neo-liberalismo selvagem
29 Abril, 2008
Alcançado no final de 2007 pelos ministros da Agricultura dos 27, o acordo contempla o arranque de 175 mil hectares de vinha em toda a UE, estimando-se entre 10 a 12 mil em Portugal, mediante o pagamento de um prémio aos agricultores que manifestem a intenção de abandonar o sector durante o período de três anos. (link)
Se os preços começarem a subir e o vinho a escassear, a culpa será, naturalmente, do mercado.
58 comentários
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Coisa mais ridícula essa de arrancar vinhas. É que pelo menos podia ser apenas nao as trabalharem. Deixarem as uvas cairem por si ou oferecer as uvas às populaçoes. Coisa mais horrível. Era bem feito que as vinhas de quem teve essa ideia apodrecessem. Bichos.
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Sinceramente, estas coisas só compreendidas mesmo à luz desse neo-liberalismo selvagem. A quem interessa realmente esta política onde se subsidia a destruição de décadas de trabalho e investimento? Provavelmente ainda vão obrigar os agricultores a converterem essa área em campos de golf. Ou então ainda vamos ter as encostas do Douro convertidas em searas de trigo ou lezírias de arroz. O que está adar é investir nos cereais. Não há volta a dar. Os senhores engravatados e bem governados é que mandam. O Zé Povo limita-se a obedecer, mesmo que refilando.
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Há quem não entenda o sarcasmo…
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“Abandonar” é realmente o que os grandes senhores pretendem que nós façamos, nada saber, nada aprender, nada fazer. Muitos seguem esses passos na direcção do precipício, quando começarem a ter fome, pode ser feio. Por ora os grandes senhores sentem-se seguros, mas porventura andam mal informados. Hoje salões, TV, golf e assessores de imprensa dão-se mal com a realidade
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Vai haver mais venda de vinho na candonga.
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«Sinceramente, estas coisas só compreendidas mesmo à luz desse neo-liberalismo selvagem.»
Certamente por lapso, o A. Almeida queria dizer socialismo, onde as autoridades é que dizem o que se pode ou não produzir.
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Lucklucky, esta enganado. Cá para mim é uma manobra de desconstrução dos comentários. É preciso “ler” ao milésimo grau.
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se alguém me pudesse explicar uma ou duas diferenças entre o anarco-capitalismo, liberalismo clássico e neo-liberalismo selvagem, agradecia…
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dia 08.04.08 – para memória futura:
S&P acredita que o BCP “regressou à estabilidade depois de um 2007 turbulento”
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Pois… a PAC é um dos motivos que me leva a ser euro-céptico, não entendo nem concordo com um sistema em que se pague para deixar de produzir… aliás vimos recentemente os efeitos dessa política com a crise do leite… mais um sistema improdutivo e pouco claro que temos que agradecer ao Sr. Silva e ao Sr. Soares á sua aceitação sem termos do aborto I (Maastricht) e que se prepara, o Sr. Silva, para a aceitação directa do aborto II (tratado de Lisboa ou da Vergonha como preferirem) no dia 9 de Maio…
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A premissa do neoliberalismo selvagem é a seguinte: os homens não nascem iguais nem tendem à igualdade.
Por isso qualquer tentativa de atenuar a desigualdade é um ataque irracional à própria natureza das coisas. É verdade que Deus dotou alguns com talento e inteligência e foi sovina com os demais. Mas qualquer tentativa de justiça social torna-se inócua porque novas desigualdades fatalmente ressurgirão. De resto, a desigualdade é um mecanismo através do qual a sociedade encoraja os homens a atingirem as diversas posições necessárias ao progresso de uma sociedade. Tornar iguais os desiguais é contraproducente e conduz à estagnação.
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Neoliberalismo foi uma expressão forjada na década de 1930, quando estavam no auge as formas estatistas, especialmente os sistemas totalitários alemão e soviético. Perante estes sistemas, houve uma reacção de tipo liberal. Essa reacção articulou-se em função de um livro de Walter Lippmann “A boa sociedade”, de 1936. Por causa da repercussão desse livro, foi realizado na França, em 1938, um encontro que ficou conhecido como Colóquio Walter Lippmann. Foi a partir dessa reunião que se utilizou a expressão “neoliberalismo”.
