Entrevista a Joana Amaral Dias
por Joana Amaral Dias
Joana, em que fase da tua vida estás agora?
Essa é uma questão curiosa e que não estava à espera que me fizessem. Enfim, assim sem pensar muito na questão, diria que estou na fase da vida que Shakespeare caracterizou como de som e fúria, desprovida de especial significado profundo e que Faulkner imortalizou na afirmação de que a história não é só o que fomos mas também aquilo que agora somos.
Lembras-te do teu primeiro namorado?
Sim, era um rapaz muito bem parecido. Porém, éramos incompatíveis, eu sendo de esquerda e ele sendo muito inteligente.
De que te arrependes, na tua militância na esquerda?
Basicamente não me arrependo de nada excepto de me ter inscrito no Bloco, um partido cheio de pessoas bem intencionadas mas que não sabem que são de direita, muito conservadoras e pouco vanguardistas na sua concepção do mundo artístico e multiculturalmente globalizado.
O que não dispensas na praia?
A toalha e o biquini. As pessoas são muito preconceituosas em Portugal, não há sequer igualdade no direito à exposição solar do peito sem um grupo de embasbacados a oprimirem a liberdade da mulher. Um bom livro, como qualquer um do Chomsky ou do Umberto Eco. Uma boa companhia. Protector solar.
Já leste o último livro dele?
Já. É um importante texto no qual procura definir os limites da pesquisa semiótica bem como fornecer uma nova compreensão da disciplina segundo pressupostos buscados em filósofos como Kant e Charles Sanders Peirce. Curiosamente, é um dos poucos autores que conciliam o trabalho teórico-crítico com produções artísticas, exercendo influência considerável nos dois âmbitos.
Achas que o teu pai foi uma grande influência na tua vida?
Foi e ainda é.
De que falam, a nível profissional?
De nada, é raro termos oportunidade para uma conversa séria, com o meu trabalho tão absorvente na luta pela união das esquerdas.
Não achas que é um bocado utópico querer unir as esquerdas?
Acho que, com esta austeridade, temos que ver o lado positivo, seguindo o exemplo de Anne Frank. Claro que a Anne Frank não assistiu à pobreza originada pela austeridade enquanto estava escondida na casa em Amsterdão, o que lhe confere uma certa frieza na análise. No meu caso, ao fim de um certo tempo comecei a ficar mais alterada com a desgraça testemunhada no holocausto da austeridade da Troika e do Passos Coelho. Sabias que a casa da Anne Frank fica mesmo em frente a um canal cujo nome, em Português, é o Canal do Príncipe? Claro, o Príncipe é também um livro de Maquiavel sobre a centralização do poder político, no fundo só possível através da união da verdadeira esquerda. Isto responde à tua questão?
Responde, claro. Achas que Marinho e Pinto pode ser a solução da união das esquerdas?
Eu não quero personalizar e criar uma espécie de Sebastião messiânico, até porque o valor da esquerda está na opinião de cada um e não na frieza da matemática ou das ciências exactas. Dito isto, tenho grande esperança que, mais cedo ou mais tarde, o povo português acorde para a necessidade de unir as esquerdas. Como dizia Wilfried Laurier, “fraternidade sem absorção, união sem fusão”.
Muito obrigado pela tua disponibilidade para esta entrevista.
De nada, foi um prazer.
Nota do autor: este texto é uma obra de ficção não subsidiada.
É uma boa ideia entrevistar estas miúdas, mas para ser uma obra mais digna deviam aparecer mais descascadas fisicamente. A seguir devem colocar na fila a Mortágua e a Catarina Martins. Tragam à boca de cena mulheres com fartura, mas, por favor, não ponham a Avoila na lista.
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Se Vc. quiser só pimpolhas apetitosas na política tuga, tem também outras noutros partidos. Peça-lhes para se “descascarem” e sente-se à espera.
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E felizmente a Odete Santos já passou à clandestinidade 🙂
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Muito bonita , mas muito provinciana para o meu gosto . No meu tempo a isto dizia-se armar aos cucos. .É tontinha .
