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Quem Mexeu No meu Queijo?

22 Fevereiro, 2008
by

Para a grande maioria dos portugueses, os couverts não são nem nunca foram um problema. Come, paga, não come não paga. Até os meus filhos sabem isto, desde os 3 anos. O problema está nas minorias, q quem é necessário dar atenção. Por exemplo, temos que ser solidários com a malta do 5 dias, que é diariamente vigarizada nos restaurantes.

Tem que haver uma lei que impeça os donos de restaurantes de enganar pessoas como o Filipe. O Filipe, todos os dias é obrigado a pagar os couverts que consome,  involuntariamente. É injusto.

Só há duas maneiras de resolver isto. Ambas envolvem o estado que, como todos sabemos, é o único instrumento disponível para proteger os cidadãos da malvadez gananciosa dos adoradores do lucro aproveitadores das fraquezas alimentares dos portugueses e das falhas de mercado. Ou, 1. O estado protege toda a gente do perigo dos couverts, aplicando a lei, ou, 2. O estado subsidia o Filipe para um curso de formação em Restaurant Behaviour onde lhe seriam ensinadas técnicas modernas inibidoras do consumo de couverts.

Uma terceira hipótese parece-me menos eficaz. O Filipe poderia Obamizar-se em frente à mesa do repasto, gritar “YES, WE CAN!” e não comer o couvert. É uma hipótese remota. Reconheça-se que o esforço seria sobrehumano.

65 comentários leave one →
  1. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 15:40

    Estes dois posts sobre a problemática do couvert estão divertidíssimos.
    É pena que o assunto não valha uma linha!

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  2. Desconhecida's avatar
    fat christ permalink
    22 Fevereiro, 2008 15:42

    O que seria da minha barriga sem os couverts!

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  3. Desconhecida's avatar
    fat christ permalink
    22 Fevereiro, 2008 15:43

    Olha um novo verbo!! “Obamizar” por aí.

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  4. Piscoiso's avatar
    22 Fevereiro, 2008 15:50

    O problema resolvia-se, limitando os couverts a tremoços e amendoins.

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  5. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 15:57

    Jcd, podemos fazer aqui um exercício teórico? Just for fun. Imagine que era dono de um restaurante. Eu ia lá, sentava-me, via as entradas em cima da mesa e papava-as. E no fim, dizia que as comi porque parti do princípio que eram oferta da casa. Não pago, pronto. Afinal, não tinha pedido nada daquilo. O que fazia?

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  6. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 15:57

    Vamos lá a ver se o direito privado resolve isto…

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  7. Bin Laden's avatar
    22 Fevereiro, 2008 16:00

    Caramelo, podemos fazer aqui um exercício teórico? Just for fun. Imagine que era dono de um restaurante. Eu ia lá, sentava-me, via a sua mulher ao balcão e papava-a. E no fim, dizia que s comi porque parti do princípio que era oferta da casa. Não pago, pronto. Afinal, não tinha pedido nada daquilo. O que fazia?

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  8. jcd's avatar
    22 Fevereiro, 2008 16:03

    Não precisa ser num restaurante. Pode fazer o mesmo em qualquer loja. Tira um produto da prateleira e diz que pensava que era oferta. Ou no quiosque dos jornais. Tira um jornal, está ali à mão. Habitualmente, chama-se a segurança para resolver o problema.

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  9. Luis Rainha's avatar
    Luis Rainha permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:09

    E quando comes um pão num restaurante e te cobram um “conjunto” que inclui pão, azeitonas, queijo e manteiga? Mandas vir o livro de reclamações ou sais de lá irritado e com a digestão meio estragada? Pois é.

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  10. jcd's avatar
    22 Fevereiro, 2008 16:11

    Luis

    Quando me cobram a mais, protesto. Quando sou mal servido, nunca mais volto.O que não faço, certamente, é pedir ajuda ao estado para me resolver o problema da azeitona.

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  11. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:14

    “Vamos lá a ver se o direito privado resolve isto…”

    Caramelo,

    o direito privado resolveria isto com recurso ao tal critério do homem médio. Ou seja, se para o homem médio, naquelas circunstâncias fosse perceptível que teria que pagar, paga. Se não fosse, não paga.
    No caso, parece que há uma lei (nunca tinha ouvido falar, mas há sempre uma lei para tudo) que diz que não tem que pagar. Portanto é mais simples.

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  12. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:15

    Bin laden,

    Que exercício teórico tão borgesso!

