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Queijo limiano

12 Junho, 2008

O acordo entre Guterres e o deputado do queijo limiano chocou contra o moralismo dos portugueses. Ainda hoje se podem observar manifestações de repúdio contra esse acordo. O deputado do queijo limiano cometeu um erro. Em vez de negociar o seu voto no parlamento devia ter bloqueado uma estrada. Teria atingido os mesmos objectivos políticos e o respeito dos portugueses.

48 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Junho, 2008 08:40

    E se fosse arrastado pelos cabelos pela estrada pela policia enquanto esperneava e gritava fascistas é que era. Queriam espectáculo.

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  2. Desconhecida's avatar
    12 Junho, 2008 08:40

    >Vai uma sandes com queijo?

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  3. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Junho, 2008 08:42

    Assim saiu a perder. O deputado do queijo limiano como nao espernenou nem levou pancada ficou o mau da fita que é. Tiranos e incendiários.

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  4. Desconhecida's avatar
    12 Junho, 2008 08:48

    Lembram-se, qual o 1º ministro que se pirou, para ir ganhar mais depois de ser visita ( passar feria) iate do dono da TVI.

    Quem e o artista?
    http://br.youtube.com/watch?v=KKw-UjHCEWI

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  5. MFerrer's avatar
    12 Junho, 2008 09:41

    Nesta crise dos transportes, quando muitos pediam até medidas contra o normal funcionamento da democracia e a intervenção sobre a Galp, ou a pura e simples renacionalização…
    A estratégia conduzida pelo governo, a enorme paciência de que deu mostras, a racionalidade das suas propostas, e sobretudo, o facto de que não teve que recorrer a medidas extremas ou à repressão policial tão amplamente sonhada e pedida por muitos sectores, permitiu uma assinalável, uma enorme vitória que vai constituir um marco na governação com valores e com sensibilidade social.
    Foi a vitória da democracia sobre a arruaça.
    Tudo ao contrário do desejo dos que, repetidamente, sonharam com escorregadelas repressivas e ou soluções fáceis ao nível da desorçamentação das Contas Públicas e do abandono dos princípios de gestão da coisa pública.
    Foi a salvaguarda dos esforços dos portugueses para manterem uma linha de rumo racional.
    Finalmente foi gigantesco o contributo que estas actitudes deram para a definição de medidas sociais na Europa e, vejam lá, para o ganho do Sim na Irlanda: É que as imagens da repressão violenta quer em França, quer em Espanha, desgastam a confiança nesta Europa que todos os dias se constroi. Hoje, na Irlanda com o Tratado de Lisboa. Era bom que ganhasse o Sim e o Não fosse derrotado, lá como cá, por KO
    Terminaram os sonhos dos que ansiavam ver o PS deitar fora os votos juntamente com cargas policiais!

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  6. Desconhecida's avatar
    Yoda permalink
    12 Junho, 2008 09:51

    É verdade! E é natural que assim seja. Existe país para além do seu, caro JM…

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  7. tina's avatar
    12 Junho, 2008 09:52

    Sim, mas ele nunca bloqueria uma estrada porque não sentia desespero suficiente para o fazer. Aí é que está a diferença toda.

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  8. tina's avatar
    12 Junho, 2008 09:55

    “Foi a vitória da democracia sobre a arruaça”

    Aqui é que você estragou um discurso tão bonito. Afinal parece admitir que o governo cedeu a “arruaceiros”.

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  9. Desconhecida's avatar
    Sofia permalink
    12 Junho, 2008 09:58

    MFerrer

    Deve ser bom viver nesse mundo de fantasia. Também está sol e calor por lá, imagino…

    A certa altura pensei que estava a ser sarcástico.
    Mas não, o senhor está apenas iludido.

    Não entendo por isso o porquê de vir a este blogue e ainda menos porque se “digna” a comentar.

    Siga um conselho, não deixe que a realidade se intromenta na sua bela fábula 😉
    Evite sitios como este.

