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Sê-lo e parecê-lo.

1 Maio, 2008
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Os adjectivos que a “ala elitista” (por contraposição à “populista”, segundo uma certa terminologia que parece começar a institucionalizar-se no que diz respeito ao mau estado do PSD) tem utilizado para enaltecer a sua candidata a regente do Partido, até 2012 ou 2013 (MFL), passam, entre outros, por “rigor”, “credível”, “competência”.

Na realidade, em Portugal (e o hábito já não é de agora!) quem tiver um ar austero, sisudamente cinzento e pouco dado a sorrisos, corre o risco de passar, desde logo, por alguém “rigoroso”, “credível” e “competente”.

Claro que tais qualidades até seriam bem vindas e adequadas num político que se prefigurasse como um sério candidato a “primeiro-ministro”….. Como, rigorosamente, não é o caso da candidata das ditas “elites” do PSD, não parece muito grave que alguns dos “históricos” como Mira Amaral (outra categoria que, por vezes e como se vê, não coincide com a das “elites”), venham, agora e contra a corrente dominante, lembrar aquilo que é a realidade!

É certo que Mira Amaral não será um exemplo por aí além e não é independente relativamente á disputa interna no PSD (apoia PPC)…. Mas, na realidade, como lembrou, uma coisa é (apenas) parecê-lo, outra bem diferente é sê-lo!

57 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    1 Maio, 2008 11:03

    Há ainda outro mito que surge em muitos populistas como Paulo Portas ou Alberto Joao. Quem berrar mais alto, for mais insolente, fazer a cara mais feia e contorcionada possível a ponto de meter medo à sombra é que tem razao.

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  2. Curioso's avatar
    Curioso permalink
    1 Maio, 2008 11:11

    O Mira gritou que a Rainha vai nua! lol E utilizou apenas factos, imagine-se o desplante…Parece-me importante distinguir entre seriedade, sisudez e competência. Que MFL parece ser séria, parece. Mas não me parece mais séria do que os outros. Sisuda, sem dúvida. Competente? Onde? Na secretaria de estado do orçamento, onde conseguiu o “brilhante” resultado de atingir o maior défice das contas públicas desde a adesão de Portugal à UE? Na Educação, onde os estudantes lhe baixaram as calças? Nas Finanças, onde a receita para controlar o défice foi a titularização de créditos fiscais (um negócio desastroso que ainda continuamos a pagar..), ou o congelamento dos salários da função pública? Ou ainda na Distrital de Lisboa, onde tinha como braço direito um tal António Preto, homem de “malas” recheadas? Que o PSD está mal é uma evidência. Vai ficar melhor com MFL?

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  3. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 11:17

    o que é que os sindicatos, nomeadamente o SPGL – o tal dos muitos milhares de associados que faz assembleias-gerais com cento e poucos – têm feito para colocar um travão aos/às tiranetes nas escolas e fazê-l@s assentar o “rabinho” no tribunal? Pouco ou nada! Que eu saiba, se isso aconteceu e acontece, foi e é por iniciativa d@s pouc@s professor@s que, depois de perseguições e de autênticas torturas psicológicas, conseguem forças, e meios, para o fazer. Muito poucos em relação aos casos que sabemos acontecerem, quando na verdade são situações que, bem “pegadas” e trabalhadas, podem resultar na pena de prisão efectiva para ess@s rascas arbitrári@s que se servem dos cargos nas escolas para descarregarem frustrações pessoais e delírios perversos de poder. Os magistrados judiciais devem, nos poucos casos que lhes chegam, dar sinais fortes e dissuadores, ajudando dessa maneira a pôr fim ao clima de mêdo e funesto silêncio que uns e umas conseguiram instituir em algumas escolas, ao mesmo tempo que gozam de uma oficial impunidade. http://criticademusica.blogspot.com/

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  4. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 11:24

    Quanto à MFL, e eu sou isento pq n voto PSD, não podem estar sempre a voltar ao passado porque as pessoas mudam e tiram ilações (se tiram…).

    A MFL tem é de dizer claramente o que propôe para a educação e deixar-se de dizer coisas parvas, que me custa a acreditar que ela acredite nisso, como quando deu entender que a educação é um sector privatizável.

