Tipo a Goldman Sachs achar um número redondo de 200 dolares para o preço de petroleo daqui a tantos anos e as pessoas pensarem que é já para o ano e o petroleo chega aos 200 antes do fim do ano.
Não sei ,mas qualquer coisa como isto: ilegalizar a heroina e depois plantar papoilas ás escondidas e vende-la na candonga a 1000 vezes mais do que custa ; ou conseguir passar a mensagem de que um bem vai escassear ( mas temo-lo escondido ) e com umas tantas manobras vende-lo depois ao preço do ouro.
Também , poer exemplo , aproveitar a fraqueza de cabeça de alguns e vender-lhes umas roupas ou cremes xpto que não valem um centésimo do que custam.
Especulação… ora bem Especular, pois. Specula, do latinório antigo que significava estar de atalaia, num lugar de observação. Vindo do verbo spectio, spectionis, a significar observação dos áugures.
Em semântica corriqueira, quer dizer, previsão mediante observação. Prognósticos, portanto. Antes do jogo, claro.
Excelente pergunta, JMiranda.
Mais que alguém explicar o que as pessoas pensam que é especulação, é deixar elas dizerem cada uma o que é.
Assim ficamos com a ideia concreta e não por interposta pessoa ou “perita”.
Por exemplo, na minha opinião mais simples e sem ir a dicionários, é quando ANTES de aumentarem um produto, o fazem desaparecer das prateleiras dos supermercados.
Falamos portanto, de um mercado de futuro. Quem tem dinheiro, aplica-o já, em negócios para o futuro.
Esperemos que dêem com os burrinhos na água.
Aliás, é a nossa única esperança, depois de termos meia dúzia de anos de domínio neo-con, adulado por alguns basbaques. Que continuam a adorar o bezerro.
“Por exemplo, na minha opinião mais simples e sem ir a dicionários, é quando ANTES de aumentarem um produto, o fazem desaparecer das prateleiras dos supermercados.”
Não percebo. Por que é que o dono do supermercado não aumenta logo o preço e deixa os produtos na prateleira?
é o inflacionamento artificial do custo de um produto. É dinheiro parasitado por pessoas desligadas do processo produtivo. Vive da criação de prejuízo anormal, geralmente dos consumidores. É o processo de corrupção do normal funcionamento do mercado em favor de uns poucos. É um custo acrescido a alguma coisa sem outra razão económica que não seja o proveito do especulador. É o cancro da nossa economia.
É vender a pronto a comprar a prazo ou vice-versa. Não tem mal, em si. É um jogo de casino bolsista tipo roleta russa.
O que se não deve é vender actualmente aos preços de futuro, como se está a fazer com os produtos petrolíferos, porque se antecipa o efeito da inflação e se distorce completamente o mercado.
A pergunta do postal, é inteiramente retórica, porque contém implícita uma afirmação no sentido de a especulação ser um fenómeno normalíssimo na economia.
Num filme dos anos oitenta, Wall Street ( et pour cause), o protagonista afirmava para um neófito embasbacado com o sucesso: greed is good.
É comprar 5euros de laranjas da proxima colheita, lançar uma série de suspeitas que as laranjeiras estão em extinção e que para o ano as laranjas vão custar 5 vezes mais. Finalmente é vende-las por 10 euros, e esperar que os bloguistas defendam a nossa contribuição para o mundo livre.
Como sair da pobreza. Nada como ler e não ceder à demagogia pacóvia de alguns:
“Relatório da Comissão de Crescimento e Desenvolvimento
Peritos divulgam receita para acabar com a pobreza
O caminho para o desenvolvimento passa pelo aproveitamento das oportunidades da economia global e pelo empenho dos líderes políticos, defende um painel de especialistas.
O crescimento económico rápido e sustentável não é um milagre e muito menos uma utopia. Pode ser explicado e até repetido, desde que os líderes dos países em desenvolvimento assumam o compromisso de atingi-lo e aproveitem as oportunidades que a economia global oferece. Estas e outras conclusões são o resultado de dois anos de trabalho da Comissão de Crescimento e Desenvolvimento, impulsionada pelo Banco Mundial, que apresentou a semana passada o seu Relatório do Crescimento: estratégias para um crescimento sustentável e um desenvolvimento inclusivo.
O documento foi elaborado por um grupo de 21 especialistas, 15 dos quais procedentes de países em vias de desenvolvimento. Inclui políticos e altos funcionários, como os actuais governadores dos bancos centrais da China e da Indonésia, professores e economistas de países como o Brasil, Reino Unido, Suécia, Singapura, Peru, Egipto ou México, e até dois prémios Nobel: Michael Spence, que preside à comissão (ver entrevista no final deste texto), e Robert Solow.
Para elaborar o relatório, os especialistas analisaram 13 casos de crescimento económico sustentado no período pós-II Guerra Mundial: Botswana, Brasil, China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Malásia, Malta, Omã, Singapura, Taiwan e Tailândia. Todas estas economias tiveram pelo menos 25 anos consecutivos com um crescimento médio anual de 7 por cento, às quais se podia acrescentar a Índia e o Vietname, que somam 15 anos consecutivos de forte crescimento.
Impossível reduzir a pobreza sem crescimento
De acordo com o documento, estes países e territórios apresentam cinco pontos em comum: exploraram as oportunidades da economia global, mantiveram estabilidade macroeconómica, tiveram altas taxas de poupança e investimento, deram liberdade ao mercado para distribuir recursos e estabelecer preços, e tiveram governos empenhados, credíveis e capazes. Exemplos que, sublinham os autores, devem ser seguido pelos países em vias de desenvolvimento, apesar do abrandamento da economia mundial. Sem esse crescimento, sustentam, é impossível reduzir a pobreza.
“O relatório acaba de vez com a ideia errada de que é possível tirar pessoas da pobreza sem necessidade de crescimento económico“, afirmou Spence, Nobel da Economia em 2001, na apresentação do documento. “O crescimento não é um objectivo em si mesmo. É importante porque é essencial para conseguir as coisas que preocupam todas as pessoas: redução da pobreza, emprego produtivo, educação, saúde e oportunidade de ser criativo”. Ou seja, deve ser inclusivo, beneficiando todos. “Quanto mais equitativo for, maior a probabilidade de ser sustentável”, explicou.
Abraçar a economia global
Segundo o economista, um dos erros de muitos líderes dos países menos desenvolvidos tem sido a aposta em criar uma economia nacional forte antes de entrar na economia global. “Esses não são processos sucessivos, mas sim paralelos”, referiu. Segundo o relatório, as estratégias que se baseiam exclusivamente na procura interna acabam por atingir o seu limite. “O mercado interno é habitualmente demasiado pequeno para sustentar o crescimento a longo prazo”.
Os países com crescimento económico elevado beneficiam da economia global de duas formas: por um lado, importam ideias, tecnologia e conhecimento; por outro, despoletam a procura global, o que gera um mercado muito mais amplo e elástico para os seus bens. “Dito de outra forma, importam o que o resto do mundo conhece e exportam o que o resto do mundo necessita”, refere o documento.
Para crescer é preciso investir
Para além da adesão à economia global, outro alicerce fundamental do crescimento económico é o investimento. O relatório sugere que é necessário estabelecer um nível de investimento público e privado igual ou superior a 25 por cento do PIB. Os investimentos nas infra-estruturas, educação e saúde são cruciais.”
Não satisfazer uma genuína procura no mercado, com o intuito de ofertar em melhores condições de preço, sem que acrescente qualquer mais valia ao bem procurado.
O contrário do seu tão estimado mercado em que a oferta e a procura se ajustam expontâneamente!
Para mim é o preço dos spots publicitários nas TV’s e de anúncios nas páginas dos jornais que pagam os ordenados de jornalistas e comentadores que criticam a “especulação”.
“Provavelmente nem reparou na contradição de termos. Extorsão é quase um oposto de mercado livre.”
Especulação soa a extorsão e por isso é melhor usar mercado livre em vez de especulação.
Obviamente o mercado livre é quase sempre uma coisa boa. Mas será o mercado livre do petróleo o oposto de extorsão? Para im está cada vez mais parecido com o mercado livre do dealer e do agarrado na heroína.
