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Consequências da decisão do TC – II

7 Julho, 2012

Todo e qualquer aumento de pensões, de reformas ou de salários da função pública passam a ser inconstitucionais.

26 comentários leave one →
  1. 7 Julho, 2012 20:56

    Caro Gabriel Silva,
    A Constituição não impede que aumentem pensões, reformas ou salários da função pública.
    Esta Constituição (assinada também pelo CDS e pelo PPD) não serve !? — revejam-na. Debatam, referendem e aprovem outra !

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  2. Gabriel Silva permalink*
    7 Julho, 2012 21:05

    MJRB,
    qualquer aumento provocará uma desproporcional diminuição nos rendimentos da outra parte da população, portanto é proibido.

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  3. Indecisor permalink
    7 Julho, 2012 21:07

    @MJRB A Constituição não impede, tal como não impede que o estado n pague os subsídios aos FP e pensionistas. Mas o TC achas que sim. Criou um precedente.

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  4. Fincapé permalink
    7 Julho, 2012 21:14

    Grande confusão, Gabriel Silva.
    Já agora lembro-o que os vencimentos dos trabalhadores da administração pública foram reduzidos. Não lhe sei dizer neste momento o valor, mas suponho que dará uma média de 5%, mais a não atualização há vários anos.

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  5. 7 Julho, 2012 21:34

    Gabriel Silva
    e
    indecisor,
    Eu não sugeri que neste momento da vida tuga, aumentem ordenados, pensões ou reformas. O que eu relevei foi o não-impedimento constitucional de no futuro –quando ?– surgirem aumentos.
    A TAP, a CGDepósitos, os Governos Regionais dos Açores, da Madeira, e creio que mais duas entidades, já anunciaram que não retiram ordenados e subsídios aos seus funcionários. Tal facto não “provocará uma desproporcional diminuição dos rendimentos da outra parte da população” ?
    —————————
    A proposta governamental foi submetida à avaliação do Presidente da República. Este, enviou para o TConstitucional. Que, não sendo uma entidade financeira, tão-só fez cumprir a Constituição.
    OK !, compreendo. A Constituição é boasómente quando protege certos interesses. Façam outra !
    E, já agora, retirem mais dinheiro aos parcos rendimentos familiares atingindo também os empregados no sector privado…Depois, a economia colapsa totalmente pelo inexistente poder de compra ! Culpa de quem ?

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  6. JDGF permalink
    7 Julho, 2012 21:38

    Estamos a falar de quê?
    Ao que é suposto a FP, os aposentados e os pesionistas têm os salários, as reformas e pensões ‘congeladas’, há um par de anos.
    Os pensionistas (pensões sociais e de invalidez e velhice) que tiveram ‘míseros aumentos’ são aqueles que estão, há muito tempo, ‘fora’ da CRP (recebem a partir de janeiro 2012 – de € 195,40 a € 234,48 /mês).
    Entretanto, no sector privado, continuam a existir discretos aumentos (em 2011 oscilaram entre 1,2 e 1,9% http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=526828&tm=6&layout=121&visual=49) o que, diga-se em abono da verdade, são inteiramente justos.
    Na realidade, o congelamento dos salários da FP e das reformas por aposentação (bem como nas pensões) não foi acompanhado de qualquer medida compensadora, p. exemplo, em relação à inflação verificada.
    Mas voltando à retórica: se quisermos aplicar o ‘princípio da igualdade’ de que lado está a propalada ‘inconstitucionalidade’?
    Começa a ser fastidioso este ‘mau perder’. Até quando vamos ficar para aqui a ‘atiçar’ trabalhores da função pública contra os do ‘sector privado’?
    Como perguntou Cícero no Senado (romano): ‘Qvosque tandem abvtere, Catilina, patientia nostra?’

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  7. 7 Julho, 2012 21:38

    Gabriel Silva,

    A isto chamo eu baralhar para voltar a dar (reinar.) Quando o velhaco do Cavaco deixou passar o roubo dos subsidios não o li tão empenhado a…

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  8. 7 Julho, 2012 21:42

    Aumentos na função pública? O que é isso? Vou consultar um livro de história…

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  9. 7 Julho, 2012 21:54

    Mais esta questão : não acreditei naquela estória enternecedora deste governo, ao garantir que iria repôr os ordenados e os subsídios a partir de 2014. Depois e afinal, seria a partir de 2016…

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  10. Portela Menos 1 permalink
    7 Julho, 2012 21:54

    os posts do Blasfémias são um termómetro do estado de espírito dos apoiantes do psd-cds…estado de choque, não tanto pela decisão do TC mas mais pelos 8% de déficit.

