E um doutoramento em engomar a roupa?
17 Abril, 2008
Via Anarca Constipado e Blogue dos Marretas
ADENDA: Por indicação do C. Medina Ribeiro e da Joana Lopes, a Deliberação existe, tem o n.º 705/2008 e pode ser consultada aqui.
76 comentários
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Procurai mas não encontrei a referência no Diário da República. Se alguém me ajudar agradeço.
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És um inimigo da Ciência!
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Genial!
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Há uma universidade que tem doutoramento em surf
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O doutoramento é em “Cortador de Relva com Tesoura Manual”.
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O Curso será orientado pelo Tio Zé da Estuca!!!
Foi Publicado no Diário da Ripública V série de 30 de Fevereiro de 2008
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Condições de Funcionamento:
Horário: Pós-laboral.
Local: Faculdade de Engenharia de Recursos Naturais, Campus de Gambelas, Faro.
Duração:
4 semestres
Propinas:
€3.250,00
Candidaturas:
Prazo: 14 de Julho a 10 de Outubro de 2008.
Local: Faculdade de Engenharia de Recursos Naturais.
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E ainda diziam mal da Universidade de Cacilhas…
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Nestas coisas, gosto sempre de confirmar.
O documento é verídico, como se pode ver no DRE:
Click to access 1067010670.pdf
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Nenhum dos que aqui tentaram gozar com o assunto tem capacidades para gerir um campo de golfe.
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Um campo de golfe produz golfinhos?
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Haverá mais procura pelos finalistas desse curso do que pelos finalistas de direito, psicologia ou enfermagem. A razão é simples: os campos de golf são uma actividade económica que vive do mercado, sustentável, internacionalizada, requer expertise e é uma actividade multidisciplinar (língas estrangeiras, marketing, controlo das condições do campo, gestão da água, relações públicas, organização de eventos desportivos, relação com as autoridades públicas, clientela com muito dinheiro).
Note-se que há clubes de futebol que têm ciclicamente problemas com a relva que causa prejuízos de milhares de contos e que pagam milhares de contos a empresas especializadas em relva.
A universidade do Algarve não é a única a perceber que há aqui um mercado:
O Departamento de Biologia Vegetal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa lança pela primeira vez o Mestrado em Gestão Integrada de Relvados Desportivos e Ornamentais (GIRDO).
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“Nenhum dos que aqui tentaram gozar com o assunto tem capacidades para gerir um campo de golfe.”
Não tentaram, gozaram mesmo!
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Estao a gozar,mas é mais que evidente que o curso tem futuro.
Afinal se há cursos de gestao, cursos especializados dentro dessa área, parecem normais.
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A Universidade do Algarve tem actualmente uma pós-graduação em manutenção de campos de golf. O plano de estudos é o seguinte:
– Politicas Económicas e de Financiamento;
– Turismo e Golfe;
– Procura Turística;
– Estratégia de Direcção;
– Gestão de Recursos Humanos;
– Gestão Financeira;
– Marketing e Competitividade em Campos de Golfe;
– Organização e Gestão de Competições;
– Gestão de Operações;
– Controle de Gestão;
– Impactos Complementares na Sustentabilidade da Actividade do Golfe;
– Técnicas de Apoio à Decisão
http://www.esght.ualg.pt/Golfe/index.asp
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Para gozar é necessário alguma superioridade sem ter de rebaixar o assunto para o fazer. os titulares do curso não vão obviamente cortar relva ou engomar. Quando muito vão ganhar mais que todos nós.
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Será que o mercado não pode resolver este tipo de situações?
Cumps
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Qualquer dia temos um mestrado para arrumadores de carros 🙂
http://pequenos–apontamentos.blogspot.com
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Caro CAA,
Eu pus esse anúncio no meu blogue em 13/3, já importado de outro sítio. Tem lá a referência do D. Rep.
http://entreasbrumasdamemoria.blogspot.com/2008/03/os-nossos-mestres.html
Acontece que, desde esta 2ªf, 14/4, há CENTENAS de acessos directos a este meu «post», vindos de toda a parte: Pres. e Ass. Rep.,B. de Portugal, tudo o que é ministérios e empresas, estrangeiro, da Suécia à China!!!