Porque não vão à Koreia do Norte ver como se planifica o mercado? E controla a especulação?
E que tal Cuba?
Mas querem melhor exemplo de planificador exemplar? O sr. Mugabe…
Um país com mentalidade socialista só merece ficar entre os mais pobres dos mais pobres. Em breve competiremos com África por investimento. lolololololol
“O contrário do seu tão estimado mercado em que a oferta e a procura se ajustam expontâneamente!
e outras, mostram que os conceitos andam um bocado baralhados. Imagino que esteja a pensar no equilíbrio, no ponto em que as curvas da oferta e da procura se cruzam. Claro que o ponto de equilíbrio se ajusta sempre à realidade, por definição. Representa a quantidade de transacções a um determinado preço.
Também não entendo muito bem qual é a sua definição de ‘mais valia’ na expressão ‘sem que acrescente qualquer mais valia ao bem procurado’. Admito que tenha alguma ideia em mente como se houvesse um valor intrínseco a cada produto e que tudo o que sair desse valor previamente definido pelas leis da física é especulativo. Mas isso soo eu a entrar em ‘especulações’. O Luís poderá explicar-nos certamente melhor o que é essa “mais-valia de um bem procurado”.
«…ou conseguir passar a mensagem de que um bem vai escassear ( mas temo-lo escondido ).»
É, é melhor passar a mensagem que é um bem infinito e que vamos ter petróleo barato em grandes quantidades para todo o sempre.
Já agora, se eu tivesse um poço de petróleo era obrigado a vendê-lo?
As descobertas diminuem desde 1965, desde 1980 que gastamos mais petróleo por ano do que descobrimos.
Os poços petrolíferos individuais atingem um pico de produção e declinam, o mesmo se passa em
regiões petrolíferas e em países inteiros, no entanto há pessoas que acreditam que a produção agregada global, de uma maneira mágica, pode crescer para sempre. Get real!
Este tipo,Rick Santelli, detrói a tese da especulação (pelo menos nos mercados internacionais).
Se houvesse um grande efeito especulativo, na data de expiração dos contractos, em que os contractos são fechados para entrega, haveria uma grande correção, o que não se tem observado.
O marinho anda preocupado, ralado com a especulação e com as desigualdades. De desigualdades ele sabe do que fala. Nafarros, por exemplo, é um local recatado que podia dar guarida a umas 5 famílias de necessitados a quem o rendimento de inserção não dá sequer para uns chutos e muito menos para uns snifs. Pode ser que ele abra a porta e seja a senhora a receber os indígenas.
Dava uma foto extraordinária e mais uns votos para o ps que não tarda muito vai precisar bem deles. Se é que o pitrol não vai engolir os votos e a palhaçada.
vem da mesma sebenta de economia popular salazarista, criada na sombra da segunda guerra mundial, que tambem ensina que o lucro “justo” é 20% e que as comissões de venda devem ser de 2%. verdades quase bíblicas do bom pai de familia.
“Especulação: o meio pelo qual JCD & JM se esforçam por nos fazer acreditar que o liberalismo económico é o sol na terra!”
Está a fazer confusão. Quem prometia o sol na terra eram outros. Recordo-lhe:
Avante, camarada, avante,
Junta a tua à nossa voz!
Avante, camarada, avante, camarada E o sol brilhará para todos nós!
Ergue da noite, clandestino, À luz do dia a felicidade,
Que o novo sol vai nascendo
…
Eu gosto muito de ouvir essa musiquinha mais a outra da gaivota fdp nunca mais parava. Já faz falta a música, o meu primo ouriço já cá não está, ou estará mas emudeceu.
A melhor de todas, aque se ajusta aos tempos que correm é aquela do “eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada…”. Segue dentro de momentos.
Um bem em que a produção não acompanha o acrescimo de procura provocado pelo espantoso crescimento económico Mundial* da ultima década provocado pelo Neoliberalismo é lógico que sobe de preço, tal como os poucos minutos de anúncios do intervalo Campeonato da Europa de Futebol comparado com os programas do Mário Crespo…
*-algo que não chegou a terras lusas por culpa dos dois maiores partidos socialistas.
o liberalismo sofre de todos os defeitos de um novo comunismo. O agregamento emocional em torno de uma teoria. Os chavões reaccionarios contra o “inimigo” socialista. A tipica perseguição mental do “estas connosco ou com eles”. A abstracção da realidade e fuga para a frente como desculpa da impureza da aplicação do liberalismo: ” não resulta porque é desvirtuado pelo estado”. E até as referencias gratuitas a um passado assustador, o papão comunista que espreita a cada critica do mercado. vamos ver no que isto dá.
tal como ha benfiquistas que desejam ardentemente no seu intimo um pinto da costa para o seu clube, ha pessoas na direita que só descansaram no aconchego do seu “comunismo” de cassete. É o sindrome benfica no seu melhor.
Especulação também pode passar por especular que como as contas ( dos mauzões) sairam furadas com aquela coisa do crédito aqui e agora e para sempre( as grilhetas da nova escravidão) , têm de compensar as perdas da usura com outro tipo de coisas com que não passamos : comidinha e combustivel. Ou seja , mesmo os que não gostam de fiado , pagamos agora as favas.
O Liberalismo (tão bem ilustrado pelos pensamentos de auto-comiseração do JM e JCD), é um exemplo de estalinismo mental. Não admite contradição nem falta de fé.
“O Liberalismo (tão bem ilustrado pelos pensamentos de auto-comiseração do JM e JCD), é um exemplo de estalinismo mental. Não admite contradição nem falta de fé.”
Ter alguma certeza ou convicção é estalinismo mental?
Especular é criar uma ideia de escassez onde ela não existe.
O exemplo clássico é o da promotora imobiliária que, apesar de ter um prédio inteiro para vender, induz no cliente a ideia de que já estão quase todos os andares vendidos, e que se este não comprar, no momento, terá deixado passar uma boa oportunidade. O cliente, como acha (sempre) que vai fazer um bom negócio lá cai na cantiga.
Deixe-se de brincadeiras.Então o ajuste expontâneo “é o ponto onde a curva da oferta…” Sabe bem que quando aparece a procura de um bem (no sentido económico do termo)resultante de uma necessidade sentida ou criada por um qualquer agente do mercado,a oferta reorienta-se expontâneamente, logo que essa procura seja detectada.
Expontânea no sentido de que não é necessária qualquer outro agente (como seja a regulação ) para que esse ajuste se faça.Aliás, é isso o que o JCD defende.
Mais valia no sentido de que o bem,quando é vendido por um preço superior, não satisfaz mais a procura do que teria satisfeito se tivesse sido vendido por um preço inferior.
A diferença entre nós,JCD,é que eu verifico que o mercado deixado á especulação selvagem do dinheiro,trás consequências profundamente negativas
ao nível das que você detecta (e bem)com a sua regulação.
Se há aqui alguem que defende um mercado credível,onde as relações sociais
não sejam ignoradas, sou eu.E com isso, sou melhor defensor do mercado dos que consideram, que as consequências negativas,resultantes das ideias que defendem, podem ser atribuídas a forças do diabo.
Se houvesse um prémio para a melhor definição de especulação era do Mialgia de Esforço, ehe.
” Especulação = investigação teórica = postas do João Miranda. ”
🙂
“Desculpe lá, você acha mesmo que sobre economia tem alguma coisa a ensinar-me?”
Argumento a la professora doutora…
Se o Luis nada mais tem a aprender, deveria saber que os argumentos de autoridade não costumam resultar nestas conversas.
especulação neste caso para mim he ganancia provocada por poder criado pela monopolização e carencia de liberdade no comercio num pais que se diz democratico.
Talvez ma gestão e currupção, tempos mais dificeis talvez provocados por eles mesmos … e o estado necessitar do dinheiro da gasolina por causa dos impostos.
e … especulação pode-se comparar ao aumento de preços como quando foi os arredondamentos do euro … que encareceu demasiado e eles não deram a verdadeira inflação nesse tempo dos arredondamentos segundo meu ver.
Confesso que não sei definir especulação. Mas recordo um velho provérbio qeu me ensinou a tia do Piscoiso: se o dinheiro fosse ….. os pobres nasciam sem…
Nã há por aí uma alma caridosa que me ajude a completar o dito provérbio?
