelo aumento do PIB !!!
    Países mais saudaveis, mais educados e com mais consumo !!
    Macroeconomia elementar !!!”
    .
    Você tem um rendimento de 1.000 e gasta 500 a comer. Como você é um guloso e comilão inveterado, a sua despesa em comida aumenta 10% ao ano. O seu rendimento vai aumentando à taxa anual de 5%, com o pressuposto irrealista que você não perde agilidade para trabalhar, não obstante a obesidade paralisante que o vai acometendo. Admitindo – também de forma irrealista – que o seu consumo se reduz à alimentação, ao fim de quantos anos deixaria de ganhar para comer?
    Matemática elementar!!!

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  12. trill permalink
    3 Fevereiro, 2012 00:04

    N é nada disso. o Estado Social na Alemanha é aquilo que possibilita e impulsiona a grande produtividade. A produtividade e a criatividade depende do bem estar e da coesão dos laços de cidadania que o Estado Social cimenta. Não tente desvirtuar a realidade da produtividade de países como a Suécia, a Finlândia e a Alemanha, sff.

    Exageros como em França podem conduzir à derrocada do Estado Social, mas, curiosamente, no caso Francês, apesar das greves constantes – pagas pelo Estado no caso dos maquinistas de transportes públicos que não perdem o salário quando fazem greve, o que é um “anacronismo” – ainda não está à vista a tal derrocada, mesmo sem o triplo A.

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  13. trill permalink
    3 Fevereiro, 2012 00:06

    o caso de Portugal, Espanha, Grécia e outros países sub-desenvolvidos é um caso à parte que nada tem a haver com a eficácia do estado Social mas com o contexto particular destes países sub-desenvolvidos que são os mais desiguais e onde os cidadãos estão menos protegidos, ou seja, onde há menos Estado Social.

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  14. PMP permalink
    3 Fevereiro, 2012 00:21

    LR,
    .
    Num sistema capitalista a produtividade aumenta caso existam cidadãos saudáveis, educados e criativos que consumam muito e que criem e expandam as empresas.
    .
    Só o Estado Social proporciona uma base estável para o capitalismo crescer indefinidamente, usando a ciencia e o avanço do conhecimento.
    .
    E depois os gastos em saude, educação e s.social são “reciclados” de volta em impostos.
    O dinheiro não se gasta , circula ! Foi para isso que se inventou o dinheiro !
    .

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  15. PMP permalink
    3 Fevereiro, 2012 00:22

    Vejam bem como a ciencia economica parece congelada no tempo (em 1933 sabiam de onde vinha o dinheiro, mas agora esqueceram-se) :

    Click to access ecctes33.pdf

    As mass production has to be accompanied by mass consumption, mass consumption, in turn, implies a distribution of wealth … to provide men with buying power. … Instead of achieving that kind of distribution, a giant suction pump had by 1929-30 drawn into a few hands an increasing portion of currently produced wealth. … The other fellows could stay in the game only by borrowing. When their credit ran out, the game stopped.”

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  16. trill permalink
    3 Fevereiro, 2012 01:14

    quanto à questão da solvência do estado social, na europa do estado social dos níveis mínimos… a Alemanha está a tratar do assunto…. com a China…. http://psicanalises.blogspot.com/

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  17. trill permalink
    3 Fevereiro, 2012 01:16

    ” A decadência do Ocidente tem muito a ver com isto.”

    Qual “decadência do Ocidente”? Isso não soa a um clichê um bocado gasto? Os taliban é que dizem isso…

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  18. 3 Fevereiro, 2012 01:25

    Milhões e milhões – dos contribuintes – deitados fora
    {a regra dos três ordenados mínimos}
    .
    .
    Um exemplo: é escandaloso existir falta de médicos em ‘n’ serviços públicos de saúde!!!… De facto, oferecendo um salário de TRÊS ordenados mínimos… um serviço de saúde público não deveria ter problemas em contratar um médico.
    {Uma nota: Deveria-se recorrer ao know-how cubano… para avaliar qual o número de profissionais de saúde que será necessário formar para cumprir esta «regra dos três dos ordenados mínimos»… leia-se: AVALIAR O NECESSÁRIO AUMENTO DA OFERTA… para a procura existente… }.
    .
    Como é óbvio, a «regra dos 3 ordenados mínimos» deve ser aplicada a outras profissões aonde existe oferta de serviço público.
    Mais: a regra dos 3 ordenados mínimos não é um tecto salarial (NOTA IMPORTANTE: os melhores poderão ganhar muito mais que isso)… mas sim… um indicador de que é necessário intensificar-se a formação profissional em determinadas áreas!
    .
    É um escandaloso desbaratar de recursos humanos (e de dinheiro dos contribuintes): falta de profissionais em determinadas áreas… e depois… «Há 64 mil licenciados no desemprego em Portugal».
    .
    Explicando mais uma vez, a «Regra dos 3 ordenados mínimos» não será um tecto salarial… mas sim, um indicador objectivo: se existe procura de profissionais (propondo um salário de 3 ordenados mínimos)… e não existe oferta de profissionais interessados nesses postos de trabalho… ENTÃO: há que aumentar a oferta de profissionais nessa actividade profissional – leia-se, aumentar o número de pessoas com a formação necessária para desempenhar esses trabalhos [escusado será dizer que é um escândalo estar a desviar recursos para ‘Cursos de Formação de Desempregados’].

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  19. 3 Fevereiro, 2012 01:40

    PMP,
    .
    “Num sistema capitalista a produtividade aumenta caso existam cidadãos saudáveis, educados e criativos que consumam muito e que criem e expandam as empresas.”
    As empresas não se criam a partir do consumo, mas da poupança.
    .
    “Só o Estado Social proporciona uma base estável para o capitalismo crescer indefinidamente, usando a ciencia e o avanço do conhecimento.”
    Tem piada, os países com Estado Social avançado crescem menos do que os outros.
    .
    “E depois os gastos em saude, educação e s.social são “reciclados” de volta em impostos.”
    Quer-me parecer que você anda com uns conceitos trocados. Confunde consumo com investimento.
    Já agora, e com a devida vénia ao Eduardo F., dê uma vista de olhos por esta interessante análise das políticas económicas em Portugal nos últimos 100 anos e aproveite para reflectir no fundamento das suas crendices:

    Click to access tir_16_03_1_bragues.pdf

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  20. 3 Fevereiro, 2012 04:20

    A decadência do Ocidente tb se verifica nestes negócios mafiosos da maçonaria para controlo político de empresas.
    falo do assalto ao BCP…
    qdo os media em geral e as TVs em particular elegeram Berardo (um especulador financeiro..) como ídolo….e jardim gonçalves como vilão…pq não era maçon, claro.
    notícia do jornal “i”:
    “A dívida de Joe Berardo à CGD, ao BES e ao BCP já foi provisionada pelas respectivas instituições financeiras, tendo os três bancos desistido de recuperar uma parte substancial dos empréstimos concedidos ao empresário.

