Religião ambientalista *
Não consigo confiar nas previsões escatológicas dos especialistas ambientais. Há uns anos li a obra de Bjorn Lomborg, ‘O Ambientalista Céptico’, onde constatei que a maioria das profecias catastrofistas feitas nos anos 80 e 90 estavam equivocadas.
Quase nenhum dos funestos vaticínios de há 20 anos se verificou. Mas isso não desencorajou os tais especialistas – constantemente surgem predições ambientais que colocam o nosso futuro a oscilar entre a calamidade e a hecatombe. A última foi feita há dias: o gelo desaparecerá do Pólo Norte em 2015. A não ser, claro, que nos portemos ambientalmente bem.
O Velho Testamento está cheio de narrações análogas: volta e meia, alguns profetas hirsutos anunciavam a iminência do fim dos tempos a não ser que os hebreus regressassem à ortodoxia religiosa.
Talvez tenha resultado, não sei. Mas tenho a certeza de que a receita é a mesma.

Os vaticínios não se verificaram porque as pessoas arrepiaram caminho, depois de lerem os vaticínios.
GostarGostar
Pergunta: O João Miranda delegou funções?
GostarGostar
Vai ser giro ver o “derreter” de certas reputações começando pelo instrumento de propaganda RTP.
GostarGostar
Quando, CAA, escreve Bjorn, associei B Borg, que vem na capa na capa do Blitz, como mais bem cem geniais, sem contar co Mozart, cujo andante para clarinete, K 622, acabou de ser composto dois meses antes da sua morte, em 17 e? 89? Então, em plena Revolução Francesa, a grande, que nos mudou, queira-se ou não. Aprendido tudo há uma hora na ida ao Continente, de passagem pelo Kiosk, no Minho Center.
Mas não desdenhe, amigo, que parece que o gelo está mesmo a afundar-se, e lá será da época do degelo. Em todo o Caso, Athemborough ou quê, li também há dias, reflectia que devemos livrar-nos sempre que possível de fazer previsões, acrescentado, porém, “a Holanda de hoje temos não será a mesma que talvez em breve iremos conhecer”. De modo que, CAA, cante de alto, mas vá dobrando os paninhos, que nunca se sabe se um tornado se engana e em lugar de aterrar em Pernes de Santarém vai parar à Rua do Bonjardim, do Porto de Rio Tinto ou assim.
GostarGostar
Já estava escrito nas escrituras. Que o fim do mundo , no dia de juízo final, o mundo acabava em chamas. É o a aquecimento global. Nao sei para que há tanto descrentes.
GostarGostar
E mais disse o dono de um restaurante no areal da Caparica, onde petisquei já carapaus e outras raridades assim acessíveis, que não meio de estancar as doudas ondas que não páram de consumir areia da praia que ali esteve sempre, desde há milhões de anos, quando a maré alta abandonou as arribas que dão para o logradouro de Santo António de? sumiu-se-me a identidade, ali mesmo à vista do mar, que, dizem, é já brasileiro como eu nunca o vi.
GostarGostar
Santo António
dos Capuchos me
ajude, sempre,
como eu já sabia
que me havia
de acudir.
GostarGostar
Que no dia do juízo, que bem tem faltado, o mundo acabava em chamas, anonym, cujo calor, derretendo os gelos dos rios e glaciares encherá de água tanta a terra que muitos morrerão afogados e outros à sede de água potável, mas não em nenhum inferno de chamas e calor. As escrituras aí estão enganadas, por falta da evolução científica que mais tarde o desvendou.
GostarGostar
O caso da BBC http://www.theregister.co.uk/2008/04/08/bbc_blog_bully/
GostarGostar
a religiao ambientalista nunca fez mal a ninguém. No entanto as outras….
GostarGostar
CAA
Daqui a 50 anos falamos…
GostarGostar
Êpá, o CAA escreveu alguma coisa de jeito!
GostarGostar
Essas areias da caparica há milhoes de anos é boa.
Muito boa mesmo.
GostarGostar
Escatológicas? Credo, que elegância no escrever desta gente…
“Há uns anos li a obra de Bjorn Lomborg, ‘O Ambientalista Céptico’, onde constatei que a maioria das profecias catastrofistas feitas nos anos 80 e 90 estavam equivocadas.”
Se CAA tivesse uma ponta de honestidade intelectual que fosse, referiria que a “obra” a que se refere já foi alvo de correcçao pela parte do próprio autor. É que Lomborg é estatístico e esse senhor tem-se apercebido que havia uma data de coisas que ignorava por formaçao académica e nao tinha contemplado nas suas torpes análises.
