Os discursos do 25 de Abril.
Fui ouvindo-os, os discursos dos deputados à Assembleia da República, em sessão comemorativa do 25 de Abril, hoje de manhã, enquanto fazia a A 11.
Muitos lugares comuns, muito do mesmo (do mesmo, mesmo….mesmo relembrando os anos passados!). Um estilo esperado, formal q.b. ou então, formal-peseudo-emotivo e ligeiramente intimista, como o de Osvaldo de Castro, referindo-se aos jovens, invocando “a Gabriela, o Tiago, a Rita, a Odete e o Dinis” (entre outros), para além do “Ernesto Melo Antunes que fez o favor de ser meu amigo”.
Uma inesperada nota de originalidade e de qualidade: o discurso do Presidente da República. Naquele contexto, Cavaco Silva fez um óptimo discurso, marcando a diferença e deixando de lado as frases de circunstância, pomposas, solenes e vazias, assim como as meras especulações… Enfim, não adoptou o bla-blá-blá da praxe, redondo e canonicamente seguido pelos políticos da palavra.
Cavaco Silva apresentou as principais conclusões de um estudo promovido pela Presidência sobre os jovens e a política. Cruamente, foi mostrando o desinteresse e a ignorância dos portugueses, sobretudo, entre os 17 e os 29 anos. Metade dos quais (entre os 17 e os 19 anos), não sabe responder a questões tão simples como quantos estados tem a União Europeia ou se o PS tem ou não maioria absoluta na A.R.. E um terço dos mesmo (agora entre os 19 e os 29 anos), também não!
BLASFÉMIAS 
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Uma pessoa não tem de ser ignorante, só porque não sabe quantos estados tem a UE. Até porque estão sempre a mudar.
O PR anda a ver demasiados concursos na TV.
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Estudos que fazem 3 perguntinhas simples e conclume que é tudo ignorante sobre política, costuma ser na tv e nas reportagens de rua.
Gostei do discurso do PR mas entrei em choque com esse estudo. Que pimba!
Possa para o estudo. Parece os estudos das revistas e sondagens do CM.
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O estudo – se ouviram o discurso – é muito mais extenso e complexo (foi o que deduzi, pelo que ouvi). Isso das 3 questões foi só a parte ilustrativa de tudo o que foi sendo exposto…..
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Concordo com o piscoiso
Coisa mais parva. E fico triste ver um PR a citar uam coisa dessas num discurso do 25 Abril. Ao que chegámos. Descemos ao fundo.
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Espero que tenha pago o estudo do seu bolso
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Com essa do estudo e das três perguntas- o número de estados da UE e se o PS tem maioria absoluta, Cavaco mostrou-se igual a si próprio: um bom gerente, quando antes não passara de um pobre diabo. Não sou eu quem o digo. Foi José Hermano Saraiva que disto percebe um pouco mais do que eu.
A cultura de Cavaco, impede-o de perceber certas realidades, sem o apoio de um Estudo. Cavaco esteve, aliás, no gabinete de Estudos do banco de Portugal.
Grandes estudos deve ter feito…
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O “boliqueime” no seu melhor.
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Ouvi o discurso. É sempre a mesma treta. Os jovens e o futuro e patati patata. Vazio de sentido prático, Cavaco preocupa-se com estas coisas, para dar um “ar” de que anda atento aos problemas.
A meu ver, Cavaco nunca os percebeu realmente.
Viajar, parece que lhe entrou no goto. Tal como os anteriores PR´s.
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Por mim, poderia ter resumido o discurso à letra da Gaivota, da Ermelinda Duarte.
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” estudo – se ouviram o discurso – é muito mais extenso e complexo (foi o que deduzi, pelo que ouvi). Isso das 3 questões foi só a parte ilustrativa de tudo o que foi sendo exposto…..”
PMF , um estudo que faz essas perguntas nao augura nada de bom.
por favor… mas aguarda-se a publicaçao.
E o PR nao devia ter dado relevancia a essa coisa tao pimba.
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Seria muito actual uma analise ao post no blog Fio de Prumo aos pressupostos resultados do 25 de Abril, é também visível a frustração sobre o alcance das realizações nesses 34 anos…
Hoje pergunto-me até quando existiremos como pátria, hipotecada a nacionalidade, quando parte do tecido produtivo é obrigado a emigrar, quando não apostamos numa geração futura, quando o cidadão hoje deixou nos baús da memoria a civilidade, o orgulho, a solidariedade… É triste ver meu país no fundo do poço sem que seu povo venha defende-lo do marasmo entorpecido da sociedade civil de hoje!