    Este incumprimento é mais um passo para afastar um dos homens fortes de José Sócrates na banca do próximo aumento de capital do BCP, que deverá rondar os 500 milhões de euros.

    Noutra frente, a da sua fundação, é o próprio governo a equacionar a sua permanência ou não no Centro Cultural de Belém. Em causa está o protocolo assinado em 2006 entre Joe Berardo e a então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, com vista à constituição da Fundação de Arte Moderna, Colecção Berardo, cujo espólio absorve uma parte importante do espaço e do orçamento do Centro Cultural de Belém. No BCP, é dado como assente que o empresário não vai conseguir acompanhar o aumento de capital previsto, de 500 milhões de euros.

    RECORDE-SE QUE O COMENDADOR JOE BERARDO RECORREU A UM CRÉDITO DE MIL MILHÕES DE € EM 2007 JUNTO DA CGD, ENTÃO ADMINISTRADA POR SANTOS FERREIRA E ARMANDO VARA, PARA COMPRAR AÇÕES DO BCP,que hoje estão avaliadas por menos de um décimo da sua cotação à data da compra.

    Quanto ao BES e ao BCP, desconhece-se o montante da divida, mas o i sabe que quer o banco ainda presidido por Carlos Santos Ferreira, quer a instituição liderada por Ricardo Salgado também não conseguiram recuperar os créditos junto do empresário madeirense, tendo já incorporado uma parte significativa das perdas nos resultados dos respectivos bancos.

    Crédito concedido em condições especiais…ferreira e vara foram tb para o BCP.
    e o DCIAP nada faz.
    nem o PGR

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  21. neototo permalink
    3 Fevereiro, 2012 07:52

    Nao sei porqué quando aparecem estas macroestadisticas-realiçadas-ao-modo-neo sempre deixam para o lado e se esquecem dos Chinocas.

    Os Chinocas como qualquer pode bem ver e mirar naquelas estadísticas reflectem que sao capazes de financiar o Estado Social. (Claro, o “seu” Estado Social)

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  22. neototo permalink
    3 Fevereiro, 2012 08:00

    Mecachis !

    O LR esquenceuse também da Noruega. Claro que com tanto frio noruegués que vai pensar em ir vivir lá ainda que lhe ponham sauna finlandesa…

    http://www.noruega.org.gt/About_Norway/policy/Bienestar/

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  23. silva permalink
    3 Fevereiro, 2012 09:02

    Quem se preocupa com o desemprego,basta ver a falsidade do despedimento colectivo do Casino Estoril 112 pessoas a receber do estado em vez de estarem a trabalhar e por outro lado que justiça existe quando são substituidos por outros com os mesmos vencimentos. Troca-se de governo, mas a justiça continua cega.

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  24. 3 Fevereiro, 2012 09:10

    Leitura correcta. A decadência do Ocidente tem muito a ver com isto. Ou tudo … a ver com isto.
    http://existenciasustentada.blogspot.com/

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  25. PMP permalink
    3 Fevereiro, 2012 09:29

    LR,
    Os seus gráficos não falam de Portugal, mas sim de outros países onde o Estado Social e a produtividade cresceram lado a lado.
    Esse é o caso geral na OCDE. Insistir no contrário é uma teimosia sem base real.
    O Estado Social e o Capitalismo estão de mão dadas desde 1946 (ou até antes em alguns países como a Alemanha) e permitiram a maior e mais rápida expansão económica e de bem estar na historia da humanidade.
    .
    Em Portugal fora cometidas tantas asneiras nas decisões politico/económicas nos ultimos 37 anos que o que é de admirar é como ainda conseguimos resistir a essas asneiras decididas por politicos e economistas incompetentes.
    .
    O Estado Social em Portugal não é responsável pelo baixo crescimento do PIB nas ultimas décadas.
    .
    A maior asneira foi a fixação da taxa de câmbio em 1992, que destruiu uma parte da industria e da agricultura, e depois a confirmação com a adesão ao Euro, quando temos um deficit comercial cronicamente deficitario.

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  26. 3 Fevereiro, 2012 09:39

    PMP,
    .
    “A maior asneira foi a fixação da taxa de câmbio em 1992, que destruiu uma parte da industria e da agricultura, e depois a confirmação com a adesão ao Euro, quando temos um deficit comercial cronicamente deficitario.”
    .
    Tudo aponta para que a BTC se equilibre este ano. Alguma coisa está a falhar nessa sua tese / crendice sobre o euro.

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  27. LR2 permalink
    3 Fevereiro, 2012 09:51

    Pensava que este senhor já tivesse emigrado…. Com tanta sapiência em macro-economia e tanta alergia ao Estado Social, neste momento, o mercado de trabalho em Portugal não lhe fará justiça.

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  28. PMP permalink
    3 Fevereiro, 2012 10:10

    LR,
    Verifique que a partir de 1992 o deficit comercial vai piorando até atingir niveis insustentaveis.
    Equilibrar a BTC à custa de uma taxa de desemprego de 14% e do empobrecimento de reformados é a confirmação da asneira que foi a adesão a uma pseudo-moeda unica.
    .
    Uma moeda forte beneficia os rentistas e os funcionários públicos que têm rendimentos não expostos à concorrência internacional e prejudica e de que maneira os sectores de bens transacionáveis.
    Ainda para mais quando a Ásia mantem moedas fracas.
    .
    Existem inumeros exemplos no mundo que quiseram manter moedas fortes e que tiveram fortes crises, até que abandonaram essa teimosia anti-económica:
    – Portugal, Brasil, Argentina, Tailandia, Indonésia, Hungria, México, Reino Unido, Japão,.
    .
    Só não vê quem não quer ver.