    Se fôr inteligente, e séria como dizem que parece (…), ainda ganha uns milhares de votos entre os profs e sectores que os profs influênciam, que são extensos…

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  5. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 11:45

    Como pode o PPC dizer isto:

    “Por sua vez, Passos Coelho criticou «a obsessão do défice que existe desde 2002», considerando que está «a destruir a economia, as empresas e o emprego» e que se anda «há sensivelmente sete anos a tentar resolver o problema com medidas temporárias, provisórias».”

    E seja aplaudido por criticar Ferreira Leite por não ter cortado na despesa pública, como induz o Mira Amaral?

    Afinal, existe ou não existe um pesadelo estatal, sob a forma de uma elevada estatal, bem patente nos défices orçamentais?

    Ou é carne ou é peixe. Isto é caceteirismo puro. Uma incongruência ideológica. O Ferro Rodrigues e o Sampaio eram liberais? Se não o eram, parece. Eles diziam que a obsessão do défice era prejudicial ao crescimento económico.

    Afinal em que ficamos? É isto liberalismo? Criticar as políticas que baixam os défices orçamentais e ao mesmo tempo dizer-se que não se baixou mais o défice porque não se cortou na despesa pública?

    PPC afinal é igual aos outros. Pura demagogia, usando os trejeitos liberais como embalagem política.

    A Direita portuguesa, até a dita liberal, só me desiludem.

    E anda um pai a criar um filho para isto.

    PS Acho que os últimos 50 anos da história do pensamento económico da direita europeia foram apagados da memória colectiva e surjem novos protagonistas, que copiam os modelos da esquerda. Só falta o PPC pedir mais obras públicas, para dinamizar a actividade económica. lololololololol

    Safa! Querem ultrapassar o Pinócrates pela esquerda. Défices são bons, dinamizam a economia. lololololololol

    Volta Keynes, tás perdoado. Afinal no longo prazo não estás morto. 8)

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  6. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 11:48

    Errata. Onde se lê isto:

    “Afinal, existe ou não existe um pesadelo estatal, sob a forma de uma elevada estatal, bem patente nos défices orçamentais?”

    Deve ler-se isto:

    “Afinal, existe ou não existe um pesadelo estatal, sob a forma de uma elevada DESPESA estatal, bem patente nos défices orçamentais?”

    Mil desculpas aos blasfemos.

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  7. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    1 Maio, 2008 11:50

    Segundo a definição de Populismo em vigor, Sócrates foi um Populista na Campanha Eleitoral e a esquerda mais esquerda é sempre populista. No entanto parece que o epíteto de “populismo” só se aplica a quem não é de esquerda… Estranho.

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  8. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 11:52

    Agora, por este andar, é que o PS no governo vai gozar à brava.

    Ou agora como se tornou aceitável a todos nós, que combater o défice orçamental é a primeira medida para robustecer a economia, surge na direita a ideia que o expansionismo estatal é que é bom para relançar a economia?

    Mas está tudo com os copos ou o quê? Tá tudo grosso?

    Santa paciência. Mas a nossa Direita vai de mal a pior…

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  9. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    1 Maio, 2008 11:55

    Não batam mais na contabilista.

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  10. Nélson Faria's avatar
    1 Maio, 2008 11:55

    A realidade é que a política defendida por um Partido não pode ser imputável a uma só Ministra. E a verdade é que é com Manuela Ferreira Leite que se dá o abrandamento da despesa pública no sector Estado e o PEC de então dava pouca margem a outras inovações.

    Seja como for, esta iniciativa de PPC mostra que de novo só tem o rosto, os velhos hábitos estão lá. Uma iniciativa sobre economia orquestrada para criticar outro candidato…

    Assim se estraga a campanha dos valores e das grandes ideias.

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  11. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 11:56

    “No entanto parece que o epíteto de “populismo” só se aplica a quem não é de esquerda… Estranho.”

    Bem visto!

    Populista, na definição de muitos, é um gajo da direita que não passa a bola aos “intelectuais e cortesãos” de serviço. lolololololol

    É por isso que, cada vez mais, relembrar a enrevista do Menezes na SIC se torna imprencendível para entender este PSD. lololololol

    Vou beber um bagacinho, pois quando esta gente está a chegar à praia, dá meia volta e retorna a nadar ao ponto de origem. ehehehehehh

    Como diriam aqueles psicólogos do mercado de capitais: há quem esteja no jogo, não para ganhar, mas apenas para sentir a comiseração recebida do jogar. 😉

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  12. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 11:59

    “E a verdade é que é com Manuela Ferreira Leite que se dá o abrandamento da despesa pública no sector Estado e o PEC de então dava pouca margem a outras inovações.”

