A palavra é de Sócrates * (**)
Poucas vezes ouvi referir o óbvio – a Educação em Portugal é miserável. Estamos na cauda da Europa em todas as áreas da aprendizagem.
Ficar com o sistema que temos é aceitar alegremente o abismo. Neste momento político, a um ano das Legislativas, importa saber se este primeiro-ministro é capaz de resistir à pressão de uma rua que transborda anacrónicas saudades do PREC.
O Governo Sócrates tomou posse há três anos. Tem maioria absoluta. Prometeu um chorrilho de reformas mas poucas realizou. Mas Maria de Lurdes Rodrigues quer realmente mudar o panorama da Educação. Terá Sócrates o nível suficiente de testosterona política para aguentar a ministra e sua reforma? Ou cederá ‘guterricamente’ em prol do curto prazo? Muito para além da Educação, politicamente, a resposta dos próximos dias revelará quem é o primeiro-ministro que temos. Ou o que deveríamos ter.
* Correio da Manhã, 10.III.2008
(**) Já se percebeu bem qual foi essa palavra nunca proferida mas muito presente: guterrar!

Acho uma terrível injustiça que fazem a Guterres. Guterrar é culpa dos do contra e dos do bota-abaixo.
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“a Educação em Portugal é miserável. ”
CAA é professor
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“Poucas vezes ouvi referir o óbvio – a Educação em Portugal é miserável”
Poucas vezes, é assim pelo menos uma vez por dia desde há mais de uma decada. Sempre que alguém escreve sobre o assunto num comentário de jornal. É poucas vezes.
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“a Educação em Portugal é miserável”.
Desde que se acabou com a “4ª Classe das antigas”.
Não, não é saudosismo, nem demagogia.
Qualquer dos meus três filhos, tudo somado, não terão lavado mais do que duas palmadas cada um durante toda a vida deles. Mas sabem que essa punição é uma probabilidade séria.
Não, não é sovas, com paus e palmatórias. è a simples e eficaz nalgada convidativa ao esforço e à concentração.
Pronto, venham lá com os insultos e participem de mim ao MºPº…Era o que faltava um triste como eu dizer uma coisa tão “politicamente incorrecta” e sair daqui sem o rótulo, no mínimo, de troglodita…
Mas, peneiras intelectuais do costume á parte, podem escrever: até aos 15 anos de idade processo de aprendizagem que exclua à partida a ameaça do castigo físico, só produz resultados por acaso, sendo que a regra é o fracasso.
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Isso que o Carneiro é fruto se calhar de ter tido a 4ª classe das antigas. Ficou intolerante, despota ou medroso. Se pensar bem, vai chegar à conclusao que tem traumas causado por esses tempos.
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ah! E deve ter incontinencia urinária..ou problemas de bexiga.
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acabam de descobrir a pólvora e ficou tudo em polvorosa.
o zézinho chaves é um zero à esquerda
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Pronto, isto está a ser invadido pelos Apparatchiks Anónimos.
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“a Educação em Portugal é miserável. Estamos na cauda da Europa em todas as áreas da aprendizagem”
Não apenas a educação, infelizmente. Quase tudo em Portugal é miserável.
Por exemplo, na Economia, vamos impor um sistema de avaliação aos Empresários, a começar pelas Empresas Públicas!
Porque é só se fala na Educação?
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O ME já começou a ceder, ainda bem. A luta na rua vale.
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“…a começar pelas Empresas Públicas!”
Parece que isoo já está contemplado. Se nao cumprirem objectivos agora é out!
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A educação em portugal não é miseravel.
O resultado do trabalho dos professores em Portugal é que é miseravel.
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Álém da Educação, também:
The Euro has gone up against the US Dollar relentlessly. But the curremncy may have finally reached the climactic blow off seen at the end of every bull market. Analytical model point to a steep correction in Euro and gold. Both are bullish on the long term but on an intermediate bassis can correct as high as 35%.
The policy decisions of the European Central Bank (ECB) is crucial. At meeting of the world’s central bank governors in Basel, Switzerland, Jean-Claude Trichet signalled probable actions from European Central Bank. It can be a mixture of interest rate cut and coordinated buying of dollar by the central banks.
It seems ECB is more worried about eurozone economic growth than it had previously acknowledged. The ECB actions supporting US Dollar will require US approval. That may be the case, some say, based on Feds recent actions
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Além da Educação, a FORTE BAIXA DE IMPOSTOS, que devia já ter sido feita “anteontem”, para não ir o resto por água abaixo:
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Investor confidence in Germany unexpectedly rose for a second month in March. The US dollar tanked and Euro appreciated to all time new high on the news.
However, the news can be deceptive. It is not the consumer confidence. It is the investor confidence. Investors typically become over optimistic at the end of a bull market just before the start of major recession.
European Central Bank (ECB) showed the first signs of worry yesterday. Their internal measures say while germany may be able to cope up withy the appreciating Euro, other Euro zones especially Spain and other countries can plunge into a deep recession if not a depression.
US consumer is key to Euro zone economic growth. The oil price although stable in Euro terms, is still rising. The exports to US is hurting heavily.
The Euro zone overall economy is in trouble. It may be the right time to short Euro against US Dollar from a contrarian stand.