Especulação foi defenida no comentario 15.
Quando aproveita os outros é crime ou quase. Se for em proveito próprio é justa, merecida e o pior nome que lhe dão é “sorte”.
Em Portugal tem nuances próprias: se for um pequeno especulador, mesmo que sejam umas centenas ou milhares individualmente,são elogiados e tidos como exemplo. Se for um ou dois “maiorzinhos” então já é injusta e criminosa.
Efectivamente o comentário 15 define bem o conceito português de especulação.
Para mim especulação é quando na composição de custos dum produto a componente financeira é superior à componente económica.
E nessa componente financeira incluo os impostos.
.
“anonymouse Diz:
27 Maio, 2008 às 11:49 pm
“Os liberais não querem controlar ninguém nem ter poder nenhum”
luckyluke inclusive essa ingenuidade”
Qual ingenuidade? É mesmo esse o princípio liberal. Cada um escolhe o seu caminho em liberdade, desde que essa escolha não interfira com o espaço de liberdade dos outros.
Eu por mim não quero controlar ninguém nem impôr a terceiros os meus princípios ou as minhas convicções. Ao contrário de muitos outros, cujos princípios ideológicos impõem normas de conduta e de actuação a todos, mesmo aos que não partilham das mesmas opiniões.
“Mais valia no sentido de que o bem,quando é vendido por um preço superior, não satisfaz mais a procura do que teria satisfeito se tivesse sido vendido por um preço inferior.”
Já percebi. Quer com este discurso dizer que a quantidade transacionada depende do preço. Pronto, bastava dizer isto, não era preciso complicar…
“A diferença entre nós,JCD,é que eu verifico que o mercado deixado á especulação selvagem do dinheiro,trás consequências profundamente negativas ao nível das que você detecta (e bem)com a sua regulação.”
E como exemplo de um mercado deixado à especulação selvagem, o Luís queixa-se de um sector em que:
1. Na origem das matérias primas, a quantidade de oferta é regulado por um cartel formado pelos governos de vários países.
2. Na produção, o governo impede a instalação de projectos concorrentes ao monopolista instalado.
3. Na distribuição, a regulamentação inibe a livre instalação.
4. Mais de metade do preço final são impostos.
Sim senhora. Depois disto, afirmamos que há “consequências profundamente negativas” por causa do “mercado deixado á especulação selvagem do dinheiro”. O que seria se não fosse.
é deveras revelador que ao mesmo tempo que se defende a descida dos impostos se defendam as taxas que empresas especulativas acrescentam ao valor dos produtos. É o novo IVA, desta vez sem retorno. É a liberdade de pagar ou pagar.
Hoje é um dia para recordar… consegui encontrar o verdadeiro “wishfull thinking” comunista, clamar que o liberalismo não é mais que uma nova versão do nacional socialismo. Parabéns.
É claro que todos aprendemos com todos,mas não vale,ao nível dos conceitos estabelecidos,arranjar confusões.É nesse sentido que se enquadra a minha intervenção.
Como se vê ontem a especulação e os seus efeitos não eram reconhecidos,hoje são indispensáveis.
Seria melhor reconhecer que o que discutimos, é a relação de poder entre os vários agentes do mercado e que quando não há regulação dos Estados aparece a regulação de quem tem poder!
cara bella mafia a verdadeira ironia disto tudo é que não existem aqui comunistas na acepção da palavra, hoje em dia em usada em tudo que não pense liberal selvagem. É equivalente à palavra burguês há umas décadas atrás.
caro Anonymouse, ainda bem que acrescentou ao seu comentário sui generis “na acepção da palavra”… parece-me que quem se identifica com esse léxico é o senhor, que parece querer ler em tudo o que vê aquilo que quer.
cara bella mafia felizmente os rotulos por mais que tentem são de afiliamente próprio e voluntário. Sendo assim continuarei a não ser “comunista” (nada contra muitos e decentes comunistas que conheço)e a sra uma livre pensadora intelectual que imagina comunistas e gambuzinos onde lhe aprouver
“cara bella mafia a verdadeira ironia disto tudo é que não existem aqui comunistas na acepção da palavra, hoje em dia em usada em tudo que não pense liberal selvagem. É equivalente à palavra burguês há umas décadas atrás.”
Na verdade foi a única pessoa que usou a expressão ‘comunista’ neste debate. É um caso típico de fazer a festa, atirar os foguetes e apanhar as canas.
“Especulação”… é quando o lucro é dos outros.
Se o lucro for nosso já se chama “justa retribuição” ;)”
Um exemplo: O especulador internacional George Soros era um filhodaputa enquanto ganhava milhares de milhões na bolsa, e passou a ser um herói da esquerda quando entregou uma ínfima parte desse dinheiro às causas nobres da defesa dos oprimidos.
“a festa começou exactamente com jcd na banda a cantarolar o avante.”
Mas aqui ninguém chamou comunista a ninguém. Antes pelo contrário, sempre que alguém expressa alguma ideia liberal, agora aparece logo alguém a sugerir que o liberalismo é uma espécie de comunismo ao contrário. Veja aí pelos posts das últimas semanas, aqui e em outros blogues, que é recorrente.
A sua frase “é que não existem aqui comunistas na acepção da palavra, hoje em dia em usada em tudo que não pense liberal selvagem. É equivalente à palavra burguês há umas décadas atrás.” deve vir doutro universo paralelo. Aqui é ao contrário. Tudo o que não seja óbvio para certas pessoas é logo apelidado de selvagem, ultra-liberal, neo-liberal, etc. Até o Sócrates é neo-liberal…
Podes olhar para a especulação como um investimento sujeito a um risco superior à média com o objectivo de atingir lucros devido a uma mudança antecipada do preço de um qualquer activo.
Algo importante no meio desta história toda é que muita gente critica a Especulação nos mercado financeiros e concordo até com uma certa razão, pois estes especuladores querem é obter lucros rápidos, no entanto a Especulação também é positiva na medida em que aumenta muito eficazmente a tão importante liquidez dos mercados.
jcd nem todos os liberais concordam com a especulação. Logo associar a especulação ao liberalismo é abusivo.
Muito mais abusivo é chamar comunista a quem não concorda com a especulação. Essa falsa dicotomia é um estalinismo.
“jcd nem todos os liberais concordam com a especulação. Logo associar a especulação ao liberalismo é abusivo.”
E nem sequer é bem uma questão de concordar. Muito do que se chama ‘especulação’ não é nada senão o método normal de funcionamento de muitos sectores. Actualmente, até se chama especulação aos contratos de fixação de preço que as refindoras assinam com os produtores.
«Desenvolvimentos espetaculares parecidos já ocorreram quatro vezes nas últimas décadas: em 1973, quando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) impôs um embargo pela primeira vez; em 1979, após a revolução iraniana; um ano depois, quando o Iraque invadiu o Irã; e em 1990, quando o Iraque invadiu o Kuwait.
O que nos leva a uma das perguntas mais provocativas feitas hoje sobre a economia mundial: Por que os preços do petróleo estão subindo de novo? É tudo especulação?
São muitas as respostas. Alguns responsabilizam a crise no Oriente Médio e a demanda sempre crescente na China. Outros culpam os países produtores por manterem a torneira do óleo meio fechada.
Mas nada disso é muito convincente. “Oferta e procura não podem explicar os preços altos”, diz Fadel Gheit, da Oppenheimer & Co., um importante analista de commodities. Como muitos em seu ramo, Gheit acredita que investidores estão empurrando os preços para cima. Ele lembra a bolha da internet na virada do milênio. Segundo Gheit, o petróleo também é objeto de uma “especulação exagerada” neste momento.
O excesso de oferta normalmente causaria uma queda do preço por barril. Mas os dealers romperam o limiar mágico de US$ 100 pela segunda vez em apenas algumas semanas.
O clima é festivo entre os barões do petróleo, que não parecem muito preocupados com os temores de recessão global. A Exxon Mobil reportou recentemente seus lucros para 2007: US$ 40,6 bilhões, um recorde para a maior empresa de energia do mundo.
