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Um país confrontado com as suas ilusões

30 Maio, 2012

Uma empresa do Vale do Ave oferece contratos de 750 euros/mês a costureiras mas não consegue contratar. Isto ocorre no mesmo país em que há ofertas de empregos de 600 euros/mês para engenheiros. Um país em que se fizeram milhentas formações profissionais, mas em que não terá ocorrido a ninguém que o que era necessário era formar costureiras. Um país em que se preparou o futuro nas energias renováveis, na informática e nas indústrias criativas mas em que o futuro é nas indústrias tradicionais. Um país que formou sociólogos e precisa de costureiras. Um país em que o governo foi atacado por cortar regalias aos desempregados, mas em que pelos vistos não cortou o suficiente. Um país onde se cria um pequeno escândalo porque o Primeiro Ministro diz que o desemprego pode ser uma oportunidade mas em que há oportunidades por aproveitar.

84 comentários leave one →
  1. neotonto permalink
    30 Maio, 2012 07:39

    Um pais que precissa favorecer os contratos e apostar pela importaçao de mao-de-obra-barata-chinoca já ! Urgentemente !!!!

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  2. José Manuel Moreira permalink
    30 Maio, 2012 08:14

    Muito bem visto, parabéns JM, jmm

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  3. 30 Maio, 2012 08:33

    “Uma empresa do Vale do Ave oferece contratos de 750 euros/mês a costureiras mas não consegue contratar. ”
    Lei do mercado, meu caro: ofereçam mais!

    “Um país em que se preparou o futuro nas energias renováveis, na informática e nas indústrias criativas mas em que o futuro é nas indústrias tradicionais.”

    O futuro não é certamente concorrer com os países mais pobres pela mão de obra mais barata. E as indústrias tradicionais progridem porque estão a usar abordagens baseadas nas indústrias criativas.

    “Um país em que o governo foi atacado por cortar regalias aos desempregados, mas em que pelos vistos não cortou o suficiente.”

    Já procurou saber porque é que os desempregados não vão trabalhar para lá?

    Quanto ao subsídio de desemprego, é um seguro pago pelos descontos de quem trabalha, não um instrumento ao serviço das empresas que querem pagar pouco.

    “Um país onde se cria um pequeno escândalo porque o Primeiro Ministro diz que o desemprego pode ser uma oportunidade mas em que há oportunidades por aproveitar.”

    Centenas de milhares de portugueses que tinham trabalho há meia dúzia de anos resolveram todos ao mesmo tempo, por preguiça e desleixo, deixar de trabalhar a apoiarem-se nos apoios aos desempregados e recusar sistematicamente todas as oportunidades: é esta a visão que Passos Coelho e João Miranda têm da evolução do desemprego em Portugal nos últimos anos? A diferença é que João Miranda fala apenas por si, enquanto Passos Coelho devia ter um bocadinho mais de visão, por ser primeiro ministro.

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  4. 30 Maio, 2012 09:02

    E quem é que sabia que o país precisa de costureiras em vez de sociólogos? O Estado?! Ah, então o Estado é omnisciente, só que se enganou na previsão…
    Façamos petições e acendamos velinhas para que, no próximo Plano Quinquenal, o Estado contemple a produção de mais costureiras/os em vez de sociólogos/as, corrigindo assim as perigosas distorções dos malvados mercados.
    TUDO sob a tutela do Estado, já! Amen.

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  5. 30 Maio, 2012 09:13

    “Lei do mercado, meu caro: ofereçam mais!”
    .
    Sigam o exemplo do CA que, pelos vistos é patrão de uma empresa do Vale do Ave e fala por experiência própria. Só pode…

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  6. p D s permalink
    30 Maio, 2012 10:19

    Boa sugestão João!

    Não seria preciso tanta letra para dize-lo, mas concordo com o apelo velado do seu post :

    “Passos, deixa de fazer discursos miseraveis….e vai mas é para costureiro !!!”

    Plenamente de acordo!

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  7. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 10:40

    Uma entrevista que deveria ser obrigatória por todos nós. E para meditarmos. O João Paulo Peixoto diz umas quantas verdades que a generalidade de nós desconhece.
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    “Com a sua visão de 360 graus, sendo economista e presidindo ao IESF, que lições tem para dar aos portugueses, em particular aos empresários?
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    Eu acho que os empresários portugueses deviam ser mais seguros de si, porque são bons. Nós somos bons. Eu fui administrador da Efacec durante nove anos, sendo que nós entramos pelo Norte de África de uma maneira absolutamente incrível, e num “mano a mano” com tudo e todos, incluindo americanos. Nós temos muitas capacidades. Por outro lado, o pessoal de fora gosta muito de portugueses. Aliás, uma das lições das minhas viagens é que há imensos sítios onde eles conhecem-nos melhor do que nós a eles. Porque fomos os primeiros a lá chegar. E estou a falar de sítios que nem vos passa pela cabeça. Por exemplo, o Sri Lanka, que era a Trapobana mencionada nos primeiros versos dos Lusíadas, depois a Índia toda, a Indonésia, o Japão. E eles sabem disso. Conhecem-nos e gostam de pastéis de nata, tendo uma maior abertura aos nossos produtos do que a quaisquer outros.
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    Quer dizer que o mundo nos conhece bastante melhor do que nós o conhecemos?
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    Isso mesmo. E nós somos complexados, mas não o devíamos de ser. Nós temos muito mais competências do que pensámos ter, temos uma capacidade de improvisação fantástica, o que é muito importante nesses países – de adaptação às culturas, de compreender o que eles querem, adaptando o produto e o discurso. E depois temos outra vantagem que é o facto de sermos conhecidos por esse mundo fora.
    .
    O que é que se pode fazer mais em termos de políticas públicas de apoio às exportações e internacionalização das empresas portuguesas?”
    .
    Por exemplo, pastéis de nata. Toda a gente gosta de pastéis de nata por esse mundo fora. Se formos a locais como a Malásia, onde os pastéis são horríveis… Fazia uma campanha para se vender pastéis de nata em todo o lado com a marca Portugal.”
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    in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=559619
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    Os portugueses têm uma imagem pelo mundo fora, com excepção do mundo Ocidental, que é excelente. Português em muitos países, povos e culturas, é sinónimo de alta tecnologia, excelência e bons negociadores. (Não apenas comerciantes, notem bem.)

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  8. piscoiso permalink
    30 Maio, 2012 10:46

    Precisa de costureiras, para já.
    Passado algum tempo (por supuesto) a empresa fecha e muda de ramo…
    e depois há falta de latoeiros.
    E lá vem mais um post porque não há cursos de latoeiros.

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  9. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 10:55

    Para algunas que nunca acreditaram ser isto possível. Eu bem dizia mas a malta achava que eu via mosquitos por cordas…
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    “CMVM enviou para a PGR indícios de manipulação dos títulos de dívida portuguesa
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    A CMVM enviou para o Ministério Público indícios de manipulação de mercado nas obrigações portuguesas, a partir de notícias publicadas num meio de comunicação internacional.
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    O regulador apurou que um autor da informação, publicada num jornal financeiro de referência internacional, realizou operações de short selling com dívida pública portuguesa após a publicação. A obtenção de mais-valias pressupõe uma desvalorização (subida yields) da dívida de Portugal.
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    Carlos Tavares afirmou no Parlamento que a “informação foi divulgada em prestigiado meio de comunicação social internacional, por autores publicamente conhecidos”.
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    Foi publicada informação negativa, directamente relacionada com a dívida pública portuguesa, susceptível de influenciar o comportamento dos investidores e com potencial efeito sistémico em mercados de dívida de outros países.
    A investigação em causa teve a colaboração da SEC, regulador do mercado norte-americano.”
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    in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=559761

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  10. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 10:59

    Olhem que excelente. A coisa vai.
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    “Fundão promove inovador pastel de nata de cereja
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    O pastel de nata de cereja do Fundão quer transformar-se numa marca nacional com o objetivo de ser reconhecido além-fronteiras. A iguaria foi criada há dois anos pelo chefe João Paulo Carvalho, da Escola de Hotelaria e Turismo do Fundão (ETH Fundão), e o concelho prepara-se agora para a promover em Portugal e no estrangeiro.
    .
    As cerejas são um símbolo incontornável do Fundão, que produz, em média, cerca de seis mil toneladas deste fruto por ano, o que equivale a metade de toda a produção portuguesa. Aproveitando este ícone concelhio, a ETH Fundão apostou num produto inédito que o une a um dos bolos mais apreciados no nosso país.
    .
    “Achamos interessante juntar o que é a marca cereja do Fundão, uma das mais conhecidas em termos de qualidade da fruta a nível nacional e internacional, com talvez o nosso bolo mais conhecido, que é o pastel de nata”, explicou o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, durante a apresentação do programa de promoção.
    .
    Até ao momento, este doce especial tem estado à venda em várias feiras e festas locais, mas o objetivo dos responsáveis é fazê-lo “entrar no quadro das nossas pastelarias”, tornando-o amplamente difundido. Um dos primeiros a prová-lo fora do Fundão poderá mesmo ser o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, que o autarca convidou para a conferência “A Magia da Cereja do Fundão”, em Lisboa.”
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    in http://www.boasnoticias.clix.pt/noticias_Fund%C3%A3o-promove-inovador-pastel-de-nata-de-cereja_11291.html

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  11. 30 Maio, 2012 11:21

    Muito bem. Tem toda a razão. Alguém falava na lei do mercado. Sou um grande convicto das leis do mercado, agora, retirem do mercado um agente muito especial. Não são todos, e isso até já mais tema do passado do que agora, mas ainda existe: a razão pelo que não se consegue contratar a 750 é porque existe (existiu até agora, talvez não por muito mais tempo) uma proposta racionalmente mais vantajosa: um subsídio desse tal agente muito especial: o Estado. Mas gostei deste reflexo da disparidade entre quem se forma, em que se formam e as formações que o Estado, o país, precisa. Abordei o tema da educação num post de Dezembro do meu Antologia de Ideias que convido os colaboradores e comentadores do Blasfémias a comentar e, claro está, subscrever. Aqui fica o link http://antologiadeideias.wordpress.com/2011/12/05/educacao-literacia-numeracia-e-arte/.
    Bem hajam todos e felizes debates,
    O Autor

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  12. PMP permalink
    30 Maio, 2012 11:34

    Porque é que o João Paulo Peixoto e o AC não fundam empresas exportadoras para irem vender produtos na Ásia por exemplo, ou noutro país qualquer ?
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    Isso é que seria um exemplo !

