Saltar para o conteúdo

Biocombustíveis e o carro eléctrico

26 Maio, 2008

O outro dia passou na televisão uma reportagem sobre uma miraculosa mota eléctrica. Para além de ser silenciosa, a mota maravilha tinha custos de energia muito mais baixos que as motas que funcionam a derivados de petróleo. Tendo em conta que energia é energia, que muita da energia eléctrica é produzida a partir de combustíveis fósseis e que existem perdas ao longo da rede eléctrica e no carregamento da bateria, a informação é surpreendente. Qual é a origem deste milagre? A mota eléctrica é uma forma de fugir ao ISP, tal como o são os carros que funcionam a óleo de fritar batatas fritas. Não há milagre nenhum, não há solução nenhuma milagrosa que torna o petróleo obsoleto. Há apenas formas “ecológicas” de fugir ao fisco.

68 comentários leave one →
  1. José Rocha permalink
    26 Maio, 2008 12:13

    Acredita-se, não tenho a fonte, que as centrais de produção termoeléctrica são muito mais eficientes que um motor de carro ou motorizada. Além disso, entre 20 a 30% da produção eléctrica portuguesa é de fonte renovável e será maior se contarmos que a energia que compramos a espanha é essencialmente de proveniência nuclear.
    A microgeração pode ser uma excelente solução. Por exemplo, há uma pequena cidade na dinamarca que é auto sustentável do ponto de vista energético e não tem petróleo.
    As baterias de um carro podem armazenar essa energia com facilidade; contudo, diz bem que essa eficácia é mais discutível e a grande evolução opera-se no campo das baterias.

    Gostar

  2. Anónimo permalink
    26 Maio, 2008 12:21

    A bateria da mota podia ser carregada no painel solar da casa.

    Gostar

  3. JoaoMiranda permalink*
    26 Maio, 2008 12:21

    ««Acredita-se, não tenho a fonte, que as centrais de produção termoeléctrica são muito mais eficientes que um motor de carro ou motorizada.»»

    Só é pena a transmissão e a conversão para a bateria mais a conversão da bateria para o motor eléctrico se meter pelo meio.

    ««Além disso, entre 20 a 30% da produção eléctrica portuguesa é de fonte renovável e será maior se contarmos que a energia que compramos a espanha é essencialmente de proveniência nuclear.»»

    O preço de custo é irrelevante. O que é relevante é o preço de mercado. Os espanhóis não nos vendem energia ao preço de custo, certamente.

    ««A microgeração pode ser uma excelente solução. Por exemplo, há uma pequena cidade na dinamarca que é auto sustentável do ponto de vista energético e não tem petróleo.»»

    Auto-suficiente a que preços? Os preços de tabela da microgeração definidos pelo governo mostram que a microgeração só é viável se for subsidiada.

    Gostar

  4. JoaoMiranda permalink*
    26 Maio, 2008 12:22

    ««A bateria da mota podia ser carregada no painel solar da casa.»»

    Se os painéis solares fossem economicamente viáveis o país estaria cheio deles. Vale mais investir em acções da EDP ou da GALP do que num painel solar.

    Gostar

  5. Luis Moreira permalink
    26 Maio, 2008 12:30

    Extraordinário,JM!E eu a ler que já há carros movidos a água!É que basta ter hidrogénio para o motor funcionar.

    E você vai dizer que a água é escassa e eu vou dizer que os campos de golf vão deixar de ser regados com água doce (os proprietários vão ser obrigados a
    ir buscá-la ao mar e tratá-la) e você vai dizer que a dessanalização precisa de energia…

    Chegamos ao mundo perfeito e não há volta a dar!

    Gostar

  6. 26 Maio, 2008 12:32

    Não entendi a moral deste texto.

    É a questão da ‘fuga’ aos impostos que o preocupa?

    A energia eléctrica tem as mais variada fontes e a proporção das renováveis vais lentamente aumentando.

    A energia eléctrica, para alguns, pode ser obtida em casa com fontes alternativas.

    Mesmo com a poluição provocada pela produção eléctrica, esta tem alguma vantagem de não estar a ser produzida nos centros urbanos, lembre-se a central Tejo já está desactivada e é actualmente o museu da electricidade.