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  29. 3 Fevereiro, 2012 10:44

    PMP,
    .
    Se a sua solução é crescer com base numa estratégia de baixos salários, aconselho-o a ir investir em Moçambique. Nós, ou concorremos com base em produtos de valor acrescentado ou morremos.

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  30. algarvio permalink
    3 Fevereiro, 2012 12:07

    O TUGA CAPITALISTA MOR PÔS O NOSSO DINHEIRO NA HOLANDA !!! Ainda há duvidas que o tuga sofre iliteracia numerica , economico financeira e social . Obesidade mental q.b. . Alguns comentários reflectem bem a nossa virtual democracia … O post reflete bem o que tem sido os nossos ultimos 34 anos . Em seu estudo o nosso Ministro da Economia
    nos diz que em 1973 tinhamos um rendimento disponivel superior à media da Europa . Rendimento que já não teremos nos proximos 20 anos . Apenas desemprego e miseria . Claro que os previlegiados do regime não estão nada preocupados .
    Mas o futuro a Deus pertence … Hipocrita cegueira pretenderem um Estado Social com o dinheiro dos outros …
    Sem crescimento economico superior a 5% , inflação inferior a 3% , e estabilidade orçamental , um Estado Social é pura ficção . Se o Governo(para sobreviver como os outros governos…) continua a pedir dinheiro emprestado , e ainda diz que as danosas medidas de austeridade implantadas por um ministro merceeiro são para em 2013 podermos pedir mais dinheiro emprestado (que não diz como vamos pagar) ainda há quem acredite neste governante mentiroso que nunca o seria num pais civilizado . Temos o que merecemos .
    Oculos habent(?) et non videbunt

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  31. Olibeira permalink
    3 Fevereiro, 2012 15:42

    LR,
    Se você acredita nas tretas do Gaspar está bem lixado.
    Nunca na vida Portugal irá conseguir atingir excedentes na balança de pagamentos com uma moeda sobrevalorizada. É uma lei da economia e não vão ser o Gaspar a mudar a forma como as coisas funcionam.
    Os números de 2012 vão ser horríveis e vão forçar Portugal a sair do euro visto que se verificará que o ajustamento é impossível de realizar dentro da zona euro.

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  32. 3 Fevereiro, 2012 15:51

    Non. La crise de la zone euro n’a d’ailleurs rien à voir avec le coût de son système social. Des économies avec un fort Etat-providence ne s’en sortent pas si mal. Regardez la France ! D’un point de vue américain, on se dit que personne n’a aucune incitation à la productivité, que vous avez plus de jours de vacances. Mais, au final, la productivité horaire est la même qu’aux Etats-Unis. En aucune manière cette crise ne montre l’échec de ces systèmes sociaux. Il est possible de préserver un niveau élevé de protection sociale avec une politique budgétaire responsable : il suffit de regarder la Suède.
    .
    traduzo:
    .
    “A crise da zona euro não tem nada a ver com os custos do seu sistema social. As economias com um forte Estado-providência até aguentam melhor. Veja-se a França! Do ponto de vista americano, diz-se que assim não há incitação à produtividade, que há muitos dias de férias. Mas, por fim, a produtividade horária é a mesma nos dois países. De forma alguma esta crise nos mostra que os sistemas sociais falharam. É possível preservar um nível elevado de protecção social com uma política orçamental responsável: basta olharmos para o que se passa na Suécia.”
    .
    em entrevista no Le Monde
    .
    mas parece que o LR se posiciona para o próximo Nobel da Economia!… vá, força!… ou então emigre, vá fazer um franchising de pastéis de nata para a Noruega, por exemplo!…

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  33. 3 Fevereiro, 2012 17:08

    e-ko,
    .
    Por acaso viu os gráficos da posta? Se você acha que aquela tendência se pode manter ad-eternum… Há sempre quem acredite em milagres.
    Já agora, a Suécia está como está, porque teve a coragem de fazer nos anos 90 as reformas que outros países europeus continuam renitentes em fazer. Com o défice e dívida pública da Suécia, claro que é possível um Estado Social.

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  34. Nuno Lopes permalink
    4 Fevereiro, 2012 20:57

    Não sou tenho formação em economia ou finanças, sou apenas um observador do que se passa.
    Parece-me no entanto que os últimos crashs financeiros se devem á fundamentalmente á ESPECULAÇÃO, MENTIRA e GANÂNCIA (querer ganhar tudo por nada). O que me leva a concluir que nenhuma economia se consegue financiar dessa forma de uma forma sustentada.

    Mas pronto, acabem com o Estado Social e venha a GUERRA ao Ocidente. Parece-me algo muito mais sustentável. O “pessoal” parece ter memória curta sobre o que efectivamente conduz as nações a essa prática.

    PS: http://en.wikipedia.org/wiki/Distribution_of_wealth

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  35. 5 Fevereiro, 2012 09:19

    Nuno Lopes,
    .
    Não é preciso ser especialista em economia e finanças para saber que é impossível distribuir aquilo que não há. Foi o que o Ocidente andou a fazer nos últimos 30 anos. Fosse em períodos de expansão ou de recessão, a generalidade dos países apresentou sistematicamente défices públicos. E, claro, por via disso, a dívida a crescer para níveis alarmantes. Chegará fatalmente a uma altura em que os financiadores ficam renitentes em renovar os empréstimos e, no limite, cortam-no pura e simplesmente, como aconteceu com a Grécia e com Portugal.
    Quanto à especulação, mentira e ganância, fazem parte da natureza humana, mas agitá-los como chavões para explicar tudo indicia que quem o faz não percebe ou não quer perceber o que se está a passar.