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“ah! E deve ter incontinencia urinária..ou problemas de bexiga.”
Sim, senhor. Há quanto tempo eu não lia um comentário tão profundo !?
Que fique de aviso para aqueles que tenham tentações “em mijar fora do penico”…Não faltará quem os “arrume” com retórica tão elaborada.
Já estou arrependido de me ter metido “nisto”…
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“a Educação em Portugal é miserável. Estamos na cauda da Europa em todas as áreas da aprendizagem”
Em que área(s) é que Portugal está na cabeça da Europa?
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A ler:
.
http://www.mikehuckabee.com/?FuseAction=Issues.View&Issue_id=5
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“Sim, senhor. Há quanto tempo eu não lia um comentário tão profundo !?”
Nao me diga que na sua 4ª classe, a professor(a) nao tinha um complexo qualquer que impedia os alunos de pedirem para ir à casa de banho com ameaças?! Sorte a sua.
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Avaliar é preciso!
Não fujam do essencial! A maior injustiça e irresponsabilidade é proteger os medíocres com a ladaínha da igualdade!
Igualdade sim, mas nas oportunidades de fazer melhor!
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E eu pergunto-me, a política educativa neste país é da responsabilidade do ME ou dos professores? É que a pasta já foi conduzida por quase 30 ministros (ver post anterior de helenafmatos) e continua-se a apontar o dedo aos executores das reformas e nunca a quem as planeou (com os resultados desastrosos que agora vêmos).
Talvez se devesse parar um pouco para pensar e procurar as causas que justificam os fracos resultados actuais, que são consequências das reformas feitas há 10 ou 15 anos atrás? Este furor reformista (e muitas vezes experimentalista…) que emana a cada nova legislatura não poderá ser um dos principais motivos em que radica a origem do problema?
Por outro lado, a qualidade e exigência apresentada por alguns dos estabelecimentos de ensino superior que são responsáveis pela formação de uma parte significativa dos actuais professores deixam muito a desejar, o que só pode resultar numa ainda maior degradação do estado da educação em Portugal.
Mas como o importante é termos, o mais rápido possível, uns números bonitos para apresentar nos relatórios da OCDE, a coisa tem tendência a piorar…
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O ministro Gago vai dar o exemplo avaliando já e depressa estes professores universitários e investigadores do que resultará certamente uma menor retribuição salarial, hierarquizada que seja a classe universitária.Até porque os bons exemplos devem vir de cima.
Agora associar ESTA avaliação a melhoria de ensino só de analfabetos.O que está em causa é a redução de pagamentos/custos do sistema, pois que para “sucesso” basta os inspectores e as circulares do ministério tudo fazerem para que os alunos “passem”.É o chamado êxito estatístico!
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Se fosse eu quem mandasse, pedia aos professores para elegerem o(a) ministro(a) da Educação.
Mesmo que fosse um(a) sindicalista.
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Se realmente esses srs estivessem interessados em melhorar a Educação neste País começavam por criar condições para que os pais dos alunos não tivessem que emigrar, que não caissem no desespero do desemprego, que os alunos pudessem ter sapatos e dinheiro para comerem. Sim, estou a falar de Portugal! Aí do seu gabinete a vista é boa?
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“Terá Sócrates o nível suficiente de testosterona política para aguentar a ministra e sua reforma?”
Quanto à política: responde quem passa da Praça de D. João I para o Pavilhão do Académico.
Quanto à outra: já também foi colocada em causa, lembram-se?
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Estava tão divertido, que me esqueci de colocar o “nick”. Aqui vai, então:
“Terá Sócrates o nível suficiente de testosterona política para aguentar a ministra e sua reforma?”
Quanto à política: responde quem passa da Praça de D. João I para o Pavilhão do Académico.
Quanto à outra: já também foi colocada em causa, lembram-se?
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“Poucas vezes ouvi referir o óbvio – a Educação em Portugal é miserável.”
Poucas vezes? Deve andar pouco de autocarro ou de metro, eu estou sempre a ouvir a “velha guarda” a dizer que antigamente é que se aprendia e que agora os miúdos não sabem nada.
Gostava se saber como é que temos uma “educação miserável” e cada vez temos mais portugueses altamente qualificados a trabalhar em grandes projectos europeus e mundiais.
Certamente que deve ter tirado a “antiga 4ª classe”…
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Curiosidades sobre o sistema de avaliação dos professores
1 – Um sistema onde um “Mestrado” ou “Doutorado” não chega aos patamares mais altos da carreira (e são só 3,4% em Portugal) e um bacharel chega;
2 – Um sistema onde um “mestrado” ou “doutorado” pode ser avaliado por um licenciado ou mesmo bacharel;
3 – Sistema raro onde o “chefe” é o que tem 60 anos, ainda que exista um professor fora de série e ultra-competente com apenas 30 anos de idade;
4 – Sistema onde um Professor que nem sabe o que é o “Word”, vai avaliar os seus colegas no domínio das novas tecnologias em contexto educativo;
5 – Sistema onde um professor, de determinada disciplina, com média de 19 valores, nos exames nacionais, tem avaliação de “Bom” porque se atrasou uma vez 10 minutos; e o colega da mesma disciplina, na mesma escola, com média de 15 valores nos exames tem “excelente” porque teve a sorte de nunca faltar;
6 – Sistema fantástico onde um professor de Educação Física do 7º Ano vai avaliar as aulas de um colega de Desenho Técnico do 12º Ano;
7 – Sistema fantástico onde um professor de Mecânica do 9ºAno vai avaliar as aulas de um colega de Geologia do 12º;
8 – Sistema fantástico onde um professor de Moral do 8º Ano vai avaliar as aulas de um colega de Economia do 11º;
9 – Sistema onde o “Director” avalia um professor pela sua simpatia e disponibilidade para fazer o que lhe manda;
10 – Blá, blá, blá ….
