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Há um editor no JN?

22 Junho, 2014

JN 2

Diga-se de passagem, toda esta situação cheira mal. Primeiro, não se negoceia seja o que for com demissionários; segundo, não se usa pedido de demissão como forma de greve; terceiro, e por muito legítimas que possam ser as queixas dos directores de serviço, não compete à administração agir como entidade sindical de detentores de cargos de nomeação; quarto, e por muito verdadeiro que seja “quem não chora, não mama”, a administração tem é que aceitar as demissões e, caso continue a discordar da decisão da tutela, demitir-se ela própria.

19 comentários leave one →
  1. daniel marques permalink
    22 Junho, 2014 10:18

    Estaria tudo muito bem no racicionio do Vitor nao fora a tutela, aparentemente ter aceite negociar assim que a posiçao näo só é legitima como pelos vistos bem sucedida. Nao devemos esquecer que foi este governo que pôs em moda a demissao “nao irreversivel”.

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    • 22 Junho, 2014 10:26

      Não nego isso. Aliás, quem sai pior desta situação, isto supondo que os factos são os que aparentam ser, é exactamente a tutela.

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      • manuel permalink
        22 Junho, 2014 10:57

        Mas um tal Marco António ficou satisfeito com a posição da tutela. Será que os tais interesses partidários estão acima dos interesses gerais? Será que o “pote” justifica tudo ?

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      • 22 Junho, 2014 10:59

        Este é o comentário que solicita comparações do tamanho do pénis de cada um?

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  2. 22 Junho, 2014 11:35

    Não devemos ser injustos:
    – o JN vende jornais como nunca e o grupo empresarial a que pertence é um sucesso
    – o S.João tem vindo a descer dramáticamente nos rankings internacionais
    – o seu presidente do conselho de administração não tem feito descobertas de ineficiência na própria instituição a que preside
    – os principais indicadores de saúde (esperança média de vida, mortalidade infantil) degradam-se a olhos vistos

    Perante este estado de coisas há que chamar chefias a directores e sub-directores de serviço e descobrir que o S.João tem quase um cento deles e perceber que tudo está mal, tudo tem corrido mal e nada vai ficar melhor com esta tutela, embora desta vez não se apontem falecimentos como resultado…

    Em quanto se reduziu a despesa (vá lá podem chamar investimento) neste ministério? Qual a evolução de indicadores que mencionei ou outros (qualquer um) nos últimos 3 anos?
    Que merda andaram todos (digo todos, mesmo o correia) a fazer enquanto lá estiveram?
    Algo de muito grave tem de estar a acontecer para esta gentinha toda se remexer de incómodo no seu sofá (ou trono).
    Blá. blá, blá a tutela (diga-se Paulo Macedo) cedeu, blá, blá, blá estiveram mal. No fim desta cegada veremos se o Ministério derrapa orçamentalmente!

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  3. maria permalink
    22 Junho, 2014 11:47

    Deixo à inteligência de cada um. Dizia um médico sindicalista há 2 dias. TEMOS O MELHOR SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE DO MUNDO. Por acaso não ocorre nestas cabecinhas que alguém está a pagar esta benesse.Não são os portugueses, é a dívida que aumenta. Então países ricos; a Noruega, Dinamarca, Canadá, etc, etc, são incompetentes? Os de cá vivem à custa do trabalho dos outros? Somos uns vivaços, espertos.

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  4. Tiro ao Alvo permalink
    22 Junho, 2014 12:11

    Eu também sou dos que pensam que “isto” vai acabar mal. E que alguns dos mentores desta esquisita atitude se vão arrepender.
    Também não tenho dúvidas de que a administração do hospital, pelo que se ouve ao seu presidente, está a proceder de forma incorrecta, parecendo-me que o governo embarcou na onda.
    A ver vamos.

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  5. Churchill permalink
    22 Junho, 2014 13:10

    Pois cada um tem o achómetro que quiser.
    Também não gosto de ver chegar as negociações às ameaças de demissão.
    Mas o estranho é a cultura de não negociação, seja do lado dos sindicatos, do governo ou mesmo das chefias intermédias.
    Parece que agora o que importa é ser sempre inflexível.
    Este comentário do Cunha é um bom exemplo. Por ele já não se conversava e demitia-se toda a gente.
    Um jornalista a ouvir o diretor do hospital, ainda ontem, tinha como único objetivo sacar do outro uma afirmação a dizer quem é que tinha recuado, qual dos dois tinha cedido, quem é que ganhava a contenda. Negociar e encontrar uma posição de compromisso é uma coisa esquisita para a nossa comunicação social.

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    • 22 Junho, 2014 13:32

      Eu li nas notícias que se tinham demitido. Se se demitiram, estaria a negociar com “civis”. Se disseram que se demitiam para terem audiência de negociação, são piores que o Nogueira.

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      • Churchill permalink
        22 Junho, 2014 16:23

        Ou então disseram que as alterações propostas não permitiam que desempenhassem as suas competências e que sem alterações se demitiriam.
        Se o Cunha tiver de dirigir um bloco operatório, e lhe disserem que vai deixar de ter desinfecção da sala, o risco das operações correrem mal aumenta muito, e a responsabilidade é do diretor. Se fosse comigo dizia que ou são cumpridos os critérios mínimos de segurança ou então não operava. Eles ainda fizeram mais , disseram isso e ainda que se demitiam (o que implica desde logo algum sacrifício pessoal!).

