A posição da SEDES *
10 Julho, 2008

A SEDES é uma associação respeitável. Pela história e pelos seus actuais membros. Desempenha uma função notável, de reflexão e de diagnóstico. A SEDES entendeu revelar mais uma análise sobre o País.
São três páginas de texto onde não se descobre uma inverdade: o Governo já só está a pensar nas eleições, as reformas estão a descansar e as obras públicas já planificadas são excessivas e deviam ser repensadas. Embora concorde, é-me difícil vislumbrar qualquer originalidade nessas alegações. Tudo já foi dito e redito em muitos artigos de opinião.
Mas não nos devemos impressionar negativamente com o facto – mesmo que não seja novo, é sempre apaziguador descobrir um texto que nos afiança, pomposamente, o carácter molhado da chuva.
20 comentários
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Comunicado da Associação de Pais dos Alunos da Escola da Música do Conservatório Nacional sobre despacho (a publicar) de 24-06-2008
A Associação de Pais dos Alunos da Escola de Música do Conservatório Nacional vem denunciar mais uma tentativa da parte do Secretário de Estado Valter Lemos de acabar com o ensino da música com qualidade em Portugal. http://psicanalises.blogspot.com/
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No caso da OTA também já estava tudo dito, mas foi necessário dizer mais e mais alto, até à exaustão. Era tão óbvio e tão necessário que um dia um grito acordou o presidente.
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Certeiro documento da SEDES. Mais um, que dói a quem governa e a quem se sente prejudicado e preocupado com o rumo do país.
A SEDES sempre foi imparcial e incómoda. Marcello Caetano também dela se queixava e mandava combatê-la qb.
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Ámen. Mais um tolinho.
No que é que a Sedes anda a pensar? Nas eleiçoes.
No que é que o CAA anda a pensar? Nas eleiçoes.
No que é que os partidos andam a pensar desde que sao oposiçao? Nas eleiçoes.
Acho que os unicos que nao pensam nas eleiçoes é mesmo o governo.
Para que é que haviam de pensar nas eleiçoes se a fazer o que andavam a fazer até agora continuavam em maioria nas sondagens? Iam mudar a pensar nas eleiçoes?!?
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A tal sedes é muito respeitável. Porque diz o que o CAA quer ouvir. Se dissesse o contrário eram lixotóxico.
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O documento da sedes diz que acertaram nas tensoes sociais que se avizinhavam e como prova disso falam nos camionistas. Estao a ver também acertaram nas tensoes sociais em todo o lado, desde Espanha à India, tudo por culpa do governo portugues. É muito de respeitar… dasse.
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Uma coisa é o que A SEDES escrecia em fevereiro : tensões sociais imensas, outra, diferente, é o que diz agora: “governo não avnça com as reformas”.
Dito de outro modo, no passado criticava o avanço das reformas porque geradoras de tensões sociais, agora que não vançam as reformas. Todas as reformas geram tensões, em particular os que beliscam interesses instalados.Bem anda o Governo em não ligar aqueles que só fazem barulho para tirar benefícios da algazarra. Nunca a ostra se abriu pela persuasão da palavra.
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O Alvaro está com certeza a confundir o Blasfémias com um tal de Umbigo.
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Repita-se que adianta muito:
ANEXO I
Código do Imposto sobre Veículos
(a que se refere o n.º 1 do artigo 1.º)
Capítulo I
Princípios e regras gerais
Artigo 1.º
Princípio da equivalência
«2 – Estão excluídos da incidência do imposto os seguintes veículos: a) Veículos não motorizados, bem como os veículos exclusivamente eléctricos…»
Assassina a lei o cidadão ________________________________________ .
(a preencher pelo interessado)
O imposto sobre veículos obedece ao princípio da equivalência, procurando onerar os contribuintes na medida dos custos que estes provocam nos domínios do ambiente, infra-estruturas viárias e sinistralidade rodoviária, em concretização de uma regra geral de igualdade tributária.
Artigo 2.º
Incidência objectiva
1 – Estão sujeitos ao imposto os seguintes veículos:
a) Automóveis ligeiros de passageiros, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto até 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, que se destinem ao transporte de pessoas;
b) Automóveis ligeiros de utilização mista, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto até 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor, que se destinem ao transporte, alternado ou simultâneo, de pessoas e carga;
c) Automóveis ligeiros de mercadorias, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto até 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, que se destinem ao transporte de carga, de caixa aberta, fechada ou sem caixa;
d) Automóveis de passageiros com mais de 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, incluindo o do condutor;
e) Autocaravanas, considerando-se como tais os automóveis construídos de modo a incluir um espaço residencial que contenha, pelo menos, bancos e mesa, espaço para dormir, que possa ser convertido a partir dos bancos, equipamento de cozinha e instalações para acondicionamento de víveres;
f) Motociclos, triciclos e quadriciclos, tal como estes veículos são definidos pelo Código da Estrada.