Verdadeiro mistério.
Cumprimentos
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Claro que a actividade de tratar e gerir de campos de golfe é importante. Direi mesmo mais: é importantíssima!
O único problema é se, a essa actividade, deve corresponder um mestrado – algo que associamos a um nível elevado (superior) de habilitações.
Mas quem sou eu para criticar um mestrado em campos de golfe?
Como habilitações académicas, só tenho os 4 anos da antiga Escola Primária, os 7 do antigo Liceu Camões, os 6 anos do antigo curso do IST, os 3 meses de estágio…
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“Para gozar é necessário alguma superioridade sem ter de rebaixar o assunto para o fazer. os titulares do curso não vão obviamente cortar relva ou engomar. Quando muito vão ganhar mais que todos nós.”
O Ferro não deixa de ter razão. Mas que é uma tremenda injustiça para quem tira um curso mil vezes mais complexo e mais importante e está desempregado, isso é. Mas Portugal é assim mesmo, tem animais a morrer por causa da seca e nao muito longe campos de golfe viçosos para meia dúzia terem minutos de prazer. E alguém se importa? Alguém contraria?
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«grau de mestre em Gestão e
Manutenção de Campos de Golfe»
O Medina Ribeiro é que sabe (e bem).
Enquanto num País exemplar (França), a especialidade de segurança e bombeiros, organizada em moldes semelhantes aos militares, é de há muito dotada de dirigentes com Bacharelato,
aqui na Lusitânia, já temos ouvido um ou outro bombeiro, a sugerir uma “Licenciatura”.
Esta ‘raça’ não faz a coisa por menos. E depois da Licenciatura, porque não um Mestrado, seguido de um Doutoramento?
Acreditem: com o Mestrado para os campos de golfe, não há-de tardar um Doutotamento.
Como titulava há tempos António Barreto, eles ensandeceram.
É o resultado da grande Estratégia, Direcção e Contrôlo, exercidos ao mais alto nivel:
PR – PM/Ministros – AR.
Tudo muito profissional.
Very peculiar, indeed.
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Convenhamos que é ridículo. Não está em causa se ganham mais ou menos, se o trabalho é importante ou não, se existe ou não existe mercado para isto. O que está em causa é se justifica um mestrado nesta matéria!! Os segredos da ciência do corte da relva numa tese de mestrado deve ser uma coisa linda de se ler.
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««O único problema é se, a essa actividade, deve corresponder um mestrado – algo que associamos a um nível elevado (superior) de habilitações.»»
É um mestrado de Bolonha. Corresponde ao segundo ciclo do ensino superior, isto é, ao 4º e 5 ano das licenciaturas antigas.
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O problema é que depois esses”mestrados” aparecem a “gerir” não campos de golfe mas organismos do Estado, o que justifica o estado a que isto chegou…
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E como é que aqui a gente depois vai dirigir-se ao técnico de rega e corte de relva?
Por Sr doutor, ou por Mestre?
E porque não um Bacharelato para os porta tacos?
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Um curso de manutenção de campos de golf tem uma vantagem acrescida em relação a outros cursos com mais status: a relva seca em dois meses, o clientes desaparecem em 3 e as asneiras que se ensinam no curso podem ser testadas em cerca de 2 anos após serem ensinadas. Compare-se este tempo de verificação da qualidade com o tempo durante o qual os constitucionalistas portugueses se têm mantido imunes a qulquer verificação da sua sabedoria. Já passaram mais de 30 anos desde que nos efereceram a Constituição e nenhum deles caiu em descrédito.
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João,
«Haverá mais procura pelos finalistas desse curso do que pelos finalistas de direito, psicologia ou enfermagem.»
Duvido. Só numa primeira fase. Ainda que venham a existir centenas de campos de golfe em Portugal não sei se todos irão contratar um Mestre quando um jardineiro com alguma prática deve ser suficiente e muito mais barato.
Mas a questão não é a ‘procura’ mas sim a densidade científica deste e de outros cursos da mesma estirpe. Como disse o JB “E porque não um Bacharelato para os porta tacos?”