    O PPC e o Mira Amaral vão ser os génios da direita portuguesa. Vão pegar num Estado com uma elevada despesa pública rígida e cortar na despes ao fim de 24 meses, numa altura de forte recessão interna.

    Mas querem fazer de nós parvos, ou o quê? Santa Paciência. Mas é assim que eles querem nos convencer que são liberais? E depois, na mesma converseta, criticam a obsessão do défice?

    Isto mais parece um circo que uma campanha eleitoral para o partido que se prepara para tomar conta dos destinos do país. Dá-se!

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  13. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 12:05

    Sem ler o que PCC escreveu ou disse parece-me que ele tem razão.

    Que adiante impôr sacrifícios para controlar o défice se o país não está preparado, formado, educado, para ser produtivo? Controlar o défice hoje, para logo o aumentar amanhã porque se tem de importar tudo. Qualquer dia até a mão-de-obra não qualificada tem de ser importada pois os portugueses que hoje saem do ensino básico não querem sobretudo é esforçar-se e trabalhar. A pedagogia vingente educou-os a comprarem tudo feito e a insultarem quem os critica. Entretanto perseguem-se os professores. Grande futuro à vista para Portugal… http://criticademusica.blogspot.com/

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  14. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 12:06

    Bem vistas as coisas, o caceiteirismo chega ao cúmulo de atirar para cima da Ferreira Leite, “a merceeira”, os erros do líder do partido, que pegou precisamente nos estudos do interior do partido e os aplicou.

    E depois vêm dizer que é fácil. Escolha-se os melhores e aplique-se o que estudos do partido produziram durante a oposição. Mas isso não foi o que o Durão Barroso fez? lololololololol

    Santa paciência. É desta que eu vou fazer campanha para o PSL desistir a favor da Ferreira Leite. lolololololol

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  15. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    1 Maio, 2008 12:06

    populista é o anti-comuna
    nao é preciso mais defeniçoes

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  16. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 12:07

    Interessaria era perceber o contexto das afirmações de PPC, mas sobretudo conhecer o seu programa para a educação…

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  17. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    1 Maio, 2008 12:08

    Populista ou popular
    Por alguma coisa colocam o popular no nome do partido.

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  18. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 12:10

    “populista é o anti-comuna
    nao é preciso mais defeniçoes”

    Obrigado. É deste tipo de elogios que eu gosto.

    Só não sou popular porque não apareºo na televisão, senão… 😉

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  19. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    1 Maio, 2008 12:12

    Nao era um elogio, ó anti-comuna santanete

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  20. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 12:17

    A Ferreira Leite chegou ao poder com um Estado com uma elevada despesa pública a crescer. Para além de um forte crescimento da despesa pública, esta era e é rígida. Chegou sob uma recessão interna e internacional. Com as despesas públicas também pressionadas devido aos maiores gastos derivados desta recessão e as receitas fiscais em colapso, devido à ciclicidade destas.

    Chega ao poder sob a chefia de um líder banana que se amedrontou com o Sampaio.

    E como ela reduziu o crescimento da despesa pública em menos de 24 meses, mesmo não podendo ir mais longe, porque dela não dependia só a aplicação de determinadas políticas (veja-se quem decidiu manter a RTP nas mãos do Estado), mas não foi ao osso como devia, caiem-lhe todos em cima, como se ela fosse o chefe-de-governo em cima.

    O que é mais confrangedor é que alguns seus críticos, como Mira Amaral, fez parte de um governo em que a despesa pública cresceu sempre a alta velocidade e nunca criticou o seu chefe, Cavaco silva então, por trazer mais rigidez à despesa pública.

    Mas que palhaçada é esta? Mas nós não temos memória?

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  21. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 12:19

    “Nao era um elogio, ó anti-comuna santanete”

    Mas para mim é um profundo elogio. Se não gosta beba um bagacinho. Eu sou do Povo e como tal… Iac! Iac! iac!