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  11. 7 Julho, 2012 21:59

    Há decisões governamentais que no interior do PSD estão a fracturar apoios. Com consequências.
    “A coisa”, se quiserem também a coligação, não está tão cristalina como querem fazer crer na opinião pública.

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  12. orabolas permalink
    7 Julho, 2012 22:08

    “Entretanto, no sector privado, continuam a existir discretos aumentos (em 2011 oscilaram entre 1,2 e 1,9% http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=526828&tm=6&layout=121&visual=49) o que, diga-se em abono da verdade, são inteiramente justos.”
    Tão pouco? pois eu parece-me que a coisa está mais para o lado dos 15,2%….. mas enfim, cada qual acredita no que quer….

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  13. JDGF permalink
    7 Julho, 2012 22:30

    Tão pouco? pois eu parece-me que a coisa está mais para o lado dos 15,2%….. mas enfim, cada qual acredita no que quer….
    Estava a falar dentro do sector privado de trabalhadores e das chefias intermédias. De fora estão, como é usual na ‘equitativa repartição de sacrifícios’ os cargos dirigentes.
    Depois existe um sector empresarial do estado que não passa de um ‘coio de excepções’: CGD, TAP, etc… http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1800381. Mas isso é outra história!

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  14. simil permalink
    7 Julho, 2012 22:55

    Depois, a economia colapsa totalmente pelo inexistente poder de compra ! MRJB

    Olha, e que tem? Gente a mais, quase não se pode já andar na estrada.
    Este governo e o polvo da central de negócios em que se transformou a política, em Portugal, a que nenhum executivo soluciona ou põe termo, se nele toma parte, deve já estar farto de tanta gente pobre e desempregada, que só atrapalha e, malgrado apelos do nosso primeiro, não se resolve a dar o fora, dar de frosques rumo à emigração em massa, por dar largueza a quem cá fique, que graça a deus, já dizia jogador, ainda aí há gente de mérito, portuguesa, gente rica .

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  15. Aliazs permalink
    7 Julho, 2012 23:00

    isto está tipo clubite com palas para mamíferos ungulados pertencentes à família Equidae e género Equus. Uma caixinha de Kompensan para o blasfemo, p.f.

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  16. 7 Julho, 2012 23:03

    simil,
    Há muito dinheiro de privados em Portugal !
    E também há muito dinheiro(!!) tuga-fora-da-lei colocado fora de Portugal. Neste, o Estado nâo quer tocar. Ao que vai saindo desse modo, o Estado abre fronteiras.
    As classes mais desfavorecidas e remediadas que paguem a crise…

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  17. Paulo permalink
    7 Julho, 2012 23:05

    Caros comentadores
    Se o governo anunciar um aumento de 22%, que foi quanto me tirou entre subsídios do Gaspar e redução do Sócrates, acho que pode falar em inconstitucionalidade, por igualdade.
    Isto a somar aos 10 anos de congelamento de carreiras, e o mesmo período em congelamento de salários, com umas abertas nos anos anteriores às eleições.
    .
    Mas de acordo com a realidade dos ultimos 30 anos, essa conversa é uma palermice para gerar confusão.

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  18. simil permalink
    7 Julho, 2012 23:07

    Mas está à vista, MRJB, e eu só não sei por que é que ainda alguém se irrita .

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  19. Aliazs permalink
    7 Julho, 2012 23:13

    Jurisprudência!
    Sr. Dr. Juiz, é um facto que assaltei o super da esquina, mas os Bankters não me largavam a canela e eu não conseguia fazer face aos meus compromissos. Com o resultado do assalto comprometo-me, no futuro, a respeitar o contratualizado, quer em juros quer em amortizações.
    Por jurisprudência, à resolução do TC, faça um parentsis no código penal.
    Assinado
    Cidadão X

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  20. Tiro ao Alvo permalink
    8 Julho, 2012 07:38

    A maior parte destes comentadores não está a prestar atenção a uma coisa simples: o Estado, em cada ano, não consegue arrecadar o dinheiro necessário para as suas despesas. E não tem reservas, apenas dívidas. Ponto.
    O Estado Português para pagar as suas despesas, onde a maior fatia corresponde aos vencimentos e às pensões de reforma dos funcionários públicos, ainda está a aumentar mais a dívida pública. E há muita gente dessa (servidores do Estado) a reclamar aumentos… Assim não vamos lá!