Quantias enormes de dinheiro estão mudando de mão nos negócios de petróleo. Com a crise imobiliária americana infeccionando segmentos cada vez maiores dos mercados de capitais, os investidores estão buscando alternativas. E o petróleo parece uma ferramenta perfeita para distribuir o risco e maximizar o lucro. Mas muitos investidores terão um despertar rude quando perceberem que investir em petróleo, embora possa parecer diferente, não é menos arriscado que outros tipos de investimentos.
(…) O mundo consome 86 milhões de barris de petróleo por dia, mas o volume negociado é 15 vezes maior. A diferença são as apostas nos desenvolvimentos do preço futuro.
A conseqüência é que os especuladores agora detêm até 45% de todos contratos de petróleo – três vezes o que tinham na virada do milênio. “Os preços estão sendo distorcidos”, diz o senador democrata Carl Levin, da Subcomissão Permanente de Investigações. Se oferta e procura fossem os únicos fatores, o preço estaria pelo menos US$ 20 mais baixo.
Como isso pode acontecer? Uma das dez maiores companhias de trading de energia do mundo, a Mercuria, tem sua sede na Place du Molard em Genebra, Suíça. Seu presidente-executivo Daniel Jaeggi, um ex-trader de futuros do Goldman Sachs, sabe como o negócio mudou no fim dos anos 1990. Os fundos de pensão, segundo ele, tornaram-se o “fator motriz no mercado”.
Os bancos de Wall Street ficaram mais que felizes de atender a essa demanda, com o Goldman Sachs à frente do grupo. “Eles inventaram um novo índice de commodities que também inclui o petróleo”, diz Jaeggi. O novo índice foi extremamente bem-sucedido, e quanto mais dinheiro os grandes investidores puseram nele, mais contratos de petróleo o Goldman comprou e mais os preços subiram.
Criou-se uma enorme força de mercado. Todo mundo entrou no jogo. Morgan Stanley, Deutsche Bank e muitos outros gigantes financeiros expandiram seu volume de trading em contratos de petróleo. Bancos de investimento como o Goldman estabeleceram suas reservas de petróleo, agindo como se fossem empresas de energia como a BP. Eles esperam ganhar uma melhor percepção dos acontecimentos no mercado.
Por conseqüência, o volume de trading em petróleo bruto quase triplicou nos últimos cinco anos, enquanto a demanda cresceu apenas 1,9% por ano.
Adeus oferta e procura. Era uma vez uma época em que tudo que contava no negócio de petróleo era volume de produção e consumo nas nações industrializadas. Essa época passou. O petróleo hoje faz parte de todo portfólio bem-estruturado – como foi o caso, até recentemente, daqueles títulos abstratos para permitir que cada investidor tirasse uma lasca do boom imobiliário americano.
(…) Gheit está no negócio há 30 anos. Trabalhou na Mobil Oil e no JP Morgan antes de ir para a Oppenheimer. Ele se recorda de preços do petróleo a US$ 9 o barril. Nas audiências do Congresso americano, serviu como testemunha especial, atestando a loucura dos especuladores. “Os traders usam qualquer desculpa para elevar os preços”, diz ele. “É pura histeria.”
Algumas manhãs, quando chega ao escritório em Manhattan, traders em Londres empurraram os preços para cima US$ 4 o barril durante a noite, talvez porque um oleoduto explodiu em algum lugar do mundo.
A questão é, por quanto tempo esses preços galopantes continuarão sem causar um dano permanente às economias americana e mundiais?
“No fim, é a gota d’água”, diz Gheit, que é natural do Egito. Ou é como um levantador de pesos segurando os pesos no alto, diz ele, até que alguém coloque um lápis em cima e ele desabe. “É uma bolha”, ele insiste, “e ela estourará.”
De Beat Balzli e Frank Hornig
Estado de São Paulo/Der Spiegel
Falamos portanto, de um mercado de futuro. Quem tem dinheiro, aplica-o já, em negócios para o futuro.
Esperemos que dêem com os burrinhos na água.
Aliás, é a nossa única esperança, depois de termos meia dúzia de anos de domínio neo-con, adulado por alguns basbaques. Que continuam a adorar o bezerro.
Especular, è convencer alguem, que um bem durador, è barato comparado com outro, e a sua duração è mais prelongada.
Este conjunto de coisas tal como está organizada a nossa sociedade, não è compativel!
Outra forma de especular, feita pelos financeiros, è lançar uma emissão de acções, com a promessa da sua valorização, porquanto a empresa, que as titula, vende àgua, que na realidade è como se fosse petroleo e como tal os beneficios, vão ser extraordinarios! Expeculação corrente nos meios financeiros, em tudo acontece ao contrario (BCP)
Especulação, JoãoMiranda, é comprar o barril de petróleo a um preço x-y há não sei quanto tempo atrás e vender o produto final hoje como se o barril tivesse sido comprado ontem.
Especulação, JoãoMiranda é o que vc faz todos dias com as resmas de posts que publica e com que metódicamente vai dando cabo do Blasfémias: escreve três linhas e uma pergunta e depois conta com uma mole de comentadores para fazer o trabalhinho todo.
O meu desprezo ás vezes é vencido pela minha falta de pachorra. Mas só às vezes.
Tipo a Goldman Sachs achar um número redondo de 200 dolares para o preço de petroleo daqui a tantos anos e as pessoas pensarem que é já para o ano e o petroleo chega aos 200 antes do fim do ano.
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Não sei ,mas qualquer coisa como isto: ilegalizar a heroina e depois plantar papoilas ás escondidas e vende-la na candonga a 1000 vezes mais do que custa ; ou conseguir passar a mensagem de que um bem vai escassear ( mas temo-lo escondido ) e com umas tantas manobras vende-lo depois ao preço do ouro.
Também , poer exemplo , aproveitar a fraqueza de cabeça de alguns e vender-lhes umas roupas ou cremes xpto que não valem um centésimo do que custam.
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Extorção. É o som da palavra que não ajuda. É melhor chamar-lhe mercado livre.
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Quais pessoas JM? As de esquerda ou as de direta?
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Especulação… ora bem Especular, pois. Specula, do latinório antigo que significava estar de atalaia, num lugar de observação. Vindo do verbo spectio, spectionis, a significar observação dos áugures.
Em semântica corriqueira, quer dizer, previsão mediante observação. Prognósticos, portanto. Antes do jogo, claro.
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Excelente pergunta, JMiranda.
Mais que alguém explicar o que as pessoas pensam que é especulação, é deixar elas dizerem cada uma o que é.
Assim ficamos com a ideia concreta e não por interposta pessoa ou “perita”.
Por exemplo, na minha opinião mais simples e sem ir a dicionários, é quando ANTES de aumentarem um produto, o fazem desaparecer das prateleiras dos supermercados.
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Falamos portanto, de um mercado de futuro. Quem tem dinheiro, aplica-o já, em negócios para o futuro.
Esperemos que dêem com os burrinhos na água.
Aliás, é a nossa única esperança, depois de termos meia dúzia de anos de domínio neo-con, adulado por alguns basbaques. Que continuam a adorar o bezerro.
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JM, especulação é o que a minha mulher pensa de mim quando chego tarde a casa!
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Curiosamente Disse:
“Por exemplo, na minha opinião mais simples e sem ir a dicionários, é quando ANTES de aumentarem um produto, o fazem desaparecer das prateleiras dos supermercados.”
Não percebo. Por que é que o dono do supermercado não aumenta logo o preço e deixa os produtos na prateleira?
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“Extorção. É o som da palavra que não ajuda. É melhor chamar-lhe mercado livre.
Provavelmente nem reparou na contradição de termos. Extorsão é quase um oposto de mercado livre.
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Especulação = investigação teórica = postas do João Miranda.
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http://www.youtube.com/watch?v=k5g9syQD6uE&feature=related
especular? O golo de antes do meio campo de Bec’ham. É Especular! É fenomenal!
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é o inflacionamento artificial do custo de um produto. É dinheiro parasitado por pessoas desligadas do processo produtivo. Vive da criação de prejuízo anormal, geralmente dos consumidores. É o processo de corrupção do normal funcionamento do mercado em favor de uns poucos. É um custo acrescido a alguma coisa sem outra razão económica que não seja o proveito do especulador. É o cancro da nossa economia.
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“Alguém me consegue explicar exactamente o que é que as pessoas têm em mente quando falam em “especulação”?”