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  10. Desconhecida's avatar
    mmarques permalink
    12 Junho, 2008 10:01

    MFerrer
    nao gosto de violencia.. mas o modo como fala faz esquecer que nestes dias se cometeram crimes.
    para além de carros apredejados, mortes, camioes incendiados.
    enfim.
    em Espanha, esta manha ouvi alguem dizer na rádio que para algumas empresas agrícolas estews dias correspondiam a arruinar o trabalho de milhares de pessoas e por em perigo algumas empresas. é que no aramezém, alguns productos, estragam-se.
    em portugal, provavelmente, há situaçoes iguais. a falta de autoridade da polícia, a interveçao lenta gera um desepero que pode nao ser captado pelas camras, nao ter o impacto negativo das bastonadas mas que dói a pessoas de carne e osso para quem estes dias foram especiakmente dramáticos.
    será que essas empresas e esses traballhadores nao terao o direito a vir para a rua e bloquear o país? às tantas é a unica maneira de os compensados pelo prejuízos destes dias. como ve a lógica que usa pode ter efeitos preversos e um pais paralizado porque há um governo que prefere os votos seguros a uma interveçao justa da polícia que restableça a ordem e defenda cidadaos verdadeiramente prejudicados.

    acredite que critiquei já muitas cargas policiais. devem ser evitadas… mas nunca com o argummento de defender os votos. a policia existe para defender muitas pessoas que nestes dias nao tiveram quem as defendesse.

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  11. Desconhecida's avatar
    Filipe permalink
    12 Junho, 2008 10:14

    MFerrer

    Sim, não conta os prejuizos sofridos por TODA a actividade produtiva, sobretudo a que trabalha com produtos de rápida perecidade, como aviários, leitarias, etc.

    E esqueceste-te de outro dado positivo deste bloqueio: diminuiram os acidentes rodoviários com pesados.

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  12. tina's avatar
    12 Junho, 2008 10:22

    “Sim, não conta os prejuizos sofridos por TODA a actividade produtiva, sobretudo a que trabalha com produtos de rápida perecidade, como aviários, leitarias, etc.”

    Tem toda a razão. É por isso que eu também não concordo com greves da função pública. Ao fim e ao cabo, cada um faz o que pode pela vida. Não sei porque haveria neste caso de serem os camionistas a terem que pensar nos outros.

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  13. Desconhecida's avatar
    12 Junho, 2008 10:23

    O acordo serve as partes, assim é que deve ser.

    O mal está, quando ha promoções imperativas e por força de CGTP.

    A economia real quem é que produz?

    a minha opinião, ha 40% de funcionarios publicos a mais, o dinheiro que isso não custa – ora, investido esse dinheiro na economia real fazia-se muito melhor

    Investir nas pessoas, ao contrario, num funcionalismo bacoco e desaproveitado.

    Se assim fosse estavamos muito melhor.

    Dar o dinheiro a quem trabalha

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  14. Desconhecida's avatar
    Filipe permalink
    12 Junho, 2008 10:26

    “Não sei porque haveria neste caso de serem os camionistas a terem que pensar nos outros.”

    Não quero que pensem nos outros mas não admito que PENSEM E DECIDAM PELOS OUTROS.

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  15. Desconhecida's avatar
    12 Junho, 2008 10:27

    O Joao Miranda, esta a pensar que ja não há dinheiro para a trabalho de investigaçao?

    Esta preocupado e com os seus impostos? é muito?

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  16. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    12 Junho, 2008 10:27

    ««Sim, mas ele nunca bloqueria uma estrada porque não sentia desespero suficiente para o fazer. Aí é que está a diferença toda.»»

    Proponho que se acabe com o Parlamento. Os deputados nunca estão suficiente desesperados. A partir de agora a governação passa a ser feita de acordo com as reivindicações de rua e com o princípio do “desespero suficiente”.

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  17. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    12 Junho, 2008 10:30

    ««Não sei porque haveria neste caso de serem os camionistas a terem que pensar nos outros.»»

    Não foram os caminonistas que cederam, foi o governo. Acha que o governo deve pensar em quem? Em quem berra mais alto? Em que corta estradas?

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  18. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    12 Junho, 2008 10:31

    ««O acordo serve as partes, assim é que deve ser.»»

    Quem são as partes? De um lado estão os camionistas. E do outro? Está o governo ou estão os contribuintes? Se está o governo, é evidente que o acordo o serve. Mas quem paga a conta não é o governo.

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  19. Nuspirit's avatar
    Nuspirit permalink
    12 Junho, 2008 10:32

    O acordo do deputado do queijo limiano chocou contra o moralismo dos portugueses porque pôs todo o país a pagar os caprichos do referido deputado. Agora no presente acordo dos camionistas o país não vai pagar nada. Faz toda a diferença.

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  20. Desconhecida's avatar
    12 Junho, 2008 10:33

    Ou, o JM, considera os outros parvos, ou, o homem, é mesmo zarolho de um olho.

    Se voce fosse meu aluno, corria consigo para a Setembro.

    Não dá uma para a caixa

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  21. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    12 Junho, 2008 10:34

    ««O acordo do deputado do queijo limiano chocou contra o moralismo dos portugueses porque pôs todo o país a pagar os caprichos do referido deputado.»»