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  22. Desconhecida's avatar
    António Lemos Soares permalink
    1 Maio, 2008 12:19

    Ficou-nos um tique do salazarismo: a ideia de que o chefe de governo tem de ser uma figura austera, pesada, cinzenta, sizuda e distante como era (ou é?) o Professor Cavaco Silva. Como é evidente, tal ideia não pode ser aceitável em 2008. Recordo o tempo em que Pedro Santana Lopes era líder do PSD e a posição de uma boa amiga: pessoa muito inteligente e competentíssima, que afirmou detestar o Primeiro Ministro por usar a célebre “fitinha” azul no pulso…
    O tempo é de mudança e da “gente moça” do Partido! Não interessa como se vestem; não interessa o que fazem na sua vida privada (desde que de acordo com a lei é claro); não interessa se são do Sul, do Norte, ou das Ilhas; interessa SIM, que tenham uma vontade indomável: que sejam competentes, que sejam capazes mudar o País e que defendam um projecto Social-Democrata, primeiro,para o Partdo Social-Democrata; depois e mais importante, para Portugal e para os Portugeses.

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  23. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 12:24

    Eu até fazia um desafio ao PPC.

    Portugal está em recessão, as receitas do Estado em queda e nos próximos meses o Estado voltará a ser confrontado com um crescimento elevado do défice orçamental.

    O que é preferível? Deixar subir o défice, logo mais impostos futuros? E relançar a economia como? Só através da baixa dos impostos?

    Segundo, não existindo preocupação do défice para quê deprimir mais a procura através do corte da despesa?

    Terceiro, como conciliará a baixa da carga fiscal, com a queda da despesa pública e, simultaneamente, cumprir o PEC.

    Quarto, se o défice deixar de ser a preocupação central da política orçamental, está o PPC disposto a abandonar o euro, porque “há mais vida para além do défice”?

    São este tipo de perguntas que eu faria a PPC. E ver como ele conciliará o que vai dizendo e com as críticas que faz à Ferreira Leite.

    Vamos ver o que sai dali.

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  24. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    1 Maio, 2008 12:25

    Por isso é que o Jardim se quer candidatar. É para dar uma ar menos formal à coisa, e como ele é o único que “fez”, pode fazê-lo e deve fazê-lo, sendo o único que percebe que para além do PSD existe uma coisa chamada Portugal.

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  25. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    1 Maio, 2008 12:33

    Mas o problema de Jardim nao é o andar a tocar bombo ou andar mascarado e faer brincadeiras. Isso de menos formal fazem muitos politicos, desde passear de mota, correr , tomar banho no rio, jogar cartas, etc. O problema de Alberto Jardim é a linguagem, os insultos, o autoritarismo, a arrogancia, o despotismo. Horrível a má educaçao num político.

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  26. Desconhecida's avatar
    António Lemos Soares permalink
    1 Maio, 2008 12:35

    Ficou-nos um tique do salazarismo: a ideia de que o chefe de governo tem de ser uma figura austera, pesada, cinzenta, sisuda e distante como era (ou é?) o Professor Cavaco Silva. Como é evidente, tal ideia não pode ser aceitável em 2008. Recordo o tempo em que Pedro Santana Lopes era líder do PSD e a posição de uma boa amiga: pessoa muito inteligente e competentíssima, que afirmou detestar o Primeiro Ministro por usar a célebre “fitinha” azul no pulso…
    O tempo é de mudança e da “gente moça” do Partido! Não interessa como se vestem; não interessa o que fazem na sua vida privada (desde que de acordo com a lei é claro); não interessa se são do Sul, do Norte, ou das Ilhas; interessa SIM, que tenham uma vontade indomável: que sejam competentes, que sejam capazes de mudar o País e que defendam um projecto Social-Democrata, primeiro,para o Partdo Social-Democrata; depois e mais importante, para Portugal e para os Portugueses.

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  27. Nélson Faria's avatar
    1 Maio, 2008 12:41

    E será que PPC aceitaria o desafio?