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Começo a desconfiar é que há pessoas que querem viver desses subsídios da UE para nao produzirem nada e nao fazerem nenhum.
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Vou já a correr comprar uma vinha qualquer mal amanhada por aí, para depois aceitar arrancar aquilo e tudo e viver à pala dos subsidios. Conhecem alguma?
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As mais variadas correntes liberais estiveram representadas no colóquio. Estavam presentes, por exemplo, keynesianos como George Halm, que admite uma intervenção do Estado na economia principalmente nos momentos de recessão. Estavam também Hayek, que propõe uma economia mais aberta, e Wilhelm Ropke, que juntamente com Alexander Rustow foi o inspirador da chamada economia social de mercado na Alemanha. Deve-se acrescentar, nessa mesma linha de um liberalismo intervencionista, Raymond Aron e Karl Popper.
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“mediante o pagamento de um prémio aos agricultores que manifestem a intenção de abandonar o sector durante o período de três anos”
Acho injusto. Não há direito.
Que é que os agricultores tem a mais do que o resto da população?
Se o Sócrates tivesse mesmo boas relações com os gajos, exigia que esse prémio fosse alargado a toda a população.
Prometemos que durante os três anos ninguém ouve falar de nós, nem nos queixamos do aquecimento global (nem sequer do milho transgênico).
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o mais engraçado desta política socialista de gastar impostos para pagar para arrancar a vinha, é que na mesma ocasião se decidiu que se poderá plantar vinha livremente a partir de 2015…..
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Vai ser para comemorar a vitória do Benfica na Liga.
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Embora se pretendesse o contrário, nunca a expressão “liberalismo selvagem” (deixemos o neo)foi tão bem aplicada. A medida não tem nenhum objectivo regulador. Pretende, apenas, deixar o campo livre a produtores de vários países da Europa, alguns de pouca vocação e nenhuma tradição, mas com força suficiente para influenciarem a política agrícola comum. A isto chama-se viciar o funcionamento do mercado, usar todas as armas para conseguir os seus fins. Chama-se…liberalismo selvagem.
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«viciar o funcionamento do mercado» é o contrário do liberalismo, costuma-se até chamar-se intervencionismo, socialismo e coisa e tal.
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Que confusão para aí vai…trata-se de REGULAÇÂO, e só peca por tardia. Mas porque é que pessoas inteligentes se põem a falar do que não sabem??
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TACHOS, TACHITOS, TACHÕES!!!!
HÁ É QUE AVALIAR OS PROF’S, ESSES GRANDES MALANDROS!
http://criticademusica.blogspot.com
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Se alguém quiser explicações: eu explico, mas só se solicitarem…respeitosamente.
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«Regular« o quê?
Quanto se pode produzir, como onde e quem?
Acha que isso é «regulação»?
Parece-me mais planificação central, de estilo soviético.
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Só arranca quem produz pouco e mal.É essa a intenção.Limpar o mercado já e não ficar á espera que o mercado se encarregue de o fazer, daqui a alguns anos.
Durante esse lapso de tempo, assim ganho, o agricultor poderá dedicar-se a actividades mais lucrativas.
É óbvio, que esta medida não fará, nem que falte o vinho nem que o preço suba.
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Sucede, caro Grabiel, que a medida aplicar-se-à aqueles e só aqueles produtores que por teimosia gastam as suas parcas energias a “Granjear” uma vinha velha, pequena e sem qualidade. Vai ver que para muito boa gente, vai ser uma medida muito bem acolhida. Depois é REGULAÇÂO, porque vai permitir aumentar os preços ao PRODUTOR, tornando, ou ajundando a tornar viáveis explorações que, dados os excedentes de produção, estão na mão do Mercado dos adegueiros…mas isto talvez já seja conversa a mais…
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opps, tivesse eu lido a tempo, o exclente comentário de Luís Moreira e tinha poupado aqui as teclas…hélas! Luís
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Estou a ver.
