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Sai da frente

20 Março, 2008

Um mail de Gabriel Mithá Ribeiro chama-me a atenção para um video que no YouTube dá conta da agressão a uma professora A cena é pungente. Mas mais pungente ainda que a cena  em si mesma  é o tempo em que os alunos se mostram quase divertidos com o sucedido e sobretudo o que se ouve naquela sala de aula.

“Sai da frente” “Ó gorda sai daí” “Altamente” – são algumas das expressões ouvidas produzidas por um dos alunos espectadores. Talvez o mesmo que filmou tudo isto e que alguém intitulou como  “9º C em grande”

165 comentários leave one →
  1. 20 Março, 2008 09:02

    E isto teve algumas consequências? Desconfio que não. Afinal a aluna estava apenas a expressar o seu modo de estar, a encontrar caminhos na construção da personalidade e a desenvolver livremente o seu espaço de inserção sociológica na comunidade. Não é o que se pretende da escola pública?

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  2. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 09:05

    Adolescentes
    Há cenas bem piores de adultos nas assembleias de futebol, nos parlamentos de certos países.

    As pessoas gostam de ver e divulgar este tipo de videos, mesmo que seja para criticar. E assim eles aparecem.
    Hoje há uma noticia da condenaçao a 2 anos de prisao a uma jovem em Inglaterra que filmou uma agressao que levou à morte de uma pessoa e colocou no youtube.

    Se estes filmes nao fossem republicados em emails, em blogs, nas tv’s, nao os faziam.

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  3. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 09:07

    A culpa é, obviamente, da professora.
    Ainda não descobriu que a 1ª prioridade de qualquer professor que queira sobreviver é agradar aos alunos, não é afrontá-los.

    A propósito: a 2ª é dar o maior número de positivas possível; a 3ª é agradar aos pais; a 4ª é ter a burocracia em ordem; e, por último, estando satisfeitas as anteriores, é tentar ser um bom professor.

    Quem inverte esta ordem só pode esperar o pior.

    Porque os professores estão sozinhos, terrivelmente sozinhos. E impotentes.

    Obrigado sra. ministra.
    Obrigado, sr. 1º ministro.

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  4. anti-comuna permalink
    20 Março, 2008 09:12

    Que se passa com a contabilidade pública? Parece que a DGO esqueceu-se que deve apresentar contas até ao dia 15. Parece que as coisas estão a correr mal ao desgoverno, no tocante às receitas fiscais. Pois é. Eu bem avisei. 😉

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  5. Afonso Azevedo Neves permalink
    20 Março, 2008 09:13

    De apreciar o facto do video arrumadinho na área de “comédia” porque imagino que seja disso que os meninos julgam que se trata.

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  6. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 09:17

    Já sei é um anúncio ao telemóvel!

    A profesora confiscou-lhe o telemóvel, e pelo telemóvel faz-se tudo. Até se luta com a professora!!

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  7. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 09:20

    Gosto da parte inicial em que a miúda grita

    Dá-me o telemóvel , Já!
    E nao consegue aguentar o riso

    Grande teatro
    O miudo que posta o video no youtube, tem como preferido outro video chamado ” a conversao do irmao José” , um tocador brasileiro a falar de Jesus, paz, amizade…

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  8. 20 Março, 2008 09:28

    Pois aqui está tudo mal. TUDO.

    A começar (ou a acabar, tanto faz) pela professora que se acha no direito de apreender propriedade alheia (mais simples e prático era mandá-la para a rua se o telemóvel fizesse barulho, porque se não presta atenção é lá com ela) e a acabar (ou a começar, tanto faz) por uma atitude completamente histérica. Mas que está ao nível dos disparates que p.ex. o João Miranda diz em nome do direito de propriedade.

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  9. Confrade permalink
    20 Março, 2008 09:45

    Se virmos os comentários ao video, a critica à atitude da “pita” é constante. É um infeliz caso, há piores. Agora, que raio de escola é aquela que perante tal algazarra não aparece ninguém?

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  10. piscoiso permalink
    20 Março, 2008 09:55

    Não vejo que haja agressão à professora, mas sim uma disputa por um telemóvel.
    Sendo o telemóvel, propriedade da aluna, que não queria despojar-se dele, a professora só tinha que ejectar a aluna da aula, com todos os telemóveis que possuisse.

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  11. Confrade permalink
    20 Março, 2008 09:58

    Quando a pita diz “Dá-mo o telemóvel já!” até parece que a stora se ri. O telélé é da pita, a stora está com inveja do modelo, devia ter colocado era a pita fora da sala de aula, e cenas assim se evitavam.
    Isto vai passar na TVI, ai vai, vai!

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  12. rxc permalink
    20 Março, 2008 11:00

    Quando o ME faz tudo o possível para manter os alunos dentro das salas de aula, vêm uns iluminados dizer que a professora é que estava errada por não ter expulso a desprezível criatura. Devem ser os mesmo que acham que os professores ser os educadores/pais/psicólogos/assistentes sociais/babysitters desses adolescentes, fazer tudo com um sorriso e ainda pedir desculpa quando o menino os agride. Esquecem-se que se lhe acontecer alguma coisa durante esse período de aula, o professor é chamado à responsabilidade.
    Dêem-lhes condições sérias para fazer aquilo que devem (ensinar) e não lhes atribuam as funções de que outros se demitiram (nomeadamente muitos encarregados de educação, que vêem o sistema de ensino como um depósito, onde basta lá colocá-los em estado bruto aos 3 anos e esperar que os professores os devolvam bem formados e educados aos 18…).

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  13. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 11:07

    “acham que os professores ser os educadores/pais/psicólogos/assistentes sociais/babysitters desses adolescentes”

    Se o professor nao quer ser babysitter nao tira o telemóvel ao bébé, isso é com os pais. Nessa cena o professor faz de “papá”. E a cena parece uma cena de adolescente zangada com a mama aos berros.

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  14. Pois permalink
    20 Março, 2008 11:40

    Uma boa parte dos comentadores já foi (des)educada por este sistema educativo.
    Só pode!

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  15. Pois permalink
    20 Março, 2008 11:43

    Só falta aparecer aí um blasfemo a dizer que o problema é não termos as escolas dirigidas pelas autarquias, ou os paizinhos a receberem cheques-ensino…

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  16. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 11:45

    “Pois Diz:
    20 Março, 2008 às 11:40 am
    Uma boa parte dos comentadores já foi (des)educada por este sistema educativo.
    Só pode!”

    O “pois” nao se apercebe da quantidade de insultos que adultos brindam outros adultos em comentários, artigos de jornais,manifestaçoes de rua, parlamentos.. etc? Assim ficam escandalizados com a liberdade de expressao e a birra de adolescentes?!!!

    Nao entendo.

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  17. johnes permalink
    20 Março, 2008 11:45

    A coisa tinha solução, punha-se lá os pais a tratar da canalhada, se não o socrático, ou a freira gorda e má, que também dizem sinistra, e já taba.

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  18. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 11:57

    johnes Diz:
    “ou a freira gorda e má, que também dizem sinistra,”

    Estao a ver? Acham que o johnes é adolescente ou adulto?

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  19. 20 Março, 2008 12:03

    Aqui uma boa oportunidade da ministra mostrar trabalho.
    Com toda a certeza a ministra já tem conhecimento deste vídeo. É obrigatório abrir um processo disciplinar as este grupo de alunos e erradicá-los do ensino público depois duma queixa apresentada nos tribunais por agrassão à professora.
    Era justo e mostrava que se preocupava com o ensino.
    Se ficar insensível às imagens, é co-responsável nas agressões!

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  20. faialense permalink
    20 Março, 2008 12:06

    É nestas alturas que eu gostava de ser professor. A minha carreira docente não ia durar um dia mas as cicatrizes no focinho destas bestas iam durar a vida inteira.

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  21. rxc permalink
    20 Março, 2008 12:15

    Oh anónimo do 15. não seja ridículo. E se o aluno trouxer uma gaita de beiços e a começar a utilizar na sala de aula, o professor nada deve fazer e esperar que os encarregados de educação venham resolver o problema?
    Quem afinal deve ter a autoridade na sala de aula, o professor ou o aluno? Com os desvarios do ME nos últimos anos, infelizmente a balança pesa cada vez mais para o lado dos meninos, e há muitos “românticos” que concordam com essa filosofia, querendo colocar o professor como um “colega” ou “companheiro” dos alunos.

    A mim nunca me passou pela cabeça, durante os 17 anos que estive na escola/Universidade, pôr em causa a autoridade de um professor dentro e fora da sala de aula (mas isso aprende-se em casa, e não na escola…).

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  22. Lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 12:19

    “Quem afinal deve ter a autoridade na sala de aula, o professor ou o aluno?”

    O problema dessa coisa da autoridade é que não se impõe por decreto. Ou as pessoas têm capacidade de exercer autoridade ou não têm. Uma pessoa que se presta a esta palhaçada de tentar sacar um telefone a uma aluna totalmente histérica e desequilibrada em vez de mandar a menina calar-se e ir para a rua apanhar ar, obviamente não tem nenhuma espécie de autoridade e jamais vai ter.

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  23. rxc permalink
    20 Março, 2008 12:31

    Tentei fazer uma análise mais geral da questão obviamente. Ora se o ME prepara legislação em que quem é penalizado pelas falhas dos alunos é o professor, não acha que isso pode promover, indirectamente, uma transferência de autoridade do professor para o aluno? Os meninos não são assim tão burros sabe, e eles sabem que os professores têm de os manter dentro das salas de aula a todo o custo, que os têm de passar a todos até ao 9º (e agora no secundário também, estatísticas a quanto obrigam), que têm de fazer um teste extra caso o menino falte, que têm de compensar a aula em que o menino faltou, etc…Se tudo gira à volta do aluno, quem é que, de facto , passa a mandar na sala de aula? Penso que a resposta é evidente, e os resultados são previsíveis.

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  24. Lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 12:42

    Caro Rxc,

    Todos nós já fomos alunos e todos nós sabemos que o mesmo aluno tem diferentes tipos de comportamentos perante professores distintos. É verdade que os putos de hoje podem ser tendencialmente mais mal educados, mas a culpa da incapacidade de imposição de autoridade numa sala de aulas não é dos governos nem dos ministros.
    A cena teria durado trinta segundos se a única adulta da sala a tivesse sabido gerir. (e, obviamente, antes desta cena terão havido centenas de outras, porque isto não acontece de um dia para o outro). O facto é que nem todas as profissões são para toda a gente.

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  25. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 12:43

    Rxc, a professora nao tem que sacar o telemovel à aluna à força, e depois acabar por ser ela a sair da sala. Nao é assim que se impoe respeito na sala de aula.

    Mas pensando bem, até creio que esta miuda demonstra coragem, num acto supremo de desobediencia civil. É um direito constitucional. Ela nao se resigna a ficar sem o telemóvel. Luta pelos seus direitos sem pesar as consequencias, numa acçao de protesto contra a prepotencia da autoridade que lhe quer impedir a liberdade de expressao de usar o telélé!

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  26. Pi-Erre permalink
    20 Março, 2008 12:48

    “O problema dessa coisa da autoridade é que não se impõe por decreto.” decretou a lololinhazinha.