    Discurso liberal não é difícil de ter, a questão está na taxa de resistência da coisa 😉

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  28. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 12:47

    Foi assim, sempre com o defice na mira, que Portugal chegou (chegou… o termo tem a sua piada) onde está hoje, sobretudo tendo em conta a sua relação aos resto dos países europeus, nomeadamente aos novos na UE, que placidamente ultrapassam POrtugal como um ferrari ultrapassa um panda…

    Que adiante impôr sacrifícios para controlar o défice se o país não está preparado, formado, educado, para ser produtivo? Controlar o défice hoje, para logo o aumentar amanhã porque se tem de importar tudo. Qualquer dia até a mão-de-obra não qualificada tem de ser importada pois os portugueses que hoje saem do ensino básico não querem sobretudo é esforçar-se e trabalhar. A pedagogia vingente educou-os a comprarem tudo feito e a insultarem quem os critica. Entretanto perseguem-se os professores…

    PCC e MFL têm é de falar claramente do seu programa (se n têm, têm de o fazer recorrendo aos professores que são quem sabe do assunto e não aos “especialistas” e “pedagogos” que nunca ensinaram ou já se esqueceram, como a ministra da educação que foi professora no ensino básico e nem sequer coloca isso no curriculum, o que estão entre os responsáveis pelo estado em que a dita se encontra) para a educação porque sem educação eficaz Portugal vai desaparecer. http://criticademusica.blogspot.com/

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  29. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 12:51

    o último parágrafo era:

    PCC e MFL têm é de falar claramente do seu programa para a educação. Se n têm, têm de o fazer recorrendo aos professores que são quem sabe do assunto e não aos “especialistas” e “pedagogos” que nunca ensinaram ou já se esqueceram (como a ministra da educação que foi professora no ensino básico e nem sequer coloca essa realidade passada no curriculum, o que me parece escandaloso e noutro país a senhora já há muito que teria abandanado a pasta só devido a esta omissão). Sem um sistema de ensino eficaz Portugal arrisca-se a desaparecer. http://criticademusica.blogspot.com/

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  30. Miguel Madeira's avatar
    1 Maio, 2008 12:56

    “uma coisa é (apenas) parecê-lo, outra bem diferente é sê-lo! ”

    Só uma picuinhice: no caso de “credível”, parecé-lo é efectivamente sé-lo

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  31. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 12:56

    “Discurso liberal não é difícil de ter, a questão está na taxa de resistência da coisa ;)”

    Bem visto.

    Quer dizer. O que me indicia, e indicia, mas isso ficarei atento, é que o PPC quer imitar a política do… Bush! Com os magníficos resultados que estão à vista, não é?

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  32. Desconhecida's avatar
    António Lemos Soares permalink
    1 Maio, 2008 13:01

    Álvaro;

    Concordo plenamente com a sua opinião! Nunca como hoje, e olhando para o estado actual do País, me parecem tão correctas e proféticas as palavras do antigo Presidente da República Jorge Sampaio: “Há mais vida para além do défice!”.
    É por isto que eu falo sempre na “Social-Democratização” do PSD. Não se pretende que as contas públicas se dscontrolem de novo ou que o Estado se torne num “monstro”; pretende-se antes que não haja apenas uma “economia de mercado”, mas antes uma “economia social de mercado”.

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  33. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    1 Maio, 2008 13:38

    Se calhar está na hora de arranjar um “certinho”, tipo Guterres ou Vale e Azevedo.

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  34. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 14:12

    32 – António

    De acordo. aliás… isto dos Estados andarem a pagar a incomopetência e a avidez dos gestores bancários n pode continuar. Leiam isto bem: Não Pode Continuar.

    Se são liberais, vão à falência se o merecerem. Então onde estão as leis do mercado? Hein? N é isso o liberalismo? Ou o liberalismo para aumentarem os lucros e sacarem as casas aos pobres diabos que seduziram c a publicidade ao crédito fácil, e proteccionismo para socializarem os resultados da sua incompetência. NÃO PODE! ASSIM NÃO DÁ!

    Vou criar um movimento de reflexão sobre estes assuntos e sobre a democracia em Portugal. Quem quiser pode contactar-me para o e-mail do blog http://criticademusica.blogspot.com/ que aparece na página do youtube

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  35. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 14:14

    Aliás se quiserem mostro-vos a TIME de há umas semanas atrás. Diz exatamente o mesmo que acima disse. É insuspeita a TIME, ou n é?

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  36. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 14:17

    Quanto ao PPC, que por acaso é da cidade onde nasci, e à MFL (a quem estupidamente alguns aqui chamam de contabilista: já agora porque não de guarda-livros? Lembro-me do guarda-livros da minha falecida avó e era uma pessoa respeitada, competente e séria), gostava de conhecer os respectivos programas para a educação.