Portugal sempre! Nos seus nove séculos…
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Pois….não se cuidem! Cavaco avisa-vos, mas a malta ignora.
Os sintomas do Caetanismo e dos últimos anos da Monarquia acentuam-se, mas os “distraídos da vida”, ignoram, sobretudo reconfortados com o “pára-choques” da UE.
Esperemos que a “evolução na continuidade” não dê em desastre!
É que as élites são muito fracas.
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…já agora li no blogue Sem Palavras que Portugal ganhou mais um feito: 20% das crianças vivem na pobreza!!!! E essa agora!?…
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“20% das crianças vivem na pobreza!!!! ”
Está melhor. E esse estudo é feito com dados de 2005 que já estava melhor que os de 2000 e muito melhor que em 74. Agora os novos dados vao mostrar que está melhor, mas a Alice Goes nem nota.
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… também comemora-se isso hoje?…
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ALice Goes, aposto que descobriu que a pobreza começou com este governo e nem se apercebe que esse estudo é de dados de 2005 que ignorava serem tao maus. Nunca tinha olhado para fora do seu umbigo antes.
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Imaginem que metade dos quais (entre os 17 e os 19 anos), sabe responder a questões tão simples como quantos estados tem a União Europeia ou se o PS tem ou não maioria absoluta na A.R.. E dois terços dos mesmo (agora entre os 19 e os 29 anos), também sim!
É um espectáculo. Vejam como os a maioria dos jovens sabe responder a questoes simples.
É a tragédia
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… Pensando melhor, o estudo é optimista para os políticos. Estao a ver, tantos jovens que nao fazem a mínima ideia quem nós somos e o que fizemos! Toca a ir atrás deles à caça de votos!
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A História é um todo interligado entre passado e presente, diz F Louçã, e não compensa usar de paternalismo com os jovens, mais quando se usou da pior actuação com eles a primeiro ministro e não se é nenhum anjinho.
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O que me parece extraordinário, é que ao fim de duzentos anos a assembleia ainda se reuna para comemorar o aniversário de D. Carlota Joaquina (25 de Abril de 1775). Fantástico!
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Cavaco Silva fez o discurso de circunstância, aliás como é apanágio das comemorações destes 34 anos. Um facto que é indesmntivel é que Portugal democtarizou-se e houve em algumas areas politicas de sucesso. Mas não sei qual o espanto do PR perante a apatia dos jovens, se isso é um reflexo das opçoes que os varios governos realizaram, ou seja pouca aposta no ensino, saúde, politicas sociais, etc. Vai chegar a altura que o Estado se vai alhear de todo e qualquer solução para proteger o povo. Hoje o que interessa é o poder politico amarrado ao poder económico e liberalizar tudo ou seja nivelar tudo por baixo. Só quem não sente a realidade é que pode dizer que as principais directrizes emanadas do 25 de abril foram cumpridas. Repare-se na catastrofica situação da nossa justiça, na falta de competencia da classe politica,etc.
Quero e desejo acreditar, mas não estou muito optimista, que Portugal pode ser melhor e mais solidário. mesmo sabendo que a especulação, o poder econónico e as injustiças são actualmente as cruzadas da nova maneira de governar.
Vá lá que sou oiço o hino nacional quando a selecção de portugal de futebol joga.!!!!
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O dicurso de Cavaco, foi feito a-meias com a Maria.
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Eu também estou impressionado com sr. presidente… Em 1987 (ou 89?) lançou a reforma do sistema educativo, talvez a reformas mais profunda do sistema de ensino público português desde o 25 de Abril, e onde conteúdos importantes como o do ensino precisamente do 25 de Abril nas aulas de história ficaram por tratar. De facto, apesar da magnitude desta reforma, as prioridades dos governos deste senhor quando era Primeiro Ministro eram betão, betão e mais betão. Continuamos por isso a pagar irreflexões cometidas há 20 anos… Irrita-me por isso essa hipocrisia de quem nada fez quando esteve no poder executivo e agora se queixa das coisas óbvias que ficaram por fazer.
Nuno Lagoa, Porto nos comentários do Público
UM CASO DE MEMÓRIA SELECTIVA !