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  13. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:17

    Bin, você não tinha qualquer hipótese de fazer isso. Não seria eu a resolver esse assunto, aliás, mas sim a minha mulher. Problema resolvido.

    Jcd, a analogia é a seguinte: eu vou a quiosque dos jornais, peço o DN, e o dono dá-me o DN e o Público. Pago o Público e levo também o DN, enquanto agradeço a gentileza. Vá lá, esforce-se mais um bocadinho.

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  14. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:23

    Caramelo,

    A sua analogia não está certa. Então pede o DN e paga o público? Isso equivale a pedir o prato principal, servirem-lhe as entradas e o amigo pagar só as entradas.
    ai,ai, ai! assim é que enriquece…

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  15. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:23

    Lolozinha, eu estou ciente dessa jurisprudência do “homem médio”, sim senhor. Mas isso não resolve tudo. Imagina que eu sou estrangeiro. Estrago logo a média, não é? É que a média internacional, vamos lá, é que só se paga o que se pede. Ou então imagina que é a primeira vez que vou a um restaurante. É-me exigível que saiba que quando me colocam na mesa algo que não pedi, o tenha que pagar? Lá na minha terra, quando me colocam uma coisa à frente sem eu pedir, é para comer e agradecer… isto é, ou não é divertido, heim?

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  16. CMF's avatar
    22 Fevereiro, 2008 16:24

    A questão principal está ainda mais a montante: alguém obriga alguém a comer num restaurante? Há gente que tem mesmo muitos problemas em tomar opções e lidar com a responsabilidade individual…nada de mal vinha ao mundo por isso, se não tentassem também infantilizar o próximo…

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  17. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:24

    Lolozinha, o que eu queria dizer era “peço o Público”. N~´ao me estragues a teoria, que está tão fixe, ó rapariga!

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  18. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:31

    Caramelo,

    Imagine que é um crente na amabilidade alheia e acha que lhe estão a oferecer o pratinho dos camarões… (se for o pão é mais complicado porque é mais crível). Segundo o critério do homem médio a sua ingenuidade seria um problema só seu, porque o direito presumiria que já tinha tido tempo para perceber que “não há almoços de graça”.
    Agora imagine que o mesmo pratinho de camarões lhe era servido no mesmo restaurante onde esteve ontem e não lhe cobraram. Neste caso, o homem médio da nossa justiça já teria motivos para achar que era de borla.
    A vida no mundo do direito é muita chata é quando não se é um homem médio! Mas isto já é assim, pelo menos, desde o direito romano. E depois ainda dizem que a globalização é um problema dos nossos dias…

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  19. Piscoiso's avatar
    22 Fevereiro, 2008 16:33

    Depende.
    Há duas hipóteses: Ou é o cliente que escolhe a mesa, ou é convidado a sentar-se nessa mesa onde está o couvert.
    Se é convidado a sentar-se ali, subentende-se que o couvert é oferta.
    Se é o cliente a escolher a mesa, pagará o que lá está. Porque senão, o cliente senta-se àquela mesa grande, tipo expositor, onde estão mariscos e presuntos, comia e desculpava-se julgando ser couvert.

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  20. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:33

    “alguém obriga alguém a comer num restaurante?”

    CMF,

    teoricamente, não. Mas isso leva-nos a outro assunto fundamental: A problemática do uso da marmita no local de trabalho.

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  21. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:34

    O Piscoiso é que apanhou o espírito da coisa!!

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  22. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:39

    Lolozinha, reparo que não respondes aos exemplos que dei. Naquelas circunstâncias, era capaz de apostar, nenhum juiz me condenaria a pagar o que quer que fosse. E o dono do restaurante seria até condenado como litigante de má fé. Vai uma apostinha? E claro que há almoços de graça. Já papei muitos. Não ligues ao que diz o outro.

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  23. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    22 Fevereiro, 2008 16:40

    Os selfservice são a solução.

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  24. Zé da Póvoa's avatar
    22 Fevereiro, 2008 16:41

    Esta discussão sobre o “couvert” é bem definidora da actual realidade portuguesa. Todo o mundo discute e dá opinião sobre tudo e mais alguma coisa. Há muitos “tudólogos”, quer dizer especialistas em todas as matérias, mas as discussões que se justificam nunca são feitas a sério.
    No caso das “couverts” qual é o verdadeiro problema? Quem quer, come e paga. Quem não quer, manda para trás. Tão simples quanto isto, mas parece-me que ainda vamos ver debate na AR com audição do ministro na comissão de “comes e bebes”, com debates acesos e transmitidos em directo pelos canais de TV.