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  37. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 14:18

    eu detesto estes serôdios portugueses que atacam a MFL no fundo, no fundo, porque ela é mulher.

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  38. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 14:22

    Quanto ao Miguel, em 30, apreciei a minúcia. Eu, que por acaso até sou licenciado em filosofia, n consigo ser tão escalpelizante…

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  39. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 14:31

    “Por sua vez, Passos Coelho criticou «a obsessão do défice que existe desde 2002», considerando que está «a destruir a economia, as empresas e o emprego» e que se anda «há sensivelmente sete anos a tentar resolver o problema com medidas temporárias, provisórias».

    «Temos de parar um pouco neste caminho, que não pode ser imputado estritamente ao PS, nós também já cometemos esse erro», sustentou.

    Segundo Passos Coelho, é preciso «baixar a receita em função da reforma do Estado», o que «realmente não foi feito» até ao momento.”

    Só agora fui ler a causa de todos estes post’s… Isto revela uma certa capacidade de reflexão, ou estou enganado? Entre as medicas n temporárias falta enunciar o programa para a educação. Convém n esquecer. Acho que depois de Sócrates (o português, claro) mais ninguém vai passar cheques em branco a ninguém. Mais vale votar em branco.

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  40. Desconhecida's avatar
    balde-de-cal permalink
    1 Maio, 2008 14:36

    só os “básicos” chamam bases aos mil-e-tantes

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  41. Piscoiso's avatar
    Piscoiso permalink
    1 Maio, 2008 15:25

    E porque não uma sessão de tiro ao Álvaro?

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  42. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    1 Maio, 2008 16:10

    Jardim de sangue na Costa da Caparica
    Projecto polis de lixo

    http://jn.sapo.pt/2008/05/01/pais/imolouse_pelo_fogo_devido_a_despejo.html

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  43. Desconhecida's avatar
    hermes permalink
    1 Maio, 2008 16:18

    Sê-lo
    e parecê-lo,
    já agora, não custa nada,
    vai chapéu
    no segundo èzinho,
    que tamém tem direito.

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  44. Desconhecida's avatar
    hermes permalink
    1 Maio, 2008 16:25

    Eh,
    os EUA, tão amados cá dos liberais,
    nadam numa dívida pública que não tem meças no mundo
    e, contudo, prosseguem, felizes,
    sem essa corda ao pescoço
    com que socrates e MFL
    juram que nos hão-de sufocar

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  45. PR's avatar
    1 Maio, 2008 17:04

    Essa da credibilidade é numero gasto.
    Enfim…memória curta e tiques saudosistas.
    Já não bastava o “engenheiro”. Mais do mesmo. Uma coisa é certa, gostem ou não.
    Razão tem o Alberto João.

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  46. alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 17:31


    N pq seja naturalmente do contra mas pq n me entendo c os poderes à portuguesa… c a mentalidade dos poderes á portuguesa. Eu conheço como as coisas funcionam lá fora e isto cá n é “o normal”. isto cá é meio patológico. Doentio. Meio podre. O Saramago n estava adelirar quando deu a entrevista ao La Vanguardia… Goste-se ou n se goste do q ele disse c esta mentalidade Pt n vai a parte nenhuma. Basta olhar para @s pequen@s tiranetes, profundamente mediocres, nul@s, gentalha rasca e brutal, nalgumas escolas. Gentalha que poderia estar ne Pide se isso continuasse a existir. Em Espanha já tinham apanhado… Mas em Espanha nem se atreveriam a ser como são aqui, porque lá sabem que levam, e qdo levam, levam a sério…

    No aspecto do pôr os pés na terra, a psicoterapeuta foi coerente c a escola dela (comportamentalista). Afinal o objectivo das psico-terapias comportamentalistas é formatar-nos, adaptar-nos ao “meio”, fazer de nós seres amplamente integrados… Claro que há as outras, a sistémica, a cognitivista francesa… mas basicamente nenhuma delas vai ao “cerne” do porquê que somos da forma que somos, e procuram antes mudar a forma que somos “para melhor”… Topam n topam? Claro que no particular caso da música eu segui a via que a psicoterapia preconizava: acabar c ela, a criação musical, dado o inferno de dificuldades que iria continuar a defrontar em Pt, dado que n era suficientemente bom para vazar e nunca mais cá pôr os pés. Como os meus primos que foram à vinte anos para a Austrália e que todos os anos dão voltas ao mundo, mas nunca mais visitaram, visitaram sequer, Portugal.