    Existe um risco, é o ataque às grandes companhias petrolíferas e a toda uma economia baseada no petróleo veja por exemplos este documentário:

    Who Killed the Electric Car
    parte 1

    parte 2

    parte 3

    parte 4

    Outro problema é aparecer um fenómeno do tipo dos biocombustíveis esses sim é uma solução que causa muitos problemas principalmente numa economia completamente desregulada, e a electricidade disparar mas ai fomentasse a produção alternativa e individual. Nada contra os biocombustíveis produzidos a partir de óleos usados.

    Desculpe a confusão, mas como não entendi bem o seu texto…

    Gostar

  7. yoda permalink
    26 Maio, 2008 12:34

    Caro Luís Moreira, resta-lhe explicar como se obtém Hidrogénio a partir da água sem gastar energia.

    Gostar

  8. Luís Lavoura permalink
    26 Maio, 2008 12:42

    Este post é surpreendente, vindo do mesmo João Miranda que propagandeia os aviões das companhias low cost como sendo mais baratos do que TGVs ou automóveis. É que o João Miranda sabe perfeitamente que o segredo dos baixos preços das low cost está em parte no facto de que o combustível de aviões não paga qualquer imposto – nem ISP nem IVA nem nada. As low cost são uma forma (pouco ecológica) de fugir aos impostos.

    Gostar

  9. 26 Maio, 2008 12:48

    De facto, o problema é actual inexistência de alternativa à produção energética, ao nível nacional pelo menos, sem ser pelos combustíveis fósseis.

    Gostar

  10. Anónimo permalink
    26 Maio, 2008 12:49

    “Se os painéis solares fossem economicamente viáveis o país estaria cheio deles”

    Só sei que tenho um há mais de 15 anos e está mais que pago. Trata de todo o aquecimento da casa e da água quentinha. Se o país nao está cheio deles é por ignorancia. Para mim foi um bom negócio.

    Gostar

  11. 26 Maio, 2008 12:50

    Forma ecológica de fugir ao fisco?
    Mas que parvoice. Fugir ao fisco é uma arte, seja ela ecológica ou não.
    Especialmente se esses agentes, de fuga ao fisco, forem os cidadãos normais que vivem hoje acossados e encurralados pelos fisco.
    È obseno o imposto nos combustiveis. Ou será que o imposto é ecológico?

    Gostar

  12. Troll Kalla mik permalink
    26 Maio, 2008 13:01

    “Só é pena a transmissão e a conversão para a bateria mais a conversão da bateria para o motor eléctrico se meter pelo meio.”

    Pura desonestidade intelectual…O JM deve saber muito bem que as perdas num motor de um automovel sao de uma grandeza muito superior as conversoes e transmissoes citadas… ja para nao falar da multitude de meios que se pode produzir electricidade sem combustivel fossil (incluindo energia nuclear).

    Gostar

  13. JoãoMiranda permalink
    26 Maio, 2008 13:03

    ««Só sei que tenho um há mais de 15 anos e está mais que pago.»»

    O facto de estar pago, não prova que é uma boa opção. Se tivesse apostado o mesmo dinheiro em acções da EDP se calhar teria sido mais rentável.

    «« Trata de todo o aquecimento da casa e da água quentinha. »»

    É possível que os paineis térmicos sejam rentáveis, mas esses não servem para carregar baterias.

    Gostar

  14. JoãoMiranda permalink
    26 Maio, 2008 13:05

    ««Este post é surpreendente, vindo do mesmo João Miranda que propagandeia os aviões das companhias low cost como sendo mais baratos do que TGVs ou automóveis. É que o João Miranda sabe perfeitamente que o segredo dos baixos preços das low cost está em parte no facto de que o combustível de aviões não paga qualquer imposto – nem ISP nem IVA nem nada.»»

    Luís Lavoura,

    Aviões a pagar ISP? Porquê?

    Gostar

  15. illuzionatti permalink
    26 Maio, 2008 13:05

    Who killed the electric car ?!?

    http://www.whokilledtheelectriccar.com/

    Gostar

  16. Troll Kalla mik permalink
    26 Maio, 2008 13:06

    Queres referencias:

    http://www.electroauto.com/info/pollmyth.shtml

    em “The Efficiency Advantage of EVs and Power Plants”

    E somente o dobro da eficiencia…

    Gostar

  17. Filipe permalink
    26 Maio, 2008 13:56

    “óleo de fritar batatas fritas”

    🙂

    Gostar

  18. Gabriel Silva permalink*
    26 Maio, 2008 13:59

    Luis Lavoura,

    «…o segredo dos baixos preços das low cost está em parte no facto de que o combustível de aviões não paga qualquer imposto – nem ISP nem IVA nem nada. As low cost são uma forma (pouco ecológica) de fugir aos impostos.»