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Caros C. Medina Ribeiro e da Joana Lopes,
Muito obrigado.
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João, (2)
«Haverá mais procura pelos finalistas desse curso do que pelos finalistas de direito, psicologia ou enfermagem.»
Também o mesmo acontecerá com o já referenciado doutoramento em engomar roupa…
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Nem percebo bem o que tem a ver com o cortar relva. Quem tira esse curso nem tem nada a ver com cortar a relva. Para que raio insistem nessa coisa? Para ter piada?
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“Os segredos da ciência do corte da relva numa tese de mestrado deve ser uma coisa linda de se ler”
“quando um jardineiro com alguma prática deve ser suficiente e muito mais barato”
Tanta ignorância! Não viram que se está a falar de gestão e não de cortar relva? Politicas Económicas e de Financiamento; Procura Turística; Estratégia de Direcção; Gestão de Recursos Humanos; Gestão Financeira; Gestão de Operações; etc., etc..
Por aqui se vê o quão perigoso é falar do que não se conhece! Acontece que a hipótese de bacharelato não se coloca porque quer a pós-graduação já existente ou o futuro mestrado tem por procurar gente já licenciada ou com bacharel (em turismo, gestão, economia, etc.) que já trabalha no turismo e muitas vezes já no golfe e que procura e deve ter uma especilização para melhor desempenhar funções no golfe.
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CAA,
O plano curricular que eu postei acima é análogo ao plano curricular de qualquer outro curso universitário de gestão especializado num dado tema. Este limita-se a ser um curso especializado numa actividade que dá dinheiro. Quando deixar de dar dinheiro, fecha e a univerdade inventa outra especialização que dê dinheiro.
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Choque tecnológico?
Mestrado em campos de golfe não é um choque é um acidente.
Que tal mestrado em eventos? (raves, aniversários, festejos de S.João, festas de árbitros, etc). Também dá dinheiro como terra.
Eu que neste momento ando a fazer um Mestrado em cemitérios, acho que vou precisar de um golfista doutorado para o arranjo dos canteiros.
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O que me espanta é não haver nenhum curso de mestrado em Gestão e Manutenção de Campos de Futebol.
O Benfica até podia dedicar-se ao ensino destas matérias para melhorar a imagem.
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“Tanta ignorância! Não viram que se está a falar de gestão e não de cortar relva? Politicas Económicas e de Financiamento; Procura Turística; Estratégia de Direcção; Gestão de Recursos Humanos; Gestão Financeira; Gestão de Operações; etc., etc..”
E o que é que isso tem de específico que justifique a criação de um grau de mestre?
Deve haver a política economíca adaptada a campo de golfe a política adaptada ao hotel. O mesmo se diga para a estratégia de direcção. Que, como se imagina, devem ser muito diferentes!!
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O pessoal está é incomodado com o “grau de mestre”!É coisa fina,não está ao nível de um campo de golf.
Mas só há uma maneira de acabar com esta vergonha de mestres,prof,doutores, é haver cada vez mais.Nessa altura vamos começar a perguntar ás pessoas o que é que elas sabem fazer!
O JM nesta tem toda a razão e é o que mostra menos preconceitos.
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O Piscoiso tem razão. A gestão de campos de futebol é uma área muito mais complexa. E eu acho que os jogadores de futebol deviam ter todos, pelo menos, um mestrado em cabeçadas.
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Obviamente que a procura será limitada. É o mercado a funcionar. Os campos de golfe e os lugares neles não são infinitos. Quanto a procurar estiver satifeita, acaba o curso. Entretanto teremos gente qualificada à frente dos campos de golfe. Qual é o problema?
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Mas também me parece que o mestrado é um nome algo desadequado considerando o contexto do sistema de ensino e das habilitações académicas. Deveria haver distinção entre habilitações cientificas e outras (uma estrtura paralela mas reconhecida e dignificada). Mas se existir um mestrado em gestão de empresas porque não um em gestão de campos de golfe?