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“Nao me diga que na sua 4ª classe, a professor(a) nao tinha um complexo qualquer que impedia os alunos de pedirem para ir à casa de banho com ameaças?! Sorte a sua.”
Mas que argúcia divinatória ! Sim senhor, ficciona-se uma situação e depois usa-se para…para quê, mesmo ?
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“Mas Maria de Lurdes Rodrigues quer realmente mudar o panorama da Educação. ”
Seria interessante ver esta afirmação fundamentada, porque, que saibamos, as alterações (se é que assim lhes podemos chamar)são apenas na forma da coisa. Jornalismo AINDA NÃO É propaganda. Ou é?
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Da miséria:
Pode a responsabilidade ser apenas dos que foram, são ou vêm ser professoras?
Não.
Será melhor não mexer no sistema esperando que dessa forma as coisas não cheirem pior?
Também não.
Então em que ficamos?
Será culpa da ministra ter aceite o cargo sabendo que decidindo ou não decidindo haveria de ser criticada?
E quem é que acredita que este governo não foi eleito com os votos dos funcionários públicos, para o bem e para o mal será que não têm o que merecem?
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Pedrito
Você sabe poucochinho do assunto.Julga que a avaliação foi agora inventada para os professores.Está enganado.A maioria de nós é avaliado todos os dias na sua vida profissional.
Correndo o risco de me chamar aldrabão sempre lhe digo que já avaliei, profissionalmente, milhares de pessoas.E durmo tranquilo.São só precisas regras claras, negociadas,mensuráveis,enquadradas em objectivos comuns a uma dada instituição!
Julga você que um sistema sério e rigoroso dá lugar a amiguimos?
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Mas Maria de Lurdes Rodrigues quer realmente mudar o panorama da Educação. Terá Sócrates o nível suficiente de testosterona política para aguentar a ministra e sua reforma? – CAA
Pese embora toda a admiração que tenho pelo CAA, pasmo com este seu artigo.
Ainda agora a ministra aumentou a duração dos exames nacionais de matemática para três horas como forma de minimizar o desastre habitual. Nuno Crato – insuspeito de se aliar à FENPROF – acaba de dizer que a ministra inviabilizou qualquer comparação entre os exames de matématica de um ano para o outro e que só se preocupa com a melhoria artificial dos resultados nessa disciplina. No mesmo sentido, a ministra quer que os professores sejam avaliados pelas notas dos alunos, o que mais não significa de que, a partir de agora, os professores que quiserem subir na carreira terão de melhorar artificialmente os resultados escolares. A ministra inventa provas de recuperação para alunos que não pôem os pés nas aulas, tratando da mesma forma quem se esforça e quem se está a marimbar para as aulas. Posso lembrar-me de mais exemplos de medidas que promovem o facilitismo e que têm como único objectivo maquilhar os resultados dos alunos portugueses nos estudos da OCDE.
E o CAA quer que acreditemos que esta ministra está a tentar fazer reformas sérias na educação?! Só por puro gozo…
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Já agora, o Vitalino Canas, vem afirmar que o governo não perde tempo a analisar o que está ou esteve mal, só o que é bom (para ele).
Olha, a novidade!
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“Mas Maria de Lurdes Rodrigues quer realmente mudar o panorama da Educação. ”
Boa Piada!
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“rxc Diz:
12 Março, 2008 às 12:11 pm
E eu pergunto-me, a política educativa neste país é da responsabilidade do ME ou dos professores? (…)”
Quando a mensagem é má, mata-se o mensageiro.
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Conclusão do seu comentário, Pedrito Portugal: Avaliar os professores é Missão Impossível !
Tenha dó, não é impossível de todo, e é feita na maior parte dos países europeus. O problema da ministra foi ter condescendido em aceitar a avaliação pelos pares. Também os avaliadores (como professores) vão entrar no jogo do bloqueio. Deveria a ministra ter entregue a avaliação a entidade externa e veria que ela era feita sem apelo nem agravo.
Sabe que há duas formas de abordar uma avaliação. A primeira, avaliando os conhecimentos e prática do professor. A segunda mais eficaz, avaliando os resultados e a percentagem de sucesso alcançado nos objectivos traçados.
É fácil a uma empresa experimentada determinar esses objectivos, e avaliar até que ponto um determinado professor contribui (ou não) para os mesmos serem alcançados. Pouco interessa se um professor é licenciado, bacharel ou mestrado, se é uma enciclopédia ambulante, se depois não tiver pedagogia e arte para motivar os alunos para a absorção do conhecimento.
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CAA,
No novo Acordo Ortográfico não existe esta palavra: “testosterona”.
Foi banida no curso das Novas oportunidades.