    Não sei se assim é (não pagam sequer iva?), mas ainda que seja, há um pormenor que julgo relevante: tais condições serão iguais entre low cost e high cost, o que verificando-se que o seu preço é tão diferenciado é bem capaz de não ser pelo combustível que se faça a diferenciação….
    Relativamente ao tgv a diferença substancial de preço é bem capaz de passar pelas milionárias estruturas fisicas que lhe são necessárias e no caso dos automóveis pelo reduzido número de passageiros, já para não falar no diferencial de velocidade…..

    Gostar

  19. PoisPois permalink
    26 Maio, 2008 13:59

    “eu a ler que já há carros movidos a água!”

    Pois há! E também movidos a ar!
    O que mais há movido a ar são os barcos à vela e os moinhos de vento.
    Além das cabecinhas de vento.

    Gostar

  20. dazulpintado permalink
    26 Maio, 2008 14:12

    JoaoMiranda Diz:
    26 Maio, 2008 às 12:21 pm

    “Auto-suficiente a que preços? Os preços de tabela da microgeração definidos pelo governo mostram que a microgeração só é viável se for subsidiada.”

    Está enganado JM, a microgeração não é viável com a tal tabela. Foi feito mesmo á medida para não dar.

    Quanto á carga da bateria da moto, faltou-lhe introduzir um dado importante: o motor aproveita as reduções de velocidade para produzir energia e carregar a bateria, aumentando assim a autonomia e reduzindo o consumo.

    Gostar

  21. 26 Maio, 2008 14:28

    “Ou será que o imposto é ecológico?”

    É.

    Gostar

  22. Sem Anestesia permalink
    26 Maio, 2008 15:22

    O ambientalistmo cego (ou cegueta) mais não é do que um braço do polvo socialista: acham sempre que podem comer o bolo e ficar com ele.

    Gostar

  23. 26 Maio, 2008 15:39

    eu estou a ver se consigo registar a patente do óleo de fritar batatas a murro.

    Gostar

  24. Pi-Erre permalink
    26 Maio, 2008 15:42

    A máquina a vapor ainda irá voltar a ser útil.
    Agora aperfeiçoada, com novos materiais, a consumir lenha micronizada de eucalipto, sem fumos nem ruídos, miniaturizada mas de grande potência, vai ser uma maravilha.

    Gostar

  25. 26 Maio, 2008 16:46

    Não sei se concordo com a ideia geral do texto, mas também não concordo com grande partes dos comentários.

    “Existe um risco, é o ataque às grandes companhias petrolíferas e a toda uma economia baseada no petróleo veja por exemplos este documentário:”

    O que esse documentário falha em apontar, é a simples falta de procura.
    Pensemos que os Americanos, por exemplo, trocaram os aumentos de eficiência dos motores a combustão interna, por carros de maior porte (SUVs). Ou seja a procura concentra-se, ou pelo menos, concentrou-se em SUVs. Que é algo que com um motor electrico, ou melhor com uma bateria electrica não é um meio de transporte viavel.

    PS: É na fonte de energia que se encontra o problema dos carros electricos, ainda não se conseguiu criar uma bateria ou alguma forma de armazenamento de energia que chegue aos calcanhares dos petroquímicos.
    De resto, os motores electricos são superiores em muita coisa aos de combustão interna. Até já existe um topo de gama – http://www.teslamotors.com/ – electrico. Vai dos 0 aos 95 km/h em 4 segundos. No entanto continua a ter os seus inconvenientes, como as baterias eventualmente se viciarem…

    PPS: E o problema das turbinas éolicas é a sua “curva de energia”. A energia gerada por uma turbina éolica é o cubo da velocidade do vento. Isto até pode parecer bom, mas o que na realidade quer dizer é que se a velocidade do vento se reduzir para metade, a energia produzida não se reduz para 1/2, mas sim para 1/2 * 1/2 * 1/2, ou seja desce em 88%… No fim do dia, uma turbina terá um rendimento muito baixo…

    Gostar

  26. 26 Maio, 2008 17:08

    Um veículo individual até poderia ser movido pela respiração humana, bem aproveitadinha.

    Gostar

  27. Anónimo permalink
    26 Maio, 2008 17:28

    eficiência motor combustão: por volta dos 30%
    eficiência motor electrico: por volta dos 80%

    Gostar

  28. JoãoMiranda permalink
    26 Maio, 2008 17:41

    ««eficiência motor combustão: por volta dos 30%
    eficiência motor electrico: por volta dos 80%»»

    Falta compatibiliar a eficiência da central térmica, a eficiência do transporte eléctrico e a eficiência da bateria.