Vai ser mais ou menos como nas pescas.
Espero que as actividades mais lucrativas não sejam nem a prostituição nem a especulação imobiliária (mais esta que a outra).
É pena que não consigam regular o car-jacking, aí todos que tem um BMW preto ou um Mecedes cinzento é que ficariam contentes.
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É óbvio que estas ideias vão ter como efeito um aumento de preços. Sinceramente, não consigo perceber como pode haver gente que ache isto uma boa coisa, pagarmos para ficarmos mais pobres. Deve ser o prazer de ver tudo controlado.
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Vejam o comentário do CD.Querem melhor prova que tenho razão?
Agora a sério.As vinhas que vão desaparecer sempre iriam desaparecer,justamente porque o mercado íria fazer esse trabalho,daqui a algum tempo.Todos acreditamos nisso.A regulação aqui serve como acelerador das leis do mercado.Só que, ao contrário do que nos querem fazer crer,aqueles agricultores (a produzir um produto de má qualidade)caíriam na miséria por investirem num negócio que o mercado,inexoravelmente,íria destruir!
Estarão os nossos amigos magoados por a regulação salvar da ruína honestos mas imprudentes vinicultores?
Só para deixarem o mercado funcionar sem interferências?
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Olhe que não LPedroMachado, olhe que não…o que vai aumentar são os preços pagos aos desgraçados dos PRODUTORES. Os preços finais que lhe interessam particularmente na qualidade, presumida, de comsumidor, manter-se-ão, pela simples razão que haverá maior competividade assente na QUALIDADE do vinho. Ou seja, vai haver mais vinho BOM e menos MORRAÇA, percebe? Além disso, NÃO LHE DIZ NADA O FACTO DE NÃO havver NENHUMA MANIFESTAÇÃO? ESTA MEDIDA TER SIDO ANUNCIADA HÁ MESES E NENHUMA ORGANIZAÇÃO SE TER REBELIADO,não lhe dá a ideia de que estará a falar do que pura e simplesmente não sabe? É óvio que não!
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ó Luís Moreira…andamos desencontrados. Subscrevo inteiramente, devia era postar mais cedo…;)
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Caro Dinis fazemos ums dupla imbatível.Mas os nossos amigos tambem sabem que não é preciso levar as leis do mercado tão longe,ao ponto de levar as pessoas á miséria.
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Nem mais…mas saberão? De qualquer forma tem sido divertido. Vou voltar em breve. Cumprimentos
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“As vinhas que vão desaparecer sempre iriam desaparecer,justamente porque o mercado íria fazer esse trabalho,daqui a algum tempo.Todos acreditamos nisso.”
Porque raio tenho de pagar para fazer um trabalho que o mercado faria (supostamente) e ainda pagar o vinho mais caro? Não percebe que isso é primeiro um duplo roubo ao contribuinte e um atentado económico ? Se fosse por si em Hardware estaríamos talvez aí com spectrum 48.
“Os preços finais que lhe interessam particularmente na qualidade, presumida, de comsumidor, manter-se-ão, pela simples razão que haverá maior competividade assente na QUALIDADE do vinho.”
Estranho então os vinhos de m…. competem com os vinhos de qualidade então afinal o mercado funciona ou não? E então alguém que queira comprar barato não pode.
Acabou de demonstrar uma das razões para a escassez e aumento dos preços alimentares: Regulação
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Gabriel:
“«viciar o funcionamento do mercado» é o contrário do liberalismo, costuma-se até chamar-se intervencionismo, socialismo e coisa e tal”.
Na verdade, apenas se chama vigarice. Uma coisa é a regulamentação que, no caso da vinha, tem sido defendida pelo Dinis e pelo Luis Moreira. Nesse caso, avaliadas as situações, procura evitar-se a criação de problemas sociais com a previsivel falência do produtor.