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  36. ikonoklasta permalink
    5 Fevereiro, 2012 14:42

    para esclarecimento, e antes de continuar, sou a e-ko que comentou um pouco mais acima.
    .
    LR,
    .
    isto de economia e de economia política, para si, é uma questão de fé, fé e integrismo… está convencido que as suas neotontices-liberais são a única verdade, aliás, a verdade… e para além das suas palas, point de salut; mas não é assim.
    .
    como por acaso, vem com o mau exemplo da Grécia e de Portugal… para justificar as suas contas do Estado Social. a Grécia, exange, depois de um regime militar ditatorial, que manteve uma grande parte da população na míséria, e que se endividou, com a cumplicidade da Alemanha e da França, para comprar armamento que alimentasse a sua gerra em Chipre. regime ditatorial militar que,depois de 1974, convertido a democracia deveria ter mudado muita coisa nas estruturas estatais, mas acabou por virar para uma cleptocracia, com a Alemanha e a França a continuar a fazer crescer as suas balanças exteriores com a venda de armas e alimentar o grande apetite das elites económicas e políticas… com Portugal, salvo alguns detalhes, as coisas não foram muito diferentes, só com um pormenor, muito pobrezinhos e poupadinhos obrigados a compar casa porque os alugueres eram demasiado elevados e a casa sempre era um investimento, com uma franja da população importante, com salários de metade dos dos gregos e espanhóis e um terço dos da França, Alemanha, Holanda, etc…
    .
    com salários tão baixos, não se compreende porque é que os nossos empresários não criaram mais riqueza – mesmo os Belmiros, Amorins e outros grandes Alexandres – mas a tentação de ganhar muito mais dinheiro com operações “financeiras” para não lhes chamar especulativas, grande tendência das duas últimas décadas, que não exigem investimento directo na economia real, e, sobretudo, ter de pagar salários e participar na manutenção do estado social… muito dinheiro entrou em Portugal com a adesão à Europa, mas foi para o betão e satisfazer as elites e a classe média. o grande problema, não é a existência dum estado social, é a a falta de uma boa gestão e a falta de criação de riqueza… mas isso não impediu de ver crescer as fortunas dos mais ricos e, consequentemente, como em todo sistema de vasos comunicantes, ver os rendimentos dos outros encolherem… e depois ainda os culpabilizam…
    .
    claro que o Estado tem de pôr ordem nas contas e tem muito por onde, mas não é à custa dos que menos podem. ainda ontem, vi uma reportagem no canal ARTE sobre a existência de pobreza na Alemanha, 18% da população, e, para que todos saibam aqui, vou dizer que só se vive abaixo do nível de pobreza, na Alemanha e na França entre outros países, sensivelmente, com rendimentos inferiores a 950 euros… o LR já viu que, em Portugal, o salário mínimo é de 485 euros e creio que o nível de pobreza, por cá, se situa nos 350 euros… é que os preços da maior parte dos produtos que por cá se consomem são os mesmos em euros que se praticam no resto da Europa… o que quer então, LR, que façam os desempregados e pensionistas que, em muitos casos, nem 250 euros recebem mensalmente, na Alemanha, nem para a cova dum dente chegaria… claro que quer que o Estado se reduza ao mínimo e, depois, andam as associações e ipss de toda a espécie e de fé católica em maioria, a pedir contribuições em produtos alimentares, aos menos afortunados, às portas dos grandes distribuidores acima mencionados… tudo em nome da fé e da caridade!…
    .
    a vossa sorte, é que o povo é brando!… até quando?

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  37. ikonoklasta permalink
    5 Fevereiro, 2012 14:49

    não escrevo segundo o último acordo ortográfico, mas onde está escrito exange, deveria estar exangue; corrijo, então, este erro… os do acordo, não me preocupam…

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  38. Nuno Lopes permalink
    5 Fevereiro, 2012 16:10

    LR,

    Eu percebo o gráfico. O que vejo no gráfico tal como o LR é que os Estados têm gasto muito mais do que aquilo que têm com a FUNÇÃO PÚBLICA (Civil Servants). Mas como já expliquei FUNCIONALISMO PÚBLICO e ESTADO SOCIAL são coisas DIFERENTES. Como o conteúdo não justifica a tese, só posso dizer que o título é enganador.

    Você sabe que existem outros gráficos e estudos que demonstram por exemplo que nos EUA (em Portugal desconheço gráfico)s que 80 da riqueza está concentrada em 10% da população. Cerca de 30% da riqueza gerada pelos EUA está concentrada em 1% da população. Ou seja, esse o resultado da riqueza gerada por esse GDP vai em 80% para benefício directo de 10% da população. Isto só pode gerar LIXO (bolhas) que quando batem nas ventoinhas da racionalização dos 10% espalha-se para os restantes 80% e por aí fora, e no aumento da dívida pública.

    Mas não é só nos EUA. O problema existe mesmo nos ditos Estados Socialistas: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded. Repare é que a relação que os mercados financeiros têm com os sistemas não são tão selectivos quanto ao sistema, como o LR parece ser.

    Se o LR ficasse por afirmar que existe um excesso de Funcionalismo Público aliado a um Excesso de Concentração de Riqueza, aquilo que chamo de Socialismo e Social Democracia real. E que daí resulta um Sistema Económico pouco eficiente como sistema gerador de bem estar e riqueza e por consequência Estado Social débil, estaria em absoluto acordo.

    Mas não , vai direito ao Estado Social que nada tem a haver com o Funcionalismo Público. Mas diga lá, eliminando o Estado Social o que lá põe? Anarquia Social? Ou vai para a Monarquia Social? Reitera a Oligarquia Social talvez? Ou será que vai mesmo para a velha forma religiosa com a bandeira por exemplo da Cientologia?

    PS: Pessoalmente considero que sistemas políticos como o Socialismo, Comunismo, Capitalismo e por aí fora são sistemas esgotados. O que precisa-se a meu ver urgentemente é de um Sistema Democrático aliado ao um Racionalismo que intersecta todo e qualquer estrato social e económico que verdadeiramente privilegia o Empreendedorismo aliado ao Conhecimento.