Inveja!
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“Especulação”… é quando o lucro é dos outros.
Se o lucro for nosso já se chama “justa retribuição” 😉
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É vender a pronto a comprar a prazo ou vice-versa. Não tem mal, em si. É um jogo de casino bolsista tipo roleta russa.
O que se não deve é vender actualmente aos preços de futuro, como se está a fazer com os produtos petrolíferos, porque se antecipa o efeito da inflação e se distorce completamente o mercado.
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A pergunta do postal, é inteiramente retórica, porque contém implícita uma afirmação no sentido de a especulação ser um fenómeno normalíssimo na economia.
Num filme dos anos oitenta, Wall Street ( et pour cause), o protagonista afirmava para um neófito embasbacado com o sucesso: greed is good.
A frase do postal, é exactamente a mesma coisa.
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É comprar 5euros de laranjas da proxima colheita, lançar uma série de suspeitas que as laranjeiras estão em extinção e que para o ano as laranjas vão custar 5 vezes mais. Finalmente é vende-las por 10 euros, e esperar que os bloguistas defendam a nossa contribuição para o mundo livre.
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Como sair da pobreza. Nada como ler e não ceder à demagogia pacóvia de alguns:
“Relatório da Comissão de Crescimento e Desenvolvimento
Peritos divulgam receita para acabar com a pobreza
O caminho para o desenvolvimento passa pelo aproveitamento das oportunidades da economia global e pelo empenho dos líderes políticos, defende um painel de especialistas.
O crescimento económico rápido e sustentável não é um milagre e muito menos uma utopia. Pode ser explicado e até repetido, desde que os líderes dos países em desenvolvimento assumam o compromisso de atingi-lo e aproveitem as oportunidades que a economia global oferece. Estas e outras conclusões são o resultado de dois anos de trabalho da Comissão de Crescimento e Desenvolvimento, impulsionada pelo Banco Mundial, que apresentou a semana passada o seu Relatório do Crescimento: estratégias para um crescimento sustentável e um desenvolvimento inclusivo.
O documento foi elaborado por um grupo de 21 especialistas, 15 dos quais procedentes de países em vias de desenvolvimento. Inclui políticos e altos funcionários, como os actuais governadores dos bancos centrais da China e da Indonésia, professores e economistas de países como o Brasil, Reino Unido, Suécia, Singapura, Peru, Egipto ou México, e até dois prémios Nobel: Michael Spence, que preside à comissão (ver entrevista no final deste texto), e Robert Solow.
Para elaborar o relatório, os especialistas analisaram 13 casos de crescimento económico sustentado no período pós-II Guerra Mundial: Botswana, Brasil, China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Malásia, Malta, Omã, Singapura, Taiwan e Tailândia. Todas estas economias tiveram pelo menos 25 anos consecutivos com um crescimento médio anual de 7 por cento, às quais se podia acrescentar a Índia e o Vietname, que somam 15 anos consecutivos de forte crescimento.
Impossível reduzir a pobreza sem crescimento
De acordo com o documento, estes países e territórios apresentam cinco pontos em comum: exploraram as oportunidades da economia global, mantiveram estabilidade macroeconómica, tiveram altas taxas de poupança e investimento, deram liberdade ao mercado para distribuir recursos e estabelecer preços, e tiveram governos empenhados, credíveis e capazes. Exemplos que, sublinham os autores, devem ser seguido pelos países em vias de desenvolvimento, apesar do abrandamento da economia mundial. Sem esse crescimento, sustentam, é impossível reduzir a pobreza.
“O relatório acaba de vez com a ideia errada de que é possível tirar pessoas da pobreza sem necessidade de crescimento económico“, afirmou Spence, Nobel da Economia em 2001, na apresentação do documento. “O crescimento não é um objectivo em si mesmo. É importante porque é essencial para conseguir as coisas que preocupam todas as pessoas: redução da pobreza, emprego produtivo, educação, saúde e oportunidade de ser criativo”. Ou seja, deve ser inclusivo, beneficiando todos. “Quanto mais equitativo for, maior a probabilidade de ser sustentável”, explicou.
Abraçar a economia global
Segundo o economista, um dos erros de muitos líderes dos países menos desenvolvidos tem sido a aposta em criar uma economia nacional forte antes de entrar na economia global. “Esses não são processos sucessivos, mas sim paralelos”, referiu. Segundo o relatório, as estratégias que se baseiam exclusivamente na procura interna acabam por atingir o seu limite. “O mercado interno é habitualmente demasiado pequeno para sustentar o crescimento a longo prazo”.
Os países com crescimento económico elevado beneficiam da economia global de duas formas: por um lado, importam ideias, tecnologia e conhecimento; por outro, despoletam a procura global, o que gera um mercado muito mais amplo e elástico para os seus bens. “Dito de outra forma, importam o que o resto do mundo conhece e exportam o que o resto do mundo necessita”, refere o documento.
Para crescer é preciso investir
Para além da adesão à economia global, outro alicerce fundamental do crescimento económico é o investimento. O relatório sugere que é necessário estabelecer um nível de investimento público e privado igual ou superior a 25 por cento do PIB. Os investimentos nas infra-estruturas, educação e saúde são cruciais.”
Mais informação e relatório em *.pdf no http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/330485
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A resposta 13 é satisfatória.Talvez acrescentar:
Não satisfazer uma genuína procura no mercado, com o intuito de ofertar em melhores condições de preço, sem que acrescente qualquer mais valia ao bem procurado.
O contrário do seu tão estimado mercado em que a oferta e a procura se ajustam expontâneamente!
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Para mim é o preço dos spots publicitários nas TV’s e de anúncios nas páginas dos jornais que pagam os ordenados de jornalistas e comentadores que criticam a “especulação”.
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“Provavelmente nem reparou na contradição de termos. Extorsão é quase um oposto de mercado livre.”
Especulação soa a extorsão e por isso é melhor usar mercado livre em vez de especulação.
Obviamente o mercado livre é quase sempre uma coisa boa. Mas será o mercado livre do petróleo o oposto de extorsão? Para im está cada vez mais parecido com o mercado livre do dealer e do agarrado na heroína.
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“O contrário do seu tão estimado mercado em que a oferta e a procura se ajustam expontâneamente!”
Parece-me que estamos a precisar de umas aulitas sobre conceitos básicos.
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Sou todo ouvidos!E se estou enganado acerca dos vossos conceitos é porque a confusão é muita.
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“Transacção em que uma das partes abusa da boa-fé da outra. Exploração. Burla.”
É a definição da minha tia Ricardina.
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Há tantos inimigos do mercado por aqui…
Porque não vão à Koreia do Norte ver como se planifica o mercado? E controla a especulação?
E que tal Cuba?
Mas querem melhor exemplo de planificador exemplar? O sr. Mugabe…
Um país com mentalidade socialista só merece ficar entre os mais pobres dos mais pobres. Em breve competiremos com África por investimento. lolololololol
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Pois está um bocado confuso. Esta frase:
“O contrário do seu tão estimado mercado em que a oferta e a procura se ajustam expontâneamente!
e outras, mostram que os conceitos andam um bocado baralhados. Imagino que esteja a pensar no equilíbrio, no ponto em que as curvas da oferta e da procura se cruzam. Claro que o ponto de equilíbrio se ajusta sempre à realidade, por definição. Representa a quantidade de transacções a um determinado preço.
Também não entendo muito bem qual é a sua definição de ‘mais valia’ na expressão ‘sem que acrescente qualquer mais valia ao bem procurado’. Admito que tenha alguma ideia em mente como se houvesse um valor intrínseco a cada produto e que tudo o que sair desse valor previamente definido pelas leis da física é especulativo. Mas isso soo eu a entrar em ‘especulações’. O Luís poderá explicar-nos certamente melhor o que é essa “mais-valia de um bem procurado”.
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“Transacção em que uma das partes abusa da boa-fé da outra. Exploração. Burla.”
Chamem a polícia. Enganaram a tia do Piscoiso.
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«…ou conseguir passar a mensagem de que um bem vai escassear ( mas temo-lo escondido ).»
É, é melhor passar a mensagem que é um bem infinito e que vamos ter petróleo barato em grandes quantidades para todo o sempre.