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  13. JP Ribeiro permalink
    30 Maio, 2012 11:37

    Há duas soluções complementares para este gravíssimo problema. O país está preparado para ambas, mas os políticos ainda não porque temem as suas consequências (inventadas porque não cnhecem o mundo real que para eles se limita à Assembleia da Républica):

    1ª – Acabar com os Centros de emprego e instituto de Emprego e Formação Profissional: durante dez anos dirigi uma empresa com 300 trabalhadores, e nunca tive uma única admissão proveniente de qualquer centro de emprego em várias regiões do país, apesar de ter pedidos de emprego afixados de modo permenente. Nem uma.

    2ª – Acabar com o subsídio de desemprego para menores de 50 anos: tive muitos casos de candidatos que só queriam trabalhar a receber “por fora” para não perder o subsídio.

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  14. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 11:43

    PMP, beba um bagacinho que isso passa-lhe. ehheheheheh
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    Mais outra bela história.
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    “As razões do sucesso
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    Por que corre bem o que corre bem”
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    in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=559567
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    O diagnóstico:
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    “No início dos anos 1990, quando Luís Figueiredo (na foto) ratificou a estratégia de abandonar progressivamente o formato “private label” e investir na marca própria “para ter algum valor acrescentado”, a colecção “Laranjinha” representava apenas 14% das vendas da empresa, fundada em 1981. Olhando para trás, o administrador recorda que trabalhar para terceiros o expunha “a vender minutos”. “E há sempre alguém que vende minutos mais baratos”. Era a época em que se formavam as grandes cadeias de distribuição, que alimentavam as produções em locais diferentes do globo, o início das descentralizações, que viriam a arrasar parte da indústria têxtil nacional.”
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    A solução:
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    “Esta primeira mudança de rumo arrastou “imediatamente” outra, que identifica nos motivos de sucesso: “o mercado [doméstico] não era elástico, para crescer e criar um volume de negócios interessante teria de ir para fora”. Em 2011, o grupo aumentou as vendas em 2%, para 6,1 milhões de euros. Mais de metade (54%) é feita em 24 países estrangeiros, sobretudo em “mercados estabilizados”, e 80% em lojas multimarca. A antecipação fez com que a entrada em novos países fosse “mais fácil” do que é hoje, devido à conjuntura global e à concorrência, “mais agressiva e qualificada”. “Sabíamos que indo por aquele caminho íamos chegar ao fim daquela estrada. Hoje em dia, não se sabe onde a estrada vai acabar”, ilustra.”
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    O corolário de uma mudança estratágica bem sucedida:
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    “A primeira estrada levou-os a Espanha, que vale 30% das vendas ao exterior e onde abriu em Setembro uma loja própria que faz furor entre a sociedade madrilena mais abastada, a que somará agora um “corner” no “El Corte Inglés” da capital. Paris e Londres serão as próximas a conhecer em loja a colecção clássica, de cores pastel e detalhes sóbrios, que continua a ser 100% nacional.”
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    Tantas coisas boas estão a acontecer em Portugal. Mas a mata só gosta de dizer mal de tudo e todos. São viciados, que se há-de fazer. Será doença?

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  15. piscoiso permalink
    30 Maio, 2012 11:52

    Quanto ao pastel de nata de cereja, o aspecto não é o melhor, para concorrer com o genuíno sem cereja.
    Veja a diferença.

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  16. piscoiso permalink
    30 Maio, 2012 11:54

    ou

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  17. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 12:01

    Caro Piscoiso, o aspecto pode ser melhorado. Mas penso que o eventual valor do produto está no sabor e na boa qualidade dos ingredientes com adeada fabricação. Também vai depender da “degradação” do produto na eventual industrialização.
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    O bom deste exemplo é que é possível melhorar o que já temos como garantido de boa qualidade. Melhorar produtos e apresnetar novos é mesmo imprescendível para aumentar a probabilidade de sucesso dos produtos tugas. Aqui o que é mesmo importante é celebrar as tentativas não o insucesso. 😉
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    Vamos ver se eles conseguem apresnetar um bom produto com potencial comercial e exportador. Vamos ver. Há que tentar e acreditar, vale? 😉

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  18. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 12:07

    Aos poucos as coisas vão-se compondo. Até os jornais económicos tugas parece que descobriram as empresas por esse país fora. eheheheheh
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    Só espero que não seja uma fogaça sem continuidade, é claro.
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    Mais coisas boas.
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    “Em 20 anos surgiram 18 institutos de investigação associados às universidades para fazer a ligação entre estes centros de conhecimento e as empresas. No ano passado, o valor dos serviços prestados por estas infraestruturas rondou os cem milhões de euros.
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    Foram ainda criados oito centros tecnológicos para oito sectores: têxtil e vestuário, calçado, cerâmica e vidro, rochas ornamentais, cortiça, moldes, plásticos e ferramentas especiais, metalomecânica e curtumes.
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    Estas entidades privadas são geridas pela RECET – Rede de Centros Tecnológicos e a sua missão é “dotar as PME de condições de competitividade”. O diretor da RE- CET, Gonçalo Xavier, adianta que a rede é responsável por 18 milhões de euros em serviços prestados às empresas, sobretudo exportadoras. Nestes centros criara-se as condições para as empresas exportarem, “assegurando-se ensaios e certificações dos,produtos a nível internacional, por exemplo, ou ajudando no desenvolvimento de novos materiais e nos testes dos produtos”, resume. ”
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    Leiam mais que vale a pena: http://www2.inescporto.pt/noticias-eventos/nos-na-imprensa/tecnologia-movimenta-118-milhoes-de-euros
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    É claro que isto não chega. E as próprias empresas terão que tender para criarem os seus próprios laboratórios, etc. Mas isto já é alguma coisa, para um pequeno país como Portugal. O caminho faz-se andando. Esta mistura entre empresas, laboratórios, entidades públicas, etc. pode ajudar imenso Portugal a criar produtos competitivos e com potencialidades exportadoras. E, claro, postos de trabalho e riqueza.
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    Há que celebrar também o sucesso, não apenas atirar pedras a quem tenta e falha. Falhar faz parte do processo de evolução, aperfeiçoamento e aquisição de mais e novas competências.

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  19. jose silva permalink
    30 Maio, 2012 12:09

    Caro AC,

    A coisa vai. Aqui onde trabalho, vamos começar a exportar um camiao TIR por mês para a Alemanha dentro de pouco tempo. Iniciou-se a exploração do mercado em Dezembro com a contratação de um emigrante portugues lá radicado.

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  20. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 12:15

    Caro José Silva, os meus parabéns.
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    “Aqui onde trabalho, vamos começar a exportar um camiao TIR por mês para a Alemanha dentro de pouco tempo. Iniciou-se a exploração do mercado em Dezembro com a contratação de um emigrante portugues lá radicado.”
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    As empresas tugas têm descurado os emigrantes tugas, radicados por esse mundo fora. Já o disse aqui uma vez. Por vezes é preferível apostar num emigrante tuga, que até ama o seu país e os seus produtos, que entregar a grandes distribuidores, que depois apenas se focam onde mais ganham dinheiro. Normalmente nos concorrentes tugas. Logo, há mesmo um potencial fantástico entre os tugas radicados por esse mundo fora, com conhecimentos e compet~encias para distribuir ou ajudar a vender a produção tuga nessas sociedades.
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    Bom exemplo, caro José. Obrigado por essa excelente notícia.

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  21. piscoiso permalink
    30 Maio, 2012 12:15

    O problema é que a adição de cereja à massa do pastel de nata vai inevitavelmente escurecê-la.
    Talvez fosse preferível manter o pastel de nata tal como é, acompanhado com uma pequena embalagem de doce de cereja, a adicionar em vez da canela.
    É claro que isto implica algum designe para as embalagens serem apelativas, independentemente do sabor, que esse está assegurado.

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  22. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 12:35

    Claro, claro. É possível a sua solução. Eu como sou mais comer pasteis que os fazer 😉 fico-me pela tentativa de melhorar o produto e acrescentra valor à produção nacional. E isso festejo porque revela uma tentativa de melhorar o que já existe. E quanto mais produtos e mais variados, maior a probabilidade de um se tornar um grande produto rentável. Um bom sucesso comercial.
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    Eu não o estou a criticar por Vc. dar uma opinião construtiva. Aliás, a imagem do produto tem um grande peso na sua viabilidade comercial, disso não tenhamos dúvidas. E a segunda imagem que mostrou tem um aspecto muito mais agradável e talvez mais vendável. Eu como sou mais de comer pasteis e não os fazer, apenas celebro a tentativa de melhorar e acrescentar valor ao que é tuga. 😉

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  23. 30 Maio, 2012 12:36

    Caro José Silva,

    Boa, muito boa, parabéns!!!!

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  24. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 12:40

    Mais prémios para os vinhos tugas. Agora é preciso vender os vinhos mais caros. eheheheehh
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    “Ouro para os Vinhos Portugueses – 67 medalhas de ouro foram atribuídas ao vinho nacional
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    International Wine Challenge entregou 49 e Decanter World Wine Awards 18.
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    s vinhos portugueses foram distinguidos com 67 medalhas de ouro no International Wine Challenge 2012 e na Decanter World Wine Awards 2012. São resultados que enaltecem o prestígio do vinho português e potenciam a afirmação de Portugal que, embora constitua o 13º maior produtor de vinho e o 10º no ranking do comércio internacional de vinho, procura crescer nos principais mercados internacionais.
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    Os resultados de ambos os concursos internacionais foram divulgados durante a London International Wine Fair, importante feira internacional de vinhos no Reino Unido onde foram promovidas diversas acções de promoção dos vinhos nacionais pela ViniPortugal.
    .
    Na edição deste ano do International Wine Challenge os vinhos portugueses mereceram destaque com 49 medalhas de ouro. Portugal assegurou ainda o reconhecimento do terceiro lugar nesta distinta prova de vinho a nível mundial à frente de países com crédito no mercado internacional como Espanha, Chile e Itália.”
    .
    Fonte: ICEP
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    Ás medalhas que Portugal está a ganhar por esse mundo fora nos vinhos, há-de chegar o dia que lutaremos taco-a-taco com os franceses, caramba! ehehheheheh

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  25. piscoiso permalink
    30 Maio, 2012 12:42

    Pormenor extra: A embalagem com o pastel de nata+doce de cereja, inclui um pauzinho de canela para espalhar o doce de cereja, doce este que já terá um toque de canela, sabor muito ligado ao pastel de nata tradicional.
    É uma sugestão gratuita, porque gosto muito de cerejas.
    Mais do que pastéis de nata.

