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Aos Sábados no DN

5 Julho, 2008

A CRISE

37 comentários leave one →
  1. 5 Julho, 2008 10:23

    Que visão tão simplista e redutora. Postas assim as coisas, parece fácil. Acho que o Dr João Miranda daria um bom elemento de uma determinada seita religiosa…

    Então a questão central não passará por tornar a administração pública mais eficiente e produtiva?

    Passará antes por arquitectar formas de penalisar os funcionários públicos de uma forma quase cega?

    No meu ponto de vista, “quando se apertou o cinto” ao sector público, os privados não conseguiram dar resposta eficaz (talvez por não serem assim tão eficientes e produtivos), agudizando-se a crise e desmistificando o chavão “a culpa é do sector público!”.

    Não sei se haverão estudos publicados mas calculo que os ” patrões” do sector privado sejam a nível europeu, as chefias com menos habilitações académicas e formação profissional.

    Talvez esteja na hora de repensar tantas “novas oportunidades” e impedir a “fast-education”, impedindo que empresas de calçado e têxtil continuem a ser geridas por mentalidades PRIVADAS (mas bom senso e de alguma visão futurista).

    Cumprimentos.

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  2. JoaoMiranda permalink*
    5 Julho, 2008 10:31

    ««No meu ponto de vista, “quando se apertou o cinto” ao sector público, os privados não conseguiram dar resposta eficaz (talvez por não serem assim tão eficientes e produtivos), agudizando-se a crise e desmistificando o chavão “a culpa é do sector público!”.»»

    Não sei se terá reparado que o tal apertar do cinto ao sector público está muito longe do necessário. Apesar do apertar do cinto, os impostos sobre o sector privado aumentaram.

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  3. JoaoMiranda permalink*
    5 Julho, 2008 10:35

    ««Não sei se haverão estudos publicados mas calculo que os ” patrões” do sector privado sejam a nível europeu, as chefias com menos habilitações académicas e formação profissional.»»

    Mais uma razão para não serem taxados como se fossem licenciados. O que tem acontecido em Portugal é que os impostos cobrados ao sector privado são usados para atrair os licenciados todos para o sector público, onde ganham bem, mas são muito menos produtivos. A carga fiscal simplesmente desincentiva o desenvolvimento do sector privado, não sendo por isso estranho que o sector privado não seja grande coisa. Milagre seria ter um sector privado sobre-taxado e de qualidade. Em vez disso temos um sector público de qualidade mas improdutivo.

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  4. 5 Julho, 2008 10:37

    Brilhante. Resume-se ao que o João disse: sabe-se onde está o mal, tenta-se resolver mas como é difícil fica-se a meio caminho, desiste-se e concentramo-nos no que não é tão importante. Tal como Medina Carreira disse sobre a criação de emresas numa hora, o que adianta isso quando depois a burocracia a seguir não foi resolvida e pode-se estar três anos para resolver outras coisas? Ou como o NRAU, fez-se uma lei que não resolve nada porque não se foi ao fundo da questão. É tudo para inglês ver. Não acredito que seja por uma questão de ganhar votos. É antes por falta de coragem e incompetência que são características dos países subdesenvolvidos.

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  5. lucklucky permalink
    5 Julho, 2008 11:29

    Para mudar é preciso ter qualidade na informação.
    Ora o circuito Político-jornalista funciona de modo a que o powerpoints, projectos com nome tecnológicos, congressos e cimeiras sejam favorecidos pois são maneiras faceís com a papinha já feita de fazer uma notícia. Espectáculo apenas.

    “No meu ponto de vista, “quando se apertou o cinto” ao sector público, os privados não conseguiram dar resposta eficaz (talvez por não serem assim tão eficientes e produtivos), agudizando-se a crise e desmistificando o chavão “a culpa é do sector público!”.”

    Já foi referido mas anda distraído, não notou que os impostos têm aumentado a cada ano? IMI,IVA,IRS mais umas taxas escondidas? Compare os impostos cá com a Europa de Leste.