2 – Estão excluídos da incidência do imposto os seguintes veículos:
a) Veículos não motorizados, bem como os veículos exclusivamente eléctricos ou movidos a energias renováveis não combustíveis;
b) Ambulâncias, considerando-se como tais os automóveis destinados ao transporte de pessoas doentes ou feridas dotados de equipamentos especiais para tal fim;
c) Automóveis ligeiros de mercadorias, de caixa aberta ou sem caixa, com peso bruto de 3500 kg, sem tracção às quatro rodas;
d) Automóveis ligeiros de mercadorias, de caixa aberta, fechada ou sem caixa, com lotação máxima de três lugares, incluindo o do condutor, com excepção dos abrangidos pelo artigo 8.º
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“Uma coisa é o que A SEDES escrecia em fevereiro : tensões sociais imensas, outra, diferente, é o que diz agora: “governo não avnça com as reformas”. Dito de outro modo, no passado criticava o avanço das reformas porque geradoras de tensões sociais, agora que não vançam as reformas. ” Carlos Fernandes
Muito bem observado. Apetece perguntar em que ficamos?
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A SEDES é constituída por um conjuntos de intelectuais, bem intencionados é certo, mas completamente desligados da arte de governação. Alguém tem dúvidas que Teixeira dos Santos é mil vezes melhor governante que Campos e Cunha? Quem é Campos e Cunha para aconselhar Teixeira dos Santos? No mínimo é ridículo.
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Red Snapper,
Em que ficamos é simples: sócrates fez de conta que não havia crise até chegar o momento da campanha eleitoral. adiou. chegada a campanha, fez de conta que pela manhã descobrira que a crise tinha entrado pela janela enquanto dormia, responsabilizando-a por não lhe ter dado tempo nem oportunidade de se preparar para a receber, por falta de carta prévia com aviso de recepção. Agora, sócrates entra na ambulância e aparece na AR com a sinere ligada, sinalizando o socorro que hoje começará a prestar à nação e, acima de tudo, ao seu povo, o povo amigo, que paga a pesada factura de não ter uma oposição para governar Portugal com minoria absoluta. é tão dócil que quase parece que pensa estar a lidar com um rebanho de clientes de um hospital psiquiátrico.
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CAA tem razão quando diz que o relatório é um conjunto de banalidades. Já não o seria se prescrevesse qualquer coisa como isto: Um programa para uma legislatura de 4 anos deveria contemplar os seguintes pontos:
1 _ Baixar a despesa publica de 34% para 28% do PIB ( 1,5 %por ano)
2- Reduzir o IRC para uma taxa de 10%, reduzir o IVA para 16% e reduzir 25 centimos do ISP.
A forma de alcançar estes objectivos:
1 Privatizar RTP, todos o sector de transportes( CP, Tapa; carris, STCP, Metro,etc) e outros sorvedouros
2- Liberalizar os despedimentos e abolir o rendimento mínimo
3- Reduzir o ministério da cultura á conservação do património ( quem quiser ver espectáculos que os pague)
5 – Reduzir o numero de funcionários públicos para 420 000 mil ( muitos iriam na enxurrada das privatizações, por um lado, e nenhum reformado seria substituído, por outro)
6- Na saúde continuar com a racionalização ( que foi interrompida) de Correia de Campos: fechar mais estabelecimentos e profissionalizar a gestão dos restantes.
7 – Dar os primeiros passos na implementação do cheque-ensino.
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CAA,
Pelos vistos, aquilo que para si é óbvio, e já agora para mim, também, não o é para muita gente. e não se pense, que são os iletrados ou pouco informados que nada sabem.
Não. Pelo que se vai escrevendo neste e noutros blogues, pelo que se vai ouvindo por muitos media, quer sejam jornais ou televisão, a versão oficial era esta até há 3 meses:
“TEMOS AS CONTAS PÚBLICA EM ORDEM. FIZEMOS O TRABALHO DE CASA. NÃO TEMOS NADA QUE VER COM A CRISE DOS OUTROS”.
Quem terá dito estas e outras atoardas? Será que sonhei? Será que quem disse isto, o fez há 10 anos?
Resposta: dizem que vai falar sobre o Estado da Nação, daqui a pouco…..coitada da Nação, com gente desta!
Razão tem Campos e Cunha, se soubesse o que sabe hoje, não se tinha metido com tal “pessoa”! Foi dos primeiros embarretados,….a dispensar o “barrete”!
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“Estão excluídos da incidência do imposto os seguintes veículos: a) Veículos não motorizados, bem como os veículos exclusivamente eléctricos…»”
Isso quer dizer que quando Sócrates diz que os veículos eléctricos só vão pagar 30% do IA, está apenas a aumentar mais um imposto. 🙂
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Isto até estava a correr tão bem e tinha que vir uma conjuntura internacional para prejudicar tão grandes desígnios.
Outro que já está em campanha eleitoral:
Constâncio diz que Portugal tem capacidade para ultrapassar crise internacional
Vítor Constâncio diz que actual conjuntura internacional é um “cenário de dificuldades acrescidas para Portugal”, que há alguns meses não se previa, mas acrescenta que é algo que o país “está em condições de ultrapassar”.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1335061
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Carlos Fernandes,
«Uma coisa é o que A SEDES escrecia em fevereiro : tensões sociais imensas, outra, diferente, é o que diz agora: “governo não avnça com as reformas”.»
Em Fevereiro as reformas já repousavam há muito…
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CAA
Há muito?! Se não estou errada, o Correia de Campos só saiu do Governo no fim de Janeiro.
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Maloud,
É verdade. Mas esse foi apenas o canto do cisne.
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CAA 10 Julho, 2008 às 1:02 pm : 15 valores
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