Pois… tangas JM… ou o governo do pinto de sousa não tem uma “golden share” na galp… que anda a brincar em todo este processo e a gozar aumentado os combustíveis?
Estou neste momento num país que embora produtor de petróleo ainda não refina e depende da importação quer da gasolina, quer do gasóleo… tudo funciona dependendo dos combustíveis fósseis e as falhas frequentes de energia são colmatadas com o uso de geradores…
estamos a talar de 38 centimos o litro da gasolina e 27 o de gasóleo… alguém me explica a enormidade que se paga ai? chega de sustentar um estado gordo e ineficiente… espero que os taxistas e os agricultores consigam paralizar outra vez tudo… sector a sector até o monstro cair.
««estamos a talar de 38 centimos o litro da gasolina e 27 o de gasóleo… alguém me explica a enormidade que se paga ai? »»
Há duas explicações fiundamentais:
– o preço da gasolina no mercado internacional é superior a 38 cêntimos. O país onde está subsidia os combustíveis e perde dinheiro.
– o Estado Social em Portugal tem que ser pago por impostos. Ou pensava que é tudo de borla?
Manuela Ferreira Leite que apareceu a dizer que agora sim o PSD ia fazer oposição, esteve calada, enquanto os portugueses assistiram ao barulho dos camionistas Ferreira Leite tem optado por ouvir o berreiro do neto. Governa o PSD por telefonemas, mandas as segundas figuras fazer conferências de imprensa, se não fosse o Abrupto de Pacheco Pereira, o guru da velha senhora, diríamos que o PSD trabalha a gasóleo e foi vítima do boicote dos camionistas.
Foi a pior entrada de um dirigente do PSD na história deste partido. Quando a crise passar e depois de tanto silêncio que terá Ferreira Leite a dizer aos eleitores? Desculpem lá, tive que ir a Londres mudar as fraldas ao Joãozinho?
No Jumento
lol…lol…
“o preço da gasolina no mercado internacional é superior a 38 cêntimos. O país onde está subsidia os combustíveis e perde dinheiro.”
Perde dinheiro? Então se o país é produtor de petróleo, depende dos custos de extração, quanto muito poderá afirmar que não lucra tanto como outros países/empresas.
Infelizmente o protesto dos comionistas foi feito só a pensar no próprio sector e não no nivél geral da tributação dos combustiveis.
“o Estado Social em Portugal tem que ser pago por impostos.”
Todos sabemos o quanto eficiente o estado é a gastar impostos!!!
Quanto à oposição de MFL… daqui a 15 meses, são mais 4 anos a andar para trás.
Qual foi o primeiro Governo a reduzir os efectivos fa função pública? O governo de José Sócrates! Conseguiu reduzir 40.000 em 2 anos! É Obra! Menos estado e melhor Estado!
“Carlos Fernandes Diz:
14 Junho, 2008 às 10:55 am
Qual foi o primeiro Governo a reduzir os efectivos fa função pública? O governo de José Sócrates! Conseguiu reduzir 40.000 em 2 anos! É Obra! Menos estado e melhor Estado!”
e conseguiu aumentar exponencialmente a despesa pública e os impostos… é obra de facto…
“Estou neste momento num país que embora produtor de petróleo ainda não refina e depende da importação quer da gasolina, quer do gasóleo … estamos a talar de 38 centimos o litro da gasolina e 27 o de gasóleo …”
Estamos a falar de Angola, naturalmente !
Como diz o JM, o preço de venda interno ao consumidor do combustivel é subsidiado. O Estado/Sonangol utiliza para o efeito uma parte importante das receitas de venda do crude no mercado mundial. Ganha na venda do crude e perde na venda interna de combustiveis na medida em que importa os produtos refinados e vende-os abaixo dos respectivos preços de aquisição.
A opção do governo angolano por uma politica de combustiveis baratos tem naturalmente implicações sobre o actual “modelo” de desenvolvimento.
O lado mais positivo é o de favorecer uma motorização rapida dos transportes num pais à partida com um grande atraso. Uma maior mobilidade da população, dos agentes economicos, das administrações, é um factor favoravel ao crescimento economico. Sobretudo a curto e médio prazo.
Mas existem igualmente diversas consequencias negativas. Sobretudo a mais longo prazo.
Uma, bem visivel actualmente, é o caos do transito nas estradas e nas cidades.