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  39. Nuno Lopes permalink
    5 Fevereiro, 2012 16:16

    O link estava mal. É o video que fala sobre o GDP da China do programa Dateline. Não deixa de ser interessante para a conversa: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2yL7t0j_4tQ

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  40. 5 Fevereiro, 2012 18:21

    e-ko,
    .
    Ok, já sabemos, a culpa é dos outros, Portugal e Grécia, coitadinhos, não têm culpa nenhuma pela situação actual, a isso foram forçados pela Alemanha e pela França, que lhes quiseram vender tudo e mais alguma coisa.
    Convinha que olhasse para alguns números antes de dizer isso e tivesse alguma noção da relatividade. Por exemplo, ver o peso das exportações da Alemanha e da França para Portugal e Grécia no volume total das respectivas exportações. Asseguro-lhe que são “cagagésimos” e nenhum daqueles países sentiria se de repente lhe falhassem tão importantes clientes.
    Deixe-me dizer-lhe que a riqueza que se vai criando neste país deve-se aos nossos empresários. Bons ou maus, são os que temos. Quem achar que eles não servem, tem de tratar de os substituir fazendo melhor. Se actuam em actividades especulativas (você tem a certeza que nunca especulou?), é porque tiveram incentivos para isso. Sobre isto, aconselho-a a ler os livros do Vítor Bento (designadamente o “Perceber a crise para encontrar o caminho”) que explica muito bem o que foram as irracionalidades do nosso modelo económico nos últimos 30 anos.
    Quanto aos nossos baixos salários, remeto-a para este meu comentário, designadamente a parte final em que se aborda a respectiva tributação:

    Acabem-se com os altos salários e sairemos da crise…

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  41. 5 Fevereiro, 2012 19:24

    Caro Nuno Lopes,
    .
    Não, você não entendeu os gráficos. Eles comparam o crescimento dos gastos sociais com o PIB. Ora, aqueles NÃO INCLUEM os salários dos funcionários públicos. Correspondem grosso modo àquilo que nas contas nacionais chamamos “Prestações Sociais” e que englobam as pensões, subsídios de desemprego, bolsas de estudo, de uma maneira geral tudo aquilo que corresponde a transferências em cash ou em espécie do governo para os particulares. É óbvio que isto não representa os custos totais do Estado Social, já que grande parte do funcionalismo público está a ele afecto – basta pensar no nº de médicos, enfermeiros, professores e auxiliares de educação. Eu acho que o seu peso aproximado não andará muito longo daquele que eu defino neste comentário.
    Já lhe respondi em comentário na posta anterior à sua “acusação” de que considero Estado Social = Funcionalismo Público”.
    Há de facto um problema de distribuição de rendimentos nos USA, com salários em geral mais baixos que na Europa. Não interessa discutir as razões para isso, uma das quais poderá ser a excessiva desindustrialização e o outsourcing de muitos serviços, designadamente informáticos, a países do 3º mundo (designadamente a Índia). Mas é um facto que esta extrema desigualdade é uma das causas remotas da crise financeira do sub-prime. Não querendo tomar medidas mais voluntaristas para corrigi-la, as sucessivas administrações incentivaram as pessoas ao endividamento. Seja através de taxas de juro artificialmente baixas, seja obrigando as instituições financeiras a terem uma % mínima dos seus créditos hipotecários a particulares sem recursos para os pagarem… Isto só podia dar no que deu e os USA têm um problema sério de endividamento, público e privado. E voltamos ao ponto, meu Caro: o Estado pretende ter objectivos ditos sociais e estrutura-se para esse efeito criando máquinas sempre gigantescas, mas no final acaba por ceder sempre às corporações que o dominam. Isso é especialmente visível em Portugal em que mais de 30 anos de socialismo só geraram mais desigualdades: andaram / andam a tirar a todos para dar a alguns.
    O estado está tomado por pessoas desonestas, dirá você. Só que os sistemas não funcionam melhor ou pior em função da virtude dos seus agentes, mas pela sua simplicidade e mecanismos de auto-controlo. E isto passa por reduzir enormemente o peso Estado a todos os níveis. A bem, desde logo, da nossa liberdade individual.
    Não sei se teremos um dia o “Sistema Democrático aliado a um Racionalismo” que você prevê ou deseja. Lembre-se que as pessoas são emocionais antes de serem racionais e é isso que faz a diferença do ser humano para os restantes. Mas sistema que “privilegia o empreendedorismo aliado ao conhecimento”, já existe: o Capitalismo.

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  42. ikonoklasta permalink
    5 Fevereiro, 2012 19:34

    pelo amor da benta!… não me venha com o Bento… e aquele ar de guru das dúzias que ele tem… o título do livro poderia muito bem ser: ” Perceber a palavra do Senhor, para encontar o caminho” pois, fé, é do que se trata!…
    .
    e não é a Grécia ou Portugal que são coitadinhose não têm culpa… e não há culpas para ninguém… são as elites (todas) que são responsáveis, mas não há quem lhes ponha a mão em cima… mas continua-se a culpabilizar os que realmente precisam do estado social, dizendo-lhes que agora têm de apertar o cinto “custe o que custar”!… para pagar os buracos dos bancos, até aqueles que não emprestaram dinheiro às empresas portuguesas, mas que foram comprar dívida grega… sim, tinham o dinheiro do BCE a 1% e, gananciosos especuladores, foram fazer empréstimos com ganhos 10 vezes ou mais superiores… só não percebo porque razão já andam a contabilizar perdas em 2011, uma vez que a dívida grega ainda não foi perdoada… depois, põem um ar consternado e imbecil, para virem dizer à comunicação social, que fizeram um erro… pois, se há responsabilidades, que as assumam e que não venham agora estender a mão ao governo, que tão solicitamente resolverá o problema com o dinheiro dos contribuintes, como nos casos do BPN E BPP… onde é que anda aquele Conselheiro de Dias Loureiro? e tantos outros?
    .
    depois, não venham dizer que é o estado social que desiquilibra as contas públicas… aquilo que sei do sistema de saúde americano, que era realmente mínimo para quem não o podia pagar, custava muito mais caro que os sistemas de saúde dos países europeus mais protectores… tire as palas dos olhos e os mitos da cabeça… vá viver pelo mundo, sem rede de protecção, como fiz, e vai ver como as coisas não são como as imagina!…

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  43. aremandus permalink
    5 Fevereiro, 2012 19:35

    não,nenhuma economia consegue financiar o estado social; mas conseguem financiar à francesa a oligarquia das aves de rapina:
    «Livro explosivo revela os gastos astronómicos de Sarkozy, numa altura em que o país atravessa um grave período de crise económica.

    O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, prometeu cortar as despesas da presidência devido à austeridade que o país atravessa, contudo, segundo avança o jornal britânico “Daily Mail”, Sarkozy gasta diariamente mais de 12 mil euros em comida e guarda 121 automóveis nas garagens do Eliseu.

    De acordo com o jornal, o livro recentemente lançado pelo socialista Rene Dosiere, “O Dinheiro do Estado”, revela os extraordinários excessos do presidente francês. No explosivo livro, Dosiere acusa Sarkozy de ignorar os mais básicos princípios de separação entre as contas públicas e privadas e de fazer gastos astronómicos.