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  6. 5 Julho, 2008 11:43

    “No meu ponto de vista, “quando se apertou o cinto” ao sector público, os privados não conseguiram dar resposta eficaz (talvez por não serem assim tão eficientes e produtivos), agudizando-se a crise e desmistificando o chavão “a culpa é do sector público!”.”
    .
    De onde vem o dinheiro?
    .
    Não vê que tomando por verdade absoluta o seu ponto de vista, está a dar razão ao João Miranda?
    .
    O sector público é suportado pela riqueza gerada no sector privado. Se esse sector não gera riqueza suficiente só há duas alternativas, ou reduzir os impostos e o sector público, ou pedir a sábios, como o Pedrito Portugal, que se dignem a sair do seu casulo e saiam a jogo para criar novas empresas que ganhem o mercado e limpem o sebo as empresários burros que não sabem nada. É que se eles são assim tão burros deve ser fácil para o Pedrito arrumar com eles num ano ou dois. Força! O país de operários e funcionários públicos agradece e espera com impaciência.
    .
    Ah, BTW, Não sei se sabe que os burros dos empresários do calçado exportam 80% da produção a um preço médio de 18€ o par, e estão-se marimbando para os chineses que colocam o calçado na Europa a 2,95€ o par.
    Para já não falar dos burros dos empresários dos móveis que só exportam 90% da produção, ou dos empresários do têxtil que deram a volta e estão a exportar mais em 2007 do que em 2006 (em peças de maior valor acrescentado).
    .
    Aconselho-o, a título de exemplo a comparar o número de funcionários da ANACOM Portuguesa com a Comisión de Mercado de las Telecomunicaciones (Espanha), se quiser posso lhe dar os endereços na net (401 em 2005 contra 115 em 2006) quer melhor exemplo da ineficiência de que fala João Miranda?

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  7. Daniel Rodrigues permalink
    5 Julho, 2008 11:55

    Pois, há dias dei por mim a pensar: Porque não existe um PL (Partido Liberal) em Portugal para defender estas coisas no parlamento?

    Tão simples quanto isso. Nunca houve melhor altura para o fazer, uma grande parte dos eleitores, por melhoria da educação, acesso à informação ou estarem confrontados com a realidade já começaram a perceber que com este ou mais Estado não vamos lá.

    Tão simples quanto isso. Um Partido Liberal, que force algumas ideias quando tiver de ser o fiel da balança no parlamento.

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  8. 5 Julho, 2008 12:15

    Acabe-se com o Estado! Já!

    “Americanizem” o sector da saúde, por exemplo.

    Não se esqueçam que Portugal tem uma tradição pouco escrupulosa, pelo que ao permitir a exploração de sectores como a saúde, as águas ou outros de vital importância para o país, teríamos que gastar uma pipa de massa a contratar fiscais, inspectores…

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  9. 5 Julho, 2008 12:39

    “O Governo de José Sócrates tentou fazer uma reforma do sector público”

    Parabéns pelo artigo, JM. Simples, correcto e certeito.

    Apenas, e só um reparao relevante, José Sócrates mimetizou uma “refroma da administração pública”. Aliás, esta foi mais uma das muitas mistificações de Sócrates, tal como foi o Plano tecnológico (que não deu até ao momento, uma única patente registada e comercialmente viável), o Novas Oportunidades (o maior embuste do Consulado Sócrates), os PIN’s, as Campanhas tipo “AllGarve” e afins.

    Sócrates foi o verdadeiro Flop, depois do Flopes.

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  10. 5 Julho, 2008 12:43

    “Acabe-se com o Estado! Já!”

    Eidentemente, que não há como nos livrarmos dele.

    Agora, como cidadãos contribuintes, ou seja como financiadores do Estado, temos todo o DIREITO de exigir mais do estado, pois serve-nos muito mal.

    Fala da saúde? O SNS nem é mau, mas está em evidente de decadência.

    E a Educação, não é a maior fatia dos Gastos do Estado? E para quê tanto bilião de euros para a Educação? Educam o quê?

    Mais grave, há muitos cidadãos que pagam impostos pela péssima Educação, e têm os filhos na Educação privada. Ou seja, pagam DUAS vezes.

    Mas, também podem continuar a ter um Estado gastador e ineficiente. A malta vai emigrando, os “gordos” económicos livram-se sempre do fisco, por via das teias com os políticos, e o povito vai definhando!

    A escolha é simples…..

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  11. 5 Julho, 2008 12:55

    Pagamos 2 vezes em muitos bens. Senão vejamos, na saúde, na educação, nas vias de comunicação (pagamos portagens a empresas privadas), nas águas engarrafadas etc…

    No entanto, uma alternativa ao modelo nunca passará pela privatização total nem pela estatização total.