Outra, no fundo a mais importante, é o desequilibrio no uso de recursos que um preço subsidiado implica sempre. Os gastos (e os desperdicios) em combustiveis e em equipamentos são elevados. As matérias primas locais não são suficientemente aproveitadas como fonte de energia para activides produtivas, na agricultura e na industria transformadora.
Também tem importancia a circunstancia de uma politica de combustiveis baratos desviar recursos que o Estado poderia utilizar em investimentos em infra-estruturas basicas (estradas, linhas férreas, portos, aeroportos, barragens, etc) e em medidas de caracter “social” (segurança social, saude, educação, justiça, etc). Não desejavel que o Estado tenha um peso e uma intervenção excessivos na sociedade e na economia. Em particular em Angola, onde o governo deve ainda continuar a liberalizar e a privatizar em diversos dominios. Mas, mesmo de um ponto de vista liberal, ha um minimo num pais sub-desenvolvido e saido de uma longa guerra civil.
Angola aposta actualmente no “tudo petroleo”. Trata-se de uma estratégia que não leva suficientemente em conta os efeitos de longo prazo. Sobretudo tendo em conta que as reservas de petroleo que o pais possui não são inesgotaveis !
Excelente texto, João Miranda. Gostei da tese da economia mista, com a consequente postura de uma mão lava a outra no que respeita a relação entre a economia e o estado.
Carlos Fernandes Diz:
“Manuela Ferreira Leite que apareceu a dizer que agora sim o PSD ia fazer oposição”
Garanto que ainda não percebi o que se esperava que ela fizesse.
Ir buzinar para as portagens a ver se lhe reservavam já um gabinete na CGD/Millenium, comer uma febras e beber umas minis num qq piquete ou substituir-se ao governo e resolver o problema por ele?
Mas a Sra afinal foi ag eleita como líder do PSD ou já é 1º ministro e ng me disse nada? ^^
Dando de barato que os empresários camionistas venceram, não há razões para grande espanto. Afinal de contas numa sociedade liberal são justamente os mais fortes que ganham. E, há lá maior manifestação de força do que paralisar um país? Na verdade, quanto mais liberalizada a forma como nos organizamos, mais os investigadores de biotecnologia perderão em favor dos camionistas.
“Afinal de contas numa sociedade liberal são justamente os mais fortes que ganham.”
Numa sociedade verdeiramente liberal (como mostraram os acontecimentos dos ultimos tempos, a nossa ainda é demasiado iliberal) seria respeitada a lei e os direitos dos que não podem ou não querem usar a força para defender os seus proprios interesses !
Ganha a esmagadora maioria !
Perdem sobretudo os que pretendem instrumentalizar o poder do Estado para a defesa e a obtenção de privilégios !
Diz que o Fernando S que numa sociedade verdadeiramente liberal seria respeitada a lei e os direitos dos que não podem ou não querem usar a força para defender os seus próprios interesses !
Eu pergunto: Como é que seria respeitada a lei? Só estou a ver uma forma: Através do Estado. Agora pergunto outra vez: Numa sociedade verdadeiramente liberal existe Estado?
Mas a questão essencial não é essa. O Fernando não percebeu. A questão é que os empresários camionistas se quiserem, e respeitando integralmente a lei, paralisam o país. Ora a verdade é que a Sociedade depende deles como de pão para a boca. Não admira, por isso, que numa sociedade liberal eles sejam premiados pelo resto da comunidade. O liberalismo é um jogo de forças: os mais fortes são premiados.
O João remata o artigo dizendo que agora se abriram oportunidades para todos. A ver vamos. Acaso os agricultores ou os taxistas têm a mesma importância que os camionistas? Se tiverem, só temos que abrir os cordões à bolsa. Se não tiverem é deixa-los berrar. É assim numa sociedade liberal.
Mas como está bom de ver os taxistas não são tão importantes como os camionistas. Por isso vão ficar a chupar no dedo. Ou se calhar até não! Quem sabe se Sócrates não é mesmo socialista e também dá umas oferendas aos mais fracos!!
“Numa sociedade verdadeiramente liberal existe Estado?”
Claro !… De Direito !
“Mas a questão essencial não é essa. O Fernando não percebeu. A questão é que os empresários camionistas se quiserem, e respeitando integralmente a lei, paralisam o país.”