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“Prometeu um chorrilho de reformas mas poucas realizou.”
É verdade que ainda há muito pora fazer Mas dizer que não houve reformas, vai uma grande distância. Só não vê quem não quer. Agora se CAA disser que não se vê fruto dessas reformas, aí concordo consigo. Mas sejamos intelectualmente honestos. Muitas das reformas só se vêm resultados palpáveis ao fim de muito tempo.
A reforma mais importante que é preciso fazer neste país, não depende de qualquer governo. É a reforma das mentalidades. E enquanto esta não se fizer, continuamos na cauda da Europa.
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“Pouco interessa se um professor é licenciado, bacharel ou mestrado, se é uma enciclopédia ambulante, se depois não tiver pedagogia e arte para motivar os alunos para a absorção do conhecimento.” (Carlos)
Pode interessar, sim. Dar aulas a alunos provenientes de um bairro periférico não é a mesma coisa que ensinar turmas de filhos de pessoas instruídas. É precisa muita arte e pedagogia para se obterem resultados razoáveis no primeiro caso.
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Imolaram o Carneiro por ele ter referido umas verdades inconvenientes. Até traumas vieram à baila. Eu, que fiz a antiga 4ª classe, com exame e tudo, por vezes tive as mãos aquecidas. Estranhamente não desenvolvi traumas nem ódio à professora. Mas isso só deve ter acontecido a mim e ao Carneiro. Deveras estranho.
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PS: Não sou o Carlos do coment 36
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Pi-Erre !
…Disse o Dupond ao Dupont…
Acaba de dizer o mesmo que eu. Mas posso repetir…Pouco interessa se um professor é licenciado, bacharel ou mestrado, se é uma enciclopédia ambulante, se depois não tiver pedagogia e arte para motivar os alunos para a absorção do conhecimento.
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Mas quem é que lhe encomendou um pensamento profundo destes? A ministra da educação só tem duas intenções: pagar menos aos professores e melhorar a estatística. Acredite que ela se está marimbando para tudo o resto. Isto na educação é muito mais confuso do que parece. Ana Benavente, Marçal Grilo e Roberto Carneiro que deviam ser processados pelo mal que fizeram à educação, andam agora cheios de manias. Eles são alguns dos apóstolos do facilitismo e da erosão do poder dos professores e agora parece que não fizeram nada de mal. Acredite(se quiser), que o partido comunista tem muitas culpas no cartório com a história do políticamente correcto (os meninos são todos bons e querem trabalhar, a sociedade acapitalista é que não os deixa), mas o PS não é melhor.Acredite que o grande problema da educação é a indisciplina. Não a indisciplina da porrada, mas a que não deixadar uma aula com princípio meio e fim.
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Luis Moreira
“E durmo tranquilo.São só precisas regras claras, negociadas,mensuráveis,enquadradas em objectivos comuns a uma dada instituição!”
Apoiado!
Mas já leu a proposta de avaliação do ME… Tem pontos em que não haverá muita discordância, mas na sua maioria não me parece que seja lá muito clara… e negociada? Parece que já começa a ser. AGORA!
E a mensurabilidadde de que fala? Está lá alguma, mas também sabe a pouco. Por exemplos para se avaliar os alunos utilizam-se critérios bem mais objectivos… bem mais!
É uma proposta muito fraca, na minha opinião (modesta, claro). Especialmente tendo em conta quem tinha “tudo” pensado com antecedência (estados gerais, etc).
É muito importante também referir a tecnocracia evidenciada pela proposta… mais e mais papeis – o complicadex em acção. Só quem não conhece o “abafo” que se vive nas escolas, atulhadas de circulares, despachos e decretos-lei, é que não entende o que está em causa. É mais uma oportunidade falhada, ou pelo menos com grande probabilidade de falhar o alvo. Como país não nos podemos dar a esse luxo.
Mas uma vez mais deixo o repto – QUAL É A ESCOLA QUE OS SENHORES QUEREM?
Sem se fazer esta reflexão, tudo o que se disser sobre o assunto, pode até revelar empenho e capacidade argumentativa, contudo não ajudará lá grande coisa à solução. Como se diz em linguagem mais simplex – é para puxar pelos alunos ou para fazer que se puxa?
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“Sem se fazer esta reflexão, tudo o que se disser sobre o assunto, pode até revelar empenho e capacidade argumentativa, contudo não ajudará lá grande coisa à solução. Como se diz em linguagem mais simplex – é para puxar pelos alunos ou para fazer que se puxa?”
Muito bem dito. Seria interessante que esses especialistas em formação que andam pelas caixas de comentários da blogosfera, explicassem qual o rigor de uma avaliação feita a profissionais de um serviço que não é, ele próprio, avaliado.
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Assim legisla o nosso ME
Com a devida vénia ao signatário, o secretário de Estado Valter Lemos,
transcrevo o seu despacho normativo, cuja leitura em voz alta recomendo vivamente:
O Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rectificação nº 23/2006, de 7 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho, assenta num princípio estruturante que se traduz na flexibilidade de escolha do percurso formativo do aluno e que se consubstancia na possibilidade de organizar de forma diversificada o percurso individual de formação em cada curso e na possibilidade de o aluno reorientar o próprio trajecto formativo entre os diferentes cursos de nível secundário.
