Ai aguenta, aguenta!
O Fernando Ulrich referiu-se apenas a mais austeridade, não à austeridade máxima. Para esta, estão decerto preparadas as patrulhas da “moralidade” e da “sensibilidade social” que já andam por aí a diabolizá-lo. Como integram certamente o contingente do “não à troika”, aguentarão viver sem um chavo do financiamento daqueles “agiotas”, bem como o ajustamento imediato e brutal que se seguiria. Não haveria corte de salários e de prestações sociais, mas cessação de pagamentos, pura e simples. E sem possibilidade de reversão, por mais acórdãos que o TC emitisse.
E, quem sabe, teremos todos de aguentar essa situação extrema, para que façamos a mãe de todas as reformas, uma nova Constituição. Os situacionistas já clamam contra uma tal mudança que lhes mataria a intocável vaca sagrada. Consciente ou inconscientemente, sabem que é uma questão de tempo e que a realidade acabará por se impôr. Mas era bom que nos antecipássemos e cada vez mais lamento o que terá sido o grande erro de Passos Coelho.
Se a Constituição passar a proibir a gravidade, ficamos todos a flutuar?
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uma mentira de tantas vezes repetida pode tornar-se verdade. parece-me que foi do blasfémias que nasceu o chavão agora amplamente utilizado pelo governo e a sua maioria: os portugueses têm que escolher entre mais impostos ou menos estado social.
a escolha é motivada porque as despesas sociais são 80% do orçamento (salários, pensões e subsídios e consumos na saúde, educação, justiça, segurança interna). assim sendo o corte teria de ser nesta grande parcela. mas porquê? mesmo descontando o défice os impostos e as receitas próprias pagam essas despesas sociais. porque não colocar a questão de outra maneira: perante a escassez dinheiro temos de optar entre o cortar uma parte da despesa social ou entre as rendas excessivas das ppp ou dos juros agiotas de empréstimos ou mesmo a chamada dívida odiosa, ilegal ou ilegitima?
dirão quee depois já ninguém nos empresta dinheiro. e agora emprestam a quem? ao estado português e às empresas mamonas. se o estado consegue financiar o seu funcionamento e só precisar de empréstimos para pagar empréstimos esses e préstimos são o que é dispensável!
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se até temos um primeiro como Passos é sinal que a Constituição não é barreira a nada.
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entretanto tinha sugerido um comentário a Helena F Matos sobre o tema Ulrich, num post anterior…
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(…) Posted 31 Outubro, 2012 at 11:33 | Permalink
Helana F Matos tem algum “ento” para este tipo (de linguagem e de personagem) ?:
http://economia.publico.pt/Noticia/fernando-ulrich-o-pais-aguenta-mais-austeridade-ai-aguenta-aguenta-1569395 (…)
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… mas parece que Blasfémias trabalha em grupo.
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A nova constituição deveria proibir a patetice…
Medida excepcional de austeridade: o fisco abotoa-se aos lucros das empresas com volume de negócios acima de 5 milhões (incluindo bancos!) até final da invasão troikiana.
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Fernando Ulrich acha que o Sporting ainda aguenta mais um treinador
lê-se no jornal
http://inimigo.publico.pt/Noticia/Detail/1569508
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“Não gostamos, mas [Portugal] aguenta, e choca-me como há tanta gente tão empenhada, normalmente com ignorância com o que está a dizer ou das consequências das recomendações que faz, a querer nos empurrar para a situação da Grécia”.
Isto não é uma barbaridade, apenas uma corajosa e desalinhada chamada de atenção, que para cavalgar ondas que está a dar já temos exército de sobra . Cair na real como dizem os Brasileiros não será receita para excomungar pela emoção de um acto de fé. O nosso mal foi o salto que demos num estalar de dedos da alpercata para os ténis de marca. Convém lembrar a quem não se recorda, ou nunca viu ou não jogou à bola de pé descalço. Vozes incómodas que nunca nos faltem.
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Pensar, como algumas alminhas pensam, e até o dizem e escrevem, que com o dinheiro dos impostos que arrecada Portugal consegue pagar o estado social que tem actualmente, é uma falácia, e os partidos da esquerda só o dizem, porque não são eles que têm de arranjar o dinheiro para o pagar. Partido Socialista incluido.