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  26. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 12:45

    Se calhar o Piscoiso tem aqui uma vantagem para ser utilizada. Olhe que é desssas ideias que nascem por vezes grandes negócios. Já pensou em tentar criar um produto e o tentar comercializar? 😉 Olhe que se calhar era bem pensado.

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  27. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 12:56

    A estratégia de crescimento. Aqui estou de acordo com o autor do Editorial do ICEP. Leiam e meditem:
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    “O ‘Financial Times’ lançou ontem a pergunta: “O que pode produzir Portugal que o resto do mundo quer comprar?”. E deu também a resposta: muitas coisas
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    Num longo artigo sobre o bom desempenho das exportações portuguesas, o jornal britânico destacou, entre muitos casos, o papel higiénico preto da Renova (o predilecto do famoso executivo da BMG e júri do concurso ‘American Idol’, Simon Cowell) ou os sapatos ‘made in’ Portugal da Helsar (usados por Kate Middleton e a irmã Pippa no casamento com o príncipe William).
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    São apenas exemplos que ilustram um Portugal que funciona. E que funciona bem. Exemplos que, mesmo em maré de crise e austeridade, continuam a captar a atenção de empresas, investidores e governantes internacionais. Só essa boa performance justifica iniciativas como a do ministro da Economia alemão que lidera uma comitiva de 15 empresas de energia, correios automóvel ou logística e que hoje estará em Lisboa para contactos e avaliação de futuros negócios.
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    Quando o Governo fala num plano para o crescimento, é neste Portugal que se deve inspirar. Numa Renova que se distingue pelo design e inovação, numa Helsar que não abre mão da qualidade e da etiqueta nacional, numa Autoeuropa que aposta na mão-de-obra potuguesa, numa Bial que investe na investigação e na internacionalização, numa série de outras grandes e pequenas empresas que continuam a contrariar a tendência depressiva da economia nacional. Daí que, tal como defende Poul Thomsen, do FMI, num país onde os problemas são “exclusivamente estruturais”, o plano deve concentrar-se “em reformas económicas para promover o crescimento baseado nas exportações e tirar o país da dívida”. Todas estas empresas que o fazem, e fazem bem, já abriram o caminho. Apartir daqui devia ser tudo mais fácil.”
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    in http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId={26523767-05EE-4873-AB2D-F464E34C0784}
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    O Poul Thomsen tem razão. É nas exportações e na produção nacional que está a solução para a crise e para o futuro crescimento. Não está em mais obras públicas nem atirar dinheiro para cima dos problemas. Isso nada resolve.
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    Acho que já aqui disse e até mostrei alguns papers americanos. Um emprego criado na indústria tende a criar dois nos serviços. Se Portugal criasse 100k empregos na indústria (coisa que não é tão fácil como parece mas não é impossível) nos próximos três ou quatro anos, poderia criar cerca de 200k noutras actividades de apoio e consumo gerado por esses mesmos empregos na indústria. Estamos a falar aqui de serviços prestados a empresas (transportes, logística, design, laboratórios, ciencia, contabilidade, publicidade e marketing, embalagem, serviços pós-venda, intermediação financeira, etc.) como depois o consumo gerado pelas pessoas que trabalham na indústria. Restaurantes, lazer, etc.
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    As exportações são importantes, por dois motivos. Um, ganhar dimensão e escala. Outro, aumentar a produtividade. Um terceiro aspecto que agora é vital mas mais tarde menos o é, é gerar receitas para financiar a actividade económica externa sem estarmos dependentes de financiamentos terceiros. E as exportações são mesmo aquela variável que poderá gerar o crescimento sustentável de Portugal. Mas exportar de tudo e mais alguma coisa, tentando vender bem, rentabilidar melhor e sem modinhas. Tipo, vamos apostar nisto ou naqueloutro. É confiar no talento das pessoas para encontrarem os produtos e serviços que serão capazes de produzir e vender bem. Não há ninguém capaz de prever o que será um grande sucesso comercial no futuro. Tentativa e erro e valorizar o que já existe. Se se conseguir criar coisas novas e novos sectores indústriais, melhor ainda. Mas isso passa mais pela sociedade civil que por burrocratas armados em iluminados, que nos seus gabinetes irão decidir onde se canalizar os recursos já de si escassos disponíveis.
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    O Estado tem é que ajudar e não se substituir à sociedade. E ter sorte, porque sem sorte, nada disto é possível, claro.

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  28. simil permalink
    30 Maio, 2012 13:25

    Eh, não que no Vale do Ave toda a gente é empregada ou de momento não tem diheiro para agulhas. Entretanto, de pessoas que aí passam por sérias, intriguistas sem caráter, vão ver, não perdem os seus salários principescos só por, quais cheira-cüs de m–rda, inúteis, empertigados, andarem a vasculhar vidas privadas.

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  29. Fernando S permalink
    30 Maio, 2012 13:26

    CA 30 Maio, 2012 at 08:33 : “Lei do mercado, meu caro: ofereçam mais!”
    .
    A lei do mercado impede a empresa de oferecer mais. Tendo em conta os preços de venda e os custos de produção. E nos custos de produção há que incluir a pesada fiscalidade.
    Não podendo oferecer mais e não havendo candidatos, são empregos que não se criam e riqueza que não se produz.
    .
    Mas porque é que não há quem queira aceitar estes empregos a 750 Euros/mes ?
    Porque há pleno emprego e porque a remuneração média no pais é superior, o que, pela lei do mercado, levaria a que os potenciais trabalhadores preferissem outros empregos ?
    Claro que todos sabemos que não
    É antes porque a lei do mercado não funcionou ou não funciona a muitos outros niveis.
    .
    Não funciona no mercado de trabalho, onde toda uma série de intervenções do Estado por via legislativa não permitem que a oferta de força de trabalho se ajuste à procura de trabalhadores. Um deles é certamente a atribuição de subsidios de desemprego demasiado altos e em condições demasiado favoraveis a uma parte dos desempregados (não a todos, naturalmente). Há desempregados que preferem o subsidio sem trabalhar a um salario a trabalhar. Logo, para estes casos, o subsidio é manifestamente elevado. Há desempregados que não o são verdadeiramente, que teem outros empregos ou outras actividades. Para estes casos, o subsidio ou é abusivo ou é demasiado elevado.
    .
    A lei do mercado também não funcionou ao nivel da formação profissional. Num verdadeiro mercado, as procuras para cada tipo de formação profissional ajustam-se às ofertas de emprego existentes. Mas em Portugal, todo o sistema de educação e formação viveu e vive de costas para o mercado de trabalho e para as reais necessidades da economia. Foi sempre o Estado que tudo organizou e decidiu quanto ao desenvolvimento dos diferentes niveis e tipos de ensino e formação. O Estado investiu rios e rios de dinheiro dos contribuintes para formar gente sem ter minimamente em conta as leis de um verdadeiro mercado de emprego.
    .
    O Estado teve ainda uma intervenção nociva nos diferentes mercados ligados ao emprego através de um modelo economico que levou ao desenvolvimento de sectores de bens não transaccionaveis em desfavor dos sectores de bens transaccionaveis. Ou seja, através do despesismo e do intervencionismo, o Estado favoreceu actividades que necessitavam de um certo tipo de mão-de-obra com um certo tipo de formação, principalmente “colarinhos brancos” (desde continuos até directores passando por todo o tipo de técnicos e quadros intermédios), e atrofiou actividades que necessitavam de pessoal preparado para a actividade produtiva industrial e fabril, desde os operarios menos qualificados até aos quadros técnicos e empresarios do sector privado. Como este modelo se esgotou e falhou redondamente, como se pode hoje constatar pela situação critica em que se encontra o nosso pais, a oferta de mão-de-obra está hoje completamente desajustada das necessidades de mao-de-obra dos sectors de actividade que teem actualmente um maior potencial de desenvolvimento e que, por isso mesmo, poderiam mais contribuir para o emprego e para a criação de riqueza.
    .
    Foi tudo menos a lei do mercado !
    Ou, dito de outro modo, é o resultado de uma economia de mercado largamente entravada por um Estado excessivamente intervencionista e despesista !

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  30. 30 Maio, 2012 13:27

    Piscoiso: «Precisa de costureiras, para já.
    Passado algum tempo (por supuesto) a empresa fecha e muda de ramo…»
    La nas Américas diz que abrem e fecham empresas a um ritmo estonteante. Por cá é um pincel para abrir e se o empresário expande o negócio ou muda de ramo, é censurado.
    O Piscoiso é o resumo da borreguice. Socialista. Benfiquista. Homossexual e gosta de naperons em sofá creme.
    Um bem haja,
    R.