    Pois, tásse mesmo a ver, não tásse?

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  27. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 12:49

    ..Prevejo um futuro brilhante na política

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  28. Lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 12:51

    Anónimo Diz:
    20 Março, 2008 às 12:49 pm
    “..Prevejo um futuro brilhante na política”

    Ou nas telecomunicações.

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  29. mariadosol permalink
    20 Março, 2008 12:51

    E a professora deixa chegar a cena a este ponto? Qualquer episódio desta natureza numa sala de aulas é marcado, obviamente, por tensões anteriores ao próprio episódio e que nos escapam. Mas, nunca uma professora poderia deixar chegar as coisas a este ponto. Numa sala existem dois estatutos diferentes… pressupõe-se que o professor tem uma diferença de competência (também comportamental) em relação ao aluno…hum! Porque não saú da sala? Permite-se um braço de ferro literal com a malcriada da aluna? hummmm
    Estas palavras não são de mínima desculpa da aluna. São de condenação total da cena e dos seus intervenientes. Professora incluída.

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  30. 20 Março, 2008 12:51

    A professora não é muito inteligente, se trata os alunos como criancinhas é natural que seja enxovalhada.
    O que é que a impediu de suspender a aula enquanto a rapariga não fosse expulsa com falta disciplinar? Em vez de fazer figuras tristes?

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  31. 20 Março, 2008 13:01

    Depois disto enfiar um filho na escola pública só é mesmo admissível por motivos económicos.

    Este tipo de casos, que se ouvem falar há muito mas aqui, finalmente, se vêem, e o espectáculo daqueles ‘professores’ aos saltos e disfarçados em jeito de Queima das Fitas retardada na manif., estão a matar o pouco que resta de dignidade na escola pública. A Helena Matos já disse que a classe média se está a afastar do ensino público. É verdade. É cada vez mais uma enorme verdade.

    Só tenho pena que a maioria do ensino privado entre nós sejam escolas com nomes de santos e titulados pela entidade que mais se aproveita deste descalabro.

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  32. 20 Março, 2008 13:02

    CD,

    «A professora não é muito inteligente, se trata os alunos como criancinhas é natural que seja enxovalhada.
    O que é que a impediu de suspender a aula enquanto a rapariga não fosse expulsa com falta disciplinar? Em vez de fazer figuras tristes?»

    A pobre professora nem conseguiu sair da sala quanto mais fazer isso…

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  33. piscoiso permalink
    20 Março, 2008 13:02

    O telélé é uma coisinha que pode ter mensagens ou imagens privadas, tal como um diário.
    O telélé é quase uma prótese.
    Haja respeito.

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  34. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 13:11

    CAA
    “A pobre professora nem conseguiu sair da sala quanto mais fazer isso…”

    A pobre professora,nao largava o telemóvel! lol

    Creio que talvez ela nao esperasse essa reacçao da aluna e ficou indecisa, coitada. Se largasse o telemóvel, lá achou que a aluna “ganhava”. Mas o que ela tinha a fazer era largar o telemovel e tomar a atitude certa. Que é obvia.

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  35. 20 Março, 2008 13:12

    Não sei se estou mais impressionado com o video se com alguns comentários.

    Aquilo resolvia-se com um estalo nas trombas. Ponto final. Aquela menina nunca mais fazia aquilo, nem os outros que assistiam. Prevenção especial e geral.

    Agora, crucifiquem-me por ter verbalizado aquilo que é óbvio. Mas enquanto a “legítima defesa” do professor não for alargada…

    è como a legítima defesa dos polícias: O polícia não tem que esperar que o fulano lhe aponte a arma; se tem a arma na mão, se ouviu a ordem policial de mandar a arma fora e se o não faz, o polícia passa a estar ameaçada. Logo, dispara legitimamente.

    Aluno que não se sente, apesar da ordem do professor e que toque fisicamente no professor está em situação de agressão que legitima que o professor se defenda. legitimamente.

    Isto já não vai com palavrinhas.Ainda menos a querer aplicar à totalidade dos nossos jovens regras que só fazem sentido em abientes de muito superior nível económico, familiar, social e educacional. E porque a minha mulher é professora numa escola onde uma das turmas de 22 consegue ter um aluno branco e porque estou farto de ouvir histórias destas acontecidas a outras colegas dela, eu só estou á espera de ter que ir à Escola resolver um assunto destes quando a sorte tocar á minha mulher.

    Aliás, quando os maridos das professoras começarem a resolver directamente estes assuntos, garanto que os adolescentes vão acalmar.

    Fica-me o comentário ” Olha, a velha vai cair”… rapazinho filho da puta, hein? Ou acham que o adolescente merece outro carinho na qualificativa ?

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  36. Lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 13:13

    CAA,

    Não conseguiu sair da sala porque não quis largar o telemóvel rebaixando-se ao nível da adolescente!!
    Isto não mostra apenas que os putos são mal educados. Mostra também porque é que os putos são mal educados.
    Se os professores não conseguem manter um comportamento que evite este tipo de cenas qual é a alternativa? requisitar um polícia para cada sala de aula?

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  37. anti-comuna permalink
    20 Março, 2008 13:17

    Afinal existe ou não existe verdadeira consolidação das contas públicas?

    Basta ver como começou o ano. Mal. O Estado já está a aumentar muito mais os gastos do que as receitas. E, note-se, ainda a recessão económica portuguesa entrou em “velocidade cruzeiro”. Porque, quando a recessão bater forte, o Estado vai conhecer uma explosão no défice orçamental, atirando o seu valor bem para cima do que o desgoverno imagina. Se o ministroda despesa pública já anda em pânico, porque não consegue aumentar as receitas extraordinárias, imaginem quando as receitas fiscais começarem a ter decrescimentos homólogos negativos. Basta atentar ao comportamento do IVA…

    O momento da verdade está a chegar. Enquanto lá fora a economia mundial crescia fortmente, estes matraquilhos que nos desgovernam, andaram a enganar as pessoas, através dos aumentos dos impostos. Mas como essa mama se esgotou, e não se reformou as despesas públicas, o Estado irá voltar a conhecer défices galopantes.

    Mas atente-se já nesta desgraça:

    Fonte http://www.dgo.pt/Boletim/0208-bol.pdf?

    Este ministro também foi co-responsável pela má gestão orçamental, do período 1995/99. Lembram-se?

    É Portugal a atingir quase o fundo. 😦

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  38. Lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 13:18

    “Agora, crucifiquem-me por ter verbalizado aquilo que é óbvio. Mas enquanto a “legítima defesa” do professor não for alargada…”

    AHahahahah

    De acordo com o direito a única pessoa que estava em legítima defesa era a aluna. Estava a defender a sua propriedade contra um ataque ilegal.
    Pode ser triste, mas é verdade!

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  39. Lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 13:25

    Além disso a miúda tinha motivos para reclamar. O princípio da igualdade estava a ser flagrantemente violado. Afinal, enquanto a professora pretendia sacar-lhe o telefone a ela havia pelo menos um coleguinha que estava a usar outro telemóvel para fazer o vídeo!! Então como é? Só uns é que podem?

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  40. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 13:29

    Seria muito interessante, para um programa prós e contras convidar os intervenientes nesse video para explicarem o sucedido no video e debaterem o assunto. Jovens, professores e pais. Se aceitassem ia ser muito educativo.

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  41. Lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 13:30

    Anónimo Diz:
    20 Março, 2008 às 1:29 pm

    caro anónimo,

    Ainda corríamos o risco de chegar à conclusão que, afinal, o telemóvel era da professora!!

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  42. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 13:34

    lololnhazinha

    quem sabe! ou entao continha imagens da professora que a aluna tinha filmado!

    mistério.

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  43. Al-fenos permalink
    20 Março, 2008 14:04

    Estas situações são relativamente comuns e não são resultado das politicas específicas deste governo ou deste ministério.Porventura as novas orientações poderão ainda agravar mais.
    Ao longos destes ultimos anos retirou-se ao professor a autoridade do saber, a ultima e a mais importante autoridade que deve ser autorizada e aplicada.
    Ao longo destes mesmos anos os professores foram aceitando e muitos até colaborando com uma suposta partilha de “saberes” a que o professor se sujeitava “entendendo” “aceitando” e “compreendendo” tudo o que as “prolongadas” vidas de ganapos lhes poderiam ensinar em termos de comportamentos sociais. O mesmo para a transmissão dos conhecimentos já que cada aluno antes de lhe explicarem (ex) a gravidade e o atrito terá de demonstrar por experiencia propria o que ele conhece desses dois conceitos para depois e só depois o professor “ajudar” nessas “competencias”.
    A aceitação ou o silencio dos professores ao longo destes ultimos vinte anos sobre isto creio, lhes retirou até a autoridade moral para estarem contra esta reforma apenas porque enquanto não lhes mexeram nas avaliações dos seus desempenhos e progressão de carreiras, não “tugiram nem mugiram”
    Aos “experts” que falam de propriedade privada (o telele) da “pita” não lhes ocorre que estando os alunos em instalações publicas com regras defenidas não possam fazer uso da respectiva “propriedade privada”.
    O que está em causa não é a atitude da professora que poderia tomar outras atitudes que porventura poderiam resultar numa melhor solução do problema mas primeiro a utilização indevida do telele na sala de aula e depois toda a atitude da “pita” assim como de todos ou quase todos os seus colegas.

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  44. 20 Março, 2008 14:07

    Importante mesmo é saber que seguimento teve esta ocorrência.
    Importante também saber que meios tem a professora para resolver um caso de indisciplina antes de chegar a este ponto.
    – Será que pode “convidar” a aluna a sair da sala por estar a violar uma regra (não usar o TM dentro da sala) ? E se a aluna se recusar a sair o que deve fazer ? Chamar a GNR ?
    – Será que a professora pode abrir um processo disciplinar à aluna por desobediência e mau comportamento? Será que as “DRENs” deste país levariam o caso até à expulsão ?

    Este caso mostra bem a autoridade que foi retirada aos professores. Reparem que um caso destes só acontece numa escola pública. Numa privada, aluna já não entrava mais nas instalações. É que na privada alguém manda!

    Curiosamente alguns professores defendem a inimputabilidade das “crianças”. Defendem que as “más educações” e indisciplinas estudantis devem ser atribuídas aos pais, ao meio, à escola, aos “outros” professores, mas nunca à vítima-aluno! Também neste ponto aqueles senhores da 5 de Outubro só fizeram asneira desde o 25 de Abril.

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  45. johnes permalink
    20 Março, 2008 14:13

    Rapazinho filho da puta? Oh, diria mais filha da puta de gandulo que socrático e a sinistra não deixam ir trabalhar.

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  46. 20 Março, 2008 14:14

    A Lolozinha deve ser a mãezinha da pitinha. É ainda mais reprovável a atitude de adultos que de cabeça fria subscrevem a atitude da gaiata. Por termos gente a mais a pensar assim, nomeadamente os experts da 5 de Outubro, que as coisas têem resvalado para esta tristeza.