Bom … há naturalmente muita coisa que eu não percebo ou percebo mal !…
Seja como for, o que eu percebo é que “a questão essencial” tem sobretudo a ver com os factos recentes, isto é, o bloqueio selvagem e ilegal que os camionistas fizeram.
Mas podemos admitir mesmo assim colocar a questão em termos hipotéticos, isto é, a possibilidade de os camionistas paralizarem o pais “respeitando integralmente a lei.”
Em primeiro lugar, eu seria o primeiro a aplaudir se os camionistas agissem respeitando a lei.
Em segundo lugar, eu não sei à partida se conseguiriam ou não paralizar o pais.
Tendo a pensar que, sem o uso da força e da intimidação, os camionistas organizadores do movimento não teriam conseguido parar a maior parte dos camiões. Havendo liberdade de circulação, não apenas a maior parte dos camionistas teriam continuado a trabalhar, independentemente de estarem ou não de acordo com as reinvindicações dos seus colegas, mas também apareceriam outras alternativas aos meios de transporte rodovirio paralizados (frotas proprias, transportadores estrangeiros, etc). Convém lembrar que o problema que houve não foi tanto o da paralização mas antes o do bloqueio.
“O liberalismo é um jogo de forças: os mais fortes são premiados.”
Isso é o socialismo !!…
No liberalismo são premiados os mais trabalhadores, os mais aplicados, os mais eficientes !
1. Em rigor teorico e doutrinal, uma “sociedade liberal” deve ter um Estado que seja de Direito.
2. Pode-se dizer que no mundo moderno os liberalismos foram as correntes de pensamento e de intervenção que mais contribuiram para o desenvolvimento e a afirmação desta ideia da natureza e do papel do Estado.
3. No entanto, não creio que se possa dizer que o “Estado de Direito” seja uma propriedade exclusiva do modelo liberal de sociedade. Existem outras correntes modernas de pensamento e intervenção (democratas cristaos, sociais democratas, etc) que incorporaram nas suas doutrinas e nos seus programas a ideia central do Estado de Direito.
Claro que estas ideias teriam de ser mais bem explicadas e discutidas. Mas não é possivel aqui e agora. Talvez noutras ocasiões.
Resumo errado ! Como explicou muito bem o JM, os camionistas foram “comprados” pelo governo com o dinheiro dos contribuintes. Isto não é o liberalismo mas sim o socialismo !
“E os que aumentam o preço da gasolina e dos alimentos.”
Os preços da gasolina e dos alimentos aumentam por existirem nos respectivos mercados desequilibrios entre a oferta e a procura.
No liberalismo, deixar-se-ia os mercados funcionarem livremente de modo a favorecer um ajustamento. Com preços de venda mais altos e maiores margens de lucro, os produtores e fornecedores de combustiveis procurarão investir e aumentar a oferta. Os compradores e consumidores, pelo outro lado, procurarão fazer economias de energia, reduzir a utilização de combustiveis fosseis, aumentar a de outras fontes de energia alternativas. Deste modo o mercado deve reencontrar um nivel de equilibrio que tem mais em conta a situação estrutural e de longo prazo nos sectores energéticos.
No socialismo, os governos procurariam intervir nos mercados, fixando administrativamente preços, taxando alguns dos agentes economicos e subsidiando outros. Por exemplo, taxando as companhias petroliferas e reduzindo os preços de venda dos combustiveis ao consumidor final. Os produtores e fornecedores não teriam recursos nem motivação para aumentarem a oferta de combustiveis fosseis ou outras formas de energia. Os consumidores sentir-se-iam encorajados a manter ou a aumentar a utilização de combustiveis fosseis. O resultado a prazo seria um acentuar dos desequilibrios iniciais, um agravamento da penuria e uma maior pressão para o aumento dos preços.
O mesmo raciocionio pode ser feito para o sector alimentar.
BLASFÉMIAS
Pois… tangas JM… ou o governo do pinto de sousa não tem uma “golden share” na galp… que anda a brincar em todo este processo e a gozar aumentado os combustíveis?
Estou neste momento num país que embora produtor de petróleo ainda não refina e depende da importação quer da gasolina, quer do gasóleo… tudo funciona dependendo dos combustíveis fósseis e as falhas frequentes de energia são colmatadas com o uso de geradores…
estamos a talar de 38 centimos o litro da gasolina e 27 o de gasóleo… alguém me explica a enormidade que se paga ai? chega de sustentar um estado gordo e ineficiente… espero que os taxistas e os agricultores consigam paralizar outra vez tudo… sector a sector até o monstro cair.