    Penso eu de que…

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  12. Cfe permalink
    5 Julho, 2008 12:56

    No meu ponto de vista, “quando se apertou o cinto” ao sector público, os privados não conseguiram dar resposta eficaz (talvez por não serem assim tão eficientes e produtivos), agudizando-se a crise e desmistificando o chavão “a culpa é do sector público!”.

    Refere-se a que, especificamente? Qual seria a “resposta eficaz” a ser dada?

    Diga lá se for capaz…

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  13. 5 Julho, 2008 13:12

    “No entanto, uma alternativa ao modelo nunca passará pela privatização total nem pela estatização total”.

    Quer uma “pista”?

    Coloque o Parlamento a exercer a sua função, e não a ser a “caixa de ressonância” das Comissões Políticas dos Partidos.

    Acha normal que as Comissões Parlamentares sejam constantemente branqueadoras de todos os “casos” levantados? (neste momento tem um processo em fase de “Skip”, chamado BCP)

    Sabe em que Deputado votou? Eu não sei, por isso não lhe posso pedir responsabilidades. Pior, ao votar no Partido X, arrisco-me a votar num crápula que é colocado na Lista, porque é um lambe-botas do “chefe do momento”. Acha isto normal?

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  14. 5 Julho, 2008 13:14

    O João Miranda não sabe o que diz. Regime Liberal?! Que regime liberal? Aquele onde os Estados salvam os muy liberais bancos da falência? Ou o português onde o administrador da TAP, empresa sem competitividade e condenada á falência, ganha cerca de um milhão e meio de euros anuais, saídos dos bolsos dos contribuintes, dado qu é EP?

    http://criticademusica.blogspot.com/

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  15. Luis Moreira permalink
    5 Julho, 2008 13:25

    No essencial o JM tem razão.O Estado está há muito presioneiro de poderosas classes e corporações.Veja-se o caso das empresas tuteladas pelo Estado.Há maior atropelo á igualdade de tratamento?Maior casulo de iniquidade?Maior sorvedouro de dinheiros públicos? Maiores injustiças? O caso recente das àguas de Portugal é mais um caso a juntar a montes deles!

    As empresas tuteladas pelo Estado juntam o interesse socialista de controlar a economia com os interesses económicos e financeiros dos maiores grupos empresariais.Estamos presioneiros de um círculo vicioso de partilha de poder que só será quebrado com a reforma profunda do Estado!Que ninguem tem coragem de fazer!

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  16. 5 Julho, 2008 13:29

    «O que tem acontecido em Portugal é que os impostos cobrados ao sector privado são usados para atrair os licenciados todos para o sector público, onde ganham bem, mas são muito menos produtivos.»

    O quê? Para o sector público? Eles saem é do país… Os que podem, pelo menos, que são cada vez mais.

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  17. Carlos III permalink
    5 Julho, 2008 13:40

    O “liberalismo” (de que é que estamos a falar, afinal?) tem aspectos tentadores, mas o português ainda tem muita fé no “estado-providência”. Lá diz o nosso povo que mais vale um pássaro na mão…

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  18. Anónimo permalink
    5 Julho, 2008 13:45

    para formar empresários capazes não deviam ter fechado a universidade independente
    portugal está, por direito próprio, no 3º mundo

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  19. 5 Julho, 2008 13:49

    «Tão simples quanto isso. Nunca houve melhor altura para o fazer, uma grande parte dos eleitores, por melhoria da educação, acesso à informação ou estarem confrontados com a realidade já começaram a perceber que com este ou mais Estado não vamos lá.»