Mas por aqui pululam os Especialistas Supremos (dialéctica futeboleira, ecologia, lepideroptologia taxidérmica, etc.).
Aquilo que CAA refere como “previsoes” sao worst case scenarios. Quem os apresentou como previsoes foi a comunicaçao social.
GostarGostar
Vou fazer aqui um vaticinio
Ainda vai nevar este mes. Dia: 17
Ver as imagens de satelite da meteorologia dá ideia que o polo norte se quer alargar e que este mes é como se a Iberia estivesse à latitude da Inglaterra e a Inglaterra lá mais para cima. E o ar do polo quer vir para baixo..
GostarGostar
Profeta Isaías (já que é anónimo chamo-lhe assim pela similitude),
«Se CAA tivesse uma ponta de honestidade intelectual que fosse, referiria que a “obra” a que se refere já foi alvo de correcçao pela parte do próprio autor. É que Lomborg é estatístico e esse senhor tem-se apercebido que havia uma data de coisas que ignorava por formaçao académica e nao tinha contemplado nas suas torpes análises.»
A ‘correcção’ de que fala foi forçada por entidades dinamarquesas que quiseram adoçar a obra adaptando-a ao pensamento único – não foi de motu próprio. Um pouco à guisa dos cartoons…
«Aquilo que CAA refere como “previsoes” sao worst case scenarios. Quem os apresentou como previsoes foi a comunicaçao social»
Ok, tal como no futebol ‘a culpa é dos jornais…
GostarGostar
Profeta Isaías,
«Aquilo que CAA refere como “previsoes” sao worst case scenarios»
Essa está muito boa – ou seja, esses profetas nunca erram desde que exibam uma latitude suficiente nas suas previsões.
A Maia e quejandos ainda são mais honestos do que estes vigaristas!
GostarGostar
«a religiao ambientalista nunca fez mal a ninguém.»
Acha que não?
Faça as contas ao que tem aumentado nos seus impostos desde que esta doideira começou…
GostarGostar
“A ‘correcção’ de que fala foi forçada por entidades dinamarquesas que quiseram adoçar a obra adaptando-a ao pensamento único – não foi de motu próprio. Um pouco à guisa dos cartoons…”
Esse é o seu erro (e de outros Blasfemos): tentar fazer disto uma questao ideológica (o tal “pensamento único”). Lomborg admitiu erros FORA dessa publicaçao e mesmo em entrevistas. Os erros sao de índole científica (sobretudo o desajuste teórico das modelaçoes de Lomborg).
Essa do “forçar” está boa… só falta dizer que se devia deixar ensinar o Criacionismo nas escolas. A que pena se arriscava Lomborg, por nao se retratar dos disparates que proferiu?
E mais: só os neo-conas mais desactualizados e “deniers” mais distraídos ainda citam o Lomborg, cujos argumentos já foram cilindrados (com reconhecimento de inépcia científica por parte do mesmo).
Neste artigo, por exemplo, pode encontrar descrito os “pregos” relativamente à quantificaçao de biodiversidade nas suas consideraçoes
http://www.americanscientist.org/template/BookReviewTypeDetail/assetid/17791 (a american scientist…. esse pasquim científico… agora o CAA vai contra-argumentar com um artigo do The Guardian, na certa)
“Reviews by experts focusing on other chapters suggest that the sorts of deficiencies that plague Lomborg’s treatment of biodiversity, forests and fisheries—failure to cite relevant countervailing literature, omission of context, occasional misstatement of fact and neglect of entire issues—are not anomalies. That such a polemic could get through the review process of a respected academic press amazes me. There are enough controversial aspects of environmental forecasting, particularly at the global level, that a conscientious, comprehensive, authoritative examination would be a valuable contribution, but The Skeptical Environmentalist is not such a book.—Daniel Simberloff, Ecology and Evolutionary Biology, University of Tennessee”
Pr exem
GostarGostar
Não vou ao Guardian. Sobre essa polémica circunscrevo-me à Wilk (que me parece, aqui, imparcial):
«Accusations of scientific dishonesty
After the publication of The Skeptical Environmentalist, Lomborg was accused of scientific dishonesty. Several environmental scientists brought a total of three complaints against Lomborg to the Danish Committees on Scientific Dishonesty (DCSD), a body under Denmark’s Ministry of Science, Technology and Innovation. The charges claimed that The Skeptical Environmentalist contained deliberately misleading data and flawed conclusions. Due to the similarity of the complaints, the DCSD decided to proceed on the three cases under one investigation.