    Quem acha que vai pagar o pacote de medidas a apoio aos camionistas?

    «« Agora no presente acordo dos camionistas o país não vai pagar nada.»»

    O Nuspirit é crente.

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  22. Nuspirit's avatar
    Nuspirit permalink
    12 Junho, 2008 10:40

    O presente acordo é do tipo win-win. Todos saímos a ganhar. É verdade, a acordos que são mesmo assim! O contribuinte saiu a ganhar e os camionistas também. Ou seja, tomáramos nós mais acordos como este. Outras actividades económicas deveriam seguir o exemplo da Antran.

    Sou crente. Confesso.

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  23. PMS's avatar
    12 Junho, 2008 10:42

    MFerrer Diz:
    12 Junho, 2008 às 9:41 am

    “a racionalidade das suas propostas”

    Faltou o “algumas”. Algumas das suas propostas são racionais. Já não me parece racional dar benefícios de IVA a que nenhuma empresa tem direito, bem como interferir em contratos privados.

    “sonharam com escorregadelas repressivas”
    Está a confundir repressão com obrigar ao cumprimento da lei. Há uma grande diferença entre o direito à manifestação e à greve e o “direito” a bloquear o país.

    Se não tivessem chegado a acordo provavelmente teríamos que recorrer hoje mesmo a cargas policiais brutais para desbloquear as estradas. Algo que nunca seria necessário se tivesse havido intervenção após os primeiros exageros (uma coisa é uma marcha lente e um bloqueio temporário das estradas. Outra é pretender bloquear o país de forma permanente).

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  24. PMS's avatar
    12 Junho, 2008 10:46

    “O acordo do deputado do queijo limiano chocou contra o moralismo dos portugueses porque pôs todo o país a pagar os caprichos do referido deputado.”

    Na verdade, foi ali o único deputado que esteve preocupado em defender os interesses dos eleitores que o elegeram. Se saiu beneficiado e o país prejudicado, foi porque os outros 229 deputados se estavam pouco lixando para o país.

    “Agora no presente acordo dos camionistas o país não vai pagar nada. Faz toda a diferença.”
    Ou seja, quando eu peço um empréstimo para comprar uma casa ela fica-me de graça porque no PRESENTE não tenho de pagar nada.

    …mais um que ainda não descobriu que o Estado paga anualmente mais de 3% do PIB em juros pela dívida pública que tem. O suficiente para não termos problemas de défice e podermos baixar os impostos de forma significativa…

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  25. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    12 Junho, 2008 10:47

    ««Faltou o “algumas”. Algumas das suas propostas são racionais. Já não me parece racional dar benefícios de IVA a que nenhuma empresa tem direito, bem como interferir em contratos privados.»»

    Gostava de saber quais são as propostas racionais. Todas elas visam privilegiar um dado grupo com poder reivindicativo à custa dos restantes. Toda a gente precisa de ajudas para a reestruturação, toda a gente gostaria de ter descontos no IRC, toda a gente gostaria de ter um buraco na lei para não pagar segurança social, toda a gente gostaria de ter auto-estrada mais barata à noite e toda a gente gostaria de ter impostos congelados por 3 anos. Não vejo onde está a racionalidade de atribuir estes privilégios a um grupo obrigando os restantes a pagar o Estado Social.

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  26. tina's avatar
    12 Junho, 2008 10:50

    “Não quero que pensem nos outros mas não admito que PENSEM E DECIDAM PELOS OUTROS.”

    Mas é o mesmo com as greves da função pública!.. Basta´, por exemplo, algumas auxiliares aderirem à greve que as professoras também têm de fazer greve.

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  27. tina's avatar
    12 Junho, 2008 10:52

    A partir de agora a governação passa a ser feita de acordo com as reivindicações de rua e com o princípio do “desespero suficiente”.

    Mas é assim que tem sido sempre feito. É o que se chama democracia participativa.

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  28. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    12 Junho, 2008 10:56

    ««Mas é assim que tem sido sempre feito.»»

    Tal como a excisão feminina em África.

    «« É o que se chama democracia participativa.»»

    Há também quem lhe chame a “democracia quem não chora não mama” ou a “democracia ganha quem tiver mais força na rua”.

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  29. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Junho, 2008 11:00

    O governo esteve a negociar com quem nao aderiu à greve. Os que boicotaram foram tratados como mentecaptos de que enfim era preciso dar um desconto por nao saberem o que fazem.

