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Coincidências

11 Junho, 2014

Num país distante, uma minoria que se considerava moralmente superior lidava mal com o princípio um homem um voto.
Nesse país um homem que a minoria detestava ganhou várias eleições e tornou-se Presidente da República.
Um dia esse homem enquanto Presidente sentiu-se mal enquanto discursava na cerimónia do dia do seu país.
No facebook alguém escreve «nem o tipo morre nem a gente almoça»
O tipo não morreu. E mais ou menos uma hora depois o tipo estava a colocar uma medalha no peito do pai da autora daquele comentário.

32 comentários leave one →
  1. YHWH permalink
    11 Junho, 2014 17:15

    Infelizmente para esse país longínquo, esse presidente estava rotulado por sucessivos inquéritos ao povo como o pior presidente na vigência da democracia, o mais nefasto político em funções, etc, etc…

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  2. Monti permalink
    11 Junho, 2014 17:16

    A Educação e formação nas universidades do regime, a prática exercida na sociedade, partidos e Assembleia da República, está bem comprovada aqui. Uma democracia em consonância com a cultura rasca do regime, vale?

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  3. joao permalink
    11 Junho, 2014 17:20

    a turba rosna sempre face à alternância democrática. Deixá-los rosnar. Os valores democráticos e o bom senso da maioria dos portugueses são motivo de orgulho, face à esquerdalha raivosa.

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    • YHWH permalink
      11 Junho, 2014 17:23

      Deduz-se aqui um democrático aclamador de Costa…

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    • sergiomartins permalink
      12 Junho, 2014 11:44

      Sr. João, a “alternância” é o problema central do nosso regime politico, que associada ao desmoranamento da Europa e do Estado Social Europeu, nos próximos 10 anos, vai provocar muitas convulsões sociais e politicas. “Alternância” é uma vez PSD, outra vez PS, fazerem a mesma politica. O problema central do nosso regime é o PS não ser uma “alternativa”.

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  4. 11 Junho, 2014 17:34

    Quem?

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    • Euro2cent permalink
      11 Junho, 2014 23:11

      Talvez a Escola Regional Outeiro de S. Miguel?

      (Está nesta lista: http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=84746)

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      • 11 Junho, 2014 23:17

        E quem é a filha da Escola De S. Miguel? E como é que a HM sabe e segue a filha da escola de S. Miguel?

        Só coisas que m’apoquentam.
        Acho que devia andar tudo de nick em vez de fazerem estas figurinhas públicas

        Ahhahahahah

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  5. atom permalink
    11 Junho, 2014 17:56

    Um terço da troika sentiu-se mal…

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  6. Churchill permalink
    11 Junho, 2014 18:00

    O mínimo que se esperava era uma atitude como a do Sarte que recusou um Nobel.
    Por cá a malta critica tudo mas na hora de ir esticar a mão à monarquia sueca para trazer o cheque ou para ir receber umas medalhas (mesmo que sejam a Ordem Militar de Santiago e Espada) e ficar com direito a continência nas cerimónias militares estão lá todos.
    Eu acredito que se o Cavaco tem convidado o Nogueira para uma coisa qualquer ele estava do outro lado da manifestação de fato e gravata a bater palminhas.

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  7. neotontono permalink
    11 Junho, 2014 19:50

    Em primeiro lugar, os portugueses têm direito a que o seu Orçamento lhes seja explicado e que seja discutido. Porque são os portugueses que têm de o pagar. Tal como são os portugueses quem tem de pagar as consequências funestas dos anteriores Orçamentos aprovados com tanta concórdia pela classe política. Assim, aos portugueses resta-lhes agora exigir que este Orçamento seja o melhor possível. E isso só se consegue com discussão e negociação, não com chantagens e dramatizações.

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  8. Jeremias permalink
    11 Junho, 2014 20:09

    Basta de condescendência.Essa canalha odeia a democracia e não sabe viver em liberdade. Essa canalha tem que passar a ser tratada como merece, ou seja sem o mínimo de respeito.

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  9. Kafka permalink
    11 Junho, 2014 20:36

    Aposto na Isabelinha…

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  10. BOMBEIRO68 permalink
    11 Junho, 2014 21:13

    DISSE E FOI-SE, ESTÁ TUDO DITO!!!!

