É verdade, trata-se de um artigo de opinião. Mal escrito, por sinal. E aquela expressão de «os angolanos que reflectem sobre a TAAG» é simplesmente deliciosa… Mas o problema principal nem é esse: para quem quer aparentar estar tão bem informado acerca do assunto, o autor revela verdadeira e funda ignorância. As razões que têm sido apontadas para a sanção da UE são meramente diplomáticas. Na verdade, do que se trata é de uma questão de segurança – os pilotos da TAAG têm chumbado todos os testes relativos à operação dos tais novíssimos aparelhos que o regime de Luanda compra com os petrodólares.
Luis Bonifácio Diz:
14 Abril, 2008 às 12:06 am
Pois! Comprassem Airbus.
José Pinto Barbosa Ferreira da Silva Diz:
14 Abril, 2008 às 11:55 am
A UE no seu melhor.
Não tem Airbus?
Então não pode voar para a Europa.
———————————————–
Estes comentários são ridiculos…. Grandes companhias europeias, e só para falar nalgumas, Air France/KLM, BA, Lufthansa, têm centenas de aviões Boeing….
É certo que algumas companhias europeias saem muito beneficiadas desta situação, curiosamente, as mais beneficiadas até são portuguesas, a TAP e a Euroatlantic aiiways, mas isso quer dizer o quê ? Nada. Lá porque a TAAG comprou vários 777 novinhos em folha não quer dizer que seja uma companhia exemplar. Aiás, os 777 no início tiveram que ser pilotados por pessoal da própria Boeing pois os pilotos da companhia não passaram nas certificações, em coisas tão elementares como o inglês. O inglês técnico tem sido tramado para muita gente.
Repare-se no site da TAAG por exemplo. O único site oficial que existe já não é actualizado desde 2003. http://www.taag.aero/
“As razões que têm sido apontadas para a sanção da UE são meramente diplomáticas. Na verdade, do que se trata é de uma questão de segurança – os pilotos da TAAG têm chumbado todos os testes relativos à operação dos tais novíssimos aparelhos que o regime de Luanda compra com os petrodólares.”
O que afirma não corresponde à verdade. A TAAG tem vários pilotos autorizados a pilotar todos os aviões que comprou; os casos pontuais de reprovação que existem dizem respeito à lingua inglesa, essencial para ler os manuais, que não estão traduzidos, e não a aptidões técnicas para pilotagem. Por isso, não é rigoroso falar-se que “os pilotos da TAAG têm chumbado todos os testes relativos à operação dos tais novíssimos aparelhos”.
Importa não esquecer que Angola tem vários pilotos experientes, que evoluiram da avião militar para a aviação civil, com muitas horas de vôo, em aparelhos sofisticados.
A raiz da divergência prende-se, quer com a tradução dos manuais, quer com o incumprimento de algumas regras (consta que a TAAG em dois vôos para Paris facilitou no número de pilotos a bordo), quer com a manutenção da frota.
O dossier TAAG importa que seja resolvido, bem, mas com alguma celeridade, pois o quase-monopólio da TAP é perverso para os consumidores.
Só para lembrar que a TAP não está sózinha no mercado para Luanda. A TAAG continua a voar com o B747 da SAA. A concorrência mantém-se. Não há qualquer monopólio.
Pois! Comprassem Airbus.
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Um anagrama de Taag com ou sem licra vermelha.
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A helenafmatos enganou-se, ainda escreve “secção” à antiga; não acompanha os tempos, em sms é sexão (ou uma coisa assim)!
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Os jornais só trazem artigos de opiniao já há muito tempo.
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É verdade, trata-se de um artigo de opinião. Mal escrito, por sinal. E aquela expressão de «os angolanos que reflectem sobre a TAAG» é simplesmente deliciosa… Mas o problema principal nem é esse: para quem quer aparentar estar tão bem informado acerca do assunto, o autor revela verdadeira e funda ignorância. As razões que têm sido apontadas para a sanção da UE são meramente diplomáticas. Na verdade, do que se trata é de uma questão de segurança – os pilotos da TAAG têm chumbado todos os testes relativos à operação dos tais novíssimos aparelhos que o regime de Luanda compra com os petrodólares.
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A UE no seu melhor.
Não tem Airbus?
Então não pode voar para a Europa.
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Luis Bonifácio Diz:
14 Abril, 2008 às 12:06 am
Pois! Comprassem Airbus.
José Pinto Barbosa Ferreira da Silva Diz:
14 Abril, 2008 às 11:55 am
A UE no seu melhor.
Não tem Airbus?
Então não pode voar para a Europa.
———————————————–
Estes comentários são ridiculos…. Grandes companhias europeias, e só para falar nalgumas, Air France/KLM, BA, Lufthansa, têm centenas de aviões Boeing….
É certo que algumas companhias europeias saem muito beneficiadas desta situação, curiosamente, as mais beneficiadas até são portuguesas, a TAP e a Euroatlantic aiiways, mas isso quer dizer o quê ? Nada. Lá porque a TAAG comprou vários 777 novinhos em folha não quer dizer que seja uma companhia exemplar. Aiás, os 777 no início tiveram que ser pilotados por pessoal da própria Boeing pois os pilotos da companhia não passaram nas certificações, em coisas tão elementares como o inglês. O inglês técnico tem sido tramado para muita gente.
Repare-se no site da TAAG por exemplo. O único site oficial que existe já não é actualizado desde 2003. http://www.taag.aero/
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Caro Adolfo Letria,
“As razões que têm sido apontadas para a sanção da UE são meramente diplomáticas. Na verdade, do que se trata é de uma questão de segurança – os pilotos da TAAG têm chumbado todos os testes relativos à operação dos tais novíssimos aparelhos que o regime de Luanda compra com os petrodólares.”
O que afirma não corresponde à verdade. A TAAG tem vários pilotos autorizados a pilotar todos os aviões que comprou; os casos pontuais de reprovação que existem dizem respeito à lingua inglesa, essencial para ler os manuais, que não estão traduzidos, e não a aptidões técnicas para pilotagem. Por isso, não é rigoroso falar-se que “os pilotos da TAAG têm chumbado todos os testes relativos à operação dos tais novíssimos aparelhos”.
Importa não esquecer que Angola tem vários pilotos experientes, que evoluiram da avião militar para a aviação civil, com muitas horas de vôo, em aparelhos sofisticados.
A raiz da divergência prende-se, quer com a tradução dos manuais, quer com o incumprimento de algumas regras (consta que a TAAG em dois vôos para Paris facilitou no número de pilotos a bordo), quer com a manutenção da frota.
O dossier TAAG importa que seja resolvido, bem, mas com alguma celeridade, pois o quase-monopólio da TAP é perverso para os consumidores.
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NA SECÇÃO DE OPINIÃO OU NA SECÇÃO DE PUBLICIDADE? PARECE-ME MAIS SER ESTA ULTIMA.
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Liberalismo darwinista
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Só para lembrar que a TAP não está sózinha no mercado para Luanda. A TAAG continua a voar com o B747 da SAA. A concorrência mantém-se. Não há qualquer monopólio.
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