Do jornalismo-bitaite
José Bento Amaro, no Público, escreve: « A PSP estima que existam em Portugal cerca de 1,4 milhões de armas de fogo em situação ilegal.». Na capa acrescenta-se «Destaque, 3 a 5».
Vai-se ler, e ….. mais nada. Como é que se «estima», quem é que na PSP ou noutro sítio qualquer diz tal coisa, a tal José Bento Amaro nada diz. Nem uma «fonte da Direcção da PSP», nem «o Público teve a cesso a… », nem um simples «de acordo com especialista….». Nada. Avança de imediato para considerações sobre o tipo de arma, onde, como e quem. Mas a tal estimativa fica-se mesmo por aquilo que se soprou ou ele sonhou. E o tal «Destaque»? Bom , na página 3 reproduz-se mais alongadamente o que vem na capa junto com uns bonecos de meia página. Na 4 tem um texto sobre bairros sociais e realojamentos. E na página 5 diz-se que «ninguém voltar para a Quinta da Fonte». Não sei, mas dá-me a ideia que o «destaque» é falso, inexistente, enganador. Podiam ter dito, merecidamente: «A não perder, as notáveis reportagens de Alexandra Lucas Coelho sobre o Afeganistão». Sim, isso justifica-se e recomenda-se perfeitamente. Mas alguém leu o texto das armas antes de ser publicado ou já está tudo de férias?
Nota: assinalável mesmo assim como ao longo do dia não apenas os outros meios repetiram e reproduziram acefalamente tal inexistência jornalística, como a psp e o ministério tiveram de vir «desmentir» o que apenas uma pessoa «achou». O que também é significativo.

será que posso dizer que não tenho uma 6.35?
GostarGostar
1 milhão e 400 mil armas? É pá! Não me sinto nada seguro: Se calhar devia comprar uma arma…
GostarGostar
Depois de 20 anos legal, bem quiz renovar a licença de porte de
arma que expirou a validade.
MAS A BUROCRACIA (INTENCIONAL?…) É TÃO COMPLIQUEX que, sem
mais vagar e paciencia, desisti e … agora, há a minha e mais
1.399.999 armas ilegais.
GostarGostar
Ramalhal,
Dá trabalho cumprir a lei, logo o senhor não a cumpre.
Aí está um bom exemplo, é de contributos e pessoas como o senhor o que o País precisa…
GostarGostar
Já eu, estimo que existam em Portugal cerca de 1,4 biliões de canivetes.
Em Londres já são objectos de culto.
Chamam-lhes armas brancas.
GostarGostar
O que há mais no jornalsmo é bitaite aqui e bitaite acolá.
GostarGostar
Aliás até pagam a dúzias de bitateiros que escrevem para o jornal e chamam-lhes fazedores de opinioes.
GostarGostar
Qual é o problema?
Não é um mau objectivo apreender ou legalizar mais de 1 milhão de armas.
Detesto armas e não percebo porque as pessoas as querem (talvez para que os seus filhos se suicidem “acidentalmente”). No entanto, o número de armas por habitante em países como a Noruega e Suíça são extremamente elevados. Quem já passou tempo na Suíça já viu pessoas a carregarem armas a tiracolo nos supermercados (p.ex., membros da milicia a caminho de casa). Não é por isso que há mais ou menos crimes violentos.
Esqueçam as armas e o acessório. Mandem os pais e os miúdos para a escola e ensinem-os a não cuspir para o chão. Já é um princípio muito importante.
GostarGostar
A ver se sei fazer contas de somar.
«A PSP estima que existam em Portugal cerca de 1,4 milhões de armas de fogo em situação ilegal.» (Público)
«Em declarações à TSF, o responsável diz, no entanto, que o valor de 1,4 milhões é completamente utópico, e acrescenta que os dados da PSP apontam para 908 mil armas e que faltam ainda processar fichas manuais estimadas em 300 mil, nas quais estão incluídas as que já foram destruídas e as que foram exportadas.» (Portugalmail)
Ah, pois. 1,4 milhões é completamente utópico, mas 1,2 milhões não é completamente utópico. Ou seja, como se define “utopia”? É facílimo: 200.000 armas (de fogo) ilegais.
Ou será que aquele “e que faltam ainda” significa “das quais”? Se for isso, mesmo assim, 600.000 armas é muita arma (de fogo).
GostarGostar