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  31. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 13:36

    A Efacec soma e segue…
    .
    .
    “400 bornes de rechargements en Europe
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    Le constructeur Nissan frappe un grand coup sur le marché des véhicules électriques. Celui-ci vient de lancer son projet, visant à mettre en place dans une dizaine de pays européens quelque 400 points de rechargement rapide avant la fin de cette année. La firme nipponne a choisi la ville d’Haguenau (Alsace) et celle d’Amersfoort (Hollande) pour accueillir les premières bornes de cette campagne. Celles-ci, fabriquées selon le standard nippon Chademo, permettront également de réalimenter certains modèles de voitures électriques comme le Peugeot iOn et la Citroën C-Zéro.
    .
    Nissan travaillera avec 5 partenaires
    .
    Nissan se chargera elle-même de la fabrication des 400 dispositifs de recharge rapide entrant dans le cadre de ce projet de lancement. L’action sera menée par la suite avec des partenaires européens à qui seront confiées la production et la commercialisation des infrastructures de recharges. L’entreprise japonaise délivrera des licences de fabrication de sa prise électrique à la firme allemande, Siemens, les sociétés espagnoles Circutor et Endesa ainsi que le promoteur portugais Efacec et DBT, un opérateur français.”
    .
    in http://www.voitureelectrique.net/nissan-bornes-recharge-electriques-europe-4151
    .
    .
    Nada melhor que ver a Renault/Nissan a espalhar a tecnologia tuga. ehehheheheh

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  32. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 13:45

    Portugal Telecom vai testar o modelo Meo no Brasil. Se correr bem..
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    .
    “Tecnologia da Meo vai ser usada na massificação da televisão paga da Oi
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    A participada da Portugal Telecom no Brasil vai implementar a plataforma da Meo.
    .
    A operadora brasileira Oi – onde a Portugal Telecom (PT) tem uma participação de 23,26% do capital – vai usar a plataforma do Meo, televisão paga da operadora portuguesa, na massificação do serviço de televisão por subscrição no Brasil.
    .
    A PT utiliza a plataforma Mediaroom, da Microsoft, no serviço Meo. A demonstração feita no “Dia de Investor” da Oi, onde se anunciou a estratégia para a televisão por subscrição, foi feita, inclusivé, a partir de Portugal.
    .
    O objectivo da operadora brasileira será lançar uma plataforma de IPTV – televisão sobre Internet – no segundo semestre deste ano, possivelmente já em Setembro. Este será um primeiro passo para a disseminação do serviço no Brasil: a Oi quer expandir a oferta sobre uma rede de fibra óptica que ainda não está construída mas que deverá chegar a 2,5 milhões de casas até 2015. A participada da PT no Brasil quer avançar com uma oferta na rede de fibra óptica que apresente algumas diferenças relativamente à oferta de IPTV.”
    .
    in http://economico.sapo.pt/noticias/tecnologia-da-meo-vai-ser-usada-na-massificacao-da-televisao-paga-da-oi_145002.html
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    .
    Grão a grão…

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  33. Fernando S permalink
    30 Maio, 2012 13:50

    CA 30 Maio, 2012 at 08:33 : “Quanto ao subsídio de desemprego, é um seguro pago pelos descontos de quem trabalha, não um instrumento ao serviço das empresas que querem pagar pouco.”
    .
    Até nem é verdade.
    Globalmente, o que o Estado gasta com o subsidio de desemprego não tem praticamente nenhuma relação com os descontos dos activos e potenciais beneficiarios. E o que cada desempregado recebe de subsidio não tem a ver directamente com os descontos por ele efectuados.
    Para além de uma parte significativa do que é descontado para o efeito o ser por parte dos empregadores e não dos trabalhadores. Este é, de resto, um dos principais factores que explicam o elevado custo do trabalho para as empresas apesar de os trabalhadores ganharem pouco.
    De qualquer modo, o Estado decide dos critérios de atribuição e dos montantes dos subsidios em função de considerações politicas e de oportunidade e não de acordo com a filosofia de um qualquer sistema de seguro de emprego.
    Se fossem utilizados os critérios de um verdadeiro seguro de emprego, como os poucos que existem em seguradoras privadas, os subisidios de desemprego seriam em média menores e concedidos em condições muito mais restritivas.
    A segurança social até pode ter periodos de excedente financeiro. Sempre graças à pesada fiscalidade que incide sobre as empresas. Mas, no longo periodo, é estruturalmente deficitaria.
    Ou seja, uma parte importante do financiamento do subsidio de desemprego vem do orçamento do Estado, dos impostos pagos por todos os contribuintes.

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  34. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 13:52

    Os nossos jovens médicos andam aí a dar a volta ao pessimismo encardido de alguns. A coisa vai…
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    “Infogene quer salvar vidas
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    Dois investigadores da Universidade de Coimbra aventuraram-se na área de deteção precoce do cancro. Em seis anos, já colocaram dois produtos no mercado e começam a pensar na internacionalização.
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    .
    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/infogene-quer-salvar-vidas=f729432#ixzz1wMQSSEIW
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    Usam o mercado doméstico como “laboratório” para testar ideias e produtos, depois já começam a pensar em mais altos voos.
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    “Em seis anos, colocaram dois produtos no mercado e já estão a trabalhar num terceiro. “Em média, cada projeto de investigação conta com 3 a 4 anos de desenvolvimento”, explica Rui Costa, diretor executivo da Infogene, empresa que elegeu como prioritários os cancros do colo do útero, colorectal e do pulmão, uma vez que são responsáveis por uma percentagem considerável de mortes causadas pelo cancro e para os quais os métodos tradicionais de rastreio apresentam baixas taxas de adesão.
    .
    O produto mais conhecido da startup de Coimbra é o “teste da mulher” – que permite a deteção precoce do cancro no colo do útero, através de um teste fácil de fazer em casa. Foi lançado em março deste ano, e os responsáveis da empresa esperam vender cerca de um milhar de unidades até dezembro – afinal, Portugal é o país da União Europeia onde este cancro regista maior taxa de incidência. Este é um método inovador, o primeiro do género a ser comercializado, e “garante à mulher um período de tranquilidade três vezes mais dilatado do que o teste convencional”, garantiu o diretor executivo da Infogene, na altura do lançamento. Mas a empresa também já está a conquistar os laboratórios e os profissionais de saúde com o OncoAlert, que através de uma simples análise de sangue, permite detetar sinais de cancro colorectal – um tipo de cancro que nas últimas três décadas aumentou 80% em Portugal.”
    .
    .
    E agora a tentativa de dar o salto:
    .
    .
    “A startup de biotecnologia está incubada no Instituto Pedro Nunes, desde 2007, onde se mantém devido à proximidade e ligação à Universidade de Coimbra, “que é um polo de excelência na investigação a nível nacional”, mas também pelo apoio que esta incubadora lhe tem dado nas diferentes fases da sua ainda curta existência, “desde o desenho do plano de negócios, até à consultoria técnica e procura de incentivos no mercado”.
    .
    Concentrada agora na produção do protótipo do terceiro produto, o OncoSopro – um kit de sopro para deteção precoce do cancro do pulmão -, e na preparação dos seus estudos de validação, a equipa da Infogene começa a virar as atenções para fora do país. “A exportação é o objetivo de qualquer empresa, principalmente se atuar na área do diagnóstico precoce”, assume Rui Costa. Por enquanto continuam cingidos ao mercado nacional, mas “ambicionamos internacionalizar num futuro próximo”.”
    .
    .
    Se calhar muitas destas startups deviam tentar fazer joint-ventures com empresas tugas já em mercados internacionais, para venderem os seus produtos e serviços. Em vez de tentarem sozinhos. Mas a coisa vai.

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  35. DNO permalink
    30 Maio, 2012 14:01

    Um país onde se vão formando costureiras de faz de conta nos cursos para desempregados, que nem formam costureiras nem combatem o desemprego!

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  36. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 14:05

    Mais talento tuga com elevado potencial económico. Se esta juventude conseguir criar um produto ou serviço que melhore mesmo a rentabilidade da produção agrícola…
    .
    .
    “FEUP: Alunos de Bioengenharia criam tecnologia que aumenta produtividade das plantas
    .
    Um grupo de finalistas da FEUP venceu uma competição Start UP e segue rumo à Macedónia para representar o país, com a apresentação do projeto N2Fix, que permite que as plantas cresçam rapidamente sem fertilizantes.
    .
    in http://jpn.icicom.up.pt/2012/05/25/feup_alunos_de_bioengenharia_criam_tecnologia_que_aumenta_produtividade_das_plantas.html
    .
    .
    As potencialidades económicas deste produto…
    .
    .
    “Apesar de André Meireles não poder explicar a tecnologia em si, fala sobre o nome dado ao projeto. “É um trocadilho”, diz André: “o N2 é a fórmula química do azoto e o ‘2Fix’ (para fixar) refere-se à fixação do azoto”. Ou seja, o propósito da tecnologia inventada é substituir a substância azoto.
    .
    O conceito, inovador, aplicado a plantas como o algodão (de elevado interesse económico e têxtil), permite o crescimento de plantas em solos mais pobres porque, uma vez que é excluída a necessidade de fertilizantes, apostam-se mais nesses solos. Além disso, sai mais barato aos agricultores que deixam de necessitar de fertilizante, seja nesses ou noutros tipos de solos.
    .
    O mercado português servirá de teste à tecnologia que se pretende exportar para vários países do mundo, mas em particular para países europeus que recorrem muito às plantas para produção de têxteis e de biocombustíveis.”
    .
    .
    Isto mostra um país a caminhar para o fim da crise. Um país mais virado para as soluções que apenas o diganóstico dos problemas. Pois diagnósticos estão quase todos feitos, hé é que encontrar soluções e as executar. E ter sorte.
    .
    .
    Existe um caminho, está traçado e há que o executar o mais rápido possível. E esperar a sorte proteja os audazes. E depois, ao contrário do que para aí alguns tótós pensam, há muito mercado por explorar. Mas mesmo muitos. Basta atentar ao número de países por esse mundo fora, a crescer bem e quase não exportamos nada para lá. Tipo Perú, Colômbia, Malásia, Koreia do Sul, Gabão, Turquistão, etc. E países com elevados crescimentos, ganhos de poder de compra, bastante populososo, etc.
    .
    .
    Quando um tótó diz que vamos para exportar para onde, dando o exemplo de Marte. Eu até digo, para Marte, Vénus e até para Plutão. Onde houver mercados, claro. ahahhahahah

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  37. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 14:24

    Quando um tótó duvida que a estratégia passa pelas exportações é porque é mesmo um burro de todo o tamanho. Não apenas é burro como deveria ser internado num hospital psquiátrico qualquer. Porque, um tótó que não estuda sequer o comércio externo tuga para compreender o que quanto pouco exportamos para países de elevado crescimento económico mas que teremos produtos e serviços capazes de lhes interessar, é mesmo triste ver estes gajos a duvidar da estratégia exportadora.
    .
    .
    Tomemos como exemplo a Indonésia.
    .
    .
    A Indonésia tem crescido a uma taxa acima dos 6% ao ano, nos últimos 5 anos. Em termos acumulados cresceu 112%!!! (Podem ver aqui: http://www.globalpropertyguide.com/Asia/Indonesia/gdp-per-capita-growth-5-years ) Este país tem uma população estimada em cerca de 240 milhões de pessoas. (Metade da Europa.) Em paridade de poder de compra já está na casa dos 5 mil dólares americanos.
    .
    .
    E quanto exportamos para a Indonésia no primeiro trimestre de 2012? 4,5 milhões de euros. Claro que o ano passado, no mesmo período, apenas exportamos 1,3 milhões de euros. Este ano as exportações portuguesas para a Indonésia estão a crescer 256%. É bom. Mas as potencialidades para a produção tuga naquele país são enormes. O que podemos exportar? Tudo e mais alguma coisa. Cabe aos empresários e associações industriais estudarem o mercado e saber se os nossos produtos podem ser vendidos por lá, ou se existe a possibilidade de modificar produtos ou criar novos, direccionados para este mercado.
    .
    .
    E a Indonésia é apenas um mero exemplo, de uma economia cada vez mais grande, e com fortes potencialidades para se tornar num grande cliente tuga. Até temos Timor ao lado e tudo, que se calhar até vantagens existem para os tugas.
    .
    .
    Mas há mais países como a Indonésia que mal exportamos para lá mas que crescem bem. E quando um tótó duvida que as exportações portuguesas são a saída da crise, é porque vive no seu umbigo ignorante. Investiguem a quantidade de países com grandes mercados, com elevado crescimento mas que mal vendemos alguma coisa para lá. São tantos e tantos, meu deus.