Outra completamente diferente, é uma medida “cega” (porque não dirigida a alvos previamente avaliados), que desincentiva a produção independentemente da qualidade, apenas pela maior ou menor facilidade de aceder aos benefícios da DISTRIBUIÇÂO (é aqui que está o segredo da conquista do mercado, meus amigos). A importância deste “pormenor”, não está tanto no mercado interno, mas, sobretudo, na concorrência internacional. Talvez conheçam a história daquele vinho português (Casa Ermelinda Freitas) que, recentemente, ganhou o título de melhor vinho do mundo, apenas por ter sido avaliado numa “prova cega” (sem que juri soubesse a sua origem). Todos os enólogos foram unânimes em admitir que isso só foi possivel por ninguém saber que era português.
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Dos poucos sectores agrícolas em que produzimos mais do que consumimos, onde existem bons produtos para exportação, vamos fazer o quê ? aquilo que fizemos com o azeite.
O que se pretende? tornar-nos dependentes em todos os sectores?
Esses incentivos não devem ser publicitados.
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“Olhe que não LPedroMachado, olhe que não…o que vai aumentar são os preços pagos aos desgraçados dos PRODUTORES. Os preços finais que lhe interessam particularmente na qualidade, presumida, de comsumidor, manter-se-ão, pela simples razão que haverá maior competividade assente na QUALIDADE do vinho.”
E quem vai pagar o aumento dos preços que os produtores vão recolher?
“lém disso, NÃO LHE DIZ NADA O FACTO DE NÃO havver NENHUMA MANIFESTAÇÃO? ESTA MEDIDA TER SIDO ANUNCIADA HÁ MESES E NENHUMA ORGANIZAÇÃO SE TER REBELIADO,não lhe dá a ideia de que estará a falar do que pura e simplesmente não sabe?”
Se eu fosse produtor, também não estaria contra a medida.
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Aqueles vinicultores sem sucesso poderão tornar-se olivecultores com sucesso,não sendo preciso que caiam na falência.Se têm má qualidade e pouca quantidade há alguma dúvida sobre o seu destino?
Então esperar porquê? Há uma componente de bom senso e de apoio social nesta medida, que não se encontra se a medida fosse cega,no sentido de baixar a oferta.Não é esse o sentido como bem notou o Zé Bonito.
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Como diria Jardim, tá tudo doido.
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É apenas a consequência de haver 1.300 milhões de muçulmanos e a sua aversão ao vinho.
E na Europa já são vários milhões.
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Como penitência, o Gabriel deveria ser obrigado a ler 1000 vezes o comentário 12, do Nuspirit.
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As minhas desculpas ao Gabriel. A penitência vai inteirinha para o Carlos Loureiro.
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“Se têm má qualidade e pouca quantidade há alguma dúvida sobre o seu destino?”
Precisamente. É por isso que a medida é tão má.
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BAM mas esperar porquê? TEM que ser o mercado porque de outra forma não dá gozo? Não vê que o mercado ajusta-se com atraso e nesse lapso de tempo há pessoas com problemas?
Veja a questão dos cereais.Acredita que alguma vez o mercado irá resolver,só por si,este problema? Claro que sim!Mas quantos MORTOS depois? Quantas milhões de pessoas morrem antes que as leis do mercado funcionem e produzam resultados?Mas pior do que isso.É que se nós temos medidas para acelerar o resultado das leis do mercado livremente a funcionar,e evitar essa tragédia,não será de puro bom senso,tomá-las?
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“É que se nós temos medidas para acelerar o resultado das leis do mercado livremente a funcionar,e evitar essa tragédia,não será de puro bom senso,tomá-las?”
Temos? Conhece alguma que tenha funcionado?
O mercado, ao contrário do que parece pensar, não resolve tudo. O problema é que a alternativa só piora a situação. Por exemplo, a questão dos cereais (presumo que se esteja a referir à actual carestia dos preços): acha que se deve a quê?