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A Lololinhazinha é muito preconceituosa. Ou então está com medo que o seu titulo, mestre em direito, perca prestigio por causa desta proliferação de mestrados.
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O curso aparece na altura certa, sem dúvida. E na Universoidade certa (Algarve).Gerir um campo de golfe é muito complexo e só quem tem alguma experiência na área o poderá dizer, coisa que aqui não se vê. É difícílimo e se há um mestrado, fica então a prova.
E claro que não tem nada a ver com direito, curso que qualquer queimador de pestanas pode tirar, basta marrar e já está, não é? E quem diz direito diz muitos outros cursos do género…
Vão até um qualquer campo de golfe algarvio (altas taxas de ocupação, muitas “voltas” vendidas) e constatem, mai’nada…
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ja ha um mestrado em pleno funcionamento para os lados da luz, choraminguisse aplicada
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Grande comentário o nº 27 do JM.
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O Negócio dos campos de golfe envolve em Portugal cerca de 2 000 milhões de euros por ano. Para além da competição internacional ser feroz, sabe-se que os amantes do golfe são o público mais exigente que se possa imaginar. Ou seja, se não se prestar a atenção devida às especificidades muito próprias que a Gestão e Manutenção dos campos de golfe comporta acabamos por ser inexoravelmente ultrapassados. Esta gestão implica dominar algoritmos complicadíssimos como são, por exemplo, os do caixeiro-viajante em contexto verdejante, que evidentemente só um mestrado pode proporcionar.
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Se é preciso 4 semestres para estudar campos de golfe (!!!) então que assim seja. E como são estudos a seguir a uma licenciatura, então é equivalente a mestrado.
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Com tantas exigências académicas, qualquer dia até querem que os ministros saibam ler e escrever.
É de mais!…
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E AINDA não temos dirigentes políticos com as habilitações tiradas nas “novas oportunidades”. Aí é que vai ser bonito!
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As Universidades também podiam explorar outro nicho de mercado: umas licenciaturas ou mestrados em cartomância, homeopatias ou “opinion making”.
Isto dado o interesse cada vez maior dos nossos docentes universitários em procurar gambuzinos.
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Acho que ningu’em aqui comentou que um mestrado actual (pos bolonha) e o equivalente a uma licenciatura (pre bolonha).
Uma licenciatura em gestao de campos de golfe nao me parece desadequada, tendo em conta que se continuam a oferecer licenciaturas em direito.
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Tudo procupado com o grau académico,tudo gente liberal !Sabem que os juízes do Supremo ( sim,esses que levaram a Justiça ao estado calamitoso a que chegou) são tratados por Venerandos?
Temos Prof,Dr.Engº ! E temos o Mestre Albino meu professor em trabalhos manuais!
Eu sou Licenciado em Gestão de Empresas,bacharel em contabilidade,pós graduação em Fiscalidade e trabalhei toda a vida!
Esta discussão é rídicula (neste blog e com estas pessoas)!
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Está tudo a ressabiar com o mestrado porquê, exactamente?
Já tentaram (pelo menos) constatar em que consiste a gestão dum campo de golfe? Vá lá, façam o trabalhinho de casa antes de criticar só por criticar…
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Desculpem mas não entenderam.
O que o CAA quis dizer foi que esta ideia de cada Universidade / Faculdade abrir o curso que lhe apetece é errada. Estas coisas devem ficar nas mãos de uma comissão especializada do Ministério da Educação que avaliará e decidirá a cada momento quais os cursos que fazem sentido, onde e quando devem funcionar.
A bem dos alunos (e dos jardineiros).
😉
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Pegando nas palavras do Winston Smith, parece-me pouco liberal criticar uma universidade, pública é certo, por usar a pouca autonomia que ainda tem para lançar um curso que, provavelmente, terá alguma procura.
Uma das vantagens de Bolonha é (em teoria) permitir a existência de um número relativamente reduzido de licenciaturas que forneçam uma formação básica numa dada área do saber, acompanhadas de mestrados muito mais especializados do que as velhas opções dos últimos anos das licenciaturas antigas.