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  25. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:41

    Piscoiso, normalmente, só depois de nos sentarmos à mesa é que vem o couvert. Fresquinho. Isso de estar o couvert à espera que venha um gajo, ali às moscas, é um bocado nojento.

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  26. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:43

    ««teoricamente, não. Mas isso leva-nos a outro assunto fundamental: A problemática do uso da marmita no local de trabalho.»»

    O que vocês querem é o MacDonalds. Não há couvert no MacDonalds nem na Pizza Hut nem naquelas lojas das praças da alimentação.

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  27. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    22 Fevereiro, 2008 16:44

    Os HappyMeal parecem umas marmitas de cartão.

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  28. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:48

    Caramelo,

    O teu caso prático é fácil de resolver porque parece que há uma lei que diz que as pessoas não têm que pagar nada que não peçam nos restaurantes.
    Mas é mais giro tentar resolver sem a lei.

    João Miranda,

    Não sei se não há couvert na Pizza Hut. Não dão aqueles pauzinhos de pão italianos? Será que cobram isso?

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  29. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    22 Fevereiro, 2008 16:50

    «pauzinhos de pão italiano»?

    Grissinos, se faz favor!

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  30. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:51

    Ou isso, Gabriel!

    Eu, de pão italiano só percebo de pomodoro.

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  31. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    22 Fevereiro, 2008 16:53

    Aquilo é pão? Eu sempre pensei que fosse um tipo de bolacha.

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  32. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    22 Fevereiro, 2008 16:58

    nem bolacha, nem pão. É grissino mesmo.

    pomodoro, não é pão, é tomate…..

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  33. Lololinhazinha's avatar
    Lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 17:02

    Tem razão, eu estava a pensar no “Panetone”, aquele bolo que se come no Natal.

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  34. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 17:04

    Ó Lolozinha, eu não quero resolver nada sem a lei. Mas não é essa lei em que estás a pensar. A lei em que eu estou a pensar nos meus casos práticos chama-se actualmente “Código Civil”, na sua vertente de direito dos contratos, e é uma adaptação de leis antigas comó caraças. Esta coisa muito nova das actuais leis de protecção do consumidor, são apenas um prolongamento do direito civil. São apenas uma forma de desentupir os tribunais de litigâncias longas e desnecessárias. Se o Estado estivesse quietinho e não regulasse nada, a coisa resolvia-se em Tribunal de qualquer forma. A questão é saber-se como. É disso que eu estou a falar nos meus casos.
    O João Miranda pensa que se os restaurantes acabarem com o hábito se colocar couverts nas mesas sem os clientes as pedirem, passam a servir só pizas e hamburgueres. Lá se vai assim o último reduto mundial da alta gastronomia: Portugal 😉

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  35. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 17:06

    O pomodoro não é tomate? Mas os italianos têm o melhor pão do Mundo. Depois do português, que é imbatível…

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  36. jcd's avatar
    22 Fevereiro, 2008 17:07

    “eu vou a quiosque dos jornais, peço o DN, e o dono dá-me o DN e o Público.”

    Generoso. Eu devolvia logo o DN e ficava só com o oferecido.

    E nos quiosques onde o cliente tira o jornal e paga à saída, podemos considerar os jornais como oferta.

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  37. jcd's avatar
    22 Fevereiro, 2008 17:08

    “Se o Estado estivesse quietinho e não regulasse nada, a coisa resolvia-se em Tribunal de qualquer forma. A questão é saber-se como.”

    Sim, é verdade. temos que reconhecer que o caramelo marcou um ponto. Todos sabemos que os tribunais estão cheios de problemas de consumidores que pensavam que o couvert era oferecido.

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  38. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 17:13

    Ai, ai, jcd, mas eu disse que tirava alguma coisa a alguém?…

    Jcd, os tribunais estão cheios das coisas mais ridículas. Esse do couvert seria até um caso bem chato, comparado com outros…

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  39. jcd's avatar
    22 Fevereiro, 2008 17:15

    Lololiazinha:

    Pauzinhos de pão italiano, pomodoro, panetone… o melhor é não tocar no couvert.

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  40. jcd's avatar
    22 Fevereiro, 2008 17:21

    “Ai, ai, jcd, mas eu disse que tirava alguma coisa a alguém?…”

    Foi um “suponhamos”.