Assim, o Despacho n.º 14387/2004 (2.ª Série), de 20 de Julho, veio estabelecer um conjunto de orientações sobre o processo de reorientação do percurso escolar do aluno, visando a mudança de curso entre os cursos criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, mediante recurso ao regime de permeabilidade ou ao regime de equivalência entre as disciplinas que integram os planos de estudos do curso de origem e as do curso de destino, prevendo que a atribuição de equivalências seria, posteriormente, objecto de regulamentação de acordo com tabela a aprovar por despacho ministerial.
Neste sentido, o Despacho n.º 22796/2005 (2.ª Série), de 4 de Novembro, veio concretizar a atribuição de equivalências entre disciplinas dos cursos científico-humanísticos, tecnológicos e artísticos especializados no domínio das artes visuais e dos audiovisuais, do ensino secundário em regime diurno, através da tabela constante do anexo a esse diploma, não tendo, no entanto, abrangido os restantes cursos criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março.
A existência de constrangimentos na operacionalização do regime de permeabilidade estabelecido pelo Despacho n.º 14387/2004 (2.ª Série), de 20 de Julho, bem como os ajustamentos de natureza curricular efectuados nos cursos científico-humanísticos criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, implicaram a necessidade de se proceder ao reajuste do processo de reorientação do percurso escolar do aluno no âmbito dos cursos criados ao abrigo do mencionado Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março.
Desta forma, o presente diploma regulamenta o processo de reorientação do percurso formativo dos alunos entre os cursos científico-humanísticos, tecnológicos, artísticos especializados no domínio das artes visuais e dos audiovisuais, incluindo os do ensino recorrente, profissionais e ainda os cursos de educação e formação, quer os cursos conferentes de uma certificação de nível secundário de educação quer os que actualmente constituem uma via de acesso aos primeiros, criados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 23/2006, de 7 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho, e regulamentados, respectivamente, pelas Portarias n.º 550-D/2004, de 22 de Maio, alterada pela Portaria n.º 259/2006, de 14 de Março, n.º 550-A/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 260/2006, de 14 de Março, n.º 550-B/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 780/2006, de 9 de Agosto, n.º 550-E/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 781/2006, de 9 de Agosto, n.º 550-C/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 797/2006, de 10 de Agosto, e pelo Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, rectificado pela Rectificação n.º 1673/2004, de 7 de Setembro.
Assim, nos termos da alínea c) do artigo 4.º e do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de 25 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, rectificado pela Declaração de Rectificação nº 23/2006, de 7 de Abril, e pelo Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho, determino:
O que se segue é indiferente. São onze páginas do mesmo teor. Uma linguagem obscura e burocrática, ao serviço da megalomania centralizadora. Uma obsessão normativa e regulamentadora, na origem de um afã legislativo doentio. Notem-se as correcções, alterações e rectificações sucessivas. Medite-se na forma mental, na ideologia e no pensamento que inspiram este despacho. Será fácil compreender as razões pelas quais chegámos onde chegámos. E também por que, assim, nunca sairemos de onde estamos.
Publicada por Movimento dos Professores Revoltados em 17:34
José Ferrão | Homepage | 12.03.08 – 11:55 am | #
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Já estou a ver o trabalho dos tribunais, a esgravatar os recursos e contra-recursos do ministério e dos sindicatos, entalados entre as correcções, as alterações e as rectificações desta autêntica diarreia mental completamente impenetrável.
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A mulher de António Costa foi vista, em protesto veemente e aos gritos, contra a ministra da Educação e a política do governo socialista, na manifestação de sábado passado, (mulher de António Costa, antigo ministro do mesmo governo, putativo nº 2 do partido e candidato futuro a um cargo de relevo em executivos de pendor socialista. )Aí foi vista a protestar contra a política que supostamente o próprio marido, ajudou a aplicar.
António Costa fez parte da equipa que elaborou o programa do Governo, incluindo o da Educação que agora a própria mulher contesta.
Que se pode dizer disto? Que António Costa e a mulher não aceitam a política de Educação deste governo? Que aquele aceita e esta não? Ainda há uma terceira hipótese:
A de que… se nem em casa, o antigo ministro Costa, consegue convencer a própria mulher da bondade e acerto destas políticas educativas, poderão vir todos os ministros e mais o primeiro deles, para a tv, tentar explicar ao povo a excelência da avaliação proposta para os professores, o estatuto da carreira e a modificação operada que será tudo em vão. Como de facto, parece ser.
Aliás, não foi a própria ministra, Maria de Lurdes, quem declarou publicamente que compreendia as razões dos protestos dos professores?
Um dia destes, ainda a veremos numa manifestação contra as suas próprias políticas…de estatísticas e quadros sinópticos, com matriz ISCTE
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deixa lá, CAA, eu ia dizer maricas, sem ofensa, mas, einfim, oh, se o socrático não tem a testerona que chegue, deixa que a sinistra tem-na de sobra, a dengosa, a estúpida, a autista, qual cavalo ò égua cega.
E deixa, ó formado nos states, ao menos em curso de suplemento, de lá todo o gato pingado traz curso feito, sem constar que algum reprove.
Ui, a escola maricana é terrivelmente mais culta que a eswcola lusa. Perguntem-no ao Busha mais burro que há no mundo.