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  38. PMP permalink
    30 Maio, 2012 14:34

    O dolar continua a sua caminha descendente rumo ao abismo !
    .
    Um euro já vale 1,25 USD
    .
    Assim se paga a receita Keynesiana dos EUA com taxas de juro proximas de zero e deficits de mais de 8% ao longo de vários anos, e triliões de QE !
    A inflação dispara para valores records , um horror !!
    .
    Não se assustem , era a BRINCAR , é tudo ao contrário

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  39. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 14:36

    Pronto, um dos tótós enfiou o barrete na carola. ahahhahahah

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  40. PMP permalink
    30 Maio, 2012 14:41

    Enganei-me , 1 Euro = 1,24 USD’s
    .
    Está assim provado que o Keynes não percebia nada de macroeconomia !!

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  41. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 14:42

    Outro exemplo de um país populoso que mal exportamos para lá. A Nigéria. Tem cerca de 170 milhões de pessoas. Quase tanto como o Brasil. Crescimento médio anual na casa dos 7%. Cerca de 2500 dólares per cápita.
    .
    .
    Quanto Portugal exporta para lá? No primeiro trimestre cerca de 62 milhões de euros. Vá lá que cresceram 577%, pois o ano passado só exportamos para lá cerca de 9,2 milhões de euros. E desconfio que grande parte deste crescimento foi devido aos produtos de pitroil refinados.
    .
    .
    E a Nigéria não fica do outro lado do mundo.

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  42. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 14:45

    Outro mercado. Filipinas. (E são católicos e tudo, pois podem beber vinho tuga, por exemplo. ehehheh)
    .
    .
    Crescimento médio anula na casa dos 5%. População, cerca de 95 milhões de pessoas. Per cápita têm um poder de compra de cerca de 4 mil dólares.
    .
    .
    Exportamos apenas 1,2 milhões de euros. A crescer… 6% face ao ano passado.
    .
    .
    Outro mercado por explorar.

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  43. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 14:50

    Outro mercado nas costas africanas. Congo. População, cerca de 70 milhões de pessoas. crescimento médio anual. Cerca de 5,5%. 4 mil dólares per cápita.
    .
    .
    O que exportamos para lá? 3,5 milhões de euros. Cresceram 38% de 2,5 milhões de euros.
    .
    .
    E ainda duvida esta gente que Portugal tem tantos mercados por explorar? Populosos? Em que já surge uma classe média de levado poder de compra? Sem falar nas suas elites, que essas são abonadas para caramba.
    .
    .
    Meu deus! E há tótós que perguntam para onde exportar. eheehheheh

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  44. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 15:00

    E até digo mais. A facilidade com que as empresas tugas entram no mercado angolano, em especial algumas marcas, eu imagino estas marcas a apostarem a abrirem lojas em capitais e cidades inexploradas pelas grandes concorrentes internacionais. Eu imagino as potencialidades que estes mercados têm, mas que passam ao lado dos radares da imprensa tradicional e até do mundo anglo-saxónico.
    .
    .
    Mas são países com bastante população, elevados crescimentos económicos e alguma parte da população com elevado poder de compra. Em África não anda tudo a raspar a terra para comer. Há muita gente com muito dinheiro naqueles mercados. E quem diz África, iberoamérica, Ásia, etc.
    .
    .
    E muitas vezes os primeiros a chegar são os que mais tarde dominam os mercados.

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  45. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 15:20

    Portugal vende para a Europa cerca de 72% do export. Mas a Europa apenas representa cerca de 1/3 do poder de compra mundial. Isto quer dizer que Portugal está a perder oportunidades no resto do mundo. Além disso, os chamados países em desenvolvimento estão a crescer muito mais que a Europa, para além do seu poder de compra e nível de vida.
    .
    .
    A classe média de alguns países ditos pobres já têm poderes de compra iguais ou superiores aos portugueses. Podemos falar de uma China, por exemplo. Ou de um México.
    .
    .
    Não há razão para duvidar que as exportações portuguesas poderão crescer ainda mais, se houver abertura de espirito para compreender que o mundo não se esgota nas nossas fronteiras políticas. E há tantos e tantos mercados por explorar pelos portugueses. Claro que não apenas pelos portugueses mas até pela grande maioria dos concorrentes externos. Ora, nós temos vantagens evidentes face aos concorrentes. Adaptamo-nos a qualquer língua, cultura, sociedade, religião, etc. Podemos chegar primeiro, mais rápidamente e mais profundamente.
    .
    .
    Só mesmo um tótó não vê o mundo a mudar à sua volta e se concentra sempre nos mesmos mercados de sempre quando nem eles estão tão aproveitados como isso, como novos mercados estão a surgir, com elevadas potencialidades. O angolano hoje é evidente. Eles compram 16% do que importam aos portugueses. Mas Moçambique também já se perfila como um grande potencial mercado. Sem falar no Brasil, claro. Mas há tantos outros…
    .
    .
    Vejam a Jerónimo Martins. Foi-se meter na Colômbia. Porquê? Porque descobriu um mercado potencial onde tem vantagens. Um mercado populoso, com elevados crescimentos e perspectivas e uma classe média com razoável poder de compra. A Jerónimo Martins demonstra que há muitos mercados por explorar ainda. Com elevadas potencialidades.
    .
    .
    Em vez de se chorar que o mercado espanhol está a crashar, há que procurar alternativas a este. Seja nas Filipnas, Indonésia, Jamaica ou Plutão. Se há um problema, procura-se uma solução, não se chora sobre o defunto mas enterra-se e parte-se para ourta.

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  46. PMP permalink
    30 Maio, 2012 15:20

    Juros nos EUA nos niveis mais baixos de sempre !!! 5 anos a 0,71 % .
    Grande juro este !
    .
    O Reagan é que a sabia toda e era só actor.

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  47. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 15:26

    Ó PMP, eu acho que Vc. devia era chorar por ver esses juros tão baixos. ehehehh
    .
    .
    Olhe, na Suiça, os gajos até vendem dívida com juros negativos.
    .
    .
    Se acha que é uma boa notícia, então Vc. é mesmo tótó ao cubo, homem. O pior é se a coisa descamba por aqueles lados e depois lá se vai o barão. Aqui há uns poucos anos eles até se comiam uns aos outros para vender dívida aos gregos. ehehheheeh

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  48. PMP permalink
    30 Maio, 2012 15:33

    Não, eu acho que os EUA vão entrar num descalabro para o mês que vem.
    .
    Vão ficar sem dolares e vai ser o fim do mundo !

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  49. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 15:36

    Esta notícia é para si, ó PMP. Veja como se ganham guerras económicas. Tudo em pânico com medo do crash do euro, mas a coisa não vai dar para onde espera. Medite nesta notícia e depois não diga que eu lhe chamo tótó. E deixe o crude cair mais de preço que os vai ver a guinchar. ehehhheh
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    “Weak euro strengthens attraction for tourists
    .
    Wang Yalan is traveling to Europe again this year as the falling euro is prompting a rise in Chinese tourists.
    .
    “The expenses for local transportation and accommodation in European countries are high, especially when I prefer to travel by myself rather than join tour groups,” said Wang, who has a budget of about 10,000 yuan ($1,580), one month’s salary, to visit the Eiffel Tower in France and Antonio Gaudi’s works of architecture in Spain.
    .
    Last year, the 26-year-old manager in a Beijing digital publishing organization went to Germany.
    .
    “I’m not a big fan of luxury brands. But since it’s a good deal to shop with euros now, I will consider buying some luxuries in Europe,” said Wang, who is anticipating a shopping spree for clothes and handbags around vintage boutiques in the two countries.
    .
    Xi Lei, a 33-year-old Beijing resident who visited Italy and Greece for 15 days with about 20,000 yuan in June last year, said he would have saved as much as 3,000 yuan in travel costs if he had arranged the same trip this year.
    .
    “If the exchange rate was this low, I would be sure to buy more goods,” said Xi, who spent another 10,000 yuan in Italy for Armani handbags and Gucci wallets for friends and himself.”
    .
    in http://english.peopledaily.com.cn/90778/7829392.html
    .
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    Eles em pânico, mas vamos ver quem vai cantar de galo. Deixe o crude cair de preço e vai ver os gajos a guinchar ainda mais. ahahhhahah
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    Os países atrelados ao dólar é que vão pagar as favas. Mais exportações tugas no horizonte. É assim que se ganham guerras económicas, amigo.

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  50. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 15:39

    Ah! Na notícia está assim:
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    “With domestic sales in the doldrums, Europe’s retail and hospitality industries are giving more favorable discounts and better services to attract Chinese tourists, said Ma Yiliang, a researcher at China Tourism Academy.
    .
    “The price of tour packages for Europe-bound travel fell about 7 percent in the first four months this year compared with the same period last year, while the number of tourists has increased by 16 percent,” he said.”
    .
    .
    Qual era a intenção do QE? Baixar as taxas de juro e exportar a crise para o resto do mundo? Pois é. O euro vai pôr muita gente a guinchar. 😉 É assim que se ganham guerras económicas, amigo.