    Sinceramente, não me parece que a reforma do sector público *dependa* de propostas liberais. O simples aumento de eficiência e produtividade (que implica, necessariamente, racionalização de recursos humanos aka despedimentos); a convergência do regime contratual de trabalho entre o sector privado e público; a partilha de recursos por várias entidades (veja-se a recente “cidade” da justiça em Lisboa); uma reforma administrativa territorial (o que não significa, necessariamente, regionalização, longe disso – só para dar um exemplo, não existe razão alguma para ainda existir uma divisão administrativa de origem ‘paroquial’, como são as freguesias actuais). Nada disso implica liberalização e, como uma liberalização, permite a tal sagrada baixa de impostos… Mas, de facto, a melhor coisa que poderia acontecer ao país era surgirem vozes liberais. Parece-me que tão cedo chegariam ao poder, só com uma mudança muito grande das mentalidades e da história dos portugueses é que isso sucederá. E não chegariam tão cedo, certamente, porque criariam concorrência, provocariam reacções concretas e obrigariam os outros partidos: PS, PSD e PP (o PP, enfim, nem se sabe bem o que aquilo é com alas tão diversas; actualmente será populista, talvez?) a “trabalhar” em reformas efectivas.
    Claro que propostas liberais iriam bem mais longe, mas pouca gente deseja boa parte delas. O dois sectores públicos mais susceptíveis de serem liberalizados: a real privatização da saúde não me que esteja em horizontes próximos, quer exista um partido Liberal ou não (só para mudar a Constituição.. ui, ui) e será praticamente impossível convencer alguém, com o triste exemplo americano sempre a bater à porta de quem pensa nisso; e a da educação, bem, essa será possível, mas mais complicada, quer no convencimento das massas, quer na sua conversão – e seria necessário que a consequente baixe de impostos valesse a pena… porque privadas para quem tem dinheiro já existem e chegam bem.

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  20. 5 Julho, 2008 13:50

    Onde escrevi «Parece-me que tão cedo chegariam ao poder», queria escrever, como ser percebe pelo contexto, que “tão cedo *não* chegariam ao poder”.

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  21. Nuspirit permalink
    5 Julho, 2008 13:56

    È verdade que já há vários anos que a economia portuguesa está a divergir em relação à média europeia, e que foi ultrapassada por vários países da Europa do Leste. Mas dizer que a solução passa por devolver o dinheiro dos impostos ao sector privado em detrimento do sector público, é um puro acto de fé. É que esses países que crescem mais do que nós conseguem a proeza de ter uma despesa publica maior que Portugal!

    A verdade é que a despesa pública não é correlativa do crescimento do PIB.

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  22. 5 Julho, 2008 13:58

    «Mais grave, há muitos cidadãos que pagam impostos pela péssima Educação, e têm os filhos na Educação privada. Ou seja, pagam DUAS vezes.»

    Se a educação “pública” é péssima, será por ineficiência na gestão dos recursos, sobretudo. E se a privada é melhor, não deixa de ser altamente ineficiente, pois com o dinheiro que exigem, não produzem resultados equivalentes – serão o que há… e as pessoas pagam. Exemplos supremos da ineficiência no sector público está nas Universidades… que se queixam de não ter dinheiro para pagar a docentes, mas constroem infraestruturas a um ritmo de 2 ou 3 por ano… e ainda sobre algum, parece, para construir driving-ranges de golfe, só para referir a universidade que me está mais próxima…

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  23. 5 Julho, 2008 15:07

    O REI E A RAINHA VÃO NUS
    Desde que foi desmascarado, o Estudo sobre a Reorganização da Carreira Docente do Ministério da Educação, coordenado por João Freire, tem vindo a ser objecto de algumas reflexões e comentários nos blogs de educação.

    . Solicita-se uma ampla divulgação deste estudo e das reflexões sobre ele, para que todos os professores (e todos os cidadãos em geral) possam, definitivamente, perceber as trampolinices dos nossos responsáveis ministeriais e afins que, através do seu enfezamento, vão tornando o País mais mesquinho e vil.

    . Parte deste estudo pode consultá-lo neste blog em ESTUDO QUASE SECRETO.

    . Reflexões e comentários:

    Da APEDE:

    . Para uma Genealogia do Estudo da Carreira Docente – 1

    . Para uma Genealogia do Estudo da Carreira Docente – 2

    De Ramiro Marques

    . Estudo sobre a Reorganizão da Carreira Docente: a Origem de Todos os Males

    De Paulo Guinote:

    . Margarita e o Mestre

    . A Arqueologia do Estatuto da Carreira Docente

    . A Arqueologia do Estatuto da Carreira Docente-2

    . A Arqueologia do Estatuto da Carreira Docente-3

    . A Arqueologia do Estatuto da Carreira Docente-4

    . A Arqueologia do Estatuto da Carreira Docente-5

    . A Arqueologia do Estatuto da Carreira Docente-6

    Ver mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/07/rei-e-rainha-vo-nus.html

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  24. Nuspirit permalink
    5 Julho, 2008 15:09

    Também concordo que a crise é estrutural, especialmente no nosso país. Mais: muito do dinheiro dos impostos é inegavelmente desperdiçado pelo sector público. Mas quem é que aproveitaria se esse dinheiro fosse reinvestido pelo sector privado? Todos? Tenho dúvidas. Mas diga-se em abono da verdade que também que não é muito importante saber responder a essa pergunta. È que se já é dificílimo racionalizar o sector público imagine-se o que seria se se quisesse privatizá-lo. Certamente que lá teríamos outra revolução. Ou seja: pior a emenda que o soneto.