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  47. Beirão, o Velho do Restelo permalink
    20 Março, 2008 14:15

    De facto vejo que os defensores do costume não enganam como o algodão.São objectivamente defensores do que assistimos.E que eu nunca antes tinha visto nos anos todos em que estudei.São os “avanços” civilizacionais propiciados pela esquerda igualitária e niveladora por baixo.As merdas que defenderam aqui os energúmenos alunos deveriam saber que esta excelsa ministra “DECRETOU” não dever haver telemóveis na sala de aula.
    Esta bandalheira em que mergulharam Portugal ainda um dia lhes vai sair cara.Por mim estou á espera de votar num partido da ORDEM da FAMÍLIA da NAÇÃO.Sei que não estou sózinho e que todo este folclore desaparecerá ao 1º tiro…

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  48. 20 Março, 2008 14:21

    A professora deve andar confusa e desorientada, porquanto não terá ainda compreendido que a relação pedagógica se faz – há alguns anos – ao nível institucional.

    Os adolescentes, alheios à relação pedagógica, comportam-se e actuam autonomamente e segundo as regras de grupo, o qual tem um líder. Toleram ainda (!) esse espaço de clausura – a sala de aula, como toleram a casa/família, como repudiam a aprendizagem intelectual ou dos valores.

    Recomenda-se o visionamento por algum ministério da educação e da justiça próximo daqui.

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  49. Helena permalink
    20 Março, 2008 14:25

    Que vergonha!
    Fiquei sem palavras…
    Não consigo ver razão alguma que argumente a atitude daquela adolescente.
    O que me parece mais grave… é que o mais provável é isto acontecer impunemente em muitas outras situações sem que ninguém tenha “postado” algum vídeo no Youtube.
    A noção de disciplina e dever perdeu-se definitivamente para dar lugar a uma suposta noção de diversão e espectáculo gratuito e pelos vistos provomovido.
    Parece-me provável até que os encarregados de educação desta “imberbe” opine a favor dos actos que a mesmo provocou e a sua repreensão seria até ofensiva.
    Compreendo agora melhor a atitude dalguns colégios privados em limitar o uso de telemóvel nas aulas.
    O gosto em aprender, com algum custo, está a desaparecer e a atitude de tomar estas crianças como vítimas de alguma coisa é a meu ver uma completa estupidez. Não se constroi nada assim.

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  50. Espada permalink
    20 Março, 2008 14:41

    As muitas “DREN” que há pelo país fora andam a escutar “charruas” e a fazer outras coisas muito mais importantes dentro dos seus gabinetos do que acompanhar, planear, organizar e corrigir a máquina do ensino. Isso dá muito trabalho. Nos anos 70 e oitenta isto resolvia-se com um pontapé no rabo daqueles deixar o coxis de molho durante uma semana, mas agora estamos na era dos pareceres.

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  51. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 14:45

    Para mim é tao estranho ver alunos jovens a dizer “a velha vai cair” referindo-se à professora, como ver professores a dizer ” a sinistra” ou a lulu , referindo-se à ministra.

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  52. coutinho permalink
    20 Março, 2008 15:09

    Inacreditável!
    uma professora rouba um bem pessoal de uma aluna na frente de tanta gente e ninguem faz nada.
    Se isto já vai assim nas salas de aula como não estará nas ruas?!?
    É um problema de geração. Esta malta à volta dos cinquenta não teve a preparação e educação que hoje há. Eu queria ver se fosse uma aluna a roubar um telemovel a uma professora no meio da sala dos professores. Era o fim do mundo…

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  53. Beirão, o Velho do Restelo permalink
    20 Março, 2008 15:13

    Anónimo Diz:
    20 Março, 2008 às 2:45 pm
    Para mim é tao estranho ver alunos jovens a dizer “a velha vai cair” referindo-se à professora, como ver professores a dizer ” a sinistra” ou a lulu , referindo-se à ministra.

    TEM RAZÃO ANÓNIMO. AS COISAS DEVEM SER CHAMADAS PELOS NOMES. A SUA MINISTRA É UMA MERDA!

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  54. 20 Março, 2008 15:20

    Carneiro,

    «Aquilo resolvia-se com um estalo nas trombas. Ponto final. Aquela menina nunca mais fazia aquilo, nem os outros que assistiam. Prevenção especial e geral.»

    Se a professora fizesse isso nunca mais exerceria a sua profissão. E os alunos bem o sabem. Por vezes, é fácil falar de fora.

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  55. JP Ribeiro permalink
    20 Março, 2008 15:22

    A Questão é esta: Numa escola privada passava-se uma cena destas? A resposta é um enfático NÃO porquanto todos os alunos conheceriam quais as consequências.

    Então porque não se atribuem as culpas ao sistema público de ensino em vez de estar a responsabilizar ora a aluna ora a professora.? Ora, porque essa resposta não faz parte da cartilha que nos martelam na cabeça.

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  56. 20 Março, 2008 15:25

    Lololinhazinha,

    «Não conseguiu sair da sala porque não quis largar o telemóvel rebaixando-se ao nível da adolescente!!»

    E se ela o tivesse feito dir-se-ia que tinha cedido, que se tinha vergado, que não tinha imposto a sua vontade, etc.

    Este vídeo identifica muitas das falhas do sistema público de ‘ensino’:
    – Indisciplina generalizada, falta de autoridade, falta de civismo, confusão absoluta acerca dos papeis em causa, docente e discentes, no fundo uma enorme falta de vergonha dos protagonistas.
    Mas tudo irá ficar na mesma mesmo depois dos telejornais, logo à noite, mostrarem o vídeo…

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  57. Beirão, o Velho do Restelo permalink
    20 Março, 2008 15:26

    PJ segue romeno perigoso

    Sabem quem é mas não podem colocar a foto na televisão por causa das garantias “totais” do novo e brilhante Código do Processo Penal cozinhado nas costas do pessoal trabalhador…

    A maior parte dos crimes, mesmo de morte, em Portugal fica impune porquê?
    Porque a bandalheira não é só nas escolas.É no controlo de fronteiras, é na legalização e nacionalização de meio mundo, enfim como diria o drogado, coisa que abunda por todas as esquinas,andam a “derrubar” a NAÇÃO.

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  58. JP Ribeiro permalink
    20 Março, 2008 15:27

    A mesma cartilha que faz os portugueses aceitarem os relatos da imprensa que reporta que o governo “deu” mais um subsídio, ou um desconto, ou uma benesse, quando todos sabemos que todos os governos não “dão” nada: meramente tiram a uns e distribuem por outros, (ficando nalguns casos com uma comissão de intermediação).

    Somos todos umas crianças e precisamos do Estado e seus capatazes. Felizmente que temos alguns que se sacrificam pelo bem de todos. Para bem do país e dos seus dogmas. Amen.

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  59. 20 Março, 2008 15:27

    «Aquilo resolvia-se com um estalo nas trombas. Ponto final. Aquela menina nunca mais fazia aquilo, nem os outros que assistiam. Prevenção especial e geral.»
    A menos que o aluno fosse um boi (todos sabem que os bois dão cabo dos carneiros)

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  60. coutinho permalink
    20 Março, 2008 15:31

    Realmente, é extraordinário!
    Agora que li os comentários verifico que as criticas recaem sobre a aluna.
    há com certeza aqui alguma perversão no respeito pelas regras comuns e pelas diversar ordens que conseguimos estabelecer entre todos.
    Em qualquer parte do mundo o acto de subtrair propriedade de outrem é sempre mais grave do que a perturbação simples da ordem dominante, através de ruidos, poses, provocações, etc.
    Onde é que este país quer chegar quando toda a gente acha aceitavel que um professor se abarbate com um telemovel? E se aluna tivesse uns sapatos daqueles que dão luzes? Tambem achavam aceitavel que a professora os tirasse e a miuda ficasse descalça?

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  61. 20 Março, 2008 15:35

    O vídeo foi rerirado do You Tube. Não percebo muito disso mas julgo que só quem o publicou está autorizado a fazê-lo. Os miúdos, portanto…

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  62. 20 Março, 2008 15:36

    Coutinho,

    Tenha vergonha pela pouca-vergonha que escreveu.

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  63. coutinho permalink
    20 Março, 2008 15:38

    eu pergunto-me mesmo se o caso se passasse numa aula com alunos adultos se a professora iria retirar o aparelho a qualquer dos alunos.
    Vamos supor que eram alunos adultos e que o telemóvel tocava ou algo assim, se a professora faria o mesmo.
    Não consigo compreender o porquê da necessidade do exercicio da autoridade de forma distinta quando se trata de crianças.
    Deve ser o mesmo principio que leva certos pais a darem umas bofetadas aso filhos quando estes cospem para o chão mas convivem a vida toda com os colegas de trabalho a cuspir para o chão e não abrem a boca.

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  64. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 15:41

    O video já estava na primeira página do expresso

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  65. coutinho permalink
    20 Março, 2008 15:44

    É que nem no plano moral consigo entender esta perversão…
    Então o espaço da sala de aula é distinto no que diz respeito às liberdades e garantias?
    Qual enclave no meio do país, em cada sala apenas o professor dita a lei.
    Deve ser por isso que se proibem simbolos religiosos. Alguns deles são de ouro e ás tantas o professor tem o direito de ficar com eles.

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  66. Beirão, o Velho do Restelo permalink
    20 Março, 2008 15:49

    coutinho Diz:
    Vc é mesmo parvo ou quer fazer de…

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  67. 20 Março, 2008 15:50

    Link actualizado

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  68. 20 Março, 2008 16:00

    da noti’cia no expresso:

    “… a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) disse que só hoje teve conhecimento do caso, através de um e-mail enviado por uma cidadã. (…) E adiantou que o Conselho Directivo da escola soube do caso através da DREN.

    (…)

    O sindicato de professores do Norte não tem conhecimento do caso.”

    se uma a’rvore cai na floresta…

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  69. Beirão, o Velho do Restelo permalink
    20 Março, 2008 16:08

    Como se vê existe toda a vantagem dos pais dos alunos poderem avaliar os professores.Contribui para o “sucesso” e a posse dos tele também… pois são úteis na resolução dalguma dificuldade do teste…

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  70. Ferrinhos e Rodriguinhos permalink
    20 Março, 2008 16:13

    eis a barraqueira do video: http://soraia07.hi5.com

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  71. Rui Baptista permalink
    20 Março, 2008 16:14

    CAA e outros velhos:

    O que o Coutinho diz é verdade. O que se vê no vídeo seria uma tentativa de roubo, em qualquer outro local. Que regras concretas invocam para condenar a aluna? Obediência cega ao mestre?

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  72. lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 16:18

    “A Lolozinha deve ser a mãezinha da pitinha. É ainda mais reprovável a atitude de adultos que de cabeça fria subscrevem a atitude da gaiata. Por termos gente a mais a pensar assim, nomeadamente os experts da 5 de Outubro, que as coisas têem resvalado para esta tristeza.”

    Eu não subscrevo a atitude da adolescente histérica e urgentemente necessitada de tratamento mental. Limito-me a não subscrever a atitude da professora, única adulta na sala, reveladora de total incapacidade de se fazer respeitar.
    Se não percebe a dferença entre as duas coisas, o problema é seu e não sou eu quem lhe vai explicar.