    Gostar

  29. Elcaseiimunitates permalink
    26 Maio, 2008 17:50

    O anonimo do painel de dos paineis termicos há quinze anos deveria gastar em aquecimento e agua quentinha uma pipa de massa em energia para ela tornando rentavel assim a sua utilizaçao.
    Por todas as contas feitas pesquisadas e orçamentadas pediram com instalaçao cerca de 4.000 euros para instalar um minimamente efeciente que me iria poupar cerca de 10% da energia da minha.
    Nem em 20 anos pagava o investimento.
    Talves seja rentavel para quem tem consumos muito elevados mas para o pobre portuga médio não tem.

    Gostar

  30. 26 Maio, 2008 18:06

    Quanto mais peças em movimento, mais energia se perde, por atrito.
    Até no pc os discos rotativos estão em vias de extinção.
    O “ridículo” no automóvel são os pneus.
    Na F1, ve-se um veículo carregadinho de electrónica para minorar as perdas de um motor de combustão, que por mais aperfeiçoamentos que lhe façam, não passa de um dinossauro, que só existe por causa do petróleo. Apesar do perfeccionismo existente em tal máquina, tem de interromper a corrida para mudar de pneus ! Ora porra.

    Gostar

  31. Carlos Duarte permalink
    26 Maio, 2008 18:41

    Caro JM,

    Eficiencia de uma central de ciclo combinado: 52,5% (Dados de tabela da UE. Dados reais são superiores)
    Perdas médias na rede em alta tensão (2006): < 2% (1,5% em média) (Dados REN)
    Perdas na transformação de energia (200 KV – 230 KV): 3-5 % (vamos assumir 5%) (Dados UE / Fabricantes de subestações)
    Perdas de distribuição em baixa tensão: 5-8% (vamos assumir 8%) (Dados IEEE)
    Eficiencia de carga numa bateria de iões de lítio: 98% (Dados Fabricantes de baterias)
    Eficiencia de um motor eléctrico Tesla: 85-95% (consideremos 85%)

    Total: 37,4%

    (Nota: os 30% de eficiencia nos motores de combustão interna NÃO entram em conta com as perdas inerentes à refinação).

    Já agora, e em relação aos painéis solares, que confusão para aí vai:

    O painel que o anónimo das 12.49 tem é um painel solar TÉRMICO, não é fotovoltaico. A eficiencia energética da solar térmica é bastante elevada e compensa bem o investimento quando comparado com o aquecimento a gás ou mais ainda com o aquecimento eléctrico. É um excelente investimento no nosso país, mais ainda quanto mais para sul se for.

    A fotovoltaica NÃO É rentável sem ser altamente subsidiada (aliás, como a eólica, apesar de aí as coisas já estatem mais equilibrada).

    Querem energia barata e altamente eficiente: Nuclear
    Querem energia a preços aceitáveis com baixo impacto ambiental: Ciclo combinado (a gás)
    Querem energia barata mas com elevado impacto ambiental: Centrais a carvão
    Querem energia relativamente barata, com baixo impacto e alta eficiencia: Co-geração (desde que haja aproveitamento da parte térmica)
    Querem energia relativamente barata, com impacto ecológico médio: Centrais hidroeléctricas
    Querem energia cara mas “ecológica”: Eólicas, fotovoltaicas, etc
    Querem energia cara, com alto impacto ambiental, mas “na moda”: Centrais de biomassa/biocombustiveis.

    Gostar

  32. 26 Maio, 2008 18:53

    Há já um carro movido a energia atómica e é espectacular

    Gostar

  33. 26 Maio, 2008 19:55

    É o carro do Batman

    Gostar

  34. 26 Maio, 2008 20:39

    daqui a meia dúzia de anos, quando os combustíveis fósseis se esgotarem o João Miranda, por falta de alternativas, vai andar a pé.

    o futuro próximo:
    http://www.google.org/recharge/overview.html

    Gostar

  35. 26 Maio, 2008 20:44

    “daqui a meia dúzia de anos, quando os combustíveis fósseis se esgotarem o João Miranda, por falta de alternativas, vai andar a pé.”

    Aposto que os combustíveis não se vão esgotar nem daqui a 6 nem daqui a 600 anos.