    Suponha que comia o couvert e não o pagava. Suponha que tirava o jornal duma prateleira e não o pagava.

    Qual é a diferença?

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  41. Cientista Liberal-Conservador's avatar
    Cientista Liberal-Conservador permalink
    22 Fevereiro, 2008 17:23

    Isto está bonito, está…

    Oh Miranda, até lhe dou razao no que está a defender. Mas essa de que a alternativa a restaurantes sem couverts nao pedidos é Pizza Hut e McDonalds é mais um sintoma da irresistível tendência que a malta liberal daqui tem para polarizar (e reduzir) todas as questoes. Se nao estás de acordo com o que eu digo, é porque és comuna. Se nao tem couvert, é porque é fast food. O mundo nao é coisa a duas cores, caramba… nem nestas mesquinhices sabe reprimir essa veia redutora…

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  42. caramelo's avatar
    caramelo permalink
    22 Fevereiro, 2008 17:30

    É assim: num caso, tenho de dizer “muito obrigado”. No outro caso, não.

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  43. jcd's avatar
    22 Fevereiro, 2008 17:42

    “É assim: num caso, tenho de dizer “muito obrigado”. No outro caso, não.”

    Acho isso inaceitável. O caramelo tem capacidade de distinguir o que é oferta e o que não é, mas outros portugueses menos aptos podem confundir. temos que protegê-los. Imagine que alguém pensa que o jornal é uma oferta… O melhor seria fazer uma lei para proibir os press centers – não vá alguém enganar-se, e pensar que é oferta da casa, não é?

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  44. Fernando Vasconcelos's avatar
    22 Fevereiro, 2008 17:59

    Aqui concordamos inteiramente. Come paga. Não come, não paga. Não me parece necessário mais avisos ou leis. Não acho que isto seja liberal ou não liberal a menos que o liberalismo se queira apoderar do simples bom senso, o que aliás também não seria boa prática liberal. Ou será que o bom senso é um bem escasso ?

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  45. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    22 Fevereiro, 2008 18:01

    o liberalismo É simples bom senso……

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  46. jcd's avatar
    22 Fevereiro, 2008 18:02

    “Não acho que isto seja liberal ou não liberal a menos que o liberalismo se queira apoderar do simples bom senso, o que aliás também não seria boa prática liberal.”

    Será apenas a constatação que os liberais costumam ter bom senso.

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  47. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    22 Fevereiro, 2008 18:08

    Nesta questão só vejo um prob1ema que é o vai vem dos a1imentos.Quando estou sozinho digo :pode 1evar.Se estou acompanhado fico nas covas.

    Já estive 11 dias no hospita1 por causa da febre de ma1ta “servida” num queijinho fresco!

    Dos tais que vão e vêm!

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  48. lololinhazinha's avatar
    lololinhazinha permalink
    22 Fevereiro, 2008 18:22

    Algo me diz que é melhor poupar as pessoas da exibição dos meus conhecimentos de gastronomia italiana.

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  49. essagora's avatar
    essagora permalink
    22 Fevereiro, 2008 18:25

    “Lololinhazinha Diz:
    22 Fevereiro, 2008 às 5:02 pm
    Tem razão, eu estava a pensar no “Panetone”, aquele bolo que se come no Natal.”

    Ó Lololinhazinha,
    se nesta resposta tivesse dito “Tem razão, eu estava a pensar no “Provolone”, teria sido hilariante!!

    Juro que fiquei desapontado quando lá vi o Panetone e não o Provolone…

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  50. Desconhecida's avatar
    22 Fevereiro, 2008 18:43

    E se em vez de um cestinho com pão, viver lá uma velinha para dar um ar romântico, ou um centro de mesa qualquer?
    Também é oferta e pode-se meter ao bolso, ou tem que se pagar?

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  51. Desconhecida's avatar
    22 Fevereiro, 2008 18:44

    viver=estiver, no comentário anterior…

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  52. Piscoiso's avatar
    22 Fevereiro, 2008 19:45

    Para comer fora, em termos práticos, os restaurantes que mais gosto, e que são raros, são do tipo praticado nalguns hoteis. Preço único. Há dois ou três pratos principais à escolha, em que se pode comer do que se quiser na quantidade que se quiser, seja couvert, sobremesa, ou que for. Normalmente só o vinho é extra.
    Em princípio é um self-service, com preço fixo por refeição.
    Aqui, pode encher a barriga com várias doses de couvert, que paga o mesmo.
    Não pode levar para casa, mas pode comer no local até rebentar.