        É mais ou menos o mesmo que sucede com o Passos Coelho, quando diz que sem reduzir os salários dos funcionários publicos a um ritmo de 10% ao ano nao consegue equilibrar o orçamento. A diferença é que ele diz isso e em simultâneo avisa que não se demite.
        E o Cunha quase todos os dias diz que o TC é que está a impedir o outro.

        A comparação com o Nogueira é disparatada, pois esse nunca negocieia nada, diz sempre à partida que jamais aceitara qualquer negociação e que o objetivo é a luta pela luta.

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      • 22 Junho, 2014 16:25

        Deixou de haver desinfecção no bloco?

        A demissão era irrevogável?

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      • 22 Junho, 2014 17:03

        Que grande tanga a sua! Perante o primeiro lugar no ranking nacional em diversos serviços ( e alguns em destaque internacional) e perante o facto de ser um hospital que cumpre o orçamento, estes srs resolveram elaborar um caderno reivindicativo, que vem de há meses, e perante a falta de aceitação da tutela resolveram partir para a acção concertada.
        Não estão nem nunca estiveram em causa os parâmetros de qualidade (a alegação é de que poderão ser postos em causa, futuro) e quem acolheu e com eles concertou esta acção reivindicativa foi a mesma administração que de há anos a esta parte afirma existir desperdício (e demonstrou-a dentro da própria instituição). Sempre vi esta administração como exemplo daquilo que se precisa numa administração hospitalar mas não considero acertado este tipo de iniciativa. Agora desengane-se: o que estas pessoas representam na FP é oposto daquilo que você representa, a avaliar pelos seu recorrentes comentários (eles não partilham do seu nacional-coitadismo e demonstram-no com resultados contra aquilo que pessoas como você alegam e, por essa alegação sistemática, querem – mais meios, mais ordenado, mais tudo e mais alguma coisa que desculpem a incompetência e inoperância que se escondem nessa argumentação), leia-se o Império do Meio de helenafmatos) e não pondo em causa que destes precisamos muitos, acho que a forma de pressão que usaram é desproporcionada e cobarde mas, e ao contrário do vc, não vejo como seria exequível aceitar a demissão de todos (que não é usada com a pretensão demissionária) e estou certo que sairíamos todos a perder.

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  6. manuel permalink
    22 Junho, 2014 14:02

    O que se passa é o seguinte: O ministério da saúde tem cortado alguma coisa ,no entanto , ,o aperto chegou ao fim no entender dos profissionais de saúde e bem. À semelhança do que se passa com outros cortes, estamos bloqueados, e porquê? Porque a reforma do estado não se fez nem se fará ,logo o SNS caminhará para a decrepitude e as direcções acabarão por se demitir mas o governo continuará a passear-se nos seus topos de gama e em breve os doentes levarão para o hospital a roupa de cama e os familiares levarão a comida ,aliás como acontece em muitos países de África. O programa de empobrecimento segue a todo o vapor.

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  7. Tiradentes permalink
    22 Junho, 2014 16:35

    Verdade. Metade das enfermeiras do hospital já não pode fazer operação às mamas à conta da ADSE. A outra metade não pode comprar os óculos de sol da moda. Terrivelmente esta tutela quer acabar com cerca de 600 faltosos num quadro de pouco mais de 5.000 funcionários. Não há dinheiro que chegue para tal serviço nacional de saúde. Eu também me demitiria.

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    • manuel permalink
      22 Junho, 2014 16:58

      Isso também é verdade e ainda falta a corrupção mas, isso não invalida que, a nível médico não se pode descer abaixo de um certo padrão ,normas internacionais ,etc.

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      • Tiradentes permalink
        23 Junho, 2014 17:33

        Claro que não invalida mas estamos a pagá-las. O Passolas apenas não transfere os mínimos necessários porque já ninguém sabe o que são minimos, muito menos os politicos e especialmente estes governantes.. Os verdadeiros prejudicados são os utentes, pacientes que nunca usaram e abusaram do forrobodó que destruiu boa parte do SNS.

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  8. 22 Junho, 2014 16:46

    Não.
    Os jornais on-line estão em absoluta roda livre.
    Os erros são constantes mesmo corrigidos pelos leitores passam sem qualquer revisão até à edição seguinte.
    Particularmente nos comentários que não têm censura prévia vale tudo.
    Querem copiar o que se faz lá fora sem pessoal e sem apoio técnico e o serviço que apresentam é uma autêntica miséria.
    O semanário Expresso passou a publicar uma coisinha às 18:00 a pagar que é, pardon my french uma bosta.
    Até o Correio da Manhã dá às noticias primeiro.

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  9. Eleutério Viegas permalink
    22 Junho, 2014 21:08

    Cambada de “foncionários” muito sensíveis… Rua com eles!

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  10. Castrol permalink
    23 Junho, 2014 09:56

    Portugal é um País refém:
    – Refém da dívida pública;
    – Refém das decisões do Tribunal Constitucional;
    – Refém da Troika do BCE e do FMI;
    – Refém das PPP e Rendas do Setor Energético;
    – Refém de meia dúzia de intelectuais de “Esquerda” que vestem roupas de marca;

    E sobretudo refém de meia dúzia de Funcionários Públicos, em setores chave do Estado como a Saúde, que não hesitam em recorrer à chantagem, para manterem e aumentarem os seus privilégios.

    Um País refém, de alguns funcionários públicos e políticos sem ética e sem moral, que se julgam superiores a tudo e a todos.

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