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  30. tina's avatar
    12 Junho, 2008 11:00

    Eu acredito que tudo funciona muito melhor quando o governo dialoga directamente com as pessoas. O modelo ideal de sociedade é aquele em que as pessoas se envolvem directamente na vida comunitária, tomando a si a responsabilidade de muitas coisas, e que por seu lado os órgãos do governo estejam atentos aos desejos e necessidades das comunidades individuais. E para dizer a verdade, acho que o presente governo é muito eficiente nesse sentido e as pessoas só têm a perder por não se envolverem e exigirem mais.

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  31. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Junho, 2008 11:02

    .. e enfim é preciso dar um desconto a quem tem realmente problemas com o preço do petroleo. O modo de actuar é que foi imbecil. Estavam a decorrer negociaçoes e os imbecis queriam era porrada.

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  32. Nuspirit's avatar
    Nuspirit permalink
    12 Junho, 2008 11:02

    “…mais um que ainda não descobriu que o Estado paga anualmente mais de 3% do PIB em juros pela dívida ” PMS

    Caro PMS,

    Não sejas básico. Logo tu que já deste provas de que sabes usar a cabeça. O PRESENTE acordo custa zero ao contribuinte. Pensa lá um bocadinho e diz-nos qual é a medida com custos.

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  33. Desconhecida's avatar
    Filipe permalink
    12 Junho, 2008 11:09

    “por exemplo, algumas auxiliares aderirem à greve que as professoras também têm de fazer greve.”

    Tina, vê se percebes a diferença: se todos os camionistas fizessem greve eu ficava caladinho e talvez existisse mais gente a tirar carta de pesados.

    O problema só se põe quando as auxiliares bloquearem a entrada de outras auxiliares que não querem fazer greve, bloquearem alunos e professores, etc.

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  34. Desconhecida's avatar
    Filipe permalink
    12 Junho, 2008 11:11

    “Eu acredito que tudo funciona muito melhor quando o governo dialoga directamente com as pessoas.”

    Ó Tina, se alguém te estiver a dar um “sopapos” tu queres que a policie dialogue com o/a agressor(a) ou que pare a agressão?

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  35. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    12 Junho, 2008 11:16

    ««O PRESENTE acordo custa zero ao contribuinte. Pensa lá um bocadinho e diz-nos qual é a medida com custos.»»

    Quase todas. A redução da receita do Estado com manutenção de despesas iplica aumento de impostos, agora ou no futuro. Se os camionistas têm desconto no IRC, a receita desce, o défice sobe. Se o défice sobe, o contribuite terá que o pagar.

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  36. Elcaseiimunitates's avatar
    Elcaseiimunitates permalink
    12 Junho, 2008 11:18

    Custa zero ao contribuinte?
    Entao estamos mal de contas e o OE do ano passado tinha lá umas verbaszitas cobradas a mais e desnecessárias.
    Mas se tiverem que manter o valor da receita com diminuição de alguma delas alguem vai ter de as pagar a não ser que baixem o valor da despesa, coisa que não tem acontecido.
    Poupem-nos, basta apenas um Viatlino Canas a aparecer na televisão de quando em vez.
    Ou será que ele já tem sucedaneos?

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  37. Pedro Sousa's avatar
    Pedro Sousa permalink
    12 Junho, 2008 11:20

    Filipe,

    A Tina pode ser masoquista e preferir a continuidade da agressão.
    Além disso, pode ser católica e oferecer a outra face.
    Há várias razões para dialogar, mesmo enquanto se apanha pancada. Talvez seja possível fazer um bom ensaio sobre este tema.

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  38. tina's avatar
    12 Junho, 2008 11:22

    “O problema só se põe quando as auxiliares bloquearem a entrada de outras auxiliares que não querem fazer greve, bloquearem alunos e professores, etc.”

    Pois mas elas não precisam de bloquear a entrada porque as professoras não podem ir dar aulas. Os mecanismos da greve pública funcionam muito nesse sentido. Ou já ouviu o caso de só 1 ou 2 professoras irem dar aulas? Há intimidação por outras maneiras.

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  39. Nuspirit's avatar
    Nuspirit permalink
    12 Junho, 2008 11:32

    “Se os camionistas têm desconto no IRC, a receita desce …. “JM

    Para efeitos de IRC os consumos de combustível serão majorados 20%. Ou seja, por causa disso o Estado deixará de arrecadar 50 milhões de euros. Em contrapartida receberá mais 100 milhões de euros por ter ajudado o desenvolvimento da industria transportadora. As coisas são um bocado mis complicadas do que pensas, caro João Miranda.