    Q futuro querem para isto?

    Nota: psicanálise não é, nunca foi nem nunca será uma psicoterapia.

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  47. alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 17:33

    já agora, ainda que n seja actualizado há muito:

    http://psicanalises.blogspot.com/

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  48. Desconhecida's avatar
    Tribunus permalink
    1 Maio, 2008 19:16

    O Socrates tem um ar austero, mas não è credivel………

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  49. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 20:30

    De facto… com o comentador de bancada JPP, também ele (como a ministra da educação que apoia) ex-professor do ensino básico (ou secundário?), a apoiá-la, MFL n vai lá. N vai não senhor.

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  50. Alvaro's avatar
    1 Maio, 2008 20:33

    aqui está a desmontagem parcial de alguns dos “bitate” que o enterno comentador JPP mandou na Sábado (q n li):

    http://criticademusica.blogspot.com/

    obrigado ao Guinote por se dar ao trabalho de ler estas coisas e desmontá-las. Pq um mentira mil vezes repetida pode tornar-se numa verdade…

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  51. AJF's avatar
    1 Maio, 2008 20:45

    http://militantedebase.blogspot.com/

    PPC Selecciona o alvo.

    A candidatura de Pedro Passos Coelho definiu a estratégia nesta campanha, ignora PSL e possíveis outras candidaturas e focaliza-se na política financeira de MFL. Será que a sombra da obsessão do défice vai decidir estas eleições?

    http://militantedebase.blogspot.com/

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  52. Desconhecida's avatar
    hermes permalink
    1 Maio, 2008 22:11

    di fato,

    O Socrates tem um ar austero,
    (ele franze até os olhos,
    se pretende armar o sério)
    mas não è credivel…

    diz um, e quem lá sabe
    se é essa não é a mesma base dos génios…

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  53. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    1 Maio, 2008 22:14

    “Chegou sob uma recessão interna e internacional.”

    Qual foi a recessão internacional?

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  54. Desconhecida's avatar
    benett on permalink
    1 Maio, 2008 22:39

    Com os dramas porque os portugueses estão passando (falta de tudo que é referência de qualidade de vida), mais aqueles que se avizinham (entre eles mais fome), parece-me um enorme desperdício intelectual e não só, tanto “palrar” acerca dos muitos que já “por lá” passaram, se “encheram” e ainda se enchem…
    É dar-lhes a importância que não merecem, é aceitá-los como bom trigo quando não passam de joio… pior, numa altura em que tanto se fala da careza dos cereais.
    Deixem-nos a falar sózinhos, porque dali, também nada sobejará para nós os apanha-migalhas.
    Estes, iguais aos outros, todos diferentes mas todos muito iguais… até prova em contrário.

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  55. Desconhecida's avatar
    anti-comuna permalink
    1 Maio, 2008 23:11

    “Qual foi a recessão internacional?”

    Nos países mais industrializados. Ou não foi assim?

    Não me diga que os mercados externos portugueses estavam todos a consumir como loucos, não?

    Eu cada vez percebo menos disto. Tá visto. 😉

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  56. Falcão's avatar
    1 Maio, 2008 23:18

    “Na realidade, em Portugal (e o hábito já não é de agora!) quem tiver um ar austero, sisudamente cinzento e pouco dado a sorrisos, corre o risco de passar, desde logo, por alguém “rigoroso”, “credível” e “competente”.”

    O «curioso (2)» e o «piscoiso (9) parece que se complementam na minhaa visão da situação do PSD e de todos os partidos politicos em geral, à excepção do PCP em que a sucessão é mais ou menos do tipo dinástico.

    O País da treta em nos deram à luz continua, há vários séculos, à espera de um D. Sebastião (neste caso de uma matrafona Sebastiânica) que nos venha salvar e à qual entreguemos os nossos destinos em mão para que possamos ir calmamente para a praia descansar ao sol.