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E que tal fazermos uma avaliação “à la Vitalino”? Seria um mar de rosas…
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António Costa e o governo nao governam para agradar à esposa de António Costa.
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E fez bem a mulher do A Costa, ó anonym, cobarde, ou uma pessoa já não pode pensar por si mesma, ó anonym sem nome.
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O vitelino, anh, anh, hã,hã, berra o que sabe, coitado.
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Esse CAA, quando não fala de fute, é a coisa mais oca, mais subserviente, mais parva…
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E ele ainda vai a ministro do PS, agora que o CDS e o PSD não provam a ascensão ao poder pa breve.
E serviçal e subserviente, cago nele, é reles.
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Ó amigo Carneiro, não se arrependa porque esta “ganapada” não sabe o que custa a vida… e, por isso mesmo, reagem de maneira tão leviana.
Concordo em absoluto consigo. POr andarmos a “navegar” num mar de facilidades (sobre todos os aspectos) há mais de 30 anos, é que esta gentalha trouxe Portugal para a miséria generalizada em que se encontra (económica, social e intelectual, valha-nos algum desporto pelo ouro dos nossos medalhistas que e nem por isso, são os mais considerados).
As provas de que temos tido maus capitães, com tripulações medíocres e “navegado” mal, em mares mal escolhidos e desaproveitando os bons ventos… estão aí mesmo. Basta-nos só olhar toda a espuma à nossa volta… é, é isso mesmo, só espuma e muito suja.
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ó 47, ó
anonimo, ó
nódoa, aí, do carago.
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Três coisas são precisas em democracia, disse ali a senhora professora, melhor, muito melhor que o ali subserviente, sempre, jornalista convidado, da SIC Notícias de agora à tarde:
1 Separação de poderes, que não se vê, a começar logo no programa Prós & Prós, de que o CAA gosta muito;
2 Exercício das liberdades fundamentais, que só a banca e os profes da Independente usufruem a contento;
3 Contrato social, que este governo decide a seu belprazer, com o mirolho a dizer que vai porreiro e nos conforme, apesar de dois milhões de miseráveis e 500 mil muita barrigudos, amigos do Sócrates.
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Se querem mesmo avaliar os professores que o façam em função das avaliações dos alunos em exames nacionais.Criando claro as condições de disciplina inerentes.Depois podem entrar com os tais “condicionamentos sociais”, uma chacha para todo o mundo se desresponsabilizar, a começar pelo governo que faz regulamentos que impõe ás escolas em matéria disciplinar que dizem logo tudo à partida…
Por isso é que os professores reagiram:andam a gozar com o trabalho deles.A fazê-los de ama seca de meninos mal criados.
Esta “avaliação” quer é partidarizar as escolas, fazendo clubes PS como fizeram nas ESE.Depois era fácil saber fazer progredir os que tivessem cartão…
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É assim:
Se a avaliação for independente, exterior à escola, aqui-del-rei que não têm noção do que se passa na escola.
Se a avaliação for feita por elementos da escola, aqui-del-rei que não evitam o amiguismo e os presuntos.
Já pensaram na possibilidade da avaliação ser feita pelo pároco da freguesia ?
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É claro que é necessário estabelecer primeiro os objectivos para as escolas!
Não se pode estabelecer objectivos para os professores sem se saber o que queremos obter em conjunto.A partir daí é fácil negociar com os professores.Mas é preciso que todos conheçam o sistema de incentivos,os critérios e o processo.Tudo transparente!Podem acreditar que vai haver gente que se sente mal e ou muda ou sai.
A razão das injustiças de que se queixam e das prepotências dos burocratas do ME tem a ver, justamente, com o facto de aparentemente estarem do vosso lado.É a mão que embala o berço!
Prometem tudo sem vos darem nada!Alguem já protestou com os lugares fixos
e sem cara dos burocratas?A culpa é dos professores e dos alunos!
É como na Saúde. A culpa é dos médicos e dos doentes!
Isto é aqueles que todos os dias trabalham e enfrentam as dificuldades e os que são porque não o podem evitar, é que têm a culpa!
Exijam serem avaliados e serem tratados como professores, não como um rebanho a quem se oferecem cenouras.É o que os burocratas dos Ministérios vos estão a fazer.
E já agora digam aos Sindicatos que lhes pagam os vencimentos mesmo que não
cantem vitória com “horários zero”!
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Os professores contratadod assinam um contrato administrativo a termo, que remete, apenas, para a lei geral do trabalho. É um contrato igual aos que assinam, por exemplo, os funcionários administrativos.
Os professores contratados estão Fora da carreira, não podendo, por isso, usufruir de qualquer dos direitos previstos no dito estatuto. Não podem ser eleitos (mas podem votar), não podem ter redução da componente lectiva pela idade, não podem ter dispensa para formação, não podem aceder a concursos no âmbito das estruturas do ME, ganham metade dos seus colegas com tempo de serviço equivalente, etc.
Apesar de referidos no ECD, aos professores contratados são exigidos TODOS os deveres previstos no ECD.
Ora, ainda que mal pergunte, o CAA é capaz de nos explicar qual é o enquadramento legal de um contratado?
E já agora… sendo funcionário público, mas não ainda professor, um contratado não deveria ser avaliado pelo SIADAP?
