Bush reconhece aquecimento global pela primeira vez (again)
E isto vai de mal a pior, porque ainda ontem o Bush reconheceu que há que fazer algo contra o aquecimento global, directamente e sem subterfúgios pela primeira vez. E vai destinar um pacote de 2 milhoes de dólares à investigaçao em energias alternativas (espero que nao seja o carvao). Cientista Liberal-Conservador
7 de Março de 2001: Bush ‘serious on climate change’
The new administration, barely a month in office, is already planning curbs on domestic carbon dioxide (CO2) emissions.
3 de Junho de 2002: Humans cause global warming, US admits
The US Government has acknowledged for the first time that man-made pollution is largely to blame for global warming.
14 de Fevereiro de 2002: Bush climate plan will not silence critics
The plan takes a carrot, not a stick approach, providing $4.6 billion in tax credits over the next five years to encourage companies and individuals to limit their emissions.
Março de 2002: Bush Climate Plan: Ambitious but Achievable
24 de Julho de 2003: BUSH ADMINISTRATION LAUNCHES HISTORIC FEDERAL CLIMATE CHANGE INITIATIVES
27 de Julho de 2005: New climate plan ‘to rival Kyoto’
23 de Janeiro de 2007 no Público: Bush promete estratégia ambiciosa para combater aquecimento global
Curiosamente, esta coluna da esquerda tem que desaparecer, pois fica muito apertado o texto.
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2 milhões! Que generoso.
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Sempre a defender o estado, JM. Neste caso o americano.
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É preciso ser-se realmente muito descarado para fazer o que o autor fez…É incrível como se pretende fazer uma revisão da história de uma forma tão flagrante. O bloguista está a confundir notícias com a realidade, e a realidade não mente.
Ao menos neste aspecto não nos vai querer enganar ao ponto de defender que o Bush se preocupa com o ambiente pois não? Ninguém no seu perfeito juízo consegue afirmar que a Administração actual realizou qualquer acção significativa no sentido de proteger o ambiente. Caso contrário, porque razão não ratificaram Quioto (sendo os USA os maiores poluidores em termos absolutos e, de longe, per capita)?
Porque razão o delegado da Papua Nova-Guiné se arrogou o direito de criticar, com toda a propriedade, a atitude de “bloqueio” dos EUA nas recentes conversações em Bali, tendo recebido o aplauso da larga maioria dos participantes, e dando uma bofetada de luva branca nesse “paladino” (aos olhos de quem alinhavou este post…) que é o seu querido Bush?
E gastar 4 bilhões a 5 anos num país que gasta 400 bilhões por ano com o seu exército? Tem de se por alguma perspectiva nas coisas…
Vamos ser gente séria e não acreditar em contos de fadas sim? Quando os Americanos reduzirem os seus níveis de poluição para o normal na Europa Ocidental então podemos falar…Como dizem do outro lado do Atlântico: “He needs to walk the talk”.
Vejamos o que nos reserva o seu sucessor.
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Rxcorreia,
Diga lá quantos países ractificaram o (inutil) protocolo de Kioto e quantos é que realmente o cumpriram?
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Oh Miranda, nao desconverse. É a primeira vez que Bush assume isso no discurso do Estado da Uniao.
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Nao é um porta voz, nem é um press release. É o discurso mais importante que o presidente dos Estados Unidos tem que proferir no âmbito da política do seu país. E que eu saiba, noutros Estados da Uniao, referiu intençoes contradictórias à actual, como a exploraçao dos recursos do Alaska e o regresso ao carvao.
Há sempre uma primeira vez para tudo.
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Meaning: sempre soube disso, mas infamente alimentou (sao mais que públicas as ligaçoes de Bush e companhia ao lucro com petróleo e armas) a tese que Joao Miranda anda a tentar defender há séculos, com argumentos comparáveis aos dos criacionistas.
Mas o tempo de Bush está a acabar e a sua administraçao tenta desesperadamente fazer operaçoes de cosmética para embelezar os desastrosos anos de má gestao, guerra injustificada e mal conduzida, fragilidade da economia, política externa do piorio, etc, etc.
De entre as recentes operaçoes de cosmética política destacam-se o despontar de uma preocupaçao ecologista e o desejo de mediar uma soluçao no Médio Oriente a todo o custo, antes de se pirar.
Felizmente, já falta pouco para haver mudança, que todos esperamos que seja para melhor.
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A melhor pergunta é exactamente a de onde estão os hipócritas que assinaram o protocolo de Kioto e que não o cumprem. Não é dificil encontrarem. Essa gentinha devia ter vergonha na cara.
Assinar por assinar e atirar as culpas para os outros que disseram que as metas nele eram irrealistas é atitude miserável.
Agora a comissão europeia atirou as metas com alguma cosmetica para 2020.
E falam e escrevem como se nada fosse.
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Comparem as emissões per capita dos EUA e da Europa. É óbvio que um acordo em que não entra um país responsável por 22% das emissões globais de CO2 (a Europa representa 11%) não pode atingir o objectivo a que se propõe inicialmente.
A Europa fez muito bem em afirmar a sua posição, numa altura em que o problema nem de longe nem de perto tinha a visibilidade que actualmente tem.
É muito fácil dizer que as metas são irrealistas. Grande irrealista que era o JFK, mas que eles chegaram à Lua antes do fim da década, lá isso chegaram.
Mas para isso é preciso ter visão e este anão mental e seu séquito não o demonstraram nunca ter.
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Comparem o PIB per capita com o europeu e vão ter algumas surpresas. Ligado ao desenvolvimento da segunda metade do seculo anterior em que muitas destas questões só foram postas no seu final e que para já nenhuma tecnologia de forma sustentavel e economica pode reverter se fizerem a conta a aquilo que se produz com aquilo que se polui per capita terão umas horripilantes surpresas.
A começar aqui pelo cantinho supostamente plantado á beira mar.
Ou seja…. se os europeus produzissem o mesmo que eles poluiriam duas ou tres vezes mais que eles.
E isto para não falar de outros que nem sabem (ou não querem saber) da existencia desses protocolos agora adiados para 2020.
Afinal anoes mentais há muitos…. senão, estariam a cumprir a suas proprias metas e não andarem quase 50% acima delas .
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