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  51. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 16:00

    Esta imagem é para o PMP. Para ele meditar. O euro tem tanto para cair, se o crude deixar…
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    http://tinyurl.com/72dwz95
    .
    .
    Está a ver a coisa? Desde que começaram as guerras nos fornecedores de crude aos europeus, o euro quase duplicou de valor contra o… Dólar. Moeda de referência em grande parte do mundo. Eles, os americanos tentaram exportar a crise. A Europa e a China foram as vítimas. Mas eles não exportaram a crise porque ela não deixou os USA. Apenas criou problemas no resto do mundo.
    .
    .
    E agora? Com o crude a cair e tudo a voltar ao dólar em pânico, porque há tanta pasta metida no sistema e que está a gerar tantos problemas, de que lhes valeu imprimir e fazerem guerra ao euro? Ele agora pode cair sem imprimir.
    .
    .
    Espere daqui a uns meses ver os americanos a queixarem-se que os Europeus são mercatilistas e que estamos a exportar a crise. ahahahahahah
    .
    .
    É assim que se ganham guerras económicas, amigo. Para tótó, tótó e meio.

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  52. PMP permalink
    30 Maio, 2012 16:06

    Afinal o AC quer é um Euro mais fraco !!.
    Para ajudar no mercantilismo !
    .
    Devemos estar mesmo a chegar ao fim do mundo com esta do AC.

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  53. jose silva permalink
    30 Maio, 2012 16:08

    A incidência do desemprego a nível regional refl ete a interação entre a estrutura setorial da atividade, as características da população residente e o seu grau de mobilidade. Em 2011 registaram-se alterações substanciais na incidência regional do desemprego em Portugal (Gráfico 4.2.9). Assim, as regiões de Lisboa e dos Açores passaram a registar taxas de desemprego superiores à média nacional. No caso dos Açores esta evolução foi muito marcada, passando de um desvio de -3.9 p.p em 2010 para 1.1 p.p. em 2011. As regiões Norte e Alentejo melhoraram a sua posição relativa, apresentando em 2011 taxas de desemprego próximas da média nacional.

    Fonte: http://www.bportugal.pt/pt-PT/EstudosEconomicos/Publicacoes/RelatorioAnual/Publicacoes/RA_11_p.pdf

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  54. jose silva permalink
    30 Maio, 2012 16:10

    AC, a notícia que coloquei do BP é mais um indicador da alteração estrutural na economia nacional. Já há dados empíricos a suportar a tese.

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  55. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 16:13

    “Devemos estar mesmo a chegar ao fim do mundo com esta do AC.”
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    Vc. anda a nanar. Anda mesmo a nanar. Vc. tem ainda que comer muita côdea para perceber o que eu quero.
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    Está a ver o preço do euro no gráfico? Está a ver quanto pode cair? Então veja o pouco que ainda cai e já está a dar estes resultados:
    .
    .
    “The first estimate for the euro area
    .
    (EA17) trade in goods balance with the rest of the world in March 2012 gave a 8.6 bn euro surplus, compared with +1.0 bn in March 2011. The February 2012 balance was +2.3 bn, compared with -2.9 bn in February 2011. In March 2012 compared with February 2012, seasonally adjusted exports fell by 0.9% and imports by 1.1%. “”
    .
    in http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/6-16052012-AP/EN/6-16052012-AP-EN.PDF
    .
    .
    Sem imprimir nem ceder às chantagens deles, a Área Euro já tem um excdente comercial. E o euro ainda pouco caiu. É deixar o crude cair e vai ver como eles vão guinchar.
    .
    .
    Mais. Os juros na Europa ainda vão poder ser estrangulados mais, se for preciso. Quem andou a fazer guerra ao euro que se cuide. Se o crude deixar… ahahahahahh
    .
    .
    A coisa vai. A coisa vai. É deixá-los pousar. Isto não é uma corrida de 500 metros, é uma longa guerra. Mas ganha á partida. Dizem que é neomercantilismo, pois. Mas foram eles que puseram como prioridade estrtaégica duplicar as exportações em apenas 5 anos, não foi? E os outros é que são mercantilistas? Tótós… ehehheh
    .
    .
    Olhe bem para o gráfico. Tanto para cair…

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  56. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 16:14

    “AC, a notícia que coloquei do BP é mais um indicador da alteração estrutural na economia nacional. Já há dados empíricos a suportar a tese.”
    .
    .
    Exacto. Os parasitas têm que se fazer á vida. 😉 Os dados referentes ao Norte, da CCRN já andavam a indiciar isso mesmo. A queda do emprego a Norte era sempre mais baxa que no resto do país.

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  57. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 16:32

    Os americanos pensam que são mais espertos que o resto do mundo. Ao mesmo tempo que o Obama punha como prioridade estratégica para duplicar as exportações (valendo tudo, desde manipulação do preço do crude, guerras nos fornecedores europeus de crude, impedimento de exportações de gás natural americano, subsidios à produção americana, etc), começaram publicamente a acusar a Alemanha e a China de serem mercantilistas e manipularem a sua moeda. Depois fizeram trinta por uma linha aos chineses. Aos europeus torpedearm o euro e lançaram uma campanha para dar cabo do euro. Ou obrigar os europeus a imprimir e impedir que este euro seja rival do dólar americano. Valeu tudo, até arrancar olhos.
    .
    .
    Mas olhem o resultado:
    .

    Click to access obamas-goal-to-double-exports.pdf

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    Agora, ou eles fazem guerra no Irão ou vão comer no corpinho. E até Portugal vai ter um excedente comercial e uma balança de pagamentos positiva. É deixar o crude cair e eles vão ver como se destroi uma estratégia traiçoeira contra o mundo.
    .
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    A Área Euro ainda mal começou a ter os primeiros excedentes a sério. Esperem o crude cair e vão ver ele a disparar. Alguém vai financiar a saída da crise europeia, é claro. ehhehehhheh
    .
    .
    Tótós como o desgraçado do PMP pensa que isto são floreados políticos e coisas de crendices ideológicas. Pois. Lè demasiados blogues da moda americanos.

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  58. PMP permalink
    30 Maio, 2012 16:56

    O AC quer um Euro forte e fraco ao mesmo tempo, tipo yo-yo.
    .
    Devemos estar mesmo proximos do fim do mundo com tantas teorias da conspiração !
    .
    Só falta a lengalenga da hiperinflação e do ouro !

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  59. Fincapé permalink
    30 Maio, 2012 18:15

    Não consegui abrir o link do anúncio de emprego para costureiras, mas duvido que seja assim. Mas, supondo que é tal e qual assim.
    Assim, de quem será a culpa?
    Do Estado que “não se deve meter nestas coisas do emprego” por causa do tal princípio ultraliberal de que só serve para impor a regra de que os poderosos podem atuar consoante a sua força?
    Do mercado que funciona tão bem que nem previu que um dia qualquer nos milhares de anos de evolução podria surgir um momento em que seriam necessárias duzentas costureiras naquele local e àquela hora?
    Da empresa que não reparou com um mês de antecedência que necessitaria de costureiras, oferecendo formação adequada?
    Cá para mim, a culpa é mesmo do Estado que não prepara com antecedência costureiras no Vale do Ave para estarem sentadas à espera que num dia qualquer do milénio uma empresa privada delas necessite já feitinhas e prontas a usar. E para JM também, penso eu.
    Esperemos que o Estado ganhe agora juízo e abra cursos de costureirinhas por todo o país, não vá a empresa deslocalizar-se para outra zona qualquer. Lisboa, incluída.

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  60. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 19:30

    “Devemos estar mesmo proximos do fim do mundo com tantas teorias da conspiração !”
    .
    .
    Vc. é mesmo tótó. Olhe, sabe o que quer dizer isto?
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    .
    “O libanês Nassim Taleb, professor na Universidade de Nova Iorque e conhecido pelo seu famoso livro “O Cisne Negro”, afirmou em entrevista à Bloomberg que o euro não está assim tão mal para que se fale em ruptura e que não receia investir na Europa. “Tenho é medo dos Estados Unidos”, disse.
    .
    “Claro que a Europa tem os seus problemas, mas está em muito melhor forma do que os EUA”, acrescentou o ex-trader de Wall Street, que está radicado nos Estados Unidos.
    .
    Em seu entender, a ausência de um governo centralizado torna a Europa mais atractiva do que os EUA. “O governo centralizado não funciona. (…) A melhor coisa que a Europa fez foi ter membros que se confrontam, pelo que não existe o ‘Grande Governo’”, sublinhou Nassim Taleb.”
    .
    in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=559889
    .
    .
    Vc. vai ver o que é o yó-yó. E o tótó.

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  61. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 19:41

    O risco Angola. A Sumolis viu crescer as exportações em todos os mercados. Menos um. Angola. A somar à queda no mercado interno, teve um primeiro trimstre desastroso. Fica aqui evidente o factor risco Angola. Há que procurar novos mercados, senão… Se o preço do crude cair, Angola torna-se num risco elevado.
    .
    .
    “Nos mercados internacionais verificou-se, em volume, um decréscimo de 25,3%, atingindo-se 19,9 milhões de litros. As vendas para todos os espaços geográficos para onde exportamos aumentaram, com excepção de Angola.”
    .
    in http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/PCT39986.pdf
    .
    .
    Há que procurar novos mercados. Diversificação para diminuir o risco.