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Estes delírios estão longe de ser um exclusivo português:
A Bad Time to be a Pig
Chapter 5 of my favorite economics textbook talks about how governments sometimes try to help farmers by paying then not to bring crops to market, an action aimed to reduce supply and raise prices. A student brings to my attention a recent example of this kind of policy:
EDMONTON —In what is being called an unprecedented move, the federal government will pay Canadian pork producers $50 million to kill off 150,000 of their pigs by the fall as the industry teeters on the brink of economic collapse….Those who qualify for payments must agree to kill off an entire breeding barn of pigs and not to restock the barn for three years.
http://gregmankiw.blogspot.com/2008/04/bad-time-to-be-pig.html
O drama é que qualquer estudante de economia aprende o absurdo deste tipo de medidas no segundo semestre e elas continuam a ser postas em prática.
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Obrigado Diniz e Luis, por calarem os ignorantes e os charlatães que não sabem do que falam. E obrigado por se juntarem à equipa daqueles que julgam saber melhor o que fazer com os terrenos do que os donos dos mesmos (“Aqueles vinicultores sem sucesso poderão tornar-se olivecultores com sucesso”). A opinião dos donos dos terrenos? Não, coitados, são brutos (“imprudentes vinicultores”) e não sabem o que é melhor para eles, para não sofrerem com a RESPONSABILIDADE DAS SUAS ESCOLHAS, a gente distribui algum dinheiro, que não custou a niguém ganhar, vem do estado, e dizemos aos brutos o que devem fazer (“agricultor poderá dedicar-se a actividades mais lucrativas”), vá, fazes assim que assim é que é, dedica-te às túlipas, pelo menos até à próxima regulação que a gente um dia se lembre num dia de ócio.
Mas afinal! Vejam lá bem que ninguém se manifestou, a cambada de chupistas que afinal não quiseram ASSUMIR A RESPONSABILIDADE DAS SUAS ESCOLHAS, não coitados, são brutos, não entendem, benditos Dinizes e Luises Moreiras, benditos paizinhos que nos vêm acudir com o dinheiro alheio, tenho ali a vinha que produz 1000 litros de vinho que ninguém compra, afinal o estado compra-me a vinha, para o ano não tenho de produzir outros 1000 litros de vinho que ninguém vai comprar, não vêem que assim tenho prejuizo, por mais que produza ninguém compra, bendito estado.
E obrigado também por elucidarem os asnos dos consumidores sobre o que é a qualidade do vinho, esses energúmenos que não distinguem um amália de um mochão, regule-se então os gostos para educar a turba. Turba essa que pode estar descansada pois os distribuidores vão baixar os preços quando os produtores os sobem, baixam ainda mais por haver MENOS vinho, há-de haver um subsidiozito para os desgraçados dos distribuidores também, se a coisa correr mal. Deixem lá, ninguém se manifestou, só pode significar que a medida é boa! Os que precisam de orientação e regulação para saberem
Seria cómico se não fosse tão trágico…
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bug…
Os que precisam de orientação e regulação para saberem o que fazer das suas vidas, aprovam a medida, por isso só pode ser boa!
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“se têm má qualidade e pouca quantidade há alguma dúvida sobre o seu destino”
A lógica subjacente é: temos de subsidiar os maus, com o dinheiro de todos, para ver se eles passam a ser bons com outras culturas. Também se poderá contrapor a lógica: temos de ajudar os bons premiando-os (esses já deram provas) a serem melhores para termos sempre uma agricultura competitiva.
O subsidio à mediocridade é há não produção carece a jusante de rigor ético, para aqueles que como eu pensam que existe um valor ético no trabalho.
È a Europa dos tecnocratas “Macro” que possuem desígnios estratégicos que só beneficiam a longo prazo os países “Macro” deixando pelo caminho os outros mais dependentes.