    Gostar

  36. JDC permalink
    26 Maio, 2008 20:46

    Caro Carlos Duarte,

    Um grande bem haja pelo seu post esclarecedor porque reinava muita confusão por aqui… Estava a ficar desesperado por tanta opinação de café…

    Gostar

  37. JoãoMiranda permalink
    26 Maio, 2008 20:48

    ««Total: 37,4%»»

    Lá está. Contando com problemas de custo, autonomia e degradação da bateria percebe-se facilmente que não será para já que a mota eléctrica vai reolver os problemas de energia. Aliás, esta discussão é puramente académica. Se a mota eléctrica ou carro eléctrico fossem de facto competitivos estariam a dominar o mercado.

    ««O painel que o anónimo das 12.49 tem é um painel solar TÉRMICO, não é fotovoltaico. A eficiencia energética da solar térmica é bastante elevada e compensa bem o investimento quando comparado com o aquecimento a gás ou mais ainda com o aquecimento eléctrico.»»

    Pois, mas não dá para carregar baterias.

    Gostar

  38. Pêndulo permalink
    26 Maio, 2008 22:20

    Daqui http://veja.abril.com.br/090604/p_124.html

    Apenas 30% da energia contida em 1 litro de gasolina faz um carro andar. Os restantes 70% se dissipam na forma de calor. Mesmo com esse “desperdício”, a gasolina é um combustível altamente energético. A energia aproveitada em 1 litro é a mesma que:

    • mantém acesa uma lâmpada de 100 watts por 33 horas;

    33*0,100 Kw= 3,3 Kwh => Energia fornecida e aproveitada por um litro de gasolina.

    Custo de 3,3 Kwh de energ. eléctrica= 3,3 X 0, 1104= € 0,36432

    Quanto custa um litro de gasolina?

    Gostar

  39. Pi-Erre permalink
    26 Maio, 2008 22:31

    Querem energia barata e eficiente: um bom cozido à portuguesa acompanhado por um bom vinho e… pernas para que vos quero!

    Gostar

  40. 26 Maio, 2008 22:32

    Segundo o jcd, o JoãoMiranda ainda não vai andar a pé daqui a 600 anos.

    Gostar

  41. Joseph permalink
    26 Maio, 2008 22:42

    Devia-se oferecer um Bentley (apesar dos trinta litros aos cem…) ao jcd e João Miranda. Assim poupa-se nas solas dos sapatos.

    Gostar

  42. 26 Maio, 2008 23:07

    “Se os painéis solares fossem economicamente viáveis o país estaria cheio deles.”

    Na mesma linha de raciocínio, “se um Mac fosse mesmo melhor que um PC, só havia vírus para OSX” ou “se o sumo de laranja fosse mesmo bom, ninguém bebia coca-cola”.

    Gostar

  43. JoãoMiranda permalink
    26 Maio, 2008 23:15

    ««Na mesma linha de raciocínio, “se um Mac fosse mesmo melhor que um PC, só havia vírus para OSX” ou “se o sumo de laranja fosse mesmo bom, ninguém bebia coca-cola”.»»

    Explique lá então, como é possível que quase ninguém aproveite para ter energia mais barata instalando paineis fotovoltaicos.

    Gostar

  44. Carlos Duarte permalink
    26 Maio, 2008 23:59

    Caro JM,

    Carregar baterias com painéis fotovoltaicos? Só para quem for rico!

    Em relação à electricidade como combustível (o que, aliás, não faz sentido nenhum assim escrito… electricidade como fonte de energia está melhor), o problema não é tanto a eficiência ou o custo, mas antes a armazenagem. A gasolina é muito mais eficiente do ponto de vista de armazenagem que uma bateria!

    Gostar

  45. JoaoMiranda permalink*
    27 Maio, 2008 00:04

    ««Carregar baterias com painéis fotovoltaicos? Só para quem for rico!»»

    Leu a discussão?

    Gostar

  46. Carlos Duarte permalink
    27 Maio, 2008 09:18

    Li, li.

    Mas parti do príncipio que os dois “anónimos” eram diferentes (se não eram, alguém deve estar com água quente a sair das tomadas …)

    Gostar

  47. 27 Maio, 2008 10:17

    Quase ninguém onde?

    Não me cabe a mim explicar as escolhas individuais dos outros mas dado que a maioria da população vive em regime de condomínio, não é difícil de imaginar a razão da inércia.