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  73. faialense permalink
    20 Março, 2008 16:27

    A insanidade alastra neste país a níveis alarmantes. A professora apreendeu o telemóvel? E o que é que a levou a fazer isso? Provavelmente se o video recuasse uns minutos, concluiríamos que essa sanção pecou por defeito. O que essa animália discente merecia era que a professora esborrachasse o aparelho contra a parede da sala e ,se no Conselho Directivo houvesse alguém à frente com eles no sítio, como os “principals” nos E.U.A., esse exemplar bovino com B.S.E. seria imediatamente expulso ou suspenso com obrigatoriedade de cumprimento de serviço cívico.

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  74. lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 16:29

    “Este vídeo identifica muitas das falhas do sistema público de ‘ensino’:
    – Indisciplina generalizada, falta de autoridade, falta de civismo, confusão absoluta acerca dos papeis em causa, docente e discentes, no fundo uma enorme falta de vergonha dos protagonistas.
    Mas tudo irá ficar na mesma mesmo depois dos telejornais, logo à noite, mostrarem o vídeo…”

    CAA,

    Os adolescentes são igualmente idiotas em qualquer geração. Os professores é que talvez tenham mudado. Relembro que nos finais dos anos 80 e inícios dos anos 90 (não sei como é agora)entrava-se nas faculdades para cursos que desembocam directamente no ensino com médias de 10, 11 e 12. Conheço imensa gente que decidiu ser professor apenas porque as notas que tinha no licéu só lhe permitiam aceder a cursos que `têm no ensino a sua única saída profissional. Como se pode imaginar os alunos medíocres não costumam gerar excelentes professores.
    Percebo que esta é uma realidade desagradável de se dizer (e injusta para com aqueles que são professores porque querem e não porque não tiveram notas para entrar noutro tipo de cursos superiores), mas por mais desagradável que seja não se pode ignorar a qualidade profissional, ou falta dela, de muito boa gente que anda por aí a dar aulas.

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  75. DCSA permalink
    20 Março, 2008 16:34

    Caros,

    os telemóveis já são proibidos em várias escolas, públicas e privadas.

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  76. Beirão, o Velho do Restelo permalink
    20 Março, 2008 16:36

    lololinhazinha Diz:

    Mas agora existem as ESE particulares que dão umas GRANDES notas que vão obrigar ao “exame” de acesso ao professorado, pois que tais notas !afastam” os licenciados das boas faculdades públicas, os verdadeiros “prof”;
    Desculpas esfarrapadas de quem quer continuar a defender o status quo do caminho para o abismo da irracionalidade.
    Is to é mais comum do que nos querem fazer crer.As escolas são creches em ponto grande.

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  77. lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 16:43

    Beirão, o Velho do Restelo,

    Por acaso engana-se porque eu até me estava mesmo a referir ás universidades públicas. Ao lado da minha faculdade havia a faculdade de letras e tendo tido oportunidade de conhecer muitos alunos de lá até consigo perceber bem porque é que existe uma crise grave no ensino. Os próprios professores – os bons (sejam de públicas ou privadas)- reconhecem este problema e não o negam.

    E eu não estou a defender status quo nenhum porque não tenho nessa defesa qualquer interesse. Estou apenas a dizer que os adolescentes das duas últimas décadas não foram substancialmente diferentes destes. Sao cretinos e portam-se tão mal quanto os deixam portar. E depois crescem e tornam-se pessoas normais…é a vida!

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  78. 20 Março, 2008 16:50

    Muitos comentários que aqui se lêem fazem-me perceber a falta de noção que traz esta ideologia igualitarista que nos impingem há três décadas.
    1. Numa sala de aula os papeis de professor e aluno não estão ao mesmo nível; há uma relação de hieraquia que deve ser respeitada e se esse respeito não é imediatamente apercebido pelos alunos, deveria constar do programa de aprendizagem logo no 1º ano.
    2. Uma aula não é ocasião para ter um telemóvel ligado, pelo que se a aula foi incomodada pelo dito elemóvel (vou assumir que a professora não andou a vasculhar as coisas da dita adolescente porque sim) a professora fez muito bem confiscar o telemóvel até ao fim da aula; estava a ter um comportamento muito mais simpático para a aluna (e se esta fosse equilibrada resolveria o assunto) do que enviá-la para fora da sala – se o tivesse feito não sabemos se a aluna teria saído ou se teria agredido na mesma a professora.
    3. A falta de autoridade da professora pode advir de hábitos e procedimentos de que tanto professores e ME são responsáveis (não do comportamento do video), os primeiros por darem maus exemplos aos alunos ao só se preocuparem com a sua carreira e ordenado e o segundo por tudo fazer para diluir as hierarquias e por se recusar a premiar os melhores, de forma a mais se conseguir uma escola igualitária, valor supremo para a educação pública.

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  79. marini permalink
    20 Março, 2008 16:51

    onde é que estamos? pode-se roubar coisas as pessoas e fica-se? a professora tinha era que levar um soco nas trombas para aprender a exercer a sua autoridade pelo veículos normais e não usar a coação e a agressão física. sem contar roubo. a única pessoas lúcida aqui é o Coutinho.

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  80. lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 16:56

    Maria Marques,

    Claro que não se contesta o direito de a professora confiscar o telemóvel (só mesmo por ironia). O que se aponta é o desnorte de quem, percebendo que náo está a ter êxito naquilo que está a fazer, insiste num braço de ferro físico com a aluna em vez de a mandar a ela e ao telemóvel para o meio da rua. No limite, seria preferível dar-lhe o telefone, ignorá-la e depois queixar-se do que sujeitar-se áquela cena. Aliás, é de crer que esta cena só aconteceu porque antes a mesma professora já se deve ter prestado a outras parecidas. Qualquer pessoa que já tenha dado aulas na vida sabe que é assim.

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  81. lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 16:59

    O que temos aqui é uma professora que se deixa envolver numa luta física com uma adolescente a fim de exercer a sua autoridade de lhe confiscar o telemóvel.
    Sou só eu que acho que isto não é normal?

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  82. 20 Março, 2008 17:05

    Sim sr (idiota) Marini, os alunos até podem trazer facas, quem sabe uma pistola devidamente registada em seu nome, e sim o professore não dever confiscar nada disso, porque se trata de propiedade privada. É por causa de idiotas como o sr e o tal Coutinho que assistimos a cenas destas. Desconfio até que se calhar aquele rebento deve ser sua familiar. E para que conste, idiota é um ser com muitas ideias… Viva a república das bananas… e os seus macaquinhos amestrados

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  83. Beirão, o Velho do Restelo permalink
    20 Março, 2008 17:17

    Conheço uma professora do preparatório que anda constantemente com problemas de garganta.É que quer manter a disciplina falando mais alto do que os seus”rebentinhos queridos” incapazes de aceitarem as regras da boa educação que nunca ninguém lhes deu em casa.E como se sabe na escola nem tocar nos meninos se pode…
    Por acaso no meu tempo a gajo que falhasse na tabuada levava e forte… e eu nunca me senti complexado e ainda hoje a sei…

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  84. 20 Março, 2008 17:25

    Da filmografia sobre a “matéria”, o filme que me tocou mais fundo, foi “To sir with love” (1967), soberbamente interpretado por Sidney Poitier, como professor (negro) de uma escola difícil do East End londrino.
    É um retrato da escola em que eram alunos os que agora são professores.
    Cenas como a do vídeo agora badalado, são peanuts.

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  85. coutinho permalink
    20 Março, 2008 17:34

    Maria Marques

    1. Claro que ninguem diz que os papeis do aluno e professor são os mesmos mas quanto a isso do nivel, teriamos muito que conversar… Quanto ao respeito pela hierarquia, nada tem que ver com a subtração de bens pessoais. Quem é que pode ter respeito por outro alguem que acaba de lhe subtrair um bem pessoal?

    2. “Uma aula não é ocasião para ter um telemóvel ligado” Bom, sabe com certeza que estamos a entrar na era do m-learning, ultrapassado que vai estando o e-learning. Isto quer dizer que algumas instituições educativas americanas elegem já o telemóvel como instumento de aprendizagem preferencial. Se maomé não vai á montanha…

    3. “Autoridade”, “Confiscar”, etc. parecem palavras mais próprias para actuação da policia do que da comunidade educativa. Enquanto insistirmos neste modelo educativo do burro que fala e os outros baixam as orelhas, nunca conseguiremos dar o salto que o país precisa. Mas isso é outra conversa.

    Ultimo. Eu encaixo a do idiota e outras aqui escritas, mas a força da razão está bem patente no video. E o que se vê no video é uma senhora a subtrair (crime) um telemóvel a uma criança e uma criança a reagir com indignação, tal e qual como qualquer um de nós faria. Tudo o resto é especulação moralista.

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  86. coutinho permalink
    20 Março, 2008 17:37

    Parabens Beirão,

    Se a sua referencia de conhecimentos (cuja metodologia de obtenção não o complexou) é a tabuada, optimo, ainda bem que ainda a sabe. E já agora, sabe mais alguma coisa?

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  87. coutinho permalink
    20 Março, 2008 17:42

    Ó meu caro chouriço,

    Você anda embrulhadinho, não? Chame lá idiota à vontade e sem sentir necessidade de amenizar o insulto.
    Mas não, a menina não é minha familiar. No entanto, como professor já estive em situações bem proximas daquela, o que me levou a refletir um bocadinho sobre o assunto.

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  88. António S G permalink
    20 Março, 2008 17:47

    Pela observação do vídeo, pela leitura dos diferentes comentários, poderemos concluir com toda a facilidade, que se perdeu completamente o senso. Parece óbvio que, embora por diferentes razões, o comportamento da professora e da aluna foram muito semelhantes. Uma (a aluna) porque sente que,faça o que fizer, tenha o comportamento que tiver, não lhe acontecerá nada; o outra, (a professora) revela não ter comportamento adequado ao desempemho das suas funções. Só uma palavra para os pais ou responsáveis por esta adolescente: será que não sentiram uma enorme vergonha pela grande manifestação de falta de educação desta criança? Que tal umas palmadinhas no ‘tutu’ da menina? Provàvelmente, far-lhe-iam bem.

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  89. lololinhazinha permalink
    20 Março, 2008 17:52

    Palmadas no “tutu” é pouco. A miúda precisa é de tratamento psiquiátrico!

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  90. 20 Março, 2008 18:10

    Não creio que o problema da adolescente em causa, se é que tem algum problema, possa ser resolvido com castigos físicos, ou com internamento psiquiátrico.
    Os profs lavam mais branco.

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  91. 20 Março, 2008 18:18

    Coutinho,

    Eu até pensei que . estava a tentar ter graça. Mas agora percebi que julga estar a falar a sério:
    «“Autoridade”, “Confiscar”, etc. parecem palavras mais próprias para actuação da policia do que da comunidade educativa. Enquanto insistirmos neste modelo educativo do burro que fala e os outros baixam as orelhas, nunca conseguiremos dar o salto que o país precisa.»