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««estamos a talar de 38 centimos o litro da gasolina e 27 o de gasóleo… alguém me explica a enormidade que se paga ai? »»
Há duas explicações fiundamentais:
– o preço da gasolina no mercado internacional é superior a 38 cêntimos. O país onde está subsidia os combustíveis e perde dinheiro.
– o Estado Social em Portugal tem que ser pago por impostos. Ou pensava que é tudo de borla?
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Manuela Ferreira Leite que apareceu a dizer que agora sim o PSD ia fazer oposição, esteve calada, enquanto os portugueses assistiram ao barulho dos camionistas Ferreira Leite tem optado por ouvir o berreiro do neto. Governa o PSD por telefonemas, mandas as segundas figuras fazer conferências de imprensa, se não fosse o Abrupto de Pacheco Pereira, o guru da velha senhora, diríamos que o PSD trabalha a gasóleo e foi vítima do boicote dos camionistas.
Foi a pior entrada de um dirigente do PSD na história deste partido. Quando a crise passar e depois de tanto silêncio que terá Ferreira Leite a dizer aos eleitores? Desculpem lá, tive que ir a Londres mudar as fraldas ao Joãozinho?
No Jumento
lol…lol…
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A sério? Compraram? Pensei que o que queriam vender era isp e gasoleo profissional. Nao sabia que tinham comprado.
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“o preço da gasolina no mercado internacional é superior a 38 cêntimos. O país onde está subsidia os combustíveis e perde dinheiro.”
Perde dinheiro? Então se o país é produtor de petróleo, depende dos custos de extração, quanto muito poderá afirmar que não lucra tanto como outros países/empresas.
Infelizmente o protesto dos comionistas foi feito só a pensar no próprio sector e não no nivél geral da tributação dos combustiveis.
“o Estado Social em Portugal tem que ser pago por impostos.”
Todos sabemos o quanto eficiente o estado é a gastar impostos!!!
Quanto à oposição de MFL… daqui a 15 meses, são mais 4 anos a andar para trás.
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Qual foi o primeiro Governo a reduzir os efectivos fa função pública? O governo de José Sócrates! Conseguiu reduzir 40.000 em 2 anos! É Obra! Menos estado e melhor Estado!
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“Carlos Fernandes Diz:
14 Junho, 2008 às 10:55 am
Qual foi o primeiro Governo a reduzir os efectivos fa função pública? O governo de José Sócrates! Conseguiu reduzir 40.000 em 2 anos! É Obra! Menos estado e melhor Estado!”
e conseguiu aumentar exponencialmente a despesa pública e os impostos… é obra de facto…
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Muito bom artigo. Parabéns João.
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“Estou neste momento num país que embora produtor de petróleo ainda não refina e depende da importação quer da gasolina, quer do gasóleo … estamos a talar de 38 centimos o litro da gasolina e 27 o de gasóleo …”
Estamos a falar de Angola, naturalmente !
Como diz o JM, o preço de venda interno ao consumidor do combustivel é subsidiado. O Estado/Sonangol utiliza para o efeito uma parte importante das receitas de venda do crude no mercado mundial. Ganha na venda do crude e perde na venda interna de combustiveis na medida em que importa os produtos refinados e vende-os abaixo dos respectivos preços de aquisição.
A opção do governo angolano por uma politica de combustiveis baratos tem naturalmente implicações sobre o actual “modelo” de desenvolvimento.
O lado mais positivo é o de favorecer uma motorização rapida dos transportes num pais à partida com um grande atraso. Uma maior mobilidade da população, dos agentes economicos, das administrações, é um factor favoravel ao crescimento economico. Sobretudo a curto e médio prazo.
Mas existem igualmente diversas consequencias negativas. Sobretudo a mais longo prazo.
Uma, bem visivel actualmente, é o caos do transito nas estradas e nas cidades.
Outra, no fundo a mais importante, é o desequilibrio no uso de recursos que um preço subsidiado implica sempre. Os gastos (e os desperdicios) em combustiveis e em equipamentos são elevados. As matérias primas locais não são suficientemente aproveitadas como fonte de energia para activides produtivas, na agricultura e na industria transformadora.