    Responde aos outros quem comercializa, e com algum sucesso, num país sem a exposição solar ou a dependência energética de Portugal:

    http://www.currys.co.uk:80/solarpower/faq.html

    Gostar

  48. Elcaseiimunitates permalink
    27 Maio, 2008 11:36

    Cabe a si tambem tentar pelo menos explicar e não utilizar links das mesmas aplicacões em realidades climatérias e de necessidade de energia muito diferentes das do português médio.
    Cabe a si fazer contas individuais nos numerosos sites em Portugal com simuladores para paines termicos para produção de águas sanitarias aquecidas e aquecimento ambiente de casa, assim como de paineis fotovoltaicos para produção de energia.
    Nesses sites e numa pesquisa aturada veja se o investimento de 4.000 euros com isntalaçao no minimo lhe é rentavel para o consumo calculado para o seu aquecimento de aguas sanitarias e eventualmente aquecimento da casa.
    Faça as suas contas, médias, de quanto gasta em gaz ou em electricidade para estas duas utilizaçoes e veja em quanto tempo consegue amortizar o investimento e depois vir a tirar alguma vantagem do mesmo.

    Gostar

  49. 27 Maio, 2008 11:56

    Para Elcaseii…:

    As necessidades de electricidade de uma casa na Grã-Bretanha são superiores, por causa das “realidades climatéricas muito diferentes das nossas”.
    A captação de energia solar na Grã-Bretanha é muito menos eficiente, por causa das “realidades climatéricas muito diferentes das nossas”.
    O custo por unidade de energia (para o consumidor final) da electricidade na Grã-Bretanha é inferior, por causas variadíssimas que não têm que ver com a energia solar.

    Ainda nestas condições, compensa ao britânico instalar painéis solares. Representa tão pouco como metade do consumo doméstico médio.

    Claro que tal implica investimento, essa coisa horrorosa que nos impede de comprar ecrãs-plasma e outros bens essenciais de baixo consumo energético. Ainda por cima, coisas certamente amortizáveis.

    Gostar

  50. JoãoMiranda permalink
    27 Maio, 2008 12:04

    ««Responde aos outros quem comercializa, e com algum sucesso, num país sem a exposição solar ou a dependência energética de Portugal:»»

    Realmente, é uma fonte isenta. Basta ver que a esta pergunta:

    How long will the Payback period be on these panels?

    não é dada nenhuma resposta concreta. Por uma razão muito simples: dá prejuízo.

    ««Ainda nestas condições, compensa ao britânico instalar painéis solares.»»

    Onde é que está a demonstração desta afirmação? Qual é a rentabilidade de um investimento em paineis solares quando comparado, por exemplo, com o investimento em acções da EDP?

    Gostar

  51. Elcaseiimunitates permalink
    27 Maio, 2008 12:34

    Dorean….
    Já fez as contas?…
    A coisa horrorosa que vc lhe chama investimento eu estou disposto a fazer se me for rentavel, da mesma maneira como não compro plasmasporque gastam mais 3% de energia.
    Para si o investimento não tem de ser amortizável? certamente??
    certamente o que?
    Faça as contas para a sua realidade como eu fiz para a minha.
    Para a minha não dá!
    O resto da conversa é só “botar faladura”.
    Continhas são precisas.

    Gostar

  52. Anónimo permalink
    27 Maio, 2008 12:42

    “Qual é a rentabilidade de um investimento em paineis solares quando comparado, por exemplo, com o investimento em acções da EDP”

    E qual a rentabilidade de um investimento num automóvel quando comparado com o investimento em acçoes da edp?

    Gostar

  53. 27 Maio, 2008 12:46

    “Realmente, é uma fonte isenta”

    E certificada. Mas se não acredita, então procure outros revendedores e compare as respostas. Afinal, o mercado funciona sempre sem necessidade de regulação, certo?

    “How long will the Payback period be on these panels?
    não é dada nenhuma resposta concreta. Por uma razão muito simples: dá prejuízo.”

    Não vejo como os exemplos de consumo dados poderão levar a prejuízo. Quer explicar-me as suas contas?

    “Qual é a rentabilidade de um investimento em paineis solares quando comparado, por exemplo, com o investimento em acções da EDP?”

    Para além da redução da despesa anual em consumo, e da possível venda de energia não consumida à própria EDP, valoriza o seu património em mais-valia superior ao investimento.
    Claro que comprar-melhorar-vender casas dá mais trabalho do que uma ordem de compra no banco mas cada um sabe de si e o mercado sabe de todos.