    O ‘salto’ que V. advoga já o demos: foram os Robertos Carneiros, as Anas Benaventes e os inúmeros teóricos do eduquês, os dizem que ‘autoridade’ deve parar à porta da escola, como V., já nos obrigaram a dar esse salto: para o abismo em que está a nossa Educação, bem entendido…

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  92. 20 Março, 2008 18:32

    Há aqui muitos comentários que são sinceramente de levar as mãos à cabeça. Caramba, a professora não está a retirar propriedade privada à aluna. Eu vi muitas vezes um aluno estar agarrado ao telemóvel na aula a professora tirá-lo, poisá-lo sobre a sua secretária e devolve-lo no final da aula. As coisas normalmente processam-se assim e os alunos podem considerar-se com sorte, porque em muitas escolas, a regra no papel é telemovel que toca, telemovel apreendido, vai para o conselho executivo e só se os papás forem lá buscá-lo é que é devolvido.
    Quem acha que a coitadinha é a aluna que só estava a defender a sua propriedade é o tipo de pessoas que contribuem para que o sistema de ensino seja uma bandalheira que nos envergonha.

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  93. 20 Março, 2008 18:33

    Concordo com o que diz a Maria Marques.

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  94. 20 Março, 2008 18:34

    Bem lembrado:

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  95. piscoiso permalink
    20 Março, 2008 19:25

    Diria que muitos dos comentários estão ofuscados pelo corporativismo.

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  96. 20 Março, 2008 19:41

    Coutinho, lololinhazinha:

    Deixo-vos aqui este comentário:
    Cheira-me que vocês ou são pais dos alunos presentes na vergonhosa cena ou então estão presentes na dita cena, por um simples motivo. Por detrás dos vossos inúmeros comentários denota-se uma enorme falta de maturidade e de inteligência para perceber que numa sala de aula existe uma hierarquia na qual o professor ocupa o lugar máximo e, consequentemente, o aluno o lugar inferior. Como deveriam saber numa relação hierárquica o subordinado deve obediência e respeito pelo seu superior, tendo de acatar as decisões do último, quer lhe agradem, quer não, cabendo-lhe depois o direito de reclamar. Neste caso em concreto está-se perante uma miúda que pela atitude apenas demonstra um receio de parecer inferior em frente aos colegas, resultado do seu retardado desenvolvimento cerebral. Tal atitude não tem justificação possível e torna-se mais grave quando se pensa que uma deficiente como ela anda a estudar á custa dos nossos impostos. Impostos esses que lhe pagam o subsídio do escalão A (mas não acredito que o dito subsídio dê para comprar um telemóvel…). A existir justiça essa reles miúda tinha “levado no focinho forte e feio” com o seu próprio telemóvel e dizia-lhe que se fosse queixar á ministra.
    Terminando coutinho(ou coutadinho) e lololinhazinha ide trabalhar a serio ou fazer outra coisa qualquer porque para ouvir disparates tenho o meu filho de 5 anos.

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  97. 20 Março, 2008 19:50

    Caro colega Coutinho – salvo seja – (daqui a bocado vai repetir o Piscoiso – corporativismo) eu por sinal nunca tive em situações daquelas, mas já tive piores… porque em casos que possa perder a autoridade, faço sempre um ultimato ao aluno em causa. Ou ele sai da aula ou saio eu, isto para não perder a razão e desatar ao par de estalos, que era o que aquela menina merecia mesmo. Quanto à professora, o seu comportamento de facto não foi o melhor, mas perante aquela falta e respeito por vezes é difícil manter a calma…entre outras coisas. E sim, a aluna merecia mesmo era outro tipo de educação que não este. Quanto ao idiota, como lhe disse, alguém com muitas ideias, mas se a carapuça lhe serviu tanto melhor. Não basta ser irónico é preciso saber sê-lo… «a professora tinha era que levar um soco nas trombas para aprender a exercer a sua autoridade» se é assim que educa os seus alunos e os seus filhos então a ministra e a corja governativa têm mais que razão. Com ou sem soco nas trombas, o que vimos é triste, muito triste. Passe bem que eu também sem com colegas como o sr.

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  98. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 19:51

    “essa reles miúda”

    Como é que o Ivanvs se pode achar melhor que a tal miúda, se fala deste modo de alguém que nem conhece por causa desse episódio? Será que nao percebe que nao é melhor do que ela, sendo que ela é uma miuda, o Ivanvs desconheço.

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  99. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 19:54

    ..na verdade leio alguns dos comentários aqui e na página do expresso, e nao vejo diferenças na atitude da miúda e de alguns comentaristas que a insultam a torto e a direito sem a conhecerem e sem terem em conta os 17 anos.

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  100. MATIAS LUCAS permalink
    20 Março, 2008 20:13

    COITADINHA DA PITINHA ! OU SERÁ QUE ME ENGANEI NALGUMA VOGAL ?

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  101. 20 Março, 2008 20:30

    Ao anónimo 105:
    Ao olhar para as cenas do vídeo posso dizer que a reles miúda (gosto tanto de dizer isto desculpa lá!) não passa mesmo disso, uma reles miúda! Qualquer pessoa com o mínimo de educação e valores respeita o próximo seja ele professor, aluno ou outra coisa qualquer. Dizes que eu me acho superior a ela? Tens razão e digo-o com convicção Eu sou superior a ela. Já presenciei situações daquelas e vivi mesmo algumas delas (quando tinha 17 anos) e não reagi assim. Porquê? Porque tive (e tenho) educação e valores morais, coisa que a reles miúda mostra simplesmente não possuir.

    Ao anónimo 106:
    Lê a resposta anterior serve para ti também. Em jeito de conclusão se não me é legítimo emitir opinião acerca da reles miúda porque não a conheço, também não vos reconheço competência e legitimidade para emitirem juízos de valor sobre a minha pessoa.
    Pela maneira como se pronunciam sobre a cena, torna-se claro que sois produto da cultura do vazio e da estupidificação que continua a minar o nosso país. Ter 17 anos não justifica ter atitudes destas porque a educação começa de pequenino e não conhece idades. De resto interrogo-me como é possível que uma aluna de 17 anos ainda ande no 9º ano… Isto já diz bem da sua personalidade. Mas para que não fiquem dúvidas, no meio disto tudo, quem devia levar com a ripa eram os pais ou quem é responsável pela sua (des)educação e a reles da ministra. Não se incomodem a responder porque farto de mediocridades estou eu.

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  102. Anónimo permalink
    20 Março, 2008 20:55

    Isto realmente é uma comédia… porque senão for então é um drama dos grandes. Uma coisa é mais que certa, isto é vergonhoso!
    Eu sou um jovem com 19 anos, estou no segundo ano da faculdade, e portanto acho que sei bem daquilo que vou falar pois saí do ensino secundário à pouco tempo, alem de que tenho muitos conhecidos do 9º ao 12º ano. O que acontece neste país é que existe um total desrespeito pela figura do professor (bem como por qualquer outra figura de autoridade, policia, família, etc) e isto acontece porquê? Simples! Não existe educação em casa e não existe formação cívica eficiente (sim porque existe uma certa fantuxada que agora ensinam aos putos) nas escolas. Alem disso os adolescentes em geral vivem subjugados a ideias medíocres que lhes são injectadas via tv, internet, etc isto porque não existe uma filtração e porque nunca ninguém ensinou as crianças a pensar… ensinaram-nas muito bem a decorar toda a porcaria que lhes chega aos olhos e ouvidos. Ora, se alguém não tem livre arbítrio, não tem capacidade de raciocínio, não tem controlo parental e a sociedade nada lhe exige qual é o resultado? Ora o resultado é este vídeo. Bem como muitos outros que andam por aí!
    Ao contrário do que algumas pessoas andam por aí a dizer (e essas pessoas deviam pensar um bocadinho nas coisas) o facto a dita menina e seus caros colegas serem adolescentes não os desculpa! Ao contrario do que se pensa ser parvo e medíocre não é característica da adolescência, é sim característica das pessoas.
    Apesar de não concordar com a violência (muito longe disso) não consigo evitar o pensamento que esta rapariga merece um belo par de estalos, seja da professora ou dos paizinhos… mas não… porque isso é autoritarista, pouco didáctico, pode atrasar o desenvolvimento social… e todas essas tretas pseudo psicológicas. Antigamente quando se levava uma chapada do paizinho o problema ficava resolvido. Mas não… O que me leva a outro grande problema, os pais… não seria a primeira vez que eu via os pais a defenderem as suas crias em situações iguais e piores. Ora eu não sou pai mas isto a mim parece-me perfeitamente idiota. Então o meu filho falta ao respeito ao professor e eu ainda o defendo??? Devia era castiga-lo seriamente!
    Quanto ao facto do outro génio da turma ter metido o video no youtube e os amiguinhos a rirem-se… é um relfexo comum da nossa juventude e da nossa sociedade. Rir dos fracos, ignonar os problemas, viver feliz no paraíso inexistente da vida.
    Quem quiser deitar este problema para cima do sistema, do senhor 1º ministro e sra ministra da educação (2 pessoas pelas quais acreditem não tenho nenhum carinho) está a tapar o sol com a peneira. Abram os olhos e vejam os monstros que estão a criar em casa. Se ninguém pedir algo mais dos nossos jovens (e em geral de todas as pessoas) acham eles vão fazer alguma coisa? Perguntem-se a vocês se tiverem dinheiro de graça vão trabalhar para o obter? Se tiverem educação, amor, emprego e todos os luxos da sociedade moderna sem usar um único neurónio, acham que vão ler livros, cultivar-se intelectualmente??? Se responderam sim a qualquer uma das 3 perguntas então vivem num país diferente do meu. Eu vivo, infelizmente, neste Portugal.

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  103. marini permalink
    20 Março, 2008 21:03

    hmmm, coutinho, desculpa, mas acho que o “idiota” aqui sou eu!

    não tentes ficar com os meus créditos, por favor.

    talvez a professora não mereça um murro nas trombas, pelo menos não literal, mas ela foi má profissional. talvez um murro nas trombas na sua próxima avaliação…se algum dia existir algum tipo de avaliação.

    de qualquer maneira ninguém ainda me explicou porque que tirar um telemóvel seria pedagógico, ou iria ajudar a resolver qualquer tipo de reacção. e muito menos um confronto físico. como é que é isso conduta de um professor?

    uma faca, uma arma são ligeiramente diferente de um telemóvel, acho eu…nunca fui assaltado com um telemóvel, mas nunca se sabe.

    enfim, de qualquer maneira não vou argumentar com quem é tão pouco idiota.

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  104. MJP permalink
    20 Março, 2008 21:03

    Obrigada helenafmatos pelo que tem tentado fazer. No momento em que estiver mais desmotivada, vou-me lembrar de si, e não vou desistir de fazer o meu trabalho com eficiência.

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  105. André Verneuil permalink
    20 Março, 2008 21:07

    para o picoiso a culpa foi do telemóvel, pois claro.
    Como se fosse possível ejectar uma selvagem da sala assim sem mais nem menos. Nas escolas desta piolheira, a partir de agora, a força é quem manda. Se for utilizada violência pelos alunos, tudo bem, não há de ser nada. Se for o professor a utilizar um empurrão que seja, processo disciplinar em cima.

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  106. piscoiso permalink
    20 Março, 2008 21:11

    A autoridade de um professor, não está garantida só por ser professor. Conquista-se.
    Escola não é quartel.
    E os alunos mal educados também têm direito à escolaridade.