A Mortágua certa mais.
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A Mortágua faz de sonsa
Que lhe coube o papel
Para mim é bem insonsa
Toda cheiinha de fel
Tem a sua utilidade
Ao malhar no DDT
Mas que triste mocidade
Falta-lhe bem sei o quê
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O que é que falta à Mariana ?
Posso ajudar ?
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Ah ah ah ah ah.
Nota do autor: este texto é uma obra de ficção não subsidiada.
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VCunha muito “mauzinho” para a Joana…
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“As pessoas são muito preconceituosas em Portugal, não há sequer igualdade no direito à exposição solar do peito sem um grupo de embasbacados a oprimirem a liberdade da mulher. ” lol
E a liberdade de espreitar? Não existe para os homens? 🙂
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Avantajadas para o meu gosto.
Mas anti pode mandar imprimir e colocar em cartazes como, “ambas as duas”, apoiantes da coligação. Talvez recupere alguns votos perdidos ultimamente por causa de tiros nos pés dados pelo PPCoelho e pela MLAlbuquerque. Nota de rodapé no cartaz: “nada têm a ver com as da ministra”.
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As da ministra não são assim? Se não são, já não pode continuar no cargo, após Outubro. 😉
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Bem, esperemos por mais auto-entrevistas de moças e mulheres políticas… A próxima será por exemplo Teresa Leal Coelho ? Catarina Mendes ? “A” (não me lembro do nome) dos Verdes ? Rita Rato ? “A” (também não me lembro do nome) do C”DS” casada com o MSTavares ?
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A Ferreira Leite, caro MJRB. o)
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caro anti,
Não ! Não estrague o “meu” ramalhete das 16:39, às quais posso acrescentar outras, bem melhores.
Uma do C”DS” e outra do P”SD” (raios não me lembro dos nomes), ó c’um carago, quase levavam o meu voto de caras !
E por que não auto-entrevistas no Blas a políticos machos do “leque partidário” ?
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Não se esqueça da Zita Seabra.
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É conveniente que não tenha muitos votos, mas faz falta no parlamento pois tem inteligência e beleza e compensa alguns canhões que andam por lá.
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Não vai ter votos nem pousará/embelezará na ARepública — “a não ser” que o ACosta a convide para um lugar elegível e a encaixe numa lista, na de Bragança ou de Faro, tanto faz.
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Porra…Então querem que um gajo (ou gaja) pague logo 20 euros só porque se mete dentro dum táxi no aeroporto da Portela ?
Ninguém vai proibir essa chulice dos taxistas ?
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Ela disse tudo numa só frase: “eu sendo de esquerda e ele sendo muito inteligente”.
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O texto é de ficção(ver nota de rodapé no texto). A Joana é mesmo inteligente, nunca diria uma coisa dessas.
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jmpg, 15:30
e
lufra
notem no reparo que manuel vos faz: é ficção, carago !
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MJRB PERMALINK
26 Maio, 2015 16:25
O que é que falta à Mariana ?
Posso ajudar ?
Com certeza! Mas faça-o em Poesia, pf.
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Pronto(s), não há Poesia, já não há ajuda !
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“:OP
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Vai mais uma versalhada,
Com o perdão de Vocência,
Composta à martelada,
Mas sem qualquer indecência.
Paga favor com favor,
Mesmo no caso da Mortágua.
Assim meu caro Senhor,
Faço-o sem nenhuma mágoa.
Tenho que me despedir:
Está a hora a chegar
Da tal sandes deglutir,
Faz de conta de jantar
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Ó licas,
eu não tenho favores a pagar, muito menos à Mariana nem ao Senhor-qualquer-que-ele-seja !
Coma mais umas duas sandes, que uma é pouco como jantar.