    Boa noite,

    Há em Portugal uma espécie de regra não escrita do jornalismo de sentido único de acordo com a qual basta meia dúzia de manifestantes juntarem-se nas imediações de qualquer acto oficial para se lhes dar a mesma, porventura até mais cobertura do que ao evento que está a decorrer. Os sindicalistas, em especial os sindicalistas da CGTP, sabem que assim é e, apesar de muitas vezes serem os mesmos e só terem levado as suas faixas de um “protesto” para outro, já sabem que têm garantida uma generosa cobertura mediática.
    Ontem, na Guarda, durante as cerimónias do 10 de Junho, era isso que estava de novo a acontecer até que o Presidente da República se sentiu mal e teve de ser socorrido no local. Os manifestantes, onde avultava a figura de Mário Nogueira, ignoraram o facto e continuaram aos gritos, só se calando depois de o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, general Pina Monteiro, ter subido à tribuna para pedir “respeito por Portugal e pelas Forças Armadas”, como aqui relatámos. E amainaram porque, nessa altura, a população presente fez sentir aos manifestantes que já tinham ido além do tolerável. Mesmo assim, ao olhar hoje para as bancas de jornais, vemos que houve quem entendesse que se justificava chamar à primeira página a existência dos protestos, apenas porque existiram.
    Outros tiveram, contudo, uma atitude bem diferente. Foi o caso de Ferreira Fernandes, no Diário de Notícias:
    “Quando discursava, Cavaco Silva desmaiou. Perante um homem que desmaia, um homem que lhe berra cala-se. Nogueira continuou a berrar. E a dúvida que se lhe pode pôr na política – ele presta-se à direita ou à esquerda? – fica desfeita na vida geral: simplesmente ele é sem préstimo.”
    Mas o comportamento dos manifestantes na Guarda não destoou, para o bem e para o mal, do comportamento de muitos cidadãos que, nas redes sociais, entenderam ser aquele momento adequado para umas piadolas. Helena Matos refere-se ao fenómeno, e uma piadinha em particular, neste post do Blasfémias:
    “Num país distante, uma minoria que se considerava moralmente superior lidava mal com o princípio um homem um voto. Nesse país um homem que a minoria detestava ganhou várias eleições e tornou-se Presidente da República. Um dia esse homem enquanto Presidente sentiu-se mal enquanto discursava na cerimónia do dia do seu país. No Facebook alguém escreve «nem o tipo morre nem a gente almoça». O tipo não morreu. E mais ou menos uma hora depois o tipo estava a colocar uma medalha no peito do pai da autora daquele comentário.”
    É caso para dizer que os atos ficam com quem os pratica, e o relevante no dia de ontem foi o apelo, mais um, do Presidente da República a um acordo entre os principais partidos, acordo que se deveria concretizar até à apresentação do próximo Orçamento do Estado.
    No Observador, David Dinis sublinhou de imediato que “o acordo que [o PR] agora recuperou não é pedir demais: é o mínimo”. Mais: “este Presidente já não pode perder um minuto deste seu último mandato que não seja nesta batalha por um acordo partidário de médio prazo”. Só que, acrescentou, já se sabia o que ia acontecer:
    “Nos próximos dias meio Portugal dirá que não faz sentido, que sabemos todos que não é possível, que o PS está no meio de uma guerra, que o Governo está noutra”.
    Foi exactamente o que aconteceu. Mesmo assim notou-se em algumas análises uma indisfarçavel inquietação pelo rumo que a discórdia política está a tomar.
    No Diário Económico, António Costa notou “que ainda não é claro se os líderes políticos já aprenderam a viver no euro ou se os últimos três anos foram, para eles e para a generalidade dos cidadãos, um ‘mal-necessário’ para um desejado regresso ao passado”. Isso explicaria aquilo que viu como um “ultimato” de Cavaco, prevendo que este possa ainda utilizar a única arma que lhe resta: antecipar o calendário eleitoral.
    Já no rival Jornal de Negócios, Helena Garrido (texto só para assinantes) foi um pouco mais longe e falou de “ameaça de crise de regime”. E explicou:
    “Quando o Presidente recomenda que se escolha como “tempo de diálogo” o tempo que vamos ter até à apresentação do Orçamento do Estado para 2015, quem conhece os riscos que enfrentamos sabe que tem razão. PS, PSD e CDS têm poucos meses para recuperar a confiança dos portugueses. E é urgente que o façam, se querem ter nas eleições do próximo ano os votos necessários e suficientes para garantirem o poder de uma revisão constitucional.”
    Não temos, de facto, nem muito tempo nem muitas alternativas. Basta consultar o Boletim Económico de verão do Banco de Portugal, que foi hoje divulgado. Mais do que os pequenos ajustes a que procedeu às suas previsões de crescimento económico, sem muito significado, contam os seus alertas: ou seja, o “crescimento da economia portuguesa continuará a ser condicionado por alguns constrangimentos estruturais”, pelo que é fundamental “assegurar um nível de consumo compatível com o rendimento”. Exige-se, também, “uma visão de longo prazo que garanta a consistência intertemporal das políticas e entre políticas, bem como “um enquadramento institucional estável”.
    Até porque “o ajustamento das contas públicas está longe de estar concluído” e, só até 2019, ainda vamos necessitar de medidas equivalentes a 4% do produto interno bruto, ou seja, sensivelmente 6,7 mil milhões de euros. Isto contas feitas ainda antes da recente decisão do Tribunal Constitucional.