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http://papel-pedra-tesoura.blogspot.com/
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O 25/Abril ainda se comemora porque a extrema esquerda (BE e PCP) não perde a oportunidade para demonstrar que “os heróis foram eles”, e fazer lembrar à Direita que se não comemora os ideais socialista-comunistas-marxistas-leninistas, é porque são ditadores e salazaristas. Uma espécie de chantagem política, que na altura, “obrigou” partidos de direita como o CDS e PSD, a assinar e jurar constituições que levavam o país rumo ao socialismo. De outra forma, não tinham direito a existir como partidos.
Hoje as coisas mudaram, mas ainda não houve ainda a coragem de comemorar o 25/Abril como a queda da Ditadura e o início da Liberdade e Democracia (com eleições livres ao contrário do que desejava o PCP), integrados na NATO e na economia de mercado da União Europeia. A verdadeira comemoração da Liberdade é feita a 11 de Novembro, data em que o perigo duma ditadura de esquerda foi afastado.
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Não é feita a 11 nem 12, 13, 14, 15 … de Novembro! É a 25 de Abril de 74 muito que custe à direita saudosista que gostariam antes de umas primaveras marcelistas em vez da Revolução.
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excelente autocrítica do presidente cavaco.
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Cavaco quem escolheu como ministros da Educação?
Em deles, foi o fantástico professor universitário, reitor da U.Minho e que ganhava então pouquinho, para sustentar a prole, segundo os cânones dos políticos de sucesso.
Resultado?
Está aí, à vista de todos. Como se dizia, foi ele quem lançou as ideias base, para a reforma do ensino que produziram em 20 anos, este resultado que agora o próprio Cavaco comenta depreciativamente.
Se tivesse um módico de vergonha, teria dito: meus senhores, uma boa parte das culpas deste Estado de coisas, é minha e só minha. E só me espanto como é que V. que me escutam este discurso não me apresentam a conta da minha ignorância e falta de competência.
Era assim que Cavaco devia falar.
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Mas fala dos políticos, como se não fizesse parte da classe e das mais influentes. E como se não fosse responsável por opções políticas catastróficas para o desenvolvimento económico. Apesar de ser professor de Economia, parece não entender a diferença entre crescimento e desenvolvimento. E no entanto, é uma das matérias básicas da Economia.
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Evidentemente, que Cavaco deveria agradecer o lugar a este sub-desenvolvimento crónico. Se Portugal, fosse outra coisa e possivelmente aquilo que Cavaco refere, seria ele mesmo quem nunca teria lugar na vida política.
Assim, só lhe resta agradecer o atraso. Tal como o Sócrates.
Este ainda foi mais patético. Ao comentar o discurso do presidente, falou da educação cívica!!!
É preciso ter lata! Um tipo que tirou um curso superior do modo que se sabe e ainda aldrabou factos sobre o modo como o obteve, vir falar em educação cívica!
Sem vergonha nenhuma, naquela cara!
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“Seria muito actual uma analise ao post no blog Fio de Prumo aos pressupostos resultados do 25 de Abril, é também visível a frustração sobre o alcance das realizações nesses 34 anos…”
Mais uma amélia chorosa que se não fosse o 25 de abril nem sequer passava férias no algave. Irra! Não tenho nenhuma paciência para gente amnésica que quer acreditar, ou fazer de conta que acredita, que quando se fala na pobreza de hoje se utilizam os mesmos critérios de há trinta anos! Ao abrigo dos critérios de hoje são pobres todos os remediados do passado.
Esta gente que só se sabe chorar e lamentar e denegrir a desgraça deve olhar para o 25 de Abril com tristeza por perceber que perdeu a possibilidade de uma excelente carreira como carpideira.
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Quanto ao discurso do PR foi chato e cinzento como todos os seus discursos. (nem um pingo de emocção!)Aliás, atenta a monotonia robótica é muito provável que seja mesmo ele quem os escreve. Ao menos, podia contratar alguém mais interessante para os ler!
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Todos com culpas no cartório dizendo-se avisados atentos e preocupados com a merda que eles proprios fizeram.Todos sem excepção note-se.
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O que é que está a acontecer na Lusa?
