Está lá tudo
30 Março, 2008
Eu queria escrever uma série de coisas sobre o actual modelo de deseducação que há muito nos vem sendo imposto pelos ‘eduqueses’ do ministério (com a cumplicidade do poder político, todo) e que, agora, está a chegar às Universidades à boleia de Bolonha.
Mas, entretanto, li o texto de hoje de António Barreto, no Público. Tudo o que sentia e muito mais já lá está. Leiam-no, se fazem favor.
Adenda: artigo disponível aqui.
37 comentários
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Só por assinatura. Mas de qualquer forma calculo o que possa ser o conteúdo.
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É má educação fazer um link para uma página reservada a assinantes.
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«É má educação fazer um link para uma página reservada a assinantes»
A função do link é referir a origem da informação que se está a dar. O melhor, se calhar, é comprar o jornal…
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Comprar o jornal?! Isso era antigamente; já não se usa.
Eu agora só “compro” jornais grátis.
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Estes resultados, estavam de há muito escritos nas estrelas.
Foi assim com a Educação, como em muitos outros sectores.
No Secundário, como com as Universidades, quando muitas não passaram de negócios pouco lícitos (Moderna, Independente, cursos de papel e lápis incluindo nas engenharias…). E os Ministros, e as Inspecções e os Departamentos de Avaliação, o que faziam eles? Andavam aos papéis…
Abatido o Estado Corporativo em 25Abr74, nem por isso o novo regime deixou de propiciar o desenvolvimento de outro tipo de corporativismo. O das novas corporações sócio-profissionais: ensino, saúde, justiça…
Muitos dos objectivos alcançados, foram-no graças aos actores instalados nas máquinas burocráticas governamentais (ministérios).
O da Educação, é exemplar.
Está à vista, o resultado da existência de um «Estatuto do Aluno».
Um «Regulamento» que em vez de elaborado pelos responsáveis de cada escola, serviu para justificar os cargos e funções de uma série de burocratas profissionais do ministério. E tornar os responsáveis imediatos das escolas, em irresponsáveis, dsipensados de «pensar».
É para isso que o Ministério precisa de milhares de funcionários licenciados razoávelmente pagos. Que precisam de autojustificar as suas existências…
Fundamental, era que o OE fosse alimentando a corporação.
E a pairar sobre tudo isto, outro tipo de irresponsabilidade.
Alguem consegue vislumbrar para que tem servido o aprofissionalismo dos deputados na AR?
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Caro CAA,
quando diz:
“A função do link é referir a origem da informação que se está a dar. O melhor, se calhar, é comprar o jornal…”
permita que lhe diga que essa parece ser uma desculpa de mau pagador porque a refrência à origem da informação já estava no próprio post , cito: “o texto de hoje de António Barreto, no Público, Balbúrdia na escola”, por isso não se compreende o porquê de um link para uma informação destinada a assinantes…
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Hoje o meu vizinho também disse algo que gostava de ter dito sobre o assunto. Estava lá tudo. Se quiserem saber é ir lá tocar a campainha e perguntar.
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Vocês querem é o cu lavado com água de malvas!
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Isto já parece um filme dos Monty Python! Era suposto discutir-se o estado da deseducação e está tudo a chatear-me com o link???
Eu tenho alguma culpa que o Público reserve a página para assinantes? Só citei e referenciei a fonte!
COMPREM O JORNAL!
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eheh CAA calma! Esteja descansado que pela net ninguém pode andar à bulha para lhe arrancar o jornal que tem aí à força.
Pronto, eu revelo o que o meu vizinho disse. Disse Fóoooo..nix! Que é um bom resumo da situaçao.
Para a próxima faça mas é um resumo do que disse A. Barreto, e num se enerve.lol
Que comprar o jornal, é que nunca!
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Por exemplo, o público cita esta frase de AB
“Os direitos dos alunos, consagrados no respectivo estatuto, são os mais abrangentes e absurdos que se possa imaginar ”
Uma pessoa vai ler o estatuto do aluno, e nao percebe a que ele se refere. Nao encontro os direitos mais absurdos que se possa imaginar.