Também tem importancia a circunstancia de uma politica de combustiveis baratos desviar recursos que o Estado poderia utilizar em investimentos em infra-estruturas basicas (estradas, linhas férreas, portos, aeroportos, barragens, etc) e em medidas de caracter “social” (segurança social, saude, educação, justiça, etc). Não desejavel que o Estado tenha um peso e uma intervenção excessivos na sociedade e na economia. Em particular em Angola, onde o governo deve ainda continuar a liberalizar e a privatizar em diversos dominios. Mas, mesmo de um ponto de vista liberal, ha um minimo num pais sub-desenvolvido e saido de uma longa guerra civil.
Angola aposta actualmente no “tudo petroleo”. Trata-se de uma estratégia que não leva suficientemente em conta os efeitos de longo prazo. Sobretudo tendo em conta que as reservas de petroleo que o pais possui não são inesgotaveis !
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as histórias dos camionistas são como a vingança do chinês
deita fora o tijolo e os microscópicos tomates
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Excelente texto, João Miranda. Gostei da tese da economia mista, com a consequente postura de uma mão lava a outra no que respeita a relação entre a economia e o estado.
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Carlos Fernandes Diz:
“Manuela Ferreira Leite que apareceu a dizer que agora sim o PSD ia fazer oposição”
Garanto que ainda não percebi o que se esperava que ela fizesse.
Ir buzinar para as portagens a ver se lhe reservavam já um gabinete na CGD/Millenium, comer uma febras e beber umas minis num qq piquete ou substituir-se ao governo e resolver o problema por ele?
Mas a Sra afinal foi ag eleita como líder do PSD ou já é 1º ministro e ng me disse nada? ^^
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excelente artigo
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Dando de barato que os empresários camionistas venceram, não há razões para grande espanto. Afinal de contas numa sociedade liberal são justamente os mais fortes que ganham. E, há lá maior manifestação de força do que paralisar um país? Na verdade, quanto mais liberalizada a forma como nos organizamos, mais os investigadores de biotecnologia perderão em favor dos camionistas.
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Muito bem JM!
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“Afinal de contas numa sociedade liberal são justamente os mais fortes que ganham.”
Numa sociedade verdeiramente liberal (como mostraram os acontecimentos dos ultimos tempos, a nossa ainda é demasiado iliberal) seria respeitada a lei e os direitos dos que não podem ou não querem usar a força para defender os seus proprios interesses !
Ganha a esmagadora maioria !
Perdem sobretudo os que pretendem instrumentalizar o poder do Estado para a defesa e a obtenção de privilégios !
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Diz que o Fernando S que numa sociedade verdadeiramente liberal seria respeitada a lei e os direitos dos que não podem ou não querem usar a força para defender os seus próprios interesses !
Eu pergunto: Como é que seria respeitada a lei? Só estou a ver uma forma: Através do Estado. Agora pergunto outra vez: Numa sociedade verdadeiramente liberal existe Estado?
Mas a questão essencial não é essa. O Fernando não percebeu. A questão é que os empresários camionistas se quiserem, e respeitando integralmente a lei, paralisam o país. Ora a verdade é que a Sociedade depende deles como de pão para a boca. Não admira, por isso, que numa sociedade liberal eles sejam premiados pelo resto da comunidade. O liberalismo é um jogo de forças: os mais fortes são premiados.
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O João Miranda, grande defensor do liberalismo, em vez de bater palmas insurge-se!! Estou a ver que também não passa de um liberal de pacotilha.
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O João remata o artigo dizendo que agora se abriram oportunidades para todos. A ver vamos. Acaso os agricultores ou os taxistas têm a mesma importância que os camionistas? Se tiverem, só temos que abrir os cordões à bolsa. Se não tiverem é deixa-los berrar. É assim numa sociedade liberal.
Mas como está bom de ver os taxistas não são tão importantes como os camionistas. Por isso vão ficar a chupar no dedo. Ou se calhar até não! Quem sabe se Sócrates não é mesmo socialista e também dá umas oferendas aos mais fracos!!
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Nuspirit,
“Numa sociedade verdadeiramente liberal existe Estado?”
Claro !… De Direito !
“Mas a questão essencial não é essa. O Fernando não percebeu. A questão é que os empresários camionistas se quiserem, e respeitando integralmente a lei, paralisam o país.”