Já agora, se eu tivesse um poço de petróleo era obrigado a vendê-lo?
As descobertas diminuem desde 1965, desde 1980 que gastamos mais petróleo por ano do que descobrimos.
Os poços petrolíferos individuais atingem um pico de produção e declinam, o mesmo se passa em
regiões petrolíferas e em países inteiros, no entanto há pessoas que acreditam que a produção agregada global, de uma maneira mágica, pode crescer para sempre. Get real!
Este tipo,Rick Santelli, detrói a tese da especulação (pelo menos nos mercados internacionais).
Se houvesse um grande efeito especulativo, na data de expiração dos contractos, em que os contractos são fechados para entrega, haveria uma grande correção, o que não se tem observado.
http://www.cnbc.com/id/15840232?video=753754816&play=1
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O marinho anda preocupado, ralado com a especulação e com as desigualdades. De desigualdades ele sabe do que fala. Nafarros, por exemplo, é um local recatado que podia dar guarida a umas 5 famílias de necessitados a quem o rendimento de inserção não dá sequer para uns chutos e muito menos para uns snifs. Pode ser que ele abra a porta e seja a senhora a receber os indígenas.
Dava uma foto extraordinária e mais uns votos para o ps que não tarda muito vai precisar bem deles. Se é que o pitrol não vai engolir os votos e a palhaçada.
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Normalmente chamam especulação ao açambarcamento. não percebem o jogo das expectativas divergentes
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A especulação é tão velha como a história económica. Desde o tempo dos fenícios que há noticias de fulgurantes variações de preços de produtos.
Especulação é como o stress; como não se pode evitá-lo, mais vale saber geri-lo.
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Especulação:
o meio pelo qual JCD & JM se esforçam por nos fazer acreditar que o liberalismo económico é o sol na terra!
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vem da mesma sebenta de economia popular salazarista, criada na sombra da segunda guerra mundial, que tambem ensina que o lucro “justo” é 20% e que as comissões de venda devem ser de 2%. verdades quase bíblicas do bom pai de familia.
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“Normalmente chamam especulação ao açambarcamento.”
Isso é o que os estados fazem quando criam as ‘reservas estratégicas’, não é?
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Portela Menos Um disse:
“Especulação: o meio pelo qual JCD & JM se esforçam por nos fazer acreditar que o liberalismo económico é o sol na terra!”
Está a fazer confusão. Quem prometia o sol na terra eram outros. Recordo-lhe:
Avante, camarada, avante,
Junta a tua à nossa voz!
Avante, camarada, avante, camarada
E o sol brilhará para todos nós!
Ergue da noite, clandestino,
À luz do dia a felicidade,
Que o novo sol vai nascendo
…
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Eu gosto muito de ouvir essa musiquinha mais a outra da gaivota fdp nunca mais parava. Já faz falta a música, o meu primo ouriço já cá não está, ou estará mas emudeceu.
A melhor de todas, aque se ajusta aos tempos que correm é aquela do “eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada…”. Segue dentro de momentos.
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Greed is good?
Quem subscreve a afirmativa?
No, is the answer.
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o quê ? eles também prometem o Sol? … a concorrência nunca fez mal a ninguém!
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Um bem em que a produção não acompanha o acrescimo de procura provocado pelo espantoso crescimento económico Mundial* da ultima década provocado pelo Neoliberalismo é lógico que sobe de preço, tal como os poucos minutos de anúncios do intervalo Campeonato da Europa de Futebol comparado com os programas do Mário Crespo…
*-algo que não chegou a terras lusas por culpa dos dois maiores partidos socialistas.
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o liberalismo sofre de todos os defeitos de um novo comunismo. O agregamento emocional em torno de uma teoria. Os chavões reaccionarios contra o “inimigo” socialista. A tipica perseguição mental do “estas connosco ou com eles”. A abstracção da realidade e fuga para a frente como desculpa da impureza da aplicação do liberalismo: ” não resulta porque é desvirtuado pelo estado”. E até as referencias gratuitas a um passado assustador, o papão comunista que espreita a cada critica do mercado. vamos ver no que isto dá.
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ESPETAcular!
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do latim speculare ou seja observar
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“o liberalismo sofre de todos os defeitos de um novo comunismo.”
Os liberais não querem controlar ninguém nem ter poder nenhum…
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tal como ha benfiquistas que desejam ardentemente no seu intimo um pinto da costa para o seu clube, ha pessoas na direita que só descansaram no aconchego do seu “comunismo” de cassete. É o sindrome benfica no seu melhor.
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“Os liberais não querem controlar ninguém nem ter poder nenhum”
luckyluke inclusive essa ingenuidade
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Especulação também pode passar por especular que como as contas ( dos mauzões) sairam furadas com aquela coisa do crédito aqui e agora e para sempre( as grilhetas da nova escravidão) , têm de compensar as perdas da usura com outro tipo de coisas com que não passamos : comidinha e combustivel. Ou seja , mesmo os que não gostam de fiado , pagamos agora as favas.
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O Liberalismo (tão bem ilustrado pelos pensamentos de auto-comiseração do JM e JCD), é um exemplo de estalinismo mental. Não admite contradição nem falta de fé.
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“luckyluke inclusive essa ingenuidade”
Evidéncias que suportem essa afirmação?
“O Liberalismo (tão bem ilustrado pelos pensamentos de auto-comiseração do JM e JCD), é um exemplo de estalinismo mental. Não admite contradição nem falta de fé.”
Ter alguma certeza ou convicção é estalinismo mental?
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“Ter alguma certeza ou convicção é estalinismo mental?”
Estaremos a falar das mesmas pessoas? Aqueles de quem falei, tendem a baralhar convições com determinismo.
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“Os liberais não querem controlar ninguém…”
Não fazem eles outra coisa.
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Caros comentadores,
Especular é criar uma ideia de escassez onde ela não existe.
O exemplo clássico é o da promotora imobiliária que, apesar de ter um prédio inteiro para vender, induz no cliente a ideia de que já estão quase todos os andares vendidos, e que se este não comprar, no momento, terá deixado passar uma boa oportunidade. O cliente, como acha (sempre) que vai fazer um bom negócio lá cai na cantiga.
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JCD
Deixe-se de brincadeiras.Então o ajuste expontâneo “é o ponto onde a curva da oferta…” Sabe bem que quando aparece a procura de um bem (no sentido económico do termo)resultante de uma necessidade sentida ou criada por um qualquer agente do mercado,a oferta reorienta-se expontâneamente, logo que essa procura seja detectada.
Expontânea no sentido de que não é necessária qualquer outro agente (como seja a regulação ) para que esse ajuste se faça.Aliás, é isso o que o JCD defende.
Mais valia no sentido de que o bem,quando é vendido por um preço superior, não satisfaz mais a procura do que teria satisfeito se tivesse sido vendido por um preço inferior.
A diferença entre nós,JCD,é que eu verifico que o mercado deixado á especulação selvagem do dinheiro,trás consequências profundamente negativas
ao nível das que você detecta (e bem)com a sua regulação.
Se há aqui alguem que defende um mercado credível,onde as relações sociais
não sejam ignoradas, sou eu.E com isso, sou melhor defensor do mercado dos que consideram, que as consequências negativas,resultantes das ideias que defendem, podem ser atribuídas a forças do diabo.
Não são,é o mercado a funcionar!
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Se houvesse um prémio para a melhor definição de especulação era do Mialgia de Esforço, ehe.
” Especulação = investigação teórica = postas do João Miranda. ”
🙂
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Repare, que há aqui quem ache, que o contrário de um mercado com forças expeculativas determinantes,é a economia planificada da Coreia do Norte!
É tão rísivel, como essa de os meus amigos, quando falam do mercado, reduzirem tudo ás curvas da oferta e da procura que se juntam…
As relações sociais no mercado são determinantes,como se vê todos os dias!
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“Estaremos a falar das mesmas pessoas? Aqueles de quem falei, tendem a baralhar convições com determinismo.”
Estranho, então porque é sempre posto a enfasis na liberdade de escolha(escola, saúde etc) se já está tudo determinado?
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JCD
Li melhor o seu comentário e mais que as palavras,apreciei o tom professoral.