    Segundo Dosiere, na semana passada, Sarkozy enviou pessoal médico para a Ucrânia, a bordo de um avião privado, que custou aos cofres do estado francês mais de 26 mil euros. Ainda de acordo com o autor, a sua frota de automóveis duplicou a do seu antecessor, Jacques Chirac, custando anualmente cerca de 120 mil euros.

    Entre outras revelações surpreendentes, o polémico livro explica ainda que o presidente francês costuma usar, nas suas deslocações oficiais, onde é acompanhado por uma comitiva de 300 pessoas, um Airbus A330, que desfalca as contas públicas em cerca de 260 milhões de euros por voo.»
    DN

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  44. ikonoklasta permalink
    5 Fevereiro, 2012 19:52

    e retomo esta minha frase: “mas continua-se a culpabilizar os que realmente precisam do estado social, dizendo-lhes que agora têm de apertar o cinto “custe o que custar”!… para pagar os buracos dos bancos, até aqueles que não emprestaram dinheiro às empresas portuguesas, mas que foram comprar dívida grega… sim, tinham o dinheiro do BCE a 1% e, gananciosos especuladores, foram fazer empréstimos com ganhos 10 vezes ou mais superiores…” sim, teria sido uma excelente ocasião para criar riqueza no país e criar postos de trabalho… resultado, nem riqueza, nem postos de trabalho e ainda teremos de os recapitalizar, não é?

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  45. aremandus permalink
    5 Fevereiro, 2012 19:56

    isso,Ikonoclasta!

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  46. ikonoklasta permalink
    5 Fevereiro, 2012 20:12

    aremandus,
    .
    é verdade, isso que aí diz, mas com os gastos à grande e à francesa de Sarkozy no Eliseu, podemos nós bem… e até a economia francesa pode!… toda esta história de crise e austeridade, apenas serve para ainda reduzir os salários reais outras regalias sociais, a pedido da finança dos países desenvolvidos…
    .
    LR,
    .
    sabe que a crise do subprime que foi o início de toda a crise actual, foi uma forma de contornar o problema do alojamento nos USA das classes pobres mal alojadas, como o foi a história de manter as rendas congeladas em Portugal, com o seu efeito perverso que levou muita gente a ter de endividar-se para ter uma casa… nos países desenvolvidos da Europa, os problemas de alojamento foram resolvidos, depois da guerra, com verdadeiras políticas de alojamento social, que não eram bairros de pobres, como em Portugal, mesmo se os maiores bairros construidos mais tarde, continham, pelo seu gigantismo e a procura de maior dendibilização, a semente a sua destruição…

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  47. ikonoklasta permalink
    5 Fevereiro, 2012 20:24

    corrijo, para que se perceba: “continham, pelo seu gigantismo e a procura de maior rendibilidade, a semente a sua destruição…”

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  48. ikonoklasta permalink
    5 Fevereiro, 2012 21:42

    aremandus,
    .
    se lhe interessa o texto original sobre os gastos obscenos do meia leca do Sarkozy, pode ver aqui tudo e de borla:
    .

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  49. ikonoklasta permalink
    5 Fevereiro, 2012 21:47

    e mais um artigo, com mais alguns detalhes.

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  50. Nuno Lopes permalink
    5 Fevereiro, 2012 21:57

    LR,

    Nada mais tenho a acrescentar ao que disse.

    Sem alarmismos, em contraponto a esse gráfico relativamente manhoso a meu ver fica aqui um relatório da OCDE sobre ao aumento da despesa social em percentagem do PIB desde 1980 em diversos países. Na globalidade foi cerca de 2,5%. Se isto é muito ou pouco terá que ser visto caso a caso. Tem exemplos para tudo.

    http://www.oecd-ilibrary.org/docserver/download/fulltext/8111041ec020.pdf?expires=1328475346&id=id&accname=guest&checksum=EA54F1D8D1802875D08A7B483129A9E7

    Quanto ao caso Português é muito interessante. Não só tem um PIB actual débil, como vê a despesa com prestações sociais a aumentar face ao PIB sem que isso tenha repercussões na redução das assimetrias. Mas para onde estão então foi esse investimento social? Se chegaram efectivamente aos privados e os níveis de poupança não aumentaram para onde foram as receitadas geradas pelo aumento do consumo? É que o dinheiro não desaparece, apenas se transforma e ou muda de mãos.

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  51. ikonoklasta permalink
    5 Fevereiro, 2012 22:19

    Nuno Lopes,
    .
    pois, como dizia lá mais acima, num sistema de vasos comunicantes, nada desaparece, se não está num lado é porque foi para outro, mesmo que seja uma offshore e se tenha tornado invisível!…

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  52. 6 Fevereiro, 2012 01:10

    e-ko,
    .
    Se você não quer ler quem sabe, não se ponha a dizer asneiras sobre aquilo que não sabe.

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  53. 6 Fevereiro, 2012 01:27

    Nuno Lopes,
    .
    Os gráficos “manhosos” são tb da OCDE e existem para todos os países. Não se admire com a não correcção das assimetrias em Portugal. O facto de aumentar a distribuição não aumenta, por si só, o bem estar geral. Quem vive de prestações sociais, tirando a generalidade dos reformados, não tem incentivo a crescer e satisfaz-se num nível de pré-marginalidade. O que você distribui vai naturalmente para consumo e, de forma crescente, para produtos importados. E quanto mais recursos você afecta à distribuição, menos lhe sobra para investir, menos o país cresce. Não há milagres meu Caro, a economia tem leis que são como as da física, não se alteram por voluntarismo humano.

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  54. ikonoklasta permalink
    6 Fevereiro, 2012 01:58

    LR,
    .
    presunção e água benta, cada um toma a que quer!…
    .
    depois, a verdade e as panaceias universais não existem!… não me consegue converter!…

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  55. Nuno Lopes permalink
    6 Fevereiro, 2012 09:06

    LR,

    De facto o gráfico não tem culpa nenhuma. Mas é preciso esclarecer que se está a representar acelerações que correspondem no máximo a 2.5% do PIB. Na maior parte dos países o peso da despesa social não vai além dos 30% tanto quanto tenho conhecimento e em muitos está abaixo do 20%. Quem vê o gráfico até parece que está tudo falido principalmente por isso, e não pelo outsourcing em massa do sistema produtivo para a Ásia e os seus “escravos”, sonhando que se conseguiria sustentar o GDP apenas com a gestão financeira, distribuição e vendas. Agora a Ásia não só produz, vende e distribuí o que demonstra que o dono da boa fábrica acaba por vir a ser dono do negócio.