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  25. Anónimo permalink
    5 Julho, 2008 15:16

    JM,

    “Portugal está em crise desde 2001.” (concordo plenamente)

    Até já reparei que nos últimos dias a história de portugal está ratada do período 1995-2001, passando quase directamente do cavaquismo para a tanga. Curiosamente na CML é exactamente a mesma coisa: entre Sampaio e Santana não há nada. Possivelmente haverá uma razão astrológica qualquer.

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  26. Nuspirit permalink
    5 Julho, 2008 15:23

    A verdade é que, com ou sem despesa pública, só há maneira de aumentar o PIB: trabalhar mais e especialmente melhor. E neste particular há que dizê-lo sem receio: os portugueses não são grande coisa. Sobretudo as ditas elites. Essas são seguramente as piores da Europa.

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  27. Anónimo permalink
    5 Julho, 2008 16:24

    Nuspirit,

    Antes de aumentar o PIB é preciso não gastar mais do que o PIB, porque se assim não for, mal o PIB cresça 1% Sócrates faz logo obras no valor de 5% pagas a 40 anos. Aumentar o PIB com este projecto é impossível. Quando muito, daqui a meia dúzia de anos o projecto de Sócrates poderá é deixar o país com as empresas na miséria. Subir não sobre nem na teoria.

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  28. Nuspirit permalink
    5 Julho, 2008 16:47

    Não é bem assim, caro anónimo. Como muito bem explicou Manuela Ferreira Leite precisamos do projecto TGV para que o PIB cresça. Disse ela:
    “Investir no projecto de ferrovia de alta velocidade, TGV, em Portugal vai estimular a economia em até 1,7 por cento do PIB (Produto Interno Bruto)”,

    E se ela o diz, deveria nos fazer pensar antes de atirar pedras.

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  29. jofer permalink
    5 Julho, 2008 17:33

    “Cavaco Silva e António Guterres construíram um sector público caro, pesado e “ineficiente. O País está agora a sofrer as consequências.”

    “O sector público tem de ser sustentado com os impostos cobrados ao sector privado.”

    “O dinheiro dos impostos desperdiçado pelo sector público seria mais bem aproveitado se fosse reinvestido pelo sector privado.Portugal precisa de um sector público mais pequeno e mais produtivo e de uma carga fiscal sobre o sector privado mais baixa.”

    É este o país da “cunha, do compadrio para agradar às clientelas e da paga de favores políticos”.

    Claro que terá que ser o sector público e os cidadãos a sustentarem o estado.Pois não é o estado quem detem a máquina produtiva do país. Da pouca que já tem, cada vez terá menos.
    É um facto que o estado gasta mal, mas também há muitos quem não paguam os impostos que deveria pagar.

    Quanto aos dinheiro dos impostos que deveria ser aproveitado para o sector privado, tenho muitas dúvidas acerca da boa aplicação desse dinheiro.
    Portugal deve ter a classe empresarial?? (patrões) mais ignorante, retrograda e mais oportunista.
    Aproveitou (e ainda aproveita) muito do dinheiro de subsídios para uso próprio, senão vejamos desde o “reinado” de Cavaco que tem vindo dinheiro a rôdos para este país e o resultado está à vista.
    Auto estradas, Centro Comercia de Belém, Estádios de futebol às moscas,Expo, Casa da Música, carros de grande cilindrada, mansões etc. Industrias decrepitas, falidas ou quase falidas.
    Repito, em minha opinião, muitas ajudas servem para melhorar a qualidade der vida de patrões e não de empresas.
    Dificilmente o país mudará enquanto forem pessoas com este tipo de mentalidade a deterem as rédeas deste pobre Portugal.