Desculpe lá, você acha mesmo que sobre economia tem alguma coisa a ensinar-me?
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“Estranho, então porque é sempre posto a enfasis na liberdade de escolha(escola, saúde etc) se já está tudo determinado?”
Liberdade de escolha? Entendida como opção entre realidades diferentes, ou rendição ao liberalismo anquilosado e fora de moda?
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“Desculpe lá, você acha mesmo que sobre economia tem alguma coisa a ensinar-me?”
Foda-se! Mas que puta argumento!!! Prémio nóbel (aliás prémios nóbeis ad eternum) da economia para o lUISITO mOREIRA. vénia.
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“Desculpe lá, você acha mesmo que sobre economia tem alguma coisa a ensinar-me?”
Argumento a la professora doutora…
Se o Luis nada mais tem a aprender, deveria saber que os argumentos de autoridade não costumam resultar nestas conversas.
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especulação neste caso para mim he ganancia provocada por poder criado pela monopolização e carencia de liberdade no comercio num pais que se diz democratico.
Talvez ma gestão e currupção, tempos mais dificeis talvez provocados por eles mesmos … e o estado necessitar do dinheiro da gasolina por causa dos impostos.
e … especulação pode-se comparar ao aumento de preços como quando foi os arredondamentos do euro … que encareceu demasiado e eles não deram a verdadeira inflação nesse tempo dos arredondamentos segundo meu ver.
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Confesso que não sei definir especulação. Mas recordo um velho provérbio qeu me ensinou a tia do Piscoiso: se o dinheiro fosse ….. os pobres nasciam sem…
Nã há por aí uma alma caridosa que me ajude a completar o dito provérbio?
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Há os especuladores com o aquecimento global. Porque esses nao sao aplaudidos? Porque acusam Al Gore de especular?
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Caro João Miranda,
Não seja por isso: http://ocastendo.blogs.sapo.pt/279907.html
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Especulação foi defenida no comentario 15.
Quando aproveita os outros é crime ou quase. Se for em proveito próprio é justa, merecida e o pior nome que lhe dão é “sorte”.
Em Portugal tem nuances próprias: se for um pequeno especulador, mesmo que sejam umas centenas ou milhares individualmente,são elogiados e tidos como exemplo. Se for um ou dois “maiorzinhos” então já é injusta e criminosa.
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Efectivamente o comentário 15 define bem o conceito português de especulação.
Para mim especulação é quando na composição de custos dum produto a componente financeira é superior à componente económica.
E nessa componente financeira incluo os impostos.
.
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“anonymouse Diz:
27 Maio, 2008 às 11:49 pm
“Os liberais não querem controlar ninguém nem ter poder nenhum”
luckyluke inclusive essa ingenuidade”
Qual ingenuidade? É mesmo esse o princípio liberal. Cada um escolhe o seu caminho em liberdade, desde que essa escolha não interfira com o espaço de liberdade dos outros.
Eu por mim não quero controlar ninguém nem impôr a terceiros os meus princípios ou as minhas convicções. Ao contrário de muitos outros, cujos princípios ideológicos impõem normas de conduta e de actuação a todos, mesmo aos que não partilham das mesmas opiniões.
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Luis Morira dixit
“Mais valia no sentido de que o bem,quando é vendido por um preço superior, não satisfaz mais a procura do que teria satisfeito se tivesse sido vendido por um preço inferior.”
Já percebi. Quer com este discurso dizer que a quantidade transacionada depende do preço. Pronto, bastava dizer isto, não era preciso complicar…
“A diferença entre nós,JCD,é que eu verifico que o mercado deixado á especulação selvagem do dinheiro,trás consequências profundamente negativas ao nível das que você detecta (e bem)com a sua regulação.”
E como exemplo de um mercado deixado à especulação selvagem, o Luís queixa-se de um sector em que:
1. Na origem das matérias primas, a quantidade de oferta é regulado por um cartel formado pelos governos de vários países.
2. Na produção, o governo impede a instalação de projectos concorrentes ao monopolista instalado.
3. Na distribuição, a regulamentação inibe a livre instalação.
4. Mais de metade do preço final são impostos.
Sim senhora. Depois disto, afirmamos que há “consequências profundamente negativas” por causa do “mercado deixado á especulação selvagem do dinheiro”. O que seria se não fosse.
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Luis Moreira dixit:
“Li melhor o seu comentário e mais que as palavras,apreciei o tom professoral.
Desculpe lá, você acha mesmo que sobre economia tem alguma coisa a ensinar-me?”
As minhas desculas, se o tom foi esse. Não pretende ser até porque a minha falta de jeito para ensinar é total. Uma absoluta falta de vocação.
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Resposta minha a esta pergunta está num post no Speakers’ Corner Liberal Social.
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é deveras revelador que ao mesmo tempo que se defende a descida dos impostos se defendam as taxas que empresas especulativas acrescentam ao valor dos produtos. É o novo IVA, desta vez sem retorno. É a liberdade de pagar ou pagar.
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Hoje é um dia para recordar… consegui encontrar o verdadeiro “wishfull thinking” comunista, clamar que o liberalismo não é mais que uma nova versão do nacional socialismo. Parabéns.
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É claro que todos aprendemos com todos,mas não vale,ao nível dos conceitos estabelecidos,arranjar confusões.É nesse sentido que se enquadra a minha intervenção.
Como se vê ontem a especulação e os seus efeitos não eram reconhecidos,hoje são indispensáveis.
Seria melhor reconhecer que o que discutimos, é a relação de poder entre os vários agentes do mercado e que quando não há regulação dos Estados aparece a regulação de quem tem poder!
Quanto á irritação já passou.
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cara bella mafia a verdadeira ironia disto tudo é que não existem aqui comunistas na acepção da palavra, hoje em dia em usada em tudo que não pense liberal selvagem. É equivalente à palavra burguês há umas décadas atrás.
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como arma de arremesso isto é
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caro Anonymouse, ainda bem que acrescentou ao seu comentário sui generis “na acepção da palavra”… parece-me que quem se identifica com esse léxico é o senhor, que parece querer ler em tudo o que vê aquilo que quer.
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qual liberal… diga-se.
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cara bella mafia felizmente os rotulos por mais que tentem são de afiliamente próprio e voluntário. Sendo assim continuarei a não ser “comunista” (nada contra muitos e decentes comunistas que conheço)e a sra uma livre pensadora intelectual que imagina comunistas e gambuzinos onde lhe aprouver
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Cara Anonymouse
“cara bella mafia a verdadeira ironia disto tudo é que não existem aqui comunistas na acepção da palavra, hoje em dia em usada em tudo que não pense liberal selvagem. É equivalente à palavra burguês há umas décadas atrás.”
Na verdade foi a única pessoa que usou a expressão ‘comunista’ neste debate. É um caso típico de fazer a festa, atirar os foguetes e apanhar as canas.
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Doe, J foi o único que acertou quando afirma:
“Especulação”… é quando o lucro é dos outros.
Se o lucro for nosso já se chama “justa retribuição” ;)”
Um exemplo: O especulador internacional George Soros era um filhodaputa enquanto ganhava milhares de milhões na bolsa, e passou a ser um herói da esquerda quando entregou uma ínfima parte desse dinheiro às causas nobres da defesa dos oprimidos.
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a festa começou exactamente com jcd na banda a cantarolar o avante.
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“O avante”???
Não era a internacional?
As tradições já nao sao o que eram …..
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“a festa começou exactamente com jcd na banda a cantarolar o avante.”
Mas aqui ninguém chamou comunista a ninguém. Antes pelo contrário, sempre que alguém expressa alguma ideia liberal, agora aparece logo alguém a sugerir que o liberalismo é uma espécie de comunismo ao contrário. Veja aí pelos posts das últimas semanas, aqui e em outros blogues, que é recorrente.
A sua frase “é que não existem aqui comunistas na acepção da palavra, hoje em dia em usada em tudo que não pense liberal selvagem. É equivalente à palavra burguês há umas décadas atrás.” deve vir doutro universo paralelo. Aqui é ao contrário. Tudo o que não seja óbvio para certas pessoas é logo apelidado de selvagem, ultra-liberal, neo-liberal, etc. Até o Sócrates é neo-liberal…
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Pensei que já sabias a definição…
Podes olhar para a especulação como um investimento sujeito a um risco superior à média com o objectivo de atingir lucros devido a uma mudança antecipada do preço de um qualquer activo.