    Ou, se preferir, “as acções da EDP fossem o melhor investimento do mundo, toda a gente as comprava”.

    Gostar

  54. dazulpintado permalink
    27 Maio, 2008 14:22

    39,
    Pêndulo Diz:
    26 Maio, 2008 às 10:20 pm

    Parabéns, Pêndulo,você quase conseguia chegar por meios ínvios ao preço da gasolina sem impostos. Parece-me é que se esqueceu de entrar com um factor muito importante e que lhe iria perturbar o exercício: chama-se coseno de φ .

    Gostar

  55. JoãoMiranda permalink
    27 Maio, 2008 15:28

    ««Não vejo como os exemplos de consumo dados poderão levar a prejuízo. Quer explicar-me as suas contas?»»

    Os exemplos de consumo dizem alguma coisa sobre a rentabilidade do investimento? Qual é o preço do kwh? Qual é o investimento? Qual é a rentabilidade de investimentos alternativos?

    Gostar

  56. JoãoMiranda permalink
    27 Maio, 2008 15:30

    ««Para além da redução da despesa anual em consumo, e da possível venda de energia não consumida à própria EDP, valoriza o seu património em mais-valia superior ao investimento.»»

    Mostre as contas.

    ««Claro que comprar-melhorar-vender casas dá mais trabalho do que uma ordem de compra no banco mas cada um sabe de si e o mercado sabe de todos.»»

    Qual é o custo do trabalho que dá?

    Gostar

  57. JoãoMiranda permalink
    27 Maio, 2008 15:31

    ««E qual a rentabilidade de um investimento num automóvel quando comparado com o investimento em acçoes da edp?»»

    Um automóvel é despesa. Era isso que queria demonstrar? Que comprar paineis solare é despesa?

    Gostar

  58. 27 Maio, 2008 16:09

    Se não sabe, como pode afirmar peremptoriamente que dá prejuízo?

    “Qual é o preço do kwh?”

    Preço de retalho baseado num consumo médio anual de 3300 kWh com pagamento por débito directo é £0.09/kWh. Nestas condições, poupa umas míseras £148.50 por ano, ao preço actual.

    “Qual é o investimento?”
    £5000.00. Ao preço actual, o retorno de merceeiro virá ao fim de quase 34 anos.

    “Qual é a rentabilidade de investimentos alternativos?”

    Por alternativos, presumo que se refira ao que não trás custo de trabalho.
    Em todo o caso, especifique. Imobiliário? Diamantes? Acções na E-On? Divisa estrangeira? Obrigações do tesouro?

    Gostar

  59. 27 Maio, 2008 16:15

    “Mostre as contas.”
    Não quero.

    “Qual é o custo do trabalho que dá?”

    Boa pergunta. Talvez o trabalho assuste. Ou o seu investidor-modelo não quer arriscar largar a segurança do salário fixo ao fim do mês para dedicar-se a uma actividade empresarial. Mas há quem o faça.
    Também quer exemplos de imobiliárias nacionais que se dedicam precisamente a isso?

    Gostar

  60. Elcaseiimunitates permalink
    27 Maio, 2008 17:08

    Continhas que é bom nicles batatinhas.
    Muita informaçao disponivel:
    1- facturação media de energia de consumo domestico (incluindo taxas)
    2- consumo real de energia medio domestico.
    3- poupança media de energia utilizando paineis solares termicos.
    4- valores minimos de instalaçao dos mesmos.
    Continhas fáceis de fazer……mas….. nicles batatinhas.

    Gostar

  61. 27 Maio, 2008 18:14

    Para Elcaseii…:

    “A coisa horrorosa que vc lhe chama investimento eu estou disposto a fazer se me for rentavel, da mesma maneira como não compro plasmasporque gastam mais 3% de energia.”

    Eu não compro plasma porque não vejo tv.

    “Para si o investimento não tem de ser amortizável? certamente??”
    Um painel solar pode ser encarado como um negócio rendível ou como um electrodoméstico parcialmente amortizável. Depende de cada um.

    “Continhas que é bom nicles batatinhas.
    Muita informaçao disponivel:
    1- facturação media de energia de consumo domestico (incluindo taxas)
    2- consumo real de energia medio domestico.
    3- poupança media de energia utilizando paineis solares termicos.
    4- valores minimos de instalaçao dos mesmos.”

