A frase é linda: “O Governo iniciará uma mesa de diálogo e reflexão em parceria com a ANAFRE que visa a criação de um novo quadro legal que permita o alargamento e diferenciação de competências das freguesias em função da respectiva dimensão e capacidade de resposta”, disse o governante.”
Grande frase. Uma “mesa de diálogo” para parceria(!) com um governo com maioria absoluta. Acima de tudo, revela que estes senhores são incompetentes e ainda não perceberam que as juntas deveriam ser extensões das câmaras, próximas da população, e nunca estas organizações que não são carne nem peixe e que não têm papel nenhum senão em banalidades, e mesmo assim até para comprar um rolo de papel higiénico dependem da câmara. Na maioria dos casos nem um aviso de corte programado de electricidade ou água são capazes de fazer. Isto para não falar no que se faz às populações estrangulando financeiramente e economicamente as freguesias que votaram no outro partido, aliás criminosamente, como dita a lei, e como o PS faz como ninguém.
A Administração Central tem tratado as Juntas de Freguesia e até os Municípios de forma vergonhosa. São autênticos instrumentos para reunir votos, apenas. Com os meios financeiros de que dispõem, as autarquias locais (sobretudo as Juntas) não podem fazer mais do que a gestão corrente, com presidentes de Junta que morrem a arranjar condutas de água, por exemplo. Eles próprios têm de percorrer a freguesia e vestir a pele de operários. Não é desprimor ser operário, mas o cargo de presidente tem outra finalidade. A questão é obrigatória: como definem os Governos ‘Poder Local’? Um modo de o Governo ter Poder a nível Local?
Caro Espada, permita-me que discorde de si quando critica apenas o actual Governo. O desrespeito pelo poder de proximidade subsiste há 30 anos, desde o início desta caminhada dura das Juntas de Freguesia. Nenhum Governo percebeu realmente a força do Poder Local na perspectiva da aplicação de políticas.
Recomendo a leitura desta peça sobre três décadas de Poder Local: http://www.ciberjunta.com/junta_freguesia_30_anos_poder_local_juntas0080208.html
«uma mesa de diálogo»
Pois.
Quendo não se sabe o que se quer,
nomeiam-se grupos de trabalho, estudos, para saber O Quê.
O resultado da ausencia de uma estratégia.
Mas de que experiência profissional ou experiencia de vida, dispoem estes cavalheiros?
Com os infindos Diálogos que se irão seguir e até que um glorioso «consenso» os ilumine,
ainda acabam a ler Platão.
Ciberjunta: não assumo que é deste governo. Foi sempre assim e não melhora, e essa questão das condutas de água (saneamento, telefones, etc) é exactamente como diz.
A frase é linda: “O Governo iniciará uma mesa de diálogo e reflexão em parceria com a ANAFRE que visa a criação de um novo quadro legal que permita o alargamento e diferenciação de competências das freguesias em função da respectiva dimensão e capacidade de resposta”, disse o governante.”
Grande frase. Uma “mesa de diálogo” para parceria(!) com um governo com maioria absoluta. Acima de tudo, revela que estes senhores são incompetentes e ainda não perceberam que as juntas deveriam ser extensões das câmaras, próximas da população, e nunca estas organizações que não são carne nem peixe e que não têm papel nenhum senão em banalidades, e mesmo assim até para comprar um rolo de papel higiénico dependem da câmara. Na maioria dos casos nem um aviso de corte programado de electricidade ou água são capazes de fazer. Isto para não falar no que se faz às populações estrangulando financeiramente e economicamente as freguesias que votaram no outro partido, aliás criminosamente, como dita a lei, e como o PS faz como ninguém.
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Espada,
A questão não é essa – trata-se de acabar com o absurdo de ter o mesmo quadro legal para autarquias que são diametralmente diferentes em tudo.
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CAA
A ideia do Sócrates é tornar todas as freguesias iguais!Assim passam a caber todas no seu (dele) quadro legal.
Temos que tirar ilações do que ele faz …
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A Administração Central tem tratado as Juntas de Freguesia e até os Municípios de forma vergonhosa. São autênticos instrumentos para reunir votos, apenas. Com os meios financeiros de que dispõem, as autarquias locais (sobretudo as Juntas) não podem fazer mais do que a gestão corrente, com presidentes de Junta que morrem a arranjar condutas de água, por exemplo. Eles próprios têm de percorrer a freguesia e vestir a pele de operários. Não é desprimor ser operário, mas o cargo de presidente tem outra finalidade. A questão é obrigatória: como definem os Governos ‘Poder Local’? Um modo de o Governo ter Poder a nível Local?
Portal das Juntas de Freguesia em http://www.ciberjunta.com
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Caro Espada, permita-me que discorde de si quando critica apenas o actual Governo. O desrespeito pelo poder de proximidade subsiste há 30 anos, desde o início desta caminhada dura das Juntas de Freguesia. Nenhum Governo percebeu realmente a força do Poder Local na perspectiva da aplicação de políticas.
Recomendo a leitura desta peça sobre três décadas de Poder Local:
http://www.ciberjunta.com/junta_freguesia_30_anos_poder_local_juntas0080208.html
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«uma mesa de diálogo»
Pois.
Quendo não se sabe o que se quer,
nomeiam-se grupos de trabalho, estudos, para saber O Quê.
O resultado da ausencia de uma estratégia.
Mas de que experiência profissional ou experiencia de vida, dispoem estes cavalheiros?
Com os infindos Diálogos que se irão seguir e até que um glorioso «consenso» os ilumine,
ainda acabam a ler Platão.
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Ciberjunta: não assumo que é deste governo. Foi sempre assim e não melhora, e essa questão das condutas de água (saneamento, telefones, etc) é exactamente como diz.
CAA: será (só) isso?!
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Só se aplica ao Pindelo dos Milagres?
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