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  53. Rui Carlos Gonçalves's avatar
    22 Fevereiro, 2008 21:28

    Até concordo que se deva pagar no caso em que os comemos (até porque se é verdade que não os pedimos, também não deixa de ser verdade que ninguém nos diz que os podemos comer).
    O problema é que muitas vezes acabamos por pagar o que nos põem na mesa e não aquilo que consumimos, e isso já me parece um bocado de abuso.

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  54. Desconhecida's avatar
    Ahah permalink
    22 Fevereiro, 2008 21:41

    Aposto que apostaram qual o postador que fazia A POSTA MAIS NOJENTA SOBRE COUVERTS.

    Com um blog assim, fico tão admirado com o número de pessoas que vêm aqui ler como fiquei com o número de pessoas que votaram no engenheiro!

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  55. Desconhecida's avatar
    Confrade permalink
    22 Fevereiro, 2008 22:06

    Como se traduz couvert para a nossa lingua?

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  56. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    22 Fevereiro, 2008 23:21

    A tradução mais comum é “aperitivo”.
    Diferente de “entrada”, escolhida na ementa e servida quando solicitada.
    Na sua expressão mais simples, o couvert é um pão.

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  57. carlos's avatar
    23 Fevereiro, 2008 02:39

    A SEDES deve ter lido esta tertúlia para concluir que o país anda desanimado e sem rumo…
    A ASAE terá tb anotado o vai-e-vem dos queijos “frescos”.
    Os sinais estão por aí…

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  58. Fado Alexandrino's avatar
    23 Fevereiro, 2008 08:24

    E nos quiosques onde o cliente tira o jornal e paga à saída, podemos considerar os jornais como oferta.

    Um quiosque com entrada e saída e já agora com WC e zona para fumadores!
    Esta jcd quando embica para um assunto e depois vê que não tem defesa torna-se impagável.

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  59. Miguel's avatar
    23 Fevereiro, 2008 08:36

    Aqui na Bélgica não são pagos, tamanho foi o espanto da minha esposa da primeira vez que foi a Portugal, ficou chocadíssima!

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  60. jcd's avatar
    23 Fevereiro, 2008 10:13

    “Um quiosque com entrada e saída e já agora com WC e zona para fumadores!”

    Referia-me aos press centers. Como é se chama aquilo? Loja de jornais e revistas self-service?

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  61. Desconhecida's avatar
    Ahah permalink
    23 Fevereiro, 2008 11:54

    Este JCD vem-se aqui queixar que lhe mexeram no queijo e ainda quer que lhe paguem porque não considera que seja oferta.

    O JCD é impagável!!!

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  62. Fado Alexandrino's avatar
    23 Fevereiro, 2008 11:54

    Como é se chama aquilo

    Aquilo, antes da saída ao pé da caixa, tem um portãozinho para evitar que se leve seja o que for sem pagar, é um super-mercado de ideias que por acaso até tem couvert de borla.
    São as revistas que se folheaim e se deixam no mesmo sitio.
    Por azar o Playboy está normalmente envolto em papel celofane.

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  63. jcd's avatar
    23 Fevereiro, 2008 11:56

    “Aquilo, antes da saída ao pé da caixa, tem um portãozinho para evitar que se leve seja o que for sem pagar.”

    Nem todos. O do Cascais Shopping não tem. Nesse, os jornais são oferta?

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  64. Fado Alexandrino's avatar
    23 Fevereiro, 2008 15:10

    Nem todos. O do Cascais Shopping não tem. Nesse, os jornais são oferta?

    Nunca vou a sítios chiques. Fico-me pelo do Colombo, que tem portão e tudo o mais.

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  65. nyto's avatar
    nyto permalink
    24 Fevereiro, 2008 01:41

    No meio disto tudo e caido aqui de paraquedas a ideia com que fico é simples.
    O Couvert tem de ser devidamente explicado na assembleia da Républica.
    A liberalização do Couvert “Jamé” acontecerá, se come paga, se não come não paga, isto a não ser que seja encomendado um Estudo para avaliar as vantagens da possibilidade de incluir o Couvert no prato principal.
    Ora vamos lá a ver se não dei uma ideia interessante para sermos enganados sem darmos conta de nada?

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