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  107. 20 Março, 2008 21:15

    Fico espantado com teor de alguns comentários.
    Bem, imagino que muitos dos anónimos que por aí pululam não sejam mais do que serventuários deste triste governo… Depois, há os arautos do direito de propriedade. Mas será que confiscar os telemóveis dos alunos antes do início da aula constitui um atentado ao sacrossanto direito de propriedade? Seria apenas por uma hora e meia, o tempo de duração da aula, sendo depois restituídos por uma qq funcionária da escola. Mas será assim tão difícil instituir tal regra? É que, como se viu por este triste exemplo, os telemóveis são fonte de perturbação na sala de aula. Tb me choca a leviandade com que se diz que os professores não sabem exercer a autoridade. Ora, a autoridade do professor assenta na palavra, no poder da palavra, que é um instrumento em rápida erosão, numa sociedade submetida ao primado da imagem; que vive na adoração xamânica dos artefactos tecnológicos (entre os quais os telemóveis; os papás, não raro, insurgem-se contra o prof, só porque este tirou o telemóvel ao menino…)
    É muito fácil julgar aquela professora, repartir as culpas entre agressor e vítima, exercício assaz comum nos nossos dias. E é sintomático que nada se diga sobre o clima de impunidade vivido, lamentavelmente, em muitas escolas. Provavelmente, a aluna que fez aquilo voltará a sentar-se na mesma carteira da sala de aula; com a mesma professora, obrigada a suportar aquela presença. Por culpa de um Ministério de Educação que muito fala em avaliação dos professores, mas nada diz sobre os casos de indisciplina e violência que grassam no ensino. Sintomático.
    Para terminar, como entenderão aqueles alunos a história da avaliação dos professores, coisa de que certa/ já ouviram falar?

    P.S. Não pertenço à privilegiada classe dos professores.

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  108. Atento permalink
    20 Março, 2008 21:35

    A pandilha do social que defende uma escola divertida e sem reponsabilização, levou a que casos como este sejam cada vez mais frequentes. Lamentável. Mais avaliação, mais disciplina, mais trabalho.

    É de bom tom a comissão executiva da escola, os directores de turma e afins avisarem os papás e os jovenzinhos que o telemóvel tem que estar desligado e guardado na mochila.

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  109. José permalink
    20 Março, 2008 21:37

    “Eu sou um jovem com 19 anos, estou no segundo ano da faculdade” :

    “saí do ensino secundário à pouco tempo.”

    “existe uma certa fantuxada que agora ensinam”

    “não existe uma filtração”

    “porque isso é autoritarista, pouco didáctico”

    Voilà!

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  110. 20 Março, 2008 21:41

    Alguém escreveu aqui que para ter autoridade é preciso capacidade. Isto só está parcialmente certo: é preciso capacidade e é preciso poder. Quem não tiver poder poderá ter toda a capacidade do mundo, mas não terá autoridade.

    Ora nas escolas actuais, e em consequência das leis em vigor, a relação de poder está desequilibrada a favor do aluno.

    Num país civilizado e normal os alunos que não socorreram imediatamente a professora estariam suspensos; a professora já estaria a ter apoio psicológico; a aluna já estaria a ser examinada com vista ao seu internamento numa instituição correccional; e os pais já estariam a contas com a justiça.

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  111. piscoiso permalink
    20 Março, 2008 21:42

    Enquanto por cá ainda se discute a entrada dos telemóveis nas aulas, nos EUA os problemas são os alunos com shotguns.

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  112. Beirão, o Velho do Restelo permalink
    20 Março, 2008 21:44

    piscoiso Diz:
    20 Março, 2008 às 9:11 pm
    A autoridade de um professor, não está garantida só por ser professor. Conquista-se.
    Escola não é quartel.
    E os alunos mal educados também têm direito à escolaridade.

    Este arquitecto do homem novo não falha uma.Sempre na brecha.A defender os seus chefes responsáveis pelo estado a que isto chegou mesmo na educação.Ó Piscoiso estes deveriam ter direito era a escolas regimentais em companhia disciplinar.Claro que teriam que as criar de novo porque eram muito anti-democráticas…
    Vê-se que esta rapaziada aqui tão bem defendida já deve ter cartão PS na calha pois que de facto é o partido dos “direitos” pelo menos de trinta e um de boca…

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  113. Pi-Erre permalink
    20 Março, 2008 21:50

    O P.Scoiso já não diz coisa com coiso. P.Scoiso para a rua, JÁ!

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  114. piscoiso permalink
    20 Março, 2008 21:54

    Vá você
    E leve o beirão
    Pela mão !

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  115. 20 Março, 2008 21:56

    Desculpem ter de dizer óbvio:

    – a ‘confiscação’ do telemóvel seria temporária. A professora não lhe ia surripiar o aparelho mas apenas impedir a menina de estar a perturbar durante a aula.
    Donde, o direito de propriedade não está em causa mas somente a falta de direito da menina de perturbar uma aula, agredir um professor, injuriá-lo, ofendê-lo e humilhá-lo perante o gáudio da turba.

    A punição deveria ser correspondente ao grau da ofensa. Mas não o será, claro. Mesmo que venha a existir.

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  116. piscoiso permalink
    20 Março, 2008 22:04

    Com esse detergente a professora fica mais branquinha.

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  117. 20 Março, 2008 22:43

    Pois:

    Imaginemos que dois alunos, de 14 anos, desatam à porrada. Que é suposto acontecer? É suposto acontecer que qualquer funcionário ou professor que depare na cena se interponha para acabar a bulha.

    Que acontece na prática? Todos evitam o risco de se encontrarem perante a necessidade de intervir, evitando zonas onde potenciais problemas possam ocorrer: professores e funcionários afastam-se dos recreios, mantêm-se em locais mais recatados ou em zonas mais sossegadas.

    Caso o não consigam, assobiam para o lado.

    Porquê? Porque frequentemente só é possível parar a violência usando de alguma, e isso é proibido. Os alunos sabem isso e …

    Como se consegue evitar que um aluno que insiste em pontapear tudo e todos possa ser travado sem lhe torcer um braço ou provocar alguma dor de alguma forma? Chama-se a polícia? Diz-se-lhe, simplesmente, “isso é feio”? Se o aluno for pequeno a coisa é mais fácil por razões óbvias. Mas, sendo maior, como é? Gás mostarda? Aliás, gás mostarda também já circula, aqui e ali, entre alunos.

    Como forma de se armarem em gente mais papista que o Papa, há professores e funcionários que acusam colegas de usarem violência em excesso, e há conselhos directivos que encontram um nicho para exercício de poder salazarista ameaçando, mais ou menos veladamente, quem tenha tido a ousadia de fazer o que todos deveriam fazer.

    Claro que a porrada se vai generalizando, sabendo-se (quem quiser saber) que até já há preocupantes sinais de tentativa de violação dentro das escolas.

    http://fiel-inimigo.blogspot.com/2008/03/terra-de-ningum.html

    .

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  118. piscoiso permalink
    20 Março, 2008 23:02

    Imaginemos que um aluno vai à caixa de comentários do seu blogue, e deposita lá as algaraviadas que algaraviou no seu, dele, blogue, porque achou que devia fazer propaganda à custa do ensino… e do seu blogue.

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  119. marini permalink
    20 Março, 2008 23:09

    CAA:
    mesmo sendo uma confiscação temporária, ela também deveria ser voluntária. Ou seja uma maneira de a aluna não sofrer mais consequências pela perturbação na aula. Um arranjo, uma acordo entre professor e aluno.

    Não havendo essa sensatez por parte da aluna, a professora deve passar para o passo seguinte, punido a aluna, expondo a situação aos orgãos disciplinares da escola, expulsando a aluna da aula.

    Mas coagir a aluna? Com 17 anos? Se ela tivesse 7 anos, poderia haver alguma margem de manobra, mas assim é só falta de profissionalismo da prof.

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  120. 20 Março, 2008 23:29

    Marini:
    “Não havendo essa sensatez por parte da aluna, a professora deve passar para o passo seguinte, punido a aluna, expondo a situação aos orgãos disciplinares da escola, expulsando a aluna da aula.”

    Acha que isso tem pés para andar?

    Reuniões, actas, reuniões, cartas, convocações, actas, cartas, reuniões, ….

    “expulsando a aluna da aula”

    Partindo do princípio que ela saia. Partindo do princípio que ela largava a professora. Mas, olhe que não parece.

    .

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  121. Micas permalink
    20 Março, 2008 23:52

    Claro que a professora ia reter temporariamente o telemovel. E quando pediu para a aluna se sentar, esta respondeu aos gritos sem qualquer tipo de justificação possível. Por mim até bastava ficar por aí para o caso ser perfeitamente escandaloso e inadmissível. O resto é por demais degradante, indesculpável e totalmente indefensável.

    Quanto á questão de o telemovel ser propriedade privada da aluna, qualquer pessoa com uma réstia de bom senso, facilmente antevê trata-se da mais elementar patetice. Se dúvidas hovesse o Estatuto do aluno é bem claro quanto a esta matéria:

    Artigo 7.º
    Responsabilidade dos alunos
    Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de
    discernimento, pela componente obrigacional inerente aos direitos que lhe são
    conferidos no âmbito do sistema educativo, bem como por contribuírem para garantir
    aos demais membros da comunidade educativa e da escola os mesmos direitos que a
    si próprio são conferidos, em especial respeitando activamente o exercício pelos
    demais alunos do direito à educação.
    Artigo 15º
    Deveres do aluno
    O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no artigo 7.º e dos demais deveres
    previstos no regulamento interno da escola, de:
    (…)
    q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos
    tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de,
    objectivamente, perturbarem o normal funcionamento
    das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos
    ou morais aos alunos ou a terceiros.”

    O problema está a montante e a jusante. A montante pela perda de valores vários, potenciado pelo modelo social, político e familiar actual. A jusante pela retirada paulatina e sistemática de toda a autoridade ao professor e à escola, o que se reflecte num sentimento de total ou quase total impunidade, com um enorme desequilibrio entre a gravidade dos actos e a respectiva consequência. Todo o sistema está construido na defesa da mediocridade. Uniformiza-se por baixo, sempre. Excelência, exigência e respeito, por exemplo, são conceitos externos ao nosso sistema educativo e, a bem dizer, a grande parte do país. E como se tudo isto não bastasse o sistema é paternalista para com o aluno – a responsabilidade é sempre do professor, da escola dos pais, de todos o mundo menos do próprio.

    Enfim, são estes os cidadãos de amanhã. Para o ano a menina faz 18 aninhos e já tem direito a voto.

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  122. 21 Março, 2008 00:02

    Palavras para quê? É uma turma portuguesa do 3º ciclo em toda a sua pujança.

    josé ricardo
    http://www.rescivitas.blogspot.com/

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  123. 21 Março, 2008 00:15

    Ó Micas, a gente já sabe dos regulamentos dos estabelecimentos de ensino, quanto aos deveres dos discentes.
    Já agora, desbobine os regulamentos inerentes aos docentes.