Quanto à Constituição só há uma solução: é escrever uma nova, mas para isso seria preciso termos um governo e um Presidente da Republica com “eles no sitio”, o que infelizmente não é o caso.
Este governo tem uma maioria no Parlamento, pode e deve fazer uma nova Constituição, e a seguir referendá-la; se for aprovada por uma maioria de dois terços, quero ver quem é que vem dizer que este processo é ilegal. A Constituiçaõ que temos, foi um aborto revolucionário, e agora não passa de uma manta de retalhos, não foi referendada, e o parlamento que a fez até foi sequestrado durante vários dias pelas tropas de choque do PCP.
Se a nova Constituição não conseguisse os dois terços necessários, então governo e PR teriam de se demitir, e cumprir a vontade do povo: um regime de esquerda, e ainda mais pobres por várias gerações.
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Eis para que servem as “entidades” e “autoridades” pagas a peso do ouro
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http://www.publico.pt/Sociedade/estudo-revela-que-anacom-favoreceu-portugal-telecom-no-processo-da-tdt-1569491
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A sorte de Ulrich & afins é não lhes ofereceremausteridade na proporção dos seus rendimentos…
Fora assim e ele nem piava de parelísia…
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A sorte de Ulrich & afins é não lhes oferecerem austeridade na proporção dos seus rendimentos…
Fora assim e ele nem piava de paralisia…
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É certo que o povo deu o passo maior qua a perna (certamente manipulado pelas elites políticas, clientes a prazo dos poderosos grupos económicos) , mas não podemos esquecer o laxismo e cumplicidade de sucessivos governos, com o esbanjar dos fundos europeus, em formações fraudulentas, em sumptuosas mansões de luxo, em jipes, em iates, etc., etc.; o paulatino abandono dos sectores produtivos; os BPN’s; os Freeport’s, e por aí adiante. Claro que a dívida é para pagar, mas não enterrando vivos os nossos velhos que, de côdea em côdea, cada vez mais dura, se vão afeiçoando à ideia de uma morte salvífica. É criminoso vir alguém dizer a esses pilares da nossa existência que têm de aguentar mais e mais, ainda para mais alguém que, seguramente, nada sabe sobre a fome, a dor e a humilhação que muitos portugueses estão a suportar estoicamente. Esse alguém, o infeliz sr. ulrich (só nomeado para que não restem dúvidas), merece uma reação cívica do país, em solidariedade com os mais indefesos e sacrificados.
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Quer parecer-me que Ulrich é adepto de uma boa «taveirada»…
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A atividade ‘banqueiro’ desenhada pelos que passaram historicameente por grades e mortais conflitos ensinaram que deve ser muitissimo discreta para continuada e sustentada,
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surge que hoje não há Banqueiros. Há gestores de Bancos.
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Não há patrões de Bancos, donos. Há bancários, uns enxertados na estrutura (até no topo) por razões supostamente estranhas ter a profissão de ‘Banqueiro’, diferente de Bancário, outros a pulso subiram na profissão mas sempre tecnicas, importantes para Banqueiros, perigosos para Bancários.
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Outro ‘ao deus dará’ no funeral em curso que andará em cortejo pelas ruas com essa urna às costas enquanto certa Politica, determinada elite, existir enquanto não Politica e não Estadismo,
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a coisa funciona nesta fase transitória, de muito curto prazo, é virtual, fantasia, estoira como já está a rebentar,
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e Banqueiro que se preze de alta categoria deve estar calado por perceber bem o que está a acontecer. Sequer uns dinheiros para sustentar a falência feita de boa fé por bancários sustenta a algazarra na Comunicação Social de certos ‘Banqueiàrios’ para mais pregos na caixão da Banca que
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ainda não foi nacionalizada graças a estarmos na União Europeia que também não garante segurança absoluta. atenção nacionalização da Banca é comum, ‘ideologia’, quer de certos Governos marxistas, como de certos governos não marxistas, quer de Direita quer de Esquerda, quer de Ditadura quer de Democracia. é transversal e acima.