    Eu repito:

    1-GBP 0.09/kWh (custo total) para
    2-3300 kWh/ano
    3-1650 kWh/ano (fotovoltaicos, nunca falei em termos)
    4-GBP 5000.00

    Este ano prevê-se um aumento de 10% no preço. Se as necessidades domésticas de energia eléctrica fossem cortadas em metade com a utilização de energia solar própria, era natural que tal não acontecesse. Se o excesso de energia produzida nos meses de maior exposição solar fosse vendido à rede pública ou trocado por consumo kWh nos meses com menos horas de sol, o custo do não-solar diminuiria ainda mais.
    A posição portuguesa, nesse aspecto, é privlegiada.

    Batatinhas com arroz e tudo,
    DP

    Gostar

  62. dazulpintado permalink
    27 Maio, 2008 19:14

    Dorean Paxorales ,
    não precisa de recorrer ao UK para ter os números, pedi uma oferta de preço e posso-lhe dizer:para uma produção anual de 4,9 MW/h ano, o custo dos paineis com potência total de 3,5 KWp , mais o inversor,contador de energia, aplicação etc é de 26.000€. Consegue-se um financiamento a 8 anos , ao fim dos quais você tem um déficite gerado de 8.000€.Isto é o resumo do que interessa.
    Claro , você pode sempre dizer que eu não estou a contar com a subida de preço da energia, e que daqui a 8 anos poderá ser intereessante. É verdade mas, e se o vento lhe levar os paineis? ou se você não quiser gastar 200€ por ano em manutenção? ou se tiver uma avaria e não reparar que não está a produzir? Você pode fazê-lo, mas tenha consciência que vai perder dinheiro.

    Gostar

  63. Pêndulo permalink
    27 Maio, 2008 19:45

    dazulpintado

    E o cosseno ?

    Gostar

  64. Pêndulo permalink
    27 Maio, 2008 19:50

    A grande questão é, como já aqui foi dito, a dificuldade em armazenar a energia eléctrica. As baterias são caras, pesadas (isto implica consumo) e com uma vida relativamente breve.
    Há já forma de atenuar isso em barragens. Fazem-se duas seguidas, durante o dia gasta-se a água da primeira a produzir electricidade e ela fica armazenada na segunda. Durante a noite, período em que a energia é mais barata, bombeia-se água da segunda barragem para a primeira. Essa água pode ser usada no dia seguinte a produzir electricidade- Em barragens pode-se, em veículos não.

    Gostar

  65. Elcaseiimunitates permalink
    27 Maio, 2008 20:43

    eu nunca falei em fotovoltaicos…..ora bolas.

    Gostar

  66. 27 Maio, 2008 21:30

    Dazulpintado,

    Eu recorro ao caso UK por ser o que conheço melhor, por ser onde o consumo médio deveria ser maior (clima mais frio), por ter muito menos horas de sol que Portugal (menor produção de energia). E pesar do preço de retalho da electricidade ser também menor…

    Não conheço as suas necessidades mas a oferta que lhe fizeram serve para cobrir o triplo das necessidades médias de um domicílo inglês. Tem a certeza de que precisa de tanto? Se sim, continuemos.

    “É verdade mas, e se o vento lhe levar os paineis?”
    O vento raramente leva telhas soltas, quanto mais painéis fixos.
    Mas pode incluir o equipamento no seguro da casa. Vai ver que fica barato.

    “ou se você não quiser gastar 200€ por ano em manutenção?”
    Qual a manutenção que lhe indicaram ser necessária? Não deveria ter alguma, exceptuando uma lavagem de muito em vez (e só porque em Portugal não chove o suficiente – aparentemente, faz mais sol que chuva).

    “ou se tiver uma avaria e não reparar que não está a produzir?”
    Tem a certeza de que não tem painel de controlo e monitorização?

    “Você pode fazê-lo, mas tenha consciência que vai perder dinheiro.”
    Não perco dinheiro, pois poupo no custo da energia (retorno em liquidez) e valorizo a minha casa (retorno em património).

    Mais: se esta geração de potência vier a suprir uma parte significativa do consumo doméstico nacional, pode trazer benefícios no preço da electricidade da rede pública. Em países com pouca dependência da importação de energia, a electricidade de rede é mais barata.

    Gostar

  67. 27 Maio, 2008 21:35

    Elcaiimunitas,

    Peço desculpa pelo mal-entendido.
    De qualquer forma, não tenho números para paineis solares térmicos.

    Gostar

Trackbacks

  1. Os biocombustíveis como forma de evitar o fisco « O Insurgente

Indigne-se aqui.