Tadinhos
7 Maio, 2008
Os juízes não gostaram de ver nomeado um «funcionário» da PJ para director daquele serviço. Compreende-se. Os magistrados em serviço na PJ até aceitam que «um deles» os dirija hierarquicamente. Mas serem eles dirigidos por um profissional de investigação (coisa que os magistrados não são)… isso é que já não poderia ser. Seria a inversão do sistema de castas e o caos social. Bem, habituem-se. É a vida.
20 comentários
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Espírito corporativo?
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Mais uma corporação de peso… sempre a lutar pelo status-quo e pela mordomias adquiridas. Veremos em quanto tempo “fazem a cama” ao investigador.
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HABITUEM-SE!!! 😉
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Essa rapaziada quer é um lugar de “negociação” , “interpretação” e “controlo”…
Tem-se visto a merda que têm feito.Se tivessem vergonha nem um piuzinho tinham dado, mas não logo as 2 corporações a virem ao ataque.Por causa, também desses gajos é que isto em termos de segurança está como está.Sempre a desautorizar policias e a soltar a gandilagem.Olhem meninos lembrem-se de que se um dia isto rebentar as vossa reformazinhas da ordem e para cima de 4000 eurozitos vão pelo cano abaixo!
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“gandulagem”.Gajos muito humanistas também e por conta do próximo que quando lhes vão ao bolso até chiam…
Estes burocratas de assuntos sempre “complexos” só conseguiram “arrumar” o homem do benfica e libertar o maior traficante de droga da peninsula… que tinha dinheiro para burro …
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Pois tambem penso isso…mas não acham que a ideia de independência em relação aos governos (uns ou outros) que os magistrados falam pode ser real?
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Eu estranho que não faça comichão a ninguém que o director da PJ dependa do ministério da justiça. Mas devo ser só eu…
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E o Ricardo Duarte.
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Lololinhazinha,
o director da PJ sempre dependeu do ministério da justiça. A que propósito vem agora os juízes levantar questões de «hierarquia»?
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Gabriel,
Há dependências funcionais (de ocasião) e dependências estruturais. A mim faz-me comichão porque gosto de ter a ilusão que o Director da PJ é aquilo que se pode chamar “uma pessoa independente”, vinda da magistratura. Mas como digo, talvez não seja mais do que uma ilusão.
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Eu acho que a magistratura é capaz de ser tudo menos independente. Eles sao independentes de quem?
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“Independentes”, vindos das magistraturas?Então porque é que têm sido “substituidos” quando muda o governo e por vezes só o ministro?
Investigar crimes nada deve ter a ver com a política e até estes podem ser investigados pois a lei é só uma e aplica-se a todos ou não?
Os magistrados têm a mania que são mais sabichões do que os outros… e que sem eles é o desastre!
Para eles quantos mais crimes melhor! Mais carreira, mais vagas, mais poder.Sou adepto das soluções muito simples e dos abanões a tempo e que podem perfeitamente dispensar interpretações virtuosas de legalidade ao microscópio…
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Lololinhazinha,
Pois por mim prefiro ter um director que é um profissional, que foi formado para ser agente de investigação e que por mérito subiu na sua carreira e que vai dirigir uma instituição de investigação.
Ao invés, tenho desconfiança de magistrados que de investigação nada percebem, (nem devem, pois não é a sua especialidade, nem sequer tem experiencia de organização, gestão ou recursos humanos), mas que aceitam convites politicos para deixarem de exercer a profissão para a qual se formaram. Isso é que me parece mais estranho e preocupante.
Se os magistrados que estão na pj não gostam de ser mandados por um «civil» tem bom remédio: voltam ao seu tribunal. Afinal, são «independentes» com lugar garantido.
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http://sefosseprimeiroministro.wordpress.com
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Pretender que a justiça é independente e que as leis são neutrais e quimicamente puras é como ainda creditar na teoria geocêntrica.
O que realmente acontece é que os srs magistrados preferem ser eles a ter todo o controlo. Na PJ, e no Ministério Público. Era demasiado!
E acabou-se!
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“dirigidos por um profissional de investigação”
Não querem lá ver o despudor!
Ainda por cima dizem que é competente!!!
Por este andar os senhores juizes ainda vão ter que condenar alguém…
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Acho que é tempo de avaliar que magistrados temos, como são admitidos na carreira e como progridem. Sei que muitos são extremamente arrogantes especialmente com a PJ. Num tribunal em Lisboa um agente da PJ esperava (e desesperava) no corredor para falar com um magistrado. Não se tendo levantado quando passou um juiz foi admoestado e fez-se burburinho no corredor. Levantava-me, e com muita honra faria agora o mesmo, na escola primária para entoar o Hino Nacional. À PJ o que é da PJ.
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A teoria que só os magistrados são impolutos não serve mais num país cheio de corrupção. Eles gostam é de não fazer cenas para não arranjar problemas para a classe deles.
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Magistrados, nome pomposo, comportamento desviante!
Será que alguma vez Portugal, terá justiça, com este tipo de magistrados?
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