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Correcção “e à não produção”
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Caro … Antes demais obrigado pelo “bendito”, é agradável e já não ouvia há muito tempo. Quanto à questão de fundo: a sua análise assenta no pressuposto de que qualquer intervenção regulatória no mercado (do vinho,da batata,dos capitais), constitui uma ingerência absolutamente inadmissível na vida e na liberdade das pessoas. Bom, se assim é, não posso deixar de o aconselhar a mudar-se para qualquer país fora da União Europeia, porque, meu caro, regulado já voçê está, mesmo que não se dê conta. Depois, a liberdade das pessoas, a sua opção será respeitada: ninguém será obrigada a vender, ninguém! O que vai suceder, para espanto seu, é que muita boa gente vai QUERER vender, vai querer livrar-se de um peso que suporta por razões familiares e para a gestão do qual não tem vocação e sobretudo porque é um ENCARGO. Acresce que aquilo que vai ser um medida boa para as pessoas individualmente consideradas, vai ter reflexos positivos ( a médio prazo) no mercado em geral. Eu sei que é dificil “encaixar” que os políticos, esses malandroa, consigam fazer a Quadratura do círculo – acertar em cheio- mas neste caso é mesmo assim. Esta medida é boa, para TODOS. Só peca, como alías já foi dito, por tardia. E por favor, não tema escassez de vinho…isso não vai acontecer. Veja que há regiões e sub-regiões com dificuldade em escoar a produção. Se quiser mando~lhe números objectivos. Mas não seu onde é … 😉
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Ó Tolstoi responda lá a isto: O meu amigo nasceu, suponhamos em Freixo de Espada à cinta, cedo foi estudar para LX ou Porto. O seu Paizinho herdou um “leira” de vinha com 1.5 Hectares. Num ano bom consegue 6 pipas de vinho (750 Quilos/Pipa) Só duas são de “benefício” que lhe pagam a 200 contos cada, as outras ninguem sabe, só quando o adegueiro lhe der o cheque ( é emsmo assim!) MOral da história, retira 400, 600 contos no máximo de proveito. Agora, faça contas a: Enxofre, Sulfato, escava e claro, mão-de -obra. O seu paizinho adoece (sem gravidade, mas não pode ir tratar da Vinha) Está o meu amigo disposto a ter um encargo anual de 200,300 ou até mais todos os ANOS?!
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Sr. Dinis, responda lá a isto: imagine o seguinte, o Sr. nasceu na Aldeia de Moimenta, onde o seu pai tem um pequena loja , única no pequeno povoado, sem ninguém a ajudá-lo, adoece , o Sr. que é quadro numa empresa da capital vai lá garantir o funcionamento do negócio?
Mas o seu pai também pode ter uma pequena indústria desactualizada nos arredores de Aveiro, ou pode ter um comércio nas rua dos fanqueiros e as grandes superfícies terem asfixiado o negócio , ou ser alfaiate e os clientes preferirem comprar pronto a vestir enfim ….
Então, vamos dar um prémio a todos que queiram abandonar o sector?
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Caro Tolstoi: Eu respondia com todo o gosto, conquanto isso me custasse imenso, sucede que não vislumbro a pergunta. Qual é a pergunta?
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Se não vislumbra escusa de responder.
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Sr. Dinis, responda lá a isto: imagine o seguinte, o Sr. nasceu na Aldeia de Moimenta, onde o seu pai tem um pequena loja , única no pequeno povoado, sem ninguém a ajudá-lo, adoece , o Sr. que é quadro numa empresa da capital vai lá garantir o funcionamento do negócio?
Se é esta, a resposta é NÃO! Claro que não!… Mas como me pareceu tão óbvia, julguei que fosse equívoco…Bom feriado!
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“Mas afinal! Vejam lá bem que ninguém se manifestou, a cambada de chupistas que afinal não quiseram ASSUMIR A RESPONSABILIDADE DAS SUAS ESCOLHAS, não coitados, são brutos, não entendem, benditos Dinizes e Luises Moreiras, benditos paizinhos que nos vêm acudir com o dinheiro alheio, tenho ali a vinha que produz 1000 litros de vinho que ninguém compra, afinal o estado compra-me a vinha, para o ano não tenho de produzir outros 1000 litros de vinho que ninguém vai comprar, não vêem que assim tenho prejuizo, por mais que produza ninguém compra, bendito estado.”
E não é que o BCE e os outros bancos centrais meterem dinheiro no mercado para tentar salvar os bancos comercias. A banca em Portugal têm um carga fiscal bastante mais baixa que outro sector qualquer.
Neste caso não há problema, mas intervir na agricultura é contra as leis do mercado. Estes chulos dos agriculturos e produtores…
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