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  21. Eleutério Viegas permalink
    8 Julho, 2012 09:02

    Por mim, qualquer pagamento de impostos é inconstitucional. É contra a minha constituição de homem livre, de pagar o que usa, de não querer sustentar quem não quer (mexam-se, mexam-se), de não querer “apoios” de ninguém.

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  22. JDGF permalink
    8 Julho, 2012 09:36

    “A maior parte destes comentadores não está a prestar atenção a uma coisa simples: o Estado, em cada ano, não consegue arrecadar o dinheiro necessário para as suas despesas. E não tem reservas, apenas dívidas. Ponto.”
    É para isso que está a processar-se um (suposto) ‘ajustamento’. Que deveria ser ‘envolver’ todos os actores políticos, económicos, financeiros e sociais de modo equilibrado e equitativo.
    No entanto, a frase acima citada pretende esconder uma cruel realidade: a política, a economia e o sistema financeiro ‘vigentes’ têm sistematicamente parasitado o Estado (e os dinheiros públicos que provêm das contribuições dos cidadãos). E pretendem continuar a fazê-lo. É ver o que se está a passar com o BNP, o que virá a seguir com o BPP, as ‘desastrosas’ parcerias (PPP), as rendas de novas ‘companhias majestáticas’, a ‘obsessão’ do betão, etc.
    O slogan de ‘menos Estado’ não significa, por si só, um ‘bom’ ajustamento. Para ‘viver de acordo com as nossas possibilidades’, enquanto País, é necessário erradicar toda a espécie de ‘parasitismos’ e ‘comensalismos’
    O que, como é cada vez mais visível, não está a ser feito. O acórdão do TC vale o que vale, mas teve o mérito de introduzir esta fulcral questão na ordem do dia. O ‘ajustamento’ não será paulatino nem silencioso. Saltou para a praça pública. Terminou o tempo dos expedientes sectoriais. O problema é global.

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  23. Tiro ao Alvo permalink
    8 Julho, 2012 10:46

    JDGF,
    Diz, e eu concordo inteiramente, que “é para isso (para eliminar o deficit do sector público) que está a processar-se um (suposto) ‘ajustamento’. Que deveria ‘envolver’ todos os actores políticos, económicos, financeiros e sociais de modo equilibrado e equitativo.”
    Mas o problema está nessa coisa fácil de dizer que é o “equitativo”. Leia, pf, o que escreveu hoje, no PÚBLICO, o Vasco Polido Valente e perceberá que não é justo, para esse efeito, comparar o que acontece no sector privado com o que acontece no sector público.
    Uma coisa me parece certa e imprescindível: o Estado tem que cortar nas suas despesas, quer reduzindo o valor dos gastos com o seus funcionários, quer reduzindo os outros gastos.
    E outra coisa também me parece certa: o sector produtivo, deste País, tem que pagar essas despesas todas, mais os juros dos empréstimos que o Estado contraiu

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  24. 8 Julho, 2012 21:19

    Conversa da treta; Eu em 2009 tive um corte de rendimentos na ordem dos 80%( e até hoje mantenho) e não tenho nenhum subsidio. Como eu muitos dos que vivem por ai e não têm “paizinho”.
    Vão pentear macacos!

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  25. A. R permalink
    8 Julho, 2012 23:49

    É inconstitucional os trabalhadores por conta própria não terem 14 meses de salário!

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  26. anton permalink
    30 Julho, 2012 18:12

    Eu vou exigir que os trabalhadores da Adm Publica tenham o mesmo estatuto disciplinar dos privados (vida privada totalmente separada da funcional), as mesmas incompatibilidades (acumular várias atividades e ordenados), o mesmo modo de contratação (nada de concursos transparentes) e o mesmo modo de progredir na carreira (de acordo com o chefe e a produtividade…).
    Triste país…

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