Muito agradecida
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Luis Moreira Diz:
12 Março, 2008 às 7:07 pm
É claro que é necessário estabelecer primeiro os objectivos para as escolas!
Isto cheira-me a uma coisa semelhante aos batalhões numa guerra estabelecerem os seus objectivos… com resultados aliás parecidos… a derrota!
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Guterres foi o primeiro-ministro mais irresponsável desde o 25 de Abril.
A contratação de mais uns milhares de funcionários públicos, o rendimento minimo sem sustentação e controle e os estádios de futebol, empenharam os nossos filhos e netos por muitos anos.
Quando a justiça política regressar a Portugal, o primeiro condenado será o Engº António Guterres, e o segundo, o Dr. Jorge Sampaio, que tudo autorizou e subscreveu de cruz a Guterres, sem ler nem criticar.
Quanto à educação…nem vale a pena falar.
Digo eu…
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Beirão
Se você acha que os batalhões vão para a guerra e estabelecem como objectivo a derrota…
Embora não compreenda o que quer dizer,a verdade é que ninguem vai para a guerra sem estabelecer:
Objectivos -estratégia -táctica -meios utilizados
Sabe uma coisa, isto foi inventado por um general Chinês há milhares de anos (Se quer o nome tenho que ir procurar ali nos livros de estratégia empresarial)
O que eu acho mais piada nisto tudo é que há professores que acham que a avaliação foi inventada para os chatear!
Mas há duas coisas que já não voltam atras:
Todas as pessoas perceberam que a avaliação tem que ser implementada e tambem na Administração pública.
Que quem não quer a avaliação são os que medíocres.Têm medo e com razão!
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Caros
Um cidadão para ser professor tem de obter formação superior numa determinada àrea do conhecimento. A par disso obtém valências teóricas e práticas para o ensino, face ao paradigma pedagógico vigente. E tudo isto, sob a tutela de um estabelecimento de ensino superior.
A avaliação, parece vir desautorizar essa formação, retirando a autoridade inerente a essas instituições na formação que administraram.
Simultaneamente, atentam contra a integridade deontológica dos docentes.
As instituições de um país devem respeitar-se entre si não duvidando da integridade do seu trabalho na formação e qualificação de um cidadão.
Um professor, já foi avaliado durante a sua formação para tal mister e já foi credenciado para tal.
Um avaliação, feita nestas circunstãncias, desautoriza significativamente os professores perante os seus alunos que cientes desse facto, podem condicionar,por sua vez, essa avaliação.
Em meu entender a “avaliação” é apenas um obscuro instrumento da administração tendo em vista o controlo profissional dos cidadãos, escondido atrás de grandes propósitos de justiça social e de eficácia…um embuste frequentemente utilizado para para untar resistências ao caos que se quer instalar a favor de uma aristocracia não aparente e escondida nos refegos de santuários.
Se pensarmos mais um pouco, vereficamos que os filhos dos mais poderosos, têm professores que não são avaliados…e não são eles, os alunos, que vão às aulas….mas sim, os professores que vão a casa dos referidos alunos.
Um professor …é um professor e como tal não pode, deontologicamente, ser posto em causa, senão todo o sistema formativo e qualificativo de uma entidade política, tem de ser posto em causa.
Ou então haverá .nesta civilização de homem-massa, uma aristocracia que foge à proclamada democracia que reclamamos.
Importa pensar.
cumps
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Caro Jotabil
Foram avaliados enquanto estudantes.Agora trata-se de serem avaliados enquanto professores.Não ponha a questão como se fosse um castigo!
Veja segundo o prisma do mérito.É preciso reconhecer quem tem mérito!
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Luis Moreira Diz:
´
A malta tem que se deixar de complexidades vazias.Uma escola deveria só ter os objectivos do ministério:tantos alunos por turma, professores certos na disciplina certa, sistemas de controlo do cumprimentos dos programas do ministério, das faltas de toda a gente, exames da escola e nacionais como deve ser.
A escola estar em x ou em y o que é que tem de diferente uma da outra?
Depois os madraços das DREN em vez de andarem em guerras uns com os outros dveriam estar a estudar as estatisticas que lhes chegam das escolas e a averiguar dos desvios, inspecçionamdo se necessário fosse…
Já agora na guerra só existe uma ÚNICA ideia e que se não for cumprida por todos dá derrota.SÓ UM MANDA, os outros obedecem e sem discutir, mesmo que vejam que os vão tramar…
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Sobre a Mulher do António Costa na manifestção uma outra leitura. O Governoe Sócrates não fazem o que agrada a alguns ( alguns professores) mas o que interessa ao País. Sócrates é um Estadista, nem cede á pressão dos amigos. Pensa no bem de todos. Tem o meu voto!
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“SÓ UM MANDA, os outros obedecem e sem discutir, mesmo que vejam que os vão tramar…”
Ou seja, o maravilhoso mundo dos imbecis.
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Caro LM
Pois….isso mesmo….mérito?! A tal expressão de princípio…com que querem calar o moderno instrumento que, em tempos já passados designávamos de “acelerador de mão”… para os escravos.
Estou como o Sócrates (de Platão, não confundamos)…temos de pensar…não nos podemos deixar impregnar por artíficios humanos que nos obnubilam a razão.