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Desculp que lhe diga mas a balbúrdia nas Universidades só chega lá se os docentes universitários o deixarem.
E porquê?
– Ao contrário do secundário é o docente que decide o conteúdo programático e o nível de exigência;
– Ao contrário do secundário os alunos reprovam e não se tem de fazer relatórios do porquê;
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Desculp que lhe diga mas a balbúrdia nas Universidades só chega lá se os docentes universitários o deixarem.
E porquê?
– Ao contrário do secundário é o docente que decide o conteúdo programático e o nível de exigência;
– Ao contrário do secundário os alunos reprovam e não se tem de fazer relatórios do porquê;
– Ao contrário do secundário anulam-se provas por fraude;
– Ao contrário do secundário as sanções aos alunos não têm de ser justicadas a um ministério que está longe da realidade;
– Ao contrário do secundário o aluno tem uma entidade visível e conhecida (O c. Pedagógico) para onde pode recorrer;
Ou seja, ao contrário do Secundário na Universidad epode-se cultivar uma cultrua de exigência e esforço, é-se transparente nas decisões tomadas relativamente a notas, é-se duro aquando de infracções, há o tal C. Pedagógico que é acessível e transparente.
No secundário cultiva-se o facilitismo, as decisões são pouco transparentes, não há forma de punir as infracções, niguémsabe a quem recorrer em caso de problemas.
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“não há forma de punir as infracções” no secundário?
Mas alguém ´já leu o estatuto do aluno? Porque raio dizem isso?!!
Nao entendo, ó anónimo anterior. Mais exigente que o novo estatuto do aluno, creio que só se fosse com açoites e quaro escuro!!
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Aqui está o artigo:
http://jn.sapo.pt/2008/03/30/opiniao/a_geracao_ecra.html
Detenham-se, agora, sobre ele e deixem-se de panaleirices.
🙂
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“COMPREM O JORNAL!”
Será que o CAA comprou muitas acções da SONAE? Ou vai fazer companhia ao Martim Avilez de Figueiredo?
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Não é, obviamente, o anterior.
Agora é que é:

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Melhor ainda. O próprio:
http://sorumbatico.blogspot.com/2008/03/balbrdia-na-escola.html#comments
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Mas, o artigo de Alice Vieira resume tudo: O Primeiro Ministro, Ministra e Secretários de Estado nunca entraram numa escola….sem o “chaéu” de Ministros.
Só a brincar é que se acha a situação do vídeo atípica ou anormal….
Agora, assoem o nariz aos Robertos Carneiros, Benaventes e Sargeta Santos Silva.
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chapéu….
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Mas, há quem pense que é tudo “normal”:
Face ao problema, a socióloga salientou, no entanto, que, «apesar de tudo», hoje em dia não há mais indisciplina, mas sim mais divulgação.
«Tem-se muito a ideia de que no passado é que era bom, mas não é verdade. Alguns estudos têm demonstrado que não há mais miúdos indisciplinados, há é mais divulgação. Antes não havia telemóveis, mas jogava-se à batalha naval«, explicou.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=61&id_news=325572
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Tt,
Obrigado.
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COMPREM O JORNAL! – diz o “ardina”(sem ofensa)CAA.
– Não posso!… Aqui na aldeia onde vim passar o fim de semana não há jornais (ainda bem).
Na vila mais próxima (a 20 Km, por maus caminhos) não se vende o Público.
Ainda por cima está a chover e eu estou no quentinho!
Além disso já não estamos no século XIX, agora existem os Blogues.
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«Tem-se muito a ideia de que no passado é que era bom, mas não é verdade.”
Pois não. Antigamente já havia sociólogas especialistas em batalhas navais.
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Caro CAA
Não é necessário construir o link para dizer que saiu no Público.