Se um antigo licenciado em “gestão de empresas” podia ser contratado para gerir um campo de golfe, não vejo porque não pode, com eventual vantagem, a empresa que explora o mesmo campo contratar agora um mestre em “gestão e manutenção de campos de golfe”.
Quando muito, se o programa do mestrado for semelhante ao da pós-graduação que o João Miranda refere, poder-se-ia criticar o nome da coisa, já que a parte da manutenção está um bocadinho descurada, continuando a exigir a contratação de jardineiros que percebam de relva…
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Carlos,
«Pegando nas palavras do Winston Smith, parece-me pouco liberal criticar uma universidade, pública é certo, por usar a pouca autonomia que ainda tem para lançar um curso que, provavelmente, terá alguma procura.»
Uma vez mais, não é isso que está em causa neste ataque de riso. Não é a procura (possível para milhares de outras ocupações) nem a autonomia (que não é tanta como dizes ou confirmas).
Trata-se taõ somente de dar uma sonora gargalhada perante o nível de ciência envolvida.
Mas, claro, se quiserem levar o tema para outras paragens argumentativas ainda acabamos aqui, também, a debater a essência do ‘Berdadeiro Liberalismo’ a propósito do tratamento de campos de golfe…
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Os jardineiros, num campo de golfe, e em toda a sua imensa extensão, não mexem numa palhinha sem a orientação dum Green-Keeper, este sim pago a pêso de ouro. Até os mandam vir de fora, tipo contratação fabulosa. Começamos agora, e só agora, a ter alguns portugueses e bons. Para a gestão do campo ou clube na sua totalidade, há gestores e também pagos a pêso de ouro. Portanto, uma vez que 80% dos campos de golfe são no Algarve, e em que a maior parte são verdadeiras obras de arte (golfística e paisagística…), o mestrado (ou o que lhe quiserem chamar…) faz todo o sentido. Faz até mais sentido, em termos de futuro do país, que a maioria dos mestrados cá leccionados…
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E mais, os n/ “mestrados” em direito produzem o que produzem, com imensa “ciência”… ahahahahahahah Produzem a confusão que toda a gente conhece, claro!
Por acaso não esperava um “tiro no pé” destes, do CAA… Estava habituado a vê-lo mais “preparado”, quando aborda um tema…
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“Por acaso não esperava um “tiro no pé” destes, do CAA… Estava habituado a vê-lo mais “preparado”, quando aborda um tema…”
Fernando
É que o CAA ainda não teve tempo para fazer o tal mestrado. E o tema dos campos de golf é tão complicado que sem mestrado nem sequer se consegue fazer um post sobre essa tortuosa ciência.
Ou, como disse Hird
“Esta gestão implica dominar algoritmos complicadíssimos como são, por exemplo, os do caixeiro-viajante em contexto verdejante, que evidentemente só um mestrado pode proporcionar.”
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“A Lololinhazinha é muito preconceituosa. Ou então está com medo que o seu titulo, mestre em direito, perca prestigio por causa desta proliferação de mestrados.”
É! Eu sou assim. Má, preconceituosa e muito invejosa.
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Não… eu diria antes que, tal como o caa, a lolozinha fala do que não sabe (neste caso), e reduz a gestão dum campo de golfe a um pasto verdejante cheio de jardineiros com mestrado.
Ressabianço nítido…
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Fernando,
Ad hominen: V. quer tirar o dito ou está metido nessa patuscada?
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Este tipo de cursos até são necessários para aumentar o nível de profissionalismo em Portugal. Aqui ainda é muito a arte do desenrasca e depois passamos a vida a reparar o que foi mal feito.
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CAA
conheço gestores que trabalham na área, proprietários de campos, greenkeepers, arquitectos de campos e tudo o que tem a ver com isso. Há estudos incríveis sobre golfe e que englobam tudo e mais alguma coisa. Eu sou apenas um praticante amador, mas fui obrigado a pôr-me no lugar deles, obviamente.
Pá, isto não pode ser só bater por bater, exige-se um mínimo de conhecimento de causa…
Informem-se, pronto.
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Não percebo qual o problema.