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  40. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    12 Junho, 2008 12:04

    ««Para efeitos de IRC os consumos de combustível serão majorados 20%. Ou seja, por causa disso o Estado deixará de arrecadar 50 milhões de euros. Em contrapartida receberá mais 100 milhões de euros por ter ajudado o desenvolvimento da industria transportadora.»»

    Fantástico. E ninguém se lembrou disso antes. Acha mesmo que os apoios a uma indústria que não se sabe adaptar rendem assim tanto dinheiro?

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  41. Desconhecida's avatar
    Vita Lino permalink
    12 Junho, 2008 12:07

    “Poupem-nos, basta apenas um Viatlino Canas”

    Mas é o próprio Vitalino Canas que está a usar Nick names. Auxiliado pela sua amiga Vitalina, de abreviatura Tina

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  42. Desconhecida's avatar
    Vita Lino permalink
    12 Junho, 2008 12:11

    Poderiam era ter-mos dado a mim.
    Eu depois dava-lhes “esses” 100 milhões…

    Ó amigo Nuspirit, já que tem tanto espírito, porque é que não diz essas palhaçadas ao espelho e não se ri sozinho? É que eu estou com cieiro.

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  43. Nuspirit's avatar
    Nuspirit permalink
    12 Junho, 2008 12:15

    Diz João Miranda:
    «Mas então a solução para o problema dos prazos de pagamento das empresas privadas é um decreto do governo a fixar o prazo? Porque é que ninguém se lembrou disso antes?»

    Responde Carlos Loureiro:

    “Aí é que está a piada. A comissão lembrou-se disso há muito tempo e a lei portuguesa prevê, desde 2003, que nas transacções entre empresas (transportadores ou não, em qualquer actividade económica, desde que o cliente também seja uma empresa) as dívidas se vencem a 30 dias. A “cedência” do Governo nesta matéria não foi mais do que um aproveitamento da ignorância da outra parte.”

    Pois é. O governo revelou-se um excelente negociador. Matou três coelhos com uma cajadada. Os camionistas ficaram todos contentes, aproveitou o momento de crise para melhorar o funcionamento do mercado e feitas bem as contas ainda vai acabar por arrecadar mais dinheiro.

    Não há dúvida, os momentos de crise também são momentos de grandes oportunidades para quem sabe.

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  44. Desconhecida's avatar
    JoãoMiranda permalink
    12 Junho, 2008 12:22

    ««aproveitou o momento de crise para melhorar o funcionamento do mercado»»

    Como é que a subsidiação de empresas inviáveis pode melhorar o funcionamento do mercado?

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  45. Nuspirit's avatar
    Nuspirit permalink
    12 Junho, 2008 12:38

    “Como é que a subsidiação de empresas inviáveis pode melhorar o funcionamento do mercado?”

    Se fosse esse o caso de subsidiação de empresas inviáveis até que concordava com o João Miranda. Acontece que as empresas que são inviáveis não pagam IRC, já hoje. Ou seja, nem que fosse uma majoração de 100% no consumo do combustível seria um subsídio para estas empresas. As coisas são um bocado mais complicadas, caro João Miranda.

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  46. Desconhecida's avatar
    the chimp who can comment permalink
    12 Junho, 2008 13:35

    «Ou seja, por causa disso o Estado deixará de arrecadar 50 milhões de euros. Em contrapartida receberá mais 100 milhões de euros por ter ajudado o desenvolvimento da industria transportadora.»

    Ahahah. Temos comediante.
    Os 100 milhões saíram-lhe naturalmente ou teve que pensar muito?

    Eu quero ver daqui a 1 ou 2 anos (estou a ser optimista) enquanto o preço do petróleo continuar a aumentar e a comer as regalias que agora deram aos camionistas, o que é que vão fazer?
    Mais benesses? Mais lucros de 100 milhões?

    Mas a grande culpa é do governo (e oposição). Ninguém tem tomates de dizer que esta crise é real e está para ficar, fazer as pessoas enfrentar a realidade. Mas pensando bem, como poderiam eles fazer isso quando são os maiores iludidos, sonham com aeroportos e TGV´s, numa altura em que os prospectos para a aviação civil são negros e o tráfego aéreo até tem diminuído. I see dead people…

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  47. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    12 Junho, 2008 13:47

    “escorregadelas repressivas”

    Eu vi a repressão ilegítima dos camionistas e pescadores.

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  48. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Junho, 2008 19:27

    Percebi mal ou o João Miranda escreveu que os camionistas ganharam o respeito dos portugueses?
    É verdade que somos um povo de brandos costumes, mas sequestros, ameaças, coações e os outros crimes todos praticados não costumam ter muitos adeptos entre nós…
    Mas o João lá sabe, com as suas teorias… originais.

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