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Licas,
Faz de conta do jantar
P´raqueles que vão comendo
Outros mesmo a trabalhar
Dos caixotes vão vivendo
O de Gaia, come e bem
Já foi Vice agora não
Diz-se que sem ter vintém
Andava num bom carrão…
São más línguas , são boatos
O moço é serio afinal
Apenas teve uns patacos
Ajudando o maralhal
E digo mais:
É danada esta quadrilha
Tudo pilha , tudo saca
Mais parece uma matilha
Tudo lambe, tudo papa
Não atines não, a deglutir sandes de couratos…
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Caro anti-comuna, 17:54,
Se não são, parecem.
Com a minha devida vénia e respeito por quem ostenta aquilo.
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Parecem? Então a senhora merece continuar no cargo por uns bons anitos. Até que elas comecem a descair. 😉
Eu se mandasse obrigava que o governo tivesse 100% de quota de mulheres. Tudo mulheres e tudo com as medidas certinhas e direitinhas. Poderiam ser dos vários partidos, com ou sem representação parlamentar, mas que fossem bom material.
No dia em que tal ocorresse, Portugal aí sim, seria muito bem governado. 🙂
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anti, 18:16,
Parecem, sim senhor !
Se têm (mais) leite e alguma ma$$aroca para dar, desconheço.
Um harém, o que o caro anti quer é um harém ! 24 horas num harém ! Desbunda total e ménages à trois regados com verdinho fresco e carapaus secos da Nazaré.
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É isso tudo o que dizes no final da entrevista e dizes muito bem
80% de ficção e 20% de mentiras.
Claro ficção tua, mentiras da menina Joaninha,
A dona, oriunda da classe operária oprimida e que à época andava de tanga
Compreende-se a direcção do seu discurso na defesa dos oprimidos e a sua integração na equipa dos socretinos
Aqui há uns meses atrás abandonou o movimento “Juntos podemos” para criar o grupo “Agir”
Tem futuro a Joanunha
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A Joana é esperta.
Exemplo: quando o Rui Tavares apresentou as suas ideias para um partido, no Teatro S.Luis, a Joana surgiu de surpresa na plateia. Colocou algumas questões. Mais de metade do maralhal –parvos, afinal sem-mundo…– olhou para trás, não por causa das questões, mas unicamente porque a presença da vedeta tinha sido anunciada. RTavares respondeu-lhe. JADias pouco tempo depois, zarpou, até hoje, segundo consta. Para posteriormente “Agir” doutro modo e noutros lugares. O P”S” espera-a. A ela e a mais, ansiosos por ACosta os encaixar.
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Caro MJRB, um harém implica mais que ménage-à-trois. Muito mais que isso. O que eu queria era elas a governarem o nosso Jardim à Beira-Mar Plantado numa total desbunda. E aí as leis já seriam mais acertadas e apimentadas. 😉
Tudo ao monte e fé em deus, é aquilo que o país precisa. lol
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Já percebi: o que o anti quer é um harém tuga governado por virgens e semi-virgens (maiores de idade, atenção !) sempre renováveis quando já gastas e nada fresquinhas para pensarem “com sentido de responsabilidade e a bem da nação”.
Tudo ao monte, óptimo ! Fé em Deus durante uma desbunda, parece-me desapropriado e desnecessário.
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Caro MJRB, eu sou dos crentes. No missionário. 😉
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Fez muito bem em acrescentar que era um entrevista fictícia.
Passa muito bem por autêntica.
Aliás já aconteceu ao Comendador Marques de Correia no Expresso com uma entrevista (não me recordo a quem) que muita gente julgou verdadeira e desatou a dar opinião.
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anti-comuna PERMALINK
26 Maio, 2015 19:59
É sem dúvida a minha posição: Intelectual é claro.
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isto parece a penthouse – não, não é a do costa – ele é mamas, ele é entrevistas fictícias… ele é os totós que nem na diagonal conseguem ler…
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Ele é o indignado dos discos pedidos… Enfim, a variedade é a pimenta da vida.
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Bolota PERMALINK
26 Maio, 2015 19:48
TENHO UM RIVAL POETA! ALELUIA!
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Mas já morreu. Era o Camões.
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O escriba é um porco.
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A Joaninha é mesmo loura. Podia ser uma entrevista verdadeira…
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