Pode sempre dizer:
Brevemente disponível no Sorumbático
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eu comprei o jornal e li. António Barreto não começou agora a falar do assunto….desde o século passado que escreve sobre o que se iria passar no país ele alinhavou…
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J Diz disse
“Agora, assoem o nariz aos Robertos Carneiros, Benaventes e Sargeta Santos Silva.”
Desculpe não é “sargeta”. é “ministro da informação”! só lhe falta a gabardina e os óculos escuros.
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Será que as pessoas possuem alguma ideia do que sao os estatutos do alunos noutros países? Só neste país é que dizem sempre mal de tudo? É muito fácil deitar abaixo, o dificil é dizer como deve ser feito.
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NOTA: os «Retratos da Semana», de António Barreto, são publicados no blogue onde ele colabora (o “SORUMBÁTICO”, http://sorumbatico.blogspot.com) a partir das 20h de domingo (aprox.).
Clicando nas iniciais “AMB” (visíveis na “Etiqueta”, em rodapé), acede-se às crónicas anteriores, e também a alguns textos inéditos.
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Nao entendo porque falam por exemplo em facilitismo, e o que leio é se o aluno faltar 3x o número de aulas semanais, tem logo que fazer um teste, chamar os pais, tem de passar ao teste ou está tramado. Facilitismo?
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Parvoíces!
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E o artigo de Guilherme Valente, não lhe merece qualquer comentário?
Ao pé deste a oração semanal de Barreto vale ZERO!
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O Ministério erradamente chamado da Educação existe para dar emprego, sob a capa da Democracia e dos Direitos a quem lá trabalha e para os Pais terem um sítio onde colocar os filhos.
Os sindicatos estão e sempre estiveram Estratégicamente com o Ministério pois assim permite-lhes controlar os professores além de terem sinecuras. Agora tiveram de se mexer porque a revolta “das bases” foi geral. É o sistema a entrar finalmente em descrédito isto quando os Portugueses pagam em impostos uma grande fatia para a “educação”.
O artigo de Alice Viera é precisamente o alijar de responsabilidades da cultura que governou a Escola desde o 25 de Abril.
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O artigo de Valente, é eduquês. Apanha o exemplo de uma escola superior- a de Cornell – e extrapola para o que poderia ser a escolha dos directores de escolas secundárias…
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Que o Estatuto do Aluno é uma verdadeira aberração, isso é. Mas que em boa verdade tambem é preciso defender os alunos, está à vista de toda a gente. Já não estou a falar de professores que tentam roubar telemóveis em plena sala de aula ou outros que os atiram ao chão. Estou a falar da própria escola; veja-se a “escola a tempo inteiro” ou por outras palavras, o roubo do direito à infancia.
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“Mesmo que nada resolva, a sua revogação é um gesto de saúde mental pública.”
O que dizer, então, sobre a sua elaboração, discussão, aprovação e promulgação?
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caso Michaelis, outra vertente arrasadora da (des)Educação e (des)Ensino (2 coisas diferentes na mesma Escola):
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segundo a Liberdade de Informação, BEM inestimavel, a Professora é Titular no topo da CARREIRA, avaliação em que quem avalia é um bocado de papel chamado CALENDÁRIO, papel importante para o lixo no ano seguinte,
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segundo a Liberdade de Informação, bem inalienavel voz dos Pensamentos, a Avaliação dos Professores CONTRATADOS seria feita pela OPINIÃO PESSOAL de Professores TITULARES, como aquela Cidadã do caso Michaelis, que no fim do mês é capaz de levar limpos para casa uns 2.500/3.500€ ??
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Como ? Se no topo da CARREIRA, supõe-se com “anos de experiência” treinada até nos corredores da União Europeia representado Portugal, reage tão “peixeira” exactamente COMO A ADOLESCENTE, uma miuda, os putos.
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Afinal como é ?
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Um gozar de Vida tranquila pendurada em “CARREIRAS” pagas pelos Impostos dos outros que se esfarrapam a COMPETIR para conseguirem um LUCRO ao fim do mês para sobreviverem ?
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Que abusos são estes ??
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