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  62. 30 Maio, 2012 20:39

    AC,
    O “fracasso” da Sumolis em Angola deve-se ao crescente poder de um gigante local de seu nome Refriango, que produz localmente, com a óbvia vantagem contra quem apenas exporta.
    Aproveito para lhe dar a boa notícia que a empresa onde estou, depois do sucesso de Espanha, China e Angola, vai iniciar em breve as operações em Moçambique. E o Brasil também já está na mira. 😉

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  63. Pedrum permalink
    30 Maio, 2012 20:54

    Já agora, refira-se que a Refriango que compete com as nossas empresas, muitos quadros da empresa angolana foram recrutados cá 😉

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  64. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 21:27

    “Aproveito para lhe dar a boa notícia que a empresa onde estou, depois do sucesso de Espanha, China e Angola, vai iniciar em breve as operações em Moçambique. E o Brasil também já está na mira. ;)”
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    Mais uma boa notícia. Parabéns. Obrigado pela notícia, caro André.
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    Caro Pedrum, isso pode acontecer. É normal. Desde que não haja favorecimentos políticos, concorrência é salutar. O problema é quando a concorrência é desvirtuada.
    .
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    Mas serve de aviso a todos. Há que diversificar pois imprevistos há sempre. Veja-se o que aconteceu na Tailãndia. Por vezes até a metereologia trás problemas.
    .
    .
    Caro CCZ, ele diz uma coisa interessante que vai contra toda propaganda que por aí existe. Ao invés de um governo central capturado por interesses (e daí ele até refere Bruxelas), temos os países, num misto de descentralismo e federalismo “alternativo”, que se controlam uns aos outros.
    .
    .
    Claro que depois há uma coisa que importa entender. Por vezes a tomada de decisões implica serem de cima para baixo, em determinados momentos. E isso existe nos USA. Não existe o mesmo na Europa.
    .
    .
    Mas ele refere uma coisa que é evidente. A Europa está com problemas mas está a tentar resolver sem a muleta da máquina impressora do banco central. Isso implica riscos maiores mas por outro lado, impede que se adiem a resolução dos problemas, como se fez no Japão, se está a fazer nos USA e até no RU.
    .
    .
    Até agora a Europa tem estado manietada no controlo da inflação. Não parece mas tem estado. E pagamos um prémio face aos americanos. Mas a Europa importa quase tudo. O euro tem estado sob pressão enorme, mas no sentido da alta. Para eliminar os riscos inflacionistas. Com a queda do crude, tanto a procura interna recebe um estímulo como até as exportações poderão subir de tal forma, que poderá gerar importantes excedentes comerciais que poderão ajudar cada país a fazer face aos seus problemas. Aqui em especial os tugas, espanhois, italianos, etc. São dois estímulos económicos indirectos, que nos últimos anos a Europa teve que fazer face devido aos custos das matérias-primas energéticas.
    .
    .
    Mas há países que estão a sofrer indirectamente com isto também. A Suiça. Por um lado precisava de taxas de juro mais altas devido aos problemas que começam a surgir no mercado imobiliário. Por outro, como há tanta massa no sistema internacional, anda tudo a fugir para o franco, que deita-lhes abaixo as exportações mas não lhes resolve o problema imobiliário.
    .
    .
    Vamos ver. Desconfio é que vão ser os países atrelados ao dólar os mais prejudicados. O Taleb diz mesmo. Se o Euro rebentar, cada país volta a ter as moedas próprias mas podem mais fácilmente fugir à crise que os outros, que têm que aguentar o choque e economias em competição. Não acredito muito nesta teoria, os europeus sofreriam sempre bastante com o fim do euro, embora os outros também.
    .
    .
    O que eu vejo é que o euro está a ganhar a guerra ao dólar. Os gajos deitaram o dólar abaixo para exportarem a crise e inflacionar o mundo. Mas em vez de exportarem a crise, criaram problemas mas estão com a corda na garganta. Se o dólar sobe, lá se vão as exportações. Se ele cai os demais países apertam. Como sempre aconteceu.
    .
    .
    Se o euro caísse 30%, por exemplo, para a casa da paridade, as balanças de pagamento de cada país… Claro que era preciso o pitroil descer para a casa dos 50 ou 60 dólares. Mas os excedentes nas balanças de pagamentos…

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  65. 30 Maio, 2012 21:46

    Anti,

    Eu percebo o que ele diz, o que é interessante é ser uma voz com alguma autoridade a apresentar uma narrativa que não aparece nos media

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  66. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 21:58

    Uma das vantagens europeias é que se tem vindo a industrializar. Não parece mas tem. E enquanto a malta anda a olhar para a crise da dívida soberana, a Europa tem conseguido fazer face à enorme subida nos custos da energia, que tanto afectou a sua procura interna como até a sua produção industrial. O reverso da medalha é que há países que compram mais aos Europeus porque têm recursos energéticos. No entanto, o saldo destes países é fortemente excedentário e a Europa sempre mais prejudicada que os USA porque eles têm produção de crude. (E há lá analistas que acreditam mesmo que eles se vão tornar autosuficientes outra vez.)
    .
    .
    No entanto, apesar da subida maluca dos preços do crude a Europa foi conseguindo acompanhar a pedalada através da indústria. Tome-se nota nisto:
    .
    “The EU27 deficit for energy increased (-70.3 bn euro in January-February 2012 compared with -61.6 bn in January-February 2011), as did the surplus for manufactured goods (+41.4 bn compared with +26.9 bn). ”
    .
    in http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/6-16052012-AP/EN/6-16052012-AP-EN.PDF
    .
    .
    Aqui estão incluidos os défices ingleses, que eles não têm conseguido baixar. (E foi anunciado mais uma refinaria pró galheiro, que representa “apenas” 10% do consumo de refinados na Inglaterra.) Mas vejamos. O défice energético subiu cerca de 14% mas o excedente industrial subiu… 54%! Ou seja, apesar da industria europeia sofrer a severidade de uma procura interna mais fraca nos seus produtos industriais por causa da subida da gasosa, a Europa consegue exportar muito mais.
    .
    .
    Numa eventualidade de uma queda no crude de 30%, por exemplo (e mandar o preço do crude para a casa dos 50/60 euros), não apenas a procura interna Europeia recebia uma importante ajuda, como o euro poderia cair para a paridade com o dólar. Como a maioria dos países anda atrelada ao dólar, seriam eles que teriam que enfrentar a força da industria europeia, agora com preços de venda em cerca de 30% abaixo do que tem sido norma nos últimos anos. Seria uma onda enorme de exportações, até que a o PIB potencial estivesse quase todo ocupado. Mas em termos financeiros, esta forte subida nas exportações a par de um menor custo nas importações, dava uma liquidez enormes à Europa e em especial a países como Portugal, Espanha e Itália.
    .
    .
    Eu não sei se alguma vez veremos a paridade do euro contra o dólar. Os americanos irão reagir. Nem que seja mais com uma guerra no Irão. No entanto, o euro está uma tendência de queda, já com alguns meses. Lenta, mas o suficiente para ir aguentando a desinflação, sem no entanto trazer muitos estragos aos principais parceiros comerciais europeus. Se isto continuar, com a inflação controlada, o euro pode bem baixar os tais 30% e receber um impulso de curto prazo, que pode resolver grande parte dos problemas.
    .
    .
    Eu não sei se isto é o que a Alemanha está a tentar fazer. Mas desocnfio que é. Para mais, os gajos agora querem pôr os países intervencionados a apostar na industria e na formação profissional técnica. Sem falar que a vinda a Portugal de um ministro alemão para puxar pelas exportações tugas, tem mesmo esse objectivo. Puxar pela indústria em Portugal. Se calhar é mesmo esta a estratégia alemã.
    .
    .
    Esta estratégia é arriscada. Muito arriscada. A percepção conta quase tanto como o risco, e todos estão a apostar na implosão do euro. Quase todos shortam euros e dívida europeia. Isso é perigoso, pois torna mais díficil deixar cair o euro. E têm que estoirar alguns curtos pelo caminho da queda do euro. Mas pode gerar volatilidade malucas no euro.
    .
    .
    Mas se esta for a estratégia alemã, a crise europeia poderá estar resolvida mais rapidamente do que parece. Mas é preciso que o crude ajude.

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  67. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 21:59

    “o que é interessante é ser uma voz com alguma autoridade a apresentar uma narrativa que não aparece nos media”
    .
    .
    Exacto, exacto. Isso é interessante mas se reparar quase ninguém quer ouvir outras narrativas. 😉

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  68. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 22:14

    Outra arma europeia que os europeus ainda não jogaram, é a poupança interna. Eu sei que existem dúvidas desta estratégia, pois iria asfixiar mais o Estado no curto prazo. Mas é uma estratégia que pode ser jogada em qualquer altura, logo que as balanças de pagamentos de cada país estejam equilibradas ou excedentárias. Os japoneses usam esta arma para aguentarem com as taxas de juro baixas, através da poupnaça privada. Isto é um remédio não uma boa estratégia para deixar o Estado acumular dívidas.
    .
    .
    Mas, um dia destes, até Portugal terá mesmo que apelar à popupança privada para a compra de dívida estatal. Os italianos foram-se se safando com a elevada poupança privada na dívida italiana. O risco vale a pena se o Estado tem mesmo uma estratégia de redução de défices. Os sul-koreanos usaram essa estratégia com sucesso há cerca de 14 anos atrás. O povo até ouro vendeu para comprar dívida estatal. E deu resultado. Um dia destes, até esta arma poderá ser jogada Portugal e por Espanha. Mas só funciona bem se houver excedentes na balança de pagamentos e reformas a sério na despesa estatal. Senão, o risco é de tal forma, que sofre o povo duplamente as asneiras do Estado.
    .
    .
    Se o crude descer de preço, esta jogada era mesmo a ideal para fugir dos ataques externos. Se calhar um dia destes até os alemães vão vir com essa para aguentar o barco dos países em dificuldades em financiar-se.

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  69. PMP permalink
    30 Maio, 2012 22:46

    O AC quer um euro mais fraco !.
    .
    O fim do mundo deve estar mesmo perto de chegar como os Maias já diziam !

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  70. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 23:01

    PMP, aprenda:
    .

    .
    .
    Destas coisas não lê na imprensa ocidental. Mas é assim a vida. E vai ser assim que se vai ganhar a guerra contra os americanos. Tunga! Não fique triste. O seu amado Obama vai aprender uma lição. vai perder as eleições. ahahhhahahah
    .
    .
    E tótós como o Krugman vai berrar contra os estupores dos europeus, que lixaram os coitadinhos dos americanos e dos tipógrafos. ehehhehehh

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  71. PMP permalink
    30 Maio, 2012 23:05

    O AC quer em simultaneo um Euro mais forte e mais fraco, será possivel ?
    .
    Talvez, se o Euro estiver num estado quantico simultaneamente mais forte e mais fraco que o dolar.
    .
    Vem mesmo aí o fim do mundo, é quase certo.
    .
    E os EUA vão ficar sem dolares, vai ser uma crise como nunca vimos !