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Lusa governamentalizada à força
O conselho de redacção (CR) da Lusa revela que a direcção de informação (DI) da agência serviu directamente os interesses noticiosos do gabinete do primeiro-ministro quando o PÚBLICO noticiou os projectos assinados por José Sócrates no distrito da Guarda. Na altura, a Lusa divulgou um único parecer jurídico, que foi “trazido em mão à Lusa por um assessor do primeiro-ministro e entregue ao director de informação”, Luís Miguel Viana. Não foram noticiados comentários de outros juristas sobre esta matéria. Além disso, Viana “acrescentou numa notícia uma citação de um blogue favorável ao primeiro-ministro” (Causa Nossa, de Vital Moreira), ignorando a “multiplicidade de posições divergentes” sobre o assunto na blogosfera. Mais nenhum blogue foi citado. Os dois casos, segundo um comunicado conjunto da última reunião do CR com Viana, contrariam a “obrigação de isenção, objectividade e independência da Lusa”. Recorde-se que Viana foi escolhido para a direcção da Lusa pelo gabinete do primeiro-ministro. Como qualquer político, Viana inclui no comunicado justificações para todas as acusações do CR.
A situação na Lusa é grave. Nos últimos meses, a DI transferiu ou afastou das suas funções jornalísticas cinco dos seis membros do CR, o que prefigura uma perseguição político-laboral de que não há memória no país em dezenas de anos. Um membro do CR transferido afirma-se “penalizado por delito de opinião” colectivamente expressa dentro da “estrita competência de um órgão dos jornalistas” consignado na lei. Ele compara a situação ao que viveu antes do 25 de Abril. Houve mais “transferências compulsivas”. Nos últimos meses, dos sete redactores de áreas da política nacional só um ficou no cargo: Pedro Morais Fonseca, precisamente o jornalista que acompanha o PS e o Governo e de cujas notícias, digamos assim, nem o Governo nem o PS têm razões de queixa.
Alguns jornalistas saíram ou estão para sair da agência em consequência deste ambiente que o CR define como de “intimidação”. Como é próprio do autoritarismo, os atropelos às regras institucionais sucedem-se, caso do recurso a estagiários e nomeações sem pedidos de parecer. Viana afirmou há pouco tempo que a Lusa tinha “jornalistas a mais”, mas mete agora mais chefes que a redacção considera desnecessários. O controle orçamental das despesinhas (do tipo “poupar no papel higiénico”), quer em Lisboa, quer na delegação no Porto, atinge a asfixia, mas entretanto Viana propõe a entrada de dois amigos com a categoria de subdirectores para poderem manter os mesmos salários que auferiam antes, com custos que devem aproximar-se dos 200 mil euros anuais (a DI custa cerca de meio milhão de euros por ano). Há jornalistas que se referem a este tipo de comportamentos e declarações da direcção como “a Mentira”.
Um trabalhador da agência denuncia que está em curso na Lusa “a maior e mais violenta operação de ocupação” de um órgão de comunicação social “já vista desde Junho de 1974”. Entraram na agência 11 pessoas para ocupar o topo da informação: o director e os três adjuntos, um dos dois chefe de redacção, quatro editores (política, país, lusofonia e agenda) e dois editores adjuntos (sociedade e país). Este assalto pelo exterior foi dirigido às “áreas politicamente mais sensíveis” e que permitem uma maior influência política sobre a orientação (como a agenda) e a produção noticiosa. O assalto “atinge todas as áreas que realmente interessam ao controlo político e aos interesses instalados”.
A tomada da Lusa por este grupo “foi um assalto violento”, pois “não houve um projecto”, não houve diálogo, pedagogia, mobilização. Pelo contrário, “o assalto foi quezilento, cheio de polémicas, de ameaças, de processos disciplinares”. Foi “à força”.
Este quadro de violência sistémica, de autoritarismo e nepotismo há muito tempo vem sendo relatado por jornalistas da Lusa, que se sentem coarctados e ofendidos profissionalmente, mas que é ignorado pelos media em geral, pelos agentes políticos e da sociedade civil e pela ERC.
O autoritarismo, o atropelo às regras e a propaganda governamental só podem acontecer de forma tão desbragada porque Portugal tem uma ERC criada em conluio pelo Bloco Central e que serve mais para dar cobertura ao que o Governo e o Bloco Central pretendem do que para efectivamente regular a favor da liberdade.