    Boas leituras

    José Manuel Fernandes

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  11. 11 Junho, 2014 21:13

    O dinheiro dos meus impostos, além de manterem o presidente que foi eleito por uma minoria de portugueses, ainda é gasto a medalhar pessoas que não fazem senão o que lhes compete?

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  12. J. Madeira permalink
    11 Junho, 2014 22:01

    Se foi num país distante qual o nosso interesse?
    A lógica diz-nos que os pais terão alguma respon-
    sabilidade pelo comportamento dos filhos mas, a
    inversa não terá o mínimo cabimento daí, se con-
    clui haver alguma precipitação na “ferroada”!!!

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  13. 11 Junho, 2014 22:52

    o pai recebeu a medalha e ela almoçou… faltou dizer isso, Helena

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  14. caramelopipi permalink
    11 Junho, 2014 22:56

    BRAVO helenafmatos!!!

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  15. deo permalink
    11 Junho, 2014 23:10

    Nunca vi esta gente da direita preocupada com os que caem e ficam sem apoios.

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  16. Florêncio Nightingale permalink
    11 Junho, 2014 23:43

    What’s the connection?

    Portantos, a mulherzinha deveria ter-se abstido de produzir disparates só porque o papá ia pôr uma trampa na lapela? Por amor de Deus!

    E que tal refletir sobre a lista de condecorados? Quem é aquela gente e por que motivo foi agraciada? E ninguém teve a distinta «humilitas» de recusar?

    Qual quê! Agora até passam a defecar bostas iluminadas.

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    • Carocha permalink
      12 Junho, 2014 09:54

      O Senhor está lá alguém o nomeou.Eu não por acaso.O pai da senhora recebeu a medalha?mérito dele,opção dele.Eu se fosse a sua filha estaria nas tintas para isso.Paizinho é soberano.!

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  17. oscar maximo permalink
    12 Junho, 2014 09:08

    Ainda bem que há gente que não se vende por uma medalha. Há que louvar a independência da senhora.

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    • Luís Marques permalink
      12 Junho, 2014 09:21

      A senhora recusou uma medalha? As coisas que se aprendem.

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  18. 12 Junho, 2014 09:19

    a dra.helena matos pode confirmar se a condecoraçao,foi proposta por cavaco silva? é que há outros proponentes.

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  19. anónimo permalink
    12 Junho, 2014 10:22

    Como diz muito bem Jeremias
    “Essa canalha odeia a democracia e não sabe viver em liberdade. Essa canalha tem que passar a ser tratada como merece, ou seja sem o mínimo de respeito.”

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  20. Antonio Maria permalink
    12 Junho, 2014 10:28

    Descendo ao nível do reles a que esta gente está habituada, sempre posso questionar que o desabafo da criatura pode ter que ver com uma de duas situações. Ou não sabia que o seu ilustre pai iria receber uma encomenda, ou não é o pai dela.

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  21. 12 Junho, 2014 10:33

    A senhora não teve medalha. Quem teve foi o pai que por sinal parecia radiante no momento em que a recebeu. Ninguém se vendeu ou comprou. Uma parte do país entende que as medalhas só são uma distinção quando o PR partilha dos seus ideais mas esse é um problema dessa parte do país. Felizmente que o pai da senhora não partilha desse sectarismo.

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  22. Airo permalink
    12 Junho, 2014 10:34

    Não morro de simpatias por Sócrates mas lembro-me do teor dos comentários neste e noutros blogues. Ataques “ad hominem”, referências explicitas à vida íntima do então 1º Ministro, insultos descabelados de todo o tipo, eram o prato do dia. Agora as vestais do cavaquismo, sob o manto opaco da hipocrisia, vem carpir porque alguém não respeitou o fanico de sua iminência parda. A memória destes blasfemos é seletiva e sempre tendenciosa.

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  23. Miucha permalink
    12 Junho, 2014 11:46

    fiquei em pulgas, fui ver a lista, mas em vão, não frequento a corte e nem os bairros e avenidas

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  24. basto_eu permalink
    12 Junho, 2014 15:34

    Também eu estou em pulgas…afinal quem é o pai da criança?

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  25. EMS permalink
    12 Junho, 2014 16:08

    Mas a senhora é pai de si propria? O pai ainda é responsavel pelo que a senhora faz? A senhora têm a obrigação de comungar das opiniões do seu pai? Afinal quem é a senhora?
    Só duvidas que me inquietam.

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