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  72. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 23:19

    “O AC quer em simultaneo um Euro mais forte e mais fraco, será possivel ?”
    .
    .
    Vc. continua preso ao valor da moeda. Mas ainda não percebeu o que eu quero. Cotnua tótó. Eu quero ganhar a guerra económica, não cambial. E a guerra económica foi ganha quando o euro se apreciou bastante. Foi aí que a guerra foi ganha. Vc. está preocupado com o valor da moeda, eu estou preocupado com outras coisas. Vc. tem o modelo mental anglo-saxónico mas eu não tenho. É uma diferença de todo o tamanho.
    .
    .
    Eu vou-lhe dizer assim. A Europa ganhou a corrida pelo valor acrescentado e ganhará a corrida pelo preço, se o quiser. Como não o fará, aumentará a rentabilidade e as margens. Se os gajos quiserem imprimir mais de pouco lhes valerá. Apenas uma guerra no Irão. De resto eles podem imprimir o que quiserem que a guerra está ganha pelos europeus.
    .
    .
    Vc. pensa na moeda eu penso noutras coisas. 😉 Mas deixe o tempo correr e vai ver. Não era Vc. que dizia que para sair da crise era preciso imprimir e puxar pela inflação. Olhe, a Europa não o fez, tem a inflação controlada e sem QE, conseguiu exportar, com uma moeda forte. Agora é ir esmagando o adversário. Onde mais doi. Nos custos, se tal for necessário. Ou conseguir margens, para rentabilizar melhor os captais. Está a ver a coisa. Se não está a ver, olhe para este gráfico e puxe pela sua cabecinha pensadora: http://petemurphy.files.wordpress.com/2012/04/obamas-goal-to-double-exports.pdf
    .
    .
    Tunga!

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  73. anti-comuna permalink
    30 Maio, 2012 23:27

    Uma série de videos para vos fazer meditar. Não é tudo para levar a sério, mas a coisa é mais ou menos isto:
    .

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  74. olarila permalink
    30 Maio, 2012 23:30

    nice.

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  75. PMP permalink
    31 Maio, 2012 10:10

    AC,
    .
    O desemprego na Zona Euro continua a subir e nos EUA a descer.
    O contrário no PIB.
    .
    Mas explique lá se queria um Euro mais alto ou mais baixo, ou tanto faz ?
    .
    E então nessa guerra economica ou cambial , os EUA querem um dolar mais alto ou mais baixo ?

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  76. anti-comuna permalink
    31 Maio, 2012 11:47

    “O desemprego na Zona Euro continua a subir e nos EUA a descer.”
    .
    .
    Fie-se na virgem e não corra: http://data.bls.gov/timeseries/LNS11300000
    .
    “LAYOFFS SURGE 66% IN MAY OVER LAST YEAR”
    .
    Read more: http://www.businessinsider.com/may-challenger-job-cuts-2012-5#ixzz1wRm0kJ1D
    .
    .

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  77. anti-comuna permalink
    31 Maio, 2012 12:12

    Mais uns tempos e todos os países europeus estarão assim. Sem tipografias monetárias nem puxar pela procura interna através da alavancagem financeira.
    .
    .
    “WIESBADEN – In April 2012, a total of 41.4 million persons were in employment whose place of residence was in Germany. As the Federal Statistical Office (Destatis) further reports, the number of persons in employment was by 557,000 higher than in the same month a year earlier. The number of unemployed was about 2.19 million in April 2012, which was a decline of about 294,000 from April 2011.
    .
    According to provisional results of employment accounts, the number of persons in employment rose by 1.4% in April 2012 on April 2011. This was the same growth rate as in February and March 2012. Compared with March 2012, the number of persons in employment was up by 178,000 or 0.4% in April 2012 due to the spring upturn. After seasonal adjustment, that is, after the elimination of the usual seasonal fluctuations, there was an increase of 34,000 people (+0.1%).”
    .
    in https://www.destatis.de/EN/PressServices/Press/pr/2012/05/PE12_185_132.html
    .
    .
    Esta criação de empregos é mais sustentável e “real”. Por isso é que a crise europeia pouco tem afectado a Alemanha. Eles fizeram aquilo que só agora alguns países, como Portugal, estão a fazer. Em breve até Portugal começará um novo ciclo de criação de empregos sustentados e saudáveis. Noutros lados…

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  78. Francisco Colaço permalink
    31 Maio, 2012 12:42

    PMP,
    .
    A guerra económica (que não existe enquanto esforço, mas existe na realidade das coisas) não existe para fazer o euro forte nem fraco, mas para o fazer instável. Imagine o que aconteceria se o Euro substituísse o dólar como moeda de referência no Mundo. Imagine a troca apressada de 100 ou 200 mil milhões de dólares por euros.
    .
    Existem segundo a Reserva Federal cerca de 2250 milhares de milhões de dólares em circulação (M1 apenas, o que está fora dos bancos). Destes, pode pensar que 50% estejam fora dos Estados Unidos. Cerca de mil milhões de milhões de dólares. Se 20% forem vendidos caso haja uma nova moeda de referência em um ano (estou a ser conservador), os Estados Unidos terão DEZ DÍVIDAS EXTERNAS a comprar com as suas reservas de dividas. Os resultados, caso o saibam, são desvalorização apressada, hiperinflação, estagnação da economia real. O Anti-Comuna que faça o favor de me confirmar ou negar.
    .
    Um euro fraco tem as suas vantagens internas e externas, assim como um euro forte outras terá. Um euro instável perante a moeda de referência é que não inspira nenhuma confiança nem dá vantagens perceptíveis nem ao pagador nem ao receptor, especialmente nos sectores de bens transaccionáveis. Um euro demasiado estável poderia levar a um monumental default dos Estados Unidos, pois essa nação, conquanto gigante em pleno direito, tem os pés de barro da estátua do sonho de Daniel. E a pedra que pode rolar da encosta chama-se Euro.
    .
    Pode pensar que as guerras da Jugoslávia e do Iraque II estejam ligadas à desestabilização do Euro, e pode crer que se não foram, muito bem o conseguiram.

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  79. Pedrum permalink
    31 Maio, 2012 13:02

    Evolução nos últimos 5 anos do EURUSD
    http://finance.yahoo.com/q/bc?s=EURUSD=X&t=5y&l=on&z=m&q=l&c=
    .
    Um Euro um pouco mais fraco nesta altura é positivo. Quer os EUA quer a China mantiveram artificialmente baixas as respectivas moedas na última década. Mas há o problema da energia, e a Europa continua um bocado parva e suicida nesta questão. Por exemplo não entendo a pressa com que a Alemanha e a França proibiram a exploração de gás de xisto (shale gas), quer dizer, no caso francês compreendo, tem uma pujante industria nuclear que lhes dá bastante competitividade face a outros quando petróleo/gás sobe, no caso alemão é que é estranho, ao mesmo tempo que prometem acabar com o nuclear tem apostado fortemente em energia solar ruinosa, que lhes gera também sobre-custos astronómicos nas facturas de energia.

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  80. anti-comuna permalink
    31 Maio, 2012 13:13

    “Por exemplo não entendo a pressa com que a Alemanha e a França proibiram a exploração de gás de xisto (shale gas) (…)
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    Eu penso que tem a ver muito com as questões ambientais e o tipo de legislação da propriedade na Europa. As questões ambientais são muito importantes e há cada vez mais gente que se opõe ao shale gas por causa da “destruição” dos aquíferos. (Estão a surgir alguns estudos que mostram que a contamiação dos aquíferos é elevada e só serão sentidos os seus efeitos quando o ciclo aquífero atingir a superficie.) O outro aspecto tem a ver com os direitos de propiedade nos subsolos, que na Europa pertence ao Estado e nos USA aos seus proprietários. Ora, na Europa ninguém vai deixar instalar-se no seu terreno sem que lhe paguem. E para fracturar as rochas eles estão sempre a mudar de posição nos furos.
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    Mas o principal problema é mesmo o ambiental. Mesmo em Inglaterra já se sente contestação por causa dos tremores de terra provocados pela explosão do subsolo, que o tornam mais permeável e sujeito a deslocações de partes do subsolo e respectivos terramatos.

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  81. anti-comuna permalink
    31 Maio, 2012 13:19

    Ah! Já agora. A cotação do euro tem que servir para controlar a inflação, não servir para outros fins, como o crescimento económico, por exemplo. E esse é mesmo o mandato claro do BCE. E se é assim, fez bem a Europa em não lutar contra a guerra cambial com as mesmas armas. O que fez a Europa fez bem, evitou o excessivo aumento de custos pela via inflacionista, soube continuar a “industrializar-se”, subir na cadeia de valor e gerando mais economias de escala. Fez o que fez a China mas de um modo diferente. Agora, se o crude cair, o euro também pode cair e rebalança novamente as paridades cambiais com a vantagem que parte para elas com excdentes comerciais. Ganhou a guerra económica sem enfrentar o adversário de frente. A China fez uma coisa semelhante mas preferiou estoirar com a bolha do imobiliário e rebentar com o mercado de crédito paralelo, que lhe lixou o controlo monetário e inflacionista, em poucos meses.
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    O euro não pode nem deve servir para guerras cambiais. Apenas controlo da inflação. E pouco mais. Havendo esse controlo, o euro pode cair à vontade.

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  82. António Jota permalink
    31 Maio, 2012 15:18

    boa tarde. eu sou formado em sociologia no iscte ha 8 anos e nunca exerci. acham que vá para alfaiate para cortar nas casacas?

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  83. 1 Junho, 2012 15:13

    Ficámos burgueses sem ter onde cair mortos, por isso é que os politicos que fazem muitos dos acordos económicos preferem ir para bruxelas ou estrasburgo. Os restaurantes são melhores, as lojas também e sempre podem aparecer na TV a falar sobre os beneficios de coisa nenhuma.
    Fazer negócios em Africa ou Asia é uma chatice. Os ar condicionados nem sempre funcionam, as estradas e os carros de topo de gama nem sempre existem e além disso a comunicação social dá pouco eco dessas coisas. Já para não falar que as dificuldades são uma chatice. “ai eu estive quase morto no deserto e a europa aqui tão perto”
    Ficámos tão finos que ainda morremos da doença!

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