Nova compilação de sucessos dos Delfins chama-se iPhone 6
16 Setembro, 2014
Caíram como heróis os que não o eram,
pesados de infortúnio e solidão.
— David Mourão-Ferreira
O modelo de negócio dos artistas presentes no Prós e Contras de ontem à noite ficou claro: renda obtida através da indústria estrangeira. Quanto maior a resolução da câmara fotográfica do telemóvel, tendencialmente maior será a renda obtida.
O disco português mais vendido de sempre é a compilação “O caminho da Felicidade” dos Delfins (1995), com 240.000 cópias vendidas. A Samsung vendeu, no ano passado, 706.000 smartphones em Portugal. A Apple vendeu 253.000. É perfeitamente compreensível que os Delfins tenham percebido que o iPhone 6 pode ser o definitivo best of da banda de Cascais.
11 comentários
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A TRÍADE SALOIA Casino Estoril Sol III
No caso da farsa do despedimento coletivo do Casino Estoril,passam já quatro anos sem fim à vista por atraso da justiça a maior parte das pessoas estão na miséria e vão inevitavelmente por falta de ordem económica entrar em pobreza profunda este é o maior espectáculo de drama deste Casino Estoril.
http://revelaraverdadesemcensura.blogspot.pt/
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Ai é com retroactivos?
Então quanto é que este artista irá ganhar?
Bora lá cantar pessoal.. a uma só voz-… 😉
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Post muito bom. Ironia fina e fulminante.
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Socialismo em Portugal é também achar que o pobre coitado na China que monta o iPhone merece receber menos pelo seu trabalho que o artista portugues cujas músicas podem, talvez, ser copiadas para o iPhone.
Ou então é acreditar que se o dito chinês recebesse os €15 por smartphone da taxa se vendiam o mesmo número de aparelhos.
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O modelo de negócio da indústria estrangeira também é claro: renda obtida através dos «artistas» daqui, dali, dacolá e dacoli.
É tudo uma questão de espaldar.
Ainda assim, vou deixar de comprar disquetes…
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Não vi o debate mas passei por lá, e antes de mudar de canal, ainda ouvi um artista queixar-se dos roubos, que na opinião dele, o seu trabalho é vitima; também ouvi um senhor muito exaltado que parecia representar os vendedores dos aparelhos em causa, responder-lhe que o trabalho do artista é suportado por conteúdos que ele iria buscar à internet…de borla, e portanto não tem nada de se queixar.
Não estou muito interessado nesta polémica, mas parece-me que é um caso em que ninguém tem razão, porque todos beneficiam e ninguém quer pagar. Portanto, já sabemos para quem é que vai sobrar a factura…
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«… já sabemos para quem é que vai sobrar a factura…»
Tudo dito.
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Não vi nem ouvi tal programa, mas por o que se sabe a propósito da taxa, o corporativismo sediado na SPA vai ser “acarinhado” por este governo via Assembleia da República.
Portanto(s), muitos indignados, daqui a uns meses já com acrescidos euros/ano, vão ficar mais serenados e gratos a um governo sem estratégia cultural e que tem mandado às malvas criadores de Cultura e bastante património.
Mais uma vez a cenoura à frente do nariz contentará…
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Uma regra que aprendi no programa de ontem: quem não esteja disposto a pagar uma renda a auto-designados artistas é um bruto inculto e, provavelmente, neo-liberal (o que na verdade vai dar ao mesmo).
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Estava de férias, não vi.
Claro que se estivesse por aqui também não iria ver.
Não vou nos grandes tempos mais próximos comprar nada que leve “A Taxa”.
Aliás não compro nada português, nem sequer tiro da internet.
Acabo de tirar e ver “God’s Pocket”.
Recomendo.
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