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  124. 21 Março, 2008 00:44

    Eu gosto muito deste blog. Especialmente pelo teor dos comentários no que toca à educação. Até neste caso de evidente falta de valores pessoais (que infelizmente afecta um número bem maior do que os 20 ou 30 acéfalos desta turma) vêm esgrimir argumentos contra a Ministra da Educação. Vivem realmente com um umbigo gigante.

    O problema está bem representado no video, melhor que um presépio ou uma metáfora gigante:
    A sarrabeca histérica no papel da nova geração que cresce sem valores, sem educação, sem objectivos concretos de vida;
    As ovelhinhas que ululam à volta – no papel de carneirinhos que desistiram de pensar pela sua cabeça e histéricamente vão pelos corredores abertos pelos idiotas mais audazes;
    A professora – que representa o sistema de disciplina escolar baseado em Utopia e não no Portugal bruto e estúpido do sec.XXI, tentando “dialogar” quando se impunha que fosse implacável e altiva em relação à pequena ogre, evitando o circo.
    E o camera-man – no papel dos media, que se excluem da sua influência e responsabilidade na sociedade, “porque nós somos só os mensageiros”

    Nós também aparecemos no video, no papel de nós mesmos… porque não fazemos nada e rotulamos o mesmo de humorístico, quando ele representa a melhor resposta à pergunta: “Porque é que não evoluímos?” Porque não excluímos ou reformatamos o que não presta na nossa sociedade, é por isso.

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  125. Micas permalink
    21 Março, 2008 01:06

    Por quem sois, caríssimo Piscoiso das 12.15 am (sem foto). Tudinho aqui:

    Click to access 0057800594.PDF

    e aqui:

    Click to access lei_30_2002.pdf

    Depois conte-nos tudo.

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  126. 21 Março, 2008 01:25

    Concordo a 100% com o anónimo do comentário 110.
    Também eu saí do secundário à pouco tempo. Se bem que aí não tenha razões de queixa, porque so vai para o 10º ano quem quer, no básico é uma bandalheira que so visto.
    Este tipo de cenas lembram-me sempre uma frase do grande filme que é o Taxi Driver.
    “Someday a real rain will come and wash all the scum of the streets”.

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  127. piscoiso permalink
    21 Março, 2008 01:28

    Os ficheiros em pdf fazem-me cócegas.

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  128. sofia permalink
    21 Março, 2008 02:18

    Realmente pior que o video so mesmo ver aqui comentarios tao ridiculos quanto a aluna em questao. é engraçado que ainda haja quem recorra ao argumento de ” a professora invadiu propriedade alheia” , camuflando assim a instruçao inexistente desta miuda completamente atrasada mental. de facto, seria mais facil po-la na rua, concordo, mas so pessoas mal instruidas e com uma grande vontade de criticar apenas por criticar podem dizer que a professora agiu mal. o mais triste no meio disto tudo é a falta de educaçao, de noçao de ridiculo que para ai anda. esta rapariga assusta na sua futilidade. nao lhe chamem pita, qualquer pessoa com aquela idade tem cabeça para distinguir o aceitavel do desnecessario. aquilo nao é adolescencia mas sim uma cabeça oca, sem educação absolutamente nenhuma e por mim era abate-la a ela e possivelmente ao resto da turma ( e diria escola…)

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  129. 21 Março, 2008 02:28

    Abate-la como ?
    E é para aproveitar para comer ?
    Talvez se aproveite o cabelo.

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  130. sofia permalink
    21 Março, 2008 02:33

    Pelos seus comentarios, era abate-la a ela e a si e pena na pascoa nao comer carne, nao faz mal ficavam os dois po proximo natal. realmente estes comentarios deixam-me doida.

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  131. 21 Março, 2008 02:51

    Ao Piscoiso:

    Não consigo entender como insistes nas tuas opiniões reveladoras de uma total falta de compreensão do problema em questão. Alunos mal educados têm direito à educação, para se tornarem bem educados, mas esta começa em casa. Se estes não a adquirirem em casa não é na escola que o farão, tornando-se desnecessária a sua presença na escola. Um professor é ensinante antes de ser educador porque para se substituir aos pais na tarefa de educador, então, os pais, em casa, deveriam substituir-se aos professores, tornando-se eles próprios ensinantes.
    Pensa antes de falar, porque se a ignorância pagasse impostos o país estava rico.

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  132. 21 Março, 2008 03:06

    Já há 15 anos havia estas cenas nas salas de aula… não havia era telemóveis para filmar…

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  133. 21 Março, 2008 03:49

    Where we tonight shall camp?….The top blogs of the day. the newest report , see and reply me some comments. Thanks.

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  134. Anónimo permalink
    21 Março, 2008 04:27

    a educação em portugal é uma forma de encher o bandulho às entidades supremas das organizaçôes envolvidas começando pelo governo e suas próprias divisões até aos eleto colocado no nivel inferior da cadeia de uma qualquer escola.

    o alunos é filho de ignorantes, vai para a turma dos ignorantes.
    se é filho do Sr. Doutor vai para a melhor turma que é sempre a MELHORS DA ESCOLA.

    todas estas entidades tem culpa porque querem manter tudo na mesma para que NÃO haja ninguem que lhes tire o lugar. VEJA-SE A QUANTIDADE DE DINAUSSAUROS que prolideram nos nossos concelhos.

    o civismo tambem pode ser ensinado mas essas entidades são uma cambada de egoistas que só promovem o seu bem estar. Impera a ignorância e o opurtonismo.

    isto só muda se os oputonistas deixarem de andar à custa dos ignorantes, sendo estes os que sustentam os primeiros, a recompensa seria mais fácil de iniciar do que à primeira vista pode parecer.

    casos destes houveram e haverão, assim como o futebol, as novelas da TVI e manobras de diversão equivalentes, mas mexerem-se para ajudar a cultivar o civismo
    de cidadão só vai começar a chatear tudo e todos.

    O SUA (sim, você), INTENÇÃO CAPITALISTA FODE ISTO TUDO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  135. 21 Março, 2008 05:02

    «Quanto á questão de o telemovel ser propriedade privada da aluna, qualquer pessoa com uma réstia de bom senso, facilmente antevê trata-se da mais elementar patetice»

    Uma elementar patetice? A propriedade privada é uma patetice.

    E note-se que está a escrever isto num blogue liberal. Tem noção da patetice que escreveu? Bom senso? É evidente que uma coisa é proibir o uso do telemóvel durante as aulas e outra completamente diferente é apreende-lo. É evidente que os professores têm autoridade para ensinar. É evidente que não têm autoridade para apreender propriedade privada.

    O episódio calhou de ser com um telemóvel. Com um objecto pessoal. Com propriedade privada. Podia se com outra coisa qualquer, é certo. Mas precisamente por ser um telemóvel, um objecto pessoal e propriedade privada é que este acaba por ser um mau exemplo. Está nos regulamentos que pode ser apreendido dirá você? Nos regulamentos feitos pelos professores – funcionários da administração pública? Pois a Constituição sobrepõe-se e essa diz que não pode. E mais, diz que a aluna tem o direito de reagir.

    Este episódio não é bem igual aos que passaram na reportagem da RTP à cerca de um ano atrás. Mas se a escola é de natureza idêntica, a necessidade de procurar outros meios de disciplina e autoridade também é evidente. Mas o episódio, como exemplo, acaba por ser infeliz.

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  136. 21 Março, 2008 05:15

    «- a ‘confiscação’ do telemóvel seria temporária. A professora não lhe ia surripiar o aparelho mas apenas impedir a menina de estar a perturbar durante a aula.»

    CAA, mas não é a mera propriedade que está em causa. Os telemóveis, hoje em dia, não são meros aparelhos de comunicação. São verdadeiros objectos pessoais. Mas mesmo abstraindo desta particularidade, que outra entidade administrativa pode apreender, unilateralmente, bens de uma pessoa? Uma coisa é proibir o uso durante as aulas, outra coisa é apreender o objecto face à violação dessa proibição. É irrelevante o carácter temporário desta apreensão.

    Faça a experiência. Pegue até no caso concreto de telemóveis. Experimente ir para uma biblioteca pública fazer chamadas de telemóvel e venha dizer como correu. Mas certamente não precisa de passar por isso, pois já saberá que não lhe vão apreender o telemóvel. E se tentassem fazer tal coisa, por certo reagiria de imediato.

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  137. 21 Março, 2008 05:22

    «Mas será que confiscar os telemóveis dos alunos antes do início da aula constitui um atentado ao sacrossanto direito de propriedade?»

    Não é isso que se verifica nestas apreensões. O telemóvel fica retido até o pai ter disponibilidade de ir à escola. Claro que para isso tem de ser chamado… e essas coisas todas demoram tempo.

    Outra coisa diferente é isso que você refere. Isso passa-se nas aulas de educação física, onde são reunidos todos os objectos pessoais dos alunos, susceptíveis de serem furtados, num saco que fica à responsabilidade, geralmente, do delegado de turma e do professor que lecciona a aula.

    São situações completamente distintas.

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  138. 21 Março, 2008 05:27

    «Quem acha que a coitadinha é a aluna que só estava a defender a sua propriedade é o tipo de pessoas que contribuem para que o sistema de ensino seja uma bandalheira que nos envergonha.»

    Uma coisa não implica a outra. É evidente que apesar de (a meu ver) ter o direito de reagir, foi, mais do que mal educada, brejeira. É evidente que não “estava só”, sinceramente, acho que ela defende-a de uma forma inconsciente. Nem sabe bem o que está a fazer. Parece-me que está apenas e só a tentar impor-se contra a professora.

    Mas tendo sido este o episódio escolhido para relançar o assunto (que recordo, já tinha sido tratado pela RTP), é impossível deixar de fazer estas referências. Não fosse este o episódio e os comentários centrar-se-iam todos, certamente, no tal brejeirismo.

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  139. 21 Março, 2008 05:33

    «..na verdade leio alguns dos comentários aqui e na página do expresso, e nao vejo diferenças na atitude da miúda e de alguns comentaristas que a insultam a torto e a direito sem a conhecerem e sem terem em conta os 17 anos.»

    Concordo. É ‘pop’ condenar na praça pública e fazer juízos valorativos de todos estes jovens que frequentam estas escolas.
    A verdade é que isso não é muito diferente daquilo que alguns britânicos pretendem impor: a introdução na base de dados de ADN de (potenciais) criminosos de todos os alunos, desde pequenos, dos quais os professores tenham “suspeitas”, mesmo que ténues.

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  140. denunciacoimbra2 permalink
    21 Março, 2008 05:46

    Sobre o assunto:

    Sócrates deve estar às gargalhadas

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  141. Maui Windsurfer permalink
    21 Março, 2008 13:46

    This story is most of all, sad. Sad because, we see a group of kids who are unmotivated to learn, have absolutely no manners, and don’t really know neither how to assert their rights, nor how to respect their duties. We see also a teacher who, it looks like, is not well prepared to deal with students of this caliber (despite her good intentions).