Para mim, esta crise que a educação (formação técnica, ética, moral, de direito, filosófica e de civilidade) atravessa, deve-se a outros factores, ainda não percepcionáveis.
Por acaso sou de uma profissão que á utiliza esse instrumento há uma boa dezena de anos…sei do que falo.
Sabe que julgar um homem é colocarmo-nos no lugar dos deuses. É esse o drama humano….é esse o motivo da necessidade de absoluto que existe em nós….de alguém exterior que julgue os nossos juizos sobre uma determinada realidade de uma forma definitiva e verdadeira…..e a procura dessa entidade leva-nos ao transcendente …à metafisica…ao absoluto de nós.
Mérito….o que é isso?….Como exclama Álvaro de Campos…..creio que na tabacaria….:-Quem me julga?
Sim, numa sociedade do homem-massa, pensado no século XIX….e vivido no século XX…tudo isso ainda se justificava, dado que tal ser, apenas se apropriou de princípios que demoraram séculos a criar….serviu-se deles sem querer saber das razões que os motivaram…..é apenas um seu utilizador sem querer saber de onde vieram…julga mesmo que foram criados para ele…não quer e nem precisa de saber comonasceram.
Mas estamos a mudar….temos de saber o que é EDUCAÇÃO…saber que não é só, simplesmente, a formação técnica que a sociedade do homem-médio exige….mas sim uma formação integral que incluirá a ética, a moral, a filosofia e fundamentalmente, a história….para que a eventual mudança da sociedade nunca se faça contra um passado histórico….mas sim que o supere em espiritualidade redentora dessa humanidade que jávivemos.
Mérito meu Caro LM?!…..o que entende por mérito?…..É na obscuridade dessas abstracções que se tecemas maiores injustiças sociais do nosso tempo.
Criam-se tribunais penais internacionais…..não para julgar homens que cometeram crimes contra a humanidade….mas sim como instrumento dissuasor para eventuais revoltas contra o status quo estabelecido e que se quer perpectuar.
Pense um pouco e para a próxima, não me atribua julgamentos que não fiz…..como essa da avaliação ser um castigo para os professores…é apenas como disse,o equivalente ao chicote nas mãos do chefe dos escravos a remar no trirreme grêgo…na batalha de Salamina…..com Xerxes a observar a derrota da esquadra persa.
cums
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Caro LM
Não costumo rever o que escrevo aqui….perdoe algumas falhas na ortografia.
cumps
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« Veja segundo o prisma do mérito.É preciso reconhecer quem tem mérito! »
Você ainda não percebeu que as escolas não são guerras em que se destroi o inimigo, nem empresas em que se quer lucro e destruir a concorrência. Ainda dá cabo da cabeça aos professores e aos alunos caramba.
Os alunos competem consigo próprios – isso é aprendizagem.
Os professores ou são competentes ou não. Esse é o mérito. Não podem estar competir entre uns e outros ou fomentam guerras entre os alunos e dão cabo das cabeças aos alunos.
Os professores e o Ministério não lhes vão ensinar a gerir empresas , não venham ensinar a gerir escolas e nem ensinar.
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Isso mesmo Caro Anónimo….dito de outro modo.
O que o governo deseja é arranjar um motivo que cubra a intencão de reduzir a despesa com a educação, através da redução do número dos docentes ou através do condiconamento da progressão na carreira.
Em vez de o poder político lutar junto dos capatazes da Europa para que não sejam agendadas medidas sobre o défice tão afastadas da nossa realidade e tão severas….vira-se para a massa dos “escravos” cheios de uma liberdade palavrosa,convenhamos,…para os ferir na sua,na sua deontologia, na sua dignidade profissional e ,por consequêcia, na sua afirmação humana.
Digamos a realidade subliminar de tudo isto….sem pejo.
cumps
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Desista porque não percebe mesmo nada do que se passa.
O ME não voltou com a palavra atrás, voltou a repetir o que a legislação diz. O decreto não fala em fichas elaboradas pelo ME mas elas existem para normalizar o processo. Logo, desde a primeira hora que existe um decreto aberto e que possibilita a flexibilização (até foi elogiado pelo prof Marcelo) e normas ditadas pelo ME que pretendem restringir essa autodeterminação. Quando se volta a repetir o que diz o decreto parece que houve um recuo porque ele é bem mais aberto do que a interpretação que o ME lhe dá. No entanto, o decreto já foi parcialmente revogado pelo próprio ME, sem instrumento legal para o efeito, quando altera o calendário.
Este ministério é campeão em desrespeito pela legislação, mesmo a que ele próprio cria. Veja o estatuto do aluno que, depois de ditado e publicado à pressa, já está para revisão.
A Ministra não está a fazer a revolução da educação, está a trabalhar para a passagem administrativa. O ME só pensa em números sem pretender criar todos os mecanismos que existem nos países onde a reprovação é excepção. Claro que custa dinheiro mas pode-se poupar nos boys do ME que pelos vistos não fazem nada porque tudo é feito no gabinete da ministra, tal como se passa em todos os actuais ministérios.
Hão-de se lembrar desta ministra por muitos e longos anos! As asneiras em educação pagam-se caro e a maioria é irrecuperavel.
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Estou de acordo co a avaliação de professores,
Porque para a escola pública queremos os melhores!
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