Bom … há naturalmente muita coisa que eu não percebo ou percebo mal !…
Seja como for, o que eu percebo é que “a questão essencial” tem sobretudo a ver com os factos recentes, isto é, o bloqueio selvagem e ilegal que os camionistas fizeram.
Mas podemos admitir mesmo assim colocar a questão em termos hipotéticos, isto é, a possibilidade de os camionistas paralizarem o pais “respeitando integralmente a lei.”
Em primeiro lugar, eu seria o primeiro a aplaudir se os camionistas agissem respeitando a lei.
Em segundo lugar, eu não sei à partida se conseguiriam ou não paralizar o pais.
Tendo a pensar que, sem o uso da força e da intimidação, os camionistas organizadores do movimento não teriam conseguido parar a maior parte dos camiões. Havendo liberdade de circulação, não apenas a maior parte dos camionistas teriam continuado a trabalhar, independentemente de estarem ou não de acordo com as reinvindicações dos seus colegas, mas também apareceriam outras alternativas aos meios de transporte rodovirio paralizados (frotas proprias, transportadores estrangeiros, etc). Convém lembrar que o problema que houve não foi tanto o da paralização mas antes o do bloqueio.
“O liberalismo é um jogo de forças: os mais fortes são premiados.”
Isso é o socialismo !!…
No liberalismo são premiados os mais trabalhadores, os mais aplicados, os mais eficientes !
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O Estado de direito é então a propriedade que distingue uma sociedade liberal de uma que não o é!! Bem se é assim sou eu que já não percebo nada.
Mas se calhar o Fernando S tem razão quando diz que sem o bloqueio os camionistas não conseguiriam parar o país.
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Nuspirit,
1. Em rigor teorico e doutrinal, uma “sociedade liberal” deve ter um Estado que seja de Direito.
2. Pode-se dizer que no mundo moderno os liberalismos foram as correntes de pensamento e de intervenção que mais contribuiram para o desenvolvimento e a afirmação desta ideia da natureza e do papel do Estado.
3. No entanto, não creio que se possa dizer que o “Estado de Direito” seja uma propriedade exclusiva do modelo liberal de sociedade. Existem outras correntes modernas de pensamento e intervenção (democratas cristaos, sociais democratas, etc) que incorporaram nas suas doutrinas e nos seus programas a ideia central do Estado de Direito.
Claro que estas ideias teriam de ser mais bem explicadas e discutidas. Mas não é possivel aqui e agora. Talvez noutras ocasiões.
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«No liberalismo são premiados os mais trabalhadores, os mais aplicados, os mais eficientes !»
Resumindo, os camionistas.
E os que aumentam o preço da gasolina e dos alimentos.
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“Resumindo, os camionistas.”
Resumo errado ! Como explicou muito bem o JM, os camionistas foram “comprados” pelo governo com o dinheiro dos contribuintes. Isto não é o liberalismo mas sim o socialismo !
“E os que aumentam o preço da gasolina e dos alimentos.”
Os preços da gasolina e dos alimentos aumentam por existirem nos respectivos mercados desequilibrios entre a oferta e a procura.
No liberalismo, deixar-se-ia os mercados funcionarem livremente de modo a favorecer um ajustamento. Com preços de venda mais altos e maiores margens de lucro, os produtores e fornecedores de combustiveis procurarão investir e aumentar a oferta. Os compradores e consumidores, pelo outro lado, procurarão fazer economias de energia, reduzir a utilização de combustiveis fosseis, aumentar a de outras fontes de energia alternativas. Deste modo o mercado deve reencontrar um nivel de equilibrio que tem mais em conta a situação estrutural e de longo prazo nos sectores energéticos.
No socialismo, os governos procurariam intervir nos mercados, fixando administrativamente preços, taxando alguns dos agentes economicos e subsidiando outros. Por exemplo, taxando as companhias petroliferas e reduzindo os preços de venda dos combustiveis ao consumidor final. Os produtores e fornecedores não teriam recursos nem motivação para aumentarem a oferta de combustiveis fosseis ou outras formas de energia. Os consumidores sentir-se-iam encorajados a manter ou a aumentar a utilização de combustiveis fosseis. O resultado a prazo seria um acentuar dos desequilibrios iniciais, um agravamento da penuria e uma maior pressão para o aumento dos preços.
O mesmo raciocionio pode ser feito para o sector alimentar.
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