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Recomendo, os Bancarios a dirigir Bancos devem ‘fechar a matraca’ em publico, absterem de passear a vaidade pessoal taão controversa pelo palco ao dispor da Comunicação Social escrita ou ‘cinematografica’ para ‘artistas’, a TV.~
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Com o PIB a descer, a divida publica a subir , o desemprego altissimo, a despesa social a subir, mais aumento de impostos é um erro económico crasso.
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A solução é um choque fiscal com redução de pelo menos 50% no IRC e na TSU dos sectores transacionáveis.
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Em paralelo a eliminação de pelo menos 30% de entidades e chefias no sector público que são inuteis e despesistas.
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Ah quase esquecia …….. como não sou filiado em partidos nem cludes de futebol … nada contra eles mas é cauteloso e prudente ‘ a multidão é como a boiada, quando se espanta os bois e as vacas espezinham-se e esmagam-se uns aos outros” ……… pensando melhor o que era para dizer aqui compete a ….. a …… mas eles acreditam que …… pois
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Postura pacifica e de RECONSTRUÇÃO, é esta. Se não querem aguentem-se. Rola bem
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SAQUEAR OS CONTRIBUINTES PARA DAR A AGIOTAS
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-> Os contribuintes são saqueados [e existem cortes no Estado Social]… para… pagar juros a agiotas!
{Blog POLITEIA: «E a primeira alternativa que temos de pôr em prática é a erradicação da OBSCENA VERBA de mais de 9 mil milhões de euros – que está inscrita no Orçamento de Estado – para pagar o serviço da dívida… tem de ser substituída por uma verba incomparavelmente menor.»}
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-> Pagar juros a agiotas [PPP´s e não só…], nacionalização de negócios ‘maddofianos’, etc… quais «Greves Gerais» qual carapuça… o Contribuinte tem é que reivindicar MECANISMOS DE AUTO-DEFESA!
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Exemplo 1: Blog «fim-da-cidadania-infantil» – Direito ao veto de quem paga, vulgo contribuinte.
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Exemplo 2: Os governantes têm de comprometer-se de que têm capacidade para governar… sem… saquear os contribuintes! Assim sendo: emissão de dívida pública… só mediante… uma autorização obtida por meio de um REFERENDO!
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Exemplo 3: A Islândia conseguiu colocar um TRAVÃO nos Credores-esmifradores:
– Islândia: a revolução censurada pelos Media, mas vitoriosa!
Consultar o know-how islandês poderá ser muito útil!
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menvp,
Belo post, esse que cita; mas só conta uma pequena parte da “saga islandesa”. Não diz que a Islândia teve uma recessão durante tres anos de -11%, que metade dos islandeses estavam desempregados, e que em 2012 (end of a beautiful dream) a Islandia comprometeu-se, porque foi obrigada a isso, a pagar a divida dos bancos islandeses aos bancos ingleses e holandeses. É muito bonito sonhar, o pior é quando temos de acordar.
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um OE13 que se sustenta no belo exemplo do OE12 só de masoquistas, para não utilizar outros “istas”.
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entretanto, anteciparam a votação do OE13 para “evitarem” as manifs marcadas para esta tarde em frente à AR.
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Quando é que Portugal expulsa o Embaixador de Israel em Portugal !!?? um pais que não se dá ao respeito…falam em Portugal como se já fossem donos de Portugal…e se calhar até são…Quando é que Israel reconhece o Genocidio Cristão Português às mãos dos canideos Maçons-Judeus Napoleonicos !!?? Palhaços…como foi possivel Portugal se ter tornado numa Judearia,,,xôô…o respeitinho é bonito…
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Não perdoo ficar, mais uma vez, a constituição por REVER! Acho que isto vai acabar mal, mas começo a achar também que é o que merecem aqueles amontoados de figuras que se dizem deputados! É benfeita!
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A vaca sagrada para quem ? Para a maioria que tem desgovernado o País ? Quais situacionistas, os
banqueiros, os facilitadores de negócios, a classe “política” que se tem amamentado nas suas tetas?