    Gráfico á parte, o que é interessante é que concordo em grande parte com o seu diagnóstico sobre a forma como o conceito de Estado Social tem sido aplicado em PT. O que discordamos é com a sua conclusão 🙂

    Existe, um movimento crescente contra os “impostos”. Eu diria que o problema não são os impostos mas o que se faz com eles. Parece-me óbvio que ninguém quer estar a pagar cada vês mais por um serviço comparativamente mal prestado. Depois há o problema da credibilidade da gestão.

    Foi um erro reduzir o desemprego através da contratação de funcionários públicos por exemplo. Mas também é um erro manter um PR cujo anterior braço direito nas gestão da coisa estatal está aparentemente “fugido”. Não interessa se tem culpa ou não, é uma questão de nobreza de acção (“nobre povo, nação valente”). Até porque certamente encontraria outros locais onde poderia continuar a sua participação na sociedade civil. Não sei, penso eu.

    Mas há demasiados intocáveis em PT, pelo menos é a mensagem que se tem dado ao Povo. A questão é até quando isto é sustentável.

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  56. Nuno Lopes permalink
    6 Fevereiro, 2012 11:53

    Penso que o que nos separa é apenas a sua conclusão (“O problema é o Estado Social”) e não, o problema é a forma como o Estado Social está a ser aplicado em PT.

    Para terminar uma pequena nota que não posso deixar passar quando diz:

    “Quem vive de prestações sociais, tirando a generalidade dos reformados, não tem incentivo a crescer e satisfaz-se num nível de pré-marginalidade.”

    Diria o mesmo de qualquer negócio que vive “encostado” ao Estado para investir (“Os tais incentivos” á economia). Que são bastantes e não são tão pequenos assim. Até porque os pequenos nem têm hipótese de lá chegar se não por aliança “amigável” (A velha fácil: “diz-me com quem andas te direi quem és”). Aliás, anda hoje tudo á espera dessa incentivos que já se sabem +- para onde vão.

    É preciso ter cuidado com estes pre-conceitos psicológicos. Se não repare, poderíamos usar o mesmo raciocínio para aferir que quem tem 5 milhões em sua conta pelo bom trabalho realizado em determinado momento também está sujeito a essa observação. Depois de entre quem tem 30, 40, 100 milhões dizer o mesmo de quem tem 5 e sucessivamente.

    Esse tipo de raciocínios é algo que tento evitar. Prefiro olhar caso a caso. Até porque um marginal com 5 milhões no bolso por hipótese é muito mais perigoso do que um com 300 euros no bolso.

    Isto para dizer que as coisas não podem ser observadas apenas dessa forma. Isto é, a ideia de quem tem menos é porque é preguiçoso e está a caminho da marginalidade.

    A ideia que tenho é que de uma forma ou de outra, salvo raras excepções, a nossa elite anda comparativamente a outras a rapar tachos e progressivamente a ficar com menos dinheiro útil. E isso é um problema social.

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  57. 6 Fevereiro, 2012 16:05

    Caro Nuno Lopes,
    .
    Estamos relativamente de acordo quanto ao diagnóstico, divergimos na terapêutica. As nossas elites (e interessa-me aqui as elites económicas) são fracas, é um facto. Mas são-no, fundamentalmente porque as elites políticas lhes dão péssimos incentivos. Para mim o correcto incentivo seria pela negativa, deixá-las à sua sorte e não dependerem jamais das prebendas do Estado. Repare que os casos de sucesso (espero que se multipliquem) que vamos tendo recentemente e que são visíveis no bom andamento das nossas exportações numa envolvente recessiva, são, na quase totalidade, constituídos por PMEs com novas filosofias de gestão e de abordagem dos mercados e nada apoiadas na muleta do Estado.
    Divergimos claramente quanto ao Estado Social. Você acha que é irrelevante o seu peso, entre 20 a 30% do PIB nos países da OCDE. Ora, considerando que nesses países a despesa pública ronda os 50% do PIB, estamos a falar entre 50 a 60% da despesa só para Prestações Sociais. Ora, como eu já disse acima, as Prestações sociais não esgotam os custos do Estado Social. Em bom rigor, devem-lhe ser imputados o grosso dos encargos com o pessoal, da aquisição de bens e serviços e uma boa parte das despesas de capital. Tudo somado, estaremos a falar, na generalidade dos países, em mais de 80% da despesa pública. Assim se compreende que, quando em todo o lado se fala na redução de despesas, terá de se cortar necessariamente em rubricas relacionadas com o Estado Social, cujo crescimento foi financiado por défices e dívida. E se no conjunto estas rubricas têm crescido mais que o PIB, estamos a falar de faixas crescentes da população do lado dos receptores e, concomitantemente, números decrescentes de produtores / dadores. Ou seja, os mesmos a pretenderem a sua quota parte do bolo e este a crescer cada vez menos e, no limite, a decrescer. Você pode dizer que a riqueza está mal distribuída e é verdade, mas a simples redistribuição não faz aumentá-la. Eu tenho a convicção – e aqui reconheço, é sobretudo “feeling” – que o crescimento do Estado Social, que a nível político se assume como um objectivo nunca cumprido, tem em muitas situações o efeito perverso de contribuir para uma maior desigualdade. Seja pelos negócios que gera aos “amigalhaços”, seja pela letargia que cria em quem se habitua a viver do “welfare”, que deixa de ter incentivos em se esforçar em proveito próprio e se condenará a ficar em eterna dependência e pobreza.
    Oxalá eu esteja errado, mas continuo convencido que o Ocidente vai ter de passar por ajustamentos assaz dolorosos.