A esmagadora maioria dos jornalistas da Lusa, tal como em qualquer outro órgão de informação, não se move por fazer fretes ao Governo ou por fazer notícias contra o Governo. Apenas quer escrever notícias. Mas nem o Governo, nem a ERC, nem a administração nem a direcção de informação da Lusa os deixam fazer notícias descansadamente e em liberdade.
Eduardo Cintra Torres – “Público” 19 Abr 08
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Não é feita a 11 nem 12, 13, 14, 15 … de Novembro! É a 25 de Abril de 74 muito que custe à direita saudosista que gostariam antes de umas primaveras marcelistas em vez da Revolução.
Num ambiente político ainda controlado pelos comunistas e revolucionários que tentaram transformar Portugal num país de ditadura proletária é natural que a comemoração se “tenha” de fazer… É vê-los, os capitães de Abril de cravo ao peito, anafadinhos com as suas reformas de galões assumidos em causa própria, depois de terem feito a guerra e preparado o seu futuro. É ver o chamado pai da democracia, lá vigilante, não se dê o caso de alguém se lembrar de voltar a falar na “exemplar descolonização”. Não sei de lá estariam também criminosos como Otelo e Rosa Coutinho, gratos por terem sido protegidos até hoje pelo regime. Todos eles comemoram com os mesmos cravos, um país marcado a ferrete por esse socialismo que nos tem conduzido ao ponto em que estamos.
A Espanha também se livrou da ditadura. Mas nunca deu veleidades à extrema esquerda para dominar ideológicamente o país. A diferença de percurso entre os dois países
está à vista.
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“Cavaco «impressionado» com ignorância de jovens sobre Dia da Liberdade” TSF
Eu estou impressionado com a ignorância de Cavaco sobre os jovens.
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Perguntem aos “jovens” entre os 29 e os 50, 60, 70 anos muitas destas perguntas a ver se esses “jovens” sabem as respostas… Começo a ficar mesmo farta de ser sempre a mesma geração a levar na cabeça, desculpem a expressão!
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Como portuga e depois de ler alguns comentários anteriores fico achando que o Alberto João tem razão quando se refere a loucos (mas não os dep. da madeira).
Ninguém entendeu nada!?
Não votei no PR mas nunca um discurso de 25 de Abril foi tão bem estruturado e realista. E até optimista.
Na realidade o 25 de Abril de 74 foi uma revolta dos “capitães” que o povo entrou de gaiato. E uns “espertos”, de um lado de do outro, aproveitaram para venderem o seu peixe. Uns que não tinham lugar porque tinham capital a mais e outros que queriam o Kapital!
No fim o 25 de Abril abriu espaço para mais uns milhares puderem viver à custa deste povo já miserável, que continua miserável e com paciência para aturar todos.
Mas o que é positivo é que os “jovens” estão na disposição de arriscar um verdadeiro 25 de qualquer mês e qualquer ano. Ainda não desistiram. Por isso mesmo não sabem nada. Nem querem saber. Sós estão à espera de serem de novo mobilizados para uma nova “revolução”. Revolução essa que está para breve e que bons frutos virá a dar à “nossa” Europa.
Nos últimos 200 anos há uma revolta em Portugal em média a cada 40 anos. 1974 já foi há 36…..
Alcácer-Quibir foi há 500! A “Nobreza” vai de novo levar este povo (infantil) a Africa para a derradeira batalha que salvou a Europa.
Foi Alcácer-Quibir que salvou a Europa há 500 anos e vai ser de novo esse o nosso destino.
Tenham calma! Já faltou mais para a nossa verdadeira aposentadoria.
Afinal o mundo que globalizamos e a Europa que salvamos e enriquecemos devem-nos isso.
Outros Portugal já estão lançados no mundo.
Este Portugal já pouco falta para descansar.
E venha alguém nos acudir que desde as invasões dos “bárbaros” aqui estamos nós para a todos receber.
Viva o 25 de não sei que mês e ano!
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Anónimo Diz:
25 Abril, 2008 às 6:43 pm
ahhhhh….então foi isso que o PR disse no discurso…!! e eu que não tinha percebido!
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O PR apela para nao se resignarem e anonimo 39, pensa logo que é para ir fazer a revoluçao já a seguir e partir à conquista de Africa.