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Uma palhaçada, que o ministro das univwesidades, deveria de corar de vergonha, por isto se passar em Portugal, país do quinto
mundo………
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E pensarmos nós que um grande “chef de cuisine” até pode ser (quase) analfabeto!…
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O Mestrado em Bolonha confere Grau de Mestre (cf DL sobre titulos académicos) logo equipara-se ao Mestrado antigo e não à licenciatura. Ponto final. Por muito que isso custe a alguns “mestres”.
PS: e isto para não ser mauzinho e dizer que o Mestrado em campos de Golf terá mais valor cientifico que muitas licenciatura/Mestrados/Doutoramentos atribuidos por Faculdades de Direito nacionais.
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O título de mestre à bolonhesa não prova que o titular tenha qualquer capacidade intelectual, por isso até faz sentido. Afinal um gestor de campos de golfe pode ser bem mais útil que um mestre em Direito. As escolas técnicas são necessárias, não se deviam era chamar universidades. Estas servem para formar inúteis e poucas instituições deviam ter esse privilégio. No máximo devíamos ter 5 ou 6 universidades, temos mais de vinte.
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Ao saber disto, a minha empregada saiu disparada a inscrever-se numa pós-graduação em Manuseamento de Esfregonas, Baldes e Vassouras. Depois disto é que ainda está meio indecisa, mas inclina-se para um Mestrado em Arrumação de Prateleiras, seguido de um Doutoramento em Espanadores e Panos de Pó.
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Isto mostra que em breve TODAS as profissões vão tornar-se numa carreira académica. Já na Idade Média havia algo de parecido, ou seja os graus de aprendiz (licenciatura), oficial ( mestrado) e mestre (doutoramento) em quase todos os ofícios e artes. Creio que era a Casa dos 24 que zelava por isso.
Por mim, contento-me com um mestrado de jogador de Bridge para as horas vagas. O meu filho está a pensar numa licenciatura em Fórmula 1.
Bons estudos para todos!
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CAA diz-me la tu porque te chamam doutor… suspeito que o teu titulo e resultado daqueles cursos muita manhosos na area da gestao….
Estou errado?
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Ora, pelo menos as nossas universidades orientam-se para matérias que enchem o espírito de optimismo. Comparem com o que seria um mestrado em morte tendo cangalheiros como público alvo:
http://www.bath.ac.uk/cdas/people/cdasmem/index.html
http://www.bath.ac.uk/soc-pol/postgraduate/documents/MDS_PROGRAMME_SPECIFICATION.doc
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Sempre é melhor do que um mestrado em morte orientado para cangalheiros como público alvo
http://www.bath.ac.uk/soc-pol/postgraduate/documents/MDS_PROGRAMME_SPECIFICATION.doc
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CAA: “quando um jardineiro com alguma prática deve ser suficiente e muito mais barato”; “Trata-se taõ somente de dar uma sonora gargalhada perante o nível de ciência envolvida”.
Um jardineiro? Vê-se mesmo que não conhece nada sobre campos de golfe. É melhor ficar-se pela sua área de formação e se quiser mandar uns bitaites sobre outras que não conheçe é melhor estudar um pouco antes.
Até porque a gestão e manutenção de um campo de golfe envolve: Politicas Económicas e de Financiamento; Procura Turística; Estratégia de Direcção; Gestão de Recursos Humanos; Gestão Financeira; Gestão de Operações; etc., etc. São matérias de Gestão tão cinetificas como a formação em gestão dos seus amigos…
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Há mais de 100 anos que existem campos de golfe e não consta que tenham criado problemas especiais. Alguém os tem gerido sem necessidade de diplomas. Ou estou enganado?
Agora também é verdade que um dos truques do capitalismo é gerar necessidades onde elas não existem. Mais um “vendedor de ilusões”…
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se isto de formar chefes de manutenção de campos de golfe é relativamente recente, como é que uma pessoa que exerceu uns bons anos essa profissão e sabe da arte, se safa no mercado de trabalho, devia pedir uma equivalencia, para não ficar excluido por não ter canudo. há um caso real e a pessoa em causa tem 34 anos e sem ser eng. não há emprego.
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