Tudo devia começar por uma nova organização Política e Administrativa para o País!
Mudar para um regime presidencial, acabar com a exclusividade da partidocracia na Assembleia da
República, deputados eleitos de forma uninominal, não são precisos 230 bastam 150 em “full-time” e
em exclusividade, neste rectângulo mais de 300 Câmaras não é um exagero de castelinhos? Etc. etc.!
Cada dia que passa a dívida aumenta, parece que já alcançámos a curva de Laffer no que aos impostos
diz respeito, não há qualquer certeza que mesmo todo o ajustamento conseguido apareçam os investi-
dores que o Moedas foi chamar a Nova Yorque tocando a sineta!
Que se faça um verdadeiro emagrecimento do tal monstro que chamam Estado, optando por soluções
mais espartanas, menos carros, menos telemóveis, menos passeatas pelo estrangeiro com largas comi-
tivas…a vender tremoços! Quem são os situacionisatas ? Como classificar a maioria que nos desgoverna?
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Sobre o post seguinte de CAA:
Intervenção de Encerramento do Debate da Generalidade OE 2013
porque raio não nos deixa intervir no debate, abrindo a cx. de comentários?
Vi o vídeo da sua intervenção no Parlamento.
De relevante apenas a gravata à Porto.
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não é propriamente uma resposta ao post interdito de CAA, mas podia ser…
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(…) José Manuel Pureza · 2.065 subscritores
há cerca de uma hora ·
Há qualquer coisa de paradoxal nisto: os mesmíssimos deputados que, dia sim dia sim, clamam por reformas eleitorais que reforcem a ligação entre eleitores e eleitos decidiram antecipar a votação do orçamento para não terem que se encontrar com… os eleitores. Está visto, a ligação entre os eleitores e os eleitos já não é o que era (…)
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“Mas era bom que nos antecipássemos e cada vez mais lamento o que terá sido o grande erro de Passos Coelho.”
Abandonar a revisão da Constituição não foi erro nenhum. Como não foi erro nenhum o D. Quixote deixar de andar à espadeirada nos moinhos de vento.
Para jogar qualquer jogo é necessário jogadores. Ponto.
Um dos problemas é a total incapacidade do governo para cumprir o que prometeu.
Outro é o falhanço total das contas do burocrata Gaspar e da sua folga de excel.
Ainda outro é este governo não ter lederança, nem objetivos, nem ministros, exceto Gaspar.
Outro não menos perigoso é o PSD estar coligado… com mais ninguém.
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O que será “austeridade máxima”?
Talvez algum pormenor do pacote da ‘refundação’…
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Realmente o país ainda aguenta mais austeridade. Pessoalmente acho que se deve cortar em todos os apoios à banca. Poupa-se muitos milhares de milhões de euros. Isto é algo que sempre defendi, a separação do Estado da banca quando tal é possível. Se o país tem margem de manobra, significa que a banca está em bom estado, se está em bom estado, não precisa de dinheiro público. Tão simples como isso.
Se por acaso o BPI ou qualquer outro banco precisarem de apoios do Estado, é óbvio que terão de aguentar com uma representação proporcional da CGD nos conselhos de administração. Alguém investiu lá dinheiro como outro investidor qualquer. Não querem, ou se aguentam ou vão à falência. Se forem à falência a Caixa cobre o estrago (como fez ao BNU) e aquilo passa a ser mais uma agência da Caixa. Assim evitam-se vendas a preço de saldo como foi a do BPN. Se é um fiasco, pelo menos assegure algum dinheiro ao Estado daqui a uns anos.
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André,
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Você acha que o apoio que o Estado concedeu para a recapitalização da Banca foi de borla? Sabe por acaso quais as taxas que cobra?
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Lembro-me de ter lido umas quantas notícias e mesmo artigos de blogues sobre esse assunto. Como é óbvio não decorei as taxas, mas lembro-me que eram valores extremamente baixos em relação àqueles que podem ser aplicados (se quisermos incentivar a banca a não usar apoios do Estado para sobreviver).
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André,
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Que valores acha então que deveriam ser aplicados?
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