Algo importante no meio desta história toda é que muita gente critica a Especulação nos mercado financeiros e concordo até com uma certa razão, pois estes especuladores querem é obter lucros rápidos, no entanto a Especulação também é positiva na medida em que aumenta muito eficazmente a tão importante liquidez dos mercados.
Cumprimentos
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jcd nem todos os liberais concordam com a especulação. Logo associar a especulação ao liberalismo é abusivo.
Muito mais abusivo é chamar comunista a quem não concorda com a especulação. Essa falsa dicotomia é um estalinismo.
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“Muito mais abusivo é chamar comunista a quem não concorda com a especulação. Essa falsa dicotomia é um estalinismo.”
E quem é que o fez? Onde está?
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“jcd nem todos os liberais concordam com a especulação. Logo associar a especulação ao liberalismo é abusivo.”
E nem sequer é bem uma questão de concordar. Muito do que se chama ‘especulação’ não é nada senão o método normal de funcionamento de muitos sectores. Actualmente, até se chama especulação aos contratos de fixação de preço que as refindoras assinam com os produtores.
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“Veja aí pelos posts das últimas semanas, aqui e em outros blogues, que é recorrente.”
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“Veja aí pelos posts das últimas semanas, aqui e em outros blogues, que é recorrente.”
Pois. Não encontro nada.
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«Desenvolvimentos espetaculares parecidos já ocorreram quatro vezes nas últimas décadas: em 1973, quando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) impôs um embargo pela primeira vez; em 1979, após a revolução iraniana; um ano depois, quando o Iraque invadiu o Irã; e em 1990, quando o Iraque invadiu o Kuwait.
O que nos leva a uma das perguntas mais provocativas feitas hoje sobre a economia mundial: Por que os preços do petróleo estão subindo de novo? É tudo especulação?
São muitas as respostas. Alguns responsabilizam a crise no Oriente Médio e a demanda sempre crescente na China. Outros culpam os países produtores por manterem a torneira do óleo meio fechada.
Mas nada disso é muito convincente. “Oferta e procura não podem explicar os preços altos”, diz Fadel Gheit, da Oppenheimer & Co., um importante analista de commodities. Como muitos em seu ramo, Gheit acredita que investidores estão empurrando os preços para cima. Ele lembra a bolha da internet na virada do milênio. Segundo Gheit, o petróleo também é objeto de uma “especulação exagerada” neste momento.
O excesso de oferta normalmente causaria uma queda do preço por barril. Mas os dealers romperam o limiar mágico de US$ 100 pela segunda vez em apenas algumas semanas.
O clima é festivo entre os barões do petróleo, que não parecem muito preocupados com os temores de recessão global. A Exxon Mobil reportou recentemente seus lucros para 2007: US$ 40,6 bilhões, um recorde para a maior empresa de energia do mundo.
Quantias enormes de dinheiro estão mudando de mão nos negócios de petróleo. Com a crise imobiliária americana infeccionando segmentos cada vez maiores dos mercados de capitais, os investidores estão buscando alternativas. E o petróleo parece uma ferramenta perfeita para distribuir o risco e maximizar o lucro. Mas muitos investidores terão um despertar rude quando perceberem que investir em petróleo, embora possa parecer diferente, não é menos arriscado que outros tipos de investimentos.
(…) O mundo consome 86 milhões de barris de petróleo por dia, mas o volume negociado é 15 vezes maior. A diferença são as apostas nos desenvolvimentos do preço futuro.
A conseqüência é que os especuladores agora detêm até 45% de todos contratos de petróleo – três vezes o que tinham na virada do milênio. “Os preços estão sendo distorcidos”, diz o senador democrata Carl Levin, da Subcomissão Permanente de Investigações. Se oferta e procura fossem os únicos fatores, o preço estaria pelo menos US$ 20 mais baixo.
Como isso pode acontecer? Uma das dez maiores companhias de trading de energia do mundo, a Mercuria, tem sua sede na Place du Molard em Genebra, Suíça. Seu presidente-executivo Daniel Jaeggi, um ex-trader de futuros do Goldman Sachs, sabe como o negócio mudou no fim dos anos 1990. Os fundos de pensão, segundo ele, tornaram-se o “fator motriz no mercado”.
Os bancos de Wall Street ficaram mais que felizes de atender a essa demanda, com o Goldman Sachs à frente do grupo. “Eles inventaram um novo índice de commodities que também inclui o petróleo”, diz Jaeggi. O novo índice foi extremamente bem-sucedido, e quanto mais dinheiro os grandes investidores puseram nele, mais contratos de petróleo o Goldman comprou e mais os preços subiram.
Criou-se uma enorme força de mercado. Todo mundo entrou no jogo. Morgan Stanley, Deutsche Bank e muitos outros gigantes financeiros expandiram seu volume de trading em contratos de petróleo. Bancos de investimento como o Goldman estabeleceram suas reservas de petróleo, agindo como se fossem empresas de energia como a BP. Eles esperam ganhar uma melhor percepção dos acontecimentos no mercado.
Por conseqüência, o volume de trading em petróleo bruto quase triplicou nos últimos cinco anos, enquanto a demanda cresceu apenas 1,9% por ano.
Adeus oferta e procura. Era uma vez uma época em que tudo que contava no negócio de petróleo era volume de produção e consumo nas nações industrializadas. Essa época passou. O petróleo hoje faz parte de todo portfólio bem-estruturado – como foi o caso, até recentemente, daqueles títulos abstratos para permitir que cada investidor tirasse uma lasca do boom imobiliário americano.
(…) Gheit está no negócio há 30 anos. Trabalhou na Mobil Oil e no JP Morgan antes de ir para a Oppenheimer. Ele se recorda de preços do petróleo a US$ 9 o barril. Nas audiências do Congresso americano, serviu como testemunha especial, atestando a loucura dos especuladores. “Os traders usam qualquer desculpa para elevar os preços”, diz ele. “É pura histeria.”
Algumas manhãs, quando chega ao escritório em Manhattan, traders em Londres empurraram os preços para cima US$ 4 o barril durante a noite, talvez porque um oleoduto explodiu em algum lugar do mundo.
A questão é, por quanto tempo esses preços galopantes continuarão sem causar um dano permanente às economias americana e mundiais?
“No fim, é a gota d’água”, diz Gheit, que é natural do Egito. Ou é como um levantador de pesos segurando os pesos no alto, diz ele, até que alguém coloque um lápis em cima e ele desabe. “É uma bolha”, ele insiste, “e ela estourará.”
De Beat Balzli e Frank Hornig
Estado de São Paulo/Der Spiegel
Assim chega?
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Exactamente penso que não conseguiria… só especulando…
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Falamos portanto, de um mercado de futuro. Quem tem dinheiro, aplica-o já, em negócios para o futuro.
Esperemos que dêem com os burrinhos na água.
Aliás, é a nossa única esperança, depois de termos meia dúzia de anos de domínio neo-con, adulado por alguns basbaques. Que continuam a adorar o bezerro.
É um rerun da 7.
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Especular, è convencer alguem, que um bem durador, è barato comparado com outro, e a sua duração è mais prelongada.
Este conjunto de coisas tal como está organizada a nossa sociedade, não è compativel!
Outra forma de especular, feita pelos financeiros, è lançar uma emissão de acções, com a promessa da sua valorização, porquanto a empresa, que as titula, vende àgua, que na realidade è como se fosse petroleo e como tal os beneficios, vão ser extraordinarios! Expeculação corrente nos meios financeiros, em tudo acontece ao contrario (BCP)
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Especulação, JoãoMiranda, é comprar o barril de petróleo a um preço x-y há não sei quanto tempo atrás e vender o produto final hoje como se o barril tivesse sido comprado ontem.
Especulação, JoãoMiranda é o que vc faz todos dias com as resmas de posts que publica e com que metódicamente vai dando cabo do Blasfémias: escreve três linhas e uma pergunta e depois conta com uma mole de comentadores para fazer o trabalhinho todo.
O meu desprezo ás vezes é vencido pela minha falta de pachorra. Mas só às vezes.
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