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  58. PMP permalink
    6 Fevereiro, 2012 16:24

    LR,
    Insistir na tese de que na OCDE não é possivel manter o Estado Social é completamente errado.
    .
    O crescimento da produtividade é constante por força da ciencia e do conhecimento em geral.
    .
    Com mais produtividade é preciso menos gente para produzir – La Palice.
    Logo o Estado Social pode crescer á taxa do aumento da produtividade.
    .
    Sem consumidores o capitalismo não funciona .
    .
    Logo o Estado Social é indispensável ao capitalismo moderno porque fornece os consumidores, a força de trabalho saudável e educada.
    Os capitalistas não se devem ter de preocupar com essa infraestrutura social, nem com as estradas, portos.
    Os capitalistas têm é de ganhar dinheiro , não têm tempo para assistencia social nem caridade.
    .
    Por fim : O dinheiro não se gasta, só muda de bolsos !!

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  59. PMP permalink
    6 Fevereiro, 2012 16:28

    LR,
    Sobre a questão da asneira de uma moeda forte iniciada em 1992 e sobre a asneira da adesão a esta pseudo-moeda-unica, temos o seguinte :

    – desemprego 13% e crescente
    – Divida externa – 200 mil milhões
    – crescimento do PIB em 15 anos inferior a 1% ao ano
    – Poder de compra a divergir do resto da OCDE
    .
    Conclusão : Total Falhanço das teses da moeda forte, tal como antes se passou no Japão, Brasil, Coreia, Indonésia, Malásia, México, etc. etc,
    .
    Só por teimosia se pode insistir que foram boas decisões .

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  60. PMP permalink
    6 Fevereiro, 2012 18:46

    LR,
    Argentina é também um bom exemplo das teses da moeda forte que levaram ao estouro da economia desse país.

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  61. 6 Fevereiro, 2012 19:43

    PMP,
    .
    Vamos assistir em breve a vários “ataques” ao Estado social na generalidade dos países da OCDE. Porque será?
    .
    E porque será que quando tínhamos moeda fraca necessitámos por 2 vezes da assistência do FMI?
    .
    A Argentina quando tinha “moeda forte” não entrou tb na espiral de endividamento? E a recuperação que teve depois de regressar à moeda fraca teve a ver com questões monetárias ou com o aumento exponencial das matérias primas? A ver vamos se no futuro a Argentina se consegue aguentar na base de um modelo económico que vive da exploração de matérias primas e sem grande especialização industrial…

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  62. e-ko permalink
    8 Fevereiro, 2012 12:13

    LR,
    .
    apenas uma precisão em relação à sua sugestão de leitura do tal livro “(in)dispensável” do conselheiro Bento Bancário, é isto mesmo: nado do que o Bento possa dizer ou escrever sobre economia é crível, porque tudo está contaminado pelos interesses da Banca. toda a carreira deste licenciado em economia assenta num percurso pelo sector bancário!… e o interesse geral, nunca foi o interesse da Banca!…

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  63. 8 Fevereiro, 2012 12:53

    e-ko,
    .
    Antes de se pôr a fazer considerações sobre o mensageiro, leia a sua mensagem e venha-me depois dizer onde é que ele defende os interesses da Banca. Documente-se minimamente antes de se pôr para aqui a debitar asneiras e insanidades.

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  64. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 14:05

    asneiras e insanidades diz o LR, por ignorância ou oportunismo.
    .
    basta ter dois dedos de testa e raciocinar com um mínimo de lógica, para se saber como são repercutidas as vozes dos donos nos escritos de economistas incensados e opinadores encartados… não chega lá, o problema é seu, é porque não tem 2 dedos de testa nem pensamento lógico!…

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  65. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 15:27

    LR,
    .
    você é um triste… com as suas censuras aos meus comentários.

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  66. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 15:29

    se não tenho razão, nos meus comentários, porque os censura?

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  67. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 15:32

    o LR pode denegrir ou insultar os que discordam de si, mas nós não podemos pagar-lhe com a mesma moeda… já lhe disse que basta dois dedos de testa e um mínimo de pensamento lógico, para se aperceber que quem vive da banca defende políticas que não lhe sejam desfavoráveis…

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  68. bulimunda permalink
    8 Fevereiro, 2012 15:32

    Porque no fundo no fundo é um ideailsta do nacional socialismo. Os mais fortes ao poder os mais fracos ao forno.Para ele nada mais conta do que os números as pessoas sao mera estsistica e nada mais.

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  69. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 15:34

    corrijo: se aperceber de que euam vive da banca, defende políticas que não lhe sejam desfavoráveis…

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  70. bulimunda permalink
    8 Fevereiro, 2012 15:35

    Ele que explique a quase total falência dos bancos e seguradoras mericans? E QUEM AS SALVOU?E as empresas do sector automovel?

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  71. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 15:36

    isto de ter o teclado quase às escuras, não ajuda nada. o euam é para ser lido quem.

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  72. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 15:39

    pois, e que explique também o estado de falência geral dos USA, em que cidades e condados nem dinheiro têm para pagar a electricidade dos edifícios públicos, quanto mais os salários dos funcionários… isto ele não diz, porque ou e é ignorante e ou desonesto.

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  73. bulimunda permalink
    8 Fevereiro, 2012 15:53

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  74. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 16:07

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  75. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 16:10

    a reportagem que se segue é duma produtora francesa dum canal francês e ganhou nos USA um prémio de melhor documentário:

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  76. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 16:19

    blimunda,
    .
    o que é que devo fazer para meter vídeos sem passar pelo link? ponho o código html mas o comentário não os mostra.

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  77. BULIMUNDA permalink
    8 Fevereiro, 2012 16:30

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  78. BULIMUNDA permalink
    8 Fevereiro, 2012 16:31

    Sem o you tube. fui..

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  79. 8 Fevereiro, 2012 17:00

    e-ko,
    .
    Nunca censurei nenhum comentário. As asneiras ficam com quem as diz.

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  80. ikonoklasta permalink
    8 Fevereiro, 2012 17:20

    LR,
    se não censurou, algo de estranho se passou… coincidência…
    .
    acrescento, que ainda está por provar quem mais asneiras diz… e, já agora, veja os vídeos, vale a pena saber o que se está a passar no USA.

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  81. 9 Fevereiro, 2012 11:26

    e-ko,
    .
    Mas você por acaso viu-me defender a política económica americana, que vive tb na base do défice e da dívida. Procure aí por baixo as minhas postas com o título “São os défices e as dívidas, estúpidos”.

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  82. 9 Fevereiro, 2012 11:27

    e-ko,
    .
    Corrigo o comentário acima:
    Mas você por acaso viu-me defender a política económica americana, que vive tb na base do défice e da dívida???

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