[edit] DCSD investigation
On January 6, 2003 the DCSD reached a decision on the complaints. The ruling was a mixed message, deciding the book to be scientifically dishonest, but Lomborg himself not guilty because of lack of expertise in the fields in question:[3]
Objectively speaking, the publication of the work under consideration is deemed to fall within the concept of scientific dishonesty. …In view of the subjective requirements made in terms of intent or gross negligence, however, Bjørn Lomborg’s publication cannot fall within the bounds of this characterization. Conversely, the publication is deemed clearly contrary to the standards of good scientific practice.
The DCSD cited The Skeptical Environmentalist for:
1. Fabrication of data;
2. Selective discarding of unwanted results (selective citation);
3. Deliberately misleading use of statistical methods;
4. Distorted interpretation of conclusions;
5. Plagiarism;
6. Deliberate misinterpretation of others’ results.
[edit] MSTI review
On February 13, 2003, Lomborg filed a complaint against the DCSD’s decision, with the Ministry of Science, Technology and Innovation (MSTI), which has oversight over the DSCD.
On December 17, 2003, the Ministry annulled the decision made by DCSD. In doing so, MSTI cited several procedural errors, including:
* The DCSD did not use a precise standard for deciding “good scientific practice” in the social sciences;[citation needed]
* The DCSD’s definition of “objective scientific dishonesty” was not clear about whether “distortion of statistical data” had to be deliberate or not;[citation needed]
* The DCSD had not properly documented that The Skeptical Environmentalist was a scientific publication on which they had the right to intervene in the first place;
* The DCSD did not provide specific statements on actual errors. On this point the MSTI stated “the DCSD has not documented where [Dr Lomborg] has allegedly been biased in his choice of data and in his argumentation, and … the ruling is completely void of argumentation for why the DCSD find that the complainants are right in their criticisms of [his] working methods. It is not sufficient that the criticisms of a researcher’s working methods exist; the DCSD must consider the criticisms and take a position on whether or not the criticisms are justified, and why.”[4]
The Ministry remitted the case to the DCSD. In doing so the Ministry indicated that it regarded the DCSD’s previous findings of scientific dishonesty in regard to the book as invalid.[5][6] The Ministry also instructed the DCSD to decide whether to reinvestigate.
[edit] DCSD response
On March 12, 2004, the Committee formally decided not to act further on the complaints, reasoning that renewed scrutiny would, in all likelihood, result in the same conclusion.[5]
[edit] Response of the scientific community
The original DCSD decision about Lomborg provoked a petition[7] among Danish academics. 308 scientists, many of them from the social sciences, criticised the DCSD’s methods in the case and called for the DCSD to be disbanded.[8] The Danish Minister of Science, Technology, and Innovation then asked the Danish Research Agency to form an independent working group to review DCSD practices.[9] In response to this, another group of Danish scientists collected over 600 signatures (primarily from the medical and natural sciences community) in support of the DCSD and presented their petition to the Danish Research Agency.[8]
[edit] Continued debate and criticism
The rulings of the Danish authorities in 2003-2004 left Lomborg’s critics frustrated. Lomborg was jubilant, claiming vindication as a result of MSTI’s decision to set aside the original finding of DCSD.
A Dutch think tank, HAN, Heidelberg Appeal the Netherlands, published a report in which they claimed 25 out of 27 accusations against Lomborg to be unsubstantiated or not to the point.[10] A group of scientists with relation to this think tank also published an article in 2005 in the Journal of Information Ethics,[11] in which they concluded that most criticism against Lomborg was unjustified, and that the scientific community misused their authority to suppress Lomborg.»
Portanto, a questão parece-me estar a ser tratada como POLÍTICA por parte dos inquisidores contra Lomborg. Infelizmente, muitos cientistas também não ousam discordar da verdade revelada…
GostarGostar
Link:
http://en.wikipedia.org/wiki/Bj%C3%B8rn_Lomborg
GostarGostar
Portanto nao, caro CAA. Citar o Wikipedia para defender Lomborg? Parece-lhe imparcial? Isso apenas dá conta de uma questao judicial. Eu dei-lhe um “review” à tal “obra” que o CAA refere, onde sao apontadas faltas científica gravíssimas, que o CAA nao rebateu. As mais graves sao de longe a omissao de fontes relevantes, por serem contrárias ao que pretende propalar, manipulaçao de dados relativos a biodiversidade, etc.
Tss, tss… Olhe que o “review” que citei da The American Scientist nao é o único.
GostarGostar