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José Diz: ” à letra da Gaivota, da Ermelinda Duarte. ”
Uma canção que gosto, e vou citar de cor
” Uma gaivota voaava, voaaava
Asas de veeento, coração de maaar (bis)
Como elaaa, somos livreeees, somos livreees, de voaaaar. “
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Eu confesso que não fiquei impressionado com a ignorãncia de Sua Excelência sobre a juventude. Afinal de contas esta juventude é o produto de uma desastrosa política de educação, da qual Sua Excelência é um dos principais responsáveis. Já agora gostava que Sua Excelência não gastasse o meu dinheiro para pagar estudos que o impressionam. Prefiro que o gaste em viagens, como a última que fez à Madeira. Sempre viu a obra. E o Alberto João. E não viu a pobreza (a Maria não acredita em estudos do ISCTE). E suponho que também não tenha falado com os jovens. Em quase 3 anos de mandato, Sua Excelência já alguma falou com os jovens? Como jovem, diria que é impressionante a forma como os políticos, começando por Sua Excelência, ignoram os jovens -e não preciso de nenhum estudo para escrever isto. Não tivesse Sua Excelência tão boa imprensa e muitos mais diriam o que disse o MST.
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Eu estou em estado de choque.Parece que alguns jovens conseguiram responder.Mas isso é um verdadeiro milagre,com o sistema educativo que temos neste país.
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Olha o Silva!
Ó Silva, tens cá disso?
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A ignorancia não è só dos jovens, muita gente crescidinha, neste país não sabe o que se passou nesta terra desde 1910!
De 1910 a 1930, tivemos uma primeira republica (deque o Soares se babava) em que criminosos, gatunos (ditos politicos) cometeram as maiores barbaridades (a celebre camionete fantasma que os ia buscar a casa e assasinava). Surgiu um Salazar, ali colocado com o apoio do exercito (o exercito serve e depois morde a mão de quem lhe deu de comer) entrámos no fascismo, ditadura, bufos (segundo a esclarecida memória do PC e do BE e da esquerdacaviar). Entrou na moda as guerras coloniais, andámos
por ali,o exercito ganhou dinheiro, mas como houve o Maio de 68
entrou na moda ser católico/comunista/antifascistaetc etc (nessa
altura no paraiso sovietico matavam-se milhões com a clarividencia do camarada Estaline e o apoio incondicional, de Cunhal, que nas horas vagas, denunciava camaradas à Pide (simplex) ai chegou a abrilada, os retornados das colónias, e 2 anos (74 e 75) em que a esquerda comunista, maoista, quiz transformar Portugal, numa republica socialista! Mas ai surgiu o 25 de Novembro, que ninguem comemora, mas nos salvou das garras marxistas e abriram-se portas de prisões, onde neste 2 anos muita gente foi engaiolada pelos marxistas (esqueceram-se do Jaime Neves) mas na assmbleia tivemos o assassino do Otelo!
e entramos na maravilha da democracia de facto, com uma sociedade civil, que não sabe as suas origens de 1910 até hoje
com o país a caminho da falencia e da ingovernabilidade economica!
Õu porque julgam que tem um milhão de desempregados? que as escolas è a merda que conhecemos, a justiça idem aspas!
Tudo isto devia ser do conhecimento dum licenciado em qualquer curso merdoso, com ingles tecnico, para poder saber porque estamos aqui e como vamos para ali………………….mas coitados, mal sabem fazer um requerimento e de informatica è preciso dar um empurrão. Acabo de fazer uma descrição de 98 anos de republica! (atenção que não sou monarquico) O Socrates
conhecerá isto tudo? deve conhecer em ingles tecnico!
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E o que têm as juventudes partidárias a dizer sobre isso? O NACP do ISCTE vai organizar um debate com as 5 juventudes partidárias principais. Depois do discurso de Cavaco Silva, aquelas poderão ter muito a dizer. Serão elas também culpadas?
http://politicanacp.blogspot.com
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Para que conste e fique claro nunca fui da cor do Nosso Presidente. Depois de ler estas opiniões só tenho de dar razão ao homen. Não sei qual a idade do piscoiso mas pelas ideias deve ser um menino e de muito tenra idade, ou então não sabe o que é cultura geral. Sim uma boa parte de juventude só sabe discutir qual a melhor discoteca de Lisboa, o que é um bom charro ou ainda como é que o Ronaldo marcou o último golo. (com todo o respeito pelo Ronaldo)de resto pouco ou mais nada sabe.
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