Público
5 Março, 2008
O Público faz18 anos. Parabéns e obrigado.
E nem por acaso, hoje vale muito a pena lê-lo: o artigo de Miguel Esteves Cardoso sobre o que odeia no jornal, a reportagem sobre o dia de JPP como director, o texto de Rui Ramos (Homem ao mar), as crónicas de Helena Matos e Rui Tavares, a nova revista P2 (falta a versão online…).
De assinalar que ao «director por um dia» se deve essa coisa simples, óbvia mas estranhamente até hoje prática ausente, de colocar sinais a indicar continuidade dos artigos na versão online. Ah, sim, e os textos estão hoje acessíveis. Não se compreende como aquele jornal insiste numa prática que só lhe retira nome, notoriedade e leitores. Aproveitem e deixem ficar assim.
22 comentários
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O Público faz 18 anos. Parabéns.
E o Privado, quando é que faz anos?
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É um jornal político.
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Que apoia guerras e bombardeamentos. Devia mudar de vida. Os meus pesames por ser tao idiota. Nao gosto do público.
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Será que o José Manuel Fernandes vai chefiar hoje o Abrupto (link na coluna à direita)?
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“De assinalar que ao «director por um dia» se deve essa coisa simples, óbvia mas estranhamente até hoje prática ausente, de colocar sinais a indicar continuidade dos artigos na versão online”
E foi assim uma sorte as setinhas nao aparecerem todas ao contrário ou a andar à roda.
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Também reparei na falta do P2.
Quanto a a opinião não ser de livre acesso, penso que a ideia é não perder vendas pagas. Eu nunca compro o DN porque está tudo na net (embora compre a versão em papel do Público tendo acesso a tudo via net, confesso; mas não me parece que haja muita gente disposta a isso). E o DN tem endereços para os artigos muito melhor organizadinhos que os do Público. Veja que o link que pôs para a crónica do Rui Ramos é um link para o jornal, não para a crónica. O link certo é este:
http://jornal.publico.clix.pt/main.asp?page=41&dt=20080305&id=12822105&c=A
Mas estes links não são fáceis de encontrar (Uma maneira simples é usar o Google Reader). O Público devia mudar isso. Deviam fazer uma versão Ultra-Leve com links para as notícias individuais em vez dos actuais scripts em Javascript…
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Ó Teresa, se não gosta, não compre. Simples. Mas parece que você tem um problema com o jornal. Parece que deseja que ele não existisse. Estou enganado?
E o Público não apoiou guerra nenhuma. Foi apenas o director. O que é muito diferente, especialmente no Público.
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«penso que a ideia é não perder vendas pagas»
isso só poderia ser a justificação para quem entenda ainda que o negócio dos jornais é vender notícias.
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O P2 já está disponível, em PDF:
Click to access viewPDF.asp
Mas Gabriel, quem compra o jornal para ler a opinião, tendo-a de graça na net, tem um grande incentivo a não comprar o jornal, não acha?
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LPedroMachado. É evidente que nao compro porque nao gosto. E depois nao posso dizer que nao gosto? oramessa!
Se o PedroMachado gosta, olhe compre.
Entao esta ediçao é super, tem um roteiro do caso do casino, que é para se suspeitar de toda a gente. Montes de interesses sobre esse assunto.
Deviam era ter feito o grafismo em forma de roleta, em vez daquele circuito de bicicletas. E depois daquela confusao toda, colocam o nome de Telmo Correia na capa. Nao acha o jornal muito interessante?
O P2 nao tinha a reportagem sobre Fernando Madureira – o macaco da Ribeira?
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O esquema do casino está muito bom, atraíu-me logo a atenção e só depois percebi que tinha sido ideia de JPP. Acho que ele devia ser convidado para Director Adjunto ou qualquer coisa assim, o Público só ganharia com isso.
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Eu só compro jornais grátis.
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«quem compra o jornal para ler a opinião, tendo-a de graça na net, tem um grande incentivo a não comprar o jornal, não acha?»
precisamente, era o que dizia, para quem veja o negócio dos jornais baseados na suas vendas fisicas, parece que assim seria.
sucede que a «não a tem de graça» na net.
O facto de não pagar acesso á informação não significa que seja «de graça». Ao aceder á informação está sempre a dar alguma coisa á empresa: peso de mercado, valoriza o autor do texto o qual adquire maior valor face a outros, marca, marketing, notoriedade, etc., etc. É o básico e tudo isso tem valor.
De referir ainda que o valor dos bens e serviços sempre deverá ser fixado de acordo com o que os consumidores estão dispostos a pagar e não pelo custo. No caso, referente a informação simples, nas actuais condições de mercado, o que os consumidores estão dispostos a pagar directamente é igual a zero. Os grandes jornais, demoraram, mas já perceberam isso. Falta o público dar esse passo.
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“Acho que ele devia ser convidado para Director Adjunto ou qualquer coisa assim”
Ou até ocupar o lugar do director. Isso é que era. Era uma grande melhoria para o jornal. Mudava de cor e tudo. Ficava preto com letras brancas. Tipo deprimente e trágico.
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O Pacheco a director, ainda acabava com notícias sobre futebol e a secção de Desporto era preenchida com a bisca e o dominó.
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Teresa, tem alprazolam na farmácia mais próxima…
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“O Pacheco a director, ainda acabava com notícias sobre futebol..”
ahaha, pois era, e substituí-as com quizzs sobre história e geografia, sobre os Balcãs e o Báltico, e onde fica o mar Cáspio e outras perguntas assim obscuras.
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Eu que compro o Público há 18 anos, tenho alguma coisa a dizer.
Até à invasão do Iraque, era um incondicional, lia-o quase todo e muito pouco da restante imprensa lusa.
O alinhamento do jornal, excepto um outro residual artigo de opinião, por aquela acção da ainda actual administração americana, comecei a ter dúvidas sobre a independência e imparcialidade do que o jornal dava à estampa, encabeçado pelos repetitivos editoriais de uma só cor, alinhavados por José Manuel Fernandes.
Desde então passei a olhar mais para outros diários, para uma leitura mais plural.
Já há dias em que quase não o abro, excepto à sexta-feira, aí sim, com o “Inimigo Público”
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Falta referir a revista “Pública”, que sai ao domingo com o jornal. Normalmente vejo a capa e deito fora. É como aquelas telenovelas portuguesas, que são sempre os mesmos. Quando aparece o genérico, faço zapping.
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porque a difunde, a imagem, mas essa é a força da livre
expressão, que a clintoris não conhece, como nós conhecemos quando ao cristo chamam burro, e faz ela muito bem
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Informação extra sobre o Público de Pacheco.
Para quem se perdeu no meio da confusão que é a paginação de hoje, à procura dos programas de TV, estão na página 90 do caderno “P2”.
É claro que o “P2” não tem índice.
Desenrasque-se.
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«E o Público não apoiou guerra nenhuma. Foi apenas o director».
Olhe, Pedro Machado, fez bem em esclarecer, porque eu julgava que o jornal era apenas o director.
Não faça essa cara! A frase poderá parecer surrealista mas eu não sou, garanto-lhe.
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