    The use of a cellphone in a class room isn’t allowed, period (for very obvious reasons, the most flagrant of all being disruption to self and others). There is no argument here. If the student insists on using the phone, or keeping it on, she needs to leave the room. It would be helpful, for teachers and students alike, if in the beginning of the school year, each student would receive a folder with a copy of his rights, his duties, as well as the school policies in case such duties (or rights) are disregarded.
    Each school should develop directives as to how they will act (re-act) when such cases arise (e.g. detention, expulsion for a certain number of days, police intervention in case drugs, weapons or physical aggression are involved, etc).
    A teacher should never have to deal with a student on a physical level (violence is not an acceptable means for effective conflict resolution). If a student refuses to follow the school policies, the teacher should very simply “invite” the student to leave the room. If the student refuses to leave, the teacher should immediately call a school security guard (I am assuming you DO have such thing in Portugal), and have the student escorted to the Principal. It is up to the Principal then to deal with each case according to school policies.

    This teacher chooses to confiscate the cellphone herself, probably trying to avoid harder measures, such has having the student escorted out of the classroom. In her attempt to solve this conflict on her own, she exposes herself to physical harm, looses authority in the eyes of the other students, etc, etc.
    Question is, why does the teacher choose this route? Did the school not provide her with specific disciplinary directives for a case such as this one?

    About the students and their right to personal propriety, I do agree, no one has the right to take your cell phone away. Why? Because a cellphone is a personal item. Either both parts agree mutually to have the phone confiscated (by the teacher) until the end of the class, or, if the student refuses, to either voluntarily give it to the teacher, or switch it off, the teacher has to send the student to the Principal, and not try to take it by force. Let’s say, just for argument’s sake, that the teacher confiscates the cell phone by force and a fire happens, or worse case scenario, a terrorist attack, and the student is unable to call for help, because her cellphone has been (forcefully) confiscated…. I know this is a far fetched case, none the less it could happen, and the teacher could be held liable. Also, why should the teacher be loosing her time dealing with this sort of petty cases? They have enough to do teaching… If students are undisciplined, the teacher should send them to the Principal, not deal with them herself (for her own protection). I am, of course, in this case, on the side of the teacher. I am sure her intentions were the best, and the student’s intention is very obviously, one of mockery, however, using force is unacceptable- for both sides.

    I am a High School student, in Maui, Hawaii. Yes, Hawaii is part of the USA, and yes, violence in schools is a problem here as it is all over the world. However, I want to emphasize this, I never saw in Hawaii anything remotely similar to the disrespect I saw in this video (I will not speak for the rest of the US, as everybody knows the US is a large territory and behaviors and standards differ hugely between States). There is violence between the students here, there are policemen coming to my school a few times every week, but never a teacher is involved, ever! Maybe it is because we have better ways to measure personal bravado, than to fight against teachers (an old teacher for that matter, how uncool is that?). When the testosterone runs high, we go catch some waves. It is in the ocean that, false bravados tend to fade away, when one is humbled by the shear force of nature (it kind of puts mankind in its place, hierarchy wise). Or maybe it is just because our school keeps its policies very clear, and enforces them strictly (without physical force, or personal emotional involvement from the teachers side).

    I certainly feel for that teacher. The student in the video acts very rudely, and despondently. Peer acceptance also seems to have aided to escalating the conflict.
    Psychologically speaking, one can interpret this scene in many ways: take Skinner’s view for instance, it is all society’s fault… change the environment and the individual is changed (we are all born good), or, for instance, a Cognitive psychologist would say this girl’s behavior is directly connected to her irrational and illogical thinking. By replacing illogic and irrational thinking, by rational and logical thoughts one can control and condition one’s outcome behavior (send that girl to the shrink asap).

    To finish, I must say I am shocked with the amount of people who called names to this girl. Guys, you are adults, you are supposed to keep your cool and teach us by example, name calling is kindergarden level…. Also a few of you suggest physical aggression (estalos, bofetadas etc) Wow, wow, wow… one can’t fight violence with violence! This girl’s behavior is terrible, she deserves a hard consequence, but a constructive one, one that helps her see her mistake and helps her change.

    This is my humble opinion, I am just a kid. I am sure, you, adults, have hopefully, a better overview, and consequently, solutions?! Violence is a worldwide problem, due to the internet, this video is being seen all over the world, I felt entitled to comment even though I am not Portuguese. I think maybe it is helpful for you to know that kids are intelligent thinking beings too. We learn what you teach us. From a pacifist, well adjusted and balanced household, this girl ain’t (pardon my slang usage). Something to think about.

    B, 14 years old, King Kekaulike High School, Maui.
    (I am btw, German, not American, I have been in Maui for only 4 years. I am a windsurfer, a pacifist, and all in all a bit of an opinionated girl).

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  142. Curiosamente permalink
    21 Março, 2008 14:21

    Lololinhazinha
    Uma pessoa que se presta a esta palhaçada de tentar sacar um telefone a uma aluna totalmente histérica e desequilibrada em vez de mandar a menina calar-se e ir para a rua apanhar ar, obviamente não tem nenhuma espécie de autoridade e jamais vai ter.

    rxc
    20 Março, 2008 às 11:00 am
    Quando o ME faz tudo o possível para manter os alunos dentro das salas de aula, vêm uns iluminados dizer que a professora é que estava errada por não ter expulso a desprezível criatura

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  143. Curiosamente permalink
    21 Março, 2008 14:22

    Curiosamente, como é que ficamos ? Parece é que poucos sabem, como já disse várias vezes e a ver por muitos comentários, o que se passa nas Escolas.
    Porque nem sequer vão às reuniões.

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  144. Curiosamente permalink
    21 Março, 2008 14:30

    Mas descansem, pois curiosamente, vem a caminho legislação: não se pode usar telemóveis nas escolas.

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  145. 21 Março, 2008 17:51

    «Mas descansem, pois curiosamente, vem a caminho legislação: não se pode usar telemóveis nas escolas.»

    Curiosamente, também é proibido fumar em muitos locais, mas ninguém lhe vai apreender o maço de tabaco. São coisas diferentes.

    Mas isso será muito complicado. A única forma efectiva seria colocar um bloqueador do sinal dos telemóveis. Mas lembra-se dos portáteis baratinhos para professores e alunos? Pois é…a net funciona, precisamente, através desses sinais.

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  146. sofia permalink
    21 Março, 2008 20:34

    Para JLS

    vao-se lixar com as historias da propriedade privada.eu com isto so concluo q pessoas q comentam assim sao realmente uns frustados na vida, ansiosos por brilharem com estas teorias da ” propriedade privada nao pode ser apreendida” visto que nao têm outra oportunidade na vida para dizerem nada. é realmente triste essa defesa da propriedade privada
    grande socrates, arrasa esta gente!

    ps: socrates diferente de minist da educaçao

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  147. 21 Março, 2008 22:17

    O que faz falta? Rigor e exigência aos mais diversos níveis. O que observamos? Professores que não querem ser avaliados, que assobiam a Ministra e que nas manifestações usam calão! A Escola Pública precisa de melhorar. Tem razão a Ministra! tem o meu apoio, como encarregado de educação.

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  148. 21 Março, 2008 22:23

    ..

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  149. 22 Março, 2008 05:08

    Muito se deve estar a rir, ( sem razão para isso, aliás ), a Ministra.
    Um momento histórico da Escola Pública e da actual sociedade portuguesa.
    Naqueles momentos penosos, falha, falhamos todos.
    A Família, os Pais, A Professora, O Sistema.
    Devastador.
    Cumprimentos.
    http://nacionalistas.wordpress.com/

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  150. Anon permalink
    22 Março, 2008 13:08

    Mas isto está tudo louco?! Já não há respeito ?! É muito importante todos nós sabermos o nosso lugar e numa sala de aula o lugar do aluno é abaixo do professor! E é assim que deve de ser! Não é um puto ou uma pita com 15 anos de vida que vai ensinar a alguém com já 60 anos de vida e experiência! Isto se quiserem aprender, porque se quiserem continuar estúpidos e gostarem de bater com a cabeça na parede, podem sempre ignorar esta regra…
    Esse video já foi removido mas aqui está uma cópia:

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  151. santa teresinha permalink
    22 Março, 2008 15:22

    “Depois disto enfiar um filho na escola pública só é mesmo admissível por motivos económicos.”

    exacto. vou é colocar os meus filhos num daqueles colégios caríssimos, que expulsam os putos indisciplinados ou que usam roupas e cabelos estranhos.

    quando se paga é tudo tão mais simples, não é CAA?

    mas ainda bem que as coisas nas escolas públicas não são assim tão simples nem tão fáceis. por mais que isso custe à classe “merdia”.

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  152. 22 Março, 2008 23:11

    “quando se paga é tudo tão mais simples, não é CAA?”

    É. Neste caso, das escolas públicas, pagamos e calamos.

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  153. Curiosamente permalink
    23 Março, 2008 04:29

    “quando se paga é tudo tão mais simples, não é CAA?”

    jcd Diz: ” É. ”

    Curiosamente, JCD diz que se pagamos é tudo mais simples. Vamos a ver o que diz a seguir.

    jcd Diz: “Neste caso, das escolas públicas, pagamos e calamos.”

    Curiosamente, este “calamos” quer dizer que não é simples, algo está mal.
    Isto quer dizer, que o “pagar” nada tem a ver com o assunto, pois pagamos para todas as escolas públicas, e no entanto não é simples.

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  154. Anónimo permalink
    23 Março, 2008 19:17

    “De acordo com o direito a única pessoa que estava em legítima defesa era a aluna. Estava a defender a sua propriedade contra um ataque ilegal.”

    Lololinhazinha, desculpe só hoje ter visto a sua refutação.

    Tem mesmo a certeza que “de acordo com o direito” é mesmo assim ? Vá lá ver o requisito de “ilegalidade” e conjuue-a com a agressão da propriedade…

    De qualquer forma, a minha opinião estava “virada” para o alargamento do instituto. De jure constituendo, naturalmente. Não estava a fazer a exégese dos preceitos positivos.

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  155. 30 Novembro, 2009 15:52

    Também para a Lololinhazinha:

    Não quer dizer que a culpa foi toda da professora? É que mais um bocadinho…
    Eu tenho 16 anos, mando sms todas as aulas, pra mim já é como se fosse uma coisa “legal”, nunca perdi nenhum ano por isso, nunca tirei melhores ou piores notas por isso, agora faltas de educação como esta? Que merda de pais é que esta pita ridícula tem em casa? Felizmente os meus não são! Deve ser por isso que sou um bocadinho menos peixeiro e mais educado do que esta pita! Falar de propriedade aqui é nada mais nada menos do que um perfeito absurdo, uma coisa quase tão ridícula como a própria cena em si, estamos numa sala de aula, é o professor que manda, é que nem há discussão sobre isso. Ainda para mais ter uma pita daquelas a refilar comigo se tiver mais 40 anos do que ela? Por uma cena daquelas? Chapadão e mais nada! Obviamente como estamos em portugal, os paizinhos aplaudiam a atitude da menina, iam dizer que não foi nada assim que se passou, os colegas colaboravam para variar porque infelizmente o pessoal da minha idade é a chamada “Geração Merda” e a coitada da professora é que se lixava no meio disto tudo! Porque estamos em portugal!

    Um abraço, Guga (www.tipicamenteportugues.blogspot.com

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