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  30. José Silva permalink
    5 Julho, 2008 18:11

    “ESTA semana quero ser solidário com Jorge Costa, meu secretário de Estado no ministério de António Mexia, como o tinha sido no Governo de Durão Barroso. Esta semana lá apareceu, outra vez, a ser porta-voz do seu partido sobre o TGV e outras grandes obras públicas. Já foi ao programa no tempo de Barroso, foi no meu, foi no de Marques Mendes, foi no de Menezes e, agora, no de Manuela Ferreira Leite. (…) Mas não sei com quem hei-de ser mais solidário: se com ele e quem representa (que parece não ter mais ninguém para a tarefa), se com José Sócrates e Mário Lino, (que já devem estar confusos com tantas posições, sobre as mesmas matérias, do maior partido da oposição).”
    Pedro Santana Lopes
    Este homem pelo menos diz o que pensa…

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  31. José Silva permalink
    5 Julho, 2008 18:13

    Acho graça que os “agitprop” comunistas venham para aqui com questões dos professores. Como encarregado de educação devo dizer que esta Ministra tem o meu apoio e a escola que o meu filho frequenta tem agora um melhor desempenho. Avaliar professores é, pois, uma necesssidade..

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  32. 5 Julho, 2008 18:24

    JMiranda: «O Governo de José Sócrates tentou fazer uma reforma do sector público. Ficou tudo na mesma. Os grupos profissionais que mais tinham a perder boicotaram as reformas«
    Absolutamente correcto.
    No meu sector, nem sequer chegaram a tentar.
    Anda por aí o MDN a dizer que com o novo comando operacional conjunto, fica terminada a reforma das FA. Nada de mais enganador.
    Aliás a linguagem do documento do ConsMin sobre o assunto (COC), é de cabo de esquadra. Não passava em qq faculdade de gestão.
    Para ajudar a entender: como passar de quatro dezenas de milhares de militares e funcionários civis, para metade a dois terços, com melhor funcionamento e sem perda de qq das capacidades actuais.
    Podem imaginar, como seria assim possivel pagar mais e melhor aos que ficassem.

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  33. lucklucky permalink
    5 Julho, 2008 20:04

    “Portugal deve ter a classe empresarial?? (patrões) mais ignorante, retrograda e mais oportunista.”

    Se isso é verdade não percebo porque é que os que falam assim não tentam, parece ser muito fácil ser patrão já que os que existem são tão medíocres.

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  34. jofer permalink
    5 Julho, 2008 20:25

    lucklucky

    “Se isso é verdade não percebo porque é que os que falam assim não tentam, parece ser muito fácil ser patrão já que os que existem são tão medíocres.”

    Não tenho patrão meu caro! Por me movimentar muito em ambiente empresarial,é que sei do que estou falando!

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  35. 5 Julho, 2008 21:27

    “lucklucky

    “Se isso é verdade não percebo porque é que os que falam assim não tentam, parece ser muito fácil ser patrão já que os que existem são tão medíocres.”

    Não tenho patrão meu caro! Por me movimentar muito em ambiente empresarial,é que sei do que estou falando!”

    Infelizmente, concordo com o Lucklucky e com Jofer.

    A classe empresarial é desorganizada e pouco rigorosa.

    Mas, quem os critica, sempre pode tentar criar uma empresa e demonstrar que consegue funcionar melhor.

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  36. 5 Julho, 2008 21:28

    “Como encarregado de educação devo dizer que esta Ministra tem o meu apoio e a escola que o meu filho frequenta tem agora um melhor desempenho”.

    Você deve viver na Finlândia ou em Espanha! Ou então, ainda deve ter menos capacidade que o seu filho.

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  37. franki permalink
    5 Julho, 2008 23:07

    o “modelo africano” de que joao miranda tanto gosta não serve nem nunca servirá um país da europa civilizada. O estado tem de estar presente na sociedade, é indispensável, é indissociavel do desenvolvimento. O estado tem de existir e servir a sociedade e o bom funcionamento dela. Imitemos os melhores países, mais estado social, menos estado na economia, enos burocracia, menos conluios estado/privados, fim da venalidade autarquica. Saúde, segurança social, justiça, educação. São estes os pilares do bom funcionamento de um país desenvolvido, o estado que o garanta e nós que o saibamos exijir! Sejamos cidadãos e não fantoches desta portugalidade mediocre tambem nas alternativas.

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