    Temos definitivamente de tomar o futuro nas nossas mãos, impondo uma «refundação» desta democracia puramente representativa em que a nossa actuação se limita a escolher, dentre aqueles que nos são impostos, o mal menor.

    Desiludam-se os sonhadores que aínda pensam que as listas de candidatos dos partidos são elaboradas com base na competência e que estes são escolhidos pelos militantes.

    As listas aparecem feitas com base nas várias cumplicidades do momento e são simplesmente sufragadas, sem que a maior parte das vezes alguém conheça seja quem fôr para além dos posíveis cabeças de lista.

    Para quem esteja interessado numa rábula que retrata o que acbei de dizer, pode ler

    “Sete cães a um osso” em

    O Voo do Falcão – tretadepais.blogspot.com

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  57. Ruben's avatar
    Ruben permalink
    2 Maio, 2008 04:22

    .
    Razões, causas, foi assim porque não foi assim, a culpa não foi deste foi daquele, foi o deficit, os portuguese não prestam mas afinal prestam para pagar carradas de impostos etc. É chover no molhado.
    .
    Factos são o resultado que sobra para HOJE e para os Hoje. Muitos dos outros até já morreram.
    .
    E em matéria de avaliação dos politicos, como doutros quaisquer, o que interessa são os resultados do que produziram com o seu trabalho e o esforço do que pessoalmente foram capazes. No caso, se aumentou, congelou ou diminuiu a qualidade de vida de cada Português, ou se há mais ou menos classe média, ou se houve mais ou menos recursos e ajudas externas para fazer mais e melhor ou não.
    .
    Os Portugueses não nascem para servir o Estado. Não são os Estados que são os Cidadãos, mas os Cidadãos que são o Estado.
    .
    Nenhum País entiquece, nenhum Cidadão produz em parte alguma, se Não VIVER NUM TECIDO ECONOMICO ALTAMENTE LUCRATIVO.
    .
    E não é lucrativo um tecido economico em que o Estado é o “sócio” que mais embolsa, e embolsa sempre, de cada Empresa mesmo em anos deficitários ou menos lucrativas para quem nelas trabalha. Ou o filho mais priveligiado de cada Familia mesmo com Ordenado Minimo Nacional. Ninguém vive, trabalha, arrisca ou se esforça para se aquecer ou para aquecer os lucros de Estado. Aqui ou em qualquer lado.
    .
    E quanto aos “Rei-dos-reis”, a “luta contra o deficit”, uma treta como outra qualquer que em termos futuros nada assegura ou garante, não passando dum mero exercicio charlatão de “bruxaria”, excepto no arranjar hoje os meios financeiros (Impostos) para o estado continuar a viver do Estado. E além das “engenharias” financeiras que, aqui ou em qualquer outro País, tanto mascaram para um lado como para o oposto dependendo da vontade politica, apenas um aparte:
    .
    e quando fôr quási toda a Europa na Lista Negra da Comissão Europeia, como é ? Quem nos paga o esforço errado que nos impuseram, se nos impuseram ? A Europa ? Será mesmo que foi a Comissão Europeia que mandou aumentar os Impostos para manter as despesas do Estado e assim resolver o deficit Português ? Se não foi, afinal quem são os responsáveis desta hecatombe economica e social que só nos ultimos 6 meses fechou á força cerca de 13.000 PME’s, desemprego falseado pela emigração, cursilhos e formações disto e daquilo, classe media sem capacidade financeira para suprir encargos que responsavelmente lhe eram viaveis quando os assumiu etc ?
    .
    Lamento, mas até este momento o discurso politico e a oratária partidária continuam a “viajar na mayonaise”, sem SOLUÇÕES e realmente SEM SABEREM como RESOLVER esta encruzilhada onde nos atafulharam;
    .
    o tal “o que querem como Futuro para Portugal” e “o como se obrigam a a harmonizar, reformar e revolucionar em todas as suas vertentes” para fazerem o Futuro que se responsabilizam perante o resto dos Portugueses.
    .
    É isto que interessa discutir e debater. Quanto ao Passado e ao Presente todos sabemos o que foi e o que é, quem foi, quem não foi pelo que não valem a pena dialéticas da série dos “Marretas” e dos “Sapos-Cocas”. Para programas comunicacionais de “alegrias no trabalho” bastaram os de FNAT e similares do Passado. Dum